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P3 DOENÇAS INFECCIOSAS

QUESTÕES DA PROVA

Em uma propriedade alguns animais começaram a apresentar sintomas


reprodutivos, tais como repetição de ciclos, nascimento de bezerros fracos,
entre outros. Após a realização de diversas investigações epidemiológicas,
concluiu-se que os animais estavam sendo acometidos por leptospirose.
Sobre esta enfermidade, explique o motivo pelo qual é importante se
conhecer os sorvares circulantes na região na hora de optar por vacinar os
animais?


Resposta: Como existem 23 sorogrupos com mais de 200 sorovariantes
pelo mundo, saber qual é o tipo da leptospirose da região facilita na hora de
escolher a vacina correta para tratar a doença na propriedade.



2) Em uma cidade, um medico veterinário realizou um levantamento
sorológico para FIV e FELV com intuito de estimar a população acometida
por essas enfermidades. Com base nas características epidemiológicas e
etiologicas das mesmas, explique resumidamente se este levantamento
poderia ou não ser considerado para estimar a real população acometida
por cada uma dessas doenças.


Resposta: Sim, seria um levantamento sorológico entre os animais testados,
sabendo assim a porcentagem de animais acometidos ou não pelas
doenças.



3) A parvovirose é uma doença com prognostico bastante reservado para os
animais acometidos, especialmente em função da rápida evolução dos
sinais clínicos e lesões causadas pelo vírus. Cite as características da
enfermidade que contribuem para que essa evolução seja tão aguda.


Resposta: A doença provoca a morte das células e descamação da mucosa
intestinal, ocasionando uma queda na absorção e digestão dos alimentos
causando diarréia nos animais que na maioria das vezes é sanguinolenta.
Por isso a doença age de maneira tão rápida e com alta mortalidade dentre
os acometidos.



4) Antonio é um produtor rural que estava tendo problemas de abortamento
em seu rebanho, e após uma consultoria medica veterinária, o mesmo
suspeitou que o seu rebanho poderia haver um animal Persistentemente
Infectado para Diarreia Viral Bovina. Considerando as características da
doença, explique resumidamente em quais circunstancias um bezerro PI
pode apresentar sintomas da doença das mucosas.


Resposta: Um bezerro PI nasce com a doença que é contraida durante a
gestação, esse animal pode ter pouco tempo de vida apos o nascimento ou
permanecer vivo assintomatico, quando apresenta seus sintomas como
febre, erupções na boca, em formato de feridas e os mais graves, abortos,
má formação dos fetos e até a morte do bovino. Além de depressão,
anorexia e desidratação.



5) Um felino SRD de aproximadamente 1 ano, que convive com outros 3
felinos e tem acesso a rua chegou na clinica com sintomas de insuficiência
renal, hepática e alguns sinais neurológicos. O proprietário relata que alguns
dias atras o animal apresentou diarreia e que os outros gatos da residência
também apresentaram diarreia no mesmo período, contudo não evoluíram
para os mesmos sinais do animal em questão. Após criteriosa avaliação e
realização de exames, o médico veterinário diagnosticou o animal com
peritonite infecciosa na forma seca. Sabendo que a possível fonte de
contaminação para todos animais tenha sido a mesma, explique o motivo
pelo qual somente um dos animais tenha desenvolvido sintomatologia de
peritonite infecciosa ( considerando que todos os animais possuíam o
mesmo status imunológico).


Resposta:



6) Um felino errante de 2 anos foi diagnosticado com FIV, uma doença
imunossupressora importante de felídeos. Considerando a patogenia da
doença, se este animal for vacinado para outras doenças, como FELV ou
raiva por exemplo, como será sua resposta vacinal? Justifique a resposta
com base na patogênese da FIV.


Resposta:



7) Foram atendidos em uma clinica veterinária, dois cães filhotes, com
idades entre 4 e 6 meses, sem histórico vacinal, onde ambos apresentavam
sinais neurológicos, inclusive com convulsões. Apos a realização de
diversos exames, um dos filhotes foi diagnosticado com cinomose e o outro
com Hepatite infecciosa canina. Com base nas nossas discussões em sala
de aula sobre o mecanismo patogênicos dos agente etiologicos dessas
enfermidades, explique a origem dos sintomas neurológicos em cada um
dos casos.


Resposta:



8) FIV e FELV são doenças imunossupressora de felinos causados por vírus
da família Retroviridae. Considerando a patogênese das doenças e os
mecanismos de infecção utilizados pelos agentes, explique resumidamente
o motivo pelo qual um animal pode regredir de uma infecção de FELV e o
mesmo não ocorre em casos de FIV?


