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MINISTÉRIO DA SAÚDE/EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE ANTÔNIA SUCESSO
MENINGOCOCOS
LUANDA
2024
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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE/EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE ANTÔNIA SUCESSO
MENINGOCOCOS
LUANDA
2024
ii
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 02
NOME CLASSIFICAÇÃO
Joana Ernesto
Marlene Mateus
Carla Barros
Domingas Cristóvão
Imaculada Massochi
Nsamo Ferreira
Ilda Joaquim
Helena Macanda
Josefina Simão
Manuela André
Joana Ernesto
Marlene Mateus
Simão da Piedade
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AGRADECIMENTO
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DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em nossa vida, autor
de nosso destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia, « aos nossos pais, familiares,
amigos, aos nossos colegas.
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EPÍGRAFE
vi
RESUMO
vii
ÍNDICE
AGRADECIMENTO ........................................................................................................... iv
DEDICATÓRIA ................................................................................................................... v
EPÍGRAFE .......................................................................................................................... vi
RESUMO ........................................................................................................................... vii
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
2. OBJECTIVOS.................................................................................................................... 2
2.1. Geral............................................................................................................................ 2
2.2. Especifico ................................................................................................................... 2
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 3
3.1. Conceito ...................................................................................................................... 3
3.2. Transmissão ................................................................................................................. 3
3.3. Sinais e sintomas ......................................................................................................... 4
3.4. Agente etiológico ......................................................................................................... 5
3.5. Diagnóstico.................................................................................................................. 5
3.6. Causa ........................................................................................................................... 6
3.6.1. Doenças causadas por meningococos..................................................................... 6
3.7. Fisiopatologia das doenças meningocócicas ................................................................. 6
3.8. Como a meningite meningocócica pode progredir? ...................................................... 7
3.9. Factores de risco .......................................................................................................... 8
3.10. Prevenção .................................................................................................................. 8
3.11. Complicações ............................................................................................................ 9
3.12. Epidemiologia .......................................................................................................... 10
3.13. Tratamento............................................................................................................... 10
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 13
6. ANEXOS ......................................................................................................................... 14
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1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho, faz uma abordagem sobre a. É de salientar que para além do
tema central, o nosso trabalho vai debruçar-se sobre alguns subtemas, analisados por nós
como sendo de extrema importância para a compreensão do tema central.
A meningite meningococos é um tipo bastante agudo de meningite bacteriana. Ela
é causada por uma bactéria que provoca inflamação nas membranas do nosso cérebro e
reflete em sintomas que podem ir desde febre alta e dor de cabeça até convulsões.
1
2.OBJECTIVOS
2.1. Geral
Compreender os Meningococos
2.2. Especifico
Conceituar Meningococos;
Descrever os sinais e sintomas, prevenção, transmissão, causas e tratamento;
Descrever os agente etiológico, diagnóstico..
2
3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Conceito
Os meningococos (Neisseria meningitidis) são diplococos Gram-negativos que
causam meningite e meningococemia. Os sintomas são geralmente graves, incluindo
cefaleia, náuseas, vômitos, fotofobia, letargia, exantema, falência de múltiplos órgãos,
choque e coagulação intravascular disseminada. O diagnóstico é clínico, confirmado por
cultura. O tratamento é feito com penicilina ou cefalosporina de 3ª geração.
Meningococos são diplococos aeróbios Gram-negativos que pertencem à família
Neisseriaceae. Há 13 sorogrupos; 6 sorogrupos (A, B, C, W135, X e Y) causam a maioria
das doenças em humanos.
A incidência global da doença endêmica é de 0,5 a 5/100.000, com um aumento
no número de casos no inverno e na primavera nos climas temperados. Surtos localizados
ocorrem mais frequentemente na África subsaariana entre a Gambia e o Senegal na região
oeste e Etiópia, Eritreia e no norte do Quênia: essa região da África subsaariana é
conhecida como o cinturão da meningite, englobando 26 países. Nas principais epidemias
africanas (que frequentemente são causadas pelo sorogrupo A), as taxas de ataque
variaram de 100 a 800/100.000 e afetaram até 200.000 pessoas/ano. Após a utilização
generalizada da vacina antimeningocócica A no cinturão da meningite africana, o
sorogrupo A foi substituído por outros sorogrupos de meningococos e pelo Streptococcus
pneumoniae.
3.2. Transmissão
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Desta forma, a condição de portador assintomático tende a ser transitória, embora
possa se estender por períodos prolongados de meses a até mais de um ano.
Em menos de 1% dos indivíduos infectados, contudo, a bactéria consegue penetrar
na mucosa respiratória e atinge a corrente sanguínea levando ao aparecimento da doença
meningocócica. A invasão geralmente ocorre nos primeiros cinco dias após o contágio.
Os fatores que determinam o aparecimento de doença invasiva ainda não são totalmente
esclarecidos.
