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de Práticas de Elaboração
e Serviço de Refeições
para Coletividades
2015
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COMISSÃO TÉCNICO-OPERACIONAL:
Diretora da Comissão: D? Mazys Léia R. Marques
Coordenador Técnico: Dr. Eneo Alves da Silva Ir.
Coordenadora de Conteúdo: D? Rosana Pereira dos Anjos Teixeira
ATENÇÃO:
AGRADECIMENTOS
Revisão Final:
Dr. Eneo Alves da Silva Jr CRBM 072
-
AGRADECIMENTO ESPECIAL
A Diretoria.
_ — _ — _ _ — _ , _ — — _ — _ _ — — — _ — _ — — — — e — — e — e — e e e e e e e e e e e e e e e
BERC
Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas
RECONHECIMENTO
Agradecemos a todos que, direta ou indiretamente, colaboraram na
elaboração e nas diversas revisões deste MANUAL, desde sua P Edição até a
loa:
1 Ora. Alda Bemardinelli CRN3 6007-
•
Ora. Maria Tereza Casuili CRN3 1967 -
•
Dra. Rosa Perrucci CRN3 3161
-
PREFÁCIO
Senso de Equipe,
Sentido de Comunidade,
Apoio Técnico Operacional com Segurança Alimentar,
Busca da Excelência Empresarial com Etica,
Embasamento no polinômio:
ALIMENTAÇÃO SAUDE QUALIDADE DE VIDA
- -
Sempre buscando a qualidade continuada e assumindo que a ABERCI a cada gestão, se firma
como entidade cidadã, acrescentamos, ao nosso antigo trinõmio, mais duas bandeiras norteando
nossas ações, transformando-se no POLINOMIO acima,
Queremos dar destaque dentro destas relevantes diretrizes, ao tema Sustentabilidade assunto
—
que tem estado presente no nosso cotidiano, fazendo com que adaptemos nosso comportamento
em relação aos recursos naturais disponíveis. Os gestores das Unidades de Alimentação e
Nutrição devem entender a necessidade de incorporar às suas competências este conceito, de
forma a despertar em sua equipe a importância da reciclagem, reutilização e redução do
consumo, para que tenhamos uma relação harmônica com o Meio Ambiente.
Como das vezes anteriores, agradecemos aos excelentes profissionais, tanto os efetivos das
nossas Comissões Técnicas como aos convidados, que com sua eficaz colaboração cada vez mais
engrandecem os trabalhos da ABERC. Em especial destacamos os esforços dos Doutores Rosana
Pereira dos Anjos Teixeira e Eneo Alves da Silva Junior, responsáveis pela atualização desta
Edição.
:
I
•
B 17) Área para instalações sanitárias e vestiádos
C) EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
-
CI) Equipamentos
C2) Móveis
/
15
16
16
17
• C3) Utensílios — 17
D) — CONSIDERAÇÕES GERAIS 17
II - AVALIAÇÃO TÉCNICA DE FORNECEDORES 19 4
A) AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
- 21
B) - REQUISITOS MíNIMOS PARA QUALIFICAR FORNECEDOR 22
C) AVALIAÇÃO TÉCNICA DE PROCEDIIvEMOS E PROCESSOS PRODUTIVOS
- 23
Cl) Manipuladores 23
C2) Matéria prima 23
C3) Fluxo de produção 23 4
C4) Arma2enamento de produtos processados 23 4
C5) Empacotamento do produto final 24 4
Cá) Controle de Qualidade do produto final 24 4
C7) Visitantes 24
D) - TRANSPORTE DA MATÉRIA PRIMA, PRODUTOS SEMI ELABORADOS 25 4
E PRODUTOS PRONTOS
Dl) PORTARIA CVS 15 DE 7/11/91 - CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁIUA 25
Características mínimas necessárias dos meios de transportes de acordo 28
com o produto (Mexo da Portaria)
4
4
III HIGIENE DOS MANIPULADORES 29
-
4
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS 31 4
EM BOAS PRÁTICAS: PERCEPÇÕES, CONHECIMENTO E PRÁTICA
4
A) HIGINE PESSOAL
- 33 4
Ai) Higiene corporal 33
A2) Higiene das mãos 34
A.2. 1) Frequência obrigatória pan lavar as mãos
- 34
A.2.2) Procedimentos para higienização e antissepsia das mãos
- 34
A.2.3) Uso de escova pan unhas
- 35
A3) Utilização de luvas 35 4
A.3.l) Uso de luvas descartáveis
- 35 4
A.3.2) Uso de luvas de malha de aço
- 36
A.3.3) Uso de luvas térmicas
- 36
A.3.4) Uso de luvas de borracha nitrilica
- 36
B) -UNIFORMES 37
Bl) Considerações gerais 37
B2) Uso de máscaras 37 4
B3) Equipamentos de Proteção Individual (EPU 37 4
C) HÁBITOS PESSOAIS DOS MANIPULADORES
- 38
D) CONTROLE DE SAÚDE DOS MANIPULADORES
- 39
E) — VISITANTES 40
F) LEGISLAÇÃO REFERENTE À ANTISSEPSIA DAS MÃOS
- 40 4
IV HIGIENE AMBIENTAL
- 41
A) HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
- 43
• Ai) Ambiente em geral 43
• A2) Ambiente em geral “Uso Racional da Agua” 45
• A3) Paredes 45
A4) Pisos e rodapés 45
•
AS) Janelas e portas 46
I A6) Telas 46
• A7) Luminárias, interruptores, tomadas e outros 46
• A8) Bancadas e mesas de apoio 46
• A9) Ralos 47
AiO) Forro e teto 47
•
Ali) Condutas em relação ao lixo e resíduos 47
A. 11.1) Recipiente de lixo/Caçamba/Depósito de Lixo 48
B) HIGIENE DE UTENSÍLIOS, EQUIPAMENTOS E OUTROS MATERIAIS AFINS
- 49
•
Bi) Higienização manual de utensílios 49
1 B2) Higienização mecânica de utensílios 50
• B3) Higienização de equipamentos em geral 50
• B4) Higienização da máquina de suco 50
• B5) Higienização de refrigeradores, câmaraste freezeres 51
B6) Higienização do sistema de exaustão 51
•
B7) Higienização do balcão térmico 51
1 B8) Higienização de panos 52
• B.8.i) Cuidados na utilização de pano não tecido (descartável) 52
• B9) Higienização de caldeiras 53
• BiO) Higienização da caixa de gordura 53
Bi 1) Higienização da caixa d’água 54
Recomendações da SABESP 54
C) PERIODICOADE DA LIMPEZA “Quadro-resumo”
- 57
•
-
A) CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA
- 109
Ai) Doenças relacionadas ao consumo de alimentos 109
Doenças Alimentares Classificação
—
109
Doenças Transmitidas por Alimentos 111
A2) Definições e Conceitos 113
Manual Integrado de Prevenção e Controle de DTAs DoaiçasTmnsmiúdas porMmentos
- 113
B) AGENTES ETIOLÓGICOS
-
115
BI) Causadores de Gastrentedtes com Toxina produzida no Alimento 115
B2) Causadores de Gastrenterites com Toxina produzida no Intestino 116
C) ESTUDO EPDEMIOLÓGIW PARA AVAliAÇÃO DE SURTOS DE DTAs.
-
117
Doenças TianiÚdas porAlimentos
D) AMOSTRAS DE ALIMENTOS PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS
-
118
E) PROCEDIMENTOS PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS
-
121
El) A importância das Análises de Alimentos 122
F) LAUDOS DE ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS DE ALIMENTOS E SUA
- 123
RELAÇÃO COMO INDICADORES DE DTAs
A)-INTRODUÇÃO 127
B) SÍNTESE DO SISTEMA APPCC
-
129
C) IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA APPCC
- 130
D) DEFINIÇÕES DO SISTEMA APPCC
- 131
E) DETALHAMENTO DO SISTEMA APPCC
- 133
Ei) Perigo (Hazard) 133
E2) Severidade (Severity) 133
E3) Pontos Críticos (Critical Points) 133
E4) Ponto Crítico de Controle (Critical Control Point) 134
ES) Critérios (Criteria) 135
E.5.l) Critérios de higiene
- 135
E.5.2) Critérios de saúde
- 136
E6) Monitoramento (Monitoring) 136
E7) Risco (Risk) 136
E8) Verificação (Verification) 137
E9) Fluxograma (Draw food-flow diagram) 137
F) PRINCIPAIS ETAPAS E AVALIAÇÃO DOS PCs e dos PCCs.
-
138
X RESPONSABILIDADE TÉCNICA
- 139
A) RESPONSABILIDADE TÉCNICA
- 141
Ai) PORTARIA N° 1428 26/11/93 MINISTÉRIO DA SAÚDE
- - 141
B) LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR SOBRE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
-
142
Bi) O Conselho Federal deNutricionistas e a Responsabilidade Técnica 143
XI - LEGISLAÇÃO 145
LEGISLAÇÃO ENVOLVIDACOMPRODUErOS/PROCESSOS E MANIPULADORES, 147
NO CONTROLE HIGIÊNICO-SANiTÁRIO DE AUIvE’JOS E A SEGURANÇA ALIMENTAR
A—Geral 147
B Boas Práticas de Manipulação
—
149
C Licença e Autorização de Funcionamento/Cadastro Estadual e Municipal
—
156
D Rotulagem de Produtos
—
157
E Registro e Dispensa de Registro de Produtos
—
158
MINISTÉRIO DA SAÚDE - RESUMO DA PORTARIA N° 1.428 DE 26/11/1993 159
LEGISLAÇÃO FEDERAL — LEI N° 8.137 DE 27/12/1990 162
ANVISA RESOLUÇÃO RDC N° 216 DE 15/09/2004
- -
163
CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PORTARIA CVS N°5 DE 09/04/20 13
- 174
GABINETE DO SECRETÁRIO DA SAÚDE - PORTARIA N°2.619/2011 - SMS.G 195
4
4
4
4
4
* *
BIBLIOGRAFIA 231 4
4
A) PUBLICAÇÕES OFICIAIS QUE EMBASAM ESTE MANUAL 233 4
AI) Federal 233
A2) Estadual! São Paulo 233
A3) Municipal! São Paulo 234 4
A4) Definições Específicas 234
4
B) BIBLIOGRAFIA DE APOIO 235
BI) Referências Capítulo LII
— — Higiene dos Manipuladores de Alimentos 238 4
C) CRITÉRIOS REVISADOS BASEADOS NAS SEGUINTES REFERÊNCIAS 239
* *
APÊNDICE 241 4
A) REGRAS DE OURO DA OMS SOBRE A PREPARAÇÃO INÓCUA DOS ALRvffiPUOS 243 4
B) CINCO CHAVES PARA A INOCUIDADE DOS ALIMENTOS 246
(OPAS ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE)
-
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A) CONDIÇÕES ESTRUTURAIS: EDIFÍCIOS E INSTALAÇÕES
-
• Ai) PLANEJAMENTO
-
• A fase de planejamento fisico da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) deve ser realizada
• por uma equipe multiprofissional, sendo imprescindível a presença do profissional que entenda
• sobre gestão de serviços de alimentação. O planejamento deve ser detalhado desde a sua
aquisição de equipamentos e organização até a implantação do serviço. Para o cálculo
instalação,
da área, são vários os itens considerados, influindo nesta etapa: o número de refeições a serem
• servidas, o tipo de cardápio, o sistema de distribuição empregado, a diversificação do serviço, a
• quantidade do pessoal operncional, o modelo e a quantidade de equipamentos, entre outros
• aspectos. Na escolha e dimensionamento dos equipamentos é importante diversificar a fonte de
• energia (gás, eletricidade, vapor, etc.) para o ffincionamento dos mesmos, de modo a evitar
sobrecargas e/ou interrupção total de serviço, na eventual ausência de um tipo de energia.
A construção da Unidade de Alimentação e Nutrição deve ser em área onde os arredores sejam
pavimentados e não ofereçam riscos às condições gerais de higiene e sanidade, ou seja, em área
livre de focos de insalubridade, de lixo, objetos em desuso, animais, insetos e roedores. O acesso
deve ser direto e independente, não comum a outros usos (habitação). O ideal é que possuam
calçadas contornando as instalações, de pelo menos 1 metro de largura e com declive suficiente
para o escoamento. Os pátios e vias de circulação ao redor das áreas de recebimento e expedição
de alimentos, devem ter piso resistente ao trânsito sobre rodas.
A3) LOCALIZAÇÃO
-
A UAN deve, sempre que possível, localizar-se em pavimento térreo, de forma a proporcionar
fácil acesso externo para abastecimento, iluminação natural e ótimas condições de ventilação. Na
impossibilidade da localização no andar térreo, sugere-se a instalação de elevadores e/ou monta
cargas específicos. Seu projeto, suas instalações e suas áreas circundantes devem facilitar as
operações de manutenção e limpeza, evitar as contaminações ambientais e impedir a entrada e/ou
proliferação de animais, pássaros, insetos, roedores e demais pragas.
Tecnicamente, a forma mais indicada é a retangular, desde que o comprimento não exceda mais
de 1,5 a 2 vezes a largura. Esta forma, além de propiciar melhor disposição dos equipamentos,
minimiza caminhadas supérfluas e conflilos de circulação, reduz as fases operacionais, facilita a
higienização e a supervisão dos trabalhos. A configuração das áreas de preparação deve propiciar
um fluxo linear, sem cruzamento de atividades entre os vários gêneros de alimentos. Importante
observar que as áreas de tráfego devem ter no mínimo 1 ,5m, sendo recomendado cerca de O,90m
de espaço entre os equipamentos e 1 ,20m distante das panelas a vapor. Evitar degraus, adotando
rampas com revestimento antiderrapante.
3
4
4
4
AS) ILUMINAÇÃO
-
4
A iluminação deve ser distribuída uniformemente pelo ambiente, garantindo boa visibilidade, 4
livre de ofuscamentos, sombras, cantos escuros, reflexos fortes e contrastes excessivos. Deve 4
incidir numa direção que não prejudique os movimentos nem a visão dos manipuladores. A 4
iluminação mais recomendada é a natural. A iluminação artificial, quando necessária, deve ser de
natureza tal que não altere as características sensoriais (visuais) dos alimentos. As lâmpadas e 4
luminárias devem possuir sistema de segurança contra explosão e quedas acidentais. Não é 4
recomendável que sejam instaladas sobre linha de produção ou transporte de insumos e produtos. 4
Devem estar limpas e em bom estado de conservação. Todo o sistema elétrico deve apresentar-se 4
em bom estado de conservação e possuir conexões isoladas que possibilitem a limpeza. 4
Recomenda-se seguir os padrões indicados para cada área:
4
4
4
NOTA: 4
4
LUX = Intensidade de Iluminação
4
1 LUX = 1 LUMEM/m2
LUMEM = Unidade de medida que representa o fluxo luminoso, utilizada para quantificar a
luminosidade / brilho de uma lâmpada
4
LÂMPADA INCANDESCENTE = 10 lumemlwatt 4
4
LÂMPADA FLUORESCENTE OU VAPOR DE MERCÚRIO =50 lumem/watt 4
4
4
Priorizar o uso de lâmpadas mais econômicas, que não interfiram na temperatura do ambiente e 4
tragam a iluminação adequada e necessária ao desempenho das atividades nos diversos setores
das Unidades de Alimentação e Nutrição. 4
1
e
e
A6) VENTILAÇÃO, TEMPERATURA E UMIDADE
-
• A ventilação deve ser adequada para proporcionar a renovação do ar, remover o ar viciado,
• garantir o conforto térmico e manter o ambiente livre de fungos, gases, fumaça, gordura e
• condensação de vapores. O conforto térmico pode ser assegurado pela abertura de paredes
(janelas) que permitam a circulação natural do ar, com área equivalente a 1/10 da área do piso.
•
. Janelas e portas devem contar com mecanismos de proteção que impeçam a entrada de animais
sinantrópicos. Quando este conforto não puder ser assegurado por meio natural, pode-se recorrer
• a meios artificiais. Nas áreas de manipulação e produção, a circulação de ar deve ser assegurada
1 por meios naturais ou por equipamentos bem conservados e devidamente dimensionados, através
• de sistemas de insuflação de ar, controlado por filtros, ou sistemas de exaustão, não sendo
permitido o uso de ventiladores, aparelhos de ar condicionado e climatizadores com aspersão de
•
neblina. Nestas áreas, o fluxo de ar deve ser direcionado da área limpa para a área suja. Para
operações em UAN, considera-se compatível uma temperatura de 22° a 26°C com umidade
• relativa de 50 a 60%.
A7) COR
-
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) determina as cores que devem ser usadas
nos locais de trabalho para prevenir acidentes:
e o vermelho é usado para distinguir e identificar equipamentos e aparelhos de proteção e
combate a incêndio, sendo muito usado nas áreas de alarme. hidrantes, extintores de incêndio
e portas de saída de emergência;
e o amarelo é utilizado para indicar cuidado e atenção, sendo comum em parapeitos, corrimões,
portas baixas de escadas, etc.
• o verde indica segurança, sendo usado em caixas e equipamentos de socorro de urgência,
quadro de avisos e exposição de cartazes e
• o branco é empregado em áreas de bebedouros, áreas de armazenagem e zonas de segurança.
Para as instalações das Unidades de Alimentação e Nutrição deve-se a utilizar cores claras, como
branco, creme, areia e outras.
A sonorização é um fator importante a ser considerado nos projetos das UAN, devido sua
interferência no comportamento e produtividade dos funcionários.
A partir deste conhecimento, deve-se observar:
• Evitar ecos, ou seja, as paredes, quando paralelas, não devem ficar a mais de 1 7m de distância
entre si, pois a produção de eco é facilitada a partir desta distância;
• Evitar projetos com formas circulares ou côncavas, por concentrarem e conduzirem o som;
• Evitar formas triangulares, com equipamentos distribuídos nos vértices do triângulo;
e Não instalar equipamentos nos cantos ou junto às paredes, a fim de evitar reflexão de som;
• Empregar materiais acústicos e isolantes para o teto e as paredes;
e Aplicar material isolante nas bancadas de inox, antes de sua fixação;
e Dar preferência a equipamentos silenciosos e canos que se movam sob rodízios de borracha;
e Instalar sistema de som (música ambiente), que ajude a diminuir ruídos provocados pelos
equipamentos e trabalhadores.
5
A9) PISO E RALOS
—
O piso deve ser de cor clara e mantido em bom estado de conservação, ou seja, livre de defeitos,
rachaduras, trincas e/ou buracos. Deve ser constituído de material liso, antiderrapante, 4
impermeável, lavável, usando o mínimo de rejunte possível, resistente ao tráfego e ao ataque de
substâncias corrosivas, e ainda ser de fácil higienização (lavagem e desinfecção), não permitindo
o acúmulo de alimentos ou sujidades. O piso deve ter inclinação suficiente para o escoamento de
água em direção aos ralos, não permitindo que a mesma fique estagnada. Devem ter ângulos
arredondados no contato com as paredes.
Em áreas que permitam sua existência, os ralos devem ser sifonados para impedir a entrada de
roedores, e devem possuir grelhas com proteção telada ou outro dispositivo adequado, que
permita seu fechamento. E recomendável que as grelhas acompanhem toda a extensão frontal dos
equipamentos e bancadas, de forma a escoar a água usada para a limpeza dos mesmos. Deve-se
garantir ralos e grelhas em número suficiente ao escoamento dos líquidos e que estejam ligados a
rede de esgotos.
AIO) PAREDES E DWISÓRIÀS
-
4
As paredes devem ter acabamento liso, em cores claras, com características duráveis,
impermeáveis, resistentes a limpezas frequentes e isentas de fungos e bolores. Devem ter ângulos
arredondados no contato com o piso e teto, de preferência com mio mínimo de 5 cm, para
facilitar a limpeza. Quando azulejadas, devem ser revestidas até a altura mínima de 2 metros e
apresentar-se em bom estado de conservação, ou seja, livres de falhas, rachaduras, umidade,
bolor e descascamentos. No caso deste tipo de revestimento, deve ficar no mesmo nível da
parede, sem nenhum vão. 4
Considerando o uso de divisórias, não devem possuir vazios internos. 4
Este cuidado na colocação deve ser observado tanto para o uso de azulejos quanto de divisórias 4
para evitar a presença de pmgas.
Indica-se a aplicação de cantoneiras e barras nos locais de movimentação dos canos para
aumentar a resistência do material de revestimento.
No caso de paredes internas, sempre que o layout permitir, privilegiar sua execução em meia
parede com alvenaria, até pouco acima da altura das bancadas de trabalho e acima, até o teto,
utilizar caixilho com vidro, para maior visibilidade do entorno e conforto do operador dessa área.
Considerar alvenaria com altura de 0,90 m.
Ali) PORTAS E JANELAS
-
4
As portas devem ser de cores claras e possuir superficies lisas, não absorventes e de fácil
limpeza. Devem ainda, ser bem ajustadas aos batentes e ter fechamento automático, abertura
máxima de 1 cm do piso e proteção inferior nos rodapés.
As entradas principais e acessos às câmaras frigoríficas devem ter mecanismos de proteção
contra insetos e roedores, podendo-se utilizar cortinas de ar para estes fins.
As janelas devem ter telas milimétricas, superfícies lisas e laváveis, bom estado de conservação,
ausência de falhas de revestimento e ajustes perfeitos aos batentes. Devem ser fixas e utilizadas
preferivelmente para iluminação. As janelas devem estar protegidas de maneira a não permitir a
penetração direta do sol sobre os alimentos, superficie de trabalho ou equipamentos mais
sensíveis ao calor. Quando usadas para ventilação, estas e outras aberturas devem estar
localizadas na parte superior das paredes, uma vez que o ar quenle tende a subir, ressaltando-se
também a necessidade da instalação de telas.
As telas devem ser mantidas em bom estado de conservação, serem facilmente removíveis para
limpeza e possuírem abertura menor ou igual a 2 mm.
e
A12) FORROS E TETOS
-
• Forros e tetos devem ser isentos de vazamentos e goteiras, com acabamento liso, impermeável,
• lavável e incombustível, em cor clara e em bom estado de conservação, livre de trincas,
• rachaduras, umidade, bolor e descascamentos. Devem estar em perfeitas condições de limpeza,
• com aberturas protegidas com tela milimétrica ou material similar e ser removível para limpeza.
Entre as paredes e o teto não devem existir aberturas e/ou bordas que propiciem a entrada de
‘ pragas e formação de ninhos, O pé direito normal é de 3 m no térreo e 2,7 m nos andares
superiores. Recomenda-se que estruturas aéreas e/ou subterrâneas, quando existentes, sejam de
• fácil limpeza.
O abastecimento de água potável deve estar ligado à rede pública, ou outra fonte com
potabilidade atestada. Em ambos os casos, a potabilidade deve ser comprovada através de laudo
de análise pedódica, válido por 6 meses.
A água para consumo deve ser límpida, transparente, insípida e inodora.
A água utilizada para o consumo direto, ou no preparo dos alimentos, deve ser controlada,
independente das rotinas de manipulação dos alimentos.
A existência de reservatório de água é obrigatória.
O reservatório de água deve ser provido de superficie lisa, impermeável, feita de material
atóxico, inodoro e resistente aos produtos e processos de higienização; ter capacidade e pressão
suficientes e fácil acesso para higienização e inspeção; isento de rachaduras, livre de infiltrações
e deve ser mantido sempre tampado. Além disso, deve ser limpo e desinfetado nas seguintes
situações:
quando for instalado
> acada6 meses
na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água (animais, sujeira, enchentes)
Para higiene (lavagem e desinfecção) dos reservatórios, devem ser utilizadas metodologias
oficiais.(ver capítulo IV item B.11)
Para o monitoramento da limpeza do reservatório depois de ser lavado e desinfetado, deve-se
analisar a água para comprovar sua potabilidade microbiológica. Se necessário, deve-se também
realizar análises fisico-químicas para determinação de alguma alteração observada.
As águas de poços, minas e outras fontes alternativas só podem ser usadas quando não existir
fonte de contaminação em suas proximidades (fossa, lixo, pocilga) e quando submetidas a
desinfecção da água, deve-se realizar análises bacteriológicas em laboratórios próprios ou
terceirizados.
Cabe ressaltar que a utilização de sistema alternativo de abastecimento de água só é permitida
com a outorga da licença concedida pela autoridade sanitária competente.
O vapor, quando utilizado em contato com produtos ou superficies que entram em contato com
alimentos, não pode representar riscos de contaminação.
O gelo para utilização em alimentos deve ser fabricado com água potável, de acordo com os
Padrões de Identidade e Qualidade vigentes, sendo observados os cuidados para evitar sua
contaminação durante a produção e armazenagem.
7
A14) OUTRAS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS
-
As áreas das Unidades de Alimentação devem contar com suprimento adequado de eletricidade 4
monofásica e trifásica; gás; água tratada (fria e quente) e esgoto. 4
Os dejetos devem ter escoação direta na rede de esgoto ou, quando necessário, devem ser
tratados adequadamente para serem eliminados de acordo com recomendações do órgão
governamental competente.
4
A caixa de gordura e a de esgoto não podem localizar-se no interior das áreas de processamento
de alimentos. Devem possuir dimensão compatível ao volume de resíduos, apresentando-se bem
vedadas, em adequado estado de conservação e funcionamento.
Quando forem necessárias reformas civis, devem ser executadas fora do horário de preparo dos 4
alimentos ou de forma que não cause a contaminação destes. 4
4
a
a
4
4
4
4
4
4
4
a
a
a
4
.
1a
4
B) ÁREAS DA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN)
-
Essas áreas devem seguir uma linha racional de produção, obedecer a um fluxo coerente e evitar
crnzamentos entre as atividades. Na total impossibilidade de áreas separadas para cada gênero,
•
. deve-se prever no mínimo um local para preparo de produtos crus e outro para produtos prontos.
Além disso, as áreas devem impedir a contaminação cruzada entre alimentos e/ou utensílios
• limpos e alimentos e/ou utensílios não higienizados.
81) Á1UA PARA RECEBIMENTO E CONTROLE DE MERCADORIAS
-
• Destinada ao armazenamento de alimentos como sacarias, latadas, entre outros. Para esta área,
são importantes as seguintes condições e características:
•
• Porta única ou com duas folhas, larga e alta, tipo balcão, dotadas de fechamento com molas e
chaveamento;
• • borracha de vedação na parte inferior das portas (protetores contra insetos e roedores);
1 • piso em material lavável e resistente, preferencialmente com as mesmas características da área
• de preparo e produção dos alimentos;
• ausência de ralos pan o escoamento de água;
• boa iluminação, preferencialmente natural;
•
• ventilação, natural cmzada ou mecânica, que permita ampla circulação de ar entre as
•
mercadorias;
I • janelas e aberturas dotadas de telas milimétricas;
1 • temperatura não superior a 26°C;
• • umidade relativa do ar em torno de 50 a 60%;
As operações preliminares de confecção são realizadas nesta área, comumente subdivida em:
• preparo de carnes;
• preparo de verduras e frutas;
• preparo de massas e sobremesas e
• outras áreas de preparo.
E importante que estas áreas disponham de pia com sistema completo para higienização das
mãos, conforme descrito no capítulo 111 Higiene dos Manipuladores.
-
Deve ser dotada de bancada com tampo em aço inox ou outro material sanitário, cubas
suficientes para a correta lavagem, desinfecção e enxágue dos vegetais, mesas de apoio, também
em material sanitário, e local para dispor todos os equipamentos necessários.
• Deve possuir bancada com tampo em aço inox ou outro material sanitário, cubas, mesas de apoio
também em material sanitário, tampo em granito e local para dispor os equipamentos.
No caso de previsão de refeições como lanches, desjejum, café e dietas, devem ser planejadas
1 áreas específicas para estes fins. Para o dimensionamento da quantidade, tamanho e tipos de
cubas, balcões e equipamentos da área de processamento, deve-se considerar o número de
padrões de cardápios, sistema e modalidade de distribuição, entre outros fatores, de
refeições,
modo que não ocorra cruzamento das atividades.
e
B5) ÁREA PARA COCÇÃO
-
A área destinada para cocção deve situar-se, preferencialmente, entre as áreas de preparo e a
expedição das preparações. Os equipamentos necessários a esta fase devem ser organizados
segundo um fluxo racional e apoiados sobre balcões específicos. Nesta área devem permanecer
apenas os equipamentos destinados ao preparo de alimentos quentes, evitando a instalação de
refrigeradores ou congeladores porque o calor excessivo pode comprometer o ifincionamento de
seus motores e consequentemente a garantia da temperatura específica de cada gênero. Porém,
quando forem preparados alimentos à medida do pedido, em ffinção do tipo de serviço adotado,
será necessário manter um equipamento refrigerado para acbndicionar a quantidade prevista ao
uso, de modo a assegurar a sua qualidade.
Com relação às coifas, considerar que se estendam em 15 cm além das medidas do entorno dos
equipamentos a serem instalados abaixo das mesmas, para uma maior eficiência no seu
funcionamento.
É importante que esta área disponha de uma pia com sistema completo para higiene das mãos.
11
B6) ÁREA PARA HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS
-
Em todas as áreas de manipulação devem existir locais específicos para higienização das mãos
(lavagem e antissepsia). Esses locais devem contar com:
• lavatórios exclusivos para higiene das mãos;
• água corrente, quente e fria;
a
• torneiras acionadas por pedal, sensor ou outro meio não manual;
• saboneteiras especificas para sabão líquido, neutro e inodoro e para antisséptico alcoólico
(álcool gel 70% ou similar) ou apenas uma para sabão antisséptico;
• suporte para papel toalha não reciclado ou outro equipamento adequado para secar as mãos (ar
quente);
• cesto com tampa acionada sem o uso das mãos, para descarte dos papéis usados.
NOTA:
a
Devido ao alto risco de contaminação química dos alimentos, NÃO deve existir sabão e/ou
antisséptico para higiene das mãos nas pias e bancadas utilizadas para manipulação e preparo de
alimentos.
a
B7) ÁREA PARA EXPEDIÇÃO DAS PREPARAÇÕES
-
Nos casos onde o refeitório é adjacente à cozinha, as refeições podem sair da área de cocção
diretamente para a área de distribuição, através de carros transporte ou de “pass-through”, para
abastecimento do balcão de distribuição. Caso contrário, faz-se necessária a existência de uma
área especifica para expedição das preparações antes destas atingirem sua etapa final de
distribuição local ou transportada.
a
a
B8) ÁREA PARA IIIGWMZAÇÃO DE UTENSÍLIOS USADOS NO PROCESSAMENTO
-
Deve ser separada e isolada da área de processamento, de preferência, delimitada por parede
completa, porém sem prejuízo de iluminação e ventilação. Conforme o volume de refeições,
justifica-se a instalação de esguicho de pressão com suporte para mangueira. E importante
possuir:
• suprimento de água quente e fria, com misturador;
• sistema de drenagem bem dimensionado;
• sistema de exaustão eficiente;
a
• local para entrada e espera dos utensílios que aguardam higienização, preferencialmente
independentes da guarda e saida dos utensílios higienizados;
• cubas profundas para higienização, sob imersão, dos utensílios quando necessário;
• local para guarda do material após a higienização.
O retorno de utensílios sujos NÃO deve oferecer risco de contaminação aos que já foram
higienizados e guardados.
B9) ÁREA PARA DISTRIBUIÇÃO DAS REFEIÇÕES
-
A diversidade de salões por tipo de clientela ou turma de trabalho deve ser analisada de acordo
com a política de cada empresa. Independente disso, no refeitório deve haver espaço suficiente
para mesas e cadeiras com perfeita circulação entre elas. O refeitório deve ter as mesmas
características estruturais descritas para as áreas de processamento, inclusive para instalação de
lavatórios, e contar com equipamentos adequados que atendam as características dos sistemas
escolhidos. Os equipamentos que podem permanecer nos refeitórios são: balcão térmico (água
entre 80°C a 90°C); estufa ou pass-trough (ambos a 65°C); balcão refrigerado (para manter os
alimentos até 10°C); equipamentos para guarda e apoio de utensílios de mesa; refresqueiras,
cafeteiras, bebedouros e geladeira para bebidas.
Os omamentos e plantas não devem propiciar contaminação dos alimentos. As plantas não
devem ser adubadas com adubo orgânico e não devem estar entre o fluxo de ar e os alimentos,
nem próximo a eles (sobre balcão de distribuição e/ou mesas dos usuários).
Permite-se a existência de ventiladores no refeitório desde que o fluxo de ar não incida
diretamente sobre os omamentos, plantas e alimentos.
O refeitório deve possuir no mínimo, 5% do total das mesas com pelo menos uma delas
adequada aos usuários com deficiência ou mobilidade reduzida, sendo que tais mesas, deverão
ser distribuídas de forma a estarem integradas com as demais e próximas às rotas acessíveis.
Onde for oferecido cardápio, será necessário ter uma versão em braile. Em autosserviço, os
balcões de distribuição, utensílios, temperos, bebidas e guichê para devolução de utensílios sujos,
deverão estar em altura dentro da faixa de alcance manual, para facilitar/permitir a acessibilidade.
Recomenda-se que seja adjacente ao refeitório, comunicando-se com este através de guichê para
recepção de material usado. O ideal é que o layout desta área esteja de acordo com o sistema de
distribuição escolhido, de modo que possua local e equipamentos adequados para eficaz
higienização dos utensílios utilizados. O planejamento deve prever local para guarda dos
utensílios após a higienização, evitando que os utensílios sujos entrem em contato com os limpos
e com os alimentos. Cabe ressaltar que o sistema de devolução de utensílios e o sistema de
distribuição não devem oferecer riscos de contaminação cruzada. E importante prever nesta área:
• suprimento de água quente e fria;
• sistema de drenagem bem dimensionado;
• sistema de exaustão eficiente;
• lavadora para higienização mecânica dos utensílios e, se possível, cubas proifindas para
higienização sob imersão.
13
a
a
a
B12) ÁREA PARA SALA DA ADMINISTRAÇÃO a
a
-
E importante que esta área esteja situada em local estratégico, que facilite a supervisão das
operações do processamento das refeições. A colocação de piso em nível mais elevado que o da a
área em que está situada a produção, bem como um visor em toda a extensão da sala, a partir de a
um metro do piso, facilitam a supervisão do ambiente e das operações de processamento.
a
a
B13) ÁREA PARA DESCARTE DE EMBALAGENS
-
E importante a existência de uma área externa destinada à guarda de caixotes, latas, vidros e
outras embalagens vazias, retomáveis ou não, para serem armazenadas de forma organizada até
que sejam removidas ou descartadas, fora de contato com o piso.
Os materiais e objetos de limpeza, tais como vassouras, rodas, esfregões, panos de chão, baldes e
outros, devem ser lugienizados e guardados em área própria, de maneira que não provoquem a
contaminação de alimentos, utensílios, equipamentos, etc. Para tal, esta área deve ser exclusiva e
possuir tanque provido de água quente e fria.
1317) ÁmiA PARA INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS
-
Devem ser adequadas, apresentar-se em bom estado de conservação, separadas para cada sexo,
com vasos sanitários sifonados que possuam tampas, bem como mictórios com descarga
automática e lavatórios nas seguintes proporções:
Cabe ressaltar que as instalações sanitárias devem ter papel higiênico sempre disponível e lixeira
com tampa e acionamento sem contato manual para descarte de papel higiênico.
Os vestiários devem ter 1 (um) armário para cada funcionário, devendo estar organizados de
forma a prevenir a contaminação dos uniformes e dispostos de modo a permitir a higienização do
local. Os calçados, também devem ser dispostos em local limpo e organizado, prevenindo a
contaminação de uniformes, roupas de uso pessoal e demais objetos.
As instalações sanitárias e os vestiários devem estar providos com água corrente e serem
conectados à rede de esgoto (ou fossa aprovada). O piso deve ser de material liso, resistente,
impermeável e de cor clara. As paredes devem ser revestidas com material liso, impermeável, de
cor clara:
Estas áreas devem ser bem iluminadas e ventiladas. As aberturas para ventilação devem ser
teladas. As portas devem ter molas, ou outro sistema para fechamento automático, e protetores
inferiores contra insetos e roedores.
15
C) - EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
As prateleiras da cozinha, do estoque e das câmaras devem ser, de preferência, dc aço inox,
alumínio polido ou outro material sanitário. Devem estar localizadas distantes 25cm do piso e
com profundidade não superior a 45cm.
Os estrados podem ser móveis ou fixos, em material sanitário. Quando fixos, devem ser elevados
do piso no mínimo 25cm.
Para ambos devem ser observados a instalação distintes da parede, facilitando as operações de
limpeza e controle de pragas.
C3) UTENSÍLIOS
-
Em relação aos utensílios de mesa (talheres, pratos, etc.) deve-se dimensioná-los em quantidade
superior ou igual ao número de refeições servidas, independente de serem lavados manual ou
mecanicamente.
D CONSIDERAÇÕES GERAIS
-
As áreas de produção e preparo deverão, preferencialmente, estar localizadas no mesmo piso das
áreas de atendimento e consumo, devendo ser projetadas com materiais e elementos que
agreguem transparência e luminosidade aos espaços, permitindo, assim, que a clientela possa
visualizar os serviços de preparo e produção dos alimentos, onde for possível.
Prever os sanitários para o público, próximos à entrada da área para facilitar o acesso, com área
independente equipada com pias para higienização das mãos.
Prever luz de emergência em todos os espaços, bem como gerador que atenda toda a área de
alimentação, principalmente os equipamentos de refrigeração.
17
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A) AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
-
Para Unidades de Alimentação e Nutrição, ou seja, uma ferramenta de apoio para os profissionais
na aquisição de produtos e!ou serviços.
Este trabalho visa estimular uma parceria Cliente!Fomecedor, possibilitando, desse modo,
aumentar o padrão de qualidade dos fornecedores hoje existentes, visto que após a visita,
sugerimos a emissão de um relatório de orientações técnicas, tanto para o setor de Compras como
para o próprio Fornecedor, indicando as correções necessárias para as irregularidades
encontradas, as informações sobre o padrão higiênico-sanitário e as especificações que serão
requeridas e avaliadas a cada entrega ou a cada realização de um serviço, informando e
estimulando o Fornecedor a atingir o padrão desejado.
de Melhorias, podem ser encontrados como anexo do Guia ABERC para Avaliação de
Fornecedores, Produtos e Serviços.
21
B) - REQUISITOS MÍNIMOS PARA QUALIFICAR O FORNECEDOR
A Avaliação de Fornecedores pode ser dividida em duas fases, sendo a análise de documentos a
primeira, seguida da visita técnica ao local. 4
O estabelecimento Fornecedor deve apresentar ao Cliente:
Recomenda-se, ainda: 4
> Classificar os Fornecedores em Grupos, de acordo com o grau de risco de contaminação da
4
matéria prima e/ou serviço oferecido;
> Utilizar a Ficha de Avaliação de Fornecedores ou a Lista de Verificação das Boas Práticas de
Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos, constante do
Anexo Uda RDC n° 275/2002. 4
4
NOTA:
Quando realmente não for possível realizar visita técnica nas instalações do fornecedor, pode-se
manter um cadastro atualizado do mesmo, solicitando a documentação citada e observando um
rígido controle no recebimento da matéria-prima, acompanhado de análises laboratoriais nas
entregas iniciais e periodicamente, para comprovação de qualidade. Nestes casos, métodos como
questionário e autoavaliação podem ser adotados, mas salientando-se que estas formas são de
baixa confiabilidade, pois as respostas são do próprio fornecedor, que deve ser muito consciente
no momento da avaliação. 4
4
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a
a
a
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a
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C) AVALIAÇÃO TÉCNICA DE PROCEDIMENTOS E
-
PROCESSOS PRODUTIVOS
Para qualificação dos Fornecedores, além das Condições Ambientais, outros itens devem ser
avaliados, tais como: Técnicas Operacionais; Boas Práticas de Produção, Armazenamento e
Distribuição; Higiene Pessoal, Ambiental e dos Alimentos; Transporte; entre outros. Todos esses
aspectos, após avaliação e qualificação dos fornecedores, devem ser monitorados
constantemente. Resumidamente, os critérios a serem considerados são apresentados a seguir.
Cl) MANIPULADORES
-
e Os funcionários, nas áreas de produção, devem estar uniformizados. rigorosamente limpos, com
•
. calçados fechados antiderrapantes e os cabelos totalmente protegidos. Devem possuir boa
apresentação, unhas curtas, sem esmaltes ou base, sem alianças, piercing e outros adornos.
• Devem ter hábitos higiênicos adequados e realizar a lavagem cuidadosa das mãos, antes da
• manipulação de alimentos, após utilização dos sanitários, em qualquer mudança de atividade e
• sempre que as mãos estiverem sujas. O estado de saúde do pessoal deve ser controlado com a
realização de exames médicos periódicos. Os procedimentos de HIGIENE PESSOAL devem
•
estar descritos em manuais específicos (ver capítulo III deste Manual).
C2) MATÉRIA-PRIMA
-
As áreas de produção devem possuir locais isolados para pré-preparo e preparo dos alimentos,
com fluxo adequado que evite a contaminação cruzada. Se não houver áreas separadas para os
vários gêneros, deve existir no mínimo um local para produtos crus e outro para produtos
prontos, além de áreas distintas para higienização de utensílios e equipamentos. Devem possuir
ainda, procedimentos definidos e descritos em Manuais de Boas Práticas e Controle de
Processos, apresentando um profissional técnico devidamente habilitado como responsável pela
aplicação destas normas.
Os produtos devem ser armazenados em temperatura adequada, de acordo com a sua natureza,
separados por tipo ou grupo, sobre estrados ou prateleiras de fácil higienização, em local limpo e
conservado. (vide capítulo VI deste Manual).
23
CS) EMPACOTAMENTO DO PRODUTO FINAL
-
O produto deve ser empacotado em embalagens integras e ser identificado adequadamente, isto é,
com nome; lista de ingredientes (composição); lote; data de fabricação; prazo de validade; razão
social, CNPJ ,endereço completo, país de origem e município, número de registro ou código de
identificação do estabelecimento fabricante junto ao órgão competente, número de registro do
produto no árgão oficial regulamentador (quando pertinente), quantidade (peso) e condições de
armazenamento. 4
C6) CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO FINAL
-
Com frequência adequada, devem ser realizadas análises laboratoriais do produto acabado e de 4
todos os lotes produzidos no estabelecimento. 4
C7) VISITANTES
-
Todas as pessoas que não fazem parte da equipe de funcionários internos das empresas
produtoras ou fornecedoras de alimentos são consideradas visitantes, podendo constituir focos de
contaminação durante os processos produtivos. Portanto, deve-se considerar como visitantes;
• supen’isores,
• consultores,
• fiscais,
• auditores e 4
• todos aqueles que necessitem entrar nas dependências de um estabelecimento de alimentos. 4
4
Para o desempenho de suas funções, os visitantes devem estar devidamente paramentados, isto é,
devem utilizar uniforme fornecido pela empresa, como avental, rede ou outra proteção para os
cabelos e, quando necessário, botas ou protetores para os pés.
