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INTRODUÇÃO..........................................................................................................................
1. SANEAMENTO BÁSICO.....................................................................................................
1.1. O que é?.......................................................................................................................
1.2. Importância..................................................................................................................
1.3. Principais atividades....................................................................................................
2. TRANSMISSÃO....................................................................................................................
2.1. Aspectos epidemiológicos...........................................................................................
2.2. Agente etiológico..................................................................................................................
2.3. Vetor......................................................................................................................................
2.4. Reservatório..........................................................................................................................
2.5. Modo de transmissão..................................................................................................
2.5.1. Período de incubação.....................................................................................
2.5.2. Período de transmissibilidade........................................................................
3. DADOS ESTATÍSTICOS.....................................................................................................
3.1. Nas Américas..............................................................................................................
3.2. No Brasil.....................................................................................................................
3.2.1. Em 2022.........................................................................................................
3.2.2. Em 2023...................................................................................................................
4. DOENÇAS.......................................................................................................................................
4.1. Quais os sintomas da dengue clássica?................................................................................
4.2. O que é dengue hemorrágica?..............................................................................................
4.2.1. Quais as causas da dengue hemorrágica?................................................................
4.2.2. Quais os sintomas da dengue hemorrágica?............................................................
4.3. Diferença entre dengue e dengue hemorrágica....................................................................
5. TRATAMENTOS E VACINAS.....................................................................................................
6. SOLUÇÕES PARA A SITUAÇÃO...............................................................................................
6.1. Como evitar a transmissão?.................................................................................................
6.2. Outras medidas preventivas.................................................................................................
6.3. Nebulização e fumacê.................................................................................................
6.4. Eliminar os criadouros dos mosquitos é lei................................................................
CONCLUSÃO.....................................................................................................................................
LISTA DE FIGURAS
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pela picada
do mosquito Aedes aegypti. Este mosquito em particular se reproduz em áreas onde a
água está estagnada. Existem quatro tipos distintos do vírus da dengue, cada um capaz
de causar uma variedade de sintomas, de leves a graves e potencialmente fatais. Os
sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça, dores no corpo, dor atrás dos
olhos, aparecimento de manchas vermelhas na pele e sangramento das membranas
mucosas. Atualmente, não há tratamento específico para a dengue, apenas medidas para
aliviar os sintomas e prevenir complicações. A prevenção da dengue passa pelo controle
do mosquito responsável pela transmissão, por meio da eliminação de criadouros e do
uso de repelentes e inseticidas. A dengue representa um importante problema de saúde
pública em regiões tropicais, onde o clima é propício à proliferação do mosquito. No
Brasil, a dengue é endêmica em várias áreas e apresenta surtos periódicos,
principalmente durante o verão.
INTRODUÇÃO
A dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos que nos últimos anos se
espalhou rapidamente por todas as regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS). O
vírus da dengue é transmitido por mosquitos fêmeas, principalmente da espécie Aedes
aegypti e, em menor proporção, da espécie Aedes albopictus. Esses mosquitos também
transmitem chikungunya e zika. A dengue é generalizada ao longo dos trópicos, com
variações locais de risco influenciadas pela precipitação, temperatura e rápida
urbanização não planejada. Nas Américas, o principal vetor da dengue é o mosquito
Aedes aegypti.
Existem quatro espécies distintos, porém intimamente relacionados, sorotipos do
vírus que causa a dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). A recuperação da
infecção fornece imunidade vitalícia contra o sorotipo adquirido. Entretanto, a
imunidade cruzada para os outros sorotipos após a recuperação é apenas parcial e
temporária. Infecções subsequentes aumentam o risco do desenvolvimento de dengue
grave.
1. SANEAMENTO BÁSICO
1.1. O que é?
Saneamento básico é um conjunto de serviços fundamentais para o
desenvolvimento socioeconômico de uma região tais como: abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e
de águas pluviais. O saneamento básico é um direito garantido pela Constituição
Federal e instituído pela Lei nº. 11.445/2007.
