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ENDODONTIA

Milena Almeida

@resumosodontologia

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A cavidade pulpar se divide em :

Câmara pulpar

Canal radicular

A polpa dentária, o único tecido mole do


dente, está protegida no interior das
estruturas calcificadas numa cavidade
denominada cavidade pulpar.
Canal radicular: eu início confunde -se com o
Cavidade pulpar: é limitada pela dentina término da câmara pulpar nos dentes porta
coronária e pela dentina radicular, dores de um canal (a nível do colo anatômico
reproduzindo a morfologia externa do dente. do dente) e nos dentes com mais de um
canal começa no assoalho da câmara pulpar.

- Geralmente o canal radicular apresenta o


mesmo trajeto da raiz a que pertence. Pode
ser, portanto, reto, curvo e sinuoso.

Sistemas de canais
O sistema de canais radiculares não é
formado exclusivamente por canais únicos, e
Câmara pulpar: o número de faces que
sim por um emaranhado de canais.
compõe a câmara pulpar depende do número
de canais que o dente contém e do grupo
dental a que pertence.

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Segmento apical do canal

Canal dentinário: Cônico de menor diâmetro


1. Canal principal voltado para o ápice.

2. Canal colateral: paralelo ao canal principal. - Formadas por paredes dentinárias .

3. Canal lateral: localizado no terço médio ou


cervical da raiz, sai do canal principal e
Canal dentinocementário (CDC): união
alcança o periodonto lateral.
entre os canais dentinários e cementários.
4. Canal secundário: localizado no terço
- Local onde termina a polpa e começa o
apical da raiz.
periodonto.
5. Canal acessório: Ramificação do canal
secundário.
Canal cementário: estende-se do CDC até o
6. Interconduto: Une dois canais entre si.
forame apical.
7. Canal recorrente: Sai do canal principal.

8. Canais reticulares
Forame: localizado na superfície externa da
9. Delta apical: Múltiplas terminações do raiz.
canal principal, originando o aparecimento de
- circular
vários forames.

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INCISIVO CENTRAL SUPERIOR
Direção de trepanação: perpendicular ao
Raízes: possui apena 1 raiz dente
Canais: geralmente 1 canal Forma de conveniência: triangular, base
Ponto de eleição: arredores do cíngulo para incisal
Direção de trepanação: perpendicular ao
longo eixo
Forma de conveniência: triangular com
base para incisal

INCISIVO LATERAL SUPERIOR

Raízes: 1 raiz
Canais: 1 canal
Ponto de eleição: arredores do cíngulo
Direção de trepanação: perpendicular
Forma de conveniência: triangular com
base para incisal

INCISIVO CENTRAL INFERIOR

Raízes: 1 raiz
Canais: 1 ou 2 canais
Ponto de eleição: arredor do cíngulo
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INCISIVO LATERAL INFERIOR CANINO INFERIOR

Raízes: 1 raiz Raízes: 1 raiz


Canais: 1 ou 2 canais Canais: 1 - 2 canais
Ponto de eleição: arredores do cíngulo Ponto de eleição: arredores do cíngulo
Direção de trepanação: perpendicular Direção de trepanação: perpendicular
Forma de conveniência: triangular Forma de conveniência: chama de vela

1º PRÉ-MOLAR SUPERIOR

Raízes: 2 raízes geralmente


Canais: 2 canais
Ponto de eleição: fosseta central
Direção de trepanação: em direção à raiz
palatina
Forma de conveniência: elipse

CANINO SUPERIOR

Raízes: 1 raiz
Canais: 1 canal
1º PRÉ- MOLAR INFERIOR
Ponto de eleição: arredores do cíngulo
Direção de trepanação: perpendicular Raízes: 1 raiz
Forma de conveniência: chama de vela Canais: 1 canal, pode ter 2 canais
Ponto de eleição: fosseta mesial
Direção de trepanação: paralelo ao longo
eixo
Forma de conveniência: circular

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2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR 1º MOLAR INFERIOR

Raízes: 1 raiz Raízes: 2 raízes


Canais: 1 canal ou 2 Canais: 3 canais ou 4
Ponto de eleição: fosseta central Ponto de eleição: fosseta central
Direção de trepanação: direção à raiz Direção de trepanação: raiz distal
palatina Forma de conveniência: base para mesial
Forma de conveniência: elipse

