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CENTRO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DE PATOS

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS

DISCIPLINA: BIOFÍSICA

EQUIPE: HELEN TEREZA RODRIGUES DA SILVA


MYLENA ALVES DA NÓBREGA

PATOS – PB
DEZEMBRO - 2023
SINAIS VITAIS

1. INTRODUÇÃO

1.1 PRESSÃO ARTERIAL


No dia 30/11/2023, desfrutamos de uma aula prática, sobre aferição de Pressão
Arterial, Frequência Respiratória e Frequência Pulmonar. As medidas da pressão arterial
sistólica e diastólica pelo método de Korotkof, juntamente com as medidas da
frequência cardíaca, são os mais tradicionais e antigos métodos de monitorização em
anestesia (Nora, et al, 2020). A Pressão Arterial de uma pessoa varia de acordo com
vários fatores tais como a idade, o estado emocional, a temperatura ambiente, a posição
postural (em pé, deitado, sentado), estado de vigília, ou sono e com uso de drogas
(fumo, álcool, etc...). No ato da aferição da PA, nós devemos nos atentar aos dois tipos
existentes, Pressão Sistólica e Pressão Diastólica. A PAS, também nomeado como
“Pressão Máxima”, compete no momento que o coração se contrai, para impulsionar o
sangue para as artérias. Já a PAD, ou “Pressão Mínima” ocorre no início do ciclo
cardíaco e tange à capacidade de adaptação ao volume de sangue que o coração ejetou.

FATORES DE RISCO PARA HAS


• Idade
• Gênero e etnia
• Excesso de peso e obesidade
• Ingestão de sal
• Ingestão de álcool
• Sedentarismo
• Fatores socioeconômicos
• Fatores genéticos

DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO

O diagnóstico de hipertensão arterial é baseado num procedimento relativamente


simples, a medida da pressão arterial, envolvendo a grande responsabilidade de decidir
se um paciente é normotenso ou hipertenso. As consequências de um diagnóstico
errôneo são desastrosas; o diagnóstico de normotensão, num hipertenso, irá privá-lo dos
benefícios do tratamento, ao passo que o de hipertensão, num normotenso, irá submetê-
lo aos malefícios do tratamento desnecessário (Mion Jr et al, 1996).
Para darmos início a uma avaliação de enfermagem, devemos nos atentar aos seguintes
passos.

1.História Clínica
2.Exame Físico.

HISTÓRIA CLÍNICA:

Os dados relevantes da história clínica dirigida ao paciente hipertenso, tanto na


avaliação inicial quanto no seguimento, são:

Identificação: sexo, idade, raça e condição socioeconômica.

História atual:

• Data aproximada do diagnóstico da hipertensão arterial e níveis de pressão alterados;

• Valores de pressão arterial em avaliações anteriores;

• Adesão e reações adversas aos tratamentos anteriores, motivos de abandono do


tratamento;

• Resultado do tratamento atual;

• Participação em atividades de grupo da UBS, modificações realizadas no modo de


viver, dúvidas, dificuldades encontradas;

• Uso de medicamentos prescritos, suplementos alimentares, fitoterapia, fórmulas


magistrais, reações adversas;

• Como está se sentindo em relação à doença e ao tratamento;

• Presença de comorbidades e outras disfunções: sintomas de doença arterial coronária:


sinais e sintomas sugestivos de insuficiência cardíaca; doença vascular encefálica;

• Doença arterial periférica; doença renal; diabetes mellitus; indícios de hipertensão


secundária; gota.
Investigação sobre diversos aparelhos e fatores de risco: dislipidemia,
tabagismo, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, perda de peso características do sono,
função, sexual, doença pulmonar obstrutiva crônica.

Avaliação dietética incluindo: consumo de sal, bebidas alcoólicas, gordura


saturada e cafeína. Consumo de medicamentos ou drogas que podem elevar a pressão
arterial ou interferir em seu tratamento (corticoesteróides, anti-inflamatórios,
anorexígenos, anti-depressivos, hormônios). Atividade física. Rastreamento de
transtornos do humor.

