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CADERNO DE ENDODÔNTIA
FORAME
APICAL
DELTA APICAL
1 MOLAR SUPERIOR
- 3 raizes – MV, DV, e P
- 3 ou 4 canais
- 100% das 3 raízes são separadas, muito difícil de virem fusionadas
- A raiz MV é achatada e curva
- A raiz DV é achatada e curva
- A raiz P é mais ampla e mais volumosa
1º Molares Inferiores:
-Geralmente apresentam 2 raízes (mesial e distal), com três canais(MV, ML e
Distal).
- O canal Distal via de regra é o mais volumoso. Pode apresentar apenas 2
canais (1 mesial e 1 distal) ou até 4 canais (MV, ML, DV, DL)
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR
- Mesma regra do 1MS, mas geralmente apresenta só 3 canais
- Raízes separadas 50%
- MV – Curvatura para distal e atrésica
- DV – reta
- P – reta e a mais volumosa
Obs: Diferença do 1ms e 2ms é que o 2 nem sempre tem 4 canais e as
raízes MV e DV se unem, elas se bifurcam
2º Molares Inferiores:
- 2 raízes e 3 canais (ou 4)
- Mas pode ter uma variação bem diferente
QUANTIDADE DE CANAIS E RAIZES DOS ELEMENTOS DENTAIS
DENTE RAÍZES/ CANAIS
MAXILA INCISIVO CENTRAL 1/1
MAXILA INCISIVO LATERAL 1/1
MAXILA CANINO 1/1
MAXILA 1 PRÉ-MOLAR 2/2
MAXILA 2 PRÉ-MOLAR 1/1
MAXILA 1 MOLAR 3 /4
MAXILA 2 MOLAR 3/4
18mm
JUNÇÃO DA HASTE E PONTA ATIVA 21mm
25mm
CABO = CORPO DA LIMA 28mm
31mm
CURSOR
PONTA ATIVA PONTA
OU
GUIA DE
PENETR
AÇÃO
HASTE
INTERMEDIÁRIA
A ponta :
A PARTE ATIVA – Sempre terá
o comprimento fixo de 16 Pode ser
A PARTE QUE VARIA NA LIMA ATIVA ou
mmm
É A HASTE INTERMEDIÁRIA INATIVA
mmm
QUADRAGULAR
TRIANGULAR
CINCULAR OU EM
FORMA DE VIRGULA
CONICIDADE DO INSTRUMENTO
Relação entre o aumento diâmetro por unidade de comprimento da PONTA
ATIVA
A cada 1 mm de comprimento aumenta um diâmetro no valor de 0,02mm
EXEMPLO
DIÂMETRO DO INSTRUMENTO
BROCAS
LARGO
Aço inoxidável
Fabricação por usinagem
Secção transversal – Tríplice de U com 3 arestas de corte
Diâmetro – 1-6
Utilizada no preparo do TERÇO MÉDIO E CERVICAL– com finalidade de
alargar o diâmetro do canal, deixando a superfície lisa, bem acabada e cônica
Utilizar sempre ao longo eixo do dente para não deformar o canal
RESISTÊNCIA A FRATURA, MAIOR SUPERFICIE DE CORTE E MAIOR
RIGIDEZ QUE A GATES
ENDO Z
Desgaste compensatório – alisar as paredes
Refinar o acesso
Ponta inativa
Preserva o assoalho, justamente por sua ponta ser inativa
CIRÚRGIA DE ACESSO
É o ato operatório pelo qual se expõe a câmara pulpar. Objetivo inicial desse
ato é projetar a anatomia da câmara pulpar sobre a superfície do dente
Planejamento do acesso
ETAPAS DO ACESSO
1. PONTO DE ELEIÇÃO
É a fase inicial da abertura onde é REALIZADO O DESGATE DO ESMALTE ATÉ
ATINGIR A DENTINA
NESSA FASE USA-SE A BROCA DIAMANTADA ESFERICA (Para desgastar o
esmalte, a noção do limite que ela pode desgastar o esmalte é quando o
diâmetro da brocar entrar, quando chega na dentina finaliza.
