Você está na página 1de 9

LICENCIATURA EM GESTÃO HOSPITALAR

Molusco Contagioso

Nomes do estudante:

Celestina Custódio Munjovo

Maputo, Outubro de 2022


LICENCIATURA EM GESTÃO HOSPITALAR

Molusco Contagioso

Nomes do estudante:

Celestina Custódio Munjovo

Trabalho apresentado na cadeira de

Docente:

Maputo, Outubro de 2022


Índice
Introdução....................................................................................................................................1
Objectivo geral.............................................................................................................................1
Objectivo específico.....................................................................................................................1
Molusco contagioso.....................................................................................................................2
Tempo de incubação do agente Patogénico..............................................................................2
Prevenção.................................................................................................................................2
Sinais e diagnóstico..................................................................................................................2
Tratamento do molusco contagioso..........................................................................................3
Programas de prevenção existente em Moçambique................................................................4
Conclusão.....................................................................................................................................5
Referências Bibliográficas...........................................................................................................6

i
Introdução
O molusco contagioso é uma infecção vírica cutânea, que é caracterizada por pequenas
pápulas da cor da pele, geralmente umbilicadas e atinge qualquer parte do corpo excepto
palmas das mãos e plantas dos pés.

Ocorre mais frequentemente nas crianças, mas pode atingir todas as faixas etárias.
Sendo o Homem o seu único hospedeiro, a transmissão ocorre por contacto pele com
pele ou pele com objectos infectados. Pode haver alastramento das lesões através do ato
de coçar ou tocar nas lesões infectadas.

Tipicamente é uma infecção autolimitada e não causa cicatriz. Quando se opta por
tratar, geralmente recorre-se à curetagem ou crioterapia.

As pessoas infectadas devem manter alguns cuidados de forma a diminuir a transmissão


entre si.

Objectivo geral
Descrever como o molusco contagioso afecta o ser humano

Objectivo específico
Indicar quais os sinais do molusco contagioso

Indicar o tipo de tratamento

1
Molusco contagioso
Molusco contagioso é caracterizado por conglomerados de pápulas rosadas, em forma
de cúpula, lisas, cerosos ou peroladas e umbilicadas com 2 a 5 mm de diâmetro
causadas pelo vírus do molusco contagioso, um poxvírus. O diagnóstico baseia-se na
aparência clínica.

Molusco contagioso é uma infecção viral cutânea comum e contagiosa provocada por
um vírus, muito frequente em crianças, sobretudo nas que têm eczema atópico, embora
por vezes também possa aparecer em adultos.

Molusco contagioso é uma doença da pele produzida pelo maior vírus já identificado,
pertencente ao grupo Poxvirus.

Tempo de incubação do agente Patogénico


O período de incubação do vírus varia de uma semana a seis meses, mas é mais
frequente entre duas e seis semanas.

Prevenção

Pode prevenir-se esta condição evitando o contacto directo com as lesões cutâneas de
uma pessoa infectada. O tratamento do eczema subjacente em crianças pode ajudar a
impedir a propagação do molusco contagioso.

Deve evitar-se a partilha de toalhas e fatos de banho.

Nas situações de transmissão por via sexual, a prevenção deve ser feita com o recurso a
preservativos.

Sinais e diagnóstico

Pode surgir em qualquer região da pele, excepto nas palmas e plantas. As lesões
consistem em agrupamentos de pápulas rosadas, abobadadas, moles, oleosas ou
perláceas e umbilicadas, geralmente com 2 a 5 mm de diâmetro, que são mais
observadas na face, no tronco e nas extremidades em crianças e no púbis, pénis ou vulva
nos adultos. As lesões podem atingir 10 a 15 mm de diâmetro, caracteristicamente em
pacientes infectados por HIV e outras imunodeficiências.

2
Em geral não são pruriginosas sendo visualizadas somente por coincidência ao exame
físico. Todavia, as lesões podem se tornar inflamadas quando o organismo tenta
eliminar o vírus.

O diagnóstico do molusco contagioso é baseado no aspecto característico da lesão. Em


caso de dúvida, pode ser realizada uma biopsia da pele para confirmação do
diagnóstico.

