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PROJETO DE INTERVENÇÃO CÓDIGO:

(DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) PEX-MDL-54


APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 27/07/2022 VERSÃO: 00

EduPopNASSAU: Riscos da falta de higiene básica para


prevenção de doenças.

Caruaru, 13 de outubro 2022

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PROJETO DE INTERVENÇÃO CÓDIGO:
(DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) PEX-MDL-54
APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 27/07/2022 VERSÃO: 00

DADOS DO PROJETO
CURSO(S) PROPONENTE(S): Fisioterapia, Farmácia e Enfermagem.
ÁREA TEMÁTICA: Saúde coletiva
Adriano Severino da Silva – 01567443
Andrezza Mirellinne Alves Queiroz – 01507694
Evellyn layanne de Vasconcelos Araújo - 01566523
Ingrid Beatriz Bezerra Bispo da Silva – 01505146
DISCENTES RESPONSÁVEIS: Ivanilsa Brito da Silva – 01518288
(nome e matrícula) Jose Alipio Neto – 01550933
Leandra Lais da Silva – 01552830
Maria Eduarda Gomes da Silva – 01354633
Maria Eduarda Silva Vicente – 01531796
Wirislayne Gomes de Moura – 01503791.
QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO 10

1. Introdução:
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o problema das doenças infecciosas e parasitárias
representa um dos principais desafios para a saúde pública mundial, uma vez que afetam principalmente os países
em desenvolvimento.
As doenças infecciosas e parasitárias representam, nos dias atuais, um problema de Saúde Pública no Brasil por
apresentarem alto índice de morbimortalidade, quando comparado aos padrões mundiais. A maior prevalência
ocorre em populações que apresentam baixo nível socioeconômico devido às precárias condições de saneamento
básico, abastecimento de água potável, habitação, além de educação e hábitos de higiene deficientes (MELO;
FERRAZ; ALEIXO, 2010).

Estas doenças importam tanto pela frequência com que ocorrem na população humana, apresentando uma
distribuição social heterogênea, como também em virtude da ação que os mesmos podem exercer sobre o
indivíduo, causando-lhe prejuízos na sua economia física, mental e social. Estas doenças são ainda responsáveis
por grande parcela do custo da assistência à saúde. (PESSÔA E MARTINS, 1982, REY, 1991).
Atualmente no Brasil, dentre as causas conhecidas, as DIPs representam a 4ª causa de morbidade e a 5ª de
mortalidade (FUNASA, 2001).

É necessário buscar formas de sensibilizar a comunidade sobre a necessidade de mudança de seu estilo de vida.
A pesquisa torna-se um instrumento de grande relevância para a formação do pensamento crítico a fim de orientar
a sociedade quanto aos cuidados a serem prestados à população visando à redução ou ausência de doenças
infecto-parasitas.
Tem-se como parte do projeto disseminar informações pertinentes para população e conscientiza-la da
importância da prevenção de doenças infecto-parasitas por meio da higiene básica. Trazendo um pouco de
dignidade e mesmo que não tratando a desigualdade, porém amenizando-a. A unidade básica escolhida para
aplicação do projeto de intervenção foi a unidade básica do bairro José Carlos de Oliveira em Caruaru-PE, onde
à população tem necessidade de informações e conhecimento sobre os riscos que causam a falta de higiene em
sua saúde.

2. Objetivo:
Promover educação em saúde por meio de palestra de forma clara e eficiente para que o público entenda de fato. E
propiciar o cuidado conjunto da população para que entendam a importância da higiene pessoal na prevenção de

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APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 27/07/2022 VERSÃO: 00

doenças. Objetivo específico: Realizar palestra interativa sobre a importância da higiene e de profilaxias para
prevenção de doenças. Sanar dúvidas geradas na população sobre o tema apresentado. Elaborar dinâmicas
recreativas para estimular a interação da população da unidade básica do bairro José Carlos de Oliveira.

3. Caracterização da área:
O bairro José Carlos de Oliveira localizado próximo dos bairros Mª auxiliadora, vila andorinha e padre Inácio e de
outras comunidades formadas através de invasão (moradias irregulares) bairros sem infraestrutura tais como: falta de
saneamento básico e pavimentação, resultando em esgoto a céu aberto e lixo descartado de maneira incorreta.
existem duas divisões JCO 2 e JCO 3, porém há apenas uma UBS que comportam as duas comunidades. (Dados
coletados pelos ACS).
Dados sociais: JCO 2
Cidadãos ativos 3.920 incluindo homens e mulheres, saída de cidadãos do cadastro 1.541 totalizando 5.461.
Identificação dos usuários Raça/cor: brancos 687, pretos 129, amarelos104, pardos 3.000 total 3.920.
Dados sociais JCO 3: Cidadãos ativos 3.975 saídas de cidadãos do cadastro 1.861 totalizando 5.836 entre homens
e mulheres. Identificação do usuário Raça/cor Brancos 627, pretos 122, amarelos 93, pardos 3.133 totalizando
3.975. O bairro José Carlos de Oliveira conta com a academia da família que está inativa. Não existe escolas no
bairro, sendo necessário ir a outras localidades para adquirir algum serviço educacional, resultando em uma grande
deficiência na educação de forma geral. Fica visto a necessidade da população por falta do saneamento básico e a
carência de uma educação maior sobre profilaxia de cuidado básico com a higiene melhorando a saúde.

