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UNIVERSIDADE PÚNGUÉ

Faculdade de Geociências e Ambiente

Teorias de Aprendizagem Internacionalistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e Ausubel.

Licenciatura em Ensino de Geografia com Habilitações em História.

Abílio Guerrelha

Cecília Ernaldo João

Elías Patreque Simango

Maria Daniel

Maurício Ilídio Guilherme

Chimoio

2024
4° Grupo

Abílio Guerrelha

Cecília Ernaldo João

Elías Patreque Simango

Maria Daniel

Maurício Ilídio Guilherme

Teorias de Aprendizagem Internacionalistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e Ausubel.

O presente trabalho será entregue no departamento de


Geociências e Ambiente para fins avaliativos, 2º ano, do
curso de licenciatura em ensino de Geografia, 1º semestre,
disciplina de Psicologia de aprendizagem, Sob orientação
de Docente: Maria de Lurdes Cardoso Ração Estumbi.

Chimoio

2024
Índice

CAPÍTULO I .............................................................................................................................................. 4

1. Introdução ............................................................................................................................................... 4

1.1. Objectivos ............................................................................................................................................ 4

1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................................................ 4

1.1.2. Objectivos específicos .................................................................................................................... 4

1.2. Metodologias ....................................................................................................................................... 5

CAPÍTULO II ............................................................................................................................................. 6

2. Fundamentação teórica.......................................................................................................................... 6

2. 1. Teorias de Aprendizagem Internacionalistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e Ausubel. ........... 6

2.1.1. Teoria de aprendizagem internacionalista de Jerome Bruner .................................................... 6

2.1.2. Aprendizagem por descoberta ....................................................................................................... 6

2. 1. 2. 1. Teoria de aprendizagem internacionalista de David Ausubel ............................................. 8

2. 1. 3. Aprendizagem por recepção ........................................................................................................ 8

2.1.3. 1. Teoria de aprendizagem internacionalista de Jean Piaget ..................................................... 9

2. 2. Aprendizagem por equilibração ....................................................................................................... 9

2. 2.1. As grandes contribuições de Jean Piaget na área educacional ............................................... 10

2. 3. A motivação para Piaget ................................................................................................................. 11

2. 3. 3. Teoria de aprendizagem internacionalista de Vygotsky ........................................................ 11

2. 3. 2. 1. Aprendizagem como acção interpessoal .............................................................................. 11

2. 3. As grandes contribuições de Vygotsky na área educacional ..................................................... 12


2. 3. 2. Conceito de zona potencial ou zona de desenvolvimento proximal na teoria de Vygotsky
.................................................................................................................................................................... 12

CAPÍTULO III.......................................................................................................................................... 14

3. Conclusão .............................................................................................................................................. 14

4. Referências bibliográficas................................................................................................................... 15
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CAPÍTULO I

1. Introdução
As ciências como no seu todo possuem algumas ferramentas metodológicas que garantem e
facultam a pesquisa e desenvolvimento das suas abordagens, existem métodos que permitem de
certa maneira investigam os fenómenos para a construção de novos conhecimentos, bem como
para corrigir e integrar conhecimentos prévios em bases mais amplos denominados observação
científica.

Para o alcance destes objetivos, o mesmo trabalho estará organizado em três capítulos, onde o
primeiro capítulo encontra se a introdução do tema, objectivos, geral e específicos e Metodologia
do trabalho, a sua segunda parte encontra se o segundo capítulo que é a fundamentação teórica e
na última parte apresenta se o terceiro capítulo que é a conclusão e referências bibliográficas,
será possível compreender as metodologias usados nesta pesquisa.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

 Compreender o estudo das contribuições teóricas de aprendizagem internacionalistas de


Piaget, Vygotsky, Bruner e Ausubel.

1.1.2. Objectivos específicos

 Mencionar as teorias de aprendizagem internacionalistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e


Ausubel;
 Caracterizar as descobertas teóricas de aprendizagem internacionalistas de Piaget,
Vygotsky, Bruner e Ausubel;
 Descrever as grandes contribuições teóricas de aprendizagem na área educacional.
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1.2. Metodologias
Fontes

Para a realização do trabalho em pesquisa foram usadas fontes primárias: documentos publicados
e não publicados, fontes secundárias: artigos publicados e não publicados e teses, visitando
algumas obras de alguns escritores Moçambicanos assim como estrangeiros.