De forma simplificada, a cadeia do saneamento tem início na captação em
reservatórios de água, onde acontece o tratamento e distribuição aos pontos de consumo,
sejam eles residenciais ou industriais. Em seguida, é feito o descarte em uma rede de
esgoto, direcionando o resíduo para tratamento. O ciclo tem conclusão quando a água
tratada é devolvida ao ciclo natural.
O saneamento básico contribui com a saúde, a educação, o meio ambiente e a
economia. A modernização e ampliação do sistema de saneamento básico beneficia, em
qualquer lugar do mundo, a sociedade como um todo: as empresas, o país, as cidades e
o desenvolvimento social e econômico.
Fonte: ResearchGate
2. TRANSMISSÃO
2.1. Aspectos epidemiológicos
Segundo manual oficial de orientações técnicas sobre dengue:
“A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução
benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma
hemorrágica.
A dengue é, hoje, a mais importante arbovirose (doença transmitida
por artrópodes) que afeta o homem e constitui-se em sério problema
de saúde pública no mundo, especialmente nos países tropicais, onde
as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a
proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor”.
(MINISTERIO DA SAÚDE, 2002. p.6)
2.2. Agente etiológico
A dengue é uma doença causada por um vírus RNA, que pertence ao gênero
Flavivírus, da família Flaviviridae. Existem quatro sorotipos desse vírus: DENV 1,
DENV 2, DENV 3 e DENV 4.
2.3. Vetor
Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. Eles foram introduzidos no
continente americano durante o período colonial, como uma das pragas trazidas da
África. A espécie Aedes aegypti se espalhou, principalmente no Brasil, por se adaptar ao
clima subtropical. (Representação na figura 4)
Fonte: Pixabay
2.4. Reservatório
O hospedeiro vertebrado e fonte de infecção do agente etiológico da dengue é o
homem, que pode veicular a doença para os mosquitos vetores durante o período de
viremia. Existem indícios de um ciclo selvagem da dengue envolvendo macacos no
continente asiático e africano, mas não no americano.
2.5. Modo de transmissão
O modo de transmissão da dengue é a picada da fêmea do mosquito Aedes
aegypti infectada pelo vírus. Esse mosquito tem um ciclo de vida que se divide em duas
fases: a aquática e a terrestre. A fase aquática inicia-se quando a fêmea deposita seus
ovos em recipientes com água estagnada e límpida, onde eles se desenvolvem em larvas
e pupas. A fase terrestre ocorre quando o mosquito adulto emerge da pupa e voa em
busca de alimento. A fêmea necessita se alimentar de sangue para produzir mais ovos, e
é nesse momento que ela pode adquirir ou transmitir o vírus da dengue, dependendo se
ela já está infectada ou não.
Fonte: Saude.rs.gov.br/arboviroses-ciclo-de-vida
3. DADOS ESTATÍSTICOS
A dengue possuí uma maior incidência em épocas de verão, uma vez que há um
aumento da temperatura e da ocorrência de chuvas nessa estação, assim, é predominante
em países tropicais, sendo endêmica em pelo menos 100 países da Ásia, Pacífico,
Américas, África e Caribe.
Tendo tido um aumento de 30 vezes nos últimos anos, é estimado que cerca de
2,5 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, vivam em áreas de maior risco
de transmissão da dengue, e que desse total, pelo menos 50 milhões de pessoas sejam
infectadas todos os anos.
3.2 No Brasil
No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde 1986,
intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução
de novos sorotipos em áreas anteriormente indenes ou alteração do sorotipo
predominante, apresentando ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias explosivas
ocorrendo a cada 3 ou 5 anos.
Desde a introdução do vírus no país (1981) milhares de casos já foram
notificados.