PRESSÃO ARTERIAL – TERMINOLOGIA

Hipertensão: PA acima da média

Hipotensão: PA inferior à média

Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam

Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam

VALORES DE REFERÊNCIA PARA PRESSÃO ARTERIAL

Hipotensão – inferior a 100 x 60 mmHg

Normotensão – 120 x 80 mmHg

Hipertensão limite – 140 x 90 mmHg

Hipertensão moderada – 160 x 100 mmHg

Hipertensão grave – superior a 180 x 110 mmHg

1.2 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Frequência Respiratória, é o número de vezes que a pessoa respira por minuto


(um ciclo completo). Observa-se a expansibilidade e retração da parede torácica e
abdominal (Lopes, Mario et al, 2004). A termologia correta para se usar em um
resultado de frequência respiratória é: IRPM (incursões respiratórias por minuto). Os
materiais padrões são: relógio, papel e caneta para anotar os resultados obtidos.
As nomenclaturas encontradas nas literaturas sobre como distinguir os diferentes
resultados da FR são; Bradipneico: A bradipneia é a frequência respiratória abaixo da
normalidade para a espécie, e acontece em depressões do sistema nervoso; Eupneico:
que respira normalmente, sem problemas; refere-se à eupneia, à respiração normal;
Taquipneico: o termo utilizado para designar respiração por demais acelerada.

NOMENCLATURA E VALORES DE REFERÊNCIA

• Adultos:

1. Bradipneico: <12 rpm

2. Eupneico: 12 a 22 rpm

3. Taquipneico: >22 rpm

• Crianças:

1. Bradipneico: <20 rpm

2. Eupneico: 20 a 25 rpm

3. Taquipneico: >25 rpm

• Recém Nascidos:

1. Bradipneico: <30 rpm

2. Eupneico: 30 a 60 rpm

3. Taquipneico: >60 rpm

1.3 FREQUÊNCIA CARDÍACA

A frequência cardíaca é a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de


contrações do coração por minuto (bpm). Ela pode variar de acordo com as
necessidades físicas do organismo, incluindo a necessidade de absorção de oxigênio e
excreção e de gás carbônico. É usualmente igual ou próxima à pulsação arterial medida
em qualquer ponto periférico (Barreto, et al, 2005). O método mais preciso de
mensuração da frequência cardíaca é o eletrocardiograma, também chamado de ECG. É
um teste clínico, não invasivo, e consiste da fixação de elétrodos que captam a atividade
elétrica do coração. Esta informação é impressa em papel milimetrado onde podem ser
observados os padrões de contração do músculo cardíaco. Este exame pode detectar
muitas disfunções cardíacas. Funciona através da detecção de pequenas variações de
energia elétrica na pele da pessoa, as quais correspondem as batidas do coração.
As terminologias encontradas são: Taquisfigmia: pulso acelerado. Bradisfigmia:
frequência abaixo da faixa normal. Normosfigmia: frequência dentro da normalidade.
Valores de Referência:
Bradisfigmia: <60 batimentos por minuto;
Normosfigmia: 60 a 100 batimentos por minuto;
Taquisfigmia:>100 batimentos por minuto.

