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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Anatomia

NOME DO ALUNO: Daniela Costa Sampaio de Miranda

R.A: 0422691 POLO: SP/ Alphaville

DATA: 25 / 09 / 2021
INTRODUÇÃO

Sistema Esquelético, Sistema Circulatório, Sistema Muscular e Sistema Articular

Primeira parte da aula apresentada pelo Professor Rodrigo (médico veterinário), estudo
orientado sobre sistema esquelético (Osteologia) (FIGURA 1). O Sistema Esquelético é um
conjunto de ossos e estruturas formadas a partir de cartilagem, tendões e ligamentos. Como
principais funções podemos destacar: sustentação, reserva proteica, locomoção, proteção de
órgãos vitais e hematopoiética. São 206 ossos podendo ser classificados como: Curtos,
Longos, Planos Irregulares e Sesamoide. Ele é dividido em duas partes: Esqueleto Axial e
Esqueleto Apendicular.

FIGURA 1 – Sistema Esquelético

Fonte: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-esqueletico.htm

A segunda parte da aula apresentada pela Professora Renata (médica veterinária), tratou-se de
um estudo orientado sobre o sistema circulatório (FIGURA 2) onde, explanou
principalmente sobre coração e a grande e pequena circulação. Também chamado de sistema
cardiovascular, é responsável pelo trânsito de sangue, oxigênio e demais nutrientes para o
todo os demais sistemas. Tem como principais órgãos as veias/artérias e o coração, uma
bomba cardíaca responsável pelo bombeamento do sangue aos pulmões (trocas gasosas) e
sangue oxigenado para demais sistemas.
FIGURA 2 – Sistema Circulatório

Fonte: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-cardiovascular.htm

Seguindo roteiro das aulas, a professora Renata apresentou posteriormente o sistema


muscular (Miologia) (FIGURA 3) que é constituído por 40% do peso do corpo podendo ser
dividido em estriado cardíaco, estriado esquelético e liso. Tem como função principal a
postura, posicionamento do organismo, movimentação, sustentação de tecidos moles e reserva
de nutrientes.

FIGURA 3 – Sistema Muscular

Fonte: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-muscular.htm
Finalizando as aulas práticas desta data, a Professora Renata brevemente explanou obre o
sistema articular (Atrotologia) (FIGURA 4) que é formado pelas articulações. São definidos
pelo local de conexão entre dois ou mais ossos. Sua funcionalidade consiste na união de dois
ou mais ossos.

FIGURA 4 – Sistema Articular

Fonte: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-articular.htm
Aula 1 – Sistema Esquelético

Nesta primeira parte da aula, o professor separou os alunos em grupos menores e


disponibilizou em cada grupo um conjunto de peças sintéticas de osteologia onde foi
orientado a identificar cada uma das peças e seus conjuntos com auxílio de consulta ao Atlas
de Anatomia. Objetivo principal era identificar as partes de cada um dos ossos fazendo
correlação com a localização/ divisão e classificação.

Iniciou a explanação sinalizando a divisão do esqueleto em axial (coluna vertebral, crânio,


esterno e costelas) e apendicular (membros superiores, membros inferiores, cintura escapular
e cintura pélvica) e classificados em cinco principais tipos sendo longos, curtos, planos,
irregulares e sesamoide. Ossos pneumáticos são classificados de forma diferentes pois
apresentam cavidades (seios da face).

No trabalho em grupo de identificação das peças, foram encontrado: Clavícula (esqueleto


apendicular/ anterior/ cintura escapular/ osso longo); Escápula (esqueleto apendicular/
posterior/ cintura escapular/ osso plano); Fêmur (esqueleto apendicular/ membro inferior/
osso longo); Úmero (esqueleto apendicular/ membro superior/ osso longo); Ulna e Rádio
(esqueleto apendicular, membro superior/ osso longo); Pelve (Ílio, Púbis, Ísquio, Sacro e
Cóccix – esqueleto apendicular/ cintura pélvica); Patela (esqueleto apendicular/ membro
inferior/ osso sesamoide); Fíbula e Tíbia (esqueleto apendicular, membro inferior, osso
longo); Carpo, Metacarpo e Falanges (esqueleto apendicular, segmento terminal do membro
superior, 8 ossos do carpo, 5 ossos metacarpo e 14 falanges o dedo polegar são duas falanges
– proximal e distal e demais são três – proximal, medial e distal); Tarso, Metatarso e Falange
(esqueleto apendicular, membro inferior, 7 ossos do tarso, 5 ossos metatarso sendo o dedo
hálux com duas falanges – proximal e distal e demais são três falanges – próxima, medial e
distal);

