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CURSO DE SAÚDE PÚBLICA II ANO/ 2020

CADEIRA DE SAÚDE ESCOLAR

Tema:CONJUNTIVITES

IV GRUPO

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Discentes:

1-Amina Rizuane
2-Horacio Domingos Manuel
3-Janete Galibo
4-Moises Eusébio
5-Sabina Mauro
6-Tarcísio Joaquim

Docente : Dr. Abdul Bastua Inshute Juma

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Introdução

• Conjuntivite é um processo de inflamação da conjuntiva,


caracterizado por dilatação vascular, infiltração celular e
exsudação. Sinais como hiperemia, edema e papilas
são inespecíficos, enquanto folículos, papilas gigantes e
membranas são mais específicos, podendo ajudar no
diagnóstico diferencial.

• A conjuntivite pode ser a manifestação de um processo


infeccioso local ou o sinal de uma doença sistêmica.
Além disso, a conjuntiva pode ser alvo de infecções
oportunistas, principalmente nos casos de pacientes
imunodeprimidos.

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OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL

• Este trabalho tem por objetivo conhecer os tipos de


conjuntivite: bacteriana, viral ou alérgica.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

• Definir conjuntivite
• Descrever sinais e sintomas de conjuntivite.
• Descrever as causas mais frequentes, os factores de
risco e o modo de transmissão de conjuntivite;
• Descrever as medidas de prevenção de conjuntivite;
• Descrever o tratamento de conjuntivites.

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Descrição da doença:
É uma inflamação na conjuntiva, membrana
transparente e fina que reveste a parte da frente do
globo ocular e o interior das pálpebras, geralmente,
atinge os dois olhos.

Tipos de conjuntivite

A conjuntivite pode ser classificada em três tipos:

 Conjuntivite infecciosa;

 Conjuntivite Alérgica;

 Conjuntivite tóxica
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Conjuntivite Infecciosa

A conjuntivite infecciosa é a mais comum, e é causada


por vírus ou bactérias. Este tipo de infecção a pessoa
normalmente pega como se fosse um resfriado mesmo. Ou
seja, ela pode ser passada através do contato, ou pelo ar,
afetando um ou os dois olhos.

A conjuntivite infecciosa pode ser dividida em dois tipos:

 Conjuntivite viral: transmitida por um vírus, através do


contato direto como espirros e tosses de outra pessoa;
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Conjuntivite bacteriana: é transmitida pelo contato com
a bactéria.
Diferentemente da viral que você pode contrair no ar, a
bacteriana aparece quando você, por exemplo, coloca a
mão em um lugar infectado e depois esfrega ou coça os
olhos, ou ainda, quando usa maquiagens de outras
pessoas, ou passa nos olhos algum outro produto
infectado.
O tracoma é uma conjuntivite crónica infecciosa
causada por Chlamydia tracomatis, caracterizada por
avanços e remissões da doença que, se não tratada,
pode causar cegueira permanente. É a principal causa
infecciosa de cegueira no mundo.

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Cont.
O principal agente é o Staphylococcus aureus, entrentanto
outras bactéricas causadoras são S. pneumoniae, H.
influenzae (geralmente associado à infecção sistêmica,
febre e IVAS) e M. catarrhalis.

Fatores de risco de Conjuntivite viral.

 É uma doença altamente contagiosa, transmitida através


do contato direto com secreções, objetos e superfícies
contaminadas, principalmente em aglomerações. Os vírus
tendem a ser eliminados entericamente, sendo comum a
transmissão por piscinas.
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Fatores de risco de Conjuntivite bacteriana

 Os principais fatores de risco são alterações da


integridade da conjuntiva e da secreção
lacrimal.
O tratamento é essencialmente antibiótico,
normalmente tópico, o qual também reduz
transmissão. Compressas mornas e lubrificantes
também são medidas benéficas.

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Conjuntivite alérgica
Normalmente manifestada na adolescência, a
conjuntivite alérgica não é contagiosa, ela
costuma afetar os dois olhos simultaneamente, e é
causada por irritações provocadas por poeira
ou pêlos de animais
• Entretanto, existem diferentes tipos de conjuntivite
alérgica. As mais comuns são:
• A conjuntivite sazonal, provocada por asma ou
rinite;

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Cont.

• A conjuntivite primaveril, que acontece no


período entre a primavera e o outono,
provocada pelas flores, devido ao excesso de
pólen espalhado pelo ar;
• A conjuntivite papilar gigante, provocada pela
alergia as lentes de contato. Nesses casos,
deve-se usar colírio recomendado pelo
oftalmologista.

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Cont.
Fatores de risco.

Está associada à outras doenças alérgicas, como asma, rinite


alérgica e dermatite atópica, sendo a história familiar um importante
fator de risco. Os alérgenos mais relacionados como
desencandadores de crise são pólen, poluentes, medicações,
cosméticos e uso de lentes de contato.

