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“ (....) por meio desta disciplina que o estudante inicia o seu contato
com uma ferramenta de trabalho constante do nutricionista: o
alimento. (...) envolvem o conhecimento de como os alimentos podem
ser modificados durante as etapas de pré-preparo e preparo, incluindo a
preservação do valor nutritivo, as mudanças em suas características
específicas e em suas características sensoriais”. (MOREIRA, 2016, p.
16).
As aulas foram ministradas em dois dias com os alunos divididos em 6 grupos homogêneos.
Seu início em 07/05/2022 percorreu sobre a importância dos pesos e medidas (padronizadas e
caseiras) e diversas técnicas (secos, pastosos, líquidos e sem nivelar), assim como determinar
o peso médio tanto de produtos caseiros quanto industrializados. As técnicas seguintes do
roteiro envolviam processos de pré-preparo, preparo e seus indicadores de parte comestível e
índice de conversão. Partindo então para aulas práticas que abrangeu hortaliças, cereais e
leguminosas. Já na segunda aula, em 14/05/2022, com os alunos divididos nos grupos iniciais,
partimos para a prática com carnes, leites e derivados, ovos, óleos, gorduras e açúcares. Nas
aulas práticas aprendemos sobre o teste de aceitabilidade e sua importância na introdução de
uma nova receita considerando os cálculos, técnicas, preparo e aceitação.
Participei do grupo 5 que nas aulas práticas ficamos responsáveis pelas técnicas e receitas
envolvendo leguminosas, ovos e açúcares. Importante ressaltar que apesar do envolvimento e
preocupação da professora para que todas as técnicas das receitas dessem certo, tivemos
diversos problemas na primeira aula com a falta de ingredientes (os quais tivemos que adaptar
outras formas) e técnicas do roteiro não muito adaptado para o curso FLEX (por exemplo o
processo de remolho que no roteiro exigia o pré-preparo de 10/12hs e não tinha menção como
fazer o remolho rápido). Algumas técnicas do roteiro não deram certo.
Aula 1 (roteiro 1)
Pesos e Medidas
Colher de chá 5g 5g 5g
Colher de chá 5g 5g 5g
Observação: A alça da colher de chá estava empenada (de todas que estavam disponíveis no
laboratório) logo, na pesagem foi considerado este peso e foi avisado a professora.
AVALIAÇÃO:
2. TÉCNICAS DE PESAGEM
A) Ingredientes Secos
AVALIAÇÃO: No primeiro teste (A), houve uma diferença grande no amido do 1º grupo em
comparação aos demais devido a forma de preenchimento da xícara pois o pesquisador
acomodou o amido na xícara (o correto é não acomodar). No segundo teste (B), como não
houve nivelamento, seguiu-se ao formato do pesquisador que na primeira medida ficou maior
das demais. No geral, foi possível a percepção das diferenças entre o preenchimento nivelado
pelo preenchimento sem nivelamento seguindo o padrão pessoal de cada pesquisador.
3) TÉCNICAS DE PESAGEM
A)Ingredientes Pastoso
Óleo Vegetal (g) 188g 210g 195g 197,6g 11g 19g 14g 16,6g
AVALIAÇÃO:
Resposta: No leite foi possível perceber uma diferença pequena na medida de xícara
de chá (99% maior na média) o que demonstra mais a necessidade de usar medidas
padronizadas. Já na colher de sopa não foi possível analisar diferenças devido a
marcação do medidor de mililitros não possuir frações menores (não havia utensílio
apropriado para tal na sala de aula). Nas medidas para o óleo vegetal com a xícara de
chá, a diferença entre gramas e mililitros foi mais perceptível (71% maior na média)
pois a pesagem em mililitros considera a medida do volume e a pesagem em grama é
considerada a unidade massa. Na pesagem da colher de sopa, novamente não foi
possível a comparação devido a marcação do medidor de ml não possuir frações
menores (não havia utensílio apropriado para tal na sala de aula).
2 Pão 57g 66 57 60 32 34 30 32
Francês g g g g g g g
3 Pão 25g 25 25 25 10 11 12 11
Forma g g g g g g g
1) Bolacha Maisena: não houve diferenças significativas tanto na unidade quanto meia
unidade, porém na porção (5 unidades) já apresenta uma mudança neste padrão o que
mostra diferenças nas pesagens das unidades. O pacote não sofreu alteração do informado
no rótulo.
2) Pão Francês: Ambos na unidade inteira como na meia unidade percebem-se diferenças
perceptíveis de gramagem uma vez que não há um processo industrial na formação da
unidade pão.
Aula 1 (Roteiro 2)
Alimentos IPC IC
Clara 1,71 -
Gema 4 -
Importante: Indicador de partes comestíveis (IPC); Indicador de conversão (IC) que refere-se
ao fator de cocção.
Aula 1 (Roteiro 3)
Frutas
1 2 3 4 5 6
2) ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO
Aula 2 (Roteiro 1)
Objetivo: avaliar os efeitos de métodos e tempos de cocção sobre a cor, rendimento, sabor,
modificação de PH e a textura de hortaliças.
Antocianina- grupo 2
Betalaína - grupo 2
AVALIAÇÃO:
Aula 2 (roteiro 2)
Objetivo: comparar os diversos tipos de cereais e fatores que interferem na sua cocção.
Farinha de trigo x
Farinha de aveia x
Amido de milho x
Farinha de trigo x
Farinha de aveia
Amido de milho x
Observação: Não foi possível antecipar o processo de remolho (realizado de 10 a 12hs antes
da cocção) e, sob orientação da professora foi realizado o procedimento de remolho rápido.