Resposta:



9) Um cão de aproximadamente 4 meses foi encaminhado à clinica
veterinária apresentando sinais de desidratação, dor abdominal, vômitos
recorrentes e diarreia sanguinolenta com forte odor fétido. Apos criterioso
exame clinico e realização de teste rápido, o diagnostico foi de parvovirose.
Considerando as características do agente etiologico, quais seriam as
principais medidas de sanitização ambiental recomendadas?


Resposta:



10) Um bovino de aproximadamente 24 meses foi encontrado no pasto em
decúbito permanente, com sinais de fraqueza muscular e paralisia da língua.

A suspeita inicial foi de botulismo, principalmente por se tratar de uma
região com solo carente de alguns minerais e onde haviam alguns cadáveres
de outros bovinos. Explique resumidamente qual a relação da carência
mineral do solo, a presença de cadáveres no local com o aparecimento de
casos da doença.


Resposta: A carência de minerais não tem relação com a susceptibilidade
da doença, e sim com comportamentos dos animais que podem favorecer o
aparecimento da doença. Isso que deveria ter sido abordado na resposta 


11) Sr, Matias é um produtor rural que possui em sua propriedade alguns
equinos que ele utiliza na rotina diária de trabalho da fazenda, que fica
localizada em uma região próxima ao pantanal. Coma necessidade de emitir
a Guia de Transito Animal (GTA) desses animais, ele realizou teste de Anemia
infecciosa equina nos equinos. Considerando a epidemiologia da doença, se
caso algum desses animais for reagente ao teste oficial mesmo nunca tendo
saído da propriedade, qual poderia ter sido principal forma de transmissão?


Resposta:



Objetivas


1) Sobre medidas preventivas da diarreia viral bovina:

III. Como medida preventiva da diarreia viral bovina e para controlar e
erradicar o vírus que a causa, indica-se identificar e eliminar os animais com
infecção persistente, que são a principal fonte do vírus.

IV. Como medida preventiva da diarreia viral bovina, indica-se isolar os
animais recém-adquiridos na propriedade (mante-los em quarentena) e fazer
exames para diagnosticar a presença do vírus.




2) Sobre a parvovirose: 

Clinicamente, a enfermidade manifesta-se por febre, vômitos, diarreia
hemorrágica, rápida desidratação e alta mortalidade.


3) Um produtor rural de rebanho de aptidão leiteira estava tendo problemas
em seu rebanho, com perdas reprodutivas, tais como abortamentos e
repetições de ciogeriu. Para tentar sanar o problema, ele chamou ummedico
veterinário que inicialmente elencou algumas principais enfermidades que
poderiam estar causando tais problemas. Assinale a alternativa que
contenha somente doenças que podem estar relacionadas a distúrbios
reprodutivos:


Resposta: Diarreia viral bovina, Rinotraqueite infecciosa bovina e
leptospirose.


4) Sabemos que uma das principais formas de prevenção de doenças como
parvovirose e cinomose canina é a vacinação de filhotes com a vacina
polivalente. A indicação é de que a primeira dose da vacina seja ministrada
após 45 dias de vida. Sobre o protocolo de vacinação:


Resposta: Animais vacinados antes de 45 dias podem não ter a proteção
esperada em função da imaturidade do sistema imune.


5) A cinomose canina é uma doença altamente contagiosa de cães que
apresenta distribuição mundial, caracterizada por uma infecção generalizada
que envolve vários sistemas e órgãos. Sobre a enfermidade:


Resposta: Em populações urbanas de cães, o vírus e2 mantido pela
infecção em animais suscetíveis, dissemina-se rápido entre cães jovens,
normalmente de três a seis meses, idade em que a imunidade materna
declina.


6) Sobre a Hepatite infecciosa canina:

Os sinais clínicos causados pela infecção devem-se à lesão celular, tanto
dos hepatócitos quanto do endotélio vascular, como resultado dos efeitos
diretos da replicação viral.


7) Em relação a rinotraqueíte infecciosa bovina:

I. A transmissão do vírus ocorre por meio do contato direto com descargas
nasais, oculares e genitais, sêmen e anexos fetais de animais doentes ou
por inalação de aerossóis.

II. As lesões erosivas na mucosa nasal são observadas na forma respiratória;
a forma genital se manifesta clinicamente pelo aparecimento de pequenas
vesículas que evoluem para pústulas e erosões localizadas na vulva e
vagina, e em touros, lesões similares são encontradas no prepúcio e pênis.