O crânio é dividido em neurocrânio onde encontram-se em contato SNC e subdividido em


frontal, parietal, temporal e occipital, esfenoide, etmoide. A outra divisão é chamada de
víscerocrânio que se encontra mais em contato com as vísceras. A parte viceracraniana é
subdividido em nasal, lacrimal, zigomático (maçã do rosto), concha nasal inferior, maxila,
palatino, vômer e mandíbula. Conforme exemplo dado pelo professor, ATM não significa
uma doença e sim refere-se a articulação temporomandibular. O que ocorre é que ele gera
compreensões por causas diversas e isso compromete o ramo vertical e horizontal da
mandíbula.

Os ossos da coluna vertebral são componentes do esqueleto axial ao total de 33 sendo: 7


vértebras cervicais (C1 até C7); 12 vértebras toráxicas (T1 até T12); 5 vértebras lombares (L1
até L5); 5 vértebras fundidas sacrais (S1 até S5) e 4 vértebras fundida coccígea. Duas
vértebras que iniciam na parte cervical: Atlas e Axis. Exemplo de enfermidade da coluna
vertebral é a Herniação ou Hérnia de Disco que é o deslocamento da estrutura fora da sua
posição anatômica comprimindo a região medular.

As costelas são 12 pares de ossos e classificados em 7 pares de costelas verdadeiras, 3 pares


de costelas falsas e 2 pares de costelas flutuantes e osso central chamado de esterno. É uma
estrutura rígida e tem como função principal a proteção contrachoques mecânicos e proteção
dos órgãos vitais.

Em resumo, com o acesso as peças sintéticas foi possível observar as diferenças anatômicas
assim como os encaixes delas no sistema como um todo. Buscar identificar cada peça a
princípio não achei que seria possível porém com ajuda do grupo e do Atlas acabou sendo um
exercício importante para fixação da teoria que o professor complementou em sua explanação
sobre o sistema esquelético.

Aula 2 – Sistema Circulatório

Nesta segunda parte da aula prática, a professora Renata explanou primeiramente sobre o
sistema circulatório que tem como função principal o transporte (oxigênio, nutrientes,
excreção diversas e hormônios) bem como a defesa do organismo (através dos leucócitos,
linfócitos e plaquetas). O sistema circulatório está intimamente ligado ao sistema urinário
devido seu papel excretor. E as células de defesa circulam pelo sangue.

O sistema circulatório é divido em: sistema fechado (cardiovascular – coração, vasos


sanguíneos e sangue) e sistema aberto (linfático – vasos linfáticos, linfa e órgão linfáticos).

O coração é o principal órgão do sistema cardiovascular. É um órgão cavitário situado no


mediastino médio e que repousa sobre o diafragma. Dentro dele encontra-se os átrios (porção
superior do coração) e ventrículos (porção inferior do coração). A professora correlacionou o
tamanho do coração com o punho humano fechado. Localizado no centro do tórax e ápice fica
voltado para o lado esquerdo do corpo (2/3). Ele se mantém fixos devido a presença das veias
pulmonares e das veias cavas. O diafragma é um músculo que dá o apoio a toda cavidade
toráxica (pulmão e coração) e responsável pelos movimentos respiratórios. Exemplo dado
pela professora, em um caso de acidente em que se rompe o diafragma o indivíduo pode
perder a pressão negativa dentro dos pulmões e uma evidência deste problema é a respiração
curta pois ele não consegue expandir e necessita de urgente reparo. Os limites do coração
podemos considerar: SUPERIOR os grandes vasos; INFERIOR: entre ápice e borda direita/
repousa sobre o diafragma; ANTERIOR: osso esterno e; POSTERIOR: traqueia, esôfago e
aorta ascendente. Já suas margens considerar-se: SUPERIOR: Átrios direito e esquerdo;
INFERIOR: ventrículo direito; DIREITA: átrio direito e; ESQUERDA: ventrículo esquerdo.
O coração possui três camadas, a primeira chamad a pericárdio (camada fibrosa e serosa) é
uma camada mais externa; a segunda é chamada de endocárdio (camada de transição entre
pericárdio e miocárdio); e a terceira camada chamada de miocárdio que é o músculo estriado
responsável pela contração do coração.