Procedimento de remolho rápido: lavar os grãos separadamente. Cozinhar por 15 minutos sob
pressão. Deixar descansar por 30 minutos. Trocar a água. Levar a cocção normal.
Importante: o tempo de cocção do relatório foi insuficiente para o grão ficar cozido, por isso
adicionou tempo para o cozimento do feijão-preto e grão de bico, situação relatada à
professora.
Foi orientado fazer almôndegas com proteína de soja e carne moída porém, a carne estava em
péssimo estado de conservação e por isso não foi possível sua utilização na receita. Devido a
situação, sugerimos a orientadora para criarmos uma receita de refogado de soja utilizando os
ingredientes sugeridos no roteiro uma vez que para a “liga” da almôndega era importante o
uso da carne moída.
Ingredientes: 250g de PTS, 1 tablete de caldo de carne, 2 ovos ligeiramente batidos, 1 cebola
(média) picada, 1 ⁄ 2 xícara de farinha de rosca, sal e cheiro verde a gosto.
Teste de Aceitabilidade:
9 – Gostei muitíssimo
8 – Gostei muito
7 – Gostei moderadamente
6 – Gostei ligeiramente
4 – Desgostei ligeiramente
3 – Desgostei moderadamente
2 – Desgostei muito
1 - Desgostei muitíssimo
Mingau (f.trigo) 6 1 6 6 4
Mingau (amido) 6 1 6 6 4
Mingau (aveia) 6 1 8 6 7
Mingau 6 1 6 6 4
Farinha torrada
trigo
Mingau 6 1 6 6 4
Farinha torrada
amido
Bolinho cenoura 4 7 5 7 7
Almôndegas de 9 7 8 8 9
Lentilha
Arroz couve-flor 9 9 9 9 9
c/tempero
Arroz couve-flor 5 5 5 5 5
s/tempero
Soja refogada 2 3 2 1 1
Aula 3 (Roteiro 3)
Grupo 5 - Ovos
Merengue Suiço
Objetivo: Pesar e anotar o rendimento considerando receita com ovo novo e receita com ovo
de 10 dias.
AVALIAÇÃO: Com o ovo de 10 dias foi possível sentir os cristais do açúcar porém o creme
batido estava mais viscoso e brilhoso em comparação ao ovo novo que tinha boa consistência
e ambos não tinham cheiro de ovo.
Ingredientes para cada receita: 2 ovos temperatura ambiente, ½ colher (café) de sal, ½ colher
(sopa) de óleo.
Teste de Aceitabilidade
Bife c/ amaciante 8 7 7 7
mecânico
Carne de panela c/ 9 9 9 7
cenoura e batata
Omelete tradicional 9 9 9 9
Frango c/ 2 farinha 9 9 9 9
rosca
Frango c/ ovo farinha 9 9 9 9
de Rosca e farinha de
trigo
Danete 6 7 6 7
Clara em neve 5 5 5 5
tradicional
Clara em neve c/ 6 6 6 6
açúcar
Ovo pochê 9 4 8 9
Coalhada s/ açúcar 1 2 2 2
Coalhada c/ açúcar 3 4 5 4
Bife c/ limão 7 8 7 8
Bife c/ abacaxi 7 8 9 9
Merengue c/ ovo 10 9 9 9 9
dias
Aula 4 (Roteiro 2)
1) Ponto de Fio Brando: Seguindo orientação do roteiro não chegou no ponto de fio,
temperatura estava em 90º. Acrescentando 10 minutos (total de 18 minutos) também não foi
possível chegar ao ponto de fio brando. Com a orientação da professora adicionou-se 1 xícara
a mais de açúcar. Em menos de 10 minutos chegou-se à temperatura do roteiro de 115º e ao
ponto de fio.
Fonte: Autoria própria (2022)
2) Ponto de Fio: Apenas 5 minutos após o ponto fio brando foi possível chegar ao ponto fio
em 110º (roteiro informava em 10 minutos).
3) Ponto de Fio Grosso: Após 5 minutos do ponto fio foi possível constatar o ponto fio
grosso.
Importante: não foi possível dar sequência aos próximos pontos do roteiro (ponto de bala
mole, ponto de bala dura e ponto de caramelo) pois açucarou a receita, cristalizando todo o
açúcar após finalizar o vapor de água. Sob orientação da professora, chegamos a conclusão
que havia muita água no processo (420 ml de água) na receita e isso pode ter modificado a
orientação do roteiro para se chegar aos demais pontos.
Sob orientação da professora, para equilibrar o trabalho com os demais grupo foi solicitado
que utilizasse os ingredientes restantes das receitas dos roteiros para criação de um bolo de
chocolate.
Preparo: Bater na mão com garfo ou em batedeira os ingredientes molhados tomando cuidado
para não levantar o chocolate. Após, intercalar porção de farinha de trigo com a xícara de
água. Finalizar com meia xícara de aveia e a colher de fermento. Utilizar fogo baixo (180º) .
Teste de Aceitabilidade
Bolinho de Chuva 9 9 9 9
Bolo de laranja 8 8 8 8
Bolo de chocolate 9 9 9 9
Doce de banana 6 5 6 7
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Carolina Menezes. Técnica Dietética - São Paulo: Editora Sol, 2020.
PANSANI, Daniela, Org. Nutrição e Dietética .São Paulo - Person Education do Brasil, 2016.
MOREIRA, Leise Nascimento. Técnica Dietética - Rio de Janeiro. Editora SESES, 2016.
DUARTE, Sebastião Mauro Bezerra, Nutrição e Dietética. São Paulo - Editora Sol, 2020.