Conjuntivites não-alérgicas

Ocorre quando o paciente desenvolve um processo inflamatório na


conjuntiva que não é associado à infecção nem à reação alérgica.
Olho seco, substâncias irritantes e corpo estranho figuram entre as
principais causas.
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As conjuntivites neonatais

• As conjuntivites neonatais geralmente são infecciosas e


estão associadas à passagem pelo canal vaginal
contaminado. Os agentes comumente relacionados são
clamídia, gonococo, herpes vírus e outras bactérias
(Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus,
Haemophilus influenza, Escherichia coli, Pseudomonas
sp). .

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Conjuntivite tóxica.
A conjuntivite tóxica ocorre quando os olhos entram em
contato com algum produto químico. Essa irritação,
normalmente, acontece por contato com maquiagens,
shampoos, produtos de limpeza, tinta de cabelo, poluição
do ar, sabão, sabonetes, spray, cloro, tintas para cabelo e
fumaça de cigarro.

A conjuntivite tóxica não for tratada da forma correta, pode


trazer riscos para sua visão (como acontece com qualquer
anormalidade nos olhos quando em contato com algum
produto químico).
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Causas:
 Na conjuntivite irritativa, a inflamação é causada por fatores externos,
como o contato com elementos tóxicos: substâncias químicas, fumaça,
poluição do ar, sabão, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc; o
uso prolongado de lentes de contato também pode provocar a doença;

 Na conjuntivite alérgica está ligada a fatores que provocam alergia em


determinadas pessoas; a inflamação, que pode ser sazonal, é causada
na maioria das vezes por alergia a pólen e perfumes em spray;

 Na conjuntivite infecciosa é causada por vírus, bactérias ou fungos.

 Fúngica é uma forma bem rara e, geralmente, acontece devido a


algum machucado nos olhos envolvendo madeira vegetal, mau uso de
lentes de contato ou utilização prolongada de colírios à base de
corticoides.
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Principias sinais e sintomas:

A maioria dos sinais e sintomas são semelhantes para os três tipos de

conjuntivite:

 Olhos vermelhos e lacrimejantes;

 Ardência e coceira na região ocular;

 Sensação de corpo estranho (areia ou ciscos) nos olhos;

 Maior sensibilidade ou dor ao olhar para a luz;

 Pálpebras inchadas e que podem amanhecer grudadas;

 Secreção esbranquiçada ou amarelada.

Os sinais e sintomas duram em média quinze dias. As infecções


bacterianas e virais podem ser mais graves e persistentes.
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Prevenção:
Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, tome as
seguintes precauções:

 Lave com frequência o rosto e as mãos uma vez que estas


são veículos importantes para a transmissão de
microorganismos.

 Aumente a frequência de troca de toalhas ou use toalhas de


papel para enxugar o rosto e as mãos.

 Não compartilhe toalhas de rosto.

 Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto


perdurar a crise.
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Cont:
• Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas e, ao usá-
los não encoste o bico do frasco no olho.

• Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite, ou se


estiver usando colírios ou pomadas.

• Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer


outro produto de beleza.

• Evite coçar os olhos para diminuir a irritação.

• Evite aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes;

• Não colocar as mãos nos olhos para evitar a recontaminação;

• Lavar as mãos antes e depois da aplicação do medicamento;

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Tratamento:
• O tratamento é feito por pomadas ou colírios para aliviar
o desconforto e acabar com a infecção, mas, na maioria
dos casos, a inflamação passa em duas semanas sem
que seja necessário o uso de remédios. Nos casos de
conjuntivite bacteriana, o uso de antibióticos pode ser
indicado para reduzir os sintomas.

• Alguns colírios são altamente contra-indicados porque


podem provocar sérias complicações e agravar o
quadro.

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Conclusão

• A conjuntivite aguda pode ser classificada como infecciosa,


dividida em bacteriana e viral, ou não infecciosa, dividida em
alérgica e não alérgica. A prevalência de cada uma é diferente
nas populações adulta e pediátrica. Conjuntivite bacteriana é
mais comum em crianças do que em adultos. Entretanto, a
experiência clínica sugere que a maioria das conjuntivites
infecciosas são virais em adultos e crianças.

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Conjuntivite bacteriana
Conjuntivais na infecção adenovírus

Conjuntivite bacteriana gonocócica


Lactente com conjuntivite por Gonococcus

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• Os patógenos comuns que podem causar conjuntivites
são: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus
influenzae, Staphylococcus aureus, Neisseria
meningitidis, a maiora das cepas de adenovírus
humanos, vírus tipo 1 e 2 da herpes simples, Chlamydia
trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. A história do
paciente é muito importante para determinar o agente
etiológico em cada caso.

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Bibiliográfia

Schwab IR, Crawford JB. Conjuntiva. In: Vaughan D, Asbury


T, Riordan-Eva P. Oftalmologia geral. 19ª ed. São Paulo:
Atheneu; 2017. p. 92-109.
Sato EH. Inflamação Conjuntival Aguda. In: Schor P, Chamon
W, Belfort R. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar
UNIFESP/ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA-Oftalmologia.
São Paulo
Kanski J, Menon J. Clinical Ophtalmology: a systematic
approach. 5th ed. Edinburgh: ButterworthHeinemann; 2017.
p. 62-77.
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