4. Local de execução e público-alvo


A atividade de extensão será realizada em conjunto com unidade básica de saúde do bairro José Carlos de Oliveira.
A intervenção foi escolhida no dia de atendimento mais amplo com a intenção de abordar o público em geral que utiliza
essa unidade de serviço de saúde, com o intuito de atingir a maior parte da população daquela localidade.

5. Materiais e métodos de abordagem


Nossa equipe se reuniu para observarmos bairros de Caruaru que estavam em situações críticas, diante dessa análise,
vimos que o bairro José Carlos de Oliveira se encontra em uma situação delicada, na qual, após isso, resolvemos
realizar nosso Projeto de Extensão na UBS do bairro citado. Foram observados os fatores socioeconômicos, culturais
e sociais, a partir disso, decidimos falar com os moradores do Bairro José Carlos de Oliveira a respeito da Promoção
em Saúde por meio da educação popular sobre os riscos da falta de higiene básica, após nossa visita, observamos
que é um bairro que não possui Saneamento Básico e existe também uma carência de uma educação sobre os
cuidados diários para a saúde. Depois disso, além das nossas reuniões em conjunto com a equipe, também utilizamos
como apoio o guia de aperfeiçoamento em educação popular em saúde para elaboração do projeto como escolha do
tema.
A atividade terá uma palestra a respeito dos Riscos da Falta de Higiene Básica, que são ações imprescindíveis para
nós seres humanos, principalmente a Higiene Básica Pessoal, que depende diretamente de cada um de nós, para que
assim as pessoas se conscientizem que devido a falta desse cuidado pessoal e com a higienização correta inclusive
dos alimentos, poderão ocasionar diversos problemas.
O grupo vai ser dividido em 2 subgrupos, em que uma parte irá pela manhã e a outra pela tarde, sabendo disso, nossa
equipe realizará uma dinâmica a respeito do tema Riscos da falta de Higiene Básica, reforçando e dando ênfase ao
tema para que se seja algo atrativo e assim conseguirmos aproximar as pessoas com o nosso Projeto.
Utilizaremos banners e cartazes utilizando assim de uma linguagem objetiva, para que possamos transmitir a
mensagem com clareza, principalmente com imagens ilustrativas de fácil entendimento para melhor visualização. O
público-alvo será abordado por nós e convidados a participarem da palestra com a intenção de conversarmos a
respeito desse assunto tão importante; no final da palestra também iremos sortear alguns kits higiênicos para que
possamos interagir e nos conectarmos cada vez mais com o nosso público da UBS.

6. Resultados esperados
Espera-se que esse projeto aumente a conscientização das pessoas em relação aos cuidados básica de higiene, e
tenham uma nova reeducação, visão e bons hábitos sobre higiene pessoal. Para que tenham uma qualidade de vida
melhor, que mude sua autoestima, que tenha expectativa para o futuro, possa educar seus filhos como é importante
ter os cuidados básico diário com a higiene, não só no meio em que vive, mas também levar esses bons hábitos para
todos meio de convívio social. Seja ele em sua casa seu bairro, escola ou seu trabalho.

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Esse projeto contribuirá na formação de profissional da equipe, amplia sua visão de mundo, experiência pessoal e
empatia. Levando meios e informações para o problema de saúde básica, para a população local como se prevenir de
doenças de agentes patógenos. tendo os cuidados diário que o indivíduo dever ter com seu próprio corpo. por fim, a
sociedade terá o conhecimento sobre saúde e higienização básica pessoal. Alertando ainda mais a todos no seu dia
a dia o cuidado com seu grupo família.

7. Cronograma

ATIVIDADES DO PROJETO 20__


AGO SET OUT NOV DEZ
1- Discussão com o grupo sobre o tema e
x
local
2- Reuniões com o docente x x

3- Elaboração do projeto x
4- Preparação e elaboração da ação de
x x
intervenção
5- Apresentação do projeto dos grupos x

6- Realização das ações de intervenção x x


7- Produção dos relatórios por grupo
x x
(orientação)
8- Apresentação e entrega dos relatórios x x

9- Entrega do relatório geral x

8. Referências Bibliográficas
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 3
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. SP: Atlas,
1991.
BRASIL/FUNASA. Boletim eletrônico epidemiológico. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Ano 01,
número 01. Março/2001.
MELO, E.M.; FERRAZ, F.N.; ALEIXO, D.L. Importância do estudo da prevalência de parasitos intestinais de crianças
em idade escolar. SABIOS: Revista de Saúde e Biologia, v. 5, n. 1, p. 43-47, jan./jul. 2010.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBINETE - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Resolução
CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002.
MINAYO, Maria Cecília e TÔRRES, José Júlio Martins. Visão complexa para uma forma complexa de agir. Revista
Vigilância Sanitária em debate: Sociedade, Ciência e Tecnologia Vol. 1, N. 1, p. 12-20. 2013.
PESSÔA, S.B. e MARTINS, A. V. Parasitologia Médica. RJ. G. Koogan. 1982. 872p. REY, L. Parasitologia (Parasitos
e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África). RJ. G. Koogan. 1991. 731p.

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