Incisivos e caninos o ponto de eleição é localizado nas proximidades do
CÍNGULO, 2mm em direção incisal
BIOCOMPATIBILIDADE
Toda substância desinfetante apresenta toxicidade para as células vivas
→ não são seletivas para os micro-organismos (como antibióticos).a
remover
VANTAGENS
Baixo custo
Rápida atuação
Desodorizante e lubrificante
Atividade antimicrobiana contra bactéria, fungos e vírus
Não tóxico nas adequadas condições de uso
Ação solvente de matéria orgânica
Concentração facilmente determinada
Clareador
DESVANTAGENS
Instável no armazenamento
Corrosivo
Irritante da pele e da mucosa
Forte odor
Descolore Tecidos
CLOREXIDINA A 2%
DESVANTAGENS
Seu uso pode ter efeitos colaterais, embora reversíveis, como:
Pigmentação da língua, dentes e restaurações
Descamação leve da mucosa oral
Além de sintomas subjetivos como sabor amargo, sensação de
queimadura (ardência) e interferência na senção gustativa
NÃO DISSOLVE TECIDO PULPAR.
CLOREXIDINA X HIPOCLORITO
Como faço a minha escolha?
Sempre vou preferir usar o Hipoclorito. A clorexidina não dissolve tecido pulpar.
COMO USÁ-LO?
- Irrigação alternada com hipoclorito de sódio (solução principal) durante o
preparo químico -mecânico
PASSO A PASSO
ODONTOMETRIA
PASSOS
PATÊNCIA APICAL
O canal precisa ser limpo por completo (Instrumento apical foraminal)
LIMPEZA E MODELAGEM
- Não modela a região apical
- Trabalhar no forame principal e usar substâncias irrigadoras e medicamento
intra-canal nos outros canais
- Instrumento trabalha-se no comprimento real de trabalho (CRT)
- Forma cônica-afunilada em sentido apical
- Manter a forma original do canal
- Limite apical e lateral de ampliação adequada
DEFORMAÇÃO
- Degrau (deformação)
- Falso canal
- Transporte apical externo (ZIP) – Sai do trajeto normal
- Perfuração
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS
Limas tipo K (Flexível)
Limas tipo K-flex
Limas hedstrom
Limas Ni-Ti
MOVIMENTO DE REMOÇÃO
Limas hedstrom
Lima tipo K
Movimento = 1. Avanço; 2. 4-5 giros para direita e 3. Tração
Remover polpa viva; curativos
MOVIMENTO DE EXPLORAÇÃO/
1 Contato com o canal radicular após o acesso do canal
Movimento = 1. Pequenos avanços; 2. Giro à direita e a esquerda;3.
Pequenos retrocessos
Explorar no CAD-3mm
Iniciar com instrumentos de pequenos diâmetro #5,8,10,15
MOVIMENTO DE ALARGAMENTO
Protaper manual e Gattes – Entrar e sair trabalhando
MOVIMENTO Protaper e gattes – 1. Giro continuo à direita; 2. Avanço; 3
retrocesso (Risco de formar degraus)
LIMAS TIPO K – Não deve ser usada! Risco de fraturas
MOVIMENTO DE LIMAGEM
Limas tipo K e hedstrom
Movimento= 1. Avanço; 2. Tração com pressão lateral
Evitar nesse movimento
▪ Deslocamento do material em direção apical
▪ Obstrução do segmento apical e desvio, degrau ou ZIP
▪ Esse movimento não deve ser aplicado no preparo do terço apical (Pode
alterar a forma final)
4.LIMAGEM
Todas as paredes dos canais
CLASSIFICAÇÃO DOS CANAIS
QUANTO AO DIÂMETRO:
Amplo
Mediano
Atresiado ou constrito
QUANTO À DIREÇÃO ABSOLUTA:
Reto
Curvo
TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO MANUAL
Técnica de instrumentação seriada;
Técnica escalonada com recuo anatômico;
Técnica de movimentos oscilatórios de De Deus;
Técnica de Oregon modificada (canais amplos e retos)
PASSOS
Depois do acesso cirúrgico, isolamento absoluto, preparo cervical e
odontometria
Identificar, com auxílio de uma radiografia, um elemento dentário que
apresente acesso, preparo cervical e odontometria realizados
Antes da inserção de qualquer instrumento, irrigue o canal com
hipoclorito de sódio e deixe-o inundado. O dente deve está isolado.
Escolha uma lima tipo k #80, a qual deverá se ajustar passivamente às
paredes do canal. Nesse momento, realize movimentos de alargamento
e limagem (5 a 6 movimentos)
Repita a cinemática acima descrita com instrumentos de diâmetro
menor, em ordem DESCRESCENTE (limas: 80,70,60,55,50), até atingir
o CRT. O STOP de borracha deve ficar no CRT (Lima = sempre justa no
canal)
A cada troca de instrumento irrigue com hipoclorito de sódio e deixe o
canal sempre inundado antes de qualquer intervenção
O primeiro instrumento que atingir o CRT será considerado o
instrumento apical inicial (IAI).
Uma vez definido o IAI, com o instrumento no CRT, realize movimento
de alargamento e/ou limagem até sentir que o canal instrumento fique
livre no canal radicular
Repita os movimentos anteriormente descritos, aumentando
progressivamente o diâmetro dos instrumentos e mantendo sempre o
CRT (comprimento real de trabalho). Realize esse preparo com no
mínimo três instrumentos a mais do IAI de forma CRESCENTE = #55,
#60, #65, o último instrumento empregado até o CRT é denominado de
instrumento de memória (IM)
Nesse momento, a cada troca de instrumentos realize a limpeza
foraminal até o CRD com lima tipo k #10 e/ou15 (IAF- instrumento apical
foraminal), para manter a aparência do canal
ACIDENTES
Degrau – É uma irregularidade criada na parede de um canal
radicular aquém do CT
ZIP – É o transporte apical interno no preparo de canais radiculares
curvos
Extravasamento de hipoclorito
TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO II – TÉCNICA PROTAPER MANUAL
TÉCNICA DE OREGON MODIFICADA – Coroa-ápice (Canais amplos e retos)
- IAI= 50
- Usar pelo menos mais três instrumentos crescentes para chegar no IM, não
esquecendo de irrigar e passar o instrumento foraminal (Patência) a cada troca
de instrumento.
CANAIS ESTREITOS E
CURTOS
SUPERELASTICIDADE
MAIOR NÍVEL DE
MENOR RISCO DE
DIFICULDADE
FRATURA
FINALIDADE
MODELADORES
Preparar os terços cervical e médio
Facilitar o preparo químico-mecânico
SX
19mm, 16mm parte ativa
Instrumento modelador auxiliar
Terço cervical e médio
Se possível no CRI
S1 e S2
Projetado para alagar = S1- TERÇO CORONÁRIO e S2- TERÇO
MÉDIO
Podem progressivamente alargar o terço apical
Usar no CRI
FINALIZADORES OU DE ACABAMENTO
Dilatar o diâmetro do preparo cervical
Obter uma conicidade adequada e progressiva dos terços médio e
apical
F1, F2, F3
No limite CRT
F1 = Do = 0,2mm, D16= 1,125mm, conicidade decrescente, secção
transversal = Triangular
F2= Do = 0,25mm, D16=1,20mm, conicidade decrescente, secção
transversal = Triangular
F3= Do= 0,30mm, D16 =1,120mm, conicidade decrescente
Observação:
- Instrumento de memória no mínimo será F3, senão não irá modelar
corretamente
- Apresentam conicidade constante nos 3mm apicais – Depois decresce no
sentido D16 – Essa característica possibilita: Alargar o segmento apical e
aumentar a flexibilidade do instrumento no segmento coronário
- Conicidade constante de 0,07mm/mm de D1 a D3
- A partir de D4 até D16, a conicidade reduz para 0,04mm/mm.
TÉCNICA
1. Identificar, com auxilio de uma radiografia, um elemento dentário que
apresente acesso realizado
2. Antes da inserção de qualquer instrumento, irrigue o canal com
hipoclorito de sódio e deixe-o inundado
3. Localize os canais com uma sonda exploradora reta. Logo após, realize
as manobras de exploração do canal, com limas tipo k #10 ou 15 até o
CAD -3mm
4. Use o instrumento PROTAPER SX para preparar o terço cervical do
canal, realizando movimentos de alargamento contínuo em sentido
horário até travar. Em seguida, realize um movimentos de alargamento
contínuo em sentido horário até travar. Em seguida, realize um
movimento no sentido anti-horário com ligeira pressão apical e
novamente rotação em sentido horário, até conseguir a rotação
completa
Observação:
- Não se recomenda que esses instrumentos trabalhem com a ponta, por
isso verifique se a ponta permanece livre de raspas de dentina (Princípio
da ponta livre)
- A cada troca de instrumento irrigue com hipoclorito de sódio e deixe o
canal sempre inundado antes de qualquer intervenção