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Universidade Salgado de Oliveira

Faculdade de Enfermagem

Profª: Rita Patrizzi

Agosto/2021
Biossegurança
Biossegurança
Equipamento de proteção individual (EPI)
 Sequência para colocar o EPI

1- Avental
2- Máscara
3- Óculos de proteção
4- Luvas
Biossegurança
Equipamento de proteção individual (EPI)
 Sequência para retirar o EPI

1- Luvas
2- Óculos de proteção
3- Avental
4- Máscara
Biossegurança
Precaução de contato

 Higienização das mãos


 Avental
 Luvas
 Quartoprivativo ou distância mínima de dois
metros entre os leitos

Indicações: MO multirresistentes, varicela, herpes zoster


disseminado (> 2 dermátomos/PC + aerossol )

OBS.: Herpes Zoster - PP


Biossegurança
Precaução para Aerossóis

 Higienização das mãos


 Máscara PFF2 (N-95) - profissional

 Máscara cirúrgica - paciente durante o transporte)

 Quarto privativo ou no mesmo quarto que

pacientes com a mesma infecção

Indicações: Tuberculose, sarampo, varicela, herpes


zoster disseminado
Biossegurança
Precaução por gotículas:

 Higienização das mãos


 Máscara cirúrgica – profissional
 Máscara cirúrgica – paciente durante o transporte
 Quarto privativo

Indicações: Meningite bacteriana, Haemophilus


influenzae tipo B (meningite, PNM) coqueluche,
difteria, cachumba, rubéola
Norma regulamentadora NR32
 Portaria TEM nº 485, de 11 de novembro de
2005 – Segurança e saúde no trabalho em
serviços de saúde

 Estabelece diretrizes básicas para


implementação de medidas de proteção à
segurança e à saúde dos trabalhadores dos
serviços de saúde em geral

 Identificação de Riscos ocupacionais


Riscos Ocupacionais
 Químicos: agentes ou substâncias químicas

 Biológicos: vírus, bactérias, parasitas

 Físicos: ruído, radiação, temperaturas extremas

 Ergonômicos e pscicossociais: posturas e posições


incorretas, má iluminação, monotonia, ritmo e
exigências excessivas

 Mecânicos e de acidentes: ligados à proteção das


máquinas, sinalização, limpeza do ambiente de trabalho
Norma regulamentadora NR32
O empregador deve vetar:

 A utilização de pias de trabalho para fins


diversos dos previstos
 O ato de fumar, o uso de adornos e o

manuseio de lentes de contato nos postos de


trabalho
 Consumo de alimentos e bebidas nos postos

de trabalho
 Guarda de alimentos em locais não destinados

para este fim


 Uso de calçados abertos
Acidentes com material perfurocortante –PEP
(profilaxia pós exposição)
Sinais Vitais/Parâmetros hemodinâmicos

1- Temperatura
Axilar: (TAX)

 Hipotermia: abaixo de 36°C


 Normotermia: entre 36°C e 36,8°C
 Estado febril: entre 37,5°C e 37,9°C
 Febre: entre 38°C e 39°C
 Pirexia ou hiperpirexia: entre 39,1°C e 40°C
Sinais Vitais/Parâmentros hemodinâmicos

Oral:

 Valores normais: 36,1°C a 37,5°C

Retal:

 0,5°C mais alta que a axilar e a oral


 Contra indicada em pacientes pós IAM
Sinais Vitais/Parâmetros hemodinâmicos

2- Frequência Cardíaca (FC)

Durante a sístole o coração ejeta o sangue para as


grandes artérias e na fase de diástole, ocorre
enchimento ventricular, fechando o ciclo cardíaco.
Esse processo é repetido cerca de 60 -100 vezes
por minuto, bombeando cerca de 70 ml por ejeção
(volume sistólico -VS) e 5litros de sangue por
minuto (débito cardíaco - DC)

DC= FC x VS
Sinais Vitais/Parâmentros hemodinâmicos

Pulso arterial: verificar

 Frequência: número de batidas por min – 60-


100 bpm
 Frequência Normal : 60-100 bpm (batimentos

por minuto) - Normocardia

 Acima de 100bpm : taquicardia


 Abaixo de 60bpm : bradicardia
 Ritmo: regularidade das batidas

 Regular
 Irregular

 Volume:

 Cheio
 Fino ou filiforme
Sinais Vitais/Parâmentros hemodinâmicos

Locais de verificação:

 artéria temporal
 artéria carótida
 artéria braquial
 artéria radial
 artéria femural
 artéria poplítea
 artéria pediosa
Sinais Vitais/Parâmetros hemodinâmicos

Técnica

1. Evitar medir a FC utilizando o polegar


2. Colocar a polpa do dedo médio e indicador
sobre a artéria escolhida
3. Pressionar suavemente até localizar os
batimentos
4. Contar as pulsações durante 1 minuto
Sinais Vitais/Parâmetros hemodinâmicos

Pressão arterial: tensão do sangue na parede


das artérias
PA = DC x RVP

PAS: pressão máxima durante a sístole


PAD: pressão mínima durante a diástole
PAM: pressão arterial média

PAM = PAS + 2x PAD


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 1 - Explicar o procedimento ao paciente;
 2 - Certificar-se de que o paciente não está com
a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos e
não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou
fumou até 30 minutos antes da medida.
 3 - Deixar o paciente descansar por 5 a 10
minutos em ambiente calmo, com temperatura
agradável. A PA é medida com o paciente
sentado, com o braço repousado sobre uma
superfície firme.
 4 - Localizar a artéria braquial por palpação.
 5 - Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm
acima da fossa antecubial, centralizando a bolsa de
borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de
borracha do manguito deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo
menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser
utilizado estará na dependência da circunferência do braço
do paciente.

 6 - Manter o braço do paciente na altura do coração.

 7 - Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de


mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.
 8 - Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu
desaparecimento no nível da pressão sistólica, desinflar
rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de
inflar novamente.
 9 - Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura
voltada para frente.
 10 - Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente
sobre a artéria braquial, na fossa antecubial, evitando
compressão excessiva.
 11 - Solicitar ao paciente que não fale durante o
procedimento de medição.
 12 - Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o
nível estimado da pressão arterial.
 13 - Proceder à deflação, com velocidade
constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por
segundo, evitando congestão venosa e
desconforto para o paciente. Procede-se neste
momento, à ausculta dos sons sobre a artéria
braquial, evitando-se compressão excessiva do
estetoscópio sobre a área onde está aplicado.
 14 - Determinar a pressão sistólica no
momento do aparecimento do primeiro som
(fase I de Korotkoff), que se intensifica com
aumento da velocidade de deflação.
 15 - Determinar a pressão diastólica no desaparecimento
completo dos sons (fase 5 de Korotkoff), exceto em
condições especiais . Auscultar cerca de 20 mmHg a 30
mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e
completa. Quando os batimentos persistirem até o nível
zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos
sons (fase 4 de Korotkoff).
 16 - Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica.
 17 - Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas,
recomendando-se a elevação do braço para normalizar
mais rapidamente a estase venosa, que poderá interferir na
medida tensional subseqüente
Sinais Vitais/Parâmentros hemodinâmicos
Frequência Respiratória

 Ato de inspirar e expirar em 1 minuto.

 A FR pode alterar dependendo de emoções,


choro, atividade física, alimentação , drogas.

 É importante não deixar que o paciente


perceba que você está verificando a FR.

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