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As síndromes de meningococcemia fulminante incluem a síndrome de
Waterhouse-Friderichsen (sepse, choque profundo, púrpura cutânea e hemorragia
adrenal), sepse com falência de múltiplos órgãos, choque e coagulação intravascular
disseminada. Uma meningococcemia rara e crônica provoca sintomas leves recorrentes
(principalmente articulares e cutâneos).
As complicações da meningite meningocócica são comuns e graves. Dos
pacientes que se recuperam, 10 a 20% ficam com sequelas graves, como surdez
irreversível, retardo mental, ou perda de falanges ou extremidades.
3.5. Diagnóstico
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Como os meningococos e gonococos parecem semelhantes à coloração de Gram,
deve-se considerar uretrite meningocócica se a secreção uretral mostrar diplococos Gram-
negativos, mas o NAAT for negativo para gonococos; essa situação exige cultura da
secreção uretral para identificar as espécies Neisseria causadoras da infecção (ver
Diseases Characterized by Urethritis and Cervicitis do CDC).
3.6. Causa
É causada por uma bactéria chamada Neisseria meningitidis, um tipo de bactéria
diplococo gram-negativo que em cerca de 10% da população habita o trato respiratório
superior sem causar sintomas da doença. A bactéria pode ser transmitida de pessoa para
pessoa através de gotículas respiratórias (tosse e espirro) ou por saliva (compartilhamento
de copos e talheres ou em um beijo). Cinco serogrupos podem infectar humanos: A, B,
C, Y, and W135. Sendo os tipos A, B e C os agentes infecciosos mais comuns.
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Uma combinação de fatores é provavelmente responsável pela transição entre
estado de portador e doença invasiva, o que ocorre principalmente em pacientes não
infectados anteriormente.
Os portadores (e pacientes infectados) podem transmitir o microrganismo para
pessoas que têm contato direto com secreções respiratórias ou que inalam núcleos de
gotículas grandes de um portador ou paciente. As taxas de portador na nasofaringe são
mais altas entre os adolescentes e adultos jovens, que servem como reservatórios para a
transmissão de N. meningitidis. As taxas de portador aumentam dramaticamente nas
epidemias.
Após invadir o corpo, N. meningitidis causa meningite e bacteremias importantes
em crianças e adultos, resultando em efeitos vasculares profundos. A infecção pode se
tornar rapidamente fulminante. A taxa de casos letais é 4 a 6% somente para a meningite,
em comparação a até 40% para a meningococcemia com choque séptico.
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3.9. Factores de risco
As pessoas infectadas com mais frequência são:
Crianças de 6 meses a 3 anos de idade
Outros grupos de alto risco incluem:
Adolescentes e adultos jovens (16 a 20 anos);
Recrutas militares;
Calouros universitários que moram em dormitórios;
Viajantes para regiões onde a doença meningocócica é comum (p. ex.,
certos países na África e na Arábia Saudita durante o Hajj);
Pessoas com asplenia anatômica ou funcional ou deficiência do
complemento;
Pessoas vivendo com infecção pelo HIV;
Pessoas tratadas com eculizumabe ou ravulizumabe;
Microbiologistas que trabalham com amostras de N. Meningitidis;
Contatos próximos de pacientes com doença meningocócica invasiva.
3.10. Prevenção
Profilaxia antibiótica:
Contatos íntimos de pessoas com doença meningocócica estão sob risco maior de
adquirir doença e devem receber antibiótico profilático.
As opções incluem:
Rifampicina, 600 mg (para crianças ≥ 1 mês de idade, 10 mg/kg; para
crianças < 1 mês, 5 mg/kg) por via oral a cada 12 horas, por 4 doses
Ceftriaxona, 250 mg (para crianças < 15 anos, 125 mg; para crianças ≥ 15
anos, 250 mg) IM em 1 dose
Em adultos, uma fluoroquinolona (ciprofloxacino ou levofloxacino, 500
mg, ou ofloxacino, 400 mg), por via oral, em 1 dose; para crianças ≥ 1
mês, ciprofloxacino 20 mg/kg por via oral em 1 dose (dose máxima de 500
mg)
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Normalmente a azitromicina não é recomendada, mas um estudo recente mostrou
que uma única dose de 500 mg era equivalente à rifampicina para a quimioprofilaxia e
poderia ser uma alternativa para pacientes com contraindicações aos fármacos
recomendados.
Há relatos de doença meningocócica resistente ao ciprofloxacino, embora rara, em
diversos países (Grécia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Espanha, Argentina, França e
Índia) e em 2 estados norte-americanos (North Dakota e Minnesota). Ao escolher um
antibiótico para profilaxia pós-exposição, os médicos devem considerar as notificações
locais de meningococos resistentes ao ciprofloxacino.