As valvas ou válvulas são estruturas que ficam entre os átrios e os ventrículos. Não há
comunicação entre os átrios direito e esquerdo e os ventrículos direito e esquerdo. Um
exemplo dado em sala são os casos de trissomia do cromossomo 21 no qual o indivíduo pode
apresentar alteração nas câmaras cardíacas chamada de Tetralogia de Fallot (causa abertura
entre átrios ou entre ventrículos que compromete o transporte sanguíneo). A valva do lado
direito é chamada de tricúspide e a valva do lado esquerdo é chamada de bicúspide/ mitral.

Sobre a grande circulação e pequena circulação ficou esclarecido e demonstrado nas peças
sintéticas anatômicas que todo sangue que chega aos tecidos é rico em O2 assim como o
sangue que é devolvido pelos tecidos é carregado de CO2. O sangue retorna dos tecidos via
veias cavas inferiores e superiores no átrio direito. Após esta primeira fase, promove-se a
abertura das válvulas do átrio direito para passagem do sangue ao ventrículo direito e segue
para troca gasosas nos pulmões. Esta primeira fase é chamada de PEQUENA
CIRCULAÇÃO. Seguindo, o sangue retorna dos pulmões para o coração via átrio esquerdo
pelas veias pulmonares. Após chegada do sangue oxigenado no átrio esquerdo, o sangue influi
para o ventrículo esquerdo que segue para os tecidos via artéria aorta. O retorno do sangue
oxigenado aos tecidos é conhecido como GRANDE CIRCULAÇÃO. Uma exceção
importante neste fluxo é que não necessariamente o sangue rico em oxigênio somente influi
sobre as artérias visto que o retorno do sangue oxigenado ao coração ocorre nas VEIAS
pulmonares assim como a chegada do sangue com CO2 ao coração é via ARTÉRIAS. Trata-
se da única exceção do corpo para esta definição de sangue.
O coração possui inervação via sistema nervoso parassimpático e simpático – autônomo. A
condução é realizada pelo sistema simpático e parassimpático (SNC) no nó do sinoatrial
próximo do átrio direito (estímulo nervoso) ele propaga ao longo do coração via nó
atrioventricular (entre átrios e ventrículos) e propaga ao longo dos ventrículos via feixe de
hiss e se difunde por toda região inferior do coração nas chamadas fibras de purkinjes. Em
resumo: quando os estímulos ocorrem na parte superior do coração, os átrios se contraem,
quando esta propagação do impulso nervoso vai transcorrendo, a parte superior relaxa e a
parte inferior contrai.

E finalmente tratando sobre as diferenças básicas entre artérias e veias, as primeiras possuem
um calibre maior, resistência maior que as veias, no entanto, tanto artérias como veias
possuem capacidade de vasodilatação e vasoconstrição. As artérias possuem um sistema de
impedem o refluxo e quanto maior o calibre, maior o impedimento de refluxo.

Esta aula foi a mais completa, ao meu entender, não somente pelo acesso as várias peças
sintéticas e peças naturais, mas também pelo esquema apresentado pelo professor em sala de
aula com exemplificações e fazendo correlação com a fisiologia o que enriqueceu muito a
teoria com um todo. O sistema circulatório aberto e fechado foi mais esclarecido onde foi
possível tirar dúvidas com o professor dentro da sala de aula.

Aula 3 – Sistema Muscular

O sistema muscular consiste por tecido altamente vascularizado devido a alta atividade
fisiológica. São elementos ativos do movimento responsivo a estímulo voluntários – músculos
esqueléticos ou; involuntários – músculos estriado cardíaco ou liso. Detém 40% da
composição corporal e podem ser encontrados nas paredes do corpo (somático) como também
nos órgãos ocos e vasos (vísceras).

