Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOTECNIA


MODELAGEM NUMÉRICA APLICADA A PROJETOS GEOTÉCNICOS – 2021.1

ALUNA: DIANA R. L. GONÇALVES


MATRÍCULA: 210002077

TAREFA 5

Para os resultados dos ensaios triaxiais CU anexos, obter:

1. A trajetória de tensões para os três ensaios (gráfico p vs. q)


2. A linha do estado crítico e valor médio de M.
3. Valor médio de φ’

SOLUÇÃO

Para a elaboração dos diagramas, os pontos plotados em cada curva tensão x


deformação fornecidos foram identificados com o auxílio do software ENGAUGE.

A Figura 1 apresenta a trajetória de tensões do ENSAIO 01 – CU, velocidade de


ensaio de 94% / h. O valor de M e φ’ estão apresentados na Tabela 1.
Ensaio 01 - CU - Diagramas p x q e p' x q
1.4

1.2

1
s3 = 0,25
s3 = 0,50
0.8
q (kg/cm²)

s3 =1,00
p' x q - 0,25
0.6 p' x q - 0,50
p' x q - 1,00
0.4 CSL

0.2

0
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60

p , p' (kg/cm²)

Figura 1- Diagramas e trajetória de tensões do Ensaio 01

Tabela 1 – Resultados de M e φ para o Ensaio 01


Análise de Tensões Efetivas
Valores de M Mmédio
M1 1,97383
M2 1,937757 1,96592845
M3 1,986198
͵ ‫ܯכ‬
߮ᇱൌ
‫ି ݊݁ݏ‬ଵ
͸൅ ‫ܯ‬
φ' (graus) 47,76

A Figura 2 apresenta a trajetória de tensões do ENSAIO 02 – CU, velocidade de


ensaio de 1,88% / h. O valor de M e φ’ estão apresentados na Tabela 2.
Ensaio 02 - CU - Diagramas p x q e p' x q
1

0.9

0.8

0.7
S3 = 0,25
0.6 S3 = 0,50
q (kg/cm²)

S3 =1,00
0.5 p' x q : 0,25
p' x q : 0,50
0.4 p' x q : 1,00
CSL
0.3

0.2

0.1

0
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40

p , p' (kg/cm²)

Figura 2 - Diagramas e trajetória de tensões do Ensaio 02

Tabela 2 – Resultados de M e φ para o Ensaio 02


Análise de Tensões Efetivas
Valores de M Mmédio
M1 1,112838
M2 1,125837 1,11507156
M3 1,106539

͵ ‫ܯכ‬
߮ᇱൌ
‫ି ݊݁ݏ‬ଵ
͸൅ ‫ܯ‬
φ' (graus) 28,04

A Figura 3 apresenta a trajetória de tensões do ENSAIO 03 – CU, velocidade de


ensaio de 0,045% / h. O valor de M e φ’ estão apresentados na Tabela 2.
Ensaio 03 - CU - Diagramas p x q e p' x q
1

0.9

0.8

0.7
S3 = 0,25
0.6 S3 = 0,50
q (kg/cm²)

S3 = 1,00
0.5 p' x q : 0,25
p' x q : 0,50
0.4
p' x q : 1,00
0.3 CSL

0.2

0.1

0
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40

p , p' (kg/cm²)

Figura 3 - Diagramas e trajetória de tensões do Ensaio 03

Tabela 3 - Resultados de M e φ para o Ensaio 02


Análise de Tensões Efetivas
Valores de M Mmédio
M1 2,189174
M2 1,830608 2,13314395
M3 2,37965
͵ ‫ܯכ‬
߮ᇱൌ
‫ି ݊݁ݏ‬ଵ
͸൅ ‫ܯ‬
φ' (graus) 51,89

A Tabela 4 apresenta o resumo de todos os resultados, considerando as


velocidades de ensaio

Tabela 4 – Valores de M e φ’ de acordo, com a velocidade de ensaio


Velocidade de Ensaio Inclinação média da Linha do Ângulo de atrito
ε̇ (% /h) Estado Crítico - M Φ (graus)
94 1,94 47,76
1,88 1,11 28,04
0,045 2,13 51,89

Comentários
Foi observado que para o mesmo tipo de ensaio (CU), os três resultados
apresentaram valores distintos, embora se trate do mesmo material. É razoável atribuir
tal variação de comportamento à dois fatores importantes no ensaio triaxial: a
velocidade do ensaio e à condição inicial do corpo de prova.
No caso das areias o estado inicial dita um comportamento de contração ou
dilatação do material (areias fofasse contraem e areias compactas se dilatam), até chegar
a ruptura. Quanto mais compacta essa areia, maior tensão desvio será necessária, e por
conseguinte maior será a inclinação da linha de estado crítico.
A variação da velocidade ensaio implica na geração de diferentes acréscimos de
poropressão, e consequentemente distintos valores para as tensões efetivas. Assim, o
valor da resistência, estimado em termos do ângulo de atrito, varia com a velocidade.
Há uma tendência de aumento resistência com o crescimento da velocidade,
especialmente para tensões menores.

Você também pode gostar