A informação colhida foi analisada com sentido crítico, procurou se manter em relação às fontes,
uma perspectiva crítica de informações, tendo em conta que é um trabalho da Geociências e
Ambiente, onde diferentes perspectivas visões foram confrontados. Para o efeito do trabalho faz
se também uma análise dos manuais relevantes sobre a matéria recolhida na biblioteca da
faculdade de Geociências e Ambiente e NET (Núcleo de estudo).
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CAPÍTULO II

2. Fundamentação teórica

2. 1. Teorias de Aprendizagem Internacionalistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e Ausubel


Para os teóricos de aprendizagem cognitivista e internacionalistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e
Ausubel afirmam que na perspectiva cognitivista da aprendizagem enfatiza se o insight, o
pensamento, o significado e a organização da informação como essencial para que ocorra a
aprendizagem. Esta abordagem afirma que os alunos são capazes de controlar a sua
aprendizagem activamente e de organizar o seu campo de operação, e que tem uma capacidade
inerente para aprender. A função peculiar do professor é implementar o desenvolvimento de
“insigths” nos estudantes, a fim de ajudá-los a se tornarem personalidades mais adequadas e
harmoniosas, isto é, mais inteligentes.

Insigth significa visão interior. É a sensibilidade de perceber um assunto. O Insigth de uma


situação é o seu significado. Os representantes da gestalt designam assim uma espécie de
iluminação intelectual instantânea, global e direta. No Insigth, o campo preceptivo reorganiza se
totalmente, num instante, os seus diferentes elementos são vistos em novas relações uns com os
outros. Quando o sujeito encontra uma situação problemática e consegue estruturá-la que ocorreu
Insigth, ou seja, discernimento ou compreensão súbita sem aproveitamento da experiência
anterior.

2.1.1. Teoria de aprendizagem internacionalista de Jerome Bruner

2.1.2. Aprendizagem por descoberta


Para o internacionalista da aprendizagem cognitivista Jerome Bruner (1994, pág. 25), defende a
aprendizagem por descoberta implica que os alunos descubram o que são capazes de fazer e de
pensar por eles próprios. Para ele, a aprendizagem é um processo activo do sujeito que aprende.
O sujeito aprendente guarda e organiza a informação recebida. O conhecimento se adquire
através do levantamento de problemas, de hipóteses que avançam e se verificam e de descobertas
que se fazem. Depois de se adquirir o conhecimento, este é organizado em categorias e
relaciona-se com o conhecimento antes adquirido. Assim, o aluno vai construindo o seu
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conhecimento através do ensino por descoberta, que pressupõe actividades pesquisa, observação
e exploração, análise de problemas e resultados, integração de novos dados em conceitos
anteriormente adquiridos e princípios mais gerais, explicações causa e efeito ou outras que
ajudem a estabelecer relações. É um ensino que pressupõe, da parte do professor, uma
capacidade de lançar perguntas que despertam a curiosidade, mantenha o interesse, provoquem e
desenvolvem o pensamento, de forma geral, uma aprendizagem ativa. E o ensino, para Bruner,
deve estar voltado para a compreensão das relações entre factos e entre ideias, única forma de
garantir a transferência do conteúdo aprendido para novas situações.

Na perspectiva teórica de Jerome Bruner assenta quatro 4 princípios fundamentais, tais como:

 O Primeiro princípio de Bruner: Motivação

Para ele defende a motivação como condições que predispõem um indivíduo para a
aprendizagem. Nos princípios dele implícita a crença de que quase todas as crianças possuem
uma vontade de aprender, criando um relevo de reforço. E por sua vez acredita que o reforço ou
recompensa externa, pode ser importante para iniciar determinadas ações ou para assegurar que
estas sejam repetidas. O autor insiste, contudo que só através da motivação intrínseca pode
curiosidade, competência, reciprocidade necessidade de trabalhar em cooperação com os outros)
se sustem a vontade de aprender, (Jerome Bruner 1994, pág. 25).