Tratamento do molusco contagioso

 Remoção física: curetagem, criocirurgia, laserterapia ou eletrocauterização


 Irritantes tópicos (p. ex., ácido tricloroacético, cantaridina, tretinoína, tazaroteno,
podofilotoxina)
 Às vezes, injecção intralesional ou terapia fotodinâmica.
 Algumas vezes, terapias combinadas

A maioria das lesões regride em 1 a 2 anos, mas podem permanecer por 2 a 3 anos.
Indica-se o tratamento do molusco contagioso por motivos cosméticos ou para prevenir
a disseminação. As opções incluem curetagem, criocirurgia, laserterapia,
eletrocauterização, ácido tricloroacético (solução de 25 a 40%), cantaridina,
podofilotoxina (em adultos), tretinoína e tazaroteno. Alguns médicos usam ácido
salicílico, mas outros o consideram muito irritante para muitas áreas do corpo onde o
molusco ocorre. Há preocupações semelhantes quanto ao uso de hidróxido de potássio
(KOH). Em geral, não se recomenda imiquimode. Pequenos estudos sugerem que o gel
de ingenol mebutato, um agente citotóxico utilizado para tratar queratoses actínicas,
pode ser eficaz . Lesões por molusco na borda orbital devem ser removidas por meio de
destruição delicada por um profissional de saúde especializado. As lesões podem ser
suavemente comprimidas com uma pinça para remover o núcleo central. Tratamentos
que causam dor mínima (p. ex., tretinoína, tazaroteno, cantaridina) devem ser usados
primeiro, sobretudo em crianças.

Curetagem ou nitrogénio líquido podem ser usados 40 a 60 minutos após a aplicação de


um anestésico tópico, como mistura eutética de anestésicos locais (EMLA) ou creme de
lidocaína a 4% sob um curativo oclusivo. O creme EMLA é aplicado com cautela

3
devido à sua toxicidade sistémica, especialmente em crianças. Em adultos, a curetagem
é muito eficaz, mas dolorosa se for feita sem anestesia.

A cantaridina é efectiva e segura, mas pode causar bolhas. Aplica-se 1 gota


directamente na lesão. Áreas que o paciente (especialmente crianças) pode esfregar são
cobertas com um curativo, pois o contacto com os dedos deve ser evitado. A cantaridina
não é recomendada para a face ou perto dos olhos, pois a formação de bolhas é
imprevisível; se entrar em contacto com a córnea causa cicatriz nesta. Se a cantaridina
entrar em contacto com a córnea, pode causar cicatrização. A cantaridina deve ser
lavada com água e sabão em 6 h. Menos de 15 lesões devem ser tratadas em uma
sessão, porque pode ocorrer infecção após a aplicação da cantaridina. Os pais devem ser
alertados sobre bolhas se seus filhos receberem a prescrição desse fármaco.

Outros tratamentos são injecção intralesional (p. ex., com antígeno contra Candida; e
terapia fotodinâmica.

Dermatologistas geralmente usam terapias combinadas como nitrogénio líquido ou


cantaridina no consultório ou creme de retinoide em casa. Essa forma de tratamento é
bem-sucedida após 1 a 2 meses, em alguns pacientes.

As crianças podem continuar frequentando escolas ou creches. No entanto, suas lesões


devem ser cobertas para reduzir o risco de disseminação

Programas de prevenção existente em Moçambique

4
Conclusão
Conclui que o molusco contagioso é uma infecção típica da infância, autolimitada e
existem alguns cuidados que a pessoa infectada deve manter de forma a diminuir a
transmissão. É importantíssimo que todos fiquem atentos ao surgimento de alterações na
pele e que a Escola seja comunicada e, em caso de dúvidas, seja feita uma consulta ao
especialista.

5
Referências Bibliográficas
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec
%C3%A7%C3%B5es-virais-da-pele/molusco-contagioso?query=Molusco
%20contagioso disponível em 23 de Outubro de 2022

https://prontopele.com.br/2021/08/20/o-que-e-molusco-contagioso-e-como-ocorre-a-
transmissao/ disponível em 23 de Outubro de 2022

https://www.cuf.pt/saude-a-z/molusco-contagioso disponível em 23 de Outubro de 2022

Você também pode gostar