2º PRÉ-MOLAR INFERIOR

Raízes: 1raiz
Canais: 1 canal
Ponto de eleição: fosseta mesial
Direção de trepanação: paralelo
Forma de conveniência: circular 2º MOLAR SUPERIOR

Raízes: 3 raízes
Canais:3 ou 4 canais
Ponto de eleição: fosseta central
Direção de trepanação: raiz palatina
Forma de conveniência: triangulo com base
1º MOLAR SUPERIOR
para vestibular
Raízes: 3 raízes OBS: Normalmente, estes dentes possuem 3
Canais: 4 canais raízes, porém, a raiz mésio-vestibular pode
Ponto de eleição: fosseta central se apresentar com 1 ou 2 canais, devido
Direção de trepanação: em direção a raiz ao achatamento proximal.
palatina
Forma de conveniência: triangular com
base para vestibular

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2º MOLAR INFERIOR

Raízes: 2 raízes
Canais: 3 canais, 2 ou 4 canais
Ponto de eleição: fosseta central
Direção de trepanação: raiz distal
Forma de conveniência: trapezoidal, base
para mesial

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O acesso à cavidade (ou cavidade de
acesso) é a abertura na coroa dental que Fase de acabamento

permitirá a localização, limpeza, modelagem, O objetivo é alisar as paredes da cavidade de


desinfecção e obturação do sistema de acesso de tal forma que a fronteira entre a
canais radiculares. cavidade de acesso e as parede s da câmara
seja impossível de se sentir com uma sonda-
exploradora.
PRINCIPIOS: PONTO DE ELEIÇÃO: vai ser o ponto eleito

Fase de penetração pelo CD, para iniciar o acesso.

Faremos uso de uma ponta diamantada ZONA DE ABORDAGEM: vai ser o início da

esférica, em alta rotação. O diâmetro da perfuração, pelo esmalte até chegar na

broca dependerá do dente a ser tratado. dentina.

O objetivo desta fase é atravessarmos e DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: vai ser a


eliminarmos o teto da câmara pulpar. direção que a broca vai seguir.

FORMA DE CONTORNO: vai ser a forma


Fase de alargamento obtida após toda a remoção do teto pulpar.

usa-se uma broca esférica, em baixa FORMA DE CONVENIÊNCIA: refinamento,


rotação, de diâmetro menos do que a ponta para que não haja batente.
usada no passo anterior. Preferencialmente
uma broca de cabo (“pescoço”) longo, para
melhor penetração e visibilidade.

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Limas B) 1ª Série - Contém as limas de numeração
15, 20, 25, 30, 35, 40 (portanto, o

São feitas de aço inoxidável, ou seja, não incremento é de 5 em 5);

sofrem oxidação se entrarem em contato


com o hipoclorito de sódio.

C) 2ª Série - Contém as limas de numeração


Cabo: tem um número e uma coloração 45, 50, 55, 60, 70, 80;
específico. - Importante notar que, do “60”, pula pra “70”
e “80” direto
Haste: é a que muda de tamanho de lima
para lima.

Porção ativa: possui obrigatoriamente 16mm


de comprimento.

A) Série Especial - Contém as limas de


numeração 06, 08 e 10 (portanto, o
incremento é de 2 e m 2);

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D) 3ª Série - Contém as limas de numeração
90,100, 110, 120, 130, 140
Classificação
Limas Tipo “K”
●São usadas em canais amplos e retos
●Contêm menos espiras
● São menos flexíveis (mais rígidas)
● Mais resistentes à torção

Limas de Aço-Carbono
Limas Tipo “Flex”
- Apresentam boa eficiência ● Contêm mais espiras
●São mais flexíveis
- São bem duráveis, devido ao carbono na
● boas para serem usada s em canais mais
composição curvos
- A rigidez é alta ●A secção transversal é triangular
- Sofrem corrosão A fabricação dela é por torção (a máquina
torce um arame que é inicialmente retilíneo,
deixando-o com as espiras)

Limas de Aço Inoxidável


- São um pouco menos rígidas do que as
limas de aço-carbono;
- São um pouco menos duráveis do que as
limas de aço-carbono (ou seja, o instrumento
se desgasta mais).

