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PROFª ENFª SABRINA MENEZES

O que são sinais


vitais?

• Os sinais vitais são indicadores do


estado de saúde de uma pessoa
dando informações de funcionamento
das funções circulatórias, respiratória,
neural e endócrina do corpo
possibilitando que o enfermeiro
identifique os diagnósticos de
enfermagem e planeje a assistência.
Os sinais vitais mais importantes são:

Temperatura (TAX); Pressão Arterial(mmHg);

Pulsação (FC); Respiração(FR);


SINAIS VITAIS
AUXILIARES
• SATURAÇÃO (SPO2): A saturação é a
quantidade de oxigênio que está circulando
no sangue no momento da avaliação. O
valor de saturação normal é acima de
95%.
• No entanto, é esperado que esse
valor varie de acordo com o histórico de
saúde de cada pessoa. Pessoas
com doenças respiratórias ou cardíaca,
como DPOC, asma ou insuficiência
cardíaca, podem apresentar um valor de
saturação inferior (geralmente entre 88 e
95%), sem ser sinal de gravidade.
SINAIS VITAIS
AUXILIARES
• GLICEMIA (DEXTRO): A glicemia é o
termo que se refere à quantidade de
glicose, mais conhecido como
açúcar, no sangue que chega
através da ingestão dos alimentos
que contém carboidratos, como
bolo, massas e pães, por exemplo.
Quais são os fatores que podem
alterar os sinais vitais?
Temperatura Sono e Uso de
Idade;
ambiental; repouso; medicamentos;

Alimentação Exercícios Fator


Banhos;
pesada; físicos; hormonal;

Estresse;
Os sinais vitais podem ser verificados
quando? Na admissão do paciente;

De acordo com a rotina hospitalar


ou conforme prescrição médica
e/ou de enfermagem;

Durante a consulta em ambulatório


ou consultório ;

Antes e depois da realização de


procedimentos invasivos ou na
administração de medicamentos;

Nos períodos pré, intra e pós-


operatório operatório.
Esfigmomanômetro e estetoscópio.

Termômetro
Quais são os
Relógio com ponteiros de segundos.
materiais
necessários Caneta.
para aferir
os principais Recipiente para lixo (frasco de soro vazio cortado).

sinais vitais? Recipiente com bolas de algodão.

álcool a 70%.
Frequência cardíaca
(Pulso)
• Também conhecida como pulsação, a frequência cardíaca descreve o número de
batimentos por minuto realizados pelo coração.
• Como bomba natural, o músculo cardíaco precisa bater num ritmo regular e
suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias.
• Depois, o líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as células do organismo.
• Num adulto jovem, o pulso ideal fica entre 60 e 100 bpm (batidas por minuto).
• Atletas e idosos costumam ter a pulsação mais baixa, chegando a 40 bpm sem que
haja comprometimento ao bem-estar.
• Antes de um ano, os bebês registram até 140 bpm, sem qualquer problema para a
saúde.
Como fazer a verificação
Se não encontrar pulso, é
Peça para o paciente se
Lembre-se de não usar o possível procurar
sentar em posição
polegar que pode distorcer pela artéria carótida, no
confortável, no qual possa
o resultado. pescoço ou femoral na
se recostar.
perna.

Com o braço do paciente


O pulso pode ser tomado a apoiado e relaxado, utilize Conte os
partir da compressão de 2 ou 3 dedos para movimentos durante 60
uma artéria contra um comprimir a parte central, segundos, observando se
osso, feita de modo leve. logo abaixo da palma da são regulares e intensos.
mão.

Em adultos que estejam


Pescoço, pulso e parte conscientes, o mais comum Anote os valores obtidos
interna do braço (braquial) é observar a frequência para que sejam
são bons locais para tomar cardíaca pressionando o comparados aos
a pulsação. pulso, a fim de sentir as parâmetros normais.
artérias radiais.
Frequência respiratória

• A taxa de frequência respiratória (FR) revela a quantidade de


respirações completas em um minuto.
• Ela fica entre 12 e 20 mrm (movimentos respiratórios por minuto) num
adulto saudável e com menos de 40 anos.
• Da mesma forma que a frequência cardíaca, a respiratória tende a
sofrer variações conforme a idade.
• Para se ter uma ideia, os valores normais de FR para bebês menores
de 1 ano ficam entre 30 e 60 mrm.
Como fazer a verificação
A FR deve ser medida logo depois da frequência cardíaca, a fim de encontrar valores
confiáveis.
Primeiro, coloque o paciente sentado em posição confortável e posicione o braço de
maneira relaxada para verificar as incursões respiratórias.

Ou coloque os dedos anelar e indicador sobre a artéria carótida, como expliquei acima.

Verifique, então, a quantidade de ciclos respiratórios, contando os movimentos


sentidos por 60 segundos.
Durante esse período, preste atenção, ainda, nos movimentos torácicos, se há ritmo
padrão para a respiração, se é profunda ou superficial.
Registre os valores de FR e a posição do paciente no prontuário médico e compare os
números com os valores de referência.
respiratória
Pressão arterial

• Quando o coração bombeia o sangue pelas


artérias, o líquido faz força contra as paredes
desses vasos sanguíneos.
• Esse é o conceito por trás da pressão arterial,
medida sempre em duas partes: sistólica e
diastólica.
• O valor sistólico corresponde à tensão no momento
em que o órgão se contrai e, portanto, é superior
ao diastólico.
• O valor obtido na diástole é mais baixo, pois se
refere ao instante de relaxamento do músculo
cardíaco.
• Idealmente, os valores de pressão num paciente
adulto ficam entre 120/80 mmHg (o famoso 12 por
8).
BATIMENTOS

• O coração é capaz de contrair e também


de relaxar, sendo chamada a contração
de sístole e o relaxamento de diástole.
Quando ele contrai, bombeia sangue e
quando relaxa, enche-se de sangue. Nos
seres humanos, os batimentos cardíacos
originam-se no próprio coração. A região
que origina o batimento cardíaco é
chamada de nó sinoatrial e ele é
caracterizado por ser um aglomerado de
células que produzem impulsos
elétricos.”
Como fazer a verificação
• Caso tenha um aparelho específico, você pode escolher pelo método oscilométrico para
medir a pressão arterial.
• Se não tiver, siga o pequeno roteiro para registrar corretamente a pressão sistólica e
diastólica, baseado no manual do SUS:
• Certifique-se de que o paciente esteja tranquilo, pois o estresse e ansiedade podem
aumentar os valores reais. Na dúvida, deixe-o em repouso por pelo menos 5-10 minutos. Deve ser
instruído a não conversar durante a aferição;
• Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos há pelo
menos 60 minutos, não ingeriu bebidas alcoólicas ou café, nem fumou últimos 30 minutos;
• O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na
cadeira e relaxado; O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º
espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo
ligeiramente fletido;
• Localize a artéria braquial por palpação
• Prenda o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a
bolsa de borracha sobre a artéria braquial
Como fazer a verificação
• Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão
excessiva;
• Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneroide;
• Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível a pressão sistólica;
desinflar rapidamente e aguardas um minuto antes de inflar novamente;
• Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão sistólica;
• Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. Após identificação do som que
determinou a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto
para o paciente;
• Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de
batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação;
• Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30mmHg
abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando
os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de
Korotkoff);
• Anotar os valores exatos das pressões sistólicas e diastólicas sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão
arterial foi medida;
Temperatura

• Medida por meio de um termômetro, a temperatura demonstra o


resultado entre ganho e perda de calor do corpo para o ambiente.
• O valor de referência é de 36ºC (graus Celsius), para qualquer idade.
• No entanto, existe uma variação aceitável, que fica entre 36,1ºC e
37,2ºC.
• Valores abaixo de 35,1ºC caracterizam a hipotermia, enquanto
aqueles acima de 37,8ºC correspondem à febre.
Como fazer a verificação

• Essa é a tarefa mais rápida, que exige apenas um termômetro para coletar os
dados necessários.
• A medição pode ser feita por via oral, retal ou axilar, sendo que esta última oferece
mais praticidade na rotina das unidades de saúde.
• Antes de colocar o termômetro em contato com a pele do paciente, desinfete o
equipamento.
• Depois, seque a axila da pessoa e garanta que o bulbo do aparelho fique junto à
pele, sendo levemente comprimido pelo braço para que não se mova.
• Aguarde de 3 a 5 minutos para retirar o termômetro e registrar a temperatura
corporal.
Valores normais e
suas variações:

• Em média, considera-se 37ºC como


temperatura oral normal, sendo a
temperatura axilar 0,6ºC mais baixa e a retal
0,6ºC mais alta
• Temperatura axilar: 35,8°C – 37°C.
• Temperatura oral: 36,3°C – 37,4°C.
• Temperatura retal: 37°C – 38°C.
Como fazer a verificação de sinais
vitais
A verificação de sinais
vitais envolve tarefas Pode-se usar a
simples, mas que pedem seguinte ordem para essa Temperatura
atenção e zelo para obter avaliação:
resultados de qualidade.

Frequência Cardíaca Frequência Respiratória Pressão arterial.


Atualmente a dor é considerada o quinto
sinal vital e pode ser conceituada como
uma experiência sensitiva e emocional
desagradável.
Vale mencionar que a dor é sempre uma
experiência pessoal que é influenciada, em
Dor graus variáveis, por fatores biológicos,
psicológicos e sociais.
Sempre devemos respeitar o relato de uma
dor de um paciente, mesmo que para nós
seja algo insignificante, pois a dor envolve a
dimensão subjetiva.
Para mensurar a
dor, podemos
aplicar as
seguintes escalas
de dor, como
a escala visual
numérica.
ATIVIDADE
• FAÇA UM MAPA MENTAL SOBRE OS SINAIS VITAIS.

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