As funções do músculo consistem na sustentação do corpo (postura), movimentação/


locomoção, sustentação de tecidos moles (protegem contra lesões), regulação de entrada e
saída de matérias (exemplo: deglutição, defecação e micção) bem como na manutenção da
temperatura corporal (produção, retenção do calor pela vasoconstrição periférica e dissipação
do calor pela vasoconstrição periférica) e reserva de nutrientes (lipídeos e o glicogênio são
armazenados em grande quantidade nas fibras musculares). Como exemplo dado pela
professora em sala de aula, a postura e a movimentação do corpo é um ato aprendido pela
musculatura conforme evolução humana (não é um ato que nascemos aprendendo).
A musculatura é passível de uma excitabilidade pois o sistema nervoso autônomo ou a junção
neuromuscular estimula a contração cardíaca através do neurotransmissor chamado
acetilcolina.

As fibras musculares são revestidas pelo epimísio que reveste vários perimísios que por final
reveste o endomísio sendo este último o que reveste a própria fibra muscular. O que é
observado a olho nu é o epimísio, somente histologicamente seria possível verificar o
perimísio e o endomísio. A camada externa muitas vezes é revista por uma fáscia muscular
(película) uma camada de tecido que o deixa mais brilhante – podemos comparar isso em
algumas carnes animal que são compradas para consumo humano. A força do músculo se dá
pela contração da musculatura e da inserção terminal que “puxa” o tecido ósseo.

Os componentes anatômicos dos músculos esqueléticos podem ser definidos como: ventre
muscular (porção mais carnuda); tendões ou aponeuroses (toda musculatura esquelética
possui um tendão que tem a função de fixar a musculatura óssea); fáscia muscular ou epimísio
(lâminas de tecido conjuntivo que envolve a musculatura) e o retináculos (alças de tecido
conjuntivo que retém um grupo de tendão/ musculatura). A professora comparou o retináculo
a uma “atadura” comparado visualmente e sua função.

A nomenclatura depende de diversas estruturas: o formato (ex: deltoide ou serrátil);


localização; número de cabeças (bíceps, tríceps, quadríceps...), ação (ex. extensor de dedos) e
profundidade. Sua classificação por seguinte refere-se ao número de tendões, número de
ventres (ex: digástrico), e quanto a disposição das fibras (paralela ou oblíqua). Quanto a
função, os músculos também podem ser classificados: agonista, antagonista, sinergista ou
fixadores.

A aula deste sistema foi mais teórica apesar dos acessos as peças sintéticas e naturais visto
todo um material de informações deste sistema e a importância de, por exemplo, correlacionar
com histologia. Conhecer a nomenclatura das estruturas assim como saber da localização, da
sua ação muscular foi mais esclarecedor apesar da sua complexidade.

Aula 4 - Sistema Articular

É definido como a região de união funcional entre dois ou mais ossos, o sistema articular
existe em todos os ossos do corpo humano exceto no osso hioide.
É classificado quanto o tipo de tecido: Fibroso - tecido conjuntivo denso não modelado. Um
exemplo é a sutura craniana; cartilagínea que é formado por um tecido cartilaginoso com
movimentos limitados. Exemplo é articulação entre esterno e costela; e sinovial típicas das
articulações, possuem líquido no seu anterior para ajudar na lubrificação. Um exemplo são as
articulações dos ligamentos no joelho.

O exemplo dado pela professora em sala de aula sobre a sutura craniana são as fontanelas
(vulgarmente chamado de moleira) que é uma abertura que ocorre nos bebês quando nascem e
com o tempo, a sutura se fecha quando envelhece.

A aula final sobre o sistema articular foi a mais breve. Foi possível entender o processo no
todo, a importância para o sistema articular com ossos e músculos, porém há complexidades e
nomenclaturas especificas e necessidade também de correlacionar com histologia.

REFERÊNCIAS

https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-esqueletico.htm

https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-cardiovascular.htm

https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-muscular.htm

https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-articular.htm

NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 9 ed. Artes Médicas, 1996.

MARIEB, Elaine N., WILHELM, Patricia Brandy; MALLATT Jon; Anatomia Humana. 2 ed.
Person, 2014.

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