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SINAIS VITAIS

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SCHROEDER – BVS


OBJETIVOS
Primeira DESSAno
Resposta AULA
Trauma

❑ Explicar a diferença entre sinal e sintoma;

❑ Conhecer e entender cada sinal vital;

❑ Quais as condições que afetam os sinais vitais;

❑ Como aferir cada um;

❑ Conhecer Sinais Diagnósticos.


SINAIS E SINTOMAS

A avaliação dos sinais e sintomas ajuda o socorrista a


definir a suspeita das lesões ou emergência médica que
acomete a vítima.

SINAL É : Tudo o que é possível verificar, aferir, medir, mensurar.


Ex: palidez, sudorese, cianose, prurido na pele.

SINTOMA É : Tudo o que é descrito pelo paciente, que não pode


ser verificado, medido, mensurado, aferido.
Ex: dor, náuseas, tontura, sede.
SINAIS VITAIS

Temperatura Corporal (ºC);

Pressão Arterial (PA - mmHg);

Pulso (BPM);

Frequência respiratória (FR - MRM);


TEMPERATURA
CORPORAL
TEMPERATURA CORPORAL

Terminologia dos estados de temperatura corporal

Hipotermia:Abaixo de 35ºC;

Normotermia / Afebril: Temperatura corporal normal 36°C a 37.5°C;

Febrícula ou Febril: 37.6°C a 37.7°C;

Febre: 37.8°C a 38.9°C;

Pirexia: 39° C a 40°C;

Hiperpirexia: Acima de 40°C.


TEMPERATURA CORPORAL

Parâmetros normais de Temperatura por faixa etária

Faixa Etária Temperatura


Neonato até 28º dia de vida 36º a 38ºC
Lactente do 28º dia até 1 ano 36º a 37,5ºC
Crianças de 1 ano até a puberdade 36º a 37ºC
Adolescentes, Adultos e Idosos da
36º a 37ºC
puberdade até o fim da vida
TEMPERATURA CORPORAL

Aparelhos utilizados para aferição da temperatura corporal:


PRESSÃO
ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL

Pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as


paredes das artérias.

Sistólica:

É o número mais importante em sua leitura.


Ele mede a força do sangue contra as
paredes das artérias enquanto seus
ventrículos – as duas câmaras inferiores do
coração – se comprimem, empurrando o
sangue para o resto do corpo.
PRESSÃO ARTERIAL

Pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as


paredes das artérias.

Diastólica :

É o número mais baixo em sua leitura.


Ele mede a força do sangue contra as
paredes das artérias enquanto o coração
relaxa e os ventrículos podem se encher
de sangue.
PRESSÃO ARTERIAL

Parâmetros normais de PA por faixa etária

Faixa Etária Sistólica Diastólica

Lactente 70 a 90 mmHg 50 a 70 mmHg

Crianças 90 a 100 mmHg 55 a 75 mmHg

Adultos 100 a 140 mmHg 60 a 90 mmHg

Parâmetros de hipertensão e hipotensão


Terminologia Sistólica Diastólica

Hipotensão Abaixo de 90 mmHg ---

Normal 120 até 140 mmHg 80 mmHg

Hipertensão Leve > 140 até 160 mmHg 90 até 100 mmHg

Hipertensão Moderada > 160 até 180 mmHg > 100 até 110 mmHg

Hipertensão Grave > 180 mmHg > 110 mmHg


PRESSÃO ARTERIAL

Aferição da Pressão Arterial

ESFIGMOMANÔMETRO

ESFIGMOMANÔMETRO
AUTOMÁTICO

ESTETOSCÓPIO
PRESSÃO ARTERIAL
Como aferir a pressão arterial
/ BRAÇADEIRA

1º Levante a manga da camiseta do paciente e


deixado o braço livre e relaxado.

2º Posicione o esfigmomanômetro no braço


do paciente – região proximal

3º Inflar o braçadeira pressionando o


bulbo/pêra (lembre se de manter a
válvula de pressão fechada).

4º Infle até o manômetro atingir 240 mmHg


PÊRA /
5º Posicione o estetoscópio na na artéria braquial
6º Libere lentamente a válvula de pressão e
faça a leitura do manômetro

7º A pressão sistólica será identificada ao ouvir o primeira batida do coração

8º Já a pressão diastólica será expressada no ultimo batimento aferido no aparelho.


PRESSÃO ARTERIAL

Fatores que afetam a precisão de aferição

ANSIEDADE; SEXO (MASC X FEM);


DOR; POSIÇÃO DO CORPO;

ESTRESSE; SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS;


INGESTÃO DE CAFEÍNA; EXERCÍCIOS;

TABAGISMO; DOENÇAS;
IDADE; FEBRE.
PULSO
PULSO

Também conhecido como:


BPM(Batimentos por minuto) ou ainda;
Batimento Cardíaco / Frequência Cardíaca.

A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o


coração bate por minuto;

O batimento cardíaco é um importante indicador do


estado de saúde;

Nem sempre o aumento das batidas do coração é


causado por alguma situação preocupante.
PULSO

Parâmetros normais de Pulso por faixa etária

Faixa Etária Batimento Cardíaco


Neonato até 28º dia de vida 120 a 160 BPM
Lactente do 29º dia até 1 ano 80 a 130 BPM
Crianças de 1 ano até a puberdade 70 a 120 BPM
Adolescentes, Adultos e Idosos da
60 a 100 BPM
puberdade até o fim da vida
PULSO

Aferição do Batimento Cardíaco

Palpação arterial
Carótida

Palpação arterial
Radial

Em um lactente é o braquial
(próximo à axila).
PULSO

Aferição do Batimento Cardíaco

O Oxímetro é utilizado
para aferir os batimentos
cardíacos e o nível
estimado de saturação
(oxigênio presente no
sangue).
PULSO

Terminologia do Batimento Cardíaco

PULSO NORMOCÁRDICO: Batimento cardíaco normal;

PULSO RÍTMICO: os intervalos entre os batimentos são iguais;

ARRITMIA: os intervalos entre os batimentos são desiguais;

TAQUICARDIA: pulso acelerado;

BRADICARDIA: frequência abaixo da faixa normal;

PULSO FILIFORME: indica redução da força ou do volume


do pulso periférico.
FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Também conhecido como:


MRM (Movimento Respiratório por minuto)

A frequência respiratória é o número de respirações que uma


pessoa realiza por minuto;

Muitas vezes a situação em que o paciente se encontra afeta


a respiração;
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Parâmetros normais de MRM por faixa etária

Faixa Etária Batimento Cardíaco


Neonato até 28º dia de vida 30 a 60 MRM
Lactente do 29º dia até 1 ano 30 a 50 MRM
Crianças de 1 ano até a puberdade 15 a 30 MRM
Adolescentes, Adultos e Idosos da
12 a 20 MRM
puberdade até o fim da vida
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Aferição da Frequência Respiratória

Método VOS 🡪 VER, OUVIR e SENTIR

Posicione a vítima de maneira correta


(sentada ou deitada confortavelmente);

Peça para o outro socorrista contar até


15 enquanto você observa o número de
vezes que o tórax expande;

O resultado deve ser multiplicado por 4.


FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Terminologia da Frequência Respiratória

BRADIPNEIA: BAIXO (Respiração Lenta)


EUPNEIA: NORMAL (Respiração Normal)

TAQUIPNEIA: ALTO (Respiração Rápida e muitas vezes Superficial)

APNEIA: AUSÊNCIA DA RESPIRAÇÃO

DISPNEIA: É a respiração difícil, trabalhosa ou curta.


SIBILANTE: Sons que se assemelham a assovio.

https://www.youtube.com/watch?v=IEmtZkh9wjk. 🡪 Som de sibilo


Condições que alteram os Sinais
Vitais de um paciente

Pessoais: exercício, tensão, alimentação.

Ambientais: temperatura e umidade.

Equipamentos: inapropriado ou mal calibrados.


SINAIS DIAGNÓSTICOS

Sinais diagnósticos são utilizados para ajudar a confirmar alguma


suspeita de lesão ou emergência médica.

Os três sinais diagnósticos são: os ”PPP”

Pulso;

Pele;

Perfusão sanguínea.
PELE

COR: Coloração rosada, pálida ou azulada;


CONDIÇÃO: Seca, úmida e pegajosa.

Cor da Pele Possível Motivador da Alteração


Hipotermia, Hemorragias, Ataque Cardíaco,
Pálida
Hipotensão, Hipoglicemia;
Deficiência respiratória, Hipóxia,
Cianose (Arroxeada) Envenenamento, Doenças pulmonares,
Doenças cardíacas;
Icterícia (Amarelada) Doenças Hepáticas (Fígado)
Hipertensão, Insolação, Alergias, Diabetes,
Hiperemia (Avermelhada)
Choque anafilático;
PERFUSÃO

Perfusão sanguínea é a circulação presente


nas extremidades.

Quando um trauma ou emergência médica


acomete uma pessoa, essa perfusão pode
diminuir por vários motivos.

Sendo assim, a perfusão sanguínea é


avaliada pressionando o dedo, a
extremidade perde a coloração, que
deverá retornar de 2 a 3 segundos para
ser considerada normal.

Se demorar, a voltar, pode ser uma


indicação de que há uma falha na
circulação sanguínea
OBJETIVOS ATINGIDOSno
Primeira Resposta NA AULA
Trauma

Explicar a diferença entre sinal e sintoma;

Conhecer e entender cada sinal vital;

Quais as condições que afetam os sinais vitais;

Como aferir cada um deles;

Conhecer Sinais Diagnósticos.


RETA FINAL

Resta alguma dúvida


ou perguntas ?
REFERÊNCIAS

Todo conteúdo do módulo é baseado na nona edição do PHTLS

PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao Traumatizado. 9ª ed. Jones & Bartlett Learning, 2020

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