Limas Tipo “H” - Hedströen


Limas de Níquel-Titânio ● São eficientes no corte, mas são bem
frágeis
- Alta flexibilidade ● Bem flexíveis
● A fabricação dela é por usinagem (a
- São caras
máquina “esculpe” as espiras num arame
- Alta durabilidade inicialmente retilíneo)

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Cinemática da lima
Movimento de Penetração
- Pressão apical
- ¼ de volta à direita
- ¼ de volta à esquerda
- Retirada
- Repetir

Limagem
- Introdução passiva
- Pressão lateral
- Retirada em viés em todas as paredes
- Repetir até o instrumento estar folgado

Ação de Força Balanceada


- Introdução no sentido anti-horário
- Resistência
- Girar no sentido horário
- Retirada

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Deve ser sempre realizado nos casos de
endodontia.

Evita que o paciente degluta solução


irrigadora ou instrumentais (lima), além de
proporcionar uma melhor visualização do
campo e manter a região seca.

Em dentes em que a câmara pulpar não


esteja exposta ou não haja necrose pulpar

Realizar o isolamento antes da abertura


coronária

Necrose pulpar ou exposição

Abertura coronária poderá ser realizada


antes do isolamento

200-205: Molares
206-209: Pré-Molares
210-212: Anteriores

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O preparo químico-mecânico de um canal
radicular é realizado por meio do emprego de
instrumentos endodônticos, soluções
químicas, da irrigação – aspiração e
inundação.

A limpeza e a modelagem têm por finalidade


a obturação compacta do sistema de canais
radiculares.

Procedimento no qual se faz : O sucesso: eliminação ou redução máxima


de irritantes.
Limpeza

Modelagem

Desgaste compensatório
limpeza desinfecção modelagem Remoção do ombro – dentes anteriores.

A cavidade deve estar inundada e trocada a


cada passagem da lima.
Antes de iniciar o tratamento endodôntico
deve-se fazer uma radiografia periapical.

não há distorções
ORTORADIAL
Limpeza
O movimento do batente apical é o
movimento de ROTAÇÃO. Eliminar os irritantes

Ação mecânica

O sucesso do tratamento endodôntico Ação química


depende do preparo químico-mecânico com
posterior obturação do canal radicular.

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Modelagem Ex: Se um dente possui comprimento
aparente do dente (CAD) de 23 mm, no
CTP diminui-se 3 mm.
Visa por meio da instrumentação, obter um
CAD – 3mm = CTP. (23 – 3 mm = 20. Neste
canal de formato cônico contínuo, sem alterar
caso, o CTP = 20)
a forma original do canal.

Coroa ápice ● Transferir o valor do CTP para a lima


previamente escolhida. O tamanho do CTP
Ápice coroa
deve ser mensurado com o cursor da
ZONA CRÍTICA APICAL lima, a fim de que ele fique exatamente
na incisal do dente.
3 a 4 mm da raiz apical

Mediata
Radiografar o dente com a lima (radiografia
NEUTRALIZAÇÃO Imediata odontométrica).

D (distância da ponta da lima até o


Mediata – paciente cardiopata, quando não
ápice)
tem tempo
Essa distância da ponta da lima até o
Imediata – coroa ápice, terço a terço ápice do dente é medida, também, com uma
régua plástica.

ODONTOMETRIA
Comprimento Real do Dente (CRD)
Definir o comprimento do dente com base
na radiografia inicial Com base no valor obtido entre a ponta
da lima e o ápice, saberemos quantos
Comprimento Aparente Do Dente (CAD). mm pode -se ainda adentrar, determinando
(Mede-se, com uma régua plástica, da incisal o Comprimento Real do Dente.
à raiz do dente) EX: CTP + D = CRD. Ex: CTP = 2 0 mm
e D= 2mm, CRD= 22.
Comprimento de Trabalho Provisório
(CTP)

Esse valor corresponde ao CAD – 3


mm.
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Determinar o Comprimento Real de Batente Apical: Faz a instrumentação do
Trabalho (CRT) canal, “subindo” cerca de 3 ou 4 limas após
o IAI.
é o comprimento real do dente – 1 mm. Ex: Lima 30 (IAI), em sequência, Lima 35,
Ex: CRD = 20 mm – 1mm = CRT: 19 mm Lima 40, Lima 45.

