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CENTRO UNIVERSITÁRIO AGES PARIPIRANGA

UNIDADE CURRICULAR: SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM

Roteiro

Objetivos: Avaliar a temperatura corporal do paciente, auxiliar no diagnóstico


de diferentes problemas de saúde, avaliar efeitos da terapia medicamentosa
adotada. Os parâmetros de normalidade são: 36.0ºC a 38.0ºC (POTTER;
PERRY, 2009).
Materiais necessários:
- Estetoscópio
- Esfigmomanômetro
- Termômetro
- Escala de dor
- Relógio de pulso/parede
- EPI’s (gorro, máscara, 1 par de luvas de procedimento)
- Oxímetro
- Glicômetro
- Algodão
- Álcool 70%

Pressão Arterial:
A pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, dependendo da força da
contração do coração, da quantidade de sangue e da resistência das paredes dos vasos é
chamada Pressão Arterial/PA.
Preparo do paciente para a medida da P.A

 Explicar o procedimento ao paciente;


 Repouso de pelo menos 5 minutos em ambientes calmos;
 Evitar bexiga cheia;
 Não praticar exercícios físicos pelo menos 60 antes;
 Não ingerir bebidas alcoólicas, não fumar, café ou alimentos 30 minutos
antes;
 Manter as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na
cadeira e relaxado;
 Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito;
 Posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão
voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido;
 Solicitar para que não fale durante a medida.
 Posicionar o manguito adequado sem deixar folgas acima do pulso
braquial/fossa cubital cerca de 2 a 3 cm;
 Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial (Palpar
o pulso radial e inflamar o manguito até não sentir mais a pulsação,
desinflar; o seu reaparecimento definirá à pressão arterial sistólica);
 Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula o
estetoscópio sem compressão excessiva;
 Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg do nível estimado a
pressão sistólica, obtido pela palpação;
 Desinflar lentamente;
 Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som, que é um
som fraco seguido de batidas regulares, e, em seguida, aumentar
ligeiramente a velocidade de deflação;
 Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som;
 Esperar em torno de 1 minuto antes de novas medidas;
 Informar os valores pressóricos obtidos para o paciente;
 Anotar os dados resultantes do procedimento, sem “arredondamento” e o
membro no qual foi aferida a P.A.

Frequência Cardíaca:
A Frequência Cardíaca, segundo POTTER, Patricia A et al. (2021), pode ser verificada
por meio da ausculta do pulso apical do paciente ou por meio do cardioscópio (em
pacientes que estão sob monitoramento) e se este apresenta entre 60 e 100 batimentos
por minuto. Deve se observar a presença de alterações e suas origens (fisiológico ou
patológico), como a presença de terceira e sopros.

Frequência Respiratória:
A Frequência Respiratória deve ser verificada sem que o paciente perceba, a fim de
evitar alterações por se tratar de movimentos parcialmente involuntários, estas incursões
normalmente estão entre 12 a 20 incursões respiratórias por minuto, devendo observar o
ritmo (1:2 / 1 segundo de inspiração, 2 segundos de expiração) também.
Saturação:
A saturação do oxigênio é uma medida da quantidade de hemoglobina que é limitada ao
oxigênio molecular aponta em um dado momento. É um parâmetro importante para
pacientes de controle em uma instalação clínica. Higieniza o oxímetro com álcool 70%,
em seguida coloca no dedo do paciente imóvel e espera o resultado da Saturação.
Resultados esperados: 95% a 99%

Glicemia:
O exame de glicemia é feito a partir da coleta do sangue venoso e do cálculo da taxa de
glicose no sangue de acordo com os valores de referência. É um procedimento simples,
sem efeitos colaterais ou reações que possam gerar complicações. Faz a higienização do
dedo com algodão e álcool 70%, perfura o dedo (preferência o anelar) lateralmente,
recolhe a amostra de sangue com a fita acoplada ao glicômetro e espera o resultado.
Resultados esperados: em jejum 70-90 mg/dL

Temperatura:
A avaliação da temperatura corporal pode ser verificada em diversos locais do corpo
humano - cavidade oral, retal, axilar ou no pavilhão auricular -, geralmente é realizada
na axila por não causar nenhum tipo de incomodo ao paciente, porém deve-se ficar
atento se a região tem presença de umidade do suor, pois gera alteração no resultado da
leitura.
Resultados esperados: normal 36-37,5ºC

Dor:
A dor não é um aspecto simples de se avaliar, pois é sempre subjetiva não conseguimos
visualizar a dor através de um exame de imagem. Muitos têm apontado a importância de
avaliar a dor como um sinal vital. Sua avaliação é feita por meio de duas escalas a EVA
(Escala Visual Analógica) e a EVN (Escala Visual Numérica).

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