 O Segundo princípio de Bruner: Estrutura

No segundo princípio, Bruner sustenta que qualquer assunto ou tema, qualquer corpo de
conhecimento, pode ser organizado numa estrutura básica óptima para poder ser transmitido por
praticamente qualquer aluno, isto é, num conjunto organizado de ideias e de relações. Entre os
conteúdos a prender. Bruner pensa que o currículo deve ser estudado em espiral, ou seja, o
mesmo tópico deve ser ensinado a vários níveis e a abordagem deve ser feita periodicamente e
em círculos concêntricos cada vez mais alargados e profundos. A progressão de um currículo
devier de simples, concreto específico para o complexo, abstracto e geral, e as matérias devem
ter em conta os graus de desenvolvimento dos alunos (Jerome Bruner 1994, pág. 25).
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O Terceiro princípio de Bruner: Sequência

Na perspectiva de Jerome Bruner afirma que neste princípio o grau de dificuldade sentido pelo
aluno ao tentar dominar uma matéria depende da sequência em que o material é apresentado.
Ensinar envolve levar o aluno através de uma determinada sequência, formada por vários
aspectos da matéria. E por sua vez ele acredita que neste princípio ocorre um desenvolvimento
intelectual de acordo com uma sequência inata movendo-se da representação motora e
compreensão através da acção, apresentação de conceitos através da acção que lhe são
associados.

O Quarto princípio de Bruner: Reforço

De acordo com este princípio, a aprendizagem requer reforço para atingir a mestria de um
problema, temos de receber informação retroactiva (feed back) sobre o que estamos a fazer. Se o
aluno avançou e incorporou uma informação falsa, esta terá de ser desaparecida para que o aluno
volte ao caminho certo.

2. 1. 2. 1. Teoria de aprendizagem internacionalista de David Ausubel

2. 1. 3. Aprendizagem por recepção


Com base na perspectiva teórica de David Ausubel afirma que a aprendizagem deve ser
Significativa ou compreendida. “meaningfullearning”,isto é o sujeito aprende e está aberto para
aprender quando integra as novas informação nos conhecimentos adquiridos. Os alunos
reorganizam as estruturas cognitivas entre as novas informações e os conceitos já existentes com
que se vão relacionar.

Para MWAMWENDA (2005:187, pág. 27), afirma que um conjunto de informação é tido como
significativo se puder ser relacionado de alguma maneira com a experiência passada, presente e
futura do aluno. Neste sentido a pessoa estará em melhores condições para aprender,
compreender e recordar um conjunto de informação se estiver relacionada com o que ela já
conhece.

Na teoria de aprendizagem internacionalista David Ausubel identificou quatro 4 tipos de


aprendizagem, nelas são:
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 Aprendizagem por recepção significativa ou compreendida;


 Aprendizagem por recepção mecânica ou memorizada;
 Aprendizagem pela descoberta significativa ou compreendida;
 Aprendizagem pela descoberta mecânica ou memorizada.

Aprendizagem por recepção significativa ou compreendida: é aquela que o professor


organiza a matéria de uma forma lógica e relaciona a com os conhecimentos adquiridos, de modo
a apreender e interiorizar os novos conceitos na estrutura cognitiva que o sujeito já possui.

Aprendizagem por recepção mecânica ou memorizada: é aquele que o professor apresenta


uma matéria e o aluno só terá que memorizar.

Aprendizagem pela descoberta significativa ou compreendida: através desta aprendizagem,


o aluno, por si só chega ao conhecimento e descobre o problema que lhe foi apresentado e
relaciona-o com os conhecimentos anteriormente adquiridos.

Aprendizagem pela descoberta mecânica ou memorizada: é aquela em que o aluno descobre


por si próprio, a solução do problema e apenas o memoriza sem o integrar na estrutura cognitiva.

2.1.3. 1. Teoria de aprendizagem internacionalista de Jean Piaget

2. 2. Aprendizagem por equilibração


Uma das principais contribuições de Jean Piaget é da demonstração e existência de estruturas
cognitivas, que são adquiridas durante o desenvolvimento ontogenético, e a sua interpretação da
aprendizagem é feita na perspectiva de concepção geral do desenvolvimento.

Para Piaget (1994, 28), define aprendizagem como um processo normal, harmónico e
progressivo, de exploração, descoberta e organização mental, em busca de equilibração da
personalidade.