EX: A cada mudança de lima, usa-se a lima


Patência memória para igualar o canal.
IAF = 22mm (25) Ex: Lima 30 (IAI), Lima 30 (lima memória)
CRT (-1) = 21mm (30,35,40) Batente apical

# 45 - 20mm Lima memória: O último instrumento a ser


# 50 - 19mm utilizado na primeira fase do preparo. Ela
# 55 - 18mm definirá, também, o tamanho do cone da guta
percha a ser utilizada.

TÉCNICA ESCALONADA GATES

- Maior remoção de resíduos e raspas de Nº 1 – 50


dentina.
Nº 2 – 70
- Maior irrigação do 1 ∕ 3 apical.
Nº 3 – 90
- Maior ampliação do forame .
Nº 4 – 110
- Maior ampliação do batente.
Nº 5 – 130
- Manutenção da forma original do forame
Nº 6 – 150
apical.

Degrau

A falta de patência Zip

Transporte do forame
Zona de segurança e zona
causa

Perfurações de perigo
Zona de perigo: a parte interna da curvatura

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* A limagem é sempre para o lado da zona
de segurança *

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A medicação intracanal tem como objetivo, Paramonoclorofenol
principalmente, potencializar a limpeza do
canal e a reparação tecidual. Em polpas canforado
necrosadas, ela evita, também, a proliferação
bacteriana. Indicado como medicação intracanal em
polpas necrosadas quando a
instrumentação não for terminada em

Hidróxido de cálcio apenas uma sessão.

Ação:
O hidróxido de cálcio foi introduzido por
Herman, em 1920, e é empregado ainda - bactericida
em dias atuais.

Função:
Cimento de ionômero de
- Absorve secreções purulentas
vidro
- biocompatível

- Bactericida Material restaurador provisório. O ionômero


tem como vantagem a constante
- Bom custo benefício e fácil manipulação liberação de flúor, colaborando para a

Exemplos de veículos de dissolução: soro; adequação do

anestésico; vaselina meio bucal.

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Função:

- Bom selamento marginal OTOSPORIN


POLPA VITAL
- Baixa solubilidade CALEN
- Resistência mecânica
- Liberação de flúor
TRICRESOFOMALINA
POLPA NÃO
CALEN VITAL
E.D.T.A
O EDTA é um quelante que serve,
basicamente, como amolecedor de
dentina. Ele “rouba” íons de cálcio,
desmineralizando a dentina e tornando-a
menos resistente, o que facilita na
abertura do canal.

Função:

- Biocompatível

- Antisséptico

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A obturação é o preenchimento do canal Cones Acessórios: Após colocado o cone
com materiais inertes ou antissépticos principal, o conduto é preenchido com cones
que promovam um selamento Acessórios.
tridimensional e estimulem o processo d e
reparo.
Um canal bem obturado impede infiltrações.

Guta percha
Composta de óxido de zinco.

Vantagens:
- Boa adaptação
- Fácil remoção.

Desvantagem:
- Falta de rigidez
- Falta de adesividade.

Cone principal: Seu tamanho é definido com


base na limagem, especialmente, com o
diâmetro da lima memória.
A guta percha deve ser posicionada a 1mm
aquém do CDC (canal dento-cementário).

1. Avaliação visual;
2. Avaliação tátil (travamento);
3. Avaliação radiográfica (prova do cone).

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A irrigação poderá ser feita com os seguintes
materiais: Hipoclorito de Sódio em diferentes
porcentagens, Água Destilada, Soro
Fisiológico, Peróxido de Hidrogênio 10%.

A solução possua:

- Boa viscosidade
- Biocompatibilidade
- Ação antimicrobiana
- Baixa tensão superficial

Solução irrigadora Porcentagem


Daken 0,15%
Milton 1,0%
Labarraque 2,5%
Soda clorada 4a6%

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Alterações pulpares Pressiona a cortical óssea e
PALPAÇÃO
geralmente é quando o
Podem vir ou não com sintomatologia dente tem lesão periapical.
dolorosa.

TESTES:
Quente : com o bastão de
gutapercha . Esquenta na

TÉRMICOS lamparina e coloca no dente.

Frio: endo ice, coloca na pelotinha


de algodão.
Não anestesia, começa a abrir se
o paciente não relatar dor é
CAVIDADE
porque está necrosado.