Em 1998, a média de internações era de 4/100.000 habitantes; no período de
2000-2010, essas internações passaram a ser de 49.7/100.000 habitantes. Outro aspecto
epidemiológico que vem mudando é a distribuição dos casos de dengue clássica e
dengue hemorrágica por faixa etária, antes predominantemente em adultos e, após 2006-
2007, com maior incidência em crianças.
A primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente, ocorreu de 1981 a
1982, em Boa Vista-RR, causada pelos sorotipos 1 e 4, desde então, diversas outras já
aconteceram no país, sendo as maiores e mais graves as que ocorreram nos anos de
1998, 2002, 2008, 2010, 2013 e 2016.
3.2.1. Em 2022
O Brasil registrou mais de 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em 2022,
um aumento de quase 200% em relação a 2021. Com um total acumulado de 1.016
mortes, foi o ano mais mortal para a dengue no Brasil, sendo essa quantidade maior que
o registrado nos últimos seis anos.
A região Sudeste registrou 33,1% dos casos de dengue identificados. Deste total,
somente no estado de São Paulo foram registrados 355,4 mil, ou 73,9% dos casos de
dengue ao todo.
Já no Tocantins, foram registrados mais de 21 mil casos no estado, o que
equivale ao índice de 1,3 mil para cada 100 mil habitantes. Isso é o dobro da média do
país, de 631,3 para 100 mil pessoas, e o triplo da média do Norte, de 405,1.
3.2.2. Em 2023
Com quase 3 milhões de casos suspeitos e confirmados na América, desde o
início do ano, o Brasil é o país mais afetado, com 2,3 milhões de notificações e mais de
1 milhão de casos confirmados, representando um aumento de 13% em comparação
com o mesmo período do ano passado e de 73% em relação à média dos últimos cinco
anos. Entre os casos confirmados, 1,2 mil foram classificados como dengue grave, e já
foram registrados 769 óbitos apenas neste ano.
A Região Geográfica com a maior taxa de incidência de dengue em 2023 é a
Centro-Oeste, com 213,3 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sudeste,
com 172,2 casos por 100 mil habitantes e Norte, com 75,4 casos por 100 mil habitantes.
4. DOENÇAS
4.1. Quais os sintomas da dengue clássica?
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C),
de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça,
dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção
e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns.
5. TRATAMENTOS E VACINAS
A dengue (clássica ou hemorrágica) é uma doença endêmica viral causada por
um arbovírus de RNA, que pode ser transmitida por fêmeas de duas espécies de
mosquitos (representados na Figura 11): Aedes aegypti e Aedes albopictus, embora este
último não tenha sido encontrado contaminado na natureza.
Figura 11- Comparação Entre as Espécies de Vetores
Além disso, se tiver terrenos baldios com água parada na sua região, deve
informar a prefeitura para que todas as poças com água parada possam ser eliminadas. É
também recomendado usar telas de proteção em todas as janelas e portas, de forma a
impedir a entrada de mosquitos, sendo também indicado usar repelente diariamente.
A não realização desses cuidados sanitários pode gerar multas que variam de 100
(cem) a 10.000 (dez mil) unidades fiscais do município de Rio Claro (UFMRC’s). Cada
UFMRC vale atualmente R$ 2,6757. Isso significa que o valor das multas pode variar
de R$ 267,57 a R$ 26.757,00.
Inicialmente, o infrator é autuado e poderá realizar os cuidados sanitários
determinados. No caso do infrator não realizar as ações exigidas, será multado e, se não
pagar a multa, o valor é inscrito em dívida ativa do município.
Por isso, realize periodicamente os cuidados sanitários descritos na legislação
para que não seja autuado e nem multado.
Fonte: https://www.rioclaro.sp.gov.br/hotsites/dengue/cartilha_dengue.pdf
CONCLUSÃO
([s.d.])
Disponível em: <https://sbim.org.br/images/files/nt-conjunta-sbim-sbp-sbi-sbmt-
febrasgo-dengvaxia-171219.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2023.