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1- Introdução
Diabetes Mellitus: grupo de doenças metabólicas causada por defeitos na secreção
ou na ação da insulina, ou de ambos combinados, resultando em hiperglicemia.
Podendo ser:
1.1 Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1): Doença autoimune,sendo um tipo de
diabetes mais raro, seu único tratamento consiste na reposição do hormônio
em falta, a insulina.
1.2 Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2): Causada por fatores genéticos, mas
principalmente por fatores ambientais como a qualidade de vida. Sua
incidência também está crescendo, ocorre tipicamente em pessoas de mais
de 50 anos de idade com obesidade, sobrepeso ou histórico familiar de
diabetes,
2- Prevalência
2.1 Brasil: De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem
atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que
representa 6,9% da população nacional. No ranking mundial, o País ocupa a quinta
colocação em número de casos em 2021.Trazendo para a capital do estado da
Paraíba,6% da população de João Pessoa tem diabetes, aponta pesquisa.
2.2 Mundial: Em um cenário internacional: Dados divulgados na décima
edição do Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em
inglês), mostram que 537 milhões de pessoas têm diabetes no mundo. Entre 2019 e
2021, houve um aumento de 74 milhões de casos. O documento destaca ainda que
mais de 80% dos adultos com a doença vivem em países em desenvolvimento.
A prevalência global da doença atingiu 10,5%, com quase metade (44,7%) sem
diagnóstico.Em um cenário futuro: Os especialistas da IDF projetam que o número
de adultos com a doença pode chegar a 643 milhões em 2030 e a 784 milhões em
2045.
3- Sinais e sintomas
-Poliúria: o açúcar não é reabsorvido, então é preciso ser eliminado na urina.
-Polidipsia: a desidratação gera a sede como mecanismo de defesa
-Cansaço e falta de energia: a glicose não é absorvida, então as células ficam sem
combustível.
-Perda de peso: Mais evidente na tipo 1, visto que insulina está associada com a
síntese proteica e estoque de gordura, já na tipo 2 é o contrário, há a insulina ou
seja tem estoque de gordura e síntese proteica.
-Polifagia ou hiperfagia:como a glicose não é absorvida, o corpo gera a fome como
resposta, visto que a alimentação é a principal fonte de energia.
-Visão embaçada: excesso de sangue causa um inchaço no cristalino, mudando sua
forma e flexibilidade, diminuindo a capacidade de foco
-Cicatrização lenta: diminuição da função das células responsáveis pela reparação
dos tecidos, diminuição da proliferação celular e dificuldade de gerar novos vasos
sanguíneos.
-Infecções frequentes:a diabetes também provoca distúrbios no sistema imunológico
por alterar o funcionamento das células de defesa.
4- Prognóstico da doença
Canais tipo:
● GLUT-2: Não dependente de insulina, presente em células
beta-pancreáticas, onde tem ação como a de um sinalizador indicando
aumento de glicose plasmática, ocorrendo a cascata de sinalização da
figura 1, com o aumento de cálcio intracelular garantindo a saída de
insulina por meio de vesículas.
● GLUT-4: Dependente da insulina, presente em tecidos musculares e
adipócitos. É aberto a partir de Insulina ligada a receptores de insulina
(tipo tirosina cinase) causando uma cascata de sinalização abrindo
esses canais e também a alta de cálcio intracelular também está
ligada a abertura destes mediante ao aumento do metabolismo
daquela célula, pela glicose.
Via do Glut-2:
Secreção de insulina e
sinalização da célula
pancreática. A glicose é
transportada para o
interior da célula por meio
do transportador de
glicose GLUT2. O
aumento dos níveis
citosólicos de ATP gerados
pela glicólise e ciclo de
Krebs promove o
fechamento de canais de
K + sensíveis ao ATP
levando à despolarização
da membrana plasmática e promovendo a abertura de canais de cálcio dependentes
de voltagem (Cavs), permitindo o influxo de Ca 2+ capaz de liberar mais Ca 2+ do
retículo endoplasmático liso. Os aumentos citosólicos de Ca 2+ levam à migração e
fusão das vesículas secretoras de insulina, que por exocitose liberam a insulina para
a circulação.
Via de Glut-4:
Por ser dependente da
insulina é necessário haver
aumento extracelular dele,
indicando aumento de
glicose também. Haverá
também a fosforilação dos
resíduos de tirosina para uma
proteína Ask, que torna
possível a colocação dos
canais de glut-4 na
membrana plasmática.
Havendo o influxo da glicose
e seu estoque em forma de
glicogênio.
Regulação da expressão Gênica:
.A insulina se liga ao seu
receptor causando a
autofosforilação das
suas partes catalíticas e
a fosforilação do IRS-1
substrato do receptor de
insulina, que segue a
ser ligado pelo domínio
Sh2 da Grb2- proteína
adaptadora da Sos (tipo
GEF- troca GDP por
GTP), que em seguida
liga a Ras (uma proteína
G monomérica- small
G). Para se ligar a Faf-1
(MKKK), que fosforila a
Mek nos seus resíduos de serina (MKK), que fosforila a Erk (que é a MAPK-
proteína cinase ativada por mitógeno). Em consequência desta ativação a ERK
entra no núcleo e promove a fosforilação de fatores de transcrição nuclear.
Necessários para a divisão celular e diretamente relacionados à regulação da
apoptose bem como da diferenciação e proliferação celular
7 - Referências