Horizontal: testa os
ligamentos ao redor do dente

PERCUSSÃO

Vertical: testa os ligamentos RADIOGRAFIAS - ESSENCIAL


do ápice

Dente com necrose pulpar – escurecimento


(pois o dente para de receber irrigação)

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Polpa * Dor provocada, intermitente, de curta
duração

Tecido conjuntivo frouxo que está na câmara


pulpar Vasos sanguíneos Doce
Dor
Linfáticos Frio

Pulpite irreversível
Condição inflamatória pulpar que evolui para
uma necrose.

* Dor espontânea, aumenta ao deitar

BACTÉRIA ANAERÓBIAS
Quente
Dor
BACTÉRIA MISTA

BACTÉRIAS AERÓBIAS

Pulpite crônica hiperplásica


Alteração pulpar que apresenta tecido de
granulação exuberante, ultrapassando os
limites da câmara pulpar.

Pulpite reversível
Condição inflamatória pulpar, na qual, após a
remoção do estímulo a polpa volta ao seu
estado NORMAL.

- Crescimento hiperplásico da polpa

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- Testes térmicos indicam se é reversível ou Área radiolúcida no ápice do dente
irreversível. desvitalizado.

Necrose pulpar
Último estágio da evolução do processo
Pericementite apical aguda
inflamatório, onde não há sinais de vitalidade.
É uma inflamação aguda dos tecidos
Assintomática situados em volta do ápice.

* Não responde aos testes térmicos. Dependendo do agente agressor pode se


transformar em abscesso agudo ou
periodontite apical crônica .

Granuloma periapical Dor provocada pela pressão e oclusão.

Radiograficamente: espeçamento da lâmina


Lesão crônica resultante de uma necrose
dura
pulpar, cujos produtos atingem a região de
periápice e estimulam:

- hiperemia
Abscesso dento alveolar
- edema

- reabsorção óssea
agudo
- formação de tecido de granulação Inflamação aguda purulenta e localizada,
haverá sempre a presença de
polimorfosnucleares.
* Área radiolúcida no ápice do dente. *

Cisto periapical
Revestido internamente por epitélio,
contendo líquido no seu interior.

* Restos epiteliais de Malasses *


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Fase inicial:

A coleção purulenta está limitada a região


APICAL.

- Abertura coronária

- Drenagem espontânea

- Antibiótico

Fase em evolução:

Avança pelos locais com trabéculas e


corticais delgadas .

- Abertura coronária

- Antibiótico

Fase evoluída :

Via fístula

- Antibiótico

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É um incompleto desenvolvimento da raiz, Externa : Acontece na parte externa da raiz.
que pode ser causado por interrupção celular
(tratamento ortodôntico)
da bainha epitelial de hetwin.
Na reabsorção interna faz todo processo
A rizogênese imperfeita acontece em dentes
biomecânico e coloca MTA – irá estacionar a
jovens.
reabsorção.

Técnicas:

Apicificação Dente necrosado

Modalidade de tratamento onde estimula a


formação de uma barreira calcificada no
ápice do dente.

- Hidróxido de cálcio
Se o dente permanente erupcionou e a
Ou
criança sofreu um trauma , uma cárie muito - MTA
extensa isso pode interromper o processo de
● Limpeza do tecido cariado
rizogênese.
● Acesso a câmara pulpar

● Preparo biomecânico
Tipos de reabsorção ● Coloca-se o material escolhido

Interna: acontece dentro do canal radicular (60 em 60 dia trocar)

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Revascularização Polpa necrosada

Restabelecimento da vitalidade pulpar, em


polpas necrosadas, com desenvolvimento
radicular e fortalecimento

Em ápices abertos até 1,5 mm (para que haja


penetração dos tecidos)

1º consulta:

- Anestesia
- Irrigação
- Preenchimento do canal com uma pasta de
antibiótico (metronidazol)
- Selamento provisório

2º consulta (2 a 4 semanas)

- Remover a medicação intracanal com


EDTA a 17 %
- Indução de sangramento do canal
- Coloca-se 3mm de MTA
- Coloca-se ionômero de vidro de 3 a 4 mm
sobre o MTA.
- Restauração com resina

Apicigênese Polpa viva

Complementação radicular, em dentes que


REFERÊNCIA
apresenta pelo menos tecido vivo na porção
apical. Livro: Endodontia (biologia e técnica) – Lopes
e Siqueira.
- Hidróxido de cálcio

- Óxido de zinco e eugenol


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