 MATERIAIS E MÉTODOS
Demos início na nossa aula prática, aferindo a Pressão Arterial, os materiais
utilizados neste momento foram: Estetoscópio, que é composto por tais partes; Olivas
de silicone, Haste, Tubo de Condução, Campânula, e Diafragma, e o
Esfigmomanômetro composto por; Manguito, Vias de Conexão, Válvula de Pressão ou
Alívio, Bulbo e Manômetro. Foi nos conduzido pela professora da aula em questão, que
formássemos duplas para assim obtermos uma boa prática. No primeiro instante, a
preceptora nos explicou a abordagem correta para ser utilizada, preliminarmente, deve-
se iniciar com uma simples anamnese, e assim foi feito. A anamnese realizada, consistiu
em perguntamos como; possui histórico de hipertensão ou hipotensão; faz uso de
alguma medicação; está com bexiga cheia; se exercitou a pouco tempo. Feito essas
perguntas, demos início ao procedimento. Primeiro, posicionamos o manguito do
esfigmomanômetro no local adequado, de 2 a 3 dedos acima da fossa cubital, de
preferência no braço esquerdo, e com a “seta” direcionada a artéria braquial, com um
espaço entre o manguito e o braço do indivíduo que caibam 2 dedos. Sentir a pulsação
da artéria radial, no pulso, para termos o valor de referência. Que se consiste em:
Localizar a pulsação da Artéria radial, fechar a válvula de pressão, inflar o bulbo
prestando atenção no manômetro, e o número em que você “parar de sentir” essa
pulsação, se dá em valor de referência da paciente. Ao encontrar o valor de referência
que da aluna Mylena Alves foi de: 130/mmHg e da Helen Tereza foi de: 120/mmHg,
nós demos início a aferição da pressão. Devemos localizar o número de referência no
manômetro do esfigmomanômetro da paciente em questão, e adicionar mais 30 mmHg
(milímetros de mercúrio), e inflar o bulbo. Da aluna Mylena foi inflado até 160 mmHg e
da aluna Helen até 150 mmHg. Após esse procedimento, vamos usar o estetoscópio.
Com o estetoscópio já posicionado, iremos colocar a parte diafragma do estetoscópio na
artéria braquial, proceder à deflação lentamente da válvula do esfigmomanômetro, e
auscultar o Primeiro e Último som, o primeiro se consiste na pressão Sistólica e o
último na Pressão Diastólica. Os resultados obtidos foram: Mylena Alves da Nóbrega
(120/80 mmHg) e Helen Tereza Rodrigues da Silva (120/80 mmHg), ambas
apresentaram NORMOTENSÃO.
Para iniciarmos o procedimento de aferição da FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA, nós recebemos uma breve explicação sobre oque é e como funciona
esse procedimento. Iremos utilizar um relógio ou cronômetro, papel e caneta, para
anotarmos o resultado. O primeiro passo para uma boa averiguação, é posicionar o
paciente em um local confortável, e observar quantas vezes a caixa torácica se expande,
quantos ciclos se completam durante 1 minuto. Os resultados foram, Mylena Alves: 21
irpm e Helen Tereza: 18 irpm. Ambas consideradas Eupneico.
Nossa última prática foi sobre FREQUÊNCIA CARDÍACA, a preceptora em
questão, explicou o passo a passo, antes de irmos para a prática. Semelhante a
frequência respiratória, na frequência cardíaca, nós iremos utilizar também os seguintes
materiais: relógio, papel e caneta. Inicialmente, iremos encontrar a pulsação, na nossa
aula, foi recomendado a artéria radial, no pulso. Continuamente, é necessário fazer uma
forma de “gancho” com o dedo indicado e dedo médio, e localizar a artéria desejada.
Após isso, iremos contar quantas pulsações se dá em um tempo de 1 minuto. Na aluna
Mylena Alves, obtivemos um resultado de: 61 bpm, e na aluna Helen Tereza: 69bpm.
Ambas consideradas normosfigmia.

Descrever os materiais e equipamentos utilizados.


Descrever os procedimentos/metodologias passo a passo.
OBS.: Inserir as fotos dos procedimentos.
 RESULTADOS
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
Aluna: Mylena Alves da Nóbrega
120/80 mmHg, considerada NORMOTENSÃO.
Aluna: Helen Tereza Rodrigues da Silva|
120/80 mmHg, considerada NORMOTENSÃO.

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)


Aluna: Mylena Alves da Nóbrega
21 rpm, considerada EUPNEICO
Aluna: Helen Tereza Rodrigues da Silva
18 rpm, considerada EUPNEICO

FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC)


Aluna: Mylena Alves da Nóbrega
61 bpm, considerada NORMOSFIGMIA
Aluna: Helen Tereza Rodrigues da Silva
69 bpm, considerada NORMOSFIGMIA
TÍTULO DA PRÁTICA 2

 INTRODUÇÃO

Abordar a definição da técnica, diferentes aplicações, objetivos...


Descrever os diferentes quadros clínicos em quais se verificam alterações no
eletrocardiograma.
Utilizar referências de artigos.

 MATERIAL E MÉTODOS
Descrever os materiais e equipamentos utilizados.
Descrever o procedimento/metodologia passo a passo.
OBS.: Inserir as fotos dos procedimentos.

 RESULTADOS
Descrever os resultados dos procedimentos.
Inserir fotos dos resultados obtidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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