A vacinação é o principal método de prevenção da meningite meningocócica.
O Ministério da Saúde recomenda o seguinte esquema para a vacina
meningocócica:
1ª Dose:
3 meses – (esquema vacinal com meningite C)
2ª Dose:
5 meses – (esquema vacinal com meningite C)
Reforço:
Reforço: 12 meses (esquema vacinal com meningite C)
Dose única ou reforço:
11 a 12 anos4 (a depender da situação vacinal anterior, esquema vacinal com
meningite ACWY)
Adolescentes acima de 12 anos e adultos também podem ser vacinados. Contudo,
a vacina da meningite meningocócica para essas faixas etárias é encontrada apenas nas
clínicas de vacinação da rede privada.
3.11. Complicações
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Artrites;
Insuficiência renal;
Insuficiência adrenal ou de múltiplos órgãos.
As hemorragias podem causar isquemia e levar a necrose de membros, que
precisam ser amputados.
3.12. Epidemiologia
Uma grande proporção da população possui a bactéria, porém de forma
assintomática. A incidência de doença meningocócica endêmica varia de 1 a 5 por
100.000 nos países desenvolvidos e de 10 a 25 por 100.000 habitantes em países em
desenvolvimento.
Uma vez a cada 8 a 12 anos ocorre uma epidemia com centenas de casos em vários
países. No mundo ocorrem cerca de 500 mil casos por ano, com mortalidade variando de
cerca de 10 por cento, sendo especialmente perigoso em crianças pequenas. É mais
comum entre os 5 e os 19 anos. São mais frequentes durante o invernos frios e secos.
Pode ser transmitido pela saliva, por exemplo no compartilhamento de copos e talheres.
No Brasil ocorriam cerca de 4000 casos por ano, a maioria no sudeste, mas com a
introdução da vacina o número de casos tem diminuído. É mais comum na África e
Oriente Médio.
3.13. Tratamento
Quando há suspeita clínica, o início do tratamento deve ser imediato e não deve
aguardar resultados de exames. O tratamento é feito com antibióticos por via endovenosa
e medidas de suporte (como hidratação). Cerca de 5 a 10% dos indivíduos evoluem para
óbito apesar do tratamento.
Das pessoas que sobrevivem, 9 a 11% ficam com algum tipo de seqüela
permanente (surdez, paralisias, convulsões, amputação de extremidades). A
administração de antibiótico profilático para os contactantes próximos dos indivíduos
doentes deve ser feita rapidamente, pois reduz significativamente o aparecimento de casos
secundários.
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Quanto mais cedo o tratamento da meningite meningocócica começar, maiores
são suas chances de sucesso. É preciso fazer o uso de medicamentos de acordo com a
recomendação médica, manter-se bem hidratado e repousar para diminuir as chances de
ir a óbito.
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4.CONCLUSÃO
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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Dias FCF, Rodrigues Junior CA, Cardoso CRL, Veloso FPFS, Rosa RTAS,
Figueiredo BNS. Meningite: Aspectos epidemiológicos da doença na região norte do
Brasil. Revista de Patologia do Tocantins, [S.l.], v. 4, n. 2, p. 46-49, jun. 2017.
2. Torres VF. Receptor desencadeador expresso nas células mieloides tipo 1 (TREM-1)
no diagnóstico e prognóstico na meningite bacteriana e viral em crianças. (Tese de
Doutorado — 2015 – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de
Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas.)
3. Brasil. Secretaria da saúde do estado do Ceará. Núcleo de vigilância epidemiológica.
Boletim epidemiológico meningites: monitoramento dos casos de meningites no
Ceará, 2016 e 2017. Disponível em: < www.saude.ce.gov.br>
4. Greenhill AR, Phuanukoonnon S, Michael A, Yoannes M, Orami T, Smith H, Murphy
D, et al. Streptococcus pneumoniae and Haemophilus influenzae in paediatric
meningitis patients at Goroka General Hospital, Papua New Guinea: serotype
distribution and antimicrobial susceptibility in the pre-vaccine era.BMC Infect Dis.
2015 Oct 27;15:485.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-geral
de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde:
volume único, 2. ed. 2017. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ guia_vigilancia_saude_volume_2.pdf>
6. Sztajnbok DCN. Meningite bacteriana aguda. Revista de Pediatria SOPERJ – v. 13,
no 2, p72-76 dez 2012
7. Brouwer MC, Tunkel AR, van de Beek D. Epidemiology, diagnosis, and
antimicrobial treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Rev. 2010
Jul;23(3):467-92.
8. Governo do Estado do Mato Grosso do Sul. Secretaria de Estado de Saúde.
Superintendência Geral de Vigilância em Saúde. Coordenadoria Estadual de
Vigilância Epidemiológica. Nota técnica Nº 01/2017 – GTDA/ CEVE/ SGVS/ SES.
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6.ANEXOS
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