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Anatomia Interna de

Molares Superiores
e Inferiores
Endodontia Pré Clínica II
CAVIDADE PULPAR

Definição

Divisão

1. Câmara pulpar (paredes, teto, assoalho,


rostrum canali )

2. Canal radicular (sistema de canais radiculares)


COMPOSIÇÃO DA
CÂMARA PULPAR
REIG & PUCCI.
ASPECTOS ANATÔMICOS
MOLAR
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR
SITUAÇÃO NA BOCA

• Posição vertical - nenhuma inclinação M e D


• Centro da curvatura da curva de oclusão
• VP - raiz inclina-se p/ palatino
• MD - longo eixo paralelo ao plano sagital
DIMENSÕES

• DIMENSÃO MÁXIMA - 25,5 mm

• DIMENSÃO MÍNIMA - 18,0 mm

• DIMENSÃO MÉDIA - 21,3 mm


NÚMERO E FORMA RADICULAR
• NÚMERO - 3 RAÍZES

• FORMA:
Raiz MV - achatada MD e ampla VP (2 canais, MV,
MP);

Raiz DV - achatamento de MD - dimensões


menores que a raiz MV

Raiz palatina - parecida com a raiz do ICS


apresentando um achatamento de VP no terço
cervical
NÚMERO E FORMA RADICULAR
• FORMA:

Raiz MV

Reta - 21,0 %
Curvatura para distal - 78,0%
Baioneta - 0,5%
Angulação - 0,5%
NÚMERO E FORMA RADICULAR
• FORMA:

Raiz DV

Reta - 54,0 %
Curvatura para distal - 17,0%
Curvatura para mesial - 19,0%
Baioneta - 1,0%
Pseudo-baioneta - 9,0%
NÚMERO E FORMA RADICULAR
• FORMA:

Raiz P

Reta - 40,0 %
Curvatura apical distal - 1,1%
Curvatura apical mesial - 3,2%
Curvatura radicular
para V - 55%
Câmara pulpar:

• Forma irregularmente cúbica, achatada no sentido


mésio-distal e conformação triangular à medida que
chega próximo ao assoalho.

• Parede oclusal oferece tantas reentrâncias qtas são


as suas cúspides, que em ordem decrescente são:
mésio-vestibular, disto-vestibular , mésio- palatina e
disto-palatina.

• As paredes laterais são convexas, principalmente a


mesial (OMBRO MESIAL), dificultando a
instrumentação – desgaste compensatório.
Complicações anatômicas:

• Raízes próximas ao seio maxilar constituem-se numa dificuldade a mais


nas cirurgias paraendodônticas.

• Casos de sinusite envolvendo o seio maxilar e dores reflexas, poderão ser


confundidas com pulpites irreversíveis, dificultando o diagnóstico.

• Em decorrência da curvatura para distal,78% dos casos do canal MV, esse


canal exige criteriosa remoção do ombro mesial) e desgaste anticurvatura
no1/3 cervical e médio desse canal.
Complicações anatômicas:

• Utilização de instrumentos mais finos e flexíveis, de preferência de limas


de níquel titânio, manuais ou movidas a motor, contribuem em muito para
evitar as trepanações apicais.

• Canal palatino, curvatura para vestibular, não visualizada


radiograficamente, uma vez que a imagem da raiz visualizada é reta, em
razão da sobreposição de imagens. Como esse canal é amplo, há uma
tendência de se realizar um maior alargamento desse canal, e com isso
provocando uma trepanação apical, como consequência dessa curvatura
para vestibular,
2° Molar Superior
2° Molar Superior

Câmara Pulpar:
CMV

• Semelhante ao 1° molar
• Diferença - maior achatamento no
sentido mésiodistal
fazendo com que a embocadura do
canal distovestibular inicie-se na
mesma depressão do assoalho que dá
origem ao canal MV.
Número e forma das raízes:

 Raízes separadas em 50% dos casos


 Restante, nas mais diversas formas de
fusionamento nos outros 50%
 Presença de um quarto canal é rara.

3 raízes Fusão Fusão Fusão Fusão


Separadas raízes V das 3 raízes das raízes MV e P das raízes DV e P
53,7% 19,5% 12,5% 8,5% 5,8%
• Complicações Anatômicas:

Devido ao maior achatamento da câmara pulpar no


sentido mésiodistal,
faz com que o canal DISTOVESTIBULAR fique muito
próximo do mésiovestibular, e a tentativa de localizar
esse canal mais para distal, conduz o profissional,
muitas das vezes, a uma trepanação do assoalho
da câmara pulpar.
• Complicações Anatômicas:

• Presença de quatro canais é uma configuração RARA

• Sobreposição da ponte zigomática


alveolarbsobre as raízes do 2º molar superior

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