Na concepção construtivista de Jean Piaget parte da tese de que o conhecimento não depende
apenas do sujeito, nem só do objecto. As estruturas da inteligência não são apenas inatas, mas
produto de uma construção contínua do sujeito agindo sobre o meio. Piaget atribui ao indivíduo
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um papel activo na construção do conhecimento e propõe a seguinte dialética: estruturas mentais


e experiências.

Nessa relação, a organização é o mecanismo que permite ao homem ter condutas eficientes para
atender às necessidades, isto é, a sua demanda de adaptação. Adaptação
envolveaAssimilaçãoeacomodação.Portanto,odesenvolvimentointelectual,segundo Piaget, resulta
da construção de um equilíbrio progressivo entre assimilação e acomodação, o que propicia o
aparecimento de novas estruturas mentais. A Assimilação consiste em integrar ou interiorizar a
experiência do meio ambiente onde está inserido, ou seja, acrescentar novos elementos a um
conceito ou esquema. A Acomodação refere o ajustamento desses elementos a nova situação, a
resposta do sujeito as exigências imediatas e constrangedoras do meio, grau de adaptação aos
estímulos externos, mediante a reorganização cognitiva, em vez de respostas mecânicas.

Na perspectiva de Jean Piaget afirma que no processo de aprendizagem podem ser destacadas
duas fases:

 Fase de assimilação e
 Fase de acomodação.

Fase de assimilação: corresponde como uma fase que ocorre os fenómenos de aprendizagem,
sob formas de transferência de reação que ocorre no processo de condicionamento.

Fase de acomodação: corresponde ao processo de a aprendizagem sub a forma, mais geral, de


modificação do esquema de reação propriamente dito, sob o efeito de êxito. Portanto, graças a
experiência, que se torna anterior diante de uma situação posterior, é conseguida a satisfação da
necessidade.

2. 2.1. As grandes contribuições de Jean Piaget na área educacional


De acordo com Piaget, o papel da escola é integrar e enriquecer o desenvolvimento normal da
criança e, nessa medida, o currículo deve acompanhar o ritmo normal do seu desenvolvimento.
As experiências do ensino formal não devem dissociar-se das experiências naturais sendo
desejável que o assunto ou tópico seja ensinado a diferentes níveis consoante o estádio de
desenvolvimento. Piaget sustenta ainda que o ensino deve estar de acordo com os interesses e a
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curiosidade da criança, deve ser significativo para ela e não apenas um papaguear de palavras
proferidas por outrem, o que conduzirá a um mero verbalismo. As tarefas e o material a
apresentar devem ser selecionados e organizados de tal modo que a criança sinta uma certa
tensão “benéfica” que leva em busca da equilibração e que se traduz num desejo de aprender.

Para Piaget, as relações do sujeito com o objecto são essenciais no seu processo de
desenvolvimento, da mesma maneira que as relações entre os sujeitos. O autor afirma que,
construirconhecimentosédarrespostaademandassociais,masenvolvetambéma necessidade de
comunicar esses pensamentos, que serão avaliados pelos outros. Assim sendo, o outro é
legitimador do conhecimento adquirido.

2. 3. A motivação para Piaget


A teoria motivacional de Piaget valoriza os impulsos de exploração, as necessidades de
actividade e sensoriais. Trata-se, de uma teoria que admite o conhecimento como uma
construção dependente da actividade do sujeito, na relação com o objecto, e nega a existência de
uma realidade pronta, independente que se impõe o sujeito. O organismo cognoscente não é
pressionado, de fora, por estímulos externos, que provocam reações e nem é impulsionado por
necessidades orgânicas.

2. 3. 3. Teoria de aprendizagem internacionalista de Vygotsky

2. 3. 2. 1. Aprendizagem como acção interpessoal


Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. Não há como apreender
o mundo se não tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que permitem pensar o
mundo a nossa volta. Para ele considera ainda que o desenvolvimento é um processo que se dá
de fora para dentro. É no PEA que ocorre a apropriação da cultura e consequente
desenvolvimento do indivíduo. A linguagem humana, sistema simbólico é fundamental na
mediação entre sujeito e objecto de conhecimento, serve para o intercâmbio social e para a
formação de conceitos, compartilhados pelos usuários dessa linguagem. O pensamento verbal
não é uma forma de pensamento natural e inata, mas resulta de um processo histórico-cultural,
pois os conceitos são formados, são internalizados através das relações culturais, no decorrer do
desenvolvimento do indivíduo.
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Na perspectiva de Vygotsky distingue dois tipos de conceitos:

 Conceitos quotidianos ou práticos: desenvolvidos no decorrer da vida prática da criança,


em suas interações sociais imediatas.
 Conceitos científicos: são adquiridos por meio do ensino, pelos processos deliberados de
instrução escolar.

