O documento discute a gastronomia molecular, que une a arte culinária com fenômenos da ciência. A gastronomia molecular estuda as transformações físico-químicas dos alimentos durante a preparação e consumo. Algumas técnicas comuns incluem espumas, esferificação e uso de gelificantes como agar-agar e alginato de sódio. A gastronomia molecular explora a química por trás dos processos culinários e a criação de novos pratos e texturas.
O documento discute a gastronomia molecular, que une a arte culinária com fenômenos da ciência. A gastronomia molecular estuda as transformações físico-químicas dos alimentos durante a preparação e consumo. Algumas técnicas comuns incluem espumas, esferificação e uso de gelificantes como agar-agar e alginato de sódio. A gastronomia molecular explora a química por trás dos processos culinários e a criação de novos pratos e texturas.
O documento discute a gastronomia molecular, que une a arte culinária com fenômenos da ciência. A gastronomia molecular estuda as transformações físico-químicas dos alimentos durante a preparação e consumo. Algumas técnicas comuns incluem espumas, esferificação e uso de gelificantes como agar-agar e alginato de sódio. A gastronomia molecular explora a química por trás dos processos culinários e a criação de novos pratos e texturas.
A gastronomia é um ramo de conhecimento que inclui a área da
culinária, bebidas e materiais que são usados na alimentação, ela esta associada também a todos os aspectos culturais onde esta presente. Mas existe uma área de conhecimento da gastronomia que se denomina gastronomia molecular, onde a arte da gastronomia e os fenômenos da ciência se unem, ela é um ramo da ciência e da gastronomia que estuda as transformações físico-químicas alimentos e matérias comestíveis, que durante o processo de preparação e fenómenos associados ao seu consumo. O conhecimento cienfico na gastronomia pode ser utilizado para aprimorar ingredientes e ou processos de preparação de comidas que já são existentes ou, , para criação de novos tipos de prato. (Gil 2010).Segundo Hervé This a gastronomia molecular é a química e física por detrás da preparação de qualquer prato, e a exploração cientifica das transformações e dos fenômenos incluído tanto na preparação culinária quanto no ato de comer. “A ciência pode ajudar quem cozinha a fazê-lo de modo diferente, sejam pratos clássicos, sejam inovações culinárias”. (GIL 2010). É comum se discutir e rivalizar a gastronomia tradicional e a Molecular, sendo que tudo gira em torno da de macro células, moléculas, átomos, elétrons e nêutrons. Segundo Haumont “A vitela ensopada da vovo e tao “molecular” quanto a ultima espuma da moda, assim como um suco de cenoura organica e tao “quimico” quanto balas fluorescentes! Então para fazermos uma diferença clara sobre os dois tipos de gastronomia, vamos dizer que a cozinha molecular e a “desconstrução” da culinária tradicional. (Haumont 2013).
Algumas técnicas que são comuns na gastronomia molecular são:
Espumas: pode-se usar sifão ou emulsificante e um mixer. Para o sifão,
se tem a mistura de suco de produto como frutas, legumes, ou outros sabores e gelatina. Essa técnica, é também feita de espuma de sorvete que é precisa derretido e peneirado ou de merengue .E no caso do mixer, é a mistura do suco com emulsificante e se faz a mistura. (GIL 2010)
Foto: Chef Nini Esferificação: Essa técnica tem o objetivo de colocar um líquido dentro de uma esfera, através de dois métodos:
Clássico: é dissolvido o alginato ( ácido algínico,C6H8O6 ) e o cloreto de
sódio ( sal de cozinha, NaCl) na água e pinga o produto na água . Sendo assim, pequenas esferas vão sendo formandas .(GIL 2010)
Inverso: dissolve-se o alginato ( ácido algínico,C6H8O6 ) ,gluconato de
cálcio (C12H22CaO14 ) ou lactato de cálcio, (C6H10CaO6 ) em água e vai pingando também.( GIL 2010)
Foto: Live Eat Learn
Gelificantes: Nessa técnica, se usa gelificantes como: ágar-ágar ,
metilcelulose, carboximetilcelulose ou CMC. .Essa técnica permite testar, e formar varias texturas de diversos sabores, mas é muito importante dizer ressaltar que se perde intensidade do sabor para obter esse tipo de estética. Isso preparar uma solução para esterificar, um exemplo, os gostos são diluídos, portanto essas técnicas pedem concentração maior de sabor antes da finalização.( GIL 2010)
Foto: Unique Products
Como visto nas técnicas acima a gastronomia molecular ultiliza alguns
produtos bem incomuns no nosso dia á dia como: Segundo Gil (2010) “O agar é um agente gelificante e espessante obtido a partir das algas vermelhas Gelidium e Gracilaria da classe Rodophyceae Permite a elaboração de gelatinas quentes, uma vez que gelifica a 38 ºC e só volta a liquefazer-se à temperatura de cerca de 85 ºC, Devido a este facto também não derretem, nem se dissolvem na boca. O agar é uma complexa mistura de polissacáridos, composto por duas fracções principais: a agarose, um polímero neutro, e a agaropectina, um polímero com carga sulfatado.”( Figura 1)
Figura 1: Estrutura do agar
Segundo Gil (2010) “O alginato de sódio é um sal do ácido algínico,
polissacárido linear isolado a partir das algas castanhas da classe Phaeophycaea. Em termos moleculares é constituído por subunidades monomérica de ácido β-D-manurónico e subunidades de ácido α-L-gulurónico, é constituído por cadeias poliméricas individualizadas, associadas a iões sódio” (figura 2)
Figura 2: Estrutura alginato de sódio
Segundo Gil (2010) “ A goma gelana, ou simplesmente, gelano é um
polissacárido extracelular obtido a partir da bactéria Spingomonas elodea (antes Pseudomonas elodea). As unidades construtoras de monossacáridos da goma gelana são glucose, ácido glucurónico e ramnose nas proporções moleculares de 2:1:1, ligados para formar uma estrutura primária que consiste numa unidade repetitiva linear tetrassacárida”, cuja a estrutura esta representada na figura 3 Figura 3: Estrutura do gelano
Segundo Gil (2010) “A metilcelulose é um agente gelificante extraído da
celulose dos vegetais, A metilcelulose ( Figura 4) é um composto derivado da celulose, em que os grupos carboxilo foram substituídos por grupos metilo (- CH3), A mistura é efectuada a frio e com forte agitação. Para hidratar deixa-se repousar, no frigorífico, a uma temperatura de 4 ºC. De seguida aquece-se até uma temperatura de 55 ºC. Quando arrefece perde a capacidade de gel e volta a líquido”.
Figura 4: Estrutura da Meticelulose
Podemos concluir que a gastronomia molecular não se resume a
apenas fumaças, espumas e caviar de alginato, afinal, os processos por trás de um simples mussie ou a fermentação de um pão também possuem muita química envolvida. A ideia é mostrar que a gastronomia molecular vem de um simples processo do nosso dia a dia até processos complexos com produtos que são distantes do nosso dia dia, ou que não são usados na nossa rotina. É mostrar que cozinha e ciência combinam. Referencias Bibliograficas
GIL, Maria Júlia Guedes Nunes. Gastronomia Molecular: uma
abordagem de investigação para alunos do básico e secundário. 2010. 129 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Química Industrial, Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2010. Disponível em: https://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/3925. Acesso em: 29 ago. 2021.
HAUMONT, Raphaël. Um químico na cozinha: a ciência da
gastronomia molecular. Paris: Zahar, 2013. 21 p. Tradução de: Celina Portocarrero.