Os visitantes não devem tocar nos alimentos, equipamentos, utensílios ou qualquer outro
material interno do estabelecimento. Vale salientar que durante a visita ao estabelecimento, NAO
devem comer, fumar, mascar goma (chiclete) ou proceder em desacordo com as normas de
higiene dos manipuladores descritas no capítulo III deste Manual.
Ainda cabe ressaltar que os visitantes NÃO devem entrar na área de manipulação de alimentos
quando estiverem com ferimentos, gripes, doenças transmissíveis, gastrenterites, ou qualquer
outro quadro clínico que represente risco de contaminação.
D) TRANSPORTE DA MATÉRIA PRIMA, PRODUTOS
-
Art. 1°- Normatizar e padronizar o transporte de alimento para consumo humano, na seguinte
conformidade:
1. Os meios de transporte de alimentos destinados ao consumo humano, refrigerados ou não,
devem garantir a integridade e a qualidade a fim de impedir a contaminação e
deterioração do produto.
25
Art. 2° Os critérios de higiene no transporte de alimentos devem obedecer aos seguintes
-
requisitos:
1. O veículo de transporte de alimentos deve ser mantido em perfeito estado de conservação 4
e higiene. 4
2. Os métodos de higiene e desinfecção devem ser adequados às características dos produtos
e meios de transportes, aprovados pela autoridade sanitária competente.
3. A limpeza deve ser efetuada com água potável da rede pública ou água tratada com
hipoclorito de sódio a 2,5% (na proporção de 2 gotas/litro permanecendo em repouso por
30 minutos antes de ser utilizada) até remoção de todos os resíduos. No caso de resíduos
gordurosos devem ser utilizados detergentes neutros para a sua completa remoção.
4. A desinfecção deve ser realizada após a limpeza e deve ser efetuada de uma das seguintes
formas, segundo a necessidade:
• desinfecção em água quente: através do contato ou imersão dos utensílios em água
quente a uma temperatura não inferior a 80°C, durante 2 minutos no mínimo.
• desinfecção com vapor: através de mangueiras, à temperatura não inferior a 96°C, e o
mais próximo da superficie de contato, durante 2 a 3 minutos.
• desinfecção com substâncias químicas: estes produtos devem ser registrados no
Ministério da Saúde e usados conforme instruções do fabricante, não deixando
resíduos e/ou odores que possam ser transmitidos aos alimentos.
6. O veículo deve possuir dispositivos de segurança que impeçam o derrame em via pública
de alimentos e/ou resíduos sólidos e líquidos durante o transporte.
7. Quando a natureza do alimento assim o exigir deve ser colocado sobre prateleiras e
estrados removíveis, de forma a evitar danos e contaminação.
9. A carga e/ou descarga não devem representar risco de contaminação, dano ou deterioração
do produto e/ou matéria-prima alimentar. 4
10.Não é permitido o transportê concomitante de matéria-prima ou produtos alimentícios
crus com alimentos prontos para consumo, se os primeiros representarem risco de
contaminação para esses últimos.
4
li .Não é permitido o transporte concomitante de dois ou mais produtos alimentícios, se um
deles apresentar risco de contaminação para os demais.
a
a
a
a
a
a
a
13.Os alimentos perecíveis devem ser transportados em veículo fechado, dependendo da sua
• natureza:
• sob refrigeração: ao redor de 4°C, não ultrapassando 6°C. (co;;; tolerância até 7°C ou
.
•
de acordo co;;; a legislação local)
• sob resfriamento: ao redor de 6°C, não ultrapassando 10°C ou conforme
.
•
especificação do fabricante expressa na rotulagem.
sob aquecimento: acima de 65°C. (‘com tolerância até 60°C ou de acordo com a
. 1
legislação local)
sob congelamento: ao redor de -18°C nunca superior a -15°C. (co;;; tolerância até
. •
12°C ou de acordo com a legislação local)
-
Art. 3° Os meios de transporte de alimentos, não especificados por esta Portaria, devem
-
Art. 4° O não cumprimento desta Portaria caracterizará em infração sanitária e deverá ser
-
Art. 5° Esta Portaria entrará em vigor 60 dias contados a partir da data de sua publicação,
-
27
CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS NECESSÁRIAS DOS MEIOS DE
TRANSPORTES DE ACORJ)O COM O PRODUTO
(ANEXO DA PORTARIA)
4
TRANSPORTE ABERTO
Tipo de produto:
Leite cm em vasilhames metálicos fechados; bebidas engarrafadas; hortaliças e similares.
Exigências: 4
• Constituído de material atóxico, de fácil limpeza e desinfecção;
• Não deve ocasionar danos ou deterioração dos produtos.
TRANSPORTE ABERTO COM PROTEÇÃO 4
Tipo de produto: 4
Biscoitos; balas e chocolates; cereais e grãos a granel; cereais e grãos pré-embalados, seus
derivados farináceos e alimentos processados à base de grãos e cereais; condimentos, temperos e
especiarias; café; doces em pasta; água mineral pré-envasada; massas alimentícias secas; óleos;
pós para preparo de alimentos e alimentos desidratados; sal; açúcar e adoçantes dietéticos;
alimentos em geral acondicionados em embalagens hermeticamente fechadas (ex.: latas, vidros,
filmes plásticos, tetrabick, etc.); similares. 4
Exigências: 4
• Constituído de material de fácil limpeza e desinfecção; 4
• Protegidos com lona, plástico e outros. 4
TRANSPORTE FECHADO À TEMPERATURA AMBIENTE (baú, containcrs, outros)
Tipo de produto:
Pão e produtos de panificação; produtos cámeos salgados, curados ou defumados; pescado
salgado ou defumado; produtos de confeitaria; similares.
Exigências:
• Constituído de material atóxico, resistente, de fácil limpeza e desinfecção;
• Imobilidade dos recipientes para garantia da integridade dos produtos.
Exigências: 4
• Constituído de material liso, resistente, impermeável e atóxico;
e Conservação: quente = acima de 65°C (com tolerância até 60°C ou de acordo com a
legislação local); refrigerado = 4° a 6°C (com tolerância até 7°C ou de acordo com a
legislação local,); resfriado = 6° a 10°C e/ou conforme especificações do fabricante; e,
congelado = -18°C a -15°C «om tolerância até -12°C ou de acordo com a legislação
local)
• Termômetros em perfeitas condições de funcionamento;
• Estrados, prateleiras, caixas e ganchos removíveis, para facilitar a limpeza e desinfecção.
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INTRODUÇÃO
O manipulador de alimentos pode ser responsável por até 97% dos casos de DTA que envolvem
produção de refeições e alimentos (Egan, et ai., 2007). Entre as condutas dos manipuladores de
alimentos que frequentemente estão associadas aos surtos destacam-se: higiene inadequada das
mãos, higiene inadequada de utensílios e equipamentos, manutenção de alimentos prontos em
temperatura ambiente, preparo das refeições com antecedência, tempo! temperatura insuficiente na
cocção e descongelamento inadequado (Chan & Chan, 2008; Food and Drug Administration, 2009).
Considerando que o manipulador é o maior responsável por surtos, profissionais e pesquisadores
têm procurado a melhor estratégia para treinar ou formar esses manipuladores a trabalhar com os
alimentos de forma higiênica e segura. Já é estabelecido que os treinamentos promovem o
• incremento do conhecimento dos manipuladores de alimentos acerca de Boas Práticas e Higiene dos
• Alimentos (Hislop & Shaw, 2009; Mclntyre, et ai., 2013). A utilização do treinamento é motivada,
1 portanto, pelo pensamento que ‘o conhecimento é capaz de mudar atitudes e práticas, pelo
cumprimento a legislação sanitária e pelo baixo custo desta intervenção.
Existem variáveis!situações que foram pesquisadas e consideradas como fatores que afetam o
freinamento, como: estratégia utilizada para intervenção (Egan, et aI., 2007); local onde o
tTeinamento é conduzido (Rennie, 1994), diminuindo a aplicabilidade do conhecimento adquirido;
participação obrigatória contra participação voluntária (Cotterchio, Gunn, CoifilI, Tormey, & Bany,
1998) além dos fatores que envolvem o conceito da cultura de segurança dos alimentos como:
liderança, comunicação, comprometimento, ambiente e percepções de risco (Griffith, Livesey, &
Clayton, 2010).
31
Nesse sentido é recomendado que os responsáveis pelos serviços de alimentação tenham
algumas condutas e utilizem algumas estratégias para minimizar os efeitos do viés-otimista e
melhorar a prática dos manipuladores de alimentos como:
MANIPULADORES.
33
A2) HIGIENE DAS MÃOS
-
Adotando-se o uso de escova para unhas, deve-se eleger as de cabo plástico e usá-las, no início
do turno de trabalho, na etapa de massagear as mãos com sabonete.
Cabe salientar que está comprovado, através de estudos científicos, que o uso contínuo da
escova, durante todo o período de trabalho, promove maior contaminação por Staphylococus
aureus. Portanto, NÃO RECOMENDAMOS A UTILIZAÇÃO DE ESCOVAS PARA UNHAS DURANTE A
MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS, devido à contaminação por Staphylococcus aureus decorrente da
abrasão da escova com os dedos e à dificuldade de higienização.
No caso da adoção pelo uso de escovas para unhas, o ideal é que sejam de uso individual. Após o
as escovas devem ser bem lavadas, em água corrente, até a total retirada dos resíduos de
uso,
sabão, desinfetadas e guardadas secas em local protegido. No caso da adoção de escova de uso
coletivo, além de ser bem lavada e enxaguada a cada uso, deve permanecer imersa em solução
• desinfetante para não se tomar um veículo de contaminação entre manipuladores. Além disso, as
escovas para unhas devem ser examinadas pedodicamente e desprezadas quando estiverem com
cerdas endurecidas e amassadas.
As luvas são utilizadas de acordo com a natureza do serviço, atentando-se para a higienização e
desinfecção das mãos, antes e após o uso das mesmas.
A adoção de luvas descartáveis pode ocorrer quando não for possível utilizar utensílios e sempre
por períodos rápidos. Cabe salientar a necessidade de trocar e descartar as luvas toda vez que
houver interrupção do procedimento em execução ou, quando produtos e superficies não
higienizadas forem tocadas com as mesmas, para evitar a contaminação cruzada.
Deve-se observar o uso de luvas nos seguintes casos:
• na manipulação de alimentos prontos pan consumo, que já tenham sofrido trutamento térmico;
• no preparo e manipulação de alimentos prontos pan consumo, que não serão submetidos a
tratamento térmico;
• na manipulação de saladas, frutas e legumes que já tenham sido adequadamente higienizadas.
NOTA:
Deve-se dispensar o uso de luvas descartáveis quando estas implicarem em risco de acidente de
trabalho, tais como: manuseio de fomos, fogões, fritadeiras, flambadores, máquinas de moagem,
trituradores, cilindros, masseiras e assemelhados.
35
A.3.2) Uso de luvas de malha de aço:
-
Estas luvas são indicadas como item de segurança para a manipulação de carnes cruas.
Entretanto, não são indicadas para hortifrutícolas já prontas para o consumo, devido à dificuldade
de higienização das mesmas. Quando extremamente necessárias, estas luvas devem ser
exclusivas para cada tipo de tarefa, devem ser devidamente higienizadas e, se possível, revestidas
com luvas descartáveis. Após sua utilização, as luvas devem ser lavadas com detergente,
enxaguadas com água corrente, desinfetadas sob fervura por 15 minutos e guardadas em local
limpo e seco, específico para este fim.
4
A.3.3) Uso de luvas térmicas:
-
As luvas térmicas são utilizadas como item de segurança, em situações de calor intenso. Deve-se
atentar para sua adequada higienização e para não tocarem os alimentos quando em uso, evitando
assim a contaminação dos mesmos.
4
A.3.4) Uso de luvas de borracha nitrílica:
-
Tais luvas são indicadas para proteção do manipulador. Devem ser distintas para cada atividade,
confeccionadas com material resistente ao manuseio de produtos químicos, higienizadas e
guardadas em local próprio após cada uso. E indicada para uso no desempenho das seguintes
tarefas: 4
• lavagem de panelas e utensílios; 4
• coleta e transporte de lixo e outros resíduos;
• higienização dos tambores e contentores de lixo;
4
• limpeza dos sanitários e áreas de lixo e
• manipulação de produtos químicos. 4
4
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4
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4
4
B) - UNIFORMES
A empresa deve dispor, em local de fácil acesso, de Equipamentos de Proteção hdividual (EPO,
limpos e em bom estado de conservação, em número suficiente e em tamanhos adequados,
considerando-se o quadro de funcionários e visitantes e as atividades desenvolvidas no local.
E obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPO , tais como blusas, capa com
capuz, luvas e botas impermeáveis para trabalho em câmaras frias, ou para trabalhos que
alternem frequentemente ambientes quentes e frios, ou quando necessário,
37
C) HÁBITOS PESSOAIS DOS MAMPULADORES
-
Os hábitos dos manipuladores de alimentos são fatores muito importantes no controle higiênico-
sanitário dos processos produtivos. Por se tratar de assunto altamente individual, requer atenção
especial no sentido de fazer que todos os funcionários adquiram hábitos apropriados de asseio e,
consequentemente, melhor higiene operacional. Desla forma, nas áreas de estoque, preparação e
serviços NÃO SE DEVE PERMITIR as seguintes condutas, por representarem riscos de
contaminação alimentar:
• fazer uso do celular; a
• falar, cantar ou assobiar sobre os alimentos; 4
• fumar;
• cuspir;
• pentear-se;
a
• coçar-se ou tocar-se no corpo; a
• assoar o nariz; a
• circular sem uniforme;
• espirrar ou tossir sobre os alimentos; a
• por os dedos no nariz, boca ou ouvido; a
• passar as mãos nos cabelos;
• enxugar o suor com as mãos, panos de pratos, panos de copa, guardanapos, aventais ou
a
qualquer outra peça da vestimenta;
• experimentar a comida nas mãos ou com os dedos;
• fazer uso de utensílios e/ou equipamentos sujos;
• provar alimentos em talheres e devolvê-los à panela sem prévia higienização;
• sair do local de trabalho com o uniforme da empresa;
• mascar goma, palito, fósforos ou similares e/ou chupar balas, comer etc.;
• manipular dinheiro; 1
• tocar maçanetas com as mãos sujas;
1
• trabalhar diretamente com alimentos quando apresentar qualquer um dos seguintes sintomas:
lesões, ferimentos e/ou infecção na pele; diarreia ou disenteria; resfriado, gripe, tuberculose,
faringite, amigdalite ou outras infecções oculares, pulmonares, bem como orofaríngeas.
NOTAS:
1. Ao tossir ou espirrar, o funcionário deve afastar-se do produto, cobrir a boca e o nariz, se
possível com papel toalha descartável e depois lavar imediatamente as mãos e fazer
antissepsia.
2. O suor deve ser enxugado com papel toalha descartável e a seguir deve-se promover
imediatamente a higienização correta das mãos.
3. O Codex Alimentarius estabelece que “o manipulador com corte ou ferimento deve ser
afastado do processamento enquanto o ferimento NÃO for completamente coberto e protegido
por uma bandagem à prova d’água, de cor viva, firmemente fixada.” Neste sentido, para evitar
que o curativo possa representar um risco de contaminação fisica, recomenda-se o uso de
dedeira e luva descartável sobre o mesmo.
D) CONTROLE DE SAÚDE DOS MANIPULADORES
-
As pessoas transmitem, umas às outras, muitas doenças através dos alimentos. Assim o cuidado
com a saúde do flrncionário e seu efetivo controle, são fatores que influenciam na qualidade do
produto final, devendo ser implementadas ações para prevenção de agravos à saúde.
Controle Médico de Saúde Ocupacional, cujo objetivo é avaliar e prevenir as doenças adquiridas
no exercício de cada profissão, ou seja, problemas de saúde consequentes da atividade
profissional. Este controle deve ser realizado por um profissional médico especializado em
medicina do trabalho, devendo ser realizado exame médico admissional, periódico, demissional,
de retomo ao trabalho e de mudança de ffinção.
Cabe ressaltar ainda que a Vigilância Sanitária exige que NÃO seja permitida a manipulação de
alimentos por ifincionários que apresentem patologias ou lesões de pele, mucosa e unhas, feridas
ou cortes nas mãos e braços, distúrbios gastrintestinais (diarréia ou disenteria) agudos ou
crônicos; os que estiverem acometidos de infecções pulmonares, oculares ou orofaringeas, com
dentes destruidos por cáries e periodontites (inflamações que acometem gengivas e ossos de
suporte dos dentes).
O PCMSO fornecerá subsídios para garantir que os ifincionários nestas situações sejam afastados
para outras atividades, sem prejuízo de qualquer natureza.
Neste conjunto de ações também deve ser inserido o PPRA Programa de Prevenção de Riscos
-
É importante enfatizar que a garantia da segurança do produto depende da prática adequada dos
procedimentos de higiene e manipulação durante o processo produtivo dos alimentos.
39
E) VISITANTES
-
F) LEGISLAÇÃO REFERENTE
- À ANTISSEPSL& DAS MÃOS
De acordo com o Comunicado CVS-l11 de 21/10/92, ficou aprovado para o Estado de São Paulo
a Portada 930 de 27/8/92 do Ministério da Saúde, sobre normas para controle das infecções
hospitalares. A Portaria 930/92 foi substituida pela Portada 2616 de 12/05/1998, mantendo-se os
conceitos e critérios para antissépticos, definidos na anterior.
4
Antissépticos são preparações contendo substâncias microbicidas ou microbiostáticas de uso na
pele, mucosa e ferimentos.
São adequadas: soluções alcoólicas, soluções iodadas, iodóforos, clorohexidina, solução aquosa
de permanganato de potássio, formulações à base de sais de prata, outros princípios ativos que
atendam a legislação específica. 4
4
Não são permitidas: as formulações mercuriais orgânicas, acetona, quaternário de amônio,
líquido de Dakin, éter, clorofórmio.
4
4
4
A Portaria 2616 foi elaborada visando a antissepsia das mãos em hospitais, porém, em se 4
tratando de empresas produtoras/fornecedoras de alimentos, onde existe o risco de ingestão de
resíduos tóxicos provenientes da higienização das mãos, recomenda-se não utili2ar formulações à
base de iodóforos, permanganato de potássio, clorohexidina, sais de prata, além dos produtos
proibidos pela própria Portaria. Atualmente, o que se tem mais amplamente recomendado refere- 4
se à utilização de antissépticos à base de álcool 70% na forma de gel, além dos sabões 4
antissépticos devidamente registrados no Ministério da Saúde. 4
4
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a
A) HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
-
A higiene ambiental das instalações das Unidades de Alimentação e Nutrição deve ser mantida
através de adequadas e aprovadas técnicas de lavagem, enxágue e desinfecção. Para isso é
necessário seguir rigorosamente os critérios e a frequência dos procedimentos, devendo ser
estabelecidos os POPs de acordo com a Resolução RDC n°216/04 da ANVISA (vide capítulo V
deste Manual).
Vale ressaltar que os produtos utilizados para limpeza e desinfecção devem ser notificados/
registrados na ANVISA, apresentar embalagens em perfeitas condições de conservação,
devidamente identificadas com rótulos legíveis e dentro da validade. Observar o armazenamento
em locais específicos, fora das áreas de preparo e armazenamento de alimentos.
A1)-AMBWNTE EM GERAL
NOTAS:
É proibido varrer a seco os pisos das áreas de manipulação e processamento.
Na desinfecção química, deixar o desinfetante em contato no mínimo por 15 minutos, ou de
acordo com o fabricante.
43
Na desinfecção química com álcool 70% (liquido ou gel), dispensar o enxague e deixar secar ao
ar.
Na desinfecção pelo calor, imergir por 15 minutos em água fervente ou no mínimo a 80°C,
dispensando o enxague posterior.
Na máquina de lavar louça, respeitar as temperaturas: lavagem = 55/65°C + enxague = 80/90°C.
4
4
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4
4
A2) — AMBIENTE EM GERAL “Uso Racional da Água”
*
Técnica dos “dois baldes” *
• Recolher os resíduos;
Diluir o detergente em água, de preferência aquecida a 44aC, utilizando um recipiente adequado,
•
tipo balde, de uso exclusivo para higiene ambiental;
I Colocar água limpa em outro recipiente adequado (balde);
• Imergir uma esponja ou pano, limpos, na solução detergente (1° balde)
• Iniciar a limpeza pelos locais mais altos;
• Imergir a esponja ou o pano no balde com água limpa (2° balde), para retirar os resíduos. Torcer
bem. Imergir na solução detergente e assim sucessivamente (esta prática evita que a solução
•
. detergente fique com sujidades, sendo conhecida como a técnica dos “dois baldes”);
Após ensaboar os locais mais altos, utilizar o restante da solução detergente no piso;
• Retirar a solução detergente das bancadas e do piso com rodos exclusivos;
• Iniciar o enxague com água, pelos locais mais altos, utilizando-se de pano limpo e/ou mangueira
• dotada de fechamento automático, desde que o bocal não toque o piso, ou ainda, pode-se
enxaguar usando água em outro balde, tendo o cuidado de fechar a torneira assim que o balde
estiver cheio;
I Fazer a desinfecção (somente após retirar o detergente com rodo e enxaguar com água);
• Deixar secar normalmente.
A3) PAREDES
-
* *
Diariamente * Semanalmente
Lavar e desinfetar as paredes, na altura Lavar até o teto com solução detergente e escova;
das bancadas, de áreas como açougue, Utilizar a técnica dos “dois baldes”;
confeitaria e lavagem de panelas. Finalizar com pano e solução clomda 200 ppm.
* Diariamente *
45
a
a
A5) JANELAS E PORTAS
a
-
Diariamente * * Semanalmente *
a
A6) TELAS
-
*
Mensalmente *
* Após a utilização *
4
Lavar com solução detergente;
a
Retirar a solução das bancadas usando rodo exclusivo;
Enxaguar;
Desinfetar aplicando solução clorada 200 ppm, deixando agir por 15 minutos e enxaguando em 4
seguida ou
Desinfetar utilizando álcool 70%, na forma liquida ou gel, não sendo necessário o enxague;
Deixar secar naturalmente (não usar panos) ou usar rodo exclusivo para este fim (cabo curto,
material plástico ou metal).
NOTA: 4
No caso de usar rodo é necessário lavá-lo e desinfetá-lo a cada uso.
a
a
a
a
a
a
:
• *Diariamente *
• Recolher os resíduos acumulados;
• Lavar com solução detergente;
Enxaguar com solução clorada 200 ppm.
•
• A10)-FORROETETO
•
*De acordo com a necessidade *
Lavar e enxaguar manualmente ou com máquina própria para este fim,
Ou
Solicitar limpeza especializada.
NOTAS:
O cloro da solução clorada deve estar em concentração de 100 -200 ppm (mg/l), podendo atingir
no máximo 250 ppm. (ver itens E.4 E.5 deste capítulo)
-
As soluções cloradas devem ser trocadas a cada 6 horas, no caso de não serem monitoradas.
O álcool 70% é encontrado na forma líquida ou gel.
O tempo de contato da solução clorada com a superficie deve ser de aproximadamente 15
minutos.
Atentar para o Uso Racional da Agua. (ver capítulo VII)
O lixo decorrente do processo produtivo e demais operações deve ser colocado adequadamente
em recipientes com sacos plásticos resistente, tampados, constituídos de material de fácil limpeza
e com sistema de acionamento sem contato manual, separado para resíduo seco e orgânico.
O recipiente de lixo deve manter distância suficiente das mesas, utensílios de preparação e da
manipulação de alimentos, para evitar contaminações.
O lixo não deve sair da cozinha pelo mesmo local onde entram as matérias-primas e não deve ser
levado no contra fluxo das áreas de manipulação e preparo devido ao risco de contaminação
cruzada com os locais de preparação de alimentos. Na total impossibilidade de áreas distintas
para estes fluxos, deve-se determinar horários diferenciados para estas tarefas a fim de que não
ocorra contaminação cruzada.
O lixo fora da cozinha deve ficar em local fechado, isento de moscas e roedores, de preferência
em câmaras refrigeradas próprias para o lixo, com temperatura até 10°C. O ideal seria adotar um
sistema de separação do lixo orgânico do inorgânico, e ainda, que os materiais quebrados,
cortantes e perifirantes fossem colocados em recipientes duros em separado, para a coleta
seletiva.
47
Só é permitida a comercialização de resíduos de alimentos e óleo de fritura para empresas
especializadas na coleta ou no reprocessamento dos mesmos, devidamente licenciadas e
autorizadas pelos órgãos competentes.
Estes resíduos devem ser acondicionados em recipientes rígidos, fechados, fora da área da
produção, devendo apresentar rótulo indicando o nome e o número do CNPJ da empresa
responsável pela coleta. A empresa deverá manter registro com os dados: nome e endereço da
empresa processadora, frequência da coleta, quantidade aproximada do material coletado.
a
a
A11.1) - RECIPIENTE DE LIXO! CAÇAMBA! DEPÓSITO DE LIXO 4
* Diariamente *
MATERIAIS AFINS
* *
• Procedimentos básicos
1. Os utensílios não podem ficar em contato direto com o piso, devendo ser mantidos
1 suspensos em locais apropriados.
• 2. As prateleiras não devem estar revestidas com papel ou pano.
• 3. Observar o Uso Racional da Água. (vide capítulo VII)
• 4. Não utilizar escova com cerdas de aço para retirar crostas das panelas ou assadeiras.
5. Alguns utensílios de dificil higienização, como “saco de confeitar” (sacapuxa), devem
ser substituidos por outros de material descartável ou apropriado. No caso de
“sacapuxa” de pano ou outro material não descartável deve-se higienizá-lo manualmente
• e fazer a desinfecção pelo calor: imersão por 15 minutos em água fervente, dispensando-
• se o enxague.
49
B2) HIGIENIZAÇÃO MECÂNICA DE UTENSÍLIOS
-
* Procedimentos
básicos *
• Executar a pré-lavagem retirando antes o excesso de sujidades;
• Dispor corretamente os utensílios nas gavetas, de acordo com o tamanho e formato;
• Esperar o tempo necessário para operação completa, observando as temperaturas
adequadas: lavagem = 55°C à 65°C e enxague = 80°C à 90°C;
(caso o enxague não atinja a temperatura adequada, realizar desinfecção química)
• Retirar os utensílios e aguardar a secagem natural; (não utilizar panos para secagem)
• Guardar em local limpo e seco, de preferência. emborcados.
* Procedimentos
básicos *
• Desligar da tomada;
• Desmontar o equipamento retirando suas partes removíveis;
• Lavar estas partes com solução detergente e esponja;
• Enxaguar em água corrente;
• Fazer a desinfecção: imergir ou borrifar solução clorada 200 ppm, deixando em contato
por 15 minutos ou utilizar álcool 70%, na forma liquida ou gel; (ver NOTA)
• Deixar secar naturalmente; a. s 4
• Higienizar a seco, as partes fixas, fios e tomadas; r
• Finalizar, com pano embebido em solução clorada 200 ppm ou álcool 70%;
• Montar o equipamento e cobrir.
NOTA:
4
1. As superficies que entram em contato direto com os alimentos devem ser enxaguadas
após a desinfecção com soluçãqclorada. — -.
* *
Procedimentos báii
ter
• Desligar da tomada e desmontar o equipamento retirando suas partes removíveis;
• Lavar estas partes com solução detergente e esponja;
• Enxaguar em água corrente; 1
• Imergir ou borrifar solução clorada 200 ppm, deixando em contato por 15 minutos ou
utilizar álcool 70% (enxaguar novamente se desinfetar com solução obrada)
• Deixar secar naturalmente;
• Higienizar a seco, as partes fixas, fios e tomadas;
• Higienizar as partes não removíveis que entram em contato direto com o alimento;
• Fazer a desinfecção: com solução clorada 200 ppm e enxaguar ou com álcool 70%.
• Montar o equipamento e cobri-lo.
NOTAI%JI/
As máquinas de grande porte, cujas partes não são removíveis, devem ser lavadas com
solução detergente e esponja macia, bem enxaguadas para a total retirada dos resíduos e do
detergente, para então proceder-se à desinfecção:
*Procedimentos básicos*
• *Procedimentos básicos*
• • Retirar as partes móveis e imergir em solução detergente quente;
•
• Esfregar;
Se necessário, afen’entar, ou utilizar outro método, para a remoção de gordura;
• • Retirar as incrustações com produto especifico;
• Enxaguar;
• • Umedecer as partes fixas com produto especifico deixando agir pelo tempo
• necessário
• Enxaguar ou utilizar pano não tecido para remover os resíduos;
•
• Secar com pano não tecido.
• NOTAS:
1 1. Limpar a coifa semanalmente e os ductos internos trimestralmente, ou de
1 acordo com a necessidade.
1 2. Garantir a existência de uma programação sistemática de limpeza
1 especializada dos ductos, tubulações e filtros das coifas e exaustores.
1 3.Proteger os queimadores do fogão para que não sejam danificados.
e
87) HIGIENIZAÇÃO DO BALCÃO TÉRMICO
-
*Procedimentos básicos*
NOTA:
1. Reaproveitar a água para limpeza de piso
51
B8) HIGIENIZAÇÃO DE PANOS
-
NOTAS:
1. Antes da segunda utilização, o pano deve ser lavado em água corrente com detergente,
retirando toda sujidade e seco naturalmente. 4
2. Não reutilizar este pano para secagem de utensílios, equipamentos e outras superficies que 4
entrem em contato direto com os alimentos.
3. Descartar após esta reutilização.
B9) HIGIENIZAÇÃO DE CALDEIRAS
-
* Procedimentos básicos *
* Procedimentos Básicos *
• Recolher toda a gordura depositada, utilizando uma pá exclusiva para este fim;
• Garantir a retirada total da gordura aderida, raspando bem as paredes e a tampa;
• Esfregar com escova ou vassoura exclusiva para este fim, água fervente e produto
desengordurante apropriado;
• Enxaguar bem, se possível com água sob pressão, e deixar escoar.
NOTAS:
1. Existe a opção de se proceder a essa higienização através de método biológico, ou seja,
pode-se utilizar microrganismos próprios para a redução de gordura de acordo com
metodologia orientada por técnicos ou empresas especializadas que comercializam
estes tipos de microrganismos desidratados.
2. O descarte dos resíduos retirados da caixa de gordura deve ser encaminhado para
empresas especializadas que recolhem esses materiais ou deve-se adotar outro
procedimento previsto em programas internos de gestão ambiental.
53
Bil) HIGIENIZAÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA
-
Essa higienização deve ser semestral e realizada de acordo com o POP estabelecido,
lembrando que, independente do tamanho da caixa, deve-se proceder à limpeza e desinfecção
com ela vazia.
1
Visando atender aos objetivos do Programa “Uso RACIONAL DA ÁGUA”, as recomendações para
higienização das caixas d’água, são as seguintes:
(
RECOMENDACÕES DA SABESP:
PARA DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIOS COM CAPA CIDADE ATÉ £000 LITROS
Dra. Sônia Nogueira’
NOTA: • A 4
Havendo um reservatório inferior e um superior, deve-se desinfetar primeiramente o reservatório
inferior. ‘1
tø’
Para desinfetar o reservatório inferior seguir os passos abaixo:
1. Feche o registro da entrada de água que vem da rut
‘-
2.
3. Espere toda a água do reservatório inferior ser bombeada para o reservatório superior.
4. Desligue todas as bombas quando o reservatório esvaziar.
5. Abra o registro de entrada de água da rua e espere a água atingir cerca de um palmo de altura.
6. Escove as paredes com escova de fibra vegetal ou fio de plástico macio (nunca use sabão,
detergente ou outro produto). A S 4
7. Retire o lodo que irá se formar no fiando do reservatório com baldes e pá de plástico para não
danificar as paredes, depois limpe enxaguando as paredes de modo a eliminar toda a sujeira.
8. Evite escovas de aço, escovões, vassouras e estopa. v”
NOTA: Caso queira utilizar hidrojateamento (máquinas com pressão para jatos d’água) deve-se
garantir que seja efetuado por pessoas experientes, com extremo cuidado, para evitar danos à
impermeabilização das paredes do reservatório.
9. Prepare urna solução contendo ‘200 p’m de cloro. Essa solução pode ser obtida em um
recipiente, de duas maneiras: 4
> 1°- Adicione 4 colheres das de sopa (40 ml) de hipoclorito de sódio a 10% para 20
litros de água (2 baldes de 10 litros);ou
> 2°- Adicione 1 copo americano (20Dm!) bem cheio de água sanitária (recomendada
para desinfecção de uso geral) para 20 litros de água (2 baldes de 10 litros).
10. Pulverize ou enxague com balde as paredes do reservatório, com a solução acima, evitando a
formação de depósitos no ifindo (poças). Mantenha úmida toda superficie interna do
reservatório durante 2 horas. Refaça a solução acima se necessário.
NOTA: A cada 30 minutos, se houver evaporação do desinfetante das paredes, repita a operação
anterior.
11. O reservatório está desinfeta o.
12. Abra a entrada de água e encha o reservatório novamente, ligando as bombas
NOTA: ao atingir a capacidade total do reservatório, os resíduos de seu desinfetante estarão
diluídos e cairão para 1 a 2 ppm (concentração permitida pela legislação).
13. Anote do lado de fora da caixa a data da limpeza para seu controle.
14. Efetue análise bacteriológica para verificar a eficiência da desinfecção.
RECOMENDACÕES DA SABESP: (continuação)
PARA DESINFECÇÃO DERESER VATÕRIOS COM (‘A PÁ CIDADEATÉ £000 LITROS
Div. Sónia Nogueira
1. Programe o dia da lavagem de sua caixa d’água, dando preferência a um fim de semana.
. 2. Avise aos usuários o dia em que vai ser lavada a caixa d’água para que economizem água.
3. Desligue todas as bombas.
4. Acompanhe e observe até sobrar uma quantidade de um palmo de água no ifindo da caixa
• d’água. Nesse momento, feche a saída da água da caixa para a tubulação.
• 5. Retire o lodo com baldes e pá de plástico para não danificar as paredes do reservatório.
6. Depois, limpe enxaguando-o, de modo a eliminar toda a sujeira.
•
. 7. Evite escovas de aço, escovões, vassoura e estopas.
NOTA: Caso queira utilizar hidrojateamento (máquinas com pressilo para jatos d’água) deve-se garantir que
seja efetuado por pessoas experientes, com extremo cuidado, para evitar danos à impermeabilizaçilo das paredes
do reservatório.
8. Prepare uma solução contendo 200 mg/l de cloro. Essa solução pode ser obtida em um
recipiente, de duas maneiras:
> 1°- Adicione 4 colheres das de sopa (40 ml) de hipoclorito de sódio à 10% para 20 litros
de água (2 baldes de 10 litros);ou
> 2°- Adicione 1 copo americano (200m1) bem cheio de água sanitária (recomendada para
desinfecção de uso geral) para 20 litros de água (2 baldes de 10 litros).
9. Pulverize ou enxague com balde ou com hidrojateamento as paredes do reservatório, com a
solução acima, evitando a formação de depósitos no ifindo (poças). Mantenha úmida toda
superficie interna do reservatório durante 2 horas.
NOTA: A cada 30 minutos, se houver evaporação do desinfetante das paredes, repita a
operação anterior.
10. O reservatório está desinfetado.
11. Abra a entrada de água e encha o reservatório novamente, religando as bombas.
NOTA: ao atingir a capacidade total do reservatório, os resíduos de seu desinfetante estarão
diluídos e cairão para 1 a 2 ppm (concentração permitida pela legislação).
12. Mote do lado de fora da caixa a data da limpeza, para seu controle.
13. Efetue análise bacteriológica para verificar a eficiência da desinfecção.
55
RECOMENDACÕES DA SABESP:
PARA DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIOS COM CAPA CIDADE A CIMA DE £000 LITROS
Div. Sônia Nogueira
a
Para desinfetar o reservatório superior seguir os passos abaixo:
ti,
1. Programe o dia da lavagem de sua caixa d’água, dando preferência ao fim de semana.
2. Avise aos usuários o dia em que vai ser lavada a caixa d’água para que economizem água.
3. Desligue todas as bombas.
4. Acompanhe e observe até sobrar uma quantidade de um palmo de água no fundo da caixa
d’água. Nesse momento, feche a saída de água da caixa para a tubulação.
5. Escove as paredes com escova de fibra vegetal ou fio de plástico macio (nunca use sabão,
detergente ou outro produto). ‘ 4. 1
6. Retire o lodo que irá se formar no fundo do reservatório com baldes e pá de plástico para não
danificar as paredes, depois limpe enxaguando as paredes de modo a eliminar toda a sujeira.
7. Evite escovas de aço, escovões, vassouras e estopa.
8. Prepare uma solução contendo 200 mg/l de cloro. Essa solução pode ser obtida em um
recipiente, de duas maneiras: ‘
> 1°- Adicione 4 colheres das de sopa (40ml) de hipoclorito de sódio a 10% para 20 litros de
água (2 baldes de 10 litros); ou V
>2°- Adicione 1 copo americano (200m1) bem cheio de água sanitária (recomendada para
desinfecção de uso geral) para 20 Litros de água (2 baldes de 10 litros).
9. Pulverize ou enxague com balde as paredes do reservatório, com a solução acima, evitando a
formação de depósitos no fundo (poças). Mantenha úmida toda superficie interna do
reservatório durante 2 horas. Refaça a solução acima, se necessário.
NOTA: A cada 30 minutos, se houver evaporação do desinfetante nas paredes repita a
operação anterior.e a
10. O reservatório está desinfetado.
11. Abra a entrada de água e encha o reservatório novamente, ligando as bombas.
NOTA: ao atingir a capacidade total do reservatório, os resíduos de seu desinfetante estarão
diluídos e cairão para 1 a 2 ppm. (concentração permitida pela legislação).
12. Anote do lado de fora da caixa a data da limpeza, para seu controle.
13. Efetue análise bacteriológica para verificar a eficiência da desinfecção.
It 4
Para desinfetar o reservatório inferior seguir os passos abaixo: 4
ái%’
e 4
14. Repita os itens 1 e 2 do procedimento do reservatório superior.
15. Feche o registro de entrada da água da rua, antes de consumir toda a água do reservatório
inferior (subsolo).,
16. Desligue todas as bombas quando o reservatório esvaziar.
17. Repita os procedimentos dos demais itens citados anteriormente.
C) PERIODICIDADE DA LIMPEZA
-
QUADRO-RESUMO
A manutenção da higiene deve ser constante e todas as áreas devem estar limpas e organizadas.
e A frequência da limpeza pode variar de acordo com a necessidade, mas deve obedecer a um
mínimo desejado para um bom controle ambiental, conforme sugestão a seguir:
• 18. “Pass-through”,
57
D) - LEGISLAÇÃO REFERENTE A HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS
DECRETO N° 7.206 DE 03 DE DEZEMBRO DE 1975
Dispc5e sobre Normas Técnicas Especiais relativas à higienizaçào dos utensílios e recipiente em eswbelechnento
onde se consumam alimentos
PAULO EGYDIO MARTINS, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais
e com fundamento no artigo 23 do Decreto-lei n°211, de 30 de março de 1970,
Decreta:
Artigo 1°- Ficam aprovadas as Normas Técnicas Especiais a que se refere o artigo 470 do Decreto n°52.497, de 21 4
de julho de 1970 e que constituem o anexo a este Decreto.
Artigo 2° Este decreto eatrará em vigor 180 (cento e oitenta) dias após sua publicação.
-
prevista nestas Normas Técnicas Especiais, ou inutilizados quando isto não seja possível.
Parágrafo 1° Somente será permitida a reutilização desses utensílios e recipientes quando não sofram alterações
-
q
Artigo 6” A desinfecção deverá ser feita por:
-
4
1 imersão, durante dois minutos, em água aquecida a uma temperatura não inferior a 77.° C; ou
-
11 imersão, durante um minuto, em água aquecida a uma temperatura não inferior a 82.° C; ou
-
111 imersão em solução de composto inorgânico de cloro, com concentração inicial, em cloro ativo, não inferior a
-
100 miligramas por litro. Esta solução deverá ser substituida quando sua concentração se tomar, pelo uso, igual ou
inferior a 50 miligramas por litro.
Parágrafo único Serão admitidos outros processos de comprovada eficácia, a critério do árgão competente da
-
III em estufa;
-
4
IV com ar quente;
- 4
Artigo 8” Após a higienização, os utensílios e recipientes deverão ser guardados em local limpo, de uso exclusivo
-
para este fim, de fácil limpeza e protegidos contra a poeira , insetos e roedores. 4
Artigo 9° Serão considerados infratores e sujeitos as penalidades previstas no inciso II, do artigo 12 do Decreto-lei
-
4
n° 211 de 30 de março de 1970 aqueles que contrariarem o disposto nestas Normas Técnicas Especiais.
E) RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES
-
Esse controle deve ser realizado periodicamente (de acordo com o POP estabelecido), por
empresas prestadoras de serviço de controle de vetores e pragas urbanas, licenciada no órgão de
vigilância sanitária competente, com o objetivo de prevenir ou minimizar a presença de insetos e
roedores.
As medidas preventivas devem ser baseadas na instalação de barreiras mecânicas e nas boas
práticas de limpeza e armazenamento de alimentos e resíduos, limitando ou eliminando a oferta
de alimento e abrigo para vetores e pragas urbanas.
Maiores detalhes poderão ser obtidos no GUIA ABERC DE CONTROLE INTEGRADO DE PI4GAs
EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO”.
59
E3) NOTAS EMPORTANTES RELATIVAS
- À HEGIENE AMBIENTAL
• De modo geral, deve-se obedecer ao sentido dos locais mais altos para os mais baixos e de 4
dentro para fora.
a
• Não é recomendado o uso de escova de metal, lã ou palha de aço, madeira e outros materiais
rugosos e/ou porosos. 4
• As esponjas Øe limpeza não devem imergir no detergente e sim o detergente deve ser colocado
na espon,ja. E vedado manter esponjas, sabões e panos descartáveis utilizados na higienização
de utensilios, imersos em recipientes com água ou outra solução.
• No preparo de qualquer tipo de solução de limpeza é recomendado adicionar o produto ativo
na água (não o inverso) e sempre respeitar as diluições.
• Não é permitido a mistura entre produtos de limpeza como detergentes e desinfetantes, a não
ser quando preparados indusnialmente pelos próprios fabricantes, sendo devidamente
notificados/registrados na ANVISA.
• Recomenda-se a utilização de produtos biodegradáveis, que estejam regularizados junto à
ANVISA.
a
a
e Os produtos de limpeza devem ser mantidos nas embalagens originais, longe dos alimentos.
• Não reaproveitar embalagens vazias de produtos de limpeza e desinfecção.
• É proibido reutilizar embalagens de alimentos e bebidas para acondicionar produtos de
limpeza e desinfecção.
• Os borrifadores utilizados para as soluções desinfetantes devem ser devidamente identificados a
e higienizados a cada abastecimento, a
• As saboneteiras devem ser higienizadas cada vez que for feita a troca de sabão ou conforme a a
necessidade. a
• Utensílios de limpeza usados nos vestiários e banheiros não devem ser utilizados nos locais de
manipulação de alimentos e devem ser exclusivos e identificados.
• As mangueiras de limpeza devem ser dotadas de fechamento automático. Quando não
estiverem sendo usadas, devem ser enroladas e guardadas penduradas para que não entrem em
contato com o piso.
• Não é pennitido fazer uso de panos não descartáveis para secagem de utensílios,
equipamentos e outras superficies que entrem em contato direto com alimentos.
• Os panos destinados para limpeza não devem estar espalhados pelo ambiente e sim
adequadamente acondicionados em baldes e locais específicos para este fim.
• Os panos de chão não devem ser utilizados como “tapetes”.
• Os balcões de distribuição não devem ter panos expostos para limpeza rápida. Para isso, deve-
se manter locais próprios determinados para este fim.
• Não é permitido realizar a higienização das instalações durante a manipulação dos alimentos,
evitando-se assim possíveis contaminações.
• Durante a aplicação de produtos de limpeza e desinfecção, os manipuladores devem observar
o uso do equipamento de proteção individual (EPI) como luvas de borracha nitrílica, óculos de
proteção e botas de borracha, protegendo assim sua saúde e integridade fisica.
E4) - PRODUTOS PERMITIDOS PARA DESINFECÇÃO AMBIENTAL
• lodóforos • 25 ppm
• Álcool • 70%
NOTAS:
1. A concentração da solução clorada não deve ser inferior a 100 ppm, sendo o ideal em
torno de 200 ppm e 250 ppm o limite máximo permitido.
sendo de melhor espectro bactericida e flingicida, menos tóxico nas concentrações de uso e
mais barato. Este principio ativo é comercializado como “água sanitária desinfetante de
-
uso geral” com 2,0 % a 2,5% de cloro ativo e pH máximo do produto bruto = 13,5 e
diluído a 1% pH = 11,5. Também é encontrado na concentração original de 1%, devendo
seguir as mesmas recomendações para água sanitária.
4. Na desinfecção ambiental, em locais que não ocorram contato direto com o alimento,
quando se utilizar cloro ou álcool 70% não haverá necessidade de enxague final, mas se
utilizar quaternário de amônio ou iodóforos o enxague final é obrigatório.
61
ES) DILUIÇÕES DE PRODUTOS PARÁ DESINFECÇÃO AMBIENTAL
-
4
E.5.I) Solução clorada a 200 250 ppm:
- -
• 10 mi (1 colher de sopa rasa) de água sanitária pan uso gemi a 2% 2,5% em 1 litro de água;
-
3.Outras soluções a base de cloro podem ser utilizadas, desde que sejam idôneas, 4
observando-se as recomendações do fabricante e averiguando-se a adequação da
concentração final de cloro em ppm. Todos os produtos devem estar notificados!
registrados na ANVISA. 4
4
4
4
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a
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e A) POPs PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS
- -
65
4.11.9 O programa de capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, sendo
determinada a carga horária, o conteúdo programático e a frequência de sua realização,
mantendo-se em arquivo os registros da participação nominal dos ifincionários. 4
A1)-AABERCEOSPOPs
Sob a coordenação técnica do Dr. Eneo Alves da Silva Jr, formou-se um grupo de estudos na 4
ABERC para discutir este assunto, recomendando observar na elaboração dos POPs: 4
A.1.1) OBJETIVO:
Para que fazer este POP?
Que importância tem para o controle higiênico-sanitário dos alimentos?
A.1.4) DOCUMENTAÇÃO:
a
4
Legislação Federal, Estadual ou Municipal e as Referências Técnicas. 4
A.1.5) RESPONSABILIDADE:
a
4
Quem é responsável pela elaboração e monitoramento do POP ? (gerente, nutricionista,
chefe de cozinha, outro).
a
A.1.6) DESCRITIVO TÉCNICO:
Descrever a técnica simplificada, relativa às boas práticas do POP em questão, como
higienizar as mãos e utensílios etc. Descritivo simplificado da ação a ser monitorada.
AJ.7) MONITOL4MENTO:
4. 4
Especificar como monitorar os pontos importantes do controle de cada descritivo técnico 4
de cada POP. Para isso deverão ser criadas planilhas. a
a
AJ.8) REGISTRO: 4
O registro das observações ou avaliações deve ser realizado em planilhas, que devem ser a
datadas e assinadas pelo responsável do controle do POP. a
A.1.9) AÇÃO CORRETIVA:
a
Plano de ação para correção dos pontos de controle em não conformidade, observados no
monitoramento.
a
a
A.1.1O)VEIUFICAÇÃ0: a
Avaliação dos registros de monitoramento realizados pelos responsáveis do
estabelecimento, através de um supervisor externo.
a
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.
.
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• VI- HIGIENE DOS ALIMENTOS
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A) DEFINIÇÕES DAS ETAPAS BÁSICAS DOS FLUXOS OPERACIONAIS
-
AI) RECEBIMENTO
-
A2) ARMAZENAMENTO
-
Etapa onde os alimentos são armazenados à temperatura de 0°C ou menos, de acordo com as
recomendações dos fabricantes constantes na rotulagem ou dos critérios de uso.
Etapa onde os alimentos são armazenados à temperatura de 0°C a 10°C, de acordo com as
recomendações dos fabricantes constantes na rotulagem ou dos critérios de uso.
Etapa onde os alimentos que não requerem ar frio, são armazenados à temperatura ambiente,
segundo especificações no próprio produto e recomendações dos fabricantes constantes na
rotulagem.
A3) CONGELAMENTO
-
O congelamento é a etapa onde os alimentos passam da temperatura original para 0°C ou menos,
de acordo com sua categoria.
A4) DESCONGELAMENTO
—
AS) RESFRIAMENTO
-
O resfriamento é a etapa onde os alimentos preparados devem ter sua temperatura reduzida de
acordo com o esquema proposto para o resfriamento seguro dos alimentos (ver capítulo VI item
D.2,) e desde que respeitados os critérios de armazenamento.
A6) REFRIGERAÇÃO
-
69
A7) PRÉ-PREPARO! PREPARAÇÃO
-
Etapa onde as carnes salgadas são submetidas à retirada do sal sob condições seguras. 4
4
AlO)-COCÇÃO 4
Etapa onde os alimentos devem atingir no mínimo 74°C no seu centro geométrico, ou
combinações conhecidas de tempo e temperatura que confiram a mesma segurança, tais como:
atingir 70°C por 2 minutos ou 65°C por 15 minutos.
4
Ali) ESPERA PÓS-COCÇÃO
-
4
Etapa onde os alimentos que sofreram cocção devem atingir 60°C em sua superflcie, para serem
4
refrigerados ou congelados.
4
4
A12) PORCIONAMENTO
-
Etapa onde os alimentos prontos para o consumo sofrem manipulação com a finalidade de se
obter porções menores.
Ai3) REAQUECIMENTO
-
a
Etapa onde os alimentos que já sofreram cocção inicial devem atingir novamente a temperatura
de segurança no seu centro geométrico, conforme descrito para a cocção, sendo o ideal 74°C.
Etapa onde os alimentos quentes devem ser mantidos a 60°C ou mais até o momento da
distribuição; e os alimentos frios devem ser mantidos abaixo de 10°C até o momento da
distribuição, temperaturas estas medidas no centro geométrico dos alimentos.
1
AiS) DISTRIBUIÇÃO
-
1
Etapa onde os alimentos estão expostos para o consumo imediato, porém sob controle de tempo e
temperatura para não ocorrer multiplicação microbiana e protegidos de novas contaminações.
B) PROCEDIMENTOS PARA O RECEBIMENTO
-
• • a adequação da embalagem, de modo que o alimento não mantenha contato direto com papel,
• papelão ou plástico reciclado e também não seja depositado diretamente sobre o piso. c—
• • a realização da avaliação sensorial dos produtos, de acordo com os critérios definidos pela
1 Para os produtos perecíveis, de-se ainda medir e manter registro das temperaturas de
1 recebimento, que devem atender os critérios legais estabelecidos.
No recebimento de mercadorias, caso haja mais de um fornecedor aguardando, dar preferência de
atendimento na seguinte ordem:
1. alimentos prontos para consumo;
2. alimentos perecíveis resfriados e refrigerados
3. alimentos perecíveis congelados;
4. alimentos perecíveis permitidos em temperatura ambiente;
5. alimentos “não perecíveis”.
Registrar os dados que permitam a rastreabilidade de todas as mercadorias recebidas.
71
-I
Os produtos devem permanecer nesta área apenas o tempo necessário para a realização das
atividades relacionadas com a avaliação e conferência das mercadorias, devendo ser
encaminhados, imediatamente a seguir, para as áreas destinadas ao armazenamento.
1
Finalmente, é importante salientar que, nesta etapa, os produtos reprovados devem ser
w
devolvidos no ato do recebimento ou segregados e bem identificados para devoluçãoposterior.
B.2.1) Recomendações:
-
v
.
Para tais produtos, sugere-se ainda: fazer um controle fisico-químico (reação H2S, Amônia e
Teste de pH) e se necessário, controle microbiológico. 4
13.4.1) Recomendações:
-
Para estes gêneros é importante observar tamanho, cor, odor, grau de maturação, ausência de
danos fisicos e mecânicos. A triagem deve ser feita retirando-se folhas velhas, frutos verdes e
deteriorados antes da pré-higienização e acondicionamento adequado.
Os ovos devem estar em caixas de papelão, protegidos por bandejas, tipo “gavetas”,
apresentando a casca íntegra, sem rachaduras e sem resíduos que indiquem a falta de higiene
do fornecedor. (Vide recomendações complementares no item F.7.3 deste capítulo)
1
hortifruticolas pré-processadas congeladas - 18°C com tolerância até -12°C
hortifruticolas pré processadas resfriadas até 10°C ou de acordo cio fabricante
hortifruticolas “in natura” temperatura ambiente
B.5.1) Recomendações:
-
Tendo em vista o alto grau de perecibilidade destes produtos, deve-se conferir dgorosamente:
• o prazo de validade do leite (tipo A, B, C) e seus derivados; e
• as condições das embalagens, de modo que não se apresentem estufadas ou alteradas.
leite “in natura” e seus derivados até 10°C ou de acordo c/o fabricante
B.6.1) Recomendações:
-
73
117) RECEBIMENTO DE MASSAS FRESCAS E DOCES CONFEITADOS
-
B.7.1) Recomendações:
-
4
E necessário observar embalagens íntegras, prazo de validade, grau de umidade, condições
sensoriais (cor, textura, viscosidade, etc.) e a ausência de ifingos (bolores).
Estes produtos devem apresentar-se com embalagens integras, não estufadas e não violadas,
dentro do prazo de validade e com identificações corretas no rótulo.
4
11.8.2) Temperaturas recomendadas para o recebimento:
-
4
concentrados (xaropes) e polpas de frutas congeladas - 18°C com tolerância até -12°C
concentrados (xaropes) e polpas de frutas resfriados até 10°C ou de acordo c/ o fabricante
concentrados (xaropes) estabilizados tempentum ambiente ou de acordo ei o fabricante
pó para refresco temperatura ambiente
4
119) RECEBIMENTO DE DESCARTÁVEIS, PRODUTOS E MATERIAIS DE LII’S’WEZA
-
4
4
Os materiais de limpeza e os descartáveis devem apresentar-se com embalagens íntegras,
próprias para cada produto e com identificação correta no rótulo.
No caso dos produtos de limpeza, deve-se observar ainda, o prazo de validade e o número de
notificação! registro na ANVISA.
C) PROCEDIMENTOS PARA O ARMAZENAMENTO
-
Nesta etapa, as matérias-primas devem ser armazenadas em condições cujo controle garanta:
1
O ESTOQUE DE MERCADORIAS deve ser departamentalizado, de acordo com os seguintes
e critérios:
e
e ÁREA “INSUMOS”
em ambiente diferente da área quimica:
ÁREA “QUiMICA”
em ambiente diferente da área dos
e alimentos:
e Alimentos Limpeza e outros
e • sob Refrigeração • Produtos de limpeza
e (0°C a 10°C, conforme o produto)
e • sob Congelamento • Materiais de limpeza
e (abaixo de 0°C)
e • sob Temperatura Ambiente
e (ideal_até_26°C_com_umidade_=_50_a_60%)
Descartáveis
e • separados dos Alimentos
e (temperatura ambiente)
e
75
C2) CRITÉRIOS GERAIS PARA O ARMAZENAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA
-
4
4
Nesta etapa, os critérios básicos visam a preservação da qualidade dos alimentos, a disposição
adequada dos produtos e o controle na utilização da matéria-prima. Sendo assim, deve-se atentar
para os seguintes critérios recomendados:
4
• Preservar a qualidade dos produtos e a higiene da área, retirando sucatas, materiais fora de 4
uso, embalagens vazias, etc. 4
• Manter sempre limpas as embalagens dos produtos.
• Caixas de papelão são permitidas somente na área de estoque, não devendo ser mantidas nas
áreas de manipulação.
• Respeitar o espaçamento mínimo necessário (10 cm) que garanta a circulação de ar entre os 4
produtos armazenados em estrados e/ou prateleiras.
1
e
e
e
e
e
e
e
e
e
e
e
e
e
e
1
1
1
77
C3) RECOMENDAÇÕES PARA O ARMAZENAMENTO PÓS-MANIPULAÇÃO
-
• Não recongelar crus os alimentos que tenham sido descongelados para serem manipulados. Os
alimentos descongelados só poderão submeter-se a novo congelamento se forem processados.
De acordo com a legislação pertinente, as etiquetas para identificação dos produtos devem ser
colocadas em todas as matérias-primas e ingredientes fracionados ou transferidos de suas
embalagens originais, em alimentos pré-preparados, manipulados, parcialmente cozidos ou
prontos para consumo, mantidos em armazenamento, de modo que estejam identificados:
• cada alimento embalado individualmente ou
• lotes de alimentos em monoblocos, assadeiras ou gastronormes, quando não embalados
individualmente.
Modelo de etiqueta de identificação:
IDENTIFICACÃO
PRODUTO: MARCA: N° DE REGISTRO:
FORNECEDOR: NOTA FISCAL N°:
DATA DE ENTRADA:__//_ ORIGEM: ( )Nacional ou ( )Imponado
PRAZO VALIDADE ORIGINAL: _/ — /— CONSERVAÇÃO)
DATA DE PREPARAÇÃO: / / UTILIZAR ATÉ: (**)
NOTAS:(9=&acotdodarotulagau (*)acbdasRomaxbçõ&Usa(verC5)
79
C.4.2) Prazo de Validade dos Produtos:
-
Prazo de Validade é o período de tempo no qual os alimentos são conservados de modo a manter
suas características nutricionais, sensoriais, flsico-químicas e microbiológicas próprias pan o consumo.
Neste sentido é importante ressaltar que a partir do momento em que ocorre a abertura da
embalagem original, perde-se imediatamente o prazo de validade informado pelo fabricante.
Sendo assim, os alimentos pós-manipulados requerem o estabelecimento de um novo prazo para
serem utilizados em condições seguras. Tal prazo é chamado de Recomendação de Uso ou
Critérios de Uso.
Para os produtos industrializados deve-se respeitar o Prazo de Validade informado peLo fabricante
a
em suas embalagens originais. Entretanto, para os produtos pós-manipulados deve-se respeitar os
Critérios de Uso. (ver a seguir item C.5)
C5) CRITÉRIOS DE USO:
-
81
• Proteger os alimentos prontos para consumo, cobrindo-os isoladamente de modo que o fundo
de um recipiente não fique em contato c/ o alimento do recipiente inferior se empilhados. Os
sacos plásticos apropriados (nunca saco de lixo ou sacolas de transporte de compras) ou os
papéis impermeáveis utilizados para a proteção dos alimentos devem ser de uso único,
exclusivo para determinado fim, ou seja, jamais devem ser reaproveitados.
4
• Dispor os alimentos adequadamente, garantindo espaço livre para circulação de ar frio.
4
• Manter os alimentos, ou os recipientes com alimentos, distantes do piso.
4
4
• Não manter caixas de papelão armazenadas sob ar frio, pois estas embalagens são porosas,
isolantes térmicas e promovem a contaminação externa, a não ser que seja um equipamento
exclusivo para este fim, como: freezer exclusivo para embalagens. Já, embalagens de leite,
ovo pasteurizado e similares podem ser armazenadas em refrigeradores ou câmaras, devido a
seu acabamento liso, impermeável e lavável. Os diferentes tipos de alimentos podem ser
armazenados no mesmo equipamento congelador, se devidamente embalados e separados.
4
• Conservar fechadas as portas de refrigeradores, câmaras e congeladores, abrindo-as o mínimo 4
de vezes possível.
a
• Não forrar ou cobrir as prateleiras dos equipamentos das cadeias fria e quente com tecidos,
plásticos, papelão ou qualquer outro material que impeça ou dificulte a circulação de ar entre
os produtos armazenados. 4
4
a
D2) CRITÉRIOS DE TEMPERATURA E TEMPO PARA RESFRIAMENTO SEGURO
-
4
=‘ alimento em temperatura a 60°C deve atingir 10°C em até 2 horas; em seguida
conservar sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5°C, ou congelado a temperatura
igual ou inferior a -18°C.
NOTAS:
1. O resfriamento poderá ser acelerado com o uso de gelo, freezer, câmaras ou equipamento para
refrigeração rápida.
a
2. Atenção à identificação do alimento.
E) PROCEDIMENTOS PARA O DESCONGELAMENTO
-
O DESCONGELAMENTO é mais uma das etapas do Controle dos Alimentos nas Unidades de
Alimentação e Nutrição.
NOTA: Recomenda-se a leitura do item C.3 deste capítulo = Armazenamento de alimentos pós
manipulados.
1
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83
F) PROCEDIMENTOS PARA O PRÉ-PREPARO E A PREPARAÇÃO
-
e Garantir que todos os manipuladores higienizem as mãos antes de tocar em qualquer alimento,
durante os diferentes estágios do processamento e a cada mudança de tarefa de manipulação.
• Tomar cuidado com luvas, porque podem ocasionar contaminação quando usadas
inadequadamente.
• Utilizar utensílios adequados na manipulação de alimentos e, somente em último caso, tocar
os alimentos com as mãos (ver recomendações no Capítulo de Higiene Pessoal). Sempre
estudar o processo de preparação para que não haja necessidade do contato maftual direto.
• Não permitir que os alimentos entrem em contato com os cabos dos utensílios, beirais ou
outros pontos tocados pelas mãos.
• Higienizar as superfícies de trabalho, placas de polipropileno, utensílios e equipamentos, antes
e depois de cada tarefa (ver recomendações no Capitulo de Higiene Ambiental).
• Atentar para não ocorrência de contaminação cruzada entre os vários gêneros de alimentos
durante a manipulação, no pré-preparo e preparo final. Se tiver que usar o mesmo local para
manipular carnes, higienizar verduras, lavar utensílios, etc. deve-se lavá-lo com água e sabão e
desinfetá-lo com solução clorada 200 ppm entre uma atividade e outra.
• Proteger os alimentos em preparação ou prontos, garantindo que estejam sempre cobertos com
tampas, filmes plásticos ou papéis impermeáveis, os quais não devem ser reutilizados.
• Manter os alimentos em preparação ou preparados sob temperaturas de segurança.
• Atenção à identificação dos alimentos pré-preparados, pré-misturados ou prontos para o
consumo. 4
F2) -RECOMENDAÇÕES PARA OS ALIMENTOS ENLATADOS E EM OUTRAS EMBALAGENS
• Verificar prazo de validade e condições adequadas das latas (sem vazamentos, ferrugens,
estufamento e outros) e das embalagens (sem furos, violações etc.) antes de abri-Ias.
• Lavar as latas, garrafas e sacos de leite antes de serem abertos e antes de seiem armazenados
sob refrigeração ou congelamento.
• Utilizar abridor devidamente limpo e desinfetado, atentando para correta higienização dos
mesmos nos intervalos entre a abertura de produtos diferentes.
• Observar o interior da lata ao abri-la, antes de utilizar o produto, verificando sinais de
corrosão das paredes internas, conteúdo turvo ou ácido, etc., desprezando se necessário;
e Transferir o conteúdo não consumido de latas abertas para recipientes próprios, devidamente
protegidos (tampados) e identificados (item C.4), armazenando-o sob refrigeração ou sob
congelamento, conforme as características do produto e as recomendações da embalagem.
F3) RECOMENDAÇÕES PARA OS CEREAIS E LEGUMINOSAS
-
• Grelhar, Fritar ou Cozinhar as carnes em lotes adequados, isto é, retirar da refrigeração apenas
a quantidade suficiente para trabalhar por 30 minutos. Retirar nova partida à medida que o
lote anterior fique pronto. Observar as temperaturas de segurança nas etapas de ESPERA:
carne crua = abaixo de 10°C e carne pronta = mínimo a 60°C.
• Evitar preparações com demasiada manipulação das carnes, especialmente nos casos de
frangos e pescados. Atentar para o controle de tempo e temperatura, especialmente nas etapas
de: PRE-PREPARO e ESPERA PARA COCÇÃO.
Nesta etapa, as carnes salgadas devem ser submetidas à retirada do sal sob condições seguras,
conforme recomendação do fabricante ou deve-se adotar um dos seguintes procedimentos:
ti-
F7) RECOMENDAÇÕES PARA OS ALIMENTOS HORTIFRUTÍCOLAS
-
1
F.7.1) Procedimentos gerais para hortifrutícolas:
-
NOTAS:
.Afixar instruções, facilmente visíveis e compreensíveis, sobre o correto procedimento de
higienização de hortifrutícolas, no local onde a operação é realizada.
2. A solução clorada 200 ppm deve ser trocada a cada lote imerso ou ser reutilizada até quando o
monitoramento da solução indicar um mínimo de 100 ppm de cloro ativo. Neste caso, para
ser reutilizada a solução não deve ter muitos resíduos nem apresentar turvação.
3. A concentração da solução clorada pode variar entre 100-200 ppm, podendo estender-se até
250 ppm, mas não se deve usar soluções cloradas menos que 100 ou mais que 250 ppm.
4. Para desinfecção de frutas, verduras e legumes somente é permitido o uso de produtos à base
de cloro inorgânico (hipoclorito de sódio, lítio ou cálcio) ou de cloro orgânico formulado
especificamente para esta finalidade, sendo obrigatório o enxague posterior para ambos.
5. O vinagre, se utilizado, não constitui uma etapa de desinfecção, apenas de limpeza. Permite
uma redução de larvas e insetos que ficam aderidos às folhas e minimiza o gosto de cloro
resultante da desinfecção. % q
6. Atentar para o Uso Racional da Agua. (ver capítulo VII)
• Os ovos podem estar contaminados com Sabnonella sp. tanto na casca como na gema.
Existem medidas de controle que devem ser realizadas na indústria e na produção desta
matéria-prima. Porém, no preparo e elaboração dos alimentos nas UAN (Unidades de
•
Alimentação e Nutrição), a qualidade sanitária das preparações à base de ovos deve ser
S garantida adotando-se os seguintes procedimentos:
• • NÃO comprar ovos com a casca rachada devido ao potencial risco de contaminação;
•
• dar preferência para armazenar os ovos sob refrigeração até 10°C por até 7 dias.
e •
..
nao reutihzar as embalagens de ovos, nem utiliza-Ias para outras finalidades, pois podem
I estar contaminadas;
e
• • sempre conferir o prazo de validade antes de utilizar os ovos;
e • NAO consumir ovos crus, nem alimentos preparados onde os ovos permanecem crus, tais
e
como maionese caseira, mousses e glacês;
• preparar os ovos cozidos deixando-os cozinhar por 7 minutos após levantar fervura;
1 • garantir no mínimo 74°C no centro geométrico na cocção dos empanados (dorê, milanesa),
1 bolos, doces e bolinhos à base de ovos;
1
1 • os ovos cozidos devem ser fervidos por 7 minutos;
• usar somente ovos desidratados (em pó) ou pasteurizados nas preparações que exijam ovos
crus ou aquelas onde os ovos permaneçam crus após o preparo.
87
F8) PRODUTOS RECOMENDADOS PARÁ DESINFECÇÃO DOS ALIMENTOS
-
a
PRINCÍPIO ATIVO CONCENTRAÇÃO
e Hipoclodto de sódio a 2% 2,5%
- • 100 a 250 ppm
e Hipoclorito de sódio a 1% • 100 a 250 ppm
• Cloro orgânico • 100 a 250 ppm
a
F9) DILUIÇÃO DE PRODUTOS PARÁ DESINFECÇÃO DOS ALIMENTOS
-
a
F.9.1) Solução elorada a 200 ppm -250 ppm:
-
As
• 10 ml (1 colher de sopa rasa) de água sanitária pan uso gemi a 2 % 2,5% em 1 litro de água;
-
3. A concentração da solução clorada pode variar entre 100 a 200 ppm, podendo estender até a
250 ppm. Entretanto, não é recomendado utilizar soluções com menos de 100 ppm ou com
mais de 250 ppm.
a
4. Após a desinfecção com qualquer um dos produtos recomendados o enxague é obrigatório. 4
a
5. Outras soluções à base de cloro podem ser utilizadas, desde que sejam idôneas,
observando-se ‘as” recomendações do fabricante e averiguando-se a adequação da
concentração final de ‘cloro em ppm. Todos os produtos devem estar notificados
/registrados na ANVISA. No caso da água sanitária, esta deve:
e estar entre 2,0 a 2,5% com pH de 13,5 ou pode estar diluída a 1% com pH 11,5;
• conter como estabilizantes, somente: hidróxido de sódio ou de cálcio, cloreto de sódio
ou de cálcio e carbonato de sódio ou cálcio;
• não ter adição de corantes, detergentes ou aromatizantes.
G) PROCEDIMENTOS PARA A COCÇÃO E O REAQUECIMENTO
-
• Garantir que os alimentos cheguem a atingir 74°C no seu interior ou combinações conhecidas
de tempo e temperatura que confiram a mesma segurança, tais como: 70°C por 2 minutos ou
65°C por 15 minutos no centro geométrico.
• Planejar o processo de cocção para que mantenha, tanto quanto possível, todas as qualidades
nutritivas do alimento.
• Elevar a temperatura do leite a ser servido, frio ou quente, garantindo que atinjam 74°C ou
• combinações conhecidas de tempo e temperatura: 70°C por 2 minutos ou 65°C por 15 minutos
• no centro geométrico.
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1
1
1
1
p
1
1
89
G2) RECOMENDAÇÕES PARA ÓLEO DE FRITURA, EM TACHOS OU PANELAS
-
O processo de porcionamento deve ser completado dentro do menor espaço de tempo possível,
ou seja, essa manipulação deve ser feita em pequenos lotes de modo que os alimentos não
permaneçam abaixo de 60°C ou acima de 10°C por mais de 30 minutos.
Vale ressaltar que nesta etapa deve-se atentar para o uso de recipientes bem limpos e
desinfetados, de preferência com tampas, para que os alimentos fiquem protegidos da
contaminação.
Nesta etapa, onde os alimentos que sofreram cocção aguardam atingir 60°C para então serem
levados à refrigeração, é muito importante:
• o uso de um termômetro para o adequado monitoramento da temperatura na superficie do
alimento,
e/ou
• quando possível, utilizar equipamento de redução rápida de temperatura, para agilizar o
processo.
Os alimentos, nesta etapa, devem ser protegidos de novas contaminações e também devem ser
mantidos sob rigoroso controle de tempo _ç temperatura, para não ocorrer multiplicação
microbiana: —
A temperatura deve ser medida no centro geométrico o alimento. Além disso, é de grande
importância diminuir ao máximo o tempo intermediário entre a preparação e a distribuição (ver
itens J.2 e J.3).
91
J) PROCEDIMENTOS PARA A DISTRIBUIÇÃO
-
Para distribuição dos alimentos quentes, que na cocção atingiram temperatura interna de no
mínimo 74°C (ou combinações conhecidas de tempo e temperatura que confiram a mesma
segurança, tais como: 70°C por 2 minutos 65°C por 15 minutos), deve-se observar o esquema
abaixo:
manter as preparações no mínimo a G0€ por no máximo 6 horas;
no caso de estarem abaixo de 60°C, garantir que sejam consumidas em at4 1 hora.
NOTA: os alimentos quentes mantidos na distribuição (ou espera) em temperatura inferior a
60°C por mais que 1 hora devem ser reaquecidos ou desprezados.
4 4
J3) CONDUTAS E CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS FRIOS
-
Alimentos fribs, potencialmente perigosos, que favorecem uma rápida multiplicação microbiana,
tais como: sobremesas cremosas, maioneses, salpicões e algumas preparações à base de frios e
laticínios devem ser distribuídos de acordo com a seguinte conduta:
manter as preparações em temperaturas inferiores a 10°C por no máximo 4 horas;
= quando a temperatura estiver acima de 10°C até 2 1°C, esses alimentos só podem permanecer
na distribuição por 2 horas. — 4
alimentos preparados que contenham carne ou pescado crus7 .devern ser mantidas em
exposição no máximo 2 horas a 5°C.’W
NOTA: os alimentos frios potencialmente pedgosos que não atenderem aos critérios
especificados acima, devem ser desprezados.
1
J4) CONTROLE DE ALÜIENrOS PRONTOS: COLETA DE AMOSTRAS DE REFEIÇÕES
-
Fazer controle dos alimentos do cardápio diário, utilizando os procedimentos recomendados para
a colheita, armazenamento e transporte de amostras de refeições (ver capítulo VIII item E.)
r
—t & Vg-n
L PROCEDIMENTOS PARA A UTILIZAÇÃO DE SOBRAS
-
L1)-TIPOSDESOBRAS
As sobras de alimentos podem ser assim classificadas:
• alimentos não preparados;
• alimentos pré-preparados;
• alimentos prontos.
A utilização de sobras de alimentos prontos que não foram para a distribuição somente pode ser
realizada guándo todas as etapas de controle de tempo e temperatura tenham sido monitoradas
com exatidão. Neste caso, deve-se seguir rigorosamente as condutas recomendadas.
As sobras de alimentos quentes que ficaram mínimo a 60°C por até 6 horas ou MENOS
QUE 1HORAS ABAIXO DE 60°C podem ser assim conduzidas:
• reaquecer no mínimo a 74°C (ou combinações conhecidas de tempo e temperatura que
confiram a mesma segurança, tais como: 70°C por 2 minutos ou 65°C por 15 minutos) e daí
serem mantidas em condições seguras de temperatura e tempo até o momento da distribuição;
• para refrigeração: reaquecer no mínimo a 74°C (ou combinações conhecidas de tempo e
temperatura que confiram a mesma segurança, tais como: 70°C por 2 minutos ou 65°C por 15
minutos), aguardar atingir 60°C na superficie, daí serem resfriadas a 10°C em 2 horas;
• para o congelamento: reaquecer no mínimo a 74°C (ou combinações conhecidas de tempo e
temperatura que confiram a mesma segurança, tais como: 70°C por 2 minutos ou 65°C por 15
minutos), aguardar atingir 60°C na superficie e daí serem congeladas, atingindo temperaturas
abaixo de 0°C em 6 horas, de acordo com Critérios de Uso (ver item C.5)
NOTAS: Para melhores resultados utilizar:
1. Alimentos em porções pequenas, no máximo 2kg ou acondicionados em recipientes com
altura máxima de 10cm;
2. Banho de gelo, freezer ou equipamento especifico para acelerar a refrigeração.
93
L4) CONDUTAS PARA UTILIZAÇÃO DE SOBRAS DE ALIMENTOS FRIOS
-
As sobras de alimentos frios que ficaram ATÉ 10°C por no máximo 4 HORAS ou MENOS
QUE 2 HORAS acima de 10°C, podem ser assim conduzidas:
• para refrigeração: voltar a atingir 4°C em 4 horas no centro geométrico do alimento, para
serem reaproveitadas no máximo em 24 horas;
• para serem reaproveitadas em pratos quentes: atingir na cocção 74°C no centro geométrico do
alimento ou combinações conhecidas de tempo e temperatura que confiram a mesma
segurança, tais como: 70°C por 2 minutos ou 65°C por 15 minutos daí serem mantidas em
condições seguras de tempo e temperatura para distribuição de alimentos quentes (acima de
60°C) para serem consumidas em até 6 horas, no máximo;
• para congelamento: as sobras frias podem ser congeladas atingindo 0°C em até 6 horas (desde
que na distribuição a temperatura esteja a 10°C).
• para a cocção seguida de congelamento: reaquecer conforme já descrito, aguardar atingir 60°C
na superficie e daí serem congeladas, de acordo com Critérios de Uso definidos no item C.5.
-
0
L5) CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE UTILIZAÇÃO E DOAÇÃO DE SOBRAS 4
• A doação de sobras só pode ser realizada se o transporte estiver compatível com os critérios 4
de tempo e temperatura.
• As sobras dos alimentos doados ficam sob a responsabilidade do doador desde o preparo até o 4
momento de consumo. 4
4
NOTA: O Decreto Municipal n°. 40.497 de 27/04/0 1 de São Paulo, que permite, para fins de doação, a
reutilização de gêneros alimentícios e de sobras de alimentos, recomenda o Manual ABERC como
referência nos procedimentos e controles a serem adotados no processo de preparo e conservação destes
alimentos.
e
e
M) PROCEDIMENTOS PARA O TRANSPORTE DE REFEIÇÕES
-
O transporte de alimentos prontos para o consumo deve obedecer a normas técnicas que possam
. garantir a qualidade nutricional, sensorial, microbiológica e fisico-química dos produtos. Desta
forma, os meios de transporte de alimentos destinados ao consumo humano, refrigerados ou não,
• devem garantir a integridade e a qualidade para impedir a contaminação e a deterioração do
• produto. Obviamente, esta etapa somente poderá assegurar a qualidade desejada quando os
• alimentos prontos forem manipulados e processados nas etapas anteriores seguindo os critérios
necessários. Logo, deve-se transportar alimentos em condições que evitem a contaminação ou a
recontaminação, ou ainda, a multiplicação dos microrganismos eventualmente presentes.
Portanto, é fundamental o controle de higiene, temperatura e tempo de transporte.
NOTA:
Deve ser feita leitura atenta do capítulo II, item O deste manual, pois relaciona procedimentos e critérios
importantes a serem observados no transporte de alimentos, que complementam as informações aqui descritas.
95
N) PROCEDIMENTOS FRENTE AOS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO
-
• Utilizar facas e placas de polipropileno diferentes e distintas para manipular alimentos crus e
cozidos
a
• Dar especial atenção aos procedimentos a seguir exemplificados, típicos de contaminação, os
quais deverão ser prevenidos, reduzidos ou eliminados:
1. alimento cm (sem higienização ou in natura) em contato com alimento pronto para
consumo, como por ex.: salsa usada para decoração de alimento pronto;
2. alimento in natura entre si, ex.: quebrar ovos juntos, um sobre o outro, no mesmo
recipiente;
3. utensílio sujo junto com outro limpo, ex.: faca suja sobre placa de polipropileno limpa;
4. faca utilizada para cortar carne crua sendo a mesma para fatiar carne assada ou cortar
verdura já higienizada;
5. utensílio usado para dispor bifes crus na chapa sendo o mesmo para retirá-los após a 4
cocção;
6. mãos, utensílios ou equipamentos que entram em contato com alimento cm e posterior
contato com o alimento pronto para consumo, sem prévia higienização;
7. frios abertos armazenados em câmara frigorífica próximos à hortifrutícolas não
higienizadas, possibilitando que através da circulação do ar ocorra a transferência dos
microrganismos para os alimentos desprotegidos;
8. facas afiadas no mesmo afiador (fuzil) utilizado para outras facas, quando não realizada a
adequada higienização das facas e do próprio afiador a cada uso.
O) PROCEDIMENTOS PARA A UTILIZAÇÃO DE TERMÔMETROS
-
• Os termômetros devem estar devidamente calibrados dentro dos prazos recomendados, através de
• empresas especializadas, sendo necessário manter o registro de controle da calibração e o
comprovante da execução do serviço. O monitoramento das temperaturas não deve propiciar
•
de contaminação, portanto sempre que utilizar o termômetro para medição em alimentos, a
riscos
haste deve ser lavada e desinfetada a cada uso. Os termômetros quando desinfetados
• corretamente não oferecem risco de contaminação dos alimentos, porém deve-se ter atenção
• especial quando a medição é realizada em alimentos crus ou “in natura” e posterior medição em
• alimentos prontos ou cozidos. Quando conveniente, a higienização pode ser excluída somente na
medição de temperaturas durante a distribuiçüo, desde que observadas as condutas
•
Cabe reforçar que os termômetros devem ser sempre higienizados antes e depois
recomendadas.
de cada uso.
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A) INTRODUÇÃO
-
O recurso natural ÁGUA toma-se cada vez mais escasso para atender as crescentes demandas das
cidades em ftinção não só do aumento populacional urbano como também do paradigma
convencional de que o incremento do bem-estar social está diretamente relacionado com o
aumento do consumo individual.
O setor governamental de Saneamento Básico deve providenciar respostas à algumas questões:
• Quanto de água será necessário no futuro?
• Haverá oferta suficiente para atender a demanda deste recurso Limitado?
• A forma de utilização da água está correta?
e Devem ser promovidas ações para alterações de hábitos e culturas?
Por outro lado, os setores não governamentais e a sociedade como um todo também precisam
responder outras indagações:
• Qual a contribuição que se dá para a utilização racional dos recursos naturais, especialmente
água e energia elétrica?
• Qual o envolvimento com as questões ambientais como: combate ao desperdício dos recursos
naturais e a preservação do meio ambiente?
• Existe definição de uma política clara de Gestão Ambiental no âmbito empresarial?
• Quais impactos ambientais estão sendo causados pelos processos produtivos adotados?
• Quais as práticas efetivamente implantadas e incorporadas no cotidiano no sentido de
preservar o meio ambiente, minimizando estes impactos?
Cada dia mais, a conservação da água torna-se uma preocupação mundial. A preocupação com a
qualificação da água e a redução de sua demanda, associadas ao melhor entendimento dos usos
finais e ao desenvolvimento de tecnologias que promovam economias através do emprego de
produtos mais eficientes, têm motivado a implantação de Programas de Uso Racional da Água
em diversos países. Assim, vem tornando-se consciência comum universal o fato de que a água
é um bem Limitado, que custa cada vez mais caro e que deve ser bem preservado.
serviço de saneamento, adotou uma política de incentivo do Uso Racional da Água dentro de
uma abordagem sistêmica. Sob esta ótica, o planejamento do uso da água tem sido realizado
considerando os tipos de uso da água e os tipos de mananciais inseridos no todo de um sistema
que afeta e é afetado pelos corpos d’água.
Assim, o Programa de Uso Racional da Água que vem sendo profundamente estudado e
gradativamente implantado no estado de São Paulo não está isolado. Esse Programa é interface
de outros já em desenvolvimento, todos juntos e ao mesmo tempo, tais como:
• Rcduçïio e Controle de Perdas;
• Reabilitaçio e Conservaçiio de Mananciais;
• Reduçilo de Energia;
• Coleta e Tratamento de Esgoto;
• Reuso planejado da Água;
• Ampliaçflo de Sistemas Produtores e Distribuidores dc Água.
101
B) INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE O PROGRAMA
-
O Programa tem como objetivo modificar hábitos e vícios, cristalizados no cotidiano das
pessoas, referentes ao uso abusivo e excessivo de água. Para tal, as metas traçadas são as
seguintes:
=‘ Elaboração de Leis, Normas e Regulamentos relacionados à utilização adequada da água, bem
como à adoção de equipamentos economizadores;
Mudanças em projetos de instalações prediais de água fria/quente e de parâmetros hidráulicos; 4
= Introdução do Programa no cunículo escolar da rede de ensino básico estadual.
Desta forma, o Programa poderá acarretar Beneficios Sociais e Ambientais tais como:
• redução do consumo enfocada como alternativa à expansão da oferta, aumentando o número
de usuários atendidos;
• diminuição dos investimentos na captação de água em mananciais cada vez mais distantes das 4
concentrações urbanas; 4
• prorrogação da vida útil dos mananciais existentes, ou seja, preservação dos recursos hídricos 4
disponíveis; 4
• diminuição das demandas horárias de água e consequente otimização dos sistemas,
equipamentos e redes (implantados ou a serem implantados);
Programas do Uso Racional da Água para algumas regiões, o que posteriormente será
estendido a todo o estado de São Paulo.
C) - CONSUMO DE ÁGUA EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO
Cl) APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DESENVOLVIDO PELA SABESP
-
fase inicial do projeto, detectou a ocorrência frequente das seguintes práticas usuais:
e permanência da torneira aberta ininterruptamente, sobre vasilhames cheios de água, com
hortaliças de molho, enquanto desfolha-se unidade por unidade;
e execução de operações duplas por um mesmo funcionário, tipo lavar e descascar legumes
simultaneamente, mantendo a torneira aberta constantemente, mesmo quando executa a tarefa
que não necessita da água (descascar);
e limpeza de carnes (aves e bovinos) em vasilhas cheias de água com a manutenção da torneira
jorrando sobre a vasilha transbordando;
e interrupção dos serviços executados, para fumar e/ou conversar, enquanto a torneira
permanece aberta, jorrando água ininterruptamente, até o retomo do funcionário;
103
C3) PROCEDIMENTOS SUGERIDOS PELO PROGRAMA DA SABESP
-
4
Fundamentado em seus objetivos e metas, e em sua própria estrutura, o Programa dc Uso
Racional da Água, recomenda os seguintes procedimentos para os estabelecimentos onde existe
consumo público de água, como também no âmbito residencial, para evitar o desperdício desse
recurso natural:
4
• Manter a torneira fechada ao cortar carnes, desfolhar verduras ou descascar legumes e frutas e
também enquanto eles estiverem de molho em recipientes, mantendo-a aberta somente quando
em uso efetivo.
• Não usar a água corrente das torneiras para descongelar alimentos. Para tal, utilizar outras
técnicas adequadas, que não desperdicem a água, tais como retirá-las do congelador com a
devida antecedência para que descongelem sob refrigeração.
4
• Permanecer próximo às torneiras sempre que estiver enchendo um recipiente com água,
evitando o transbordamento e consequente desperdício.