2. 3. As grandes contribuições de Vygotsky na área educacional


Para Vygotsky afirma que a escola como um lugar privilegiado para o desenvolvimento, pois é o
espaço em que o contacto cultural é feito de forma sistemática, intencional e planificada. O
desenvolvimento ocorre quando as situações de aprendizagem quando provoquem o seu ritmo de
aceleração no ambiente escolar. O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores da
cultura que possibilita um grande avanço no desenvolvimento da criança.

Afirma Vygotsky que o bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento, ou seja, se volta
para as funções psicológicas em recentes, potenciais, e pode ser facilmente estimulado pelo
contacto com os colegas que já aprenderam determinado conteúdo.

Na perspectiva de Vygotsky defende os seguintes princípios:

 Os mecanismos de desenvolvimentos são dependentes dos processos de aprendizagem,


estes sim (processos de aprendizagem), responsáveis pela emergência de características
tipicamente humanas, que transcendem a programação biológica da espécie.
 O contacto e o aprendizado da escrita e das operações matemáticas fornecem a base para
o desenvolvimento de processos internos altamente complexos no pensamento da criança.
 O aprendizado quando adequadamente organizado, resulta em desenvolvimento mental,
pondo em movimento processos que seriam impossíveis de acontecer.

2. 3. 2. Conceito de zona potencial ou zona de desenvolvimento proximal na teoria de


Vygotsky
Representa a diferença entre a capacidade da criança de resolver problemas por si próprias e a
capacidade de resolvê los com ajuda de alguém.
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A zona de desenvolvimento proximal abrange todas as funções e actividades que a criança ou


aluno (adulto) consegue desempenhar apenas se houver ajuda de alguém. A aprendizagem,
portanto, é um processo essencialmente social, que ocorre na interação com os adultos e colegas.
Não há aprendizagem que não gere desenvolvimento e não há desenvolvimento que prescinda da
aprendizagem. Aprender é estar com o outro, que é mediador da cultura. Qualquer dificuldade
deve ser analisada com todos envolvidos no processo (professor-aluno).
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CAPÍTULO III

3. Conclusão
Ao concluirmos o trabalho, o grupo chegou de concluir que algumas teorias ajudam no processo
de ensino- aprendizagem e aumenta habilidades para o desenvolvimento do aluno. No fim deste
trabalho vimos algumas contribuições dos teóricos da aprendizagem internacionalistas que
discutem sobre a formação do aluno e a função do professor no processo de ensino-
aprendizagem.

Dentre estas contribuições teóricas destacamos algumas teorias de aprendizagem


internacionalistas: aprendizagem por descoberta, por recepção, equilibração e por acção
interpessoal, aprendizagem por descoberta consiste no aluno para descobrir conteúdos mais
adequados no acto de aprendizagem e tornando se como um sujeito activo para a construção do
seu próprio conhecimento através do ensino por descoberta. Sendo desta forma a aprendizagem
por recepção será aquele em que o aluno aprende partir dos conhecimentos adquiridos. Portanto,
a aprendizagem por equilibração como um processo normal, harmonioso e progressivo, de
exploração, descoberta e organização mental, em busca de equilibração da personalidade.
Enquanto aprendizagem por acção interpessoal será aquele que inclui relações entre as pessoas.
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4. Referências bibliográficas
1. Bruner, J. (1994), Dicionário de Psicopedagogia e Psicologia educacional, São Paulo, 2ª
edição, pág.

2. Davis, C. & Oliveira, Z. (1994), Psicologia na Educação, São Paulo, 2ª Edição, Cortez
Editora, pág. 36.

3. Mwamuenda, S. (2005), Psicologia Educacional, Uma Perspectiva Africana. Maputo,


Texto Editores, pág. 27.

4. Piaget, J. (1994), Psicologia Educacional, Uma perspectiva do ensino, São Paulo, 2ª


edição, pág. 28.

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