III. A latência viral, característica da IBR, garante a permanência da infecção
do plantel por meio da reatividade viral, que pode ocorrer quando os animais
são submetidos a fatores estressantes.


8) Sobre a panleucopenia felina:

I. A transmissão se da pela via fecal-oral; o vírus é eliminado, durante a fase
aguda da infecção, nas fezes dos animais acometidos.

II. A transmissão indireta, por meio de fômites, é favorecida pelas
características do vírus, capaz de manter a infectividade no meio ambiente
durante longo período. 


9) É uma enfermidade infectocontagiosa aguda de etiologia viral que
acomete cães jovens e se caracteriza por manifestações clinicas
gastroenterites de vomito e diarreia sanguinolenta, alem de
comprometimento de medula óssea e tecido linfoide e de efeito
imunossupressor.

Qual alternativa corresponde a doença e ao agente etiologico?


Resposta: Parvovirose e parvovírus canino 2.


10) Em relação ao histórico do parvovírus canino, é correto afirmar que:


Resposta: A apresentação clinica mais comum encontrada atualmente é a
de uma doença entérica aguda em cães jovens entre o desmame e os seus
meses de idade.


11) É uma síndrome dos felinos domésticos caracterizada pelo gradual
declínio no numero de linfócitos T periféricos CD4+. É associada a outras
alterações imunológicas, resultando no desenvolvimento da síndrome de
imunodeficiência. A disfunção imunológica toma o animal suscetível a
infecções secundarias e condições mordidas debilitantes, resultando, alguns
anos depois, no óbito do felino infectado. O agente causador da
enfermidade é um membro da família Retroviridae, gênero Lentivirus.


Resposta: Imunodeficiência dos felinos, causada pelo vírus da
imunodeficiência dos felinos (FIV).


12) Sobre os sinais clínicos da FIV:

I. Doenças oculares, como a uveíte anterior, podem ser resultado de
infecções secundarias, como a toxoplasmose, ou estar diretamente
relacionada à infecção pelo FIV.

II. Os sinais clínicos são inespecíficos. Alguns gatos infectados podem
apresentar febre, perda de apetite e menor atividade física durante a fase
aguda da doença.

III. Algumas manifestações clinicas observação: estomatite/gengivite,
diarreia, doenças oculares e sinais de comprometimento do sistema nervoso
central.

13) De acordo com histórico da cinomose e das especies susceptíveis à


doença:

I. São especies sabidamente suscetíveis VCC, raposas e lobos-guará
(familia Canidae), leões, leopardo, e tigres (família felidae), assim como urso
panda, hienas e focas.

III. A doença acomete com maior freqüência filhotes, especialmente após o
desmame.


14) O vírus da leucemia felina (FeLV) é um retrovírus RNA fita simples,
envelopado, que acomete felinos domésticos. A infecção pelo FeLV ocorre
em todo o mundo, sendo considerada uma causa importante e comum de
doença. Sobre a leucemia felina é correto afirmar:


Resposta: O vírus determina uma viremia continua, onde os clipes
produzidos pelos leucócitos infectados ja possuem o genoma viral, ou seja
já nascem infectados.


15) A panleucopenia felina é uma doença imunossupressora de felinos,
relacionada à locais com grande aglomeração de animais. Sobre a doença é
correto afirmar que:


Resposta: A patogenia esta relacionada a viremia células de alto potencial
mitótico, como células da medula óssea e células da cripta.


16) Sobre o mormo, que é uma doença infectocontagiosa,
piogranulomatosa, causada pela bactéria Burkholderia mallei. Os equinos
são mais suscetíveis a doença. Fatores de risco para ocorrência do mormo
estão associados ao treino excessivo de animais e atividades que propiciem
a aglomeração de animais. Considerando que a doença pode evoluir de
maneira hiperagudo, aguda ou crônica, e correto:


Resposta: Lesões respiratórias, linfáticas e cutâneas. 


17) Sobre as lesões e sintomas em casos de rinotraqueíte infecciosa bovina
(IBR) e de balanopostite infecciosa causada por um vírus denominado
herpesvirus bovino, sendo um membro da família herpesviridae. O virus se
adentra ao organismo do hospedeiro pelas mucosas respiratórias e genitais,
sendo alguns casos transmitidos por aerossóis e secreções corporeas. Em
surtos da doença, predominam de forma respiratória ou genital, a gravidade
dos sinais namoram respiratória da doença é largamente determinadapela
extensão da infecção bacteriana secundaria. Os animais desenvolvem
temperatura elevada e secrecao nasal acompanhada de anorexia.