• Fechar as torneiras sempre que interromper um trabalho, por mais rápida que seja a
interrupção.
• Fechar as torneiras enquanto as mãos são ensaboadas durante sua higienização e observar seu
total fechamento no final do procedimento, no caso de torneiras convencionais acionadas
manualmente. (não deixar a torneira pingando) 4
4
• Evitar deixar os recipientes sujos, de médio e grande porte, de molho, com água até a borda,
para posterior higienização. Adotar o uso de esponjas próprias para remoção dos resíduos.
Atentar para o fato de que a inadequação dos procedimentos utilizados para esta higienização
tem sido responsável por grande parcela do desperdício da água nos estabelecimentos.
• Pesquisar métodos alternativos para o dessalgue das carnes com o objetivo de minimizar o
desperdício da água, mantendo as condições técnicas adequadas e o resultado satisfatório.
4
• Buscar novas tecnologias e metodologias que permitam o desempenho técnico necessário sob 4
a ótica da redução do desperdício.
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
C4) IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA “USO RACIONAL DA ÁGUA”
-
• Realize palestras educativas para conscientização dos funcionários com orientações para
evitar o desperdício.
• Faça a identificação de cada ponto de uso de água em relação à sua atividade para facilitar o
monitoramento de cada um deles.
• Instale redutores de vazão (arejadores) nas torneiras, pois são dispositivos que contribuem
muito para a economia da água.
• Instale bocais de torneiras com chuveiros dispersantes (arejadores) para aumentar a área de
contato das hortaliças com a água, principalmente das folhas, diminuindo o desperdício.
• Instale torneiras de acionamento não manual, (acionadas com os pés ou pela presença, através
de sensores) para higienização das mãos, pois evitam o desperdício e a contaminação
• Adote, o máximo possível, o sistema de lavagem mecânica para utensílios em geral, através
dos modernos equipamentos existentes no mercado, adequados e próprios para pequeno,
médio e grande porte, pois a economia da água é muito significativa em relação à lavagem
manual.
105
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A) - CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA
Os perigos mais importantes no estudo das doenças de origem alimentar são os microrganismos
patogênicos (infecciosos ou toxinogênicos), causadores de DTAs, representados pelas bactérias
infecciosas ou toxinogênicas, ifingos micotoxinogênicos, vírus e parasitos. Quando o agente
etiológico causador da doença é uma toxina produzida no alimento, temos a intoxicação
alimentar e quando o microrganismo ingerido se multiplica no intestino, com ou sem agressão do
epitélio ou produção de toxinas, temos a infecção alimentar.
1 Doenças Nutricionais
—
3—Doenças Emotivo-Sensoriais
Doenças consequentes a estímulos inadequados ou repugnância às condições sensoriais dos
alimentos decorrentes da presença de perigos ou não.
4—Doenças Simbólicas
Não representação do desejo esperado.
Os microrganismos podem causar doença por três mecanismos conhecidos como agressividade,
toxicidade e hipersensibilidade. As doenças transmitidas por alimentos (DTAs) são
fundamentalmente causadas devido aos mecanismos de agressividade e toxicidade.
o Invasiva (Agressividade)
Celular: destruição das células locais (Salmonelose, Shigelose, E coli O 157:H 7 etc.)
Sistêmica: penetração através do intestino e disseminação pelo sangue (Salmonella Typhi
etc.)
III
Na realidade a maioria dos agentes causadores de DTAs provoca um quadro clínico denominado
GASTRENTERITE. 1
a
Quando a gastrenterite é constituída por um período de incubação curto (1 a 6 horas), atingindo o
trato gastrintestinal superior, predominando vômitos, náuseas e raras diarreias sem a ocorrência
de febre, caracteriza-se um quadro clínico de intoxicação alimentar. Neste caso, a toxina é
produzida no alimento devido a multiplicação das bactérias toxigênicas no próprio alimento. Os
microrganismos mais comuns são: o Staphylococcus aureus e o Bacilius cereus emético e
também o Clostridium botidinum, Proteus sp e as aminas alergênicas, que provocam quadros
clínicos específicos.
Existe uma outra gastrenterite menos frequente, com um período de incubação mais longo (12 a
72 horas) que pode demorar até 28 dias para ocorrer a doença. Este tipo se diferencia das outras
deste grupo, devido a ocorrência de disenteria (fezes com muco, pus e sangue), febre, dor de
cabeça e mal estar. Esta gastrenterite pode ocorrer mesmo quando se ingere baixas quantidades
de microrganismos no alimento, ou seja, não há necessidade de haver multiplicação no alimento,
como nos casos dos dois mais comuns: a Sabnonella tiphy e a Shigel!a sp.
a
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a
a
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A2)DEFINIÇÔES E CONCEITOS:
Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Centro Nacional de Epidemiologia
- -
Doença Transmitida por Alimentos DTA : Síndrome originada pela ingestão de alimentos
—
e/ou de água que contenham agentes etiológicos ( biológicos, toxinas, fisicos ou substâncias
químicas) em quantidades tais que afetem a saúde do consumidor em nível individual ou grupo
de população; as intolerâncias e alergias de hipersensibilidade individual a determinados
alimentos não são consideradas DTA.
Caso de DTA: episódio em que uma pessoa apresenta sinais e sintomas após ingerir alimento
considerado contaminado por evidência clínica-epidemiológica e/ou laboratorial;
Existem vários mecanismos patogênicos envolvidos com a determinação das DTA. De forma
simplificada pode-se agrupar as DTA em duas grandes categorias, as infecções e as
intoxicações:
- Intoxicações não bacterianas. Quando outros agentes não bacterianos estão envolvidos com
DTA como nas intoxicações por metais pesados, agrotóxicos, fungos silvestres, plantas e animais
tóxicos (moluscos, peixes), os mecanismos fisiopatológicos são variáveis envolvendo ação
química direta do próprio agente sobre tecidos ou órgãos específicos ou a ação de aminas
biogênicas presentes no alimento tóxico.
• Microrganismos psicrotróficos
Presentes normalmente nos alimentos proteicos: carnes, aves e pescados. O quadro clínico é
constituído por alergia generalizada: coceira, edema e inflamação. É consequência de aminas
vasopressoras alergênicas produzidas em decorrência da multiplicação de microrganismos
psicrotróíicos em alimentos proteicos, devido ao armazenamento em refrigeração por tempo
prolongado. Estas aminas biogênicas também são consideradas perigos químicos.
115
B2) CAUSADORES DE GASTRENTERITES COM TOXINA PRODUZIDA NO INTESTINO
-
(Infecção alimentar)
4
Bacilius cereus diarréico 4
proveniente do ambiente, como: solo, água, vegetais, grãos e farinhas, O quadro clínico é
constituído por um período de incubação de 8 a 16 horas, predominando diarreia, cólicas, raros
vômitos, sem febre. E consequência de alimentos cozidos, armazenados em condições
inadequadas de temperatura, por várias horas.
Clostridiun perfriizgcns 4
proveniente de ambiente, como: solo, água e vegetais, O quadro clínico é constituído por um
período de incubação de 8 a 16 horas, predominando diarreia, cólicas, raros vômitos, sem febre.
E consequência de alimentos cozidos ou refogados, que mantêm condições de anaerobiose,
armazenados por várias horas em condições inadequadas de temperatura.
Para a avaliação das gastrenterites decorrentes de surtos de DTAs são importantes alguns
procedimentos, os quais constituem o estudo epidemiológico para identificação de um possível
agente etiológico causador do problema, e o envolvimento técnico-operacional mais provável
para o aparecimento destas ocorrências. Podemos dividir este estudo em quatro partes
importantes:
117
D) AMOSTRAS DE ALIMENTOS PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS
-
Para diagnóstico de surto, as análises microbiológicas têm correspondido a mais ou menos 57%
de culturas com diagnósticos positivos (CAMARGO, 1988), sendo 43% o número de surtos com
causas indeterminadas, ou seja, culturas negativas.
A
Em caso de surto de DTA, alimentos suspeitos são aquelespom maior índice de ataque, ou com
outras informações que comprovem que foi manipulado ou processado em condições
inadequadas; e alimentos potencialmente perigosos são aqueles constituídos por um ótimo
substrato para a multiplicação dos microrganismos, em virtude de suas propriedades (pH, Aa,
nutrientes, etc.) ou que tenha sido veículo de doenças de origem alimentar. Nestes casos,
amostras de alimentos suspeitos devem ser colhidas no domicilio do paciente, em
estabelecimentos de venda ou de processamento, e armazenadas em condições adequadas. Além
destas amostras, também devem ser colhidas amostras de equipamentos e utensílios nos pontos
de preparação, para diagnóstico complementar. Para diagnóstico de surto, ou de análise fiscal,
devem ser colhidas amostras de alimentos após o processamento e após a distribuição. No caso
de alimentos industrializados, a segurança é maior quando se analisa a amostra colhida no
produtor e no distribuidor.
Em gemi, as amostras devem ser representativas do produto como um todo ou da área de coleta
onde seja mais d j5rovável a contaminação ou multiplicação dos microrganismos e
consequentemente onde os resultados atingiriaamaior positividade.
• manipuladores de alimentos (CASTRO & TARJA, 1984) e nas pessoas em geral. Deve-se usar
• também frascos de vidro esterilizados em autoclave (121°C por ts mm.) ou forno de Pasteur
(180°C por 1 hora) ou sacos plásticos esterilizados ou desinfetados, próprios para esta finalidade.
Os utensílios usados para colheita (garfos, facas, colheres, pinças) podem ser os mesmos da
• distribuição (um para cada tipo de alimento). Pode-se usar também utensílios desinfetados com
• Álcool 70%, ou fervidos por 10 a 15 minutos ou, depois da lavagem, mergulhados em álcool
70% INPM e flambados. Nunca desinfetar os frascos com produtos químicos como álcool, cloro,
iodo, etc, O local usado para fazer a colheita das amostras de alimentos deve ficar fora de
•
circulação das pessoas, sem corrente de ar. A colheita deve ocorrer com rapidez e assepsia.
1
Para evitar a multiplicação dos microrganismos durante o armazenamento das amostras,
1 logo após as amostras serem colhidas, estas devem ser refrigeradas a uma tcmperatura entre 0°C
e 4°C em 1 hora. As amostras podem ficar armazenadas até 4°C ou congeladas a -18°C por 96
horas. Após este período, nas amostras congeladas, o número de microrganismos deteriorantes
demora a se multiplicar, não alterando a amostra, mas os patogênicos tendem a diminuir; e nas
•
1 amostras refrigeradas os microrganismos patogênicos ficam estáveis e os deteriorantes se
• proliferam, alterando a qualidade inicial das amostras. Logo, em ambas situações, pode ocorrer
alteração nos resultados das análises. Vale lembrar, que as amostras de líquidos (água, sucos,
refrigerantes, caldos) não devem ser congeladas, sendo colhidas sempre em frascos esterilizados.
•
119
1
1
1
Para evitar a multiplicação dos micror2anismos durante transporte, as amostras 1
previamente colhidas e armazenadas, ou aquelas colhidas quentes e rapidamente resfriadas,
devem ser transportadas ao laboratório em condições que não favoreçam a proliferação dos 1
microrganismos, ou seja, as amostras devem ser colocadas em embalagens isotérmicas, com gelo 1
(reciclável ou não) para manter a refrigeração até 10°C. As amostras devem ser identificadas no
1
rótulo da embalagem com: horário da colheita, local, data, produto e responsável. Nos casos de
análises fiscais deve-se registrar ainda a temperatura e observar se os frascos ou sacos plásticos 1
estão bem fechados para evitar a contaminação no transporte. i
1
1
a
Para colher um número representativo de amostras, a quantidade de alimentos em cada
recipiente deve ser no mínimo de lOOg para análise microbiológica de controle e 200g quando se
destina a análise bromatológica completa. Tanto para diagnóstico de surto, como para análise
fiscal, é necessário colher 300g (3 amostras) para permitir uma contraprova. Nos casos de análise
fiscal, 2 amostras são levadas pelo inspetor sanitário ao laboratório de referência: Adolfo Lutz,
ou Labpratório de Referência Oficial. Uma amostra é analisada imediatamente e a outra fica sob
congelamento no Laboratório Oficial. A terceira amostra fica na Unidade de origem, sob
congelamento (-18°C). No caso do resultado da primeira análise ser condenatório, encaminha-se
a amostra em poder da Unidade de Alimentação para nova análise. Confirmando-se o resultado
da primeira análise, o alimento é condenado e o processo encenado. No caso dessa segunda
análise não confirmar a primeira e indicar resultados adequados, então a amostra congelada, em
poder do laboratório de referência, é analisada e o resultado desta é o definitivo, condenando ou
não o alimento em questão:
E) PROCEDIMENTOS PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS
-
Quantidade da amostra:
• para análise de controle = 100 g úteis do material;
• pan análise fiscal = 300 g, isto é, 3 amostras de 100 g cada (pan contraprova)
• alimentos que foram distribuídos sob refrigeração, devem ser guardados no máximo a 4°C,
por 72 horas. Esta regra deve ser seguida também para os alimentos líquidos.
• alimentos que foram distribuídos quentes, devem ser guardados sob congelamento a -18°C,
por 72 horas.
121
Transporte de amostras, quando do envio para análise laboratorial:
Enviar ao laboratório, sob refrigeração abaixo de 10°C
• em mala isotérmica; ou
• isopor com gelo. 4
a) o plano de amostragem; A
b) os tipos de microrganismos a serem analisados;
c) metodologia de análise a ser utilizada;
d) os limites que definirão se o produto está ou não conforme com os critérios. 4
4
Para facilitar a decisão sobre quais amostras deverão ser coletadas em relação ao nsco de
causarem DTA, temos a seguinte Arvore Decisória, desenvolvida pelo PAS Programa Alimentos
Seguros (Senai, 2003):
4
ÁRVORE DECISÓRIA PARA ORIENTACÃO DA COLETA DEÍOSTRAS DE ALIMENTOS 4
as-
4
4
[o alimento em questão recebeu tratamento que o tome seguro? j 4
[Mj NÃO
4
—— -
E possível a presença do microrganismo
j
-
1
*5lM
$
O alimento receberá tratamei]
SM
NÃO
—n microblocida Imediatamente 1
4
SIM— antes do consumo? -. -
- 4
1 1 nao e necessano analisar
4
1 ‘S 1 NÃO
1
a perigo sob avaliação
4
mão é necessário analisar É possivel a multiplicação do 4
[o perigo sob avaliação microrganismo durante distribuição,
4
- -- -
44
Analisar considerando alto risco — SIM NÃO [—fAnalisar considerando baixo risco
F) LAUI)OS DE ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS DE ALIMENTOS E SUA
-
Existem vários caminhos para se diagnosticar os surtos de DTAs ou para avaliar as condições
higiênicas e sanitárias dos alimentos. Um desses caminhos é a realização de análises
microbiológicas com amostras representativas do volume total do alimento em estudo. Com o
objetivo de diagnóstico de surto, vários autores têm pesquisado e concluído que, das amostras
colhidas de alimentos envolvidos em ocorrências gastroentéricas, apenas 50% revelam a
presença de microrganismos patogênicos em quantidade suficiente para ser incriminado como
agente causador do problema.
ANVISA
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
RESOLUCÃO RDC N° 12 DE 2 DE JANEIRO DE 2001
DOU 10/01/2001
Por este e outros motivos, a RDC 12, estabelece não só os padrões microbiológicos para
alimentos prontos para o consumo, como também define a interpretação dos laudos das análises
em relação à possibilidade e riscos de provocar DTAs. Com isso, temos as seguintes situações de
acordo com os microrganismos estudados e suas quantidades:
Para interpretação dos resultados, compara-se os valores encontrados nas análises realizadas com
os valores estabelecidos no Anexo 1. De acordo com essa comparação, temos:
1.1.1. São aqueles cujos resultados analíticos estão abaixo ou igual aos estabelecidos para
-
1.2.1 São aqueles cujos resultados analíticos estão acima dos limites estabelecidos para
-
123
2.Conclusâo:
A interpretação dos resultados das análises microbiológicas deve ser efetuada levando em
consideração o tipo de alimento analisado e os microrganismos adotados como padrões. Para
melhor avaliação, devemos saber que a contagem padrão em placas, coliformes totais e bolores e
leveduras são grupos de microrganismos presentes normalmente no ambiente (solo, água e ar),
além de fazer parte da microbiota de várias matérias-primas como as carnes, vegetais, grãos,
farinhas, etc., portanto são indicadores de condições higiênicas, sugerindo um maior ou menor
contato do ambiente com os alimentos analisados, enfim, são normalmente microrganismos
saprófitas, não estando relacionados com os surtos conhecidos de toxinfecção alimentar, e
portanto, sem riscos potenciais à saúde.
a
Os outros microrganismos estudados, como o Staphylococcus aureus, Bacilius cereus,
Clostridium SR, coliformes fecais e outros, são microrganismos potencialmente patogênicos, ou
seja, podem causar surtos de DTAs quando atingem quantidades aumentadas nos alimentos.
Porém, quando em número reduzido, são indicadores de condições sanitárias, sendo o S.aurcns
proveniente do nariz, orofaringe e mãos; os coliformes fecais de origem fecal humana e animais
de sangue quente; o B.cereus e o Clostridizun SR provenientes do ambiente (solo, água)
contaminando vegetais, grãos, carnes, aves, pescados e matéria-prima crua. Estes
microrganismos quando em número reduzido nas amostras de alimentos, indicam que as
condições de manipulação no processamento dos alimentos necessitam ser revistas devido as
falhas nos pontos críticos de controle, seja nos métodos de higienização ou nas técnicas que
envolvem os tempos e as temperaturas de segurança. Mesmo nestas contagens baixas, estes
microrganismos não oferecem riscos à saúde, sendo apenas indicadores das condições de
manipulação. As análises microbiológicas indicam riscos de ocorrer DTAs quando os
microrganismos indicadores de condições higiênico-sanitárias (potencialmente patogênicos)
atingem contagens acima de 100.000 UFC/g de alimento (100.000 bactérias/grama) ou quando
existem alterações fisico-químicas ou sensoriais evidentes (cor, odor, aspecto, textura) indicando
impropriedade para o consumo.
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/ . .
1
/
A) INTRODUÇÃO
-
De acordo com a publicação da OMS Organização Mundial da Saúde, intitulada “Safe Food
-
Handling” (Jacob, 1989), mais que 60% dos casos de doenças de origem alimentar foram
decorrentes de técnicas inadequadas de processamento e por alimentos contaminados servidos
em restaurantes, envolvendo os microrganismos e parasitos patogênicos, além de seus produtos
tóxicos.
Para o estudo do controle das doenças de origem alimentar devemos enfatizar as situações que
visem a prevenção de agentes patogênicos de maior severidade e condições de maior risco.
Segundo Pareto, podemos dividir as prioridades em fatores vitais e fatores triviais. Neste sentido,
devemos atuar prioritariamente nas condições mais comuns e que trazem maiores riscos à saúde
pública, que são os fatores vitais, deixando em segundo plano as condições que não interferem
diretamente na saúde, como os fatores triviais.
127
Decorrente de investigações epidemiológicas realizadas até hoje em todo o mundo, foi possível
diagnosticar uma série de agentes etiológicos de DTAs, que consistem nos PERIGOS aos quais
estamos expostos quando ingerimos alimentos contaminados. Assim, deve-se avaliar a
SEVERIDADE destes perigos e os RISCOS de causarem doenças e determinar as situações nas
quais estes perigos podem estar presentes, ou seja, os PONTOS CRITICOS. Finalmente, deve-se
instituir medidas de controle para estes pontos críticos, constituindo assim os PONTOS
CRITICOS DE CONTROLE.
4
A cada ponto crítico de controle (PCC) deve-se estabelecer CRÍTER1OS de segurança, e daí
seguir MONITORANUO, ou seja, avaliando e medindo, através de instrumentos, todos os
critérios estabelecidos, corrigindo o processo sempre que os critérios não forem atingidos. Além
disso, deve-se VERIFICAR, por intermédio das anotações e dos gráficos realizados com o
monitoramento, se o sistema está ffincionando como o planejado. Sempre que algum ponto
crítico de controle não puder ser realizado, deve-se substitui-lo por outro que confira segurança.
4
Este Sistema intitulado APPCC” Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle está
-
-
embasado no sistema original HACCP publicado pelo ICMSF The Intemational Commission
-
Food and Environmental Sanitarians Inc., e pelo “Codex Alimentarius Commission” Report of
-
the twenty-ninth session of the Codex Committee on food hygiene 21 a 25-october 1996 -
Alinorm 97/13A.
4
A sigla APPCC está oficialmente aprovada no Brasil pelos Ministérios da Saúde e da
4
Agricultura e é utilizada pelo PAS Programa Alimentos Seguros do SENAc/ SENAI/ SEWtkE/
— -
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
.4
4
4
4
4
4
B) SÍNTESE DO SISTEMA APPCC:
-
129
C) IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA APPCC:
-
4
DESCRIÇÃO DO PRODUTO 4
a
ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AÇÕES CORRETWAS
(PRINCÍPIO 5)
4
ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTROS
(PRINCíPIO 6)
4
a
ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO
(PRINCÍPIO 7)
a
a
a
a
D) DEFINIÇÕES DO SISTEMA APPCC
-
PERIGO:
Contaminação de origem biológica, química ou fisica em condição potencial que possa causar
agravo à saúde.
PONTO DE CONTROLE:
Um Local ou siWação a ser corrigido, porém sem risco imediato à saúde.
PONTO CRITICO:
Local ou situação onde estão presentes os perigos com risco à saúde e que devem ser
controlados.
LIMITE CRÍTICO:
Valor utilizado como critério, o qual traz segurança no controle dos pontos críticos.
DESVIO:
Falha ou não alcance do limite crítico.
LIMITE OPER4CIONAL:
Critério mais restritivo que o limite critico indicado, usado para reduzir a probabilidade de
ocorrência do desvio.
MONITORAMENTO:
Ato de medir ou observar através de instrumentos, se os limites críticos estão sendo respeitados,
para assegurar-se que o PCC está sob controle.
AÇÃO CORRETIVA:
Tomada de ação corretiva e imediata, quando o monitoramento indica que um critério importante
não está sendo atingido.
RISCO:
Probabilidade estimada da ocorrência dos perigos.
131
CONTROLAR:
Ação de gerenciamento das condições de uma etapa ou operação, necessária para assegurar e
manter o cumprimento dos critérios estabelecidos no plano APPCC.
4
CONTROLE:
Condições nas quais os procedimentos operacionais foram cumpddos e os critérios plenamente
atingidos.
APPCC: 4
Sistema que identifica, avalia e indica os controles dos perigos, essenciais para a segurança 4
alimentar. 4
PLANO APPCC:
Documento preparado de acordo com os princípios do APPCC, para assegurar os controles dos 4
perigos, os quais são significativos para a segurança da cadeia alimentar em estudo. 4
4
FLUXOGRAMÁ:
Seqüência ordenada das etapas ou operações usadas na produção ou preparação de um alimento,
que permite determinar os pontos críticos e os seus controles (PCCs).
ETAPA: 4
Ponto, procedimento, operação ou estágio na cadeia alimentar, desde as matérias-primas cruas na 4
produção primária até o consumo.
ANÁLISE DE PERIGOS:
Processo de coleta e avaliação das informações sobre os perigos e as condições da procedência
dos mesmos, para decidir quais são significativos para a segurança alimentar e
consequentemente, serem destinados ao plano APPCC.
4
REGISTRO:
Documento específico para informações e resultados.
VERIFICAÇÃO: 4
Utilização, se necessário, de métodos, procedimentos, testes e outras avaliações complementares
ao monitoramento, para determinar se o sistema APPCC está de acordo com o plano APPCC, ou
ainda, para verificar se o plano necessita de modificação ou revalidação.
VALIDAÇÃO: 4
Obtenção de evidências que demonstrem que os elementos do plano APPCC sào efetivos.
E) DETALHAMENTO DO SISTEMA APPCC
-
São todas as situações ou locais onde podem estar presentes os perigos ou uma série de perigos.
Os pontos críticos são determinados através de auditoria durante a preparação dos alimentos,
observando-se onde pode ocorrer CONTAMINAÇÃO, SOBREVWENCIA ou
MULTIPLICAÇÃO dos microrganismos.
133
E4) PONTO CRITICO DE CONTROLE (Critical Control Point)
-
4
É uma operação, prática, procedimento ou processo ao qual uma medida de controle preventivo
pode ser exercida para ELIMINAR, PREVENIR ou MINIMIZAR um perigo ou vários perigos.
Na realidade, os pontos críticos que podem ser corrigidos e controlados tomam-se pontos críticos
de controle, os quais devem garantir a segurança do processo. Os pontos críticos de controle
podem ser assim classificados:
PCC 1 operação onde o perigo pode ser ELIMINADO ou PREVENDO, ou seja, pode
- -
garantir a segurança do processo. Esse PCC pode ser subdividido em 2 (dois) tipos:
PCCe operação na qual o perigo é ELIIvIINADO. Como exemplo temos a cocção para
-
formas microbianas vegetativas, parasitas e vírus. (porém não elimina formas esporuladas)
PCCp operação na qual o perigo é PREVENDO, mas não eliminado. Como exemplo
-
PCC 2 operação onde o perigo não é eliminado nem prevenido, e sim MINIMIZADO
- -
O controle dos perigos durante a manipulação e processamento dos alimentos não é garantido
apenas por um tipo de ponto critico de controle, e sim por vários que em conjunto garantem o
mínimo de contaminação, eliminam os microrganismos patogênicos não espomiados e evitam a
multiplicação dos que sobraram nos outros controles.
Os pontos críticos podem ser controlados (pontos críticos de controle) através de medidas de
controle que envolvem as temperaturas de cocção e refrigeração, tempos de manipulação e
processamento, pI4 (acidez) e Aa (atividade aquosa) final dos alimentos.
• • critérios de saúde
• As mãos, após a lavagem com água e sabão, com ou sem antissepsia, devem estar livres de
. microrganismos potencialmente patogénicos ou indicadores de contaminação fecal. Como
• critério é sugerida a ausência de coliformes fecais e até 100 UFC de Staphylococcus
• coagulase positiva coletando as duas mãos após a higienização (Silva Jr!2015).
• Os alimentos vegetais (verduras, legumes e frutas) devem ser higienizados de modo a
•
atingir os padrões microbiológicos estabelecidos pan esta categoria de alimentos (RDC n°
•
12!ANVISA) não devendo existir resíduos de desinfetantes em concentrações nocivas á
saúde.
• • Os equipamentos e utensílios de preparação devem conter no máximo 50 bactérias!cm2 e
• ausência de microrganismos potencialmente patogênicos ou indicadores de contaminação
• fecal. Os utensílios de mesa devem conter no máximo até 100 bactérias!cm2 ou por
• unidade. Estes critérios devem ser atingidos através da lavagem com água e sabão com ou
sem desinfecção final (Silva JrJ2015)
•
Existem alguns critérios que refletem a realidade de países economicamente desenvolvidos e
que servem como base para determinarmos valores relativos às condições de manipulação que
se aproximem da realidade brasileira. Os valores de referência, adotados como critérios
internacionais, expressam a contagem padrão em placas de microrganismos mesófilos
aeróbios ou facultativos (heterotróficos) por cm2 de equipamentos ou utensílios. Esses valores
são os seguintes:
• APHA American Public Health Association (SPECK, 1984):
-
deOalO=excelente,dell-29=bom,de3O-49=regular.de5O-99=maue
maior que 100 = péssimo.
.
. É o eswdo dos registros dos resultados obtidos com o monitoramento e a realização de testes
suplementares, para comprovar se o sistema APPCC está ifincionando como planejado e se está
garantindo um controle efetivo e eficiente.
e
e É a sequência de preparação dos alimentos, expressa em forma de legendas gráficas
apresentando:
e
e as Etapas da preparação = Operação
e
e os Perigos = Contaminação - *J’ -
e
e as Medidas de Controle = Prevenção
e o Monitoramento Observação e medição dos processos + Registro
e =
ou ainda
Para alimentos que foram distribuídos sob refrigeração, as amostras
devem er guardados no máximo a 4°C, por 72 horas e os alimentos que
foram distribuídos quentes, devem ser guardados sob congelamento a -
S . armazenar a-18°C.
Higiene dos Alimentos Lavagem folha-a-folha em água corrente, Desinfecção por imersão em
‘% solução clorada a 200 ppm durante 15 a 30 minutos e Enxágue final
obrigatório.
Higiene Ambiental Lavagem com água, detergente e esponja. Desinfecção com solução
(equipamentos e clorada 200 ppm por 15 minutos ou álcool 70%.
utensílios)
a
/ -
E
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:
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-1 L.
/
jt
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A) - RESPONSABILIDADE TÉCNICA
•
• compreensão dos princípios do sistema APPCC;
1
• capacidade de identificação e localização dos pontos críticos de controle (PCCs) nos
fluxogramas de processos;
141
a
4
a
A partir da Portaria n.° 1.428 de 1993, a legislação foi complementada com outras normativas a 4
seguir relacionadas:
4
• Portaria CVS n.° 5 de 09/04/2013 — Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo.
4
• Portaria CVS n.° 1 DITEP de 13/01/1998 Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo.
-
a
• Resolução 5.5. n.° 38 de 27/02/1996 Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo.
-
4
4
• Portaria CVS n.° 1 de 02/01/2002 — Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo. 4
a
• Portaria MS n.° 326 de 30 de julho de 1997. 4
NOTA: Sugerimos a leitura destas legislações para entendimento das atribuições e competências
do Responsável Técnico perante os órgãos de vigilância sanitária.
4
4
Temos também as legislações do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN):
a
a
a
4
a
a
a
BI) O CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS E A RESPONSABILIDADE
TÉCNICA For Dra. Lúcia Helena Lista Bertonha — C’RN3 2675
De acordo com a Resolução CFN n° 378/2005, Responsabilidade Técnica é a atribuição legal dada
ao nutricionista habilitado, após análise do Conselho Regional de Nutricionistas, que responde pelas
atividades de alimentação e nutrição da pessoa jurídica, em conformidade com as normas de
regulação das atividades de alimentação e nutrição.
Conforme a Resolução CFN 11° 419/2008, o nutricionista Responsável Técnico (RT) é o profissional
habilitado que assume o planejamento, coordenação, direção, supervisão e avaliação na área de
alimentação e nutrição. A assunção de Responsabilidade Técnica deverá ser solicitada pelo
nutricionista habilitado mediante preenchimento e envio ao CRN do formulário Solicitação para
Assunção de Responsabilidade Técnica. Esse formulário deverá ser entregue pessoalmente, ou
enviado via correio para que a análise ocorra com maior agilidade. E importante que todos os
campos sejam devidamente preenchidos e assinados.
O CRN para conceder a Responsabilidade Técnica ao nutricionista que solicita a assunção de RT por
mais de uma Pessoa Jurídica, ou mais de uma unidade da mesma Pessoa Jurídica, considera os
critérios estabelecidos na Resolução CFN n°419/2008, além de avaliar se a carga horária contida na
solicitação é suficiente para o desempenho das atribuições previstas para um RT.
Ainda de acordo com a Resolução CFN ii” 419/2008, o nutricionista que deixar de exercer a função
de Responsável Técnico por determinada Pessoa Jurídica, é obrigado a comunicar por escrito o
CRN, no prazo máximo de 15 dias sob pena de abertura de processo ético. O nutricionista deve
tomar a iniciativa de formalizar essa comunicação, já que permanecerá respondendo pelos serviços e
atividades enquanto seu nome constar da documentação mesmo que não esteja mais atuando na
empresa ou instituição. A empresa, por sua vez, deverá substitui-lo no prazo de 30 dias.O
afastamento deverá ser comunicado mediante preenchimento do formulário “Comunicado de
Afastamento/ Cancelamento de RT”.
Conforme a Resolução CFN n” 466/2010, o nutricionista só poderá assumir Responsabilidade
Técnica em jurisdição onde tenha inscrição secundária se for a cidade limítrofe (que está
imediatamente próxima) da jurisdição onde tenha sua inscrição originária.
E ainda, conforme Resolução CFN n°465/2010, poderá ser responsável técnico do PAE —Programa
dc Alimentação Escolar, o nutricionista habilitado e regularmente inscrito no CRN e que for
contratado pela entidade exccutora como pessoa fisica.
A Responsabilidade Técnica do Nutricionista está contemplada em legislações de outros órgãos,
como PAT Programa de Alimentação do Trabalhador e PAE Programa de Alimentação Escolar.
— —
a
,1 7
•
•
• .•
• 1
•
.•
• . . /
LEGISLAÇÃO ENVOLVIDA COM
PRODUTOS! PROCESSOS E MANIPULADORES,
NO CONTROLE HIGIÊNICO-SANITÁRIO DE ALIMENTOS
E A SEGURANÇA ALIMENTAR
A - GERAL
1- SEGURANCA ALIMENTAR
/ Resolução Conselho Nacional de Saúde & 408 de 11/12/08
Aprova as diretrizes pai-a a promoção da alimentação saudável cciii impacto na
reversão da epidemia de obesidade e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis.
147
V Decreto Estadual (SP) n° 25.544 de 14/03/88
Normas Técnicas para o Município de São Paulo. 4
4- RIISPOA Regulamento da Inspeçáo Industrial e Sanitária de Produtós de Origem
-
Normas Técnicas
Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem AnimaL
(Aprovado pelo Decreto ii” 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos n. 01.255 de 25-06-62,
1.236 de 02-09-94, n°1.812 de 08-02-96 e n°2.244 de 04-06-9 7).
4
5-DEFESA DO CONSUMIDOR . 4
V Lei Federal n° 8.078 de 11/09/90 (Código de Defesa do Consumidor)
Dispõe sobre aproteção do consumidor e dá outras providências.
4
4
6- INFR&CÕES À LEGISLACÃO SANITÁRIA 4
V Lei Federal n° 9.695 de 20/08/98 4
Acrescenta inciso ao artigo 10 da Lei n ° 8.072, de 25/O 7/90, que dispõe sobre os crimes
hediondos, e altera os artigos 2°, 5°e 10 da Lei n ° 6.437, de 20/08/77, e dá outras providências.
1- GERAL
V Resolução RDC n.° 43 de 01/09/15 Agência Nacional de Vigilância Sanitária
—
Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas, que estabelece os critérios e parâmetros para
a produção/fabricação, importação, manipulação, fracionamento, annazenamento, distribuição.
venda para o consumo final e transporte de alimentos e bebidas.
V Resolução RDC n’ 218 de 29/07/05 —Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Higiênico-Sanitários para manipulação
de alimentos e bebidas preparados com vegetais.
v’ Resolução RDC n° 216 dc 15/09/04 Agência Nacional de Vigilância Sanitária
—
149
V Resolução S.S. n°38 de 27/03/96 (DOESP de 28/02/96)- Secretaria da Saúde do Estado
Estabelece diretrizes para as ações da Vigilância Sanitária e regulamenta a Portaria n°
1.428/93 do Ministério da Saúde.
V Portaria n° 1.428 de 26/11/93 (DOU de 02/12/93) Ministério da Saúde
-
Determina que a exposição a venda ou consumo de produtos alimentícios seja feito de modo
seguro, afastados de produtos saneantes dom issanitários, seus congêneres, defensivos agrícolas
ou outros produtos potencialmente tóxicos.
/ Decreto-Lei n° 986 de 21/10/69
4
Institui Normas Básicas sobre Alimentos. (Alterado pela Medida Provisória n “2.190-34 de 23/08/01).
/ Lei Federal n° 1.283 de 23/11/50
4
Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animaL
4
2-ÁGUA/GELO
/ Comunicado CVS n° 11 de 13/02/15 Centro de Vigilância Sanitária /S.P.
-
P Trata sobre produtos destinados à desinfecção de água para COnsumO humano ou desinfecção
• de hortjfivtícolas, que devem comprovar sua eficáciafrente a E. coli e Enterococcusfaecium.
• (Altera fiem D3 da Forraria n” 152 de 26/02/99,).
Regulamento Técnico para produtos destinados à desinfecção de água para o consumo humano
e de produtos algicidas efungicidas para piscinas.
V Resolução n°48 de 3 1/03/99 (DOESP de 01/04/99) Secretaria de Estado da Saúde
-
Define os teores do íon fluoreto nas águas para consiuno humano fornecidas por sistemas
públicos de abastecimento.
/ Resolução SS n° 50 de 26/04/95 Centro de Vigilância Sanitária /S.P.
—
Dispõe sobre o processo de cloroaminação para desinfecção de água pai-a consumo humano.
/ Resolução 55 n°45 de 3 1/01/92 Centro dc Vigilância Sanitária /S.P.
—
Institui o Programa de Vigilância da Qualidade da Agua pai-a Consumo Humano — PRO AGUA
e aprova diretrizes para a sua implantação, tio âmbito da Secretaria da Saúde.
151
3- CÓLERA
/ Portaria CVS n° 05 de 25/05/93 Centro de Vigilância Sanitária /S.P.
-
Proibe ao comércio ambulante a venda de pratos à base depeLtes efnttos do mar crus.
V Comunicado CVS no 03 de 11/06/91 Centro de Vigilância Sanitária /S.P.
-
4
4- TRANSPORTE DE ALIMENTOS 4
V NBR n° 14.701 de maio/2001— ABNT 4
Transporte de produtos alimentícios refrigerados — Procedimentos e Critérios Gerais. 4
V Portaria CVS n° 20 de 29/11/91 (DOESP de 29/11/91) Centro de Vig. Sanitária /S.P.
—
Normatização para o transforte por veículos, de alimentos para consumo humano. (Alterados
os incisos 7 e 8 do artigo 1 ,pela Portaria CVS n°04 de 21/03/1]).
4
5- SOBRAS DE ALIMENTOS
V Lei Estadual (SP) n° 11.575 de 25/11/03
Permite, para fins de doação, a reutilização de alimentos, incluindo as sobras em qualquer das
etapas da cadeia alimenta,; que tenham sido elaborados com observáncia das Boas Práticas
Operacionais e Procedimentos Operacionais Padronizados, entre outros, estabelecidos pela
legislação sanitória vigente.
V Decreto Municipal (SP) n°40.497 de 27/04/01
Pennite, parafins de doação, a reutilização de gêneros alimentícios e de sobras de alimentos.
4
4
/ Resolução SS n” 49 de 31/03/99 (DOESP de 31/03/99) Seer. de Estado da Saúde
—
Dispõe sobre Regulamento Técnico pai-a Produtos Saneantes categorizados com Agita Sanitária
e Alvejantes à Base de Hipoclorito de Sódio ou Hipoclorito de Cálcio e dá outras providências.
/ Resolução RDC n° 52 de 22/10/09 Agência Nacional de Vigilância Sanitária
—
153
V Resolução RDC n° 179 de 03/10/06 Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Aprova o Regulamento Técnico para Produtos Saneantes à Base de Bactérias harmonizado no
âmbito do Mercosul, através da Resolução GMC n°25/06.
V Resolução RDC n° 02 de 08/01/04 —Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Aprova o uso de ácido peracético COmO coadjuvante de tecnologia na função de agente de
controle de microrganismos na lavagem de ovos, carcaças e outras partes de animais de
açougue, peLtes e crustáceos e hortjfl-uticolas em quantidade suficiente para obter o efeito
desejado, sem deixar resíduos no produto final. 4
V Resolução RDC n° 46 de 20/02/02 Agência Nacional de Vigilância Sanitária
—
Aprovar o Regulamento Técnico para álcool etílico hidratado em todas as graduações e álcool
etílico anidro, comercializado por atacadistas e varejistas.
V Portaria CVS n° 09 de 16/11/00 Centro de Vigilância Sanitária S.P.
—
Altera o texto do subitem 3 do item IVda Portaria n°15 de 21/O8/88, que passa a ter a seguinte
redação: ‘desinfetantes pai-a indústrias em supeificies onde se da o preparo, consumo e
es tocagem dos gêneros alimentícios, podendo usai; exclusivamente, os princípios ativos dos
grupos C,D,E,F e H do sub anexo 1 e também a substância Peróxido de Hidrogenio. (grupo H é
composto por Biguanidas clorbexidina).
—
4
Saneantes Domissanitários
Inclui na Portaria n° 15 de 23/08/88 o princípio ativo cloridrato de polihexamnetileno biguanida,
pai-a uso emfornmlação de desinfetantes.
V Portaria ii” 15 de 23/08/88 Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária de Produtos
—
Aprova a relação de substâncias com ação tóxica sobre animais ou plantas, cujo registro pode
sei- autorizado no Brasil, em atividades agropecuária e em produtos dom issanitários e
determina outras providências.
. Decreto n° 7.206 de 03/12/75 (DOESP de 04/12/75) Secretaria Saúde do Estado de SP
—
FLra para os alimentos inJàntis os limites de tolerância para contaminantes micro bianos.
10- EDIFECACÃO:
/ Portaria CVS n° 15 de 26/12/02 Centro de Vigilância Sanitária/S.P.
-
155
C - LICENÇA E AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO / CADASTRO
ESTADUAL E MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
V Portaria CVS n° 04 de 21/03/11 Centro de Vigilância Sanitária/S.P.
—
Dispõe sobre o Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (SE VISA), define o cadastro Estadual
de Vigilância Sanitária (CEVS e os procedimentos administrativos a serem adotados pelas
equipes estaduais e municipais de vigilância sanitária no estado de São Paulo e dó outras
providéncias. 4
V Decreto Estadual (5?) n° 55.660 de 30/03/10- Secretaria Municipal de Saúde
Institui o Sistema Integrado de Licenciamento, cria o Certificado de Licenciamento Integrado, e
dá outras providências.
V Portaria 1.931 de 16/01/10 —Secretaria Municipal de Saúde de S.P.
Disciplina os procedimentos necessários à inscrição de estabelecimentos e equipamentos de
interesse da área de saúde no Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde 7vflS, bem como à
—
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1
D - ROTULAGEM DE PRODUTOS
Regulamento Técnico para Instruções de Uso, Preparo e Rotulagem de ‘arne de Aves e seus
imudos crus, Resfriados ou Congelados.
/ Portaria n° 31 de 13/01/98 Agência Nacional de Vigilância Sanitária
—
Sanitária
Aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos para Registro de Alimentos e ou Novos 4
Ingredientes. 4
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MINISTÉRIO DA SAÚDE - RESUMO DA PORTARIA N° 1.428 DE 26/11/1993
Controle de qualidade na área de alimentos
1. Regulamento técnico para inspeção sanitária de alimentos, Código 100 a 001 .0001.
2. Diretrizes para estabelecimento de boas práticas de produção e prestação de serviços na área de
alimentos (BPPS). Código 100 a 002.0001.
3. Regulamento técnico para estabelecimento de padrões de identidade e qualidade para produtos na área
de alimentos (PIQ), código 100 a 003.000 1.
4. Regulamento técnico para o estabelecimento de padrões de identidade e qualidade para serviços na
área de alimentos (PIQ) Código 100 a 004.0001.
Conceito
Boas práticas são normas de procedimento para atingir um determinado padrão de identidade e qualidade
de um produto e/ou de um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e efetividade deve ser avaliada
através de inspeção e/ou investigação.
Objetivos
Definir parâmetros de qualidade e segurança ao longo da cadeia alimentar e estabelecer procedimentos
de obediência aos parâmetros definidos.
• Conteúdo do trabalho
1 1. Padrão de identidade e qualidade: compreendem os padrões a serem adotados pelo estabelecimento.
2. Condições ambientais: informações sobre as condições internas e externas do ambiente, e os
procedimentos para o controle sanitário.
I 3. Instalações e saneamento: informação sobre a planta baixa do estabelecimento, materiais de
1 revestimento, instalações elétricas e hidráulicas, e os respectivos controles sanitários.
4. Equipamentos e utensílios: informações sobre os equipamentos e utensílios utilizados nos processos
tecnológicos, e os respectivos controles sanitários.
5. Recursos humanos: informações sobre o processo de seleção, capacitação e de ocupação, bem como o
1 controle de saúde do pessoal envolvido na produção de alimentos.
• 6. Tecnologia empregada: informações sobre a tecnologia usada para obtenção do padrão de identidade e
qualidade.
•
7. Controle de qualidade: informações sobre o método utilizado em todo o processo.
I 8. Garantia de qualidade: informações sobre a forma de organização, opera-cio--nalização e avaliação do
1 sistema de controle de qualidade do estabelecimento.
9. Armazenagem: informações sobre a forma de armazenagem e os respectivos controles sanitários.
l0.Transporte: informações sobrc as condições de transporte e os respectivos controles sanitários.
I 1 l.lnformações ao consumidor: orientação na forma de utilização do produto e/ou serviço.
• 12.Exposiçào/comercialização: informações sobre as normas de exposição do produto e/ou utilização no
1 comércio e o necessário controle higiênico-sanitário.
13.Desinfecção/desinfestação: compreende o plano de sanitização utilizado e a forma de seleção dos
• produtos usados pelos estabelecimentos.
1 Disposições gerais
P As propostas de boas práticas deverão ser apresentadas ao órgão de vigilância sanitária em conjunto com
as propostas de PIQ’s dos serviços correspondentes. Estas propostas devem ser apresentadas à
fiscalização, para que sirvam de guia nas inspeções sanitárias.
159
Quanto à responsabilidade técnica
Os estabelecimentos deverão ter um responsável pelas técnicas utilizadas por local de prestação de
serviço. Para que o responsável técnico possa exercer a sua função, ele deve possuir os seguintes
conhecimentos básicos:
— compreensão dos componentes do sistema “APPCC”;
— capacidade de identificação e localização dos pontos críticos de controle (PCC) em fluxogramas de 4
processos; 4
— capacidade de definir procedimentos eficazes e efetivos, para os controles dos PCCs;
— conhecimento da ecologia de microrganismos patogênicos e deteriorantes;
— conhecimento de toxicologia alimentar;
— capacidade para selecionar métodos apropriados para monitorar os PCCs, incluindo estabelecimento 4
de planos de amostragem e especificações;
— capacidade de recomendar o destino final de produtos que não satisfaçam aos requisitos legais.
Deve também contar com autoridade e competência para:
— elaborar as boas práticas de fabricação e boas práticas de prestação de serviços na área de alimentos;
— responsabilizar-se pela aprovação ou rejeição de matérias-primas, insumos, produtos semielaborados e
produtos terminados, procedimentos, métodos ou técnicas, equipamentos ou utensílios, de acordo com
as normas próprias estabelecidas nas boas práticas de fabricação e prestação de serviços;
— avaliar a qualquer tempo registros de produção, inspeção, controle e de prestação de serviços, para
assegurar-se de que não foram cometidos erros, e se estes ocorreram, que sejam devidamente
corrigidos e investigadas suas causas;
— supervisionar os procedimentos para certificar-se de que as BPPS estão sendo seguidas;
— adotar o método “APPCC” para a garantia de qualidade de produtos e serviços.
4
Regulamento técnico para o estabelecimento de Padrões de Identidade e Qualidade para
4
Serviços na área de alimentos (PIQ’s)
4
Conceito 4
Conjunto de atributos que identifica e qualifica um serviço da área de alimentos. 4
Definições
Serviços relacionados diretamente à saúde na área de alimentos: são estabelecimentos que desenvolvem
ações de promoção, proteção e recuperação da saúde humana através do alimento.
Serviços relacionados indiretamente com a saúde: estabelecimentos que desenvolvem ações de apoio nas
4
etapas intermediárias na cadeia alimentar.
Conteúdo do trabalho
4
Os padrões de identidade e qualidade pan serviços da área de alimentos deverão conter:
— designação: (denominação da prestação de serviços): é a denominação oficial do serviço constante
nos documentos legais da constituição da empresa.
— classificação: compreende a diferenciação entre grupos de características idênticas em função das
suas particularidades, previamente definidas, com base em conceitos técnicos ou comerciais.
— descrição: compreende informações sobre a designação que caracteriza o serviço ou serviços e
procedimentos consequentes.
— caracterização:
1) condições obrigatórias: aquelas de que o serviço deve dispor para qualificá-la.
2) condições opcionais: aquelas deque o serviço dispõe opcionalmente sem que o descaracterize.
3) projeto industrial
Sub projeto da qualidade:
—sistema da garantia da qualidade em saúde;
—manual de boas práticas;
—programa de proteção à saúde do trabalhador;
—sistema de armazenagem, trans-porte e utilização de insumos;
—programa de atendimento ao consumidor;
—sistema de seleção e qualificação profissional;
4) sistema de avaliação e controle: deverão ser mantidos registros do controle sistemático dos
pontos críticos, de forma a permitir a avaliação pela inspeção oficial, na eficácia e efetividade do
sistema de garantia da qualidade, adotado pelo estabelecimento.
Disposições gerais
As propostas de padrão de identidade e qualidade serão avaliadas por instituições de ensino credenciadas
e. pelo órgão de Vigilância Sanitária, com enfoque de risco à saúde, considerando as seguintes
características de propriedade:
— higiênico-sanitárias;
• —saúde do trabalhador;
• —condições ambientais;
do valor nutricional do produto;
—conversão
— relação com o consumidor.
• Estas propostas deverão ser apresentadas ao órgão de Vigilância Sanitária por ocasião do pedido de
autorização para funcionamento dos estabelecimentos prestadores de serviços, acompanhadas dos
respectivos laudos da instituição credenciada, bem como das propostas de boas práticas.
161
LEGISLAÇÃO FEDERAL - LEI N° 8.137 DE 27/12/1990
Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras 4
providências.
II vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja
-
em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial; 4
III misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como
-
4
puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidade desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por 4
preço estabelecido para os de mais alto custo.
DC vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima
-
Art. a pena de detenção ou reclusão poderá ser convertida em multa de valor equivalente a:
90
-
III 50.000 (cinqüenta mil) até 1.000.000 (um milhão) de BTN, nos crimes definidos no artigo
-
70•
4
4
Comentários em relação à legislação federal lei n° 8137 de 27 de dezembro de 1990 1
Dr. Eizeu; A ires da Silva Jr
Capitulo II, Art. 7°:
II neste item estão relacionadas as situações que não correspondem à realidade do alimento ou
-
alterações sensoriais evidentes, como, alterações da cor, odor, textura, gosto, aspecto;
• alterações macroscópicas devido à presença de sujidades, larvas ou ovos de insetos ou parasitas,
presença de tumores ou abscessos;
• presença de perigos fisicos, como pedra, farpa de madeira, vidro, metais, e outros objetos estranhos;
• reações fisico-químicas positivas, como 1425, amônia, pH etc.
• contagem microbiana ou presença de microrganismos patogênicos que signifiquem risco à saúde,
identificados através de análises microbiológicas realizadas pelos órgãos de Vigilância Sanitária.
ANWSA - RESOLUÇÃO - RDC N° 216 DE 15/09/2004
Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere
o ml. II, inciso IV, do Regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovado pelo Decreto
n.° 3.029, de 16 de abril de 1999, dc o art. 8°, inciso IV, do Regimento Interno aprovado pela Portaria n°
593 de 25 de agosto de 2000, em reunião realizada em 13 de setembro de 2004, considerando a
necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos visando a
proteção à saúde da população; considerando a necessidade de harmonização da ação de inspeção
sanitária em serviços de alimentação; considerando a necessidade de elaboração de requisitos higiênico-
sanitários gerais para serviços de alimentação aplicáveis em todo território nacional; adota a seguinte
Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art. 2° A presente Resolução pode ser complementada pelos órgãos de vigilância sanitária estaduais,
distrital e municipais visando abranger requisitos inerentes às realidades locais e promover a melhoria
das condições higiênico-sanitárias dos serviços de alimentação.
Art. 3° Os estabelecimentos tém o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação,
para se adequarem ao Regulamento Técnico constante do Anexo 1 desta Resolução.
Art. 5° Fica revogada a Resolução CNNPA a° ló, publicada no Diário Oficial da União em 28 de junho
de 1978.
1.1. Objetivo
Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições
higiênico-sanitárias do alimento preparado.
163
2— Dcfrniçôcs
Para efeito deste Regulamento, considera-se;
2.1 Alimentos preparados: são alimentos manipulados e preparados em serviços de alimentação, expostos à venda
embalados ou não, subdividindo-se em três categorias:
4
a) Alimentos cozidos, mantidos quentes e expostos ao consumo;
b) Alimentos cozidos, mantidos refrigerados, congelados ou à temperatura ambiente, que necessitam ou não de 4
aquecimento antes do consumo;
c) Alimentos crus, mantidos refrigerados ou à temperatura ambiente, expostos ao consumo.
4
2.2. Antissepsia: opemçâo que visa a redução de microrganismos presentes na pele em niveis seguros, durante a
lavagem das mãos com sabonete antissépdco ou por uso de agente antisséptico após a lavagem e secagem das mãos.
2.3 Boas Práticas: procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade 4
higiônico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitáda.
2.4. Conmminantes: substúncias ou agentes de origem biológica, química ou fisica, estranhos ao alimento, que sejam
considerados nocivos à saúde humana ou que comprometam a sua integridade.
2.5 Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas: sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas
a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade
higiênico-sanitáda do alimento.
4
2.6 Desinfecção: operação de redução, por método fisico e ou agente químico, do número de microrganismos em
nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento.
2.7 Higienização: operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção.
2.8 Limpeza: operação de remoção de substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis, tais como terra, poeira, 4
gordura e outras sujidades. 4
2.9 Manipulação de alimentos: operações efetuadas sobre a matéria-prima para obtenção e entrega ao consumo do
alimento preparado, envolvendo as etapas de preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e
exposição à venda.
2.10 Manipuladores de alimentos: qualquer pessoa do serviço dc alimentação que entra em contato direto ou indireto 4
com o alimento. 4
2.11 Manual de Boas Práticas: documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no
mínimo, os requisitos higiénico-sanitários dos edificios, a manutenção e higienização das instalações, dos
equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas
urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o
controle e garantia de qualidade do alimento preparado.
4
2.12 Medida de controle: procedimento adotado com o objetivo de prevenir, reduzir a um nível aceitável ou eliminar
um agente fi5ico, químico ou biológico que comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento.
2.13 Produtos perecíveis: produtos alimentícios, alimentos “in natura”, produtos semi-preparados ou produtos
preparados para o consumo que, pela sua natureza ou composição, necessitam de condições especiais de temperatura
para sua conservação.
4
2.14 Registro: consiste de anotação em planilha e ou documento, apresentando data e identificação do funcionário
responsável pelo seu preenchimento.
4
2.15 Resíduos: materiais a serem descartados, oriundos da área de preparação e das demais áreas do serviço de
alimentação.
2.16 Saneantes: substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em
ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água.
2.17 Serviço de alimentação: estabelecimento onde o alimento é manipulado, preparado, armazenado e ou exposto à
venda, podendo ou não ser consumido no local.
2.18 Procedimento Operacional Padronizado - POP: procedimento escrito de forma objetiva que estabelece
instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos.
3 Referências
-
3.1 BRASIL. Decreto-Lei n°986, de 21 de outubro de 1969. Institui Normas Básicas sobre Alimentos.
• 3.2 BRASIL. Lei n° 6360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os
medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá
outras providências.
3.3 BRASIL. Lei n° 6437, de 20 de agosto de 1977, e suas alterações. Configura infrações a legislação sanitária
1 federal, estabelece as sanções respectivas e dá outras providências.
• 3.4 BRASIL, Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Vigilância Sanitária de Produtos Saneantes Domissanitúrios.
• Portaria n° 15, de 23 de agosto de 1988. Normas para Registro dos Saneantes Domissanitários com Ação
Antimicrobiana.
3.5 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Organização e Desenvolvimento de Serviços de Saúde.
• Programa de Controle de Infecção Hospitalar. LAVAR AS MÃOS: INFORMAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE
• SAUDE. 39 páginas na Impressão Original, il. Série A: Normas e Manuais Técnicos II, 1989.
- -
• 3.6 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitâria. Portaria n° 1.428, de 26 de novembro de 1993.
. Regulamentos Técnicos sobre Inspeção Sanitária, Boas Práticas de Produção/Prestação de Serviços e Padrão de
Identidade e Qualidade na Arca de Alimentos.
• 3.7 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria n° 152, de 26 de fevereiro de 1999.
1 Regulamento Técnico para Produtos destinados à Desinfecção de Água para o Consumo 1-lumano e de Produtos
Algicidas e Fungicidas para Piscinas.
•
3.8 BRASIL, Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 3.523, de 28 de agosto de 1998. Regulamento
•
Técnico contendo Medidas Básicas referentes aos Procedimentos de Verificação Visual do Estado de Limpeza,
• Remoção de Sujidades por Métodos Físicos e Manutenção do Estado de Integridade e Eficiência de todos os
1 Componentes dos Sistemas de Climatização, para garantir a Qualidade do Ar de Interiores e Prevenção de Riscos à
Saúde dos Ocupantes de Ambientes Climatizados.
3.9 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitâria. Resolução n° 105 de 19 de maio de
I 1999. Aprova os Regulamentos Técnicos: Disposições Gerais para Embalagens e Equipamentos Plásticos em
1 contato com Alimentos.
1 3.10 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n” 211, de IS dejunho de
1999. Altera os dispositivos das Normas para Registro dos Saneantes Domissanitários com Ação Antimicrobiana.
3.11 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Saaitária. Rcsolução-RDC n° 18, de 29 de
I fevereiro de 2000. Dispõe sobre Normas Gerais para Funcionamento de Empresas Especializadas na Prestação de
1 Serviços de Controle de Vetores e Pragas Urbanas.
3.12 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC n° 277, de 16 de
abril de 2001. Altera os dispositivos do Regulamento Técnico para Produtos destinados à Desinfecção de Agua para
o Consumo 1-lumano e de Produtos Algicidas e Fungicidas para Piscinas.
3.13 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC n°91, de II de maio
de 2001. Aprova o Regulamento Técnico Critérios Gerais e Classificação de Materiais para Embalagens e
-
165
3.18 CODEX ALIMENTARIUS. CAC/RCP 39-1993. Code of Hygienic Practice for Precooked and Cooked Foods a
in Mass Catering. a
3.19 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Genebra, 1999. Basic Food Safety for Health Workers.
1
4
4
a
a
a
/ /
a
/
/
e
4 Boas práticas para serviços de alimentação
-
167
4.1.14. Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em posições
estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente de modo a atender toda
a área de preparação. Os lavatórios devem possuir sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete
líquido inodoro e produto antisséptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro
de secagem das mãos e coletor de papel, acionado sem contato manual.
4.1.15. Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com alimentos devem ser de
materiais que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores aos mesmos, conforme
estabelecido em legislação específica. Devem ser mantidos em adequado estado de conservação e ser
resistentes á corrosão e a repetidas operações de limpeza e desinfecção.
4.1.16. Devem ser realizadas manutenção programada e periódica dos equipamentos e utensílios e
calibração dos instrumentos ou equipamentos de medição, mantendo registro da realização dessas
operações.
4.1.17. As superfícies dos equipamentos, móveis c utensílios utilizados na preparação, embalagem,
armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda dos alimentos devem ser lisas,
impermeáveis, laváveis e estar isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam
comprometer a higienização dos mesmos e serem fontes de contaminação dos alimentos.
4.6 Manipuladores
4.6.1 O controle da saúde dos manipuladores deve ser registrado e realizado de acordo com a legislação
específica.
4.6.2. Os manipuladores que apresentarem lesões e ou sintomas de enfermidades que possam
comprometer a qualidade higiénico-sanitária dos alimentos devem ser afastados da atividade de
preparação de alimentos enquanto persistirem essas condições de saúde.
4.6.3. Os manipuladores devem ter asseio pessoal, apresentando-se com uniformes compatíveis à
atividade, conservados e limpos. Os uniformes devem ser trocados, no mínimo, diariamente e usados
exclusivamente nas dependências internas do estabelecimento. As roupas e os objetos pessoais devem ser
guardados em local específico e reservado para esse fim.
4.6.4. Os manipuladores devem lavar cuidadosamente as mãos ao chegar ao trabalho, antes e após
manipular alimentos, após qualquer interrupção do serviço, após tocar materiais contaminados, após usar
os sanitários e sempre que se fizer necessário. Devem ser afixados cartazes de orientação aos
manipuladores sobre a correta lavagem e antissepsia das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de
fácil visualização, inclusive nas instalações sanitárias e lavatórios.
4.6.5. Os manipuladores não devem ifimar, falar desnecessariamente, cantar, assobiar, espirrar, cuspir,
tossir, comer, manipular dinheiro ou praticar outros atos que possam contaminar o alimento, durante o
desempenho das atividades.
169
4.6.6. Os manipuladores devem usar cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório
apropriado pan esse fim, não sendo permitido o uso de barba. As unhas devem estar curtas e sem esmalte
ou base. Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a maquiagem.
4.6.7. Os manipuladores de alimentos devem ser supervisionados e capacitados periodicamente em
higiene pessoal, em manipulação higiênica dos alimentos e em doenças transmitidas por alimentos. A
capacitação deve ser comprovada mediante documentação.
4.6.8. Os visitantes devem cumprir os requisitos de higiene e de saúde estabelecidos para os
manipuladores. 4
1
4.7 Matérias-primas, ingredientes e embalagens. 4
4.7.1. Os serviços de alimentação devem especificar os critérios para avaliação e seleção dos
fornecedores de matérias-primas, ingredientes e embalagens. O transporte desses insumos deve ser
realizado em condições adequadas de higiene e conservação.
4.7.2 A recepção das matérias-primas, dos ingredientes e das embalagens deve ser realizada em área
protegida e limpa. Devem ser adotadas medidas para evitar que esses insumos contaminem o alimento
preparado. 4
4.7.3. As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser submetidos à inspeção e aprovados
na recepção. As embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes devem estar integras. A
temperatura das matérias-primas e ingredientes que necessitem de condições especiais de conservação
deve ser verificada nas etapas de recepção e de armazenamento.
4.7.4. Os lotes das matérias-primas, dos ingredientes ou das embalagens reprovados ou com prazos de
validade vencidos devem ser imediatamente devolvidos ao fornecedor e, na impossibilidade, devem ser
devidamente identificados e armazenados separadamente. Deve ser determinada a destinação final dos
mesmos.
4.7.5. As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados em local limpo e
organizado, de forma a garantir proteção contra contaminanles. Devem estar adequadamente
acondicionados e identificados, sendo que sua utilização deve respeitar o prazo de validade. Para os
alimentos dispensados da obrigatoriedade da indicação do prazo de validade, deve ser observada a ordem
de entrada dos mesmos.
4.7.6. As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados sobre paletes,
estrados e ou prateleiras, respeitando-se o espaçamento mínimo necessário para garantir adequada
ventilação, limpeza e, quando for o caso, desinfecção do local. Os paletes, estrados e ou prateleiras
devem ser de material liso, resistente, impermeável e lavável.
4
4.8 Preparação do alimento
4.8.1. As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens utilizados pura preparação do alimento devem
estar em condições higiênico-sanitárias adequadas e em conformidade com a legislação especifica.
4.8.2 O quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e ou utensílios disponíveis devem ser
compatíveis com volume, diversidade e complexidade das preparações alimenticias.
4.8.3. Durante a preparação dos alimentos, devem ser adotadas medidas a fim de minimizar o risco de
contaminação cruzada. Deve-se evitar o contato direto ou indireto entre alimentos crus, semi-preparados
e prontos para o consumo.
4.8.4. Os funcionários que manipulam alimentos crus devem realizar a lavagem e a antissepsia das mãos
4
antes de manusear alimentos preparados.
4.8.5 As matérias-primas e os ingredientes caracterizados como produtos perecíveis devem ser expostos à
temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário para a preparação do alimento, a fim de
não comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento preparado.
4.8.6. Quando as matérias-primas e os ingredientes não forem utilizados em sua totalidade, devem ser
adequadamente acondicionados e identificados com, no mínimo, as seguintes informações: designação
do produto, data de fracionamento e prazo de validade após a abertura ou retirada da embalagem original.
4.8.7. Quando aplicável, antes de iniciar a preparação dos alimentos, deve-se proceder à adequada
limpeza das embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes, minimizando o risco de
contaminação.
4.8.8 O tratamento térmico deve garantir que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no
mínimo, 70°C (setenta graus Celsius). Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento
térmico desde que as combinações de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade
higiênico-sanitária dos alimentos.
4.8.9 A eficácia do tratamento térmico deve ser avaliada pela verificação da temperatura e do tempo
utilizados e, quando aplicável, pelas mudanças na textura e cor na parte central do alimento.
4.8.10. Para os alimentos que forem submetidos à fritura, além dos controles estabelecidos para um
tratamento térmico, deve-se instituir medidas que garantam que o óleo e a gordura utilizados não
constituam uma fonte de contaminação química do alimento preparado.
4.8.11. Os óleos e gorduras utilizados devem ser aquecidos a temperaturas não superiores a 180°C (cento
e oitenta graus Celsius), sendo substituídos imediatamente sempre que houver alteração evidente das
características fisico-quimicas ou sensoriais, tais como aroma e sabor, e formação intensa de espuma e
I fumaça.
4.8.12. Para os alimentos congelados, antes do tratamento térmico, deve-se proceder ao
1 descongelamento, a fim de garantir adequada penetração do calor. Excetuam-se os casos em que o
fabricante do alimento recomenda que o mesmo seja submetido ao tratamento térmico ainda congelado,
devendo ser seguidas as orienlações constantes da rotulagem.
4.8.13 O deseongelamento deve ser conduzido de forma a evitar que as áreas superficiais dos alimentos
se mantenham em condições favoráveis à multiplicação microbiana. O descongelamento deve ser
1 efetuado em condições de refrigeração à temperatura inferior a 5°C (cinco graus Celsius) ou em forno de
micro-ondas quando o alimento for submetido imediatamente à cocção.
4.8.14. Os alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob refrigeração se não forem
imediatamente utilizados, não devendo ser recongelados.
I 4.8.15. Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser mantidos em condições de
1 tempo e de temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana. Para conservação a quente, os
1 alimentos devem ser submetidos à temperatura superior a 60°C (sessenta graus Celsius) por, no máximo,
6 (seis) horas. Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os alimentos devem ser previamente
submetidos ao processo de resfriamento.
I 4.8.16 O processo de resfriamento de um alimento preparado deve ser realizado de forma a minimizar o
1 risco de contaminação cruzada e a permanência do mesmo em temperaturas que favoreçam a
• multiplicação microbiana. A temperatura do alimento preparado deve ser reduzida de 60°C (sessenta
graus Celsius) a 10°C (dez graus Celsius) em até duas horas. Em seguida, o mesmo deve ser conservado
sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5°C (cinco graus Celsius), ou congelado à temperatura igual
1 ou inferior a -18°C (dezoito graus Celsius negativos).
1 4.8.17 O prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura
de 4°C (quatro graus Celsius), ou inferior, deve ser de 5 (cinco) dias. Quando forem utilizadas
temperaturas superiores a 4°C (quatro graus Celsius) e inferiores a 5°C (cinco graus Celsius), o prazo
I máximo de consumo deve ser reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento
1 preparado.
4.8.18. Caso o alimento preparado seja armazenado sob refrigeração ou congelamento deve-se apor no
invólucro do mesmo, no mínimo, as seguintes informações: designação, data de preparo e prazo de
validade. A temperatura de armazenamento deve ser regularmente monitorada e registrada.
171
4.8.19. Quando aplicável, os alimentos a serem consumidos crus devem ser submetidos a processo de
higienização a fim de reduzir a contaminação superficial. Os produtos utilizados na higienização dos
alimentos devem estar regularizados no órgão competente do Ministério da Saúde e serem aplicados de
forma a evilar a presença de resíduos no alimento preparado.
4.8.20 O estabelecimento deve implementar e manter documentado o controle e garantia da qualidade
dos alimentos preparados.
4.12. Responsabilidade
4.12.1. O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser o proprietário ou
fUncionário designado, devidamente capacitado, sem prejuízo dos casos onde há previsão legal para
responsabilidade técnica.
4.12.2. O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser comprovadamente
submetido a curso de capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes temas:
a). Contaminantes alimentares;
b) Doenças transmitidas por alimentos;
e) Manipulação higiênica dos alimentos;
d) Boas Práticas.
173
CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PORTARIA CVS N°5 DE 09/04/2013
-
Diário Oficial Poder Executivo Estado de São Paulo Seção IN” 73 — DOE de 19/04/13 — Seção 1 —
p32
Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e
para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo.
60, 63 e 122, inciso XI; e considerando a necessidade de aperfeiçoar as ações de vigilãncia sanitária de
alimentos, visando à proteção à saúde da população do estado de São Paulo, resolve:
Art. 1° Aprovar o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Estabelecimentos Comerciais de
Alimentos e pan Serviços de Alimentação, e o Roteiro de Inspeção, anexo.
§ 1° A avaliação do cumprimento do Regulamento Técnico dar-se-à por intermédio do Roteiro de
Inspeção.
§ 2° Devem ser atendidos de imediato, os ilens discriminados no Roteiro de Inspeção que são pertinentes
às atividades desenvolvidas pelo estabelecimento comercial de alimentos e pelo serviço de alimentação,
não se excluindo a obrigatoriedade destes cumprirem outras exigências relativas ao controle sanitário dos
alimentos.
4
Art 2° O descumprimento desta Portaria constitui infração sanitáda, sujeitando os infratores às
penalidades nos temos da Lei n° 10.083, de 23 de setembro de 1998.
Seção II 1
Abrangência 4
Art. 6° Este Regulamento se aplica aos estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços de
alimentação, cujas respectivas definições encontram-se apresentadas no Seção III.
4
Seçfto III
• Definições
Art. 7” Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições:
1 1 alimento: toda substância ou mistura no estado sólido, líquido, pastoso ou qualquer outra forma adequada,
-
destinada a fornecer ao organismo humano os nutrientes necessários para sua formação, manutenção e
desenvolvimento, e satisfazer as necessidades sensoriais e sócio-culturais do indivíduo;
II alimento preparado: aquele manipulado em sei-viços de alimentação, exposto à venda, embalado ou não;
-
III antissepsia: operação destinada à redução de microorganismos presentes na pele, em níveis seguros.
.
-
1V antisséptico: São substâncias aplicadas á pele para reduzir o número de agentes da microbiota transitória e
-
residente;
1 V autoridade Sanitária: funcionário público investido de fUnção fiscalizadora, competente para fazer cumprir as
.
-
leis e regulamentos sanitários na sua demarcação territorial, com livre acesso a todos os locais sujeitos à legislação
sanitária, observados os preceitos constitucionais;
1 VI Boas Práticas: procedimentos que devem ser adotados para garantir a qualidade higiênico-sanitária dos
-
alimentos;
Vil contaminantes: substâncias de origem biológica, química ou fisica, estranhas ao alimento, que comprometem
-
anteriormente não contaminados, por meio de superficies de contato, mãos, utensílios e equipamentos, entre outros;
IX controle: condição obtida pelo correto cumprimento dos procedimentos e do atendimento dos critérios
-
1 estabelecidos; ‘2
x controle integrado de vetores e pragas urbanas: sistema de ações preventivas e corretivas, incluindo medidas
I
-
fisicas, químicas e biológicas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e
1 pragas urbanas, que comprometam a qualidade higiênico-sanitária e a segurança do alimento;
XI cozinhas industriais: estabelecimentos que preparam e fornecem alimentos prontos em larga escala, para o
I -
consumo coletivo no local, ou não, de comunidades fechadas ou fixas, como indústrias, empresas, bures, e
1 instituições como presídios, quartéis, entre outros;
XII desinfecção: operação por método fisico e ou químico, de redução parcial do número de microrganismos
1 -
patogênicos ou não, situados fora do organismo humano e não necessariamente matando os esporos;
1 XIII desinfetante: Produto que elimina ou reduz microrganismos patogênicos ou não de superficies inanimadas,
-
XX higienização das mãos: ato de higienizar as mãos com água, sabonete líquido e um agente antisséptico;
-
2OU ingrediente: é toda substância, incluidos os aditivos alimentares, que se emprega na fabricação ou preparo
I
-
dos alimentos e que está presente no produto final em sua forma original ou modificada;
1 XXII limpeza: operação de remoção de sujidades, substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis á qualidade do
-
alimento, tais como terra, poeira, resíduos alimentares, gorduras, entre outras;
20(111 lote: é o conjunto de produtos de um mesmo tipo, processados pelo mesmo fabricante ou fracionador, em
-
175
XXIV manipulação de alimentos: operações efetuadas sobre matérias-primas para obtenção de um alimento e sua
-
instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e especi ficas na manipulação de alimentos;
XXXI produção: conjunto de setores do processo de elaboração de alimentos, compreendendo desde a recepção e
-
controle de ingredientes e matérias primas (industrializadas, congeladas, resfriadas, pré-preparadas), inclusive seu
annazenamento, e as áreas de pré-preparo e preparo, cocção, resfriamento, até as operações de higienização,
fracionamento e oferta dos produtos; 1
XXXII registro: anotação de um ato, em planilha ou outro documentoapresentando a data e identificação do
-
XXXIV Responsável Técnico (RT): profissional legalmente habilitado, responsável pela qualidade e segurança do
-
normas de saúde;
XXXIX saneats: su stâncias ou formulações destinadas à higienização, desinfecção, desinfestação,
-
desodorização e odorização de ambientes domiciliares, coletivos e/ou públicos, pan aplicação por qualquer pessoa
pan fins domésticos ou entidades especializadas para fins profissionais;
XL serviços de alimentação: empresas comerciais (exemplos: restaurantes de todo tipo inclusive industriais,
-
lanchonetes, bules, entre outros) ou serviços incluídos em instituições sociais (exemplos: cozinhas de creches,
escolas, asilos, hospitais, entre outros), cuja atividade predominante é a preparação e a oferta de refeições prontas
para consumo individual ou coletivo, servidas, principalmente, no mesmo local;
XLI sobras de alimentos: o alimento que não foi distribuído e que foi conservado adequadamente, incluindo-se a
-
sobra do balcão térmico ou refrigerado, quando se tratar de alimento pronto para o consumo;
XLII surtos: Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem alimentos e ou
-
Seção 1
Controle de saúde dos funcionários
Art. 8° Para evitar a veiculação de doenças aos consumidores pelos produtos alimentícios, a saúde do
manipulador de alimentos deve ser comprovada por meio de atestados médicos, exames e laudos
laboratoriais originais ou suas cópias. Estes documentos devem permanecer à disposição da autoridade
sanitária sempre que solicitados, no efetivo local de trabalho do manipulador, ou seja, no serviço de
alimentação ou no estabelecimento comercial de alimentos. A periodicidade dos exames médicos e
laboratoriais deve ser anual, mas poderá ser reduzida a critério do médico responsável da empresa.
Dependendo das ocorréncias endêmicas de certas doenças, a periodicidade deverá obedecer às exigências
dos órgüos de Vigilância Sanitáda e Epidemiológica.
Parágrafo único. Os funcionários de serviços de alimentação e estabelecimentos comerciais de alimentos
estão sujeitos também, aos exames exigidos pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) e da Norma Regulamentadora vigente, do Ministério do Trabalho e Emprego, cujo objetivo é
avaliar e prevenir problemas de saúde consequentes da atividade profissional. Este controle deve ser
realizado por médico especializado em Medicina do Trabalho. A comprovação dos exames do PCMSO e
o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) podem também ser exigidos pela Autoridade Sanitária.
Art. 9° Não devem manipular alimentos, os funcionários que apresentam patologias ou lesões de pele,
mucosas e unhas, feridas ou cortes nas mãos e braços, infecções oculares, pulmonares ou orofaríngeas e
infecções/infestações gastrintestinais agudas ou crônicas. O funcionário deverá ser encaminhado para
exame médico e tratamento, e afastado das atividades de manipulação de alimentos, enquanto persistirem
essas condiçôes de saúde.
Seção II
Higiene e segurança dos funcionários
Art. lO. Asseio e estética dos manipuladores de alimentos: banho diário; barba e bigode raspados
diariamente; unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base; maquiagem leve. E vedada a utilização de
adornos, por exemplo: colares, amuletos, pulseiras, fitas, brincos, piercing, relógio, anéis e alianças, entre
outros. Os objetos necessários para uso no trabalho tais como, caneta, lápis, papéis, termômetro, entre
outros, devem ser colocados nos bolsos inferiores do uniforme.
Art. II. Uniformes: bem conservados e limpos, com troca diária e utilização somente nas dependências
internas da empresa; cabelos presos e totalmente protegidos; sapatos fechados, antiderrapantes, em boas
condições de higiene e conservação; botas de borracha, para a limpeza e higienização do estabelecimento
ou quando necessário.
Parágrafo único A empresa deve dispof, em local de fácil acesso, de equipamentos de proteção individual
(EP9, limpos e em bom estado de conservação, em número suficiente e em tamanhos adequados,
considerando-se o quadro de funcionários e visitantes e as atividades desenvolvidas no local. E
obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tais como blusas, capa com capuz, luvas
e botas impermeáveis para trabalhos em câmaras frias, ou para trabalhos que frequentemente alternem
ambientes quentes e frios, ou quando necessário. E vedado o uso de panos ou sacos plásticos para
proteção do uniforme. O uso de avental plástico deve ser restrito às atividades onde há grande quantidade
de água e não deve ser utilizado próximo à fonte de calor. Nenhuma peça do uniforme deve ser lavada
dentro da cozinha.
177
Art. 12. Os manipuladores de alimentos devem adotar procedimentos de antissepsia frequente das mãos,
especialmente antes de usar utensílios higienizados e de colocar luvas descartáveis. A manipulação de
alimentos prontos para o consumo, que sofreram tratamento térmico ou que não serão submetidos a
tratamento térmico, bem como a manipulação de frutas, legumes e verduras já higienizadas, devem ser
realizadas com as mãos previamente higienizadas, ou com o uso de utensílios de manipulação, ou de
luvas descartáveis. Estas devem ser trocadas e descartadas sempre que houver interrupção do
procedimento, ou quando produtos e superficies não higienizadas forem tocados com as mesmas luvas,
para se evitar a contaminação cruzada.
§ lO O uso da luva descartável de borracha, látex ou plástico não é permitido em procedimento que envolva calor,
como cozimento e fritura e também, quando se usam máquinas de moagem, tritura, mistura ou outros equipamentos
que acarretem riscos de acidentes.
§ 2° Luvas de malha de aço devem ser utilizadas durante o corte e desossa de carnes. Luvas térmicas devem ser
utilizadas em situações de calor intenso, como cozimento em fomos e devem estar conservadas e limpas.
§ 3° A luva nitrilica (borracha) de cano longo é obrigatória na manipulação de produtos saneantes durante a
higienização do ambiente, equipamenlos e utensilios, coleta e transporte de lixo. higienização de contentores de lixo
e limpeza de sanitários.
§ 4” E vetado o uso de máscara nasobucal.
Art. 13. Durante a manipulação dos alimentos é vetado: falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir
sobre os produtos; mascar goma, palito, fósforo ou similares; chupar balas, comer ou experimentar
alimentos com as mãos; tocar o corpo, colocar o dedo no nariz, ouvido, assoar o nariz, mexer no cabelo
ou pentear-se; enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta; fumar; tocar
maçanetas, celulares ou em qualquer outro objeto alheio à atividade; fazer uso de utensílios e
equipamentos sujos; manipular dinheiro e praticar outros atos que possam contaminar o alimento.
Art. 14. Os funcionários devem higienizar as mãos sempre que necessário e especialmente: ao chegar ao
trabalho; utilizar os sanitários; tossir, espirrar ou assoar o nariz; usar esfregões, panos ou materiais de
limpeza; fumar; recolher lixo e outros resíduos; tocar em sacarias, caixas, garrafas e sapatos; tocar em
alimentos não higienizados ou crus; houver interrupção do serviço e iniciar um outro; pegarem dinheiro.
Art. 15. Devem ser afixados cartazes sobre o procedimento correto da higienização das mãos em pias
exclusivas para este fim, instaladas estrategicamente na linha de produção e inclusive, nos lavatórios dos
banheiros e vestiários.
Parágrafo único Instruções para a higienização de mãos: umedecer as mãos e antebraços com água; lavar
com sabonete líquido, neutro, inodoro e com ação antisséptica. Massagear bem as mãos, antebraços,
entre os dedos e unhas, por pelo menos 3 minutos; enxaguar as mãos e antebraços e secá-los com papel
toalha descadável não reciclado ou outro procedimento não contaminante, e coletor de papel acionado
sem contato manual. Os produtos de higiene com ação antisséptica devem ser aprovados pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para antissepsia de mãos.
Seção III
Responsabilidade Técnica e Capacitação de Pessoal
Art. 16. As cozinhas industriais e os serviços de nutrição e dietética hospitalares devem ter um
Responsável Técnico inscrito no órgão fiscalizador de sua profissão, cuja categoria profissional seja
competente e regulamentada para a área de alimentos.
Art. 17. Nos estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços de alimentação, aos quais não se exige
um Responsável Técnico profissional, a responsabilidade pela elaboração, implantação e manutenção de
Boas Práticas pode estar a cargo do proprietário do estabelecimento, ou de funcionário capacitado, que
trabalhe efetivamente no local, acompanhe integralmente o processo de produção e implemente os
parâmetros e critérios estabelecidos neste regulamento. Este funcionário deve ser comprovadamente
submetido a curso de capacitação em Boas Práticas oferecido por instituição de ensino ou qualificação
profissional ou pela vigilância sanitária, cujo conteúdo programático mínimo deve abordar os seguintes
temas: doenças transmitidas por alimentos; higiene e saúde dos funcionários; qualidade da água e
controle integrado de pragas; qualidade sanitária na manipulação de alimentos; Procedimentos
Operacionais Padronizados para higienização das instalações e do ambiente.
e
e
e
18. O Responsável Técnico, profissional ou não, deve ter autoridade e competência para:
Art.
1 capacitar os funcionários nas Boas Práticas de manipulação incluindo aspectos de segurança e saúde
-
Visitantes
Art. 20. Todas as pessoas que não fazem parte da equipe de funcionários da área de alimentos são
consideradas visitantes. Devem estar minimamente informadas sobre Boas Práticas de manipulação de
alimentos e cumprir os requisitos de higiene e saúde estabelecidos para os funcionários. Os visitantes,
que no exercício de suas funções necessitem supervisionar ou fiscalizar os procedimentos de Boas
Práticas, ou executar manutenção e instalação de equipamentos, devem estar devidamente uniformizados
com avental, rede ou gorro para proteção dos cabelos, e quando necessário, com botas ou protetores para
os pés, fornecidos pela empresa.
CAPÍTULO III
Qualidade Sanitária da Manipulação de Alimentos
Seção 1
Recepção e controle de mercadorias
Art. 21. Os entregadores de matérias-primas, ingredientes, embalagens, alimentos industrializados ou
prontos pan consumo, assim como seus veículos de transporte, devem se apresentar em condições de
higiene. Sua recepção deve ocorrer em área exclusiva para este fim, protegida de chuva, sol, poeira e
livre de materiais ou equipamentos inserviveis.
Art. 22. As embalagens de matérias-primas, ingredientes, alimentos industrializados ou prontos para
consumo devem estar limpas e íntegras, os dizeres de rotulagem devem ser conferidos.
An. 23. No ato do recebimento de matérias primas, ingredientes, alimentos industrializados ou prontos
para consumo devem se realizar avaliações quantitativas, qualitativas e sensoriais (cor, gosto, odor,
aroma, aparência, textura, consistência e sabor) dos produtos de acordo com os padrões de identidade e
qualidade definidos.
Art. 24. No ato do recebimento de matérias primas, ingredientes, alimentos industrializados ou prontos
para consumo, devem ser conferidas e registradas em planilhas próprias, as temperaturas dos produtos
que necessitam de condições especiais de conservação, conforme as indicações a seguir:
-12°C ou temperatura menor ou conforme recomendação do
Congelados
fabricante
de 2 a 3°C ou conforme recomendação do
Pescados estabelecimento produtor
de 4 a 7°C ou conforme recomendação do
Refrigerados Carnes frigorífico produtor
de 4 a 10°C ou conforme recomendação
Demais produtos do fabricante
179
Au. 25. Os alimentos industrializados, quando embalados na ausência dos consumidores, devem apresentar as
informações dc rotulagem de acordo com a legislação vigente: nome do produto; lista dc ingredientes;
conteúdo líquido; razão social, endereço completo e CNPJ do fabricante (ou do produtor, ou do importador, ou
do distribuidor); identificação do lote; prazo de validade; instruções sobre a conservação, o preparo e o uso do
produto; e número de registro na ANVISA ou no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA), quando for o caso. Assim como, devem apresentar a informação nutricional exigida pela legislação
vigente: valor energético, carboidratos. proteínas, gorduras totais, gorduras sawmdas, gorduras trans, fibra
alimentar e sódio.
Seção 11
Armazenamento de produtos
4
Art. 26. As matérias-primas, os inaredientes, as embalagens e outros produtos devem ser armazenados
em local limpo, organizado, ventilado, sem receber luz solar direta, livre de entulho ou material tóxico, e
de acordo com as características intrínsecas do alimento e as recomendações do produtor. Armazenar
separadamente dos alimentos, os materiais de limpeza, embalagens e descartáveis.
Art. 27. As embalagens de madeira e de uso único, provenientes diretamente do fabricante ou produtor,
utilizadas para o acondicionamento de peixes salgados e secos e alguns tipos de frutas, devem apresentar
rotulagem e ser armazenadas em equipamento de refrigeração exclusivo. Na impossibilidade, as mesmas
devem ser separadas dos demais produtos. Ficam vetados outros tipos de caixas de madeira nas áreas de
annazenamento. Caixas de papelão podem permanecer sob refrigeração ou congelamento, se
armazenadas em local delimitado, ou num equipamento exclusivo para este fim e não devem apresentar
sinais de umidade ou bolores.
Art. 28. Os alimentos, ou recipientes com alimentos, não devem estar em contato direto com o piso. As
matérias primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados sobre paletes, prateleiras e ou
estrados, estando estes obrigados a manter distâncias necessárias do forro, das paredes e do piso, para
garantir adequada ventilação, limpeza e quando for o caso, a desinfecção do local ou a circulação de
pessoas. Os paletes, prateleiras e ou estrados devem ser de material liso, resistente, impermeável e
lavável.
Art. 29. Os produtos reprovados na recepção, ou com prazo de validade vencido, inclusive aqueles 4
destinados para devolução ao fornecedor, devem ser identificados, colocados em local apropriado e fora 4
da área de produção. Não é permitido comercializar alimentos com embalagens que apresentem
sujidades, rasgadas e/ou furadas; latas amassadas, com ferrugem e/ou estufadas. 4
Art. 30. Matérias primas e ingredientes que sofrerem fracionamento ou forem transferidos de suas 4
embalagens odginais, devem ser manipulados com utensílio exclusivo e acondicionados em recipientes 4
adequados, identificados com o rówlo original, ou através de etiquetas contendo: nome do fornecedor ou
do fabricante, nome e marca do produto, modo de conservação, prazo de validade e data de transferência.
Alimentos preparados crus, manipulados, parcialmente cozidos, ou prontos para o consumo, devem ser
armazenados sob refrigeração, protegidos e identificados com, no mínimo, as seguintes informações: 4
designação, data de preparo e prazo de validade.
4
Art. 31. Acondicionar alimentos destinados à refrigeração em volumes que permitam adequado
resfriamento do centro geométrico do produto. Quando houver necessidade de armazenar diferentes
alimentos num mesmo refrigerador, aqueles prontos ao consumo devem estar dispostos nas prateleiras
superiores, os pré-preparados nas prateleiras do meio e os produtos crus nas prateleiras inferiores,
separados entre si e dos demais produtos. O refrigerador deve estar regulado para o alimento que
necessitar a temperatura mais baixa.
Art. 32. Produtos crus, ou minimamente processados, ou que exalem odor, ou exsudem devem ser
armazenados em equipamentos diferentes dos produtos termicamente processados. Não estoear os
alimentos sob condensadores e evaporadores das câmaras frigoríficas, para evitar a contaminação.
Au. 33. Os equipamentos de refrigeração e freezers devem apresentar-se em bom estado de conservação 4
e higiene e adequados quanto ao volume de produto armazenado. E proibido desligá-los com objetivo de
economizar energia e utilizar termômetros de haste de vidro para controlar suas temperaturas.
4
4
4
4
a
Art. 34. As temperaturas de armazenamento de produtos sob congelamento e sob refrigeração devem
obedecer às recomendações dos fabricantes indicadas nos rótulos. Na ausência destas informações e para
alimentos preparados no estabelecimento devem ser usadas as recomendações a seguir:
-PRODUTOS CONGELADOS:
Temperatura recomendada
Graus Celsius Prazo dc validade (dias)
Oa-5 10
-6a-l0 20
-lia-IS 30
<-18 90
Seção III -
181
Art. 39. A higienização de hortifrutícolas deve ser feita em local apropriado, com água potável e produtos
desinfetantes para uso em alimentos, regularizados na ANVISA, e deve atender as instruções
recomendadas pelo fabricante. A higienização compreende a remoção mecânica de partes deterioradas e
de sujidades sob água corrente potável, seguida de desinfecção por imersão em solução desinfetante.
Quando esta for realizada com solução clorada, os hortifruticolas devem permanecer imersos por quinze
a trinta minutos, seguidos de enxágue final com água potável. Recomendações de diluições para a
solução clorada desinfetante:
- dez mililitros ou uma colher de sopa rasa de hipoclodto de sódio na concentração de dois a dois
a
vírgula cinco por cento, diluída em um litro de água potável;
II vinte mililitros ou duas colheres de sopa rasas de hipocloríto de sódio na concentração de um por
-
características sensodais como cor, sabor e odor, ou não apresentar formação de espuma e fUmaça. Se
isso ocorrer deve ser desprezado;
III para ser reutilizado, o óleo deve ser filtrado em filtros próprios;
-
IV o óleo não pode ser descartado na rede de esgoto nem em águas pluviais, porque entope tubulações e
-
provoca poluição; 4
V óleos de fritura utilizados e insen’íveis devem ser reciclados por empresas que os utilizam para a
-
qualidade dos seus fornecedores de ovos e as aves que realizam a postura não podem estar contaminadas
com Salmonelia; 4
II são proibidas as preparações onde os ovos permaneçam crus ou mal cozidos. Os ovos cozidos devem
-
ser fervidos por sete minutos e os ovos fritos devem apresentar a gema dum;
III devem ser utilizados ovos pasteurizados, desidratados ou cozidos em preparações sem cocção, tais
-
Seção V
Distribuição de alimentos preparados
Art. 46. Os alimentos expostos para o consumo imediato devem estar protegidos contra poeiras, insetos e
outras pragas urbanas, e contra contaminantes oriundos dos consumidores, tais como goticulas de saliva e
fios de cabelo, e também, distantes de saneantes, produtos de higiene e demais produtos tóxicos.
Art. 47. Os alimentos expostos para o consumo imediato devem obedecer aos critérios de tempos x
temperaturas, apresentados na tabela a seguir. Os alimentos que não observarem esses critérios devem ser
desprezados.
Temperatura em °C (no centro geométrico) Tempo de exposição em horas
Temperatura em °C (no Tempo de exposição (em
centro geométrico) horas)
mínima de 60 máximo 6
abaixo de 60 máximo 1
até 10 máximo 4
entre 10 e 21 máximo 2
Art. 48. A água do balcão térmico deve ser trocada diariamente e mantida a temperatura de oitenta a
noventa graus Celsius. Esta temperatura deve ser aferida durante o tempo de distribuição.
Art. 49. Os omamentos localizados na área de consumação ou refeitórios não devem constituir fonte de
contaminação para os alimentos preparados. Não devem estar entre o fluxo de ar e os alimentos, nem
sobre os balcões de distribuição. Ventiladores e ar condicionado são permitidos, desde que o fluxo de ar
não incida diretamente sobre os omamentos e os alimentos.
Art. 50. O recebimento de dinheiro, cartões ou outros para o pagamento de despesas, deve ocorrer em
área específica e os funcionários responsáveis por essa atividade não devem manipular alimentos.
Art. 51. É permitida a reutilização de alimentos para fins de doação gratuita, incluindo-se as sobras, em
quaisquer das etapas da produção, desde que tenham sido elaborados com observância das Boas Práticas,
descritas nesta norma, entre outras estabelecidas pela legislação sanitária vigente. As sobras de alimentos
não incluem os restos dos pratos dos consumidores.
183
Seção VI
Guarda de Amostras em Cozinhas Industriais e Serviços de Alimentação
Art. 52. Para auxiliar a esclarecer a ocorrência de doença transmitida por alimento devem ser guardadas
amostras de pratos prontos elaborados em serviços de alimentação, que oferecem refeições prontas para
alimentação coletiva, tais como cozinhas industriais de empresas, restaurantes comerciais por quilo, bufê,
cozinhas e restaurantes de escolas, creches, asilos, presídios e hospitais.
Os alimentos devem ser colhidos na segunda hora do tempo de distribuição, utilizando-se os mesmos
utensílios empregados na distribuição, e de acordo com o seguinte método de colheita:
- identificar as embalagens higienizadas, ou sacos esterilizados ou desinfetados, com o nome do
estabelecimento, nome do produto, data, horário e nome do responsável pela colheita;
II proceder à higienização das mãos;
-
a) alimentos que foram distribuídos sob refrigeração devem ser guardados no máximo a quatro graus
Celsius, por setenta e duas horas, sendo que alimentos líquidos devem ser guardados somente nesta
condição;
b) alimentos que foram distribuídos quentes devem ser guardados sob congelamento a dezoito graus
negativos Celsius por setenta e duas horas.
Seção VII
4
Transporte de Alimentos 4
Art. 53. Os serviços de alimentação e estabelecimentos comerciais que transportam alimentos devem
apresentar a relação individualizada de cada veículo transportador e suas características técnicas ao órgão
competente de vigilância sanitária, conforme o Artigo 87 da Lei Estadual 10.083, de 23 de setembro de
1998, e outras normas complementares vigentes.
Parágrafo único. As características técnicas dos veículos transportadores de alimentos referem-se:
1 ao tipo de compartimento de carga, cujo revestimento interno deve ser liso, impermeável, atóxico e
—
resistente aos procedimentos de higienização, para transportar alimentos manipulados prontos ou não
pan o consumo;
II ao tipo de controle térmico existente no compartimento de carga, conforme o tipo de produto
-
alimentício transportado. 4
Art. 54. Os veículos transportadores de ingredientes e matérias-primas alimentícias, embalagens para
alimentos, alimentos preparados ou industrializados, prontos ou não para o consumo, devem possuir a
cabine do condutor isolada de um compartimento de carga fechado. Devem apresentar-se em bom estado
de conservação, livres de produtos, substâncias, animais, pessoas e objetos estranhos à atividade de
transporte de alimentos, higienizados e com a temperatura do compartimento de carga em conformidade
com as cargas transportadas.
Art. 55. Os serviços de alimentação e estabelecimentos comerciais que transportam alimentos devem
possuir Procedimentos Operacionais Padronizados que descrevam o método de higienização dos veículos
e sua frequência de realização.
§ 10 Se o método for químico, pelo emprego de produtos de limpeza e desinfecção registrados na
ANVNA, devem ser descritos o método, a frequência de realização, os ingredientes ativos e a
concentração das soluções de limpeza e desinfecção usadas, e as temperaturas e os tempos de contato das
soluções desinfetantes com as superficies em higienização. Os produtos usados não devem deixar
resíduos ou odores que possam contaminar os alimentos.
§ 2° Se o método for fisico, por emprego de vapor, devem ser descritos o método, sua frequência de
realização, a temperatura e o tempo de contato do vapor com as superficies em higienização.
Art. 56. Ingredientes e matérias-primas alimentícias, embalagens para alimentos, alimentos preparados ou
industrializados, prontos ou não para o consumo, não devem ser transportados em contato direto com o
piso do compartimento de carga, quando suas naturezas ou suas embalagens assim exigirem. Para evitar
danos ou contaminação, eles devem estar separados e protegidos sobre prateleiras, estrados ou paletes e
estes, assim como todos os materiais usados para separar e proteger a carga, não devem constituir fonte
de contaminação aos produtos transportados, e devem ser higienizados da mesma forma que o
compartimento de carga.
Art. 57. Não é permitido o transporte concomitante, num mesmo compartimento de carga, de alimentos
preparados ou industrializados crus, semi-processados ou prontos para o consumo com ingredientes,
. matérias-primas e embalagens alimentícias, se estes representarem risco de contaminação cruzada
àqueles.
Art. 58. Durante o transporte de alimentos preparados ou industrializados crus, ou semi-processados, ou
1 prontos para o consumo, quando apresentados em volumes a ser fracionados, os produtos devem
apresentar um rótulo com, no mínimo, as seguintes informações: nome do produto, nome da empresa
produtora com seu endereço completo e CNPJ, prazo de validade e instruções sobre sua conservação.
Art. 59. O transporte do alimento deve ser realizado em condições de tempo e temperatura que impeçam
a contaminação e o desenvolvimento de microrganismos patogênicos ao homem.
Art. 60. Alimentos perecíveis preparados ou industrializados crus, ou semi-processados, ou prontos para
o consumo, que devem ser conservados sob-refrigeração ou congelamento, devem ser transportados em
compartimentos de carga fechados com a temperatura controlada por um termômetro fixo, calibrado e de
fácil leitura. Ao ser carregado, o compartimento de carga deve estar pré-condicionado com a temperatura
do produto alimentício que exigir a menor temperatura de conservação.
Art. 61. Durante todo o período de tempo do transporte, por horas ou dias, os alimentos perecíveis
preparados ou industrializados, crus, semi-processados ou prontos para o consumo, que necessitam ser
conservados sob congelamento ou refrigeração, devem encontrar-se em conformidade com as
temperaturas estabelecidas no Art. 24.
CAPÍTULO IV
Higienização das Instalações e do Ambiente
Seção 1
Art. 62. As instalações, equipamentos, móveis e utensílios devem ser mantidos em condições higiênico-
sanitárias apropriadas e bom estado de conservação. Etapas obrigatórias do procedimento de
higienização: remoção de sujidades; lavagem com água e sabão ou detergente; enxágue; desinfecção
química seguida de enxague final, ou desinfecção física pelo emprego de vapor. A higienização dos
equipamentos e utensílios deve ocorrer, preferencialmente, em área própria. Os procedimentos e a
pedodicidade da higienização devem ser estabelecidos em Procedimentos Operacionais Padronizados.
§ 1° Se o método de higienização •for químico, pelo emprego de produtos de limpeza e desinfecção
registrados na ANVISA, devem ser descritos o método, a frequência de realização, os ingredientes ativos
e a concentração das soluções de limpeza e de desinfecção usadas, e as temperaturas e os tempos de
contato das soluções desinfetantes com as superfícies em higienização. Os produtos usados não devem
deixar resíduos ou odores que possam contaminar os alimentos.
§ 2° Se o método de desinfecção for pelo emprego de vapor, devem ser descritos o método, a frequência
de realização, a temperatura e o tempo de contato do vapor com as superfícies em higienização.
Art. 63. É PROIBIDO:
- varrer a seco e lavar panos de limpeza na área de manipulação;
II fazer uso de panos não descartáveis para secar utensílios e equipamentos;
-
185
Art. 64. Os produtos usados nos procedimentos de limpeza e desinfecção devem ser identificados e
armazenados em local específico, fora das áreas de preparo e armazenamento de alimentos. Devem ser
notificados/registrados na ANVISA, possuir todos os dizeres de rotulagem obrigatórios para produtos
saneantes, estabelecidos pela legislação federal, e dentre eles informar:
- os dados completos sobre a empresa fabricante: nome, endereço, telefone, CNPJ e o Número de
Autorização de Funcionamento na ANVISA; 4
II o nome do Responsável Técnico e o número de inscrição em seu Conselho Profissional;
-
Art. 65. As operações de higienização devem ser realizadas por ffincionários capacitados. Durante a
aplicação de produtos de limpeza e desinfecção fortemente alcalinos (ex: produtos para limpeza de
fomos e desincrustação de gorduras), fortemente ácidos, ou oxidantes fortes (ex: hipoclodto de sódio e
derivados), os manipuladores devem utilizar luvas nitrílicas de cano alto, óculos e botas de borracha.
Devem ser obedecidas as instruções de uso e de segurança recomendadas pelo fabricante dos produtos.
4
CAPITULO V
Suporte Operacional
Seção 1
Abastecimento de água
Art. 66. A água utilizada para o consumo direto ou no preparo dos alimentos deve ser proveniente de
abastecimento público, sendo permitida a utilização de soluções alternativas, tais como água de poço,
mina e outras fontes, após a licença de outorga de uso concedida pelo órgão competente. Deve ser tratada
e a qualidade controlada por análise laboratorial na periodicidade determinada pela legislação específica
vigente. As empresas operadoras do sistema altemativo (a concessionáda da água e a transportadora)
devem possuir cadastro junto ao árgão de vigilância sanitária competente. Os documentos de concessão
da exploração do poço e os laudos laboratoriais devem estar à disposição da autoridade sanitária, sempre
que solicitado.
Art. 67. A água potável transportada em caminhão pipa deve atender ao disposto na legislação vigente. A
empresa fomecedora da água deve apresentar os laudos de análise deste produto, tanto para o
estabelecimento comprador, quanto para a autoridade sanitária.
Art. 68. É obrigatória a existência de reservatório de água potável tampado e de fácil higienização, cuja
superficie interna deve ser lisa, resistente, impermeável, livre de descascamentos, rachaduras, infiltrações
e vazamentos. A higienização do reservatório deve ser executada conforme métodos recomendados por
órgãos oficiais, e realizada a cada 6 meses ou na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água,
tais como queda de animais, sujeira, enchentes, entre outros.
Art. 69. O gelo pan utilização em alimentos deve ser fabricado com água potável, de acordo com o
padrão de identidade e qualidade vigente. Deve ser protegido contra contaminação e manipulado em
condições higiênico-sanitárias. a
Art. 70. O vapor, quando utilizado em contato direto com alimentos, ou aplicado sobre superfícies que
entram em contato com alimentos, deve ser produzido com água potável e não deve representar riscos de
contaminação.
Seção 11 4
Esgotamento sanitário
Art. 71. O sistema de esgoto deve estar ligado à rede pública de coleta e quando utilizado um sistema
alternativo, o esgoto deve ser tratado adequadamente e seu destino deve ser aprovado pela autoridade
ambiental competente.
Art. 72. Os despejos das pias da área de produção devem passar por uma caixa de gordura instalada fora
da área de manipulação e armazenamento, e ela deve ser limpa periodicamente.
Seção III
Materiais Recicláveis e resíduos sólidos
Art. 73. Materiais recicláveis e resíduos sólidos, considerados lixo, devem ser separados e removidos,
quantas vezes forem necessárias, para um local exclusivo, em condições de higiene, revestido de material
de fácil limpeza e protegido contra intempéries, animais, vetores e pragas urbanas. Nas áreas de produção
de alimentos, o lixo deve ser depositado em recipientes com tampas acionadas por pedal, sem contato
manual.
Art. 74. O lixo não deve sair da cozinha pelo mesmo local onde entram as matérias primas e nessa
impossibilidade, determinar horários diferentes para cada atividade.
Seção IV
Abastecimento de gás
Art. 75. A área para armazenamento de botijões de gás liquefeito de petróleo deve ser instalada em local
ventilado, protegido da passagem ou entrada de pessoas estranhas e atender ao disposto em legislação
específica.
Seção V
Controle integrado de vetores e pragas urbanas
Art. 76. Devem ser implantados procedimentos de Boas Práticas de modo a prevenir ou minimizar a
presença de vetores e pragas urbanas, tais como insetos, roedores, aves e outros. A aplicação de produtos
desinfestantes deve ser realizada quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes. Deve ser
efetuada de modo a evitar a contaminação dos alimentos, equipamentos e utensílios, e garantir a
segurança dos operadores e do meio ambiente. Deve ser executada por empresa prestadora de serviço de
controle de vetores e pragas urbanas, licenciada no órgão de vigilância sanitária competente e os
produtos utilizados devem estar regularizados na ANVISA.
CAPÍTULO VI
Qualidade Sanitária das Edificações e das Instalações
Seção 1
Localização
Art. 77. Área externa livre de focos de insalubridade, tais como lixo, objetos em desuso, animais, poeira,
água estagnada, e de vetores e pragas urbanas. Acesso direto e independente, não comum à habitação e
outros usos. A construção deve atender às normas de edificações vigentes estaduais ou municipais. Deve
ser concebida de modo a restringir o trânsito de pessoas não essenciais à produção e garantir
acessibilidade à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
Seção II
Instalações
Art. 78. Em todas as etapas do processo produtivo, as instalações devem ser separadas por meios fisicos
ou por outras medidas efetivas, de forma a facilitar os procedimentos de higienização e manutenção, por
meio de fluxos contínuos, sem cruzamento de etapas e linhas do processo produtivo, O retomo de
utensílios sujos não deve oferecer risco de contaminação aos utensílios limpos. Se não houver áreas
separadas para as várias atividades, devem existir locais específicos para o pré-preparo e para o preparo
dos alimentos. Se a área fisica não permitir esta separação, todas as operações de pré-preparo devem ser
realizadas inicialmente, seguidas da higienização dos equipamentos, utensílios, recipientes, bancadas,
superficies, pias, piso e qualquer local contaminado. As operações do preparo final dos alimentos devem
se realizar em horário diferente do pré-preparo num ambiente higienizado.
187
Art. 79. O dimensionamento dos equipamentos, utensílios e mobiliário deve ter relação direta com o
volume de produção, os tipos de produtos ou o padrão de cardápio e o sistema de distribuição e venda.
Reformas devem ser executadas fora do horário de manipulação dos alimentos.
Art. 80. Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em
posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente de modo a
atender toda a área de preparação. Os lavatórios devem possuir sabonete liquido, neutro, inodoro e com
ação antisséptica, com papel toalha descartável não reciclado ou outro procedimento não contaminante, e
coletor de papel acionado sem contato manual. 4
Art. 81. A higienização de material de limpeza, tais como baldes, vassouras, pano de chão, entre outros,
deve ocorrer em local exclusivo fora da área de preparo de alimentos.
Seção III 4
Equipamentos, utensílios e móveis 4
Art. 82. Os equipamentos, utensílios e móveis que entram em contato com alimentos devem ser de fácil
higienização e não devem transmitir substâncias tóxicas, odores ou sabores.
Art. 83. Não é permitido o ftincionamento de equipamentos sem a proteção das partes de maior risco de
acidentes, tais como motor, prensa, peça cortante, sucção, correia e outros.
Art. 84. As câmaras frigoríficas devem apresentar as seguintes características:
- revestimento com material lavável, impermeável e resistente;
II termômetro de fácil leitura e caLibrado, com visor instalado no lado externo da câmara;
-
III interruptor de segurança localizado na parte externa que sinalize “ligado” e “desligado”;
-
Seção IV
Piso
Art. 85. Deve ser constituído de material liso, antiderrapante, resistente, impermeável, lavável, íntegro,
sem trincas, vazamento e infiltrações. Deve ter inclinação em direção aos ralos, não permitindo que a
água fique estagnada. Em áreas que permitam a existência de ralos, esses devem ser sifonados, dotados
de dispositivos que permitam seu fechamento, evitando a entrada de insetos e roedores.
SeçâoV
4
Paredes, tetos e forros
Art. 86. As paredes e divisórias devem ser sólidas, com acabamento liso e impermeável, não sendo
permitidas divisórias ocas, com vazios internos, ou construídas de material poroso, tal como o
compensado.
Art. 87. Tetos e forros não devem transmitir contaminantes aos alimentos. Os acabamentos de tetos e
forros devem ser lisos, de material não inflamável e impermeável. Devem ser livres de goteiras,
vazamentos, umidade, trincas, rachaduras, bolores, infiltrações, descascamento, dentre outros.
Seção VI 4
Portas e Janelas 4
Art. 88. Portas devem ser ajustadas aos batentes e de fácil limpeza. As portas de entrada para as áreas de 4
armazenamento e manipulação de alimentos devem possuir mecanismo de fechamento automático e 4
proteção, na parte inferior, contra insetos e roedores.
Art. 89. Janelas devem ser ajustadas aos batentes e protegidas com telas milimétricas removíveis para
facilitar a limpeza e não devem permitir que raios solares incidam diretamente sobre os funcionários,
alimentos ou equipamentos mais sensíveis ao calor.
Seção VII
Iluminação
Art. 90. A iluminação deve ser uniforme, sem ofuscamento e não deve alterar as características sensoriais
dos alimentos. As lâmpadas e luminárias devem estar protegidas contra quedas acidentais ou explosão.
As instalações elétricas devem ser embutidas e, quando externas, devem estar protegidas por tubulações
presas e distantes das paredes e teto, para permitir a higienização e manutenção do ambiente.
Seção VIII
Ventilação
Art. 91. O sistema de ventilação deve garantir o conforto térmico, a renovação do ar e a manutenção do
ambiente livre de fungos, gases, fumaça, gordura e condensação de vapores, dentre outros.
Art. 92. A circulação de ar poderá ser feita, através de ar insuflado filtrado ou através de exaustão. O
fluxo de ar deve ser direcionado da área limpa para a suja. Os exaustores devem possuir telas
milimétricas removíveis para impedir a entrada de vetores e pragas urbanas. Pedodicamente, os
equipamentos e filtros devem sofrer manutenção e higienização.
Art. 93. Não devem ser utilizados ventiladores e climatizadores com aspersão de neblina sobre os
alimentos, ou nas áreas de manipulação e armazenamento.
Seção IX
Vestiários e Instalações Sanitárias
Art. 94. Os vestiários dos funcionários e suas instalações sanitárias, não devem se comunicar diretamente
com a área de armazenamento, manipulação e de distribuição e consumo de alimentos. Devem ser
separados por género e as portas externas devem ser dotadas de fechamento automático. Os vestiádos
devem possuir armários individuais e chuveiros. Os banheiros devem dispor de vaso sanitário sifonado
com tampa e descarga, mictório com descarga, papel higiênico, lixeira com tampa acionada por pedal,
pias com sabonete líquido, neutro, inodoro e com ação antisséptica, com papel toalha descartável não
reciclado ou outro procedimento não contaminante, e coletor de papel acionado sem contato manual.
SeçãoX
Arca de distribuição e consumo dos alimentos
Art. 95. Na área de consumo de alimentos, ou o mais próximo possivel, deve haver um lavatório para
higienização das mãos dos consumidores e as instalações sanitárias para os clientes não devem se
comunicar com as áreas de produção de alimentos.
CAPÍTULO VII
Documentação e Registro das Informações
Seção 1
Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados (POP)
Art. 96. Os estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços de alimentação devem dispor de manual
de Boas Práticas e de POP, que descrevam as práticas desenvolvidas no processo. Os documentos devem
estar organizados, aprovados, datados e assinados pelo responsável, e acessíveis aos funcionários e à
autoridade sanitária. No mínimo, devem existir POP para:
- higiene e saúde dos funcionários;
II capacitação dos funcionários em Boas Práticas com o conteúdo programático mínimo estabelecido no
-
Art. 17;
III o controle de qualidade na recepção de mercadorias;
-
189
IV - transporte de alimentos;
V higienização e manutenção das instalações, equipamentos e móveis;
-
Informações em Vigilância Sanitária. O Roteiro de Inspeção, preenchido, pode ser inserido no referido
campo. “ ..
Legenda: 4
Artigo: Esta coluna faz referência ao artigo do Regulamento Técnico de Boas Práticas para Estabelecimentos
Comerciais de Alimentos e para Serviços de Alimentação que trata o quesito correspondente na coluna Itens
dc Avaliação.
Itens de Avaliação: Esta coluna apresenta os questionamentos sobre o conteúdo dos Capítulos e Seções do
Regulamento Técnico de Boas Práticas para Estabelecimentos Comerciais de Alimentos e para Serviços de 4
Alimentação. -
Conformidade: b_iri. ‘
5 = Sim = o estabelecimento inspecionado atende todos os quesitos do item de avaliação.
N = Não = o estabelecimento inspecionado não atende a um ou mais quesitos do item de avaliação.
NA = Não se aplica = o item de avaliação não se aplica ao estabelecimento inspecionado.
a
ARTIGO IT1S DE AVALIAÇÃO CONFORMIDADE
. CAPÍTULO II - HIGIENE E SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS,
Artigo
RESPONSABILIDADES TÉCNICA E CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
Conformidade
5 N NA
Seção 1 — Controle de Saúde dos Funcionários
1 A saúde dos funcionários é comprovação por atestado médico e
—
Art 8’
landos laboratoriais.
2— Os funcionários estão aparentemente saudáveis, observadas as
Art. 9’ ausências de lesões cutâneas e de sinais e sintomas de infecções
respiratórias e oculares.
a
a
a Seção II Higiene e Segurança dos Funcionários
a
—
a Art. 16°,
17° e 18°
7—O estabelecimento possui um responsável técnico comprovadamente
capacitado para implantar Boas Práticas.
a 8—O estabelecimento possui um programa de capacitação do pessoal em
a Art 19°
Boas Práticas.
a Seção IV — Visitantes
a Art. 20° 9 — Os visitantes apresentam-se devidamente uniformizados.
a
a .
Artigo
CAPÍTULO III
ALIMENTOS
- QUALIDADE SANITÁRIA DA PRODUÇÃO DE
Conform!dade
a 5 N NA
a Seção 1 Recepção e Controle de Mercadorias
a Art. 21 “,
—
a Art 26»
1 1 Embalagens, matérias-primas, ingredientes, alimentos preparados,
—
a Art. 31° e
13 Refrigeradores e freezers estão adequados üs necessidades, quanto
—
a Art. 35° e
14 Os procedimentos de pré-preparo evitam a contaminação cruzada
—
a Art. 37° e
38°
15—O descongelamento e a retirada do salde produtos são realizados de
maneira adequada.
a 16—A higienização de hortifrutícolas é realizada em local adequado e
a Art. 39° conforme as recomendações desta Portaria. Princípios ativos
a desinfetantes e a concentração de uso encontram-se adequados.
191
4
4
4
4
A r t 400
17— Há instruções facilmente visíveis e compreensíveis, sobre a 4
higienização dos hortifrutícolas no local dessa operação.
4
Seção IV Preparo dos Alimentos
4
—
adequados.
4
24 O pagamento de despesas ocorre em local específico e reservado e o
—
4
Ad 50°
° funcionário do caixa não manipula os alimentos. 4. 4
A r 510
25— A doação de sobras de alimentos, quando realizada observam-se as 4
Boas Práticas. f 4
Seção VI Guarda de Amostras em Cozinhas Indu7htis e Sen’içe Xirmentação
—
4
26 A cozinha industria o eniço de alimentação guarda amostras
4
—
Art 52’
• das refeições preparadas con orme as dcterminaçõesta Portaria.
Seção VII — TranspoLj1e Alimeo ‘ 3çit 4
Art. 53”, 4
54”, 550, 27— Os alimentos são transportados de maneira adequada e 4
56’, 57°, identificados, em veículos apropriados e higienizados, e em condições
58°, 59°, adequadas de tempo e temperatura. 4
60 e61 — 4
a
. CAPÍTULO IV- F DAS INSTALAÇÕES E DO 4
Artigo C on formid a d e
AMBIENTE
4
5 N NA
Art. 62” e 28— Os procedimentosTe higInIzação do ambiente e das instalações são
4
63° adequados e seguem as etapas obrigatórias determinadas nessa Portaria. 4
Art ‘
39 Os produtos saneantes são rotulados, adequados e armazenados
— 4
separadamente dos alimentos.
4
Art. 65°
30 Os funcionários que realizam as operações de higienização são
—
e 67
qualidade é satisfatória, controlada por análise laboratorial periódica,
cooforme a legislação em vigor.
e 32 O reservatório de água está adequado e sua higienização periódica
e Art 68’
•
—
encontra-se documentada.
e Ad 69»
33 O gelo utilizado para entrar em contato com alimentos e bebidas é
—
e Art. 70’
34 O vapor em contato com alimeotos ou usado para higienização é
—
e provocar contaminação. .
7
e Art. 76”
36 Existem procedimentos para o controle de pragas e vetores urbanos.
—
e 5 N NA
e Seção 1 — Localização
e Art. 77”
40 Área externa livre de focos de insalubridade, auséncia de lixo e
—
e 193
e
e
e
e
4
a
a
a
Seção II — Instalaçôes a
41 As instalações são separadas por meios físicos que facilitam
—
a
Art 78° e
790
higicnização e a produção ocorre cm fluxo continuo e não promove
contaminação cruzada. Existem locais especificos para pré-preparo e a
para preparo. O dimensionamento das instalações é proporcional ao a
volume dc produção.
a
Art 79
.
42 As reformas são executadas fora do horário de manipulação dos
—
alimentos. a
a
a
a
a
a
a
a
4
a
a
a
a
a
4
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
e GABINETE DO SECRETÁRIO DA SAÚDE — PORTARIA N°2.619/2011 - SMS.G
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL— CIDADE DE SÃO PAULO N°227-DOM DE 06/12/lI P23
-
das atividades descritas no artigo 1° ficam obrigados a cumprir as boas práticas, bem como os
procedimentos operacionais padronizados estabelecidos no Regulamento aprovado por esta Portaria.
Art. 3° A desobediência ao disposto no Regulamento aprovado por esta Portaria configura infração
-
sanitáda, punível nos termos da legislação específica e da Lei Municipal n° 13.725, de 09 de janeiro de
2004 (Código Sanitário do Município de São Paulo).
Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Portaria SMS.G n° 1.210/06.
-
Art. 5° Esta Portada entrará em vigor 90 dias após a data de sua publicação.
-
ANEXO
Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas das atividades
relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beaeficiamento,
acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem, reembalagem, fracionamento,
comercialização e uso de alimentos, águas minerais e de fontes, bebidas, aditivos e embalagens para
alimentos.
ÍNDICE
1 Definições
-
2 Edificação e Instalações
-
5 Recebimento
-
6 Condições de Armazenamento
-
8 Embalagem e Rotulagem
-
10-Transporte
II Abastecimento de Água
-
13 Resíduos
-
1 6 Responsabilidade Técnica
-
17 Documentação
-
1 8 Referências
—
195
1 Definições
-
2. Edificação e instalações
2.1. Os estabelecimentos devem situar-se em áreas isentas de substâncias potencialmente tóxicas e de
outros contaminantes.
As áreas circundantes não devem oferecer condições de atração, acesso, proliferação e abrigo para pragas
e vetores.
2.2. Area externa Os pátios e as vias de circulação ao redor das áreas de recebimento, pré-preparo,
-
1 preparo, armazenamento e expedição de alimentos devem ser revestidos com piso resistente ao trânsito
sobre rodas, lavável e sem acúmulo de líquidos e resíduos. A vegetação deve ser mantida aparada.
. 2.2.1. A área destinada ao armazenamento de resíduos deve ter dimensão compatível com as quantidades
geradas e com a frequência da coleta, ser revestida com material sanitário e ser provida de ponto de
1 água e mio ligado à rede de esgoto. Deve ser protegida da chuva, sol, acesso de animais e de pessoas
1 estranhas à atividade.
. 2.2.2. As caçambas e os outros recipientes utilizados no armazenamento de resíduos devem ser
construídos com material de fácil limpeza, possuir tampas bem ajustadas e permanecer dispostos em
• local com piso lavável dotado de mio ligado à rede de esgoto.
1 2.2.2.1. Esses recipientes devem estar disponíveis em número suficiente e possuir capacidade
compatível com a quantidade de resíduos gerados.
2.2.3. A área para guarda de botijões de gás deve ser exclusiva para armazenamento de recipientes de
• Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e seus acessórios. A delimitação deve ser efetuada com estruturas
1 que evitem o acesso de pessoas estranhas e permita a constante ventilação.
2.3. Arcas Externas e Internas Todas as edificações, instalações e dependências devem ser mantidas
-
197
2.3.2. Os estabelecimentos não podem ter comunicação direta com dependências residenciais, bem como
ser utilizados como moradia, dormitório ou para outras finalidades não pertencentes à atividade fim. O
descanso durante as pausas deve ocorrer em local próprio, separado e sem acesso direto às áreas de
manipulação de alimentos.
2.3.3. Os ralos e as grelhas devem ser em número suficiente de forma que seja possível o adequado
escoamento de líquidos. Devem ser dotados de dispositivos resistentes que impeçam a passagem de
pragas e vetores urbanos. Nas áreas internas é obrigatária a instalação de ralos protegidos e sifonados.
Os ralos e grelhas devem ser ligados à rede de esgoto.
2.3.3:1. E proibida a instalação de ralos ou grelhas no interior das câmaras frias.
2.3.4. E obrigatória a existência de reservatório de água potável, que deve:
1. Ser instalado em local acessível para inspeção e higienização, protegido contra inundações,
infiltrações, acesso de vetores, pragas e outros animais;
II. Possuir capacidade e vazão suficientes;
III. Ser construído com material resistente aos produtos e aos processos de higienização, atóxico,
inodoro e impermeável;
IV. Possuir superficie lisa; -
199
111. Pontos estratégicos em relação ao fluxo de produção, de forma a garantir o fácil acesso a todos os
funcionários e evitar a contaminação cruzada, considerando-se as áreas de guarda de resíduos,
recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo, porcionamento, fracionamento, embalagem,
expedição e consumo de alimentos.
2.4.17. As pias exclusivas para a higienização das mãos devem ser instaladas em número suficiente
considerando-se o fluxo de produção, a dimensão das instalações e as características dos alimentos
manipulados em cada setor. 4’
2.4.18. E obrigatória a instalação de pias exclusivas para higienização das mãos em todos os locais
destinados ao consumo de alimentos, tais como refeitórios, salões de restaurantes e praças de
alimentação.
2.4.19. E obrigatória a instalação de pias exclusivas para higienização das mãos no setor de venda de
frutas, verduras e legumes nas lojas dos supermercados e hipermercados.
2.4.20. As instalações sanitárias para os funcionários devem ser especificas para cada sexo. Os vasos
sanitários e os chuveiros devem ser instalados na proporção de um para cada vinte funcionários. E
vedado o vaso sanitário do tipo privada turca ou similar. As instalações devem possuir os seguintes
requisitos: e
1. Descarga em bom estado de conservação e funcionamento;
II. Vaso sanitário sifonado com assento e tampa;
III. Mictórios com descarga, preferencialmente automática;
IV. Lixeira com tampa e acionamento sem contato manual pan descarte de papel higiênico;
V. Lixeira sem contato manual pau descarte de papel toalha utilizado na secagem das mãos;
VI. Suporte para papel higiênico devidamente suprido. Ç_
2.4.21. Os vestiários devem ser específicos para cada sexo, possuir armários individuais ou outros
sistemas para guarda de roupas e pertences pessoais que devem ser organizados de forma a prevenir a
contaminação dos uniformes e dispostos de modo a permitir a higienização do ambiente.
2.4.21.1. Os calçados devem ser dispostos em local limpo e organizado de forma a evitar a
contaminação de uniformes, roupas de uso pessoal e demais objetos.
2.4.21.2. Para os estabelecimentos comerciais classificados como ME ou EPP e a empresa registrada
como Sociedade Limitada Ltda, optante pelo Sistema Tributário Simples está dispensada a exigêacia
-
de vestiário, desde que a área do sanitário comporte de forma organizada a instalação de armários
individuais e chuveiros na proporção de um para cada vinte funcionários.
2.4.22. As instalações sanitárias destinadas ao público devem possuir:
1. Descarga eài bom estado de conservação e funcionamento;
II. Vaso sanitário sifonado com assento e tampa; 4
III. Mictórios com descarga, preferencialmente automática;
IV. Lixeira com tampa e acionamento sem contato manual para descarte de papel higiênico;
V. Lixeira sem contato manual para descarte de papel toalha utilizado na secagem das mãos;
VI. Suporte para papel higiênico devidamente abastecido.
2.4.22.1. Os estabelecimentos com área de consumação para o público devem dispor, pelo menos, de
um banheiro acessível, exceto quando instalados em centros comerciais que ofereçam esse serviço. Os
equipamentos e acessórios devem ser instalados de forma que possam ser utilizados por pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida. 4
2.4.23. Nos locais onde não há consumação é opcional a instalação de sanitário para o público.
2.4.24. As instalações sanitárias não devem ter comunicação direta com as áreas destinadas ã 1
manipulação e ao armazenamento de alimentos.
2.4.25. O esgotamento sanitário deve ser ligado à rede de esgoto.
1
2.4.26. Não deve existir caixa de esgoto dentro das áreas de pré-preparo, preparo e armazenamento de
alimentos. As caixas de esgoto devem ser mantidas bem vedadas. 1
2.4.27. E obrigatória a presença de caixa de gordura, mantida bem vedada, próxima à área de geração do 1
resíduo. Deve estar localizada fora das áreas de manipulação e armazenamento de alimentos.
2.4.28. As tubulações de vapor devem ser resistentes à corrosão, fabricadas com material atóxico, de fácil
limpeza e desinfecção, dotadas de filtros, isoladas termicamente e protegidas fisicamente com material 1
adequado. As tubulações devem possuir ponto de coleta para avaliação da qualidade do vapor. 1
a
a
a
a
2.4.29. As tubulações de ar comprimido devem ser fabricadas de acordo com as normas vigentes. O ar
comprimido que entra em contato com os alimentos deve ser captado em local não contaminado e livre
de lubrificantes.
2.4.29.1. O suprimento de ar deve ser protegido por filtros externos e internos, fabricados com material
denso, descartável, atóxico, que não libere partículas, odor e sabor aos alimentos. A frequência de troca
dos filtros deve obedecer à especificação do fabricante.
2.4.30. As tubulações, quando aéreas, devem ser instaladas de forma a não contaminar os alimentos e o
ambiente e distantes das paredes e tetos para facilitar a higienizaçiio.
3.1. Os móveis, equipamentos e utensílios devem ser mantidos organizados, limpos, bem conservados,
sem incrustações, ferrugens, furos, amassamentos ou outras falhas nos revestimentos.
3.2. As mesas, bancadas, prateleiras, armários, pias, cubas, tanques, balcões de distribuição, carrinhos
para transporte de alimentos e demais móveis, equipamentos e utensílios devem estar disponiveis em
quantidades suficientes, de acordo com as atividades desenvolvidas, o volume de produção, as
1 características dos produtos ou padrão do cardápio e o sistema de distribuição ou venda.
3.3. As empresas devem dispor dos instrumentos de medição necessários para o controle dos processos
produtivos realizados em suas instalações, tais como balanças, relógios, pHmetros, termômetros,
I termohigrômetros, higrômetros, entre outros.
3.4. Os instrumentos de medição devem ser calibrados anualmente ou conforme a recomendação do
fabricante.
•
3.4.1. As empresas devem manter registros de controle da calibração dos instrumentos e equipamentos de
I medição, além de manter a disposição da autoridade sanitária comprovante da execução do serviço
realizado por empresa acreditada em órgão oficial competente.
3.5. As mesas, bancadas, prateleiras, entre outros móveis devem ser construídos ou revestidos interna e
externamente com material sanitário.
I 3.6. Os móveis das áreas destinadas exclusivamente ao consumo de alimentos estilo livres das exigências
do item anterior.
Os mesmos devem ser mantidos limpos e bem conservados.
3.7. Os equipamentos e utensílios utilizados devem ser fabricados com material sanitário.
I 3.8. Os equipamentos devem ser mantidos com porcas, paraflisos e arrebites bem ajustados e livres de
1 gotejamento.
3.9, Não é permitido o uso de equipamentos e utensílios de madeira e vidro ou fabricados com material
a poroso, esmaltado ou susceptível à oxidação ou calor nas etapas de fracionamento, pré-preparo, preparo e
porcionamento, exceto nas preparações reconhecidamente típicas nacionais, internacionais e na ausência
1 de substitutos disponíveis no mercado, e desde que obedecidos os quesitos de boas práticas.
• 3.10. Não é permitida a utilização de equipamentos e utensílios de amianto, bem corno a utilização de
termômetros de vidro.
3.11. Os lubrificantes utilizados nos equipamentos que possam eventualmente entrar em contato com os
I alimentos ou embalagens devem ser de grau alimentício. As especificações técnicas do produto devem
permanecer à disposição da autoridade sanitária.
3.12. Os equipamentos e utensílios devem ser mantidos protegidos de sujidades e de animais
. sinantrópicos e dispostos de forma a evitar a contaminação cruzada, mesmo quando fora de uso. Não é
permitida a disposição dos mesmos, higienizados ou não, diretamente sobre o piso, exceto quando a
1 instalação dos mesmos assim o exigir.
3,13. Os fomos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, revestidos com material
sanitário e refratário, oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores.
P 3.14. Os fomos que produzem gases provenientes da queima devem ser dotados de chaminé e filtros
1 suficientemente dimensionados para a livre saída dos gases queimados, de acordo com as normas
• técnicas oficiais de poluição.
201
3.15. É proibido em fomos a lenha o uso de madeira provinda de demoLição, móveis, caixarias e aquelas
utilizadas em obras.
3.16. O arranjo fisico dos equipamentos e dos móveis deve obedecer ao fluxo operacional, propiciar o
fácil acesso aos mesmos e garantir a segurança dos funcionários.
3.17. O entorno dos equipamentos deve ser mantido livre, de modo a garantir seu perfeito
funcionamento, manutenção, higienização, circulação de ar e dos operadores.
3.18. Nas áreas onde existam fontes de calor, os equipamentos de refrigeração devem ser instalados de
forma a não comprometer a sua eficiência.
3.19. Os equipamentos que processem alimentos em pó devem ser herméticos ou dotados de captadores
de pó.
3.20. Todas as máquinas e equipamentos utilizados em atividades relacionadas com a produção de
alimentos e embalagens devem possuir dispositivos de proteção e segurança, de modo a minimizar ruídos
e prevenir acidentes.
3.2 1. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos, tais como: partes móveis, zonas entrantes, de
cisalhamento, de corte, áreas de cilindro, serras e transmissões de força, devem possuir dispositivos de
proteção que impeçam o acesso involuntário e acidental ou que possibilitem o acesso voluntário dos
trabalhadores.
3.22. As máquinas e equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada, de modo que:
1. Sejam acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho;
II. Não se localizem na zona perigosa da máquina ou equipamento;
III. Possam ser acionados ou desligados em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o
operador;
IV. Não possam ser acionados ou desligados, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra
forma acidental;
V. Não acarretem riscos adicionais.
3.23. A empresa deve utilizar e manter em condições seguras de uso os equipamentos que auxiliem no
transporte e movimentação de cargas, cujo peso possa comprometer a segurança ou acarretar agravos à
saúde dos funcionários.
3.24. O dimensionamento dos equipamentos e mobiliários deve assegurar a perfeita adaptação às
dimensões corporais do manipulador.
4
3.25. A empresa deve disponibilizar assentos adequados para a realização de tarefas que possam ser
executadas na posição sentada. 4
3.26. Os motores e casas de máquinas devem possuir sistemas de isolamento que garantam a segurança
dos funcionários e operadorcs.
4
4
4. Higienização de Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios
4.1. A etapa de higicnização dos equipamentos e utensílios deve ocorrer em área própria, protegida,
isolada, dotada de tanque ou pia, bancada para apoio e água corrente ifia e quente.
4.1.1. Quando da impossibilidade de adequação da estrutura fisica, os procedimentos devem ser
realizados de forma a garantir a eficácia do processo e a segurança dos alimentos, de forma a evitar a
contaminação cruzada.
4.2. Os equipamentos que apresentem superficies não visíveis e com contornos que possam acumular
resíduos, como fatiadorcs, picadores, moedores de carne, liquidificadores, entre outros, devem ser
desmontados para que seja possível a higienização adequada.
4.2.1. Os equipamentos que não possam ser totalmente ou parcialmente desmontados devem ser
higienizados por meio de técnicas eficientes.
4.3. Os procedimentos de limpeza e desinfecção devem garantir a não contaminação dos alimentos por
meio da utilização de procedimentos, equipamentos, utensilios e produtos adequados.
4.4. Todos os materiais, utensílios e equipamentos de limpeza, panos de limpeza, vassouras, rodos, pás de
lixo, baldes, lavadoras dc pisos, entre outros, devem ser mantidos limpos, bem conservados e guardados
em local próprio e identificado, separados de acordo com o tipo e local de utilização.
4.5. Os utensílios e panos de limpeza utilizados nas áreas de armazenamento de resíduos e nos sanitários
devem ser específicos e não podem ser usados em outras áreas.
1
e
e
4.6. É proibido o uso de panos não descartáveis nos procedimentos de higienização e secagem de
utensílios, equipamentos e outras superficies que entrem em contato direto com alimentos. O uso de
1 panos descartáveis não deve acarretar risco de contaminação cruzada.
4.7. Todos os produtos destinados a higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios
devem obedecer à legislação vigente, estar regularizados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
I ANVISA e ser utilizados apenas para as finalidades indicadas pelos fabricantes e dentro do prazo de
1 validade. Os produtos de uso profissional devem ser acompanhados de fichas técnicas edadcsdesegwunça
4.8. A lavagem de utensílios em máquinas de lavar louça deve ser efetuada de forma a garantir que sejam
atingidas as seguintes temperaturas:
I 1. Durante a lavagem: 55°C a 65°C;
• 11. Durante o enxágue: 80°C a 90°C.
1 4.9. A periodicidade e os métodos de higienização devem ser compatíveis com os processos de produção
. e com as propriedades das matérias-primas, superficies e produtos utilizados.
4.10, Toda a água utilizada pan a higienização deve ser descarregada na rede de esgoto, não sendo
1 permitido o seu escoamento para galerias pluviais, via pública ou vizinhança.
• 1. Varrer a seco;
II. Reutilizar embalagens vazias de produtos de limpeza e desinfecção;
I III. Reutilizar embalagens de alimentos e bebidas para acondicionar produtos de limpeza e
• desinfecção;
e IV. Lavar peças de uniformes e panos de limpeza em áreas nas quais possam acarretar ou sofrer
contaminação cruzada;
I V. Diluir produtos detergentes e saneantes contrariando a recomendação do fabricante;
1 VI. Manter esponjas, sabões e panos descartáveis utilizados na higienização de utensílios imersos em
recipientes com água ou outra solução;
1 VII. Manter recipientes para acondicionamento de resíduos sobre bancadas e pias.
I 4.12. Durante a manipulação de alimentos é proibido realizar a lavagem das instalações. A limpeza para
1 remoção de sujidades ou resíduos de alimentos deve ser feita de forma a evitar a contaminação cruzada.
1 4.13. O Sistema de limpeza a seco deve garantir a retirada de sujidades e restos de produtos, que devem
. ser removidos pelo sistema de aspiração ou outro compatível com o processo.
Não é recomendado o uso de ar comprimido para esta operação.
1 4.13.1. Os equipamentos devem ser desmontados, sempre que possível, para facilitar a limpeza. A
remoção das sujidades aderidas deve ser feita utilizando-se escovas de cerdas sintéticas, de dureza
adequada à superficie.
• 4.14. No sistema de limpeza a seco, a lavagem e a desinfecção só devem ser empregadas quando o nível
• de contaminação exigir.
1
5. Recebimento
5.1. O recebimento de alimentos, embalagens e descartáveis deve ocorrer em área protegida de chuva, sol
e e poeira e livre de resíduos e materiais inservíveis. O local deve ser organizado de forma a garantir a
segurança dos produtos.
I 5.2. E proibida a entrada de veículos de transporte nas áreas destinadas ao armazenamento de alimentos.
1 5.3. Os alimentos, as embalagens para alimentos e os descartáveis não devem ser dispostos diretamente
e sobre o piso.
5.4. Os produtos devem permanecer nesta área apenas o tempo necessário para realização das atividades
I relacionadas com a avaliação e conferência das mercadorias, devendo ser encaminhados, imediatamente
1 a seguir, para as áreas destinadas ao armazenamento.
5.5. E proibido o armazenamento de alimentos, bebidas, embalagens para alimentos e descartáveis nos
. pátios e nas plataformas de recebimento.
5.6. No momento da recepção de mercadorias, devem ser observadas as condições de conservação e
1 limpeza dos veículos de transporte e a higiene e a uniformização dos entregadores.
203
5.7. Os alimentos devem ser inspecionados, no momento da recepção dos mesmos, considerando-se o
padrão de identidade e qualidade previamente definido. Deve-se, ainda, observar:
1. Integridade e legibilidade da rotulagem; 4
II. Denominação de venda;
III. Data de validade; 4
IV. Número de registro no órgão oficial, quando obrigatório;
V. Identificação de origem: razão social e endereço do fabricante, do distribuidor quando proprietário
da marca e do importador, para alimentos importados;
VI. Temperatura dos alimentos pereciveis que, quando do recebimento, devem obedecer aos seguintes
parâmetros:
a) Produtos congelados: no máximo a —12°C ou conforme a especificação do fabricante;
b) Pescados resfriados crus: no máximo a 3°C ou conforme especificação do fabricante;
e) Carnes e derivados resfriados crus: no máximo a 7°C ou conforme a especificação do fabricante;
d) Leite e derivados, ovos, frutas, verduras e legumes higienizados, fracionados ou descascados, sucos
e polpas: no máximo a 10°C ou conforme especificação do fabricante;
e) Preparações prontas para o consumo com pescados crus ou carne bovina crua: no máximo a 5°C;
O Produtos de panificação e confeitaria com coberturas e recheios que possuam ingredientes que
necessitem de refrigeração: no máximo a 5°C;
g) Demais produtos resfriados: no máximo a 10°C ou conforme especificação do fabricante; 4
h) Produtos quentes: no mínimo a 60°C.
VII. Indícios de descongelamento e recongelamento de produtos congelados, tais como: amolecimento
e deformações nos produtos, embalagens molhadas ou deformadas, com camada de gelo, acúmulo de
líquidos ou cristais de gelo;
VIII. As características sensoriais: cor, aparência, odor, textura;
DC A integridade, limpeza e presença ou vestígios de animais sinantrópicos nas embalagens e nos
recipientes de transporte dos alimentos.
5.8. Os alimentos que não atenderem os critérios e parâmetros de qualidade e segurança apresentados no
item 5.7 não devem ser recebidos. 4
6. Condições dc Armazenamento
a
6.1. Os alimentos, matérias-primas, ingredientes, embalagens para alimentos e descartáveis devem ser
armazenados em local organizado, com iluminação, temperatura, umidade e ventilação adequadas,
dimensão compatível com o volume armazenado, isolado por barreiras fisicas do ambiente externo e das
demais áreas com atividades distintas e atender aos seguintes critérios:
1. Protegidos da incidência de raios solares;
II. Scpandos por categorias;
III. Separados de todos os materiais de limpeza, higiene, perftmaria e outros produtos químicos;
IV. Separados dos alimentos que exalem odores; 4
V. Empilhados scgundo as recomendações dos fabricantes e de forma a não comprometer a qualidade e a
integridade das embalagens e dos produtos;
a
VI. Organizados de forma a garantir a ventilação, higienização e circulação de pessoas;
VII. Dispostos distantes do piso, sobre estrados com acabamento liso, mantidos em bom estado de conservação e
limpeza;
VIII. Acondicionados em embalagens íntegras, sem deformações, sujidades e ferrugem, com identificação visível
e apresentando todos os dados necessários para garantir sua rastreabilidade e o controle da data de validade;
IX. Utilizados, segundo o sistema PVPS Primeiro que Vence, Primeiro que Sai ou PEPS Primeiro que Entra,
- —
.a
produtos crus devem ser armazenados em equipamentos diferentes dos termicamente processados.
Quando da existência de apenas um equipamento, o armazenamento deve ser realizado de forma a evitar
contaminação cruzada e a migração de odores de um alimento para o outro.
6.17. Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros alimentícios em um mesmo
a equipamento, os alimentos prontos para o consumo devem estar dispostos nas prateleiras superiores; os
semiprontos e pré preparados nas prateleiras do meio; e os produtos crus ou não higienizados nas
rn prateleiras inferiores, separados entre si e dos demais produtos.
205
6.18. Os alimentas prontos para o consumo devem ser protegidos com coberturas especificas para cada
recipiente, de modo que o fundo de um recipiente não fique em contato direto com os aLimentos do
recipiente inferior, quando empiLhados. O material descartável utilizado neste procedimento não deve ser
reaproveitado.
6.19. Os produtos acondicionados em caixas de papelão devem ser armazenados em equipamento de
refrigeração exclusivo. Na total impossibilidade, as mesmas devem ser separadas dos demais produtos.
6.20. Os equipamentos de refrigeração devem ser organizados e regulados de forma a garantir que sejam
atingidas as temperaturas indicadas para cada categoria de alimentos.
6.21. No caso de existir apenas um equipamento de refrigeração, o mesmo deve estar regulado para o
alimento que necessitar da temperatura mais baixa para sua conservação.
6.22. E proibido desligar os equipamentos de refrigeração com o objetivo de economizar energia. A
operação de degelo automático não pode acarretar variações nas temperaturas dos alimentos
recomendadas peLos fabricantes ou pela legislação vigente. -
ILDe-6a-l0°C:2üdias; 1
III. De -II a -18°C: 30 dias;
IV. Abaixo de -18°C: 90 dias.
6.30. Os alimentos resfriados devem ser armazenados conforme os prazos de validade e nas temperaturas
indicadas pelos fabricantes na rotulagem. Na ausência dessas informações e para alimentos, pré-
preparados e preparados no estabelecimento devem ser utilizados os parâmetros apresentados a seguir:
1
1
• 1. Leite e derivados: no máximo a 7°C por 5 dias;
II. Ovos e outros produtos: no máximo a 10°C por 7 dias;
III. Carne bovina, carne suma, aves, entre outras e seus produtos manipulados crus, exceto espetos
mistos, bife rolé, carnes cruas empanadas e preparações com carne moída: no máximo a 4°C por 3
I dias;
1 IV. Espetos mistos, bife rolã, carnes empanadas cruas, e preparações com carne moida: no máximo a
• 4°C por 2 dias;
V. Pescados e seus produtos manipulados crus: no máximo a 2°C por 3 dias;
I VI. Produtos de panificação e confeitaria prontos para o consumo com coberturas ou recheios que
1 possuam ingredientes que necessitem de refrigeração: no máximo a 5°C por 5 dias;
• VII. Frios e embutidos fatiados, picados ou moídos: no máximo a 4°C por 3 dias;
VIII. Alimentos pós-cocção, exceto pescados: no máximo a 4°C por 3 dias;
I DC. Pescados pós-cocção: no máximo a 2°C por 1 dia;
1 X. Sobremesas e outras preparações com lacticínios: no máximo a 4°C por 3 dias ou acima de 4°C até
1 6°C por 2 dias ou acima de 6°C até 8°C por 1 dia;
XI. Maionese e misturas de maionese com outros alimentos: no máximo a 4°C por 2 dias ou acima de
D 4°C até 6°C por 1 dia;
1 XII. Frutas, verduras e legumes higienizados, fracionados ou descascados, sucos, polpas, caldo de
• cana: no máximo a 5°C por 3 dias;
XIII. Para os demais alimentos preparados: no máximo a 4°C por 3 dias.
6.3 1. Quando forem utilizadas temperaturas superiores às indicadas no item 6.30, no limite máximo de
1 10°C, o prazo máximo de consumo dos alimentos deve ser reduzido.
1 6.31.1. Alimentos que não observarem os parãmetros de temperatura e tempo estabelecidos nos itens 6.29
e 6.30 devem ser descartados.
6.32. A espessura do gelo formado nas paredes e nos evaporadores dos equipamentos de refrigeração não
I deve ultrapassar 1,0 centímetro.
1 6.33. Após a higienização, os equipamentos de refrigeração devem ter sua temperatura interna reduzida e
estabilizada antes do armazenamento de alimentos.
6.34. Não é permitido forrar ou cobrir as prateleiras dos equipamentos das cadeias fria e quente com
I tecidos, plásticos, papelão ou qualquer outro material que impeça ou dificulte a circulação do ar entre os
1 produtos armazenados.
1 6.35. Produtos alimentícios que apresentem sinais de descongelamento ou de recongelamento, tais como,
amolecimento ou deformação dos produtos, embalagens molhadas, com camada de gelo, acúmulo de
I líquidos ou cristais de gelo, e que não atenderem o estabelecido no Subitem 6.1.2, devem ser descartados.
1 6.36. É vedada a utilização de sacolas para transporte de compras e sacos coletores de resíduos para
1 armazenamento de alimentos nos equipamentos de refrigeração e de aquecimento de refeições.
207
7.5. É proibido manter a disposição e utilizar alimentos com embalagens não integras, violadas,
amassadas, enferrujadas, estufadas e sem identificação de procedência.
7.6. As embalagens impermeáveis dos alimentos devem estar limpas antes de serem abertas. Para
remoção de sujidades deve ser utilizada água corrente e potável.
7.7. Todos os equipamentos e utensílios que entrarem em contato com material potencialmente
contaminado devem ser higienizados antes do contato com as matérias-primas ou com o produto
acabado.
7.8. A manipulação dos alimentos prontos para o consumo, que sofreram tratamento térmico ou que não
serão submetidos a tratamento térmico, e de frutas, verduras e legumes já higienizados, deve ser realizada
com o uso de utensílios previamente higienizados ou com luvas descartáveis, utilizados de forma a evitar
a contaminação cruzada.
7.9. A higienização de frutas, verduras, legumes e demais vegetais utilizados na confecção de
preparações culinárias e bebidas deve contemplar as seguintes etapas:
1. Seleção para retirada de partes e unidades deterioradas;
II. Seleção para retirada de unidades brotadas, de sujidades, pragas e vetores;
III. Lavagem cuidadosa efetuada em água corrente e potável: folha por folha, legume por legume,
cacho por cacho, fruta por fruta;
IV. Desinfecção realizada conforme a recomendação do fabricante do produto saneante utilizado;
V. Enxágue efetuado de forma cuidadosa em água corrente e potável ou conforme a recomendação do
fabricante.
7.9.1. Não precisam sofrer desinfecção:
1. As frutas, legumes, verduras e demais vegetais que irão sofrer ação do calor;
II. As frutas cujas cascas não serão consumidas;
III. As frutas, legumes e demais vegetais destinados ao preparo de sucos e vitaminas cujas cascas não
serão utilizadas no processo.
7.10. Para higienização de vegetais os estabelecimentos devem possuir utensílios, equipamentos ou cubas
de material não contaminante, próprios para este fim, resistentes à corrosão, de tamanho que permita a
imersão completa dos mesmos, e em número suficiente de acordo com as quantidades de alimentos
manipulados e os procedimentos utilizados.
7.11. Os produtos utilizados na lavagem e desinfecção de vegetais devem apresentar, na rotulagem,
indicação de uso para este fim, estar devidamente regularizados na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária ANVISA e serem utilizados até a data de validade. As diluições dos produtos, o tempo de
-
contato e as demais instruções para uso devem atender às orientações dos fabricantes.
7.12. Outros procedimentos para higienização de frutas, verduras, legumes e demais vegetais só podem
ser utilizados após a realização de estudos de validação que comprovem sua eficácia. A descrição da
metodologia e os resultados encontrados devem permanecer à disposição da autoridade sanitária.
7.13. Os produtos hortifruticolas minimamente processados devem ser manipulados e embalados segundo
os parâmetros e os critérios estabelecidos por este regulamento e por outros regulamentos técnicos
específicos. 4
7.14. A etapa de dessalgue de carnes e pescados deve ocorrer sob condições seguras, conforme a
recomendação do fabricante. Na ausência dessa informação, o dessalgue deve ser realizado:
1. Em água potável, sob refrigeração até 5°C;
II. Por meio de fervura. 4
7.15. O tempo de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente não deve exceder a 30
minutos por lote.
7.16. A temperatura das áreas climatizadas deve ser mantida entre 12°C e 18°C e a manipulação nestas
áreas não deve ultrapassar 2 horas por lote. 4
a
a
a
a
a
a
a
a
e
e
7.17. O descongelamento de alimentos deve ser efetuado segundo a recomendação do fabricante. Na
ausência desta informação, o descongelamento deve ser realizado em temperaturas inferiores a 5°C ou
em forno microondas ou de convecção, quando o alimento for submetido imediatamente à cocção. O
procedimento deve ser realizado de forma a garantir que todas as partes do alimento sejam
. completamente descongeladas.
7.18. Os produtos congelados devem ser preparados segundo a recomendação do fabricante expressa na
1 rotulagem. Na ausência dessa informação, o descongelamento pode ser realizado diretamente sob cocção,
e‘ desde que o método de cocção assegure o disposto no subitem 7.21.
7.19. Os alimentos que tenham sido descongelados não devem ser congelados novamente, exceto os
alimentos crus que passem por processo de cocção e os alimentos crus semiprontos, feitos com carnes
1 descongeladas, desde que sejam preparados diretamente na cocção, sem descongelamento prévio. Devem
ser asseguradas as condições estabelecidas no subitem 7.21.
‘ 7.20. Os alimentos submetidos à cocção e destinados ao processo de congelamento, devem ser
encaminhados imediatamente para o resfriamento forçado, e a seguir para o congelamento.
1 7.21. O tratamento térmico deve garantir que todas as partes dos alimentos atinjam a temperatura mínima
de 74°C. Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento térmico, desde que as combinações
de temperatura e tempo sejam suficientes para assegurar a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos,
como 70°C por 2 minutos ou 65°C por 15 minutos.
1 7.22. O resfriamento do alimento preparado deve ser realizado de forma a minimizar os riscos de
contaminação cruzada e de multiplicação microbiana. A temperatura do alimento preparado deve ser
reduzida de 60°C a 10°C em até duas horas. Em seguida, o alimento preparado deve ser mantido em
equipamentos de reffigeração, resfriado ou congelado.
I 7.23. Os alimentos reconstituidos devem receber a adição de água potável. Após a reconstituição, devem
1 ser consumidos imediatamente, aquecidos ou refrigerados conforme a indicação do fabricante.
7.24. As gorduns e os óleos utilizados em flitums não devem ser aquecidos a temperatums superiores a 180°C.
7.25. A reutilização de óleos e gorduras só é permitida enquanto estes não apresentarem ifimaça em
I temperaturas de fritura, espuma, resíduos ou alterações na cor, aroma ou sabor.
1 7.26. Os óleos e gorduras devem ser filtrados em filtros próprios. Em caso de utilização de fritadeira com
filtro, devem ser obedecidas as recomendações do fabricante e observadas as características fisico
químicas e sensoriais dos óleos e gorduras.
I 7.27. Os ovos devem ser utilizados segundo os seguintes critérios:
1 1. Não é permitida a utilização de ovos com as cascas rachadas ou sujas;
1 II. Devem ser manipulados de maneira que o conteúdo não entre em contato com a superficie externa
da casca, de forma a evitar a contaminação cruzada;
I III. São proibidas preparações em que os ovos permaneçam crus ou mal cozidos. Os ovos cozidos
1 devem ser fervidos por 7 minutos e os ovos fritos devem apresentar a gema dura. Nas preparações sem
1 cocção devem ser utilizados ovos pasteurizados, cozidos ou desidratados.
7.28. Na etapa de reaquecimento todas as partes dos alimentos devem atingir, no mínimo, a temperatura de 74°C.
7.29. E vedada a utilização de restos alimentares.
1 7.30. E proibida a presença de pertences de uso pessoal e de outros objetos e materiais estranhos à
1 atividade nas áreas de pré-preparo, preparo e acondicionamento dos alimentos.
7.31. E proibida a entrada de caixas de madeira nas áreas destinadas ao preparo de alimentos.
8. Embalagem e Rotulagem
8.1. As embalagens devem ser produzidas e utilizadas em conformidade com as boas práticas. Devem ser
adequadas às características intrínsecas do alimento, conforme os regulamentos técnicos específicos, com
o objetivo de preservar os padrões de identidade e qualidade do produto.
8.1.1. As embalagens não devem permitir a migração para os alimentos de componentes indesejáveis,
tóxicos ou contaminantes em quantidades tais que superem os limites máximos estabelecidos em
legislação ou que possam representar riscos para a saúde humana ou ocasionar modificações não
esperadas na composição ou nas características sensoriais dos alimentos.
209
8.2. A rotulagem dos alimentos deve apresentar-se integra, com caracteres perfeitamente legíveis, conter
os dados necessários para garantir a sua rastreabilidade e fornecer aos consumidores informações sobre
suas características. 4
8.2.1. A rotulagem dos alimentos embalados na ausência do consumidor deve conter as informações
exigidas pela legislação geral, específica e por este regulamento:
1. Denominação de venda do alimento;
II. Lista de ingredientes em ordem decrescente de proporção;
III. Identificação de origem: razão social e endereço do fabricante, do distribuidor quando proprietário
da marca e do importador, para alimentos importados;
IV. Data de validade;
V. Identificação do lote; 4
VI. Instruções para o preparo e uso do alimento, quando necessário;
VII. Indicação das precauções necessárias para manter as características normais do alimento. Para os
produtos congelados e resfriados devem ser informadas as temperaturas máxima e mínima de
conservação e o tempo que o fabricante ou o fracionador garante a qualidade do produto nessas
condições. O mesmo dispositivo é aplicado para alimentos que possam sofrer alterações após a
abertura das embalagens;
VIII. Informação nutricional, conforme legislação vigente;
IX. Registro, quando obrigatório.
8.2.2. Os alimentos fabricados, manipulados ou fracionados no local de venda, e embalados na presença
do consumidor devem apresentar as seguintes informações:
1. Denominação de venda do alimento;
II. Marca;
III. Lista de ingredientes em ordem decrescente de proporção;
IV. Data de validade após fracionamento ou manipulação;
V. Indicação das precauções necessárias para manter as características normais do alimento. Para os
produtos Congelados e resfriados devem ser informadas as temperaturas máxima e mínima de
conservação e o tempo que o fabricante ou o fracionador garante a qualidade do produto nessas
condições.
211
9.23. Os alimentos preparados devem ser acondicionados nos equipamentos de manutenção a quente
somente quando, em todas as suas partes, a temperatura estiver acima de 60°C.
9.24. Os pratos prontos e os alimentos perecíveis expostos para o consumo ou em espera para a
distribuição devem permanecer protegidos de contaminações e sob controle de temperatura e tempo,
segundo os seguintes critérios e parâmetros:
1. Alimentos quentes:
a) Em temperaturas superiores a 60°C, por no máximo por 6 horas;
b) Em temperaturas abaixo de 60°C, por no máximo por 1 hora.
11. Alimentos frios, que dependam somente da temperatura para a sua conservação:
a) Até 10°C, por no máximo 4horas;
b) Entre 10°C e 2 1°C, por no máximo 2 horas. Exceto preparações com pescados e carnes cruas.
9.25. Os alimentos preparados e prontos para consumo em distribuição ou espera, que contenham carnes
ou pescados crus devem ser expostos de forma a evitar a contaminação cruzada. Essas preparações
devem ser mantidas em exposição por no máximo 2 horas a 5°C.
9.26. Alimentos que não observarem os parâmetros de temperatura e tempo estabelecidos nos itens 9.24 e
9.25 devem ser descartados.
9.27. As refeições dos ftmcionários devem ser realizadas em locais próprios e adequados ao consumo de
alimentos.
9.28. E proibido vender, ofertar, fornecer, entregar e permitir o consumo de bebida alcoólica, ainda que
gratuitamente, aos menores de 18 anos de idade. Os estabelecimentos devem manter avisos da proibição
de venda, oferta, fornecimento, entrega e permissão de consumo de bebida alcoólica, ainda que
gracuitamente, aos menores de 18 anos de idade, cm tamanho e local de ampla visibilidade, afixado sem
número suficiente para garantir sua visibilidade na totalidade dos respectivos ambientes, conforme
regulamentação vigente.
9.28.1. Nos estabelecimentos que operam no sistema de autosserviço, as bebidas alcoólicas deverão ser
dispostas em locais ou estandes específicos, distintos dos demais produtos expostos, com a afixação da
sinalização de proibição, conforme regulamentação vigente.
10. Transporte
10.1. Os veículos para transporte de alimentos, matérias-primas, ingredientes, descartáveis e embalagens
para alimentos devem apresentar-se em bom estado de conservação, limpos, organizados e livres de
animais sinantrópicos, produtos tóxicos, substâncias e objetos estranhos à atividade, além de garantir a
integridade e a qualidade dos produtos.
10.1.1. E proibido o transporte de pessoas e animais junto com alimentos, matérias-primas, ingredientes, 4
descartáveis e embalagens para alimentos.
10.1.2. A cabine do condutor deve ser isolada do compartimento de carga.
10.2. E expressamente proibido o transporte de produtos que representem risco à saúde em veículos que
transportem alimentos, matérias-primas, ingredientes e embalagens para alimentos, mesmo que
submetidos à lavagem e desinfecção. 4
10.3. Os veículos de transporte devem ser higienizados de acordo com as características dos
compartimentos de carga e dos produtos transportados.
10.3.1. Os procedimentos para a utilização e higienização dos tanques pan transporte de alimentos
devem ser descritos em forma de Procedimento Operacional Padronizado.
10.4. Os materiais utilizados para proteção e fixação das cargas (cordas, encerados, plásticos e outros)
devem estar íntegros, em bom estado de conservação, não devendo constituir fonte de contaminação ou
dano para o produto.
10.5. Os compartimentos de carga dos veículos de transporte fechados devem ser revestidos de material 4
liso, resistente, impermeável, atóxico e lavável.
10.6. As operações de carga, transporte e descarga não podem oferecer risco de contaminação, dano ou
deterioração dos produtos.
10.7. Alimentos, descartáveis e embalagens para alimentos não devem ser dispostos diretamente sobre o 4
piso dos veículos. 4
e
e
e
10.8. Os equipamentos de refrigeração devem garantir a temperatura adequada dos alimentos
1 transportados e não oferecer risco de contaminação para o produto.
10.9. Os veículos de transporte que necessitem de controle de temperatura devem ser providos
permanentemente de termômetros calibrados e de fácil leitura.
10.10. Os alimentos perecíveis crus ou prontos para o consumo devem ser mantidos durante o transporte
nas seguintes temperaturas:
1. Produtos congelados: no máximo a -12°C ou conforme a especificação do fabricante;
II. Pescados resfriados crus: no máximo a 3°C ou conforme especificação do fabricante;
III. Carnes e derivados resfriados crus: no máximo a 7°C ou conforme a especificação do fabricante;
I IV. Alimentos prontos para consumo preparados com pescados crus: no máximo a 5°C;
1 V. Alimentos prontos para consumo preparados com carnes cruas: no máximo a 5°C;
VI. Demais produtos resfriados: no máximo a 10°C ou conforme especificação do fabricante;
. Vil. Produtos quentes: no mínimo a 60°C.
10.11. A exigência de veículos com equipamentos de refrigeração fica na dependência do tipo de
1 transporte e das características do produto.
10.11.1. Os compartimentos com equipamentos de refrigeração devem ser regulados de forma a garantir
a conservação do alimento que exigir a menor temperatura.
I 10.11.2. Os compartimentos refrigerados dos veículos devem estar com a temperatura pré-condicionada
1 ao serem carregados.
1 10.12. O transporte de refeições prontas para consumo deve ser realizado em veículos fechados ou
compartimentos fechados e próprios para este fim.
10.12.1, As refeições prontas para consumo devem ser acondicionadas em recipientes de material
1 sanitário ou embalagens próprias para alimentos devidamente identificados com o nome e o endereço
do estabelecimento produtor, a data de preparo e o prazo de validade.
10.12.2. E permitida a utilização de caixa isotérmica ou similar, com revestimento interno e externo, de
material liso, atóxico, resistente, impermeável e lavável, com tampa ou outro sistema de fechamento
1 perfeitamente ajustado.
10.13. Os alimentos prontos para consumo só podem ser transportados com outros alimentos desde que
devidamente segregados e protegidos, de forma a evitar a contaminação cruzada.
10.14. Os estabelecimentos que fazem entrega de alimentos para consumo imediato são obrigados a
I usarem selo de garantia ou lacre destrutível nas embalagens de entrega. O selo de garantia ou lacre
1 destrutível é aquele que não pode ser removido ou violado visando garantir a integridade do alimento. O
selo de garantia ou lacre deve conter a informação que se o lacre estiver violado, o produto deve ser
devolvido.
I 10.15. A água potável deve ser transportada em tanque:
1 1. Revestido de material anticorrosivo, atóxico e que não altere a qualidade da água;
II. Provido de tampa de inspeção e passagem dimensionada para permitir a entrada de uma pessoa
para inspeção e higienização;
I III. Provido de indicador do nível de água, bocal de alimentação com tampa hermética e sistema de
1 drenagem que permita total escoamento da água contida no seu interior.
1 IV. Provido de mangueira para transferência da água do tanque para o reservatório do usuário dotada
de proteção nas extremidades próprias ao contato com a água, em bom estado de higiene e
conservação;
1 V. Higienizado, sempre que houver mudança na origem da água e, obrigatoriamente, a cada 6 meses.
1 Para desinfecção deve ser utilizado produto regularizado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
- ANVISA, com a concentração e tempo de contato recomendado pelo fabricante.
10.16. No transporte de alimentos deve constar nos lados direito e esquerdo do veículo, de forma visível,
I a seguinte inscrição: “Transporte de Alimentos ou Agua Potável”, nome, endereço e telefone da empresa,
1 e, ainda, os dizeres: “Produto Perecível”, quando for o caso.
213
11. Abastecimento de água
11.1. A água utilizada para a produção de alimentos e gelo, geração de vapor e higienização de
instalações, equipamentos, móveis, utensílios e veículos de transporte, proveniente de sistema de
abastecimento público ou de fonte alternativa, deve ser potável, segundo padrões de potabilidade
estabelecidos pela legislação vigente.
11.2. Não é permitida a instalação de processo ou atividade que possa representar risco de contaminação 4
da água potável. 4
11.3. O gelo utilizado em alimentos ou em superficies que entrem em contato com alimentos deve ser
fabricado com água potável, de acordo com o Padrão de Identidade e Qualidade vigente e estocado sob
condições sanitárias adequadas.
11.4. O gelo fabricado e vendido a terceiros deve ser embalado e rotulado, conforme legislação vigente.
11.5. O reservatório de água deve ser lavado e desinfetado quando for instalado, a cada 6 meses e na
ocorrência de acidentes que possam contaminar a água.
11.6. A higienização dos reservatórios deve seguir os métodos recomendados pelos órgãos oficiais.
11.7. A higienização e manutenção dos elementos filtrantes e dos sistemas de filtragem devem seguir a
recomendação dos fabricantes.
11.8. Será permitida a utilização de soluções alternativas de abastecimento de água desde que
devidamente regularizadas junto aos órgãos de vigilância em saúde.
11.8.1. A água oriunda de solução alternativa ou mista deve ser tratada e a sua qualidade deve ser
controlada por meio de análises laboratoriais, com a periodicidade determinada pela legislação
específica vigente.
11.9. A empresa deve comprovar a realização de tratamento e monitoramento da qualidade da água
oriunda de solução alternativa.
11.10. A empresa usuária de água transportada deve exigir a comprovação da realização de tratamento e
monitoramento da qualidade do produto.
11.11. A empresa fornecedora de água e aquelas que utilizem água provinda de soluções alternativas
devem manter em quantidades suficientes os reagentes e os equipamentos necessários ao tratamento e
monitoramento da qualidade da água. 4
11.12. Para veículos transportadores de água para consumo humano devem ser realizadas pela empresa
fornecedora ou transportadora da água, análises de cloro residual livre e pH a cada carga no momento da
entrega do produto.
11.13. O vapor utilizado na produção de alimentos não pode representar risco de contaminação para os
produtos e para as superfícies que eatrem em contato com estes.
11.13.1. A água potável utilizada na forma de vapor deve ser tratada para evitar a formação de
incrustações e corrosão nas tubulações, e eliminar possíveis contaminações.
13. Resíduos
• 13.1. Os estabelecimentos devem contribuir para a minimização da geração de resíduos, sendo
• responsáveis pela separação, acondicionamento e destino correto do lixo reciclável e lixo orgânico nas
áreas internas e externas.
13.2. No interior dos estabelecimentos, os resíduos devem ser acondicionados em recipientes próprios,
P com tampa sem acionamento manual e em perfeito funcionamento, construídos com material de fácil
1 limpeza, com capacidade compatível ao volume gerado, revestidos com sacos plásticos, que devem ser
• retirados sempre que necessário. O resíduo pasioso e aquele que exsuda deve ser mantido em recipiente
rígido revestido com saco plástico resistente, até o momento da coleta.
•
13.3. Os resíduos devem ser acondicionados em sacos próprios para lixo domiciliar ou comercial,
confeccionados com maiedal e solda resistente, de forma a evitar a perda de seu conteúdo durante o
• manuseio.
13.4. Os recipientes de lixo devem possuir altura inferior aos móveis e equipamentos onde são
manipulados os alimentos e ser dispostos de forma a evitar a contaminação cruzada.
• 13.5. O lixo não deve sair da área de produção pelo mesmo local por onde circulem alimentos,
embalagens e descartáveis. Na total impossibilidade de áreas distintas, determinar horários diferenciados
e rotina de higienização que deve ser realizada logo após a retirada dos resíduos, de forma a evitar a
contaminação cruzada.
I 13.6. As garrafas, latas, potes plásticos, bombonas e todas as demais embalagens e materiais inservíveis
• destinados à reciclagem ou troca devem mantidos organizados e armazenados em local protegido, de
forma a evitar o acúmulo de líquidos e o fornecimento de abrigo para pragas e vetores.
13.7. E proibido o lançamento de gorduras e óleos comestíveis utilizados no preparo de alimentos em
I encanamentos e no lixo.
• 13.8. Os resíduos de gorduras e óleos servidos ou que não serão mais utilizados devem ser
1 acondicionados em recipiente próprio, rígido, mantido bem fechado e fora das áreas de pré-preparo e
preparo. O recipiente deve apresentar rótulo indicando o nome, o número do Cadastro Nacional de
I Pessoa Jurídica da empresa responsável pela coleta e a frase: “Resíduo de óleo comestível”.
1 13.9. Só é permitida a comercialização de resíduos de alimentos, de óleo e gordura comestível, sebo e
ossos para empresas especializadas na coleta ou no reprocessamento dos mesmos, devidamente
licenciadas e autorizadas pelos órgãos competentes.
13.10. O resíduo não coletado pelo serviço público deve ser recolhido por empresa especializada
1 cadastrada no Departamento de Limpeza Urbana/Secretaria de Serviços/Prefeitura do Município de São
1 Paulo e no contrato deve constar o destino do material recolhido.
13.11. O destino do resíduo industrial deve ser aprovado pelo órgào oficial competente.
•
215
14. Controle de Qualidade
14.1. O fornecedor deve ser selecionado por meio de auditoria, avaliação de especificação técnica e de
sistema de qualidade, como subsídio para a qualificação, triagem e cadastramento.
14.1.1. A Empresa de Pequeno Porte EPP, a Microempresa ME e a empresa registrada como
- -
Sociedade Limitada Ltda, optante pelo Sistema Tributário Simples deve avaliar o fornecedor por meio
-
à qualidade e segurança do produto. Os dados das reclamações devem ser anotados, arquivados e as
ações corretivas registradas. 4
a
a
a
a
a
a
a
a
.
.
14.9. As indústrias alimentícias devem implantar e implementar Procedimentos Operacionais
Padronizados relacionados com:
• 1. Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios;
11. Higienização do reservatório de água;
.
•
111. Controle da potabilidade da água, no caso de uso de água de fonte alternativa;
IV. Capacitação, higiene e saúde dos manipuladores;
• V. Manejo dos resíduos;
VI. Manutenção preventiva e calibração de equipamentos e instrumentos de medição;
. VII. Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
VIII. Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens;
• IX. Controle de qualidade e rastreabilidade do produto final;
X. Programa de recolhimento de alimentos.
14.10. Os estabelecimentos do comércio varejista, cozinhas industriais e as cozinhas institucionais devem
I implantar e implementar os seguintes Procedimentos Operacionais Padronizados:
• 1. Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios;
• II. Capacitação, higiene e saúde dos manipuladores;
III. Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
• IV. Higienização do reservatório de água;
• V. Controle da potabilidade da água, no caso de uso de água de fonte alternativa.
1 14.11. Os estabelecimentos do comércio atacadista de alimentos devem implantar e implementar os
seguintes Procedimentos Operacionais Padronizados:
I. Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios;
I II. Capacitação, higiene e saúde dos manipuladores;
1 III. Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
IV. Programa de recolhimento de alimentos;
V. Manutenção preventiva e calibração de equipamentos e instrumentos de medição;
I VI. Higienização do reservatório de água;
1 VII. Controle da potabilidade da água, no caso de uso de água de fonte alternativa.
1 14.12. Para todos os estabelecimentos que manipulem frutas, verduras e legumes devem ser implantados
e implementados Procedimentos Operacionais Padronizados de Higienização para estes grupos de
I alimentos.
1
15. Pessoal: Higiene, Controle de Saúde e Capacitação
15.1. O manipulador deve manter o asseio pessoal:
1. Unhas curtas, limpas e sem esmalte ou base;
II. Cabelos totalmente protegidos por toucas ou redes;
III. Barba e bigode aparados. Os ffincionários que possuam barba ou bigode devem utilizar protetor
específico e descartável, que deve ser mantido corretamente posicionado.
Os protetores devem ser trocados frequentemente durante a jornada de trabalho e descartados
imediatamente após o uso.
15.2. E vedada a utilização de colar, amuleto, pulseira, relógio, fita, brincos, anel, aliança, piercing e
qualquer outro adorno que possa representar risco de contaminação dos alimentos ou de acidentes.
15.3. Todos os manipuladores de alimentos devem usar uniformes limpos, bem conservados, fechados,
completos, apropriados para a atividade, sem bolsos acima da cintura, calçados totalmente fechados e
antiderrapantes.
15.3.1. E vedado o uso de aventais diretamente sobre o corpo.
15.4. E proibido carregar objetos no uniforme, exceto o crachá para identificação do funcionário e
àqueles necessários ao desenvolvimento das atividades.
15.4.1. Os crachás devem ser afixados de forma a evitar o risco de acidentes e os demais objetos devem
ser mantidos nos bolsos inferiores.
217
15.5. Os uniformes devem ser utilizados somente nas dependências do estabelecimento durante a jornada
de trabalho e de forma a evitar a contaminação dos mesmos.
15.6. As roupas dos uniformes, incluindo-se os aventais, devem ser trocados diariamente.
15.7. No caso de contaminação acidental do uniforme, este deve ser substituído prontamente e, se
necessária, deve ser realizada a higienização corporal.
15.7.1. As peças de roupas dos uniformes disponíveis para os funcionários devem possibilitar a troca 4
diária e aquela necessária em casos emergenciais.
15.8. Os funcionários responsáveis pelas atividades de higienização das instalações sanitárias e
armazenamento de resíduos devem utilizar uniformes apropriados e diferenciados daqueles utilizados na
manipulação de alimentos.
15.9. Pessoas estranhas à equipe de funcionários das áreas de produção inclusive, aquelas que, no 4
exercício de suas funções, necessitem supervisionar ou fiscalizar os procedimentos de boas práticas
adotadas, ou executar manutenção e instalação de equipamentos, devem estar devidamente paramentadas
a
com avental, rede ou touca pan proteger os cabelos e, se necessário, botas ou protetores para os pés,
além de estarem informadas das noções mínimas de boas práticas. 4
15.10. O avental plástico deve ser utilizado em atividades nas quais haja grande quantidade de água,
durante as etapas de higienização de utensílios e de vegetais, durante a manipulação de pescados e carnes
a
cruas, e de outros alimentos que possam contaminar os uniformes, sendo vedada sua utilização próxima à
fonte de calor. O avental plástico deve ser mantido limpo, bem conservado, e higienizado após o uso. 4
15.11. E vedada a utilização de panos ou sacos plásticos para proteção do uniforme. 4
15.12. As luvas descartáveis utilizadas durante a manipulação de alimentos devem ser trocadas sempre
que houver troca de atividade e as mesmas não devem ser usadas em procedimentos que diretamente
envoLvam calor, como cozimento, fritura, preparo de greLhados e assados e, quando do uso de máquinas 4
dc moagem, tritura, moldagem, mistura, e outras que acarretem riscos de acidentes. As luvas devem ser 4
descartadas imediatamente após terem sido retiradas das mãos. q
15.13. A empresa deve dispor de equipamentos de proteção individual (EPIs) em número suficiente e em
4
tamanhos adequados considerando-se o quadro de funcionários e as atividades desenvolvidas no local. 4
15.14. E de responsabilidade da empresa o fornecimento e a higienização dos uniformes e dos EPIs, 4
respeitando se o explicitado nas respectivas convenções coletivas de trabalho. 4
15.15. Os EPIs devem estar limpos, em bom estado de conservação e disponíveis para os funcionários em
local de fácil acesso. 4
15.16. E obrigatório o uso de EPIs para funcionários que trabalhem no interior de câmaras frias e para os
que movimentem mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio, e vice-versa.
15.17. As luvas de malha de aço devem ser utilizadas no corte de carnes. Quando necessário, no corte de
vegetais e outros produtos, devem ser utilizadas luvas de material resistente ao corte e adequado à
manipulação de alimentos. Após a sua utilização, as luvas devem ser devidamente higienizadas e
guardadas protegidas em local limpo e organizado.
15.17.1. As luvas devem ser utilizadas de forma a evitar a contaminação cruzada.
15.18. As luvas térmicas devem ser mantidas bem conservadas e limpas, e utilizadas de forma a evitar a
contaminação das mãos e dos alimentos. 4
15.19. E obrigatório o uso de luvas de cano longo durante a manipulação de produtos químicos, a
higienização do ambiente, equipamentos e utensílios, a coleta e o transporte de lixo, a higienização de
contentores de lixoe a limpeza de sanitários e áreas de resíduos. As luvas devem ser utilizadas de forma
a evitar a contaminação cruzada. Após a utilização as mesmas devem ser adequadamente higienizadas e
guardadas em local próprio. As luvas devem ser confeccionadas com material resistente ao manuseio e
aos produtos químicos utilizados.
15.20. O funcionário deve higienizar as mãos sempre que:
1. Chegar ao trabalho;
II. Utilizar os sanitários ou vestiários; 4
III. Iniciar, interromper ou trocar de atividade;
IV. Após manipular alimentos crus ou não higienizados;
V. Antes de manipular alimentos submetidos à cocção, higienizados ou prontos para consumo;
VI. Tossir, espirrar, assoar o nariz, secar o suor, tocar no corpo ou cabelo;
Vil. Usar utensílios e materiais de limpeza, como vassouras, rodos, pás, panos de lïmpeza, entre outros;
VIII. Manipular lixo e outros resíduos;
IX. Tocar em sacarias, caixas, garrafas, maçanetas, sapatos ou outros objetos estranhos à atividade;
• X. Pegar em dinheiro;
XI. Tocarem máscaras;
XII. Antes de vestir e após retirar as luvas utilizadas na manipulação de alimentos.
• 15.21. E obrigatório o abastecimento das pias exclusivas para a higienização antisséptica das mãos com
sabonete líquido neutro e inodoro e com produto antisséptico ou sabonete líquido antisséptico, toalha de
papel não reciclado branco ou de cor clara nos sanitários para funcionários, vestiários e nas áreas de pré-
•
preparo, preparo e embalagem de alimentos.
1 15.22. Nas áreas destinadas ao consumo de alimentos, depósitos, áreas de guarda de resíduos e em outras
áreas, as pias exclusivas para a higienização simples das mãos devem estar abastecidas, com pelo menos,
sabonete liquido neutro e inodoro e toalha de papel não reciclado.
15.23. Nos sanitários para o público as pias exclusivas para a higienização simples das mãos devem estar
I abastecidas, com pelo menos, sabonete liquido e toalha de papel não reciclado.
1 15.24. Em locais próximos as pias exclusivas para higienização das mãos destinadas aos funcionários
devem ser afixados cartazes indicando o procedimento correto de higienização das mãos.
15.25. Próximo às pias exclusivas para a higienização das mãos devem estar disponíveis lixeiras sem
I contato manual para descarte de papel utilizado na secagem das mãos.
1 15.26. Todos os produtos utilizados nos procedimentos de higienização das mãos devem ser próprios
para este fim e estar regularizados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.
—
15.27. E vedada a utilização para fins de higienização das mãos, de sabonete em barra, sabão em pedra,
I sabão em pó, detergente ou outros produtos saneantes não indicados para higienização das mãos.
• 15.28. E proibido, para fins de antissepsia das mãos, o uso de álcool regularizado como saneante na
1 Agência Nacional de Vigilância Sanitáda ANVISA.
—
15.29. A utilização única e exclusiva de antisséptico não substiwi a lavagem das mãos com água e
sabonete liquido neutro e inodoro.
1 15.30. E proibido o uso de produtos para higienização das mãos com prazo de validade vencido.
1 15.31. Não é obrigatório o uso de máscaras durante a manipulação e preparo de alimentos. Quando
utilizadas, devem ser mantidas corretamente posicionadas sobre a boca e o nariz.
•
15.31.1. As máscaras devem ser trocadas frequentemente durante a jornada de trabalho e descartadas
1 imediatamente após o uso.
1 15.32. Durante a manipulação de alimentos é vedado aos funcionários:
1. Cantar, assobiar, tossir, espirrar, falar sobre os alimentos;
II. Mascar goma, palito, fósforo ou similares, chupar balas, comer;
1 III. Experimentar alimentos diretamente das mãos;
1 IV. Provar alimentos em talheres ou outros utensílios e devolvê-los ao recipiente contendo os alimentos,
sem prévia higienização;
• V. Assoar o nariz, colocar o dedo no nariz ou ouvido, mexer no cabelo ou pentear-se;
1 VI. Enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta;
1 VII. Manipular dinheiro, exceto quando os produtos estiverem embalados.
15.33. E proibida a manipulação de alimentos pelo funcionário que se apresente ao trabalho com sinais e
I sintomas sugestivos de processos infecciosos, tais como vômitos febre, diarréia, ou afecções buco
1 odontológicas, infecções gastrintestinais, do trato respiratório e cutâneas:
• 1. O manipulador que apresentar as condições citadas no item anterior deve ser afastado para outras
funções e encaminhado para avaliação médica;
II. O manipulador que apresentar cortes ou lesões não deve manipular alimentos ou superficies que
1 entrem em contato com os alimentos, a menos que as lesões estejam efetivamente protegidas por
1 curativo e uma cobertura à prova d’água, como dedeiras ou luvas protetoras impermeáveis.
15.34. O controle de saúde dos manipuladores de alimentos deve seguir as diretrizes do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO e da norma regulamentadora vigente.
-
15.37. Os estabelecimentos devem possuir programa de capacitação para todos os envolvidos diretamente
e indiretamente na manipulação de alimentos segundo as Boas Práticas de Manipulação e Procedimentos
Operacionais Padronizados. Este deve ser compatível com a complexidade das tarefas identificadas no
processo produtivo.
15.38. Os manipuladores de alimentos devem ser supervisionados rotineiramente e capacitados
periodicamente em higiene pessoal, em manipulação higiênica dos alimentos e em doenças veiculadas
por alimentos. A capacitação deve ser comprovada mediante documentação.
4
16. Responsabilidade Técnica
16.1. A pessoa fisica ou juridica que realize atividades de produção, manipulação, fracionamento,
embalagem, armazenamento, importação, transporte, distribuição ou venda deve possuir responsável
técnico legalmente habilitado, de acordo com os critérios estabelecidos pelos Conselhos Profissionais.
16.1.2. A Empresa de Pequeno Porte EPP, a Microempresa ME e a empresa registrada como
- -
Sociedade Limitada Ltda, optante pelo Sistema Tributário Simples, estão dispensadas da exigência
-
do item anterior, exceto aquelas que fabriquem, manipulem ou importem produtos incluidos nas
seguintes categorias: alimentos com alegações de propriedade funcional e/ou de saúde, alimentos
infantis, alimentos para nutrição enteral, novos alimentos e novos ingredientes, substâncias bioativas e
probióticos isolados com alegação de propriedades funcional e/ou de saúde, suplementos vitamínicos
ou minerais, aditivos alimentares, adoçantes dietéticos, alimentos para controle de peso, alimentos
para dietas com restrição de nutrientes, alimentos para dieta com ingestão controlada de açucares,
alimentos para gestantes e nutrizes, alimentos para idosos, alimentos para atletas e embalagens
fabricadas com novas tecnologias.
16.1.3. Os documentos que comprovem o vínculo empregaticio ou o contrato de prestação de serviços
entre a empresa e o responsável técnico devem permanecer no estabelecimento à disposição da
autoridade sanitária. 4
16.1 .4. Nas empresas dispensadas da obrigatoriedade de possuir responsável técnico legalmente
habilitado, o proprietário ou pessoa por ele designada deve apresentar certificado de curso de boas
práticas, com carga horária mínima de oito horas, promovido pelos órgãos competentes do Sistema
Municipal Vigilância em Saúde ou apresentar certificado de curso de capacitação em Boas Práticas de
Manipulação de Alimentos emitido por entidade de ensino reconhecida por órgãos vinculados ao
Ministério da Educação MEC ou à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
-
16.2. O responsável técnico e o proprietário das empresas dispensadas de possuir responsável técnico
legalmente habilitado ou essoa por ele designada são responsáveis pelas seguintes atividades:
1. Elaboração, implantação e implementação de programa de capacitação para funcionários;
II. Elaboração, atualização, implantação e implementação do Manual de Boas Práticas;
111. Elaboração, atualização, implantação e implementação dos Procedimentos Operacionais
Padronizados POPs;
—
17. Documentação
17.1. Os documentos referidos neste regulamento ou cópia destes devem permanecer no estabelecimento,
organizados, atualizados e disponíveis para a autoridade sanitáda no momento da inspeção.
17.2. Todos os estabelecimentos devem possuir os documentos apresentados a seguir:
1. Registros das reclamações efetuadas por consumidores;
II. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO;
—
223
18. Referências
Constituição Federal, de 05/10/88 Constituição da República Federativa do Brasil 1988, e suas alterações. DF,
- —
BR. Constituição Estadual, de 05/10/89 Constituição do Estado de São Paulo 1989, e suas alterações. DF,
- — —
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- -
• Decreto-Lei 784 I,de 08/08/45 MME Código de Águas Minerais. DE, 8k.
- -
• Decreto 30691, de 29/03/52 Aprova o novo Regulamento da Inspeção Industrial e Saaitária de Produtos de
-
pessoas que especifica, e 10098, de 19/12/00, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. DF,
BR.
• Lei 9294, de 15/07/96 Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumigeros, bebidas
-
4
alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 40 do aa 220 da Constituição Federal.
DF,BR.
• Lei 11725, de 19/06/08 Altera a Lei 9503, de 23/09/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro’, e a Lei
-
9294, de 15/07/96, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos ibmígeros, bebidas
alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4o do art. 220 da Constituição Federal,
para inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veiculo automotor, e dá outras providências. DE, 8k.
• Decreto 1255, de 29/09/94 Promulga a Convenção 119, da Organização Internacional do Trabalho, sobre
—
• Decreto 45248, de 28/09/00 Dá nova redação ao artigo 461 do Regulamento a que se refere o artigo 22 do
—
Decreto-Lei 211, de 30/03/70, aprovado pelo Decreto 12342, de 27/09/78, que dispõe sobre normas de promoção,
preservação e recuperação da saúde no campo de competência da Secretaria da Saúde e dá providência correlata.
SP, 8k.
• Decreto 52031, de 27/12/10 Regulamenta a Lei 14724, de 15/05/08, que dispõe sobre a obrigatoriedade das
-
danceterias, salões de dança e estabelecimentos similares fornecerem, gratuitamente, água potável, bem como
proverem os meios adequados á prestação de primeiros socorros, a seus frequentadores. São Paulo, SI’, BR.
• Decreto 41788, 13/03/02 Regulamenta a Lei l3 LI 3, de 16/03/01, que dispõe sobre a proibição do uso de
-
materiais, elementos conÇtmtivos e equipamentos da construção civil constituídos de amianto. São Paulo, SP, BR.
• Decreto 48172, de 06/03/07 Dispõe sobre o funcionamento das feiras livres no Município de São Paulo. São
—
• Decreto 50079, de 07/10/08 Regulamenta disposições da Lei 13725, de 09/01/04; dispõe sobre o Sistema
-
• Decreto 50284, de’01/12/08 Regulamenta a Lei 14487, de 19/07/07, que introduz o Programa de
-
Conscientização sobre a Reciclagem de Oleos e Gorduras de Uso Culinário no Município de São Paulo, bem como
a Lei 14698, de 12/02/08, que dispõe sobre a proibição de destinar óleo comestível servido no meio ambiente. São
Paulo,SP,8R. t t
• Lei 1283, de 18/12/50 Dispõe sobre a Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal. DF, BR.
-
4
• Lei 6437, de 20/08/77, e suas alterações Configuram as Infrações à Legislação Sanitária Federal, estabelece as
-
• Lei 9782, de 26/01/99 Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância
-
4
Sanitúria, e dá outras providências. DF, 8k.
• Lei 8069, de 13/07/90 Estatuto da Criança e do Adolescente. DE, 8k.
-
• Lei 10098, de 19/12/00 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
-
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. DE, 8k.
e
e
e Lei 11126, 27/06/05 Dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em
-
1 medicamentos, terapias e defensivos agrfcolas, nos termos do parágrafo 4° do art. 220, da Constituição Federal.
• DF.
• Lei 8208, de 30/12/92 Dispõe sobre a prévia Inspeção Sanitária dos Produtos de Origem Animal. SP, BR.
—
Lei 14148, de 21/06/10 Altera a Lei 8208, de 30/12/92, que dispõe sobre a prévia Inspeção Sanitária dos
-
Lei 6134, de 02/06/88 Dispõe sobre a Preservação dos Depósitos Naturais de Águas Subtenmneas do Estado de
I
-
produto fumígero, derivado ou não do tabaco, na forma que especifica. SP, ER.
Lei 14592, de 19/10/11 Proibe vender, ofertar, fornecer, entregar e permitir o consumo de bebida alcoólica,
. ainda que gratuitamente, aos
—
BR.
• Lei 10083, de 23/09/98 Código Sanitário do Estado de São Paulo. SP, BR.
-
• Lei 12684, de 26/07/07 Proibe o uso, no Estado de São Paulo de produtos, materiais ou artefatos que contenham
—
quaisquer tipos de amianto ou asbeslo ou outros minerais que, acidentalmente, tenham fibras de amianto na sua
composição. SP, BR.
•
• Lei 8989, de 29/10/79 Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de São Paulo e dá
-
1 seu Consumo por Crianças e Adolescentes, no âmbito do Municipio de São Paulo. São Paulo, SP, BR.
• Lei 14724, de 15/05/08 Dispõe sobre a obrigatoriedade de fomecimento gratuito de água potável pelas
-
•
danceterias, salões de dança e estabelecimentos similares aos seus frequentadores. São Paulo, SP, BR.
I • Lei 10790, de 15/12/89 Proibe o manuseio de pães e outros produtos sem o uso de protetores higiênicos nos
—
•
providências. São Paulo, SP, BR.
• Lei 12363, de 13/06/97 Dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização de cardápio impresso em Braille em bares,
-
restaurantes, lanchonetes. hotéis e similares, no Município de São Paulo. São Paulo, SP, BR.
• Lei 13264, de 02/01/02 Institui, no Município de São Paulo, o Programa Municipal de Combate e Prevenção à
-
•
Dengue, a ser coordenado pela Secretaria Municipal da Saúde. São Paulo, SP, BR.
1 • Lei 12265, de 11/12/96 Proibe a venda de bebidas alcoólicas pelos mercados, supermercados e hipermercados às
-
• • Lei 13725, de 09/01/04 Institui o Código Sanitário do Município de São Paulo. São Paulo, SI’, BR.
-
•
• Lei 13478, de 30/12/02 Dispõe sobre a organização do Sistema de Limpeza Urbana do Município de São Paulo,
-
cria e estrutura seu órgão regulador, autoriza o Poder Público a delegar a execução dos serviços públicos mediante
I concessão ou permissão; institui a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares TRSD, a Taxa de Resíduos Sólidos de
-
• Serviços de Saúde TRSS e a Taxa de Fiscalização dos Serviços de Limpeza Urbana FISLURB, cria o Fundo
—
-
Municipal de Limpeza Urbana FMLU e dá outras providências. São Paulo, SP, BR.
-
•
Lei 13522, de 19/02/03 Dá nova redação a dispositivos e aos Anexos 1, III, IV e VI da Lei 13478, de 30/12/02.
-
Lei 14264, de 06/02/07 Estabelece normas para a utilização de caixas descartáveis e retomáveis no
-
alimentos pan consumo imediato, obrigadas a usarem selo de garantia ou lacre destrutível nas embalagens de
entrega. São Paulo, SP, BR.
• Lei 14698, 12/02/08 Dispõe sobre a proibição de destinar óleo comestível servido no meio ambiente. São Paulo,
SP.
-
4
• Lei 14973, de 11/09/09 Dispõe sobre a organização de sistemas de coleta seletiva nos grandes geradores de
-
Comercialização de Agua Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de Verificação das Boas Práticas para
Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Agua Natural. DF, BR.
• Resolução—RDC 45, de 03/1 1/lO MS/ANVISA - Dispõe sobre aditivos alimentares autorizados para uso
—
de “aditivos alimentares autorizados para uso segundo as Boas Práticas de Fabricação (BPF)”. DF,BR.
• Resolução-RDC 34, de 16/08/lo MS/ANVISA Regulamento Técnico para Produtos Saneantes Desinfestantes.
- —
DF, BR.
• Resolução-RDC 163, de 01/09/01 MS/ANVISA Regulamento Técnico pan Produtos Saneantes Fortemente
- —
4
para Fins de Rotulagem Nutricional. DF, BR.
• Resolução-RDC 275, de 21/10/02 MS/ANVISA Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais
- —
Alimentação.DF, BR.
• Resolução-RDC 184, de 22/10/01 MS/ANVISA Efetua o Registro de Produtos Saneantes Domissanitários e
— -
Afins, de uso domiciliar, institucional e profissional, levando-se em conta a avaliação e gerenciamenlo do risco.
DF, BR.
• Resolução-RDC 91, de 11/05/01 MS/ANVISA Critérios gerais e classificação de materiais para embalagens e
— — 4
equipamentos em contato com alimentos. DF, BR.
4
• Resolução-RDC 14, de 28/02/07— MS/ANVISA Regulamento Técnico para Produtos Saneantes com Ação
—
higiene pessoal, cosméticos e perffimes, conforme anexos 1 e II desta resolução. DF, BR.
Resolução-RDC 52, de 22/10109 MSIANV1SA Dispõe sobre o ftncionamento de empresas especializadas na
— —
prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas e dá outras providências. DF, BR.
1 Resolução-RDC 274, de 22/09/05 MS/ANVISA Aprova o Regulamento Técnico para Águas Envasadas e
- —
1 Vigilância de Soluções Alternativas Coletivas de Abastecimento de Água para Consumo Humano proveniente de
mananciais subterrâneos. SP, BR.
Resolução Conjunta 1, de 26/12/Ol SS/SAA Dispõe sobre os açougues e estabelecimentos do comércio
. —
varejista de carnes frescas que optarem por temperar as carnes. SI’, BR.
—
1 Resolução 42, de 19/06/09 SAA Norma Técnica para produtos hortifrutícolas minimamente processados e
- -
I
—
e Controle e Vigilância da Qualidade da Agua para Consumo Humano no Estado de São Paulo e dá outras
providências. SP, BR.
I • Portaria 518, de 25/03/04 MS/GM Estabelece procedimentos e responsabilidades relativas ao Controle e
-, -
• Vigilância da Qualidade da Agua para Consumo Humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.
e • Portaria 854, de 04/07/05 MD/SELOM Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas em Segurança
- -
e/ou Prestação de Serviços e Padrão de [dentidade e Qualidade na Arca de Alimentos. DF, BR.
I • Portada 304, de 22/04/96 MAPAJGM Determina que os estabelecimentos de abate de bovinos, bubalinos e
— -
1 suínos, somente poderão entregar carnes e miúdos, para comercialização, com temperatura de até sete graus
centígrados. DF, BR.
•
• Portaria 89, de 15/07/96 MAPA/SDA Institui o Programa de Distribuição de Carnes Bovina e Bubalina ao
. —
• • Portada 90, de 15/07/96 — MAPA/SDA Institui a obrigatoriedade da afixação de etiquetas-lacre de segurança nos
-
e cortes primários (quartos de carcaça) e cortes secundários do traseiro de bovinos e bubalinos, bem como nas meias
carcaças de suínos, ovinos e caprinos, obtidos nos estabelecimentos de abate. DF, 8k.
I • Portaria 326, de 30/07/97- MS/SVS Regulamento Técnico sobre as Condições Higiõnico-sanitádas e de Boas
-
•
procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos fisicos e
1 manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes de climatização, para garantir a
Qualidade do Ar de Interiores e prevenção de riscos i saúde dos ocupantes de Ambientes Climatizados. DF, BR.
Portaria 368, de 04/09/97 MAPA/GM Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de
I
I - —
1 para o consumo humano e de produtos algicidas e flingicidas para piscinas. DF, 8k.
I
Portaria 540, de 27/10/97 MS/SVS Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares definições,
- -
-
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. DF, BR.
•
Podaria 1, de 13/0 1/98 SES/CVS Dispõe sobre Responsabilidade Técnica e Boas Práticas de Fabricação. SP,
- --
I BR.
• Portaria 6, de 10/03/99 SES/CVS Regulamento Técnico sobre os Parâmetros e Critérios para o Controle
— -
humano.SP, BR.
• Podaria 9, de 16/11/00 SES/CVS Norma Técnica para Empresas Prestadoras de Serviços em Controle de
- -
227
• Portaria 18, de 09/09/08 SES/CVS Aprova alteração do item 4 Controle de Saúde dos Funcionários, do
— - —
iteml6 Higiene Ambiental e do subitem 16.3 da Portaria CVS 6, de 10/03/99, que dispõe sobre o regulamento
—
integridade e qualidade dos produtos e manter a higiene e conservação dos alimentos. São Paulo, SP, BR.
• Portaria 1931, de 07/11/09 SMS.G Disciplina os procedimentos necessários á inscrição de estabelecimentos e
- -
equipamentos de interesse da saúde no Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde CMVS, bem como à —
alteração e atualização dos dados constantes do referido Cadastro. São Paulo, SP, BR.
• Portaria 42, de 05/1 1/lO SMSP/ABAST Obriga os responsáveis pelos locais das operações de manipulação de
- -
alimentos fora do recinto das feiras a participar de “Curso de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos para
Feiras Livres”, ministrado pela Supervisão Geral de Abastecimento ABAST. São Paulo, SP, BR. —
• Portaria II, de 28/05/lo — SMSP/ABAST Disciplina a aplicação do Decreto 41425/01, que dispõe sobre o
-
funcionamento dos Mercados, Centrais de Abastecimento e dos Frigoríficos Municipais, e do Decreto 44754/04,
que cria o Complexo de Abastecimento Cantareira, constituído pelos Mercados Municipais Paulistano e Kinjo
Yamato. São Paulo, SP, BR.
• Norma Regulamentadora 1 MTE NR 1 e suas alterações Disposições Gerais. DF, BR.
— - —
• Norma Regulamentadora 5 MTE NR 5 e suas alterações Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. DF, BR.
— - -
• Norma Regulamentadora 6 MTE NR 6 e suas alterações Equipamentos de Proteção Individual EPI. DF,BR.
— - - -
Eletricidade.DF, BR.
• Norma Regulamentadora II MTE NR II e suas alterações Transporte, Movimentação, Armazenagem e
— - -
• Norma Regulamentadora IS —MTE -NR IS e suas alterações, Anexosl, 2,3,5,6,7,8,9, 10, II, 12, 13, 13 A, 14
— Atividades e Operações Insalubres. DF, BR.
• Norma Regulamentadora 16— MTE NR 16 e suas alterações Atividades e Operações Perigosas. DF, BR.
- -
• Norma Regulamentadora 23 MTE NR 23 e suas alterações Proteção Contra Incêndios. DF, BR.
— - —
• Norma Regulamentadora 24 MTE NR 24— Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho. DF,BR.
— -
• Nota Técnica 94, de 20/04/09 MTE/SIT/DSST Estabelece requisitos específicos de segurança para máquinas
- —
Qualidade de carne bovina dessecada salgada curada, entre outros. DF, BR.
• Instrução Normativa 22, de 24/11/05 MAPAJGM Aprova o Regulamento Técnico para rotulagem de produto
— -
subterrâneas na Solução Alternativa de Abastecimento de Água para Consumo Humano. SP, BR.
• Comunicado CVS 6, de 12/01/11 — SES/CVS Limpeza e desinfecção de caixas d’água. SP, BR.
-
•
lnfonne-Net DTA SES/CVE/DDTHA Manual de Doenças Transmitidas por Água e Alimentos
. - -
Informações Básicas sobre a Difilobotríase Perguntas e Respostas elaboradas pela equipe técnica da Divisão de
— -
• manipulação manual de carga que contém riscos, em particular dores lombares para os trabalhadores.
• - Rotulagem Nutricional Obrigatória: Manual de Orientação às Indústrias de Alimentos 2° Versão / Agência -
• Nacional de Vigilância Sanitária Universidade de Brasilia Brasília: Ministério da Saúde, Agência Nacional de
.
— —
a • O Agente Comunitário de Saúde no Controle da Dcngue Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
-
e Secretaria de Atenção à Saúde. Série F. Comunicação e Educação em Saúde Brasília : Ministério da Saúde,
—
1 2009.36 p. Comercialização de Pescado Salgado e Seco: Cartilha Orientativa, 2007. Associação Brasileira de
-
Supermercados ABRAS, com apoio técnico do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e Ministério
—
•
, dn Saúde/AN VISA. DF, BL
Manual de uso e segurança de instalações de gás em escolas / Fundação para o Desenvolvimento da Educação -
•
doméstico (tipo monobloco ou modular), 30/08/93. Rio de Janeiro, RI, BR.
• Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. NBR 14518
— Sistemas de ventilação para cozinhas
-
1 e Serviço de Refeições para Coletividades, 90 edição, 2009. São Paulo, SP, 8k.
• Sociedade Brasileira Ciência e Tecnologia de Alimentos SBCTA. Manual Série Qualidade PROFIQUA,
- - -
I 2°edição, 2000. Higiene e sanitização para empresas de alimentos. São Paulo, SP, 8k.
1 Sociedade Brasileira Ciência e Tecnologia de Alimentos SBCTA. Manual Série Qualidade PROFIQUA,
- -
3°edição 1996.— Boas práticas de transporte e armazenagem de alimentos. São Paulo, SP, 8k.
•
s Sociedade Brasileira Ciência e Tecnologia de Alimentos SBCTA. Manual Série Qualidade PROFIQUA,
- -
l°edição, 1996.
•
Rastreabilidade de insumos e produtos para indústria de alimentos. São Paulo, SP, BR.
I • Sociedade Brasileira Ciência e Tecnologia de Alimentos SBCTA. Manual Série Qualidade PROFIQUA,
- -
1 3°edição, 1996. Programa de fornecimento com garantia de qualidade para empresa de alimentos. São Paulo, SP,
, BR.
• Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge INSA. Centro de Segurança Alimentar e Nutrição CSAN.
— —
1 Laboratório de Microbiologia dos Alimentos Guia para Controlo da Segurança Alimentar cm Restaurantes
-
I
-
Nacional de Vigilância Sanitária; Food and Agriculture Organization ofthe United Nations. Brasilia: Organização
• Pan-Americana da Saúde, 2006.
229
• Food and Dmg Administration FDA. Food Code 2009:— Reeommendations ofthe United States Public Health
—
Service Food and Drug Administration U. 5. Department of Health and Human Services Public Health Sei-vice,
—
a
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4
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A PUBLICAÇÕES OFICIAIS QUE EMBASAM ESTE MANUAL
-
AI) FEDERAL
-
(1
e Ministério da Saúde SI’WS n° 10 de 08/03/85
-
e Lei n° 10.083 de 23/09/98 — Dispõe sobre o Código Sanitário do Estado de São Paulo
233
A3) - MUNICIPAL! SÃO PAULO
• Secretaria Municipal de Saúde Portaria no 2619/11
-
• Lei Municipal n°
A4) —
-
DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS
11.226 de 25/06/92
14
• WHO World Health Organization HACCP Hazard Analisis Critical Control Point.
- - -
• FAO Food and Agricultura Organization ofthe United Nations CODEX ALIIvIENTARIUS
- -
-Draft Code of Higienic Pratics for Pre-Cooked and Cooked Foods in Mass Catering.
4
março de 1996
1965. 4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
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Parte 1.
7a
edição 1” reimpressão —2015.
—
NYC Health Bureau ofFood Safety and Community Sanitation (Self-Inspection Worksheet for
—
incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas aditivos e embalagens para alimentos.
-,
WHO Frank L. Bryan Hazard Analysis Critical Control Points Evaluations: A guide to
— —
identiing hazards and assessing risks associated with food preparation and storage. Geneve,
1992.
WHO — M. Jacob — Safe Food Handling: A training guide for managers of food seiwice
establishrnents. Geneve, 1989.
239
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A REGRAS DE OURO DA “OMS”
-
SOBRE
A PREPARACÃO INÓCUA DOS ALIMENTOS
NOTA AOS USUÁfflOS:
Os resultados recolhidos pela OMS mostram que, em todas as partes do mundo, só um pequeno
universo de fatores causa a alta proporção de enfermidades transmitidas pelos alimentos. Os
erros mais freqüentes são os seguintes:
• a preparação dos alimentos com demasiada antecedéncia ao seu consumo;
• os alimentos preparados que são deixados por muito tempo a temperaturas que permitem a
proliferação de microrganismos;
• a cocção insuficiente;
• a contaminação cruzada;
Apesar das causas indicadas serem universais, a diversidade dos meios de cultura fazem com que
estas regras devam ser vistas como um modelo de atividades educativas, elaboradas
especialmente para cada cultura.
Por conseguinte, recomenda-se aos usuários que efetuem adaptações nestas regras de modo a
comunicar uma mensagem que se refira especificamente às práticas habituais da preparação de
alimentos em determinado ambiente cultural. Desta maneira, efetivamente aumentarão as
possibilidades das regras modificarem tais práticas.
A OMS Organização Mundial de Saúde estima que as enfermidades causadas por alimentos
- -
Proteja sua família, mediante estas regras simples. Aplicando-as, reduzir-se-á consideravelmente
o risco que representam as enfermidades de origem alimentar.
243
4
Um alimento bem cozido pode contaminar-se unicamente com um mínimo contato com
alimentos crus. Esta contaminação cruzada pode ser direta, como abontece quando a carne crua
entra em contato com alimentos cozidos, mas também pode ser mais sutil. Assim, por exemplo,
não se deve jamais pré-preparar uma carne crua e utilizar depois a mesma tábua para trinchar e o
mesmo cutelo para cortar a carne cozida; caso contrário poderiam reaparecer todos os possíveis
riscos de proliferação microbiana, e conseqüentes enfermidades, como haviam antes de cozinhar
a carne.
245
B - CINCO CHAVES PARA A INOCUIDADE DOS
ALIMENTOS OPAS ORGANIZAÇÃO
Ç,:PANAMCANA DA SAÚDE
-
1- MANTENHA A LIMPEZA 4
4
Lave as mãos antes de preparar alimentos e durante a preparação
Lave as mãos depois de utilizar o banheiro
Lave e desinfete todas as superficies e equipamentos usados na preparação dos
alimentos
Proteja os alimentos e as áreas da cozinha de insetos, animais domésticos e outros
(guarde os alimentos em recipientes hermeticamente fechados)
Por quê? a
Os microrganismos perigosos que causam doenças transmitidas por alimentos podem ser encontrados na
terra, na água, nos animais e nas pessoas. Eles são transportados de uma parte a outra pelas mãos,
utensílios, roupas, panos, esponjas e quaisquer outros elementos que não tenham sido lavados de maneira
adequada e um leve contato pode contaminar os alimentos.
4
2- SEPARE ALIMENTOS CRUS E COZIDOS
a
4
Separe sempre os alimentos crus dos cozidos e dos prontos para o consumo.
Use equipamentos e utensílios diferentes, como colheres ou tábuas de corte,
para manipular carne, frango, peixe ou outros alimentos crus.
Conserve os alimentos em recipientes separados para evitar o contato entre
os alimentos crus e cozidos.
4
Por quê?
Os alimentos crus, especialmente carne, frango e peixe, podem estar contaminados com
microrganismos perigosos que podem transferir-se a outros alimentos, como alimentos cozidos ou
prontos para consumo durante a preparação dos alimentos ou durante a sua conservação.
1
e
e
3 COZINHE COMPLETAMENTE
-
Porquê?
A correta preparação elimina quase todos os microrganismos perigosos. Estudos mostram que cozinhar
os alimentos de forma a que todas as partes atinjam 70°C (158°F), garante a segurança destes alimentos
para consumo. Existem alimentos como pedaços grandes de carne, frangos inteiros ou carne moída, que
requerem um especial controle de preparação. O reaquecimento adequado elimina os microrganismos
que possam ter desenvolvido durante a conservação dos alimentos.
247
4
4
a
5- USE ÁGUA E INGREDIENTES SEGUROS
a
a
Use água potável para que seja segura.
Selecione alimentos sãos e frescos.
Para sua inocuidade, escolha alimentos já tratados, tal 0
como leite e ovos pasteurizados.
Lave as frutas e as hortaliças, especialmente se forem
ingeridas cruas.
Não utilize alimentos depois da validade indicada.
Por quê?
As matérias-primas, incluindo a água, podem conter microrganismos e químicos prejudiciais à saúde.
E necessário ter cuidado na seleção de produtos crus e tomar medidas preventivas que reduzem o
risco, como a lavagem e o descasque. 4
a
4
Há uma crescente procura de informação sobre inocuidade dos alimentos em nível internacional,
nacional e local. Trabalhando com redes regionais e nacionais de escritórios da OMS e com 4
organizações parceiras, as mensagens das Cinco Chaves poderão difundir-se com êxito em todo o
mundo.
A OMS encoraja os governos, a indústria e as organizações de consumidores que difundam esta
importante mensagem de higiene alimentar. 4
a
a
C ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS E BEBIDAS
-
ANÁLISE SENSORIAL: Disciplina científica usada para evocar, medir, analisar e interpretar
reações das características dos alimentos e materiais como são percebidas pelos sentidos da
visão, olfato, gosto, tato e audição.
• COR: Sensação produzida peLa estimulação da retina pelos raios luminosos de comprimento
de ondas variáveis.
• GOSTO: Sensação percebida pelos órgãos gustativos, quando estimulados por determinadas
substâncias solúveis.
• ODOR: Propriedade organoléptica perceptível pelo órgão olfativo quando certas substâncias
voláteis são aspiradas.
• TATO: Reconhecimento da forma e do estado dos corpos por meio de contato direto com a
pele.
• AROMA: Propriedade organoléptica perceptível pelo órgão olfativo via retronasal durante a
degustação.
• SABOR: Experiência mista mas unitária de sensações olfativas, gustativas e táteis percebidas
durante a degustação. O sabor é influenciado pelos efeitos táteis, témiicos, dolorosos e/ou
cinestésicos.
249
r
D GLOSSARIO
-
4
ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES: 4
4
ADORNOS: objetos usados pan enfeite pessoal tais como brincos, pulseiras, relógios, correntes, 4
anéis, piercing etc. 4
AGENTE BACTE1UCDA: substância ou agente que mata os microrganismos.
a
AGENTE BACTEIUOSTÁTICO: substância ou agente que impede a multiplicação dos
microrganismos.
4
ÁGUA SANITÁRIA: Soluções aquosas a base de Hipoclorito de Sódio ou Cálcio ou Lítio, com
teor de Cloro ativo entre 2,0 a 2,5% p/p, durante o prazo de validade (máximo de 6 meses).
Produto poderá conter apenas hidróxido de sódio ou cálcio, cloreto de sódio ou cálcio e
carbonato de sádio ou cálcio como estabilizante. Pode ter ação como alvejante e de desinfetante
de uso geral. O pH deve ser 13,5 no produto puro e 11,5 quando diluído a 1% (p/p).
ALVEJANTES: qualquer substância com ação química, oxidante ou redutora, que exerce ação
branqueadora. 4
4
ANTISSEPSIA: procedimento que tem o mesmo efeito da desinfecção ou sanificação,
eliminando ou reduzindo os microrganismos patogênicos até níveis suportáveis. Termo utilizado
para superficies vivas externas, como peLe, algumas mucosas etc. Para esta finalidade utilizam-se
antissépticos (RDC n’216 Antissepsia: operação que visa a redução de microrganismos presentes
na pele em níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete anti-séptico ou por uso de
agente anti-séptico após a lavagem e secagem das mãos).
a
ASSEPSIA: qualquer procedimento que evite o retomo da contaminação, seja ela biológica
(microbiológica), química ou física. Significa uma conduta de controle aplicada após a
esterilização, desinfecção ou anti-sepsia para proteger as superfícies ou os produtos para os quais
já foram removidos ou reduzidos os perigos.
AUDITOR: Magistrado com exercício na justiça militar. Técnico ou pessoa com conhecimento
suficiente para emitir parecer sobre assunto de sua especialidade. Perito de contabilidade a quem
se dá a incumbência de examinar minuciosamente e dar parecer sobre as operações contábeis de
uma empresa ou instituição, atestando a correção ou incorreção das mesmas e a veracidade do
balanço geral.
AUDITORTA: Lugar onde o auditor exerce as funções. Local de serviço do auditor o qual é um
funcionário encarregado de informar um tribunal sobre a aplicação das Leis a casos ocorrentes.
Local ou repartição em que o auditor executa suas funções. Processo de exame e validação de um
sistema, atividade ou informação. Cargo ou função de auditor. Exame comprobatório relativo às
atividades contábeis e financeiras de uma empresa ou instituição; auditagem.
BACTÉRIA: organismo vivo, invisível a olho nu, possui vida própria e prefere ambientes
úmidos, ou seja, alimentos que tenham algum teor de ágirn, embora algumas espécies de bactérias
possam se desenvolver em alimentos mais secos. As bactérias preferem alimentos que sejam
ricos em proteínas, como carnes, ovos, leite e derivados. São encontradas nos alimentos, no
intestino, no trato genital masculino e feminino, no nariz, na boca, no pulmão e nas mãos do
homem. Estão presentes também nos animais e no meio ambiente.
CASO DE DTA: uma pessoa afetada depois do consumo de alimentos. Um surto de DTA pode
envolver um número variável de casos.
251
4
4
4
CONTAMINAÇÃO CRUZADA: transferência da contaminação de uma área ou produto para
áreas ou produtos anteriormente não contaminados. Essa contaminação se dá de um modo
indireto, através de superficies de contato, mãos, utensílios, equipamentos etc.
4
CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS: sistema que incorpora
ações preventivas e coifetivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a
proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico-sanitária do
alimento.
4
COZINHA DE COLETIVIDADE: Alimentação pronta para o consumo produzida para
comunidades fechadas (Cozinha industrial, creches, asilos etc.)
ESTERILIZAÇÃO: qualquer processo fisico ou químico que elimine todas as formas de vida.
Tomar o metabolismo microbiano irreversível.
INSPETOR: Encarregado pela inspeção. Chefe de repartição aduaneira. Aquele que inspeciona,
fiscaliza, que exerce inspeção; fiscal, fiscalizador, supervisor. Aquele que procede a uma
fiscalização dos atos de funcionários subalternos para informar às autoridades superiores.
253
INTOXICAÇÃO QUÍMICA: quadro clínico decorrente da ingestão de substâncias químicas nos
alimentos, como agrotóxicos, pesticidas, raticidas, metais pesados, micotoxinas (toxinas de
fungos), toxinas de algas, aminas biogênicas, aminas vasopressoras alergênicas (produzidas por
microrganismos psicrotróficos) etc, a
JARDINAGEM AMADORA: É uma atividade sem fins lucrativos de cultivo de jardins e plantas
ornamentais.
a
LIMPEZA: procedimento que envolve a simples remoção de sujidades ou resíduos a
macroscópicos de origem orgânica ou inorgânica.
LAVAGEM: procedimento que envolve a utilização de água e sabão ou detergente para melhor
remoção das sujidades, podendo ou não reduzir os patógenos até níveis suportáveis.
REPELENTES: são produtos com ação repelente para insetos, para aplicação em superfícies
inanimadas e para volatilização em ambientes com liberação lenta e continua do (s) ingrediente
(s) ativo (s) por aquecimento elétrico ou outra forma de energia ou espontaneamente.
SURTO DE DTA: episódio no qual uma ou mais pessoas apresentam sintomas clínicos
semelhantes depois de ingerirem alimentos de mesma origem e procedência.
a
TREINMvIENTO: ação ou efeito de treinar(-se). a
TREINAR: tomar hábil, destro, capaz, por meio de instrução, disciplina ou exercício; habilitar,
adestrar. Executar regularmente (uma atividade); exercitar, praticar.
a
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a
a