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CENTRO UNIVERSITÁRIO APARÍCIO DE CARVALHO – FIMCA

CURSO DE MEDICINA

ANA LUIZA RICCI DOS SANTOS


EDUARDO BIANCHINI FERREIRA DA SILVA
ENDRIO NEANDER CHAVES SALTON
GABRIEL SAMPAIO DURAN
GUSTAVO LUIZ FARIAS ALVES
JOSÉ UMBELINO DA SILVA NETO
LEANDRO RODRIGUES BERNARDINO
MÁRIO CEZAR ASPETT COTT

TREINAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS EM ÁREAS DE RISCO DE


ENCHENTES

PORTO VELHO/RO
2023
ANA LUIZA RICCI DOS SANTOS
EDUARDO BIANCHINI FERREIRA DA SILVA
ENDRIO NEANDER CHAVES SALTON
GABRIEL SAMPAIO DURAN
GUSTAVO LUIZ FARIAS ALVES
JOSÉ UMBELINO DA SILVA NETO
LEANDRO RODRIGUES BERNARDINO
MÁRIO CEZAR ASPETT COTT

TREINAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS EM ÁREAS DE RISCO DE


ENCHENTES

Projeto elaborado como requisito para


avaliação parcial da disciplina de Meio
Ambiente e Responsabilidade Social
do Curso de Medicina do Centro
Universitário Aparício Carvalho –
FIMCA.

Orientador(a): Prof. Roselaine Sanchez da Silva de Oliveira

PORTO VELHO
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 5
3. OBJETIVOS ............................................................................................................ 6
3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 6
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 6
4. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................... 7
4.1. ENCHENTES: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E PREVISÕES ......................... 7
4.2 IMPACTOS DA ENCHENTE NA SAÚDE PÚBLICA .......................................... 7
4.3 PSICOLOGIA DO SOCORRO EM DESASTRES ............................................ 10
4.4.TREINAMENTO DE PRIMEIRO SOCORROS ................................................ 10
5. METODOLOGIA ................................................................................................... 12
5.1. REVISÃO DA LITERATURA E LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES ...... 12
5.2. MAPEAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO ............................................................. 12
5.3. DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO DO TREINAMENTO ....................... 12
5.4. AMOSTRA E SELEÇÃO DE PARTICIPANTES E INSTRUTORES ................ 13
5.5. TREINAMENTO PRÁTICO E SIMULAÇÕES ................................................. 13
6. RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................. 14
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ........................................................................ 15
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO

Os primeiros socorros são ações tomadas para realizar os procedimentos e


medidas imediatas prestadas à vítima que esteja apresentando um evento clínico ou
traumático visando prestar ajuda para a pessoa recuperar ou manter-se viva.
Entretanto, é de grande importância para que os leigos estejam preparados para
reconhecer rapidamente diferentes situações de risco para realizar manobras que
possam manter os sinais vitais da vítima até que a devida assistência médica
qualificada esteja no local (BIANCO DA CRUZ et al, 2020).
Em um evento de um acidente, a ajuda imediata pode ajudar a salvar vidas e
reduzir o dano para a saúde. O processo psicológico que está em progresso durante
e depois do primeiro socorro é um tema necessário a ser abordado. Diversos estudos
mostram que existem pensamentos e sentimentos nas mentes das pessoas, dúvidas
acerca de suas próprias habilidades, incertezas por causa das diferenças entre
situações de treinamento e a realidade (KURECKOVA et al, 2017).
As enchentes caracterizam-se como desastres naturais com maior frequência e
acometem a vida de aproximadