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Específica
Professor(es):
Vinicius Ottonio Oliveira Gonçalves
Data: 30/08/2023
1. Introdução
Assim, a constante de dissociação (Ka) que pode ser definida como um valor que
expressa a relação entre as concentrações dos eletrólitos dissociados em meio aquoso é
dada como o produto das concentrações do produto sobre reagente [3].
[𝐻 + ] [𝐴− ]
𝐾𝑎 = Eq. 1
𝐻𝐴
𝑋
Λc = 103 Eq. 2
𝑐
Então, para essa prática, a condutividade específica dos eletrólitos será medida
através de condutivímetro, onde o eletrodo do equipamento entrará em contato com
soluções de diferentes concentrações.
2. Objetivo
Λ = Λ0 − 𝑏 √c Eq. 3
3. Resultados e Discussão
A partir dos dados obtidos nas tabelas, foi possível construir os gráficos de
condutividade equivalente (Λc) em função de √c e comparar seus comportamentos.
Ácido Acético
41,0
36,0
31,0
Λc (S.cm2/eq)
26,0
21,0
16,0
11,0
6,0
1,0
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70
√𝑐
Gráfico 1: Gráfico de Λc vs √c. Experimental (Tabela 1).
Sulfato de Cobre y = -31,208x + 46,705
R² = 0,9594
38,0
35,0
Λc (S.cm2/eq
32,0
29,0
26,0
23,0
0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80
√𝑐
26,0
21,0
16,0
11,0
6,0
1,0
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80
√𝑐
0,5
0,4
0,3
1/Λc
0,2
0,1
0,0
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90
Λc x c
4. Conclusão
Com o experimento em questão foi possível observar qual das soluções é um eletrólito
forte, que no caso é o sulfato de cobre, e qual é um eletrólito fraco, o ácido acético.
Quando examinamos a dependência da concentração na condutividade de eletrólitos
observamos que a condutividade basicamente aumenta com a concentração devido ao
aumento do número de cargas (íons) em solução. Para ambos os tipos de eletrólitos, à
medida que a solução se torna cada vez mais diluída, a condutividade molar aproxima-se
de um valor limite chamado de condutividade a diluição infinita. A dependência da
concentração com a condutividade molar em eletrólitos fortes foi definida pela lei de
Kohlrausch.
O valor limite da condutividade equivalente de eletrólitos fracos à diluição infinita é
alcançada a concentrações extremamente baixas não sendo possível, portanto, fazer-se
medidas exatas nestas concentrações. Em consequência, não pode ser obtido pelas curvas
extrapoladas a partir dos gráficos como para os eletrólitos fortes, então para o ácido
acético a reta não demonstra boa linearidade, ou seja, não tem total dissociação dos íons
presente na solução. Foi preciso usar a lei de diluição de Ostwald para encontrar o Ka
para a solução.
Os modelos para descrição da condutividade elétrica propõem que não são somente
os elétrons fluindo, mas que há portadores de carga que os carregam em solução e que,
por isso, a sujeição de uma solução de eletrólitos a um potencial também envolve uma
mobilidade de massa. Para além disso, há a diferença na resposta ao potencial entre cargas
positivas e negativas que gera um gradiente em solução, e o fato de que nos eletrodos
decorre uma reação de oxirredução. Com o aumento da concentração, há um aumento na
condutividade por conta da maior disponibilidade de íons, porém a condutividade
específica diminui. Isso pode ser explicado pela interação soluto-solvente, chamada
esfera de solvatação, e pela interação soluto-soluto, chamada de atmosfera iônica.
Observa-se que decorre a eletroforese, o comportamento segundo os quais cargas opostas
se deslocam em direções opostas em solução. Sendo as cargas portadoras dos elétrons,
observa-se que quanto maior a concentração maior a atmosfera iônica, o que em
decorrência da eletroforese reverte-se em um retardo da velocidade de propagação dos
íons. Cada um possui a sua esfera de solvatação, que vai em direção oposta e gera uma
fricção, que dissipa a energia para além do campo elétrico. A soma desses efeitos implica
em uma diminuição da condutividade específica, de forma que a condutividade num geral
cresce com a concentração, mas não linearmente.
5. Referências