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Fisioterapia cardio - respiratória

Avaliação do doente respiratório


1. Avaliação subjetiva

2. Avaliação objetiva

Anamnese (perguntas aos doentes/ exame subjetivo)

1. Caracterizar; inicio, duração intensidade, tipo e propriedade dos sintomas

2. Investigar as características e modi cações sintomáticas

3. Pormenorizar as condições e ambiente laboral ou ocupacional e analisar eventuais relações


com os sintomas

4. Pormenorizar o tipo e a natureza dos produtos do local de trabalho

5. Doenças anteriores (essencialmente as do foro respiratório)

6. Doenças familiares e conviventes

7. Hábitos (tabaco, álcool)

8. Medicação (anterior e actual)

9. Alergias

Sintomas
Sintomas maiores (especí cos) Existem várias escalas de medição
1. Dor (toralcagia = dor do tórax)

2. Tosse
3. Expectoração
melenas: fezes com sangue
4. Dispneia
hemoptises: expectoração com sangue
hematemeses:

Tosse: Secreções:
• Re exo protetivo
• Dentro da caixa torácica

• Re exo voluntário

Expectoração:
Tosse com secreções é uma tosse produtiva
• Quando chega à boca

Tosse sem nada é uma tosse seca.

Analisar a cor :


Há fatores que desencadeiam a tosse?
- Branca

Tosse diária? - Amarela/Verde

- Vermelho (Hemoptises — Hematemeses)

Analisar o cheiro:

Dispneia: Indica provavelmente uma infeção

• Sensação subjetiva de falta de ar


Analisar a viscosidade

Analisar a lância (mais lamentos = mais viscosa)

Sintomas menores (não especí cos)


5. Vómica: emissão pela boca de grande quantidade de liquido, purulento ou não, proveniente
da arvore respiratória

Origem: broncopulmonar - abcessos, bronquiectasias

pleural - empiemas

mediastino - mediastinites supuradas

extra-torácica - abcesso subfrénico, abcesso hepático,…

6. Febre
7. Anorexia: perda de apetite

8. Adinamia: redução da forca muscular, debilitação muscular e fraqueza

9. Astenia: Sensação de fraqueza, porém sem perda real da capacidade muscular

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Fisioterapia cardio - respiratória

Sinais de di culdade respiratória

1. Cianose: tom azulado (dedos azuis por ex.)

2. Polipneia: aumento da profundidade respiratória

3. Tiragem: retração dos músculos inspiratórios (supraclavicular, supraesternal, intercostal,


infracostal)

4. Estridor: som sibilante agudo, indicativo de obstrução alta à auscultação

5. Cornage: sibilância de tonalidade mais grave que o estridor, francamente audível mesmo sem
estetoscópio (indicativa de obstrução da porção superior da traqueia, glote ou laringe)

6. Respiração paradoxal: inversão do movimento do diafragma durante a inspiração. Também


pode acontecer do ponto de vista costal.

7. Adejo nasal: « batimento das asas do nariz » sobretudo visível nas crianças

8. Gemido (crianças): função idêntica à expiração lábios semicerrados do adulto

Face
- Expressão

- Cor (palidez-anemia), cianose, rosada,…

- Expiração com lábios semicerrados

Pele e mucosas
- Hidratação

- Cor: cianose - central (de ciente hematose) periférica (redução da velocidade circulatória do
sangue)

- Cicatrizes, escaras

Pescoço
- Ingurgitamento da jugular (=insu ciência cardíaca direita)

- Músculos acessórios - hipertro a / saliência

Extremidades
- Edemas - dos pés bilateralmente pode indicar insuf. cardíaca direita

- Hipocratismo digital

- Cianose periférica

Postura

Morfologia do tórax
- Simetria

- Deformidades

Ventilação
- Localização (costal superior, costal inferior abdomino-diafragmática)

- Simetria (simétrica/ assimétrica)

- Relação inspiração-expiração (normal 1:2)

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Fisioterapia cardio - respiratória

Ritmos regulares
- Eupneia : normal

- Polipneia : aumento da frequência

- Taquipneia : respiração rápida e super cial

- Cheyne-Stokes: profundidade crescente e depois decrescente, intercalada com períodos de


apneia

- …

Pulmão direito maior que o esquerdo


(3 lobos vs 2 lobos)
Ritmos irregulares
- Biot ou atáxica
Processo da ventilação:
- Apnêustico
Principal músculo = diafragma
- Ar entra e diafragma desce
- Aumenta volume torácico e reduz a
pressão
Palpação - Diminui o volume torácico e aumenta
a pressão
- Desvio da traqueia - Ar sai e diafragma sobe
• Decubito dorsal

- ver o alinhamento e a mobilidade

- Impulso apical ou choque da ponta


• Decubito dorsal

• Decubito lateral

- auscultação ou palpação do ponto de impulso máximo do coração

- o ponto situa-se normalmente a nivel do 5° espaço intercostal na linha


medioclavicular esquerda

- Alteracao da posição pode implicar desvio do mediastino ou cardiomegalia.

PEDIR PARA FLETIR PERNAS COM ROLO POR BAIXO PARA REDUZIR ATIVIDADE ABDOMINAL

- Resistência ou elasticidade torácica


- Avaliacao do tónus muscular e contraturas

Avaliação qualitativa da mobilidade Separar anatómicamente (esq. e drt.)

torácica (palpação)
Permite a avaliação comparativa da expansão lobar superior, média e inferior durante a
ventilação normal e profunda

• Apical (lobo superior)

• Costal média (Lobo médio - à direita, lingular - à esquerda)

• Costal inferior (lobo inferior) (pousar mão normalmente até T10)


➡DECUBITO DORSAL
➡PEDIR PARA FLETIR PERNAS COM ROLO POR BAIXO PARA REDUZIR ATIVIDADE
ABDOMINAL
➡PEDIR PARA RODAR A CABECA AO EXPIRAR

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Fisioterapia cardio - respiratória

- Simetria

- Sincronia

- Usar terminações nervosas das minhas mãos para ver se vou notar uma sensação tátil
estranha ( ex. Secreções)

Avaliação qualitativa da mobilidade diafragmática


• Sensações táteis anormais (atritos, roncos)

Transmissão das vibrações vocais - Frémito Vocal


Paciente sentado (ou de pé)
- Vibracao transmitida à parede do tórax, produzida pela voz;

- Coloca-se as mãos bilateralmente e de forma simétrica, sobre o tórax (bordo cubital ou palma
da mão), percorrer todas as zonas onde se sento o tórax

- Pede-se ao paciente para dizer « 33 »

- As vibrações vocais podem estar:

- Mantidas;

- Aumentadas;

- Diminuidas unilateralmente;

- Diminuidas bilateralmente;

- Abolidas.

Avaliação quantitativa da mobilidade diafragmática


Medição dos perímetros torácicos (inspiração e expiração máximas)

Avaliação quantitativa da mobilidade da caixa torácica


• Excursão torácica: representada pela diferença entre o valor da circunferência torácica no nal
de uma inspiração forçada e o valor da circunferência torácica no nal de uma expiração
forçada.

Locais de medição:

- Região torácica superior: ao nível do processo espinhoso de T5 e do 3° espaço intercostal


ao nível da linha média da clavícula

- Região torácica inferior: ao nível do processo espinhoso de T10 e do ponto mais distal do
apêndice xifóide.

Cuidados
O comando verbal tem de ser
sempre o mesmo. = a maneira
- realizar 3 medições e retirar o valor médio
como eu peço as coisas tem
- Erro padrão da medida é de cerca de 0.6 cm de se manter sempre a mesma.

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