Sobre as lesões e sintomas em casos de rinotraqueite infecciosa bovina
(IBR) e de balanopostite infecciosa/vulvovaginite pustular infecciosa, o que é
correto afirmar?


Resposta: As lesões erosivas na mucosa nasal sao observadas na forma
respiratoria; a forma genital se manifesta clinicamente pelo aparecimento de
pequenas vesículas que evoluem para pustulas e erosões localizadas na
vulva e vagina, e em touros, lesões similares são encontradas no prepúcio e
pênis.


18) Sobre o tratamento de febre aftosa:


Resposta: É contraindicado o tratamento da doença e os animais positivos
devem ser submetidos ao abate sanitário.


19) Sobre medidas preventivas contra FIV:


Resposta: Recomenda-se a segregação dos animais infectados, evitando o
contato dos felinos positivos com felinos livres da infecção.


20) Um cão, 4 meses não vacinado apresentou sintomas de pneumonia,
prostração e sinais neurológicos como mioclonia e convulsões. Apos exame
clinico e confirmatório foi confirmado diagnostico de cinomose, sobre a
doença:


Resposta:A sintomatologia neurológica é decorrente principalmente da
desmielinização provocada pela destruição das células da glia pelo vírus.


21) A parvovirose é uma doença viral de importância, principalmente para
cães jovens não vacinados, podendo inclusive causar miocardite e morte
subida em animais neonatos. Uma das principais formas de controle é a
eliminação do vírus no ambiente, evitando a transmissão para outros
animais. Com base nessas informações, a alternativa correta é:


Resposta: O ambiente pode ser limpo com desinfetantes comuns, como
agua sanitária, mas existe a necessidade de que o produto fique no
ambiente por pelo menos 10 min.


22) O tétano é uma clostridiose causada pelas toxinas produzidas pelo
clostridium tetani, altamente letal e acomete todos os mamíferos, porem os
equinos são mais sensíveis, sobre isso:



Resposta: Para que ocorra a doença, C. Tetania penetra em feridas
profundas e produz neuro toxinas potentes que vai causar um quadro de
paralisia espástica.


23) A cinomose é altamente contagiosa. Durante a necropsia de um animal
que veio a oito em decorrência da enfermidade, qual lesão é possível se
observar no pulmão?


Resposta: Pneumonia intersticial

RAIVA ok

TETANO

CINOMOSE

PARVOVIROSE

FIV

FELV

RINOTRAQUEIDE

MORMO ok

PANLEUCOPENIA FELINA

HEPATITE INFECCIOSA CANINA

DIARREIA VIRAL BOVINA

LEPTOSPIROSE

AIE ok

ANIMAL PI

PERITONITE INFECCIOSA FORMA SECA

BOTULISMO

FEBRE AFTOSA ok

Patogenese

Causa

Transmissão

Zoonose

Controle prevenção

RESUMO DOENÇAS EM GERAL

FEBRE AFTOSA

• Causa: Ela é causada por um vírus que existem 7 tipos diferentes.



• Transmissão: A doença é transmitida pela movimentação de animais, pessoas,


veículos e outros objetos contaminados pelo vírus.


• Patogenese:


• Zoonose: Sim.


• Tratamento: Não existe, todos os animais positivos são sacrificados.



• Controle e prevenção: A vacinação dos bovinos e búfalos, seguindo o calendário


oficial de cada estado ou região, tem papel fundamental na erradicação e
prevenção da doença. 


MORMO

• Causa: Doença infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei. 


• Transmissão: A doença é transmitida por contato com animais infectados.



• Patogenese: 


• Zoonose: Sim.


• Tratamento: O tratamento não é indicado, pois os animais permanecem


infectados por toda a 

vida, tornando-se fontes de infecção para outros animais.


• Controle e prevenção: Não existe vacina, a prevenção se da pela identificação do


animal infectado e sua eutanásia em seguida. 


AIE


• Causa: É causada por um vírus semelhante ao da AIDS, mas com uma diferença:
sua principal 

via de transmissão não é a sexual.


• Transmissão: O vírus se propaga pelo contato com o sangue contaminado.



• Patogenese:


• Zoonose: Não.


• Tratamento: A doença não tem tratamento ou vacina.



• Controle e prevenção: A única forma de prevenção é evitar contágio.



RAIVA 


• Causa: É uma doença infecciosa causada por um vírus da família


Rabdovírus.


• Transmissão: para os bovinos ocorre principalmente pelo ataque de


morcegos hematófagos.


• Patogenese:


• Zoonose: Sim. 


• Tratamento: A raiva não tem cura, geralmente leva o animal até a morte se
não for sacrificado 

antes.


• Controle e prevenção: Controlar a população de morcegos transmissores


e realizar a aplicação da vacina anual de todo o rebanho,
independentemente da idade. Todos os animais devem ser vacinados. 


TETANO

• Causa: O tétano é uma infecção aguda e grave, causada pela toxina do bacilo tetânico.


• Transmissão: Não é transmitido, entra por meio de feridas e afins.


• Patogenese: Clostridium tetani


• Zoonose: Não 


• Tratamento: Uso de antibióticos e relaxante musculares.



• Controle e prevenção: Evitar o contato das feridas profundas com terra ou qualquer

sujeira; cuidar da assepsia do instrumento cirúrgico; desinfetar, tão cedo quanto

possível, feridas recentes do animal; eliminar das baias objetos pontiagudos que

possam causar ferimentos acidentais.

CINOMOSE

• Causa: A cinomose é uma doença causada pelo vírus conhecido como CDV, ou Canine
Distemper Virus, traduzido para o português como “vírus da esgana
canina”.


• Transmissão: pelo contato com secreções, urina e fezes infectadas pelos animais

doentes.


• Patogenese: Se trata de uma infecção generalizada, uma vez que a multiplicação viral

inicia-se nos tecidos linfóides orofaríngeos produzindo uma viremia associada à células

e o vírus distribui-se por todo o organismo.


• Zoonose: Não


• Tratamento: O tratamento consiste em tratar os sintomas, podendo ser realizado com

fluidoterapia e com a administração de antibióticos, antieméticos, anticonvulsivantes.


• Controle e prevenção: Vacinação.

PARVOVIROSE

• Causa: A parvovirose é transmitida pelo parvovírus.

• Transmissão: Por fezes contaminadas.

• Patogênese: Há morte das células e descamação da mucosa intestinal ocasionando



uma queda na absorção e digestão dos alimentos causando diarréia nos
animais que na maioria das vezes é sanguinolenta.

• Zoonose: Não.

• Tratamento: Podem ser recomendados antibióticos, probióticos, suplementos


vitamínicos, rações especiais e outros medicamentos.

• Controle e prevenção: Vacinação.

FIV

• Transmissão: A FIV em gatos têm uma principal forma de transmissão, que é por meio
do contato da saliva de um bichano infectado com um felino saudável,
além do sangue do animal.

• Zoonose: Não.

• Tratamento: Tratamento de suporte.

• Controle e prevenção: Evitar que animais sadios tenham acesso a rua, ou a animais
infectados.

FELV

• Causa: Leucemia felina, também conhecida como Felv (Feline leukemia vírus), é
ocasionada por um vírus que pode provocar infecção permanente nos
gatos.

• Transmissão: ocorre tanto de forma horizontal quanto vertical. O vírus pode ser
eliminado em diversos fluídos biológicos, como saliva, secreção nasal,
leite, urina e fezes4. A forma primária de contaminação horizontal é via
saliva. Ela ocorre principalmente em gatos que possuem contato próximo.

• Patogênese: A patogenia da infecção pelo vírus da FeLV é dependente da virulência,


da concentração viral, da dose e duração da exposição, sistema imune do
hospedeiro e a idade. Após inoculação, o FeLV replica no tecido linfóide
local e, em seguida, nos tecidos linfóides sistêmicos, como linfonodos,
baço e timo.

• Zoonose: Não.

• Tratamento: Tratamento com antivirais e imunomoduladores. Algumas complicações


podem ocorrer, como infecções secundárias devido ao quadro de
imunodepressão, sendo necessário muitas vezes o tratamento com
antimicrobianos, antifúngicos e antiinflamatórios.

LEPTOSPIROSE

• Causa: bactérias do gênero leptospira, podendo ser encontrada em todo o território


nacional. Esse gênero, com base em sua composição antigênica, é
distribuído em 23 sorogrupos com mais de 200 sorovariantes no mundo.

• Transmissão: ocorre por meio de contato com a urina do rato.

• Patogênese: Leptospira.

• Tratamento: O tratamento indicado para a leptospirose bovina é a antibioticoterapia


com estreptomicina (Estreptomax®), na dosagem de 25 mg/Kg de peso
vivo (1,5 mL/20 Kg de peso vivo), administrado pela via intramuscular, em
dose única.

• Controle e prevenção: Monitoramento dos roedores, o cuidado para evitar que os


animais frequentem áreas alagadas que possam conter focos de
contaminação, medidas de higiene e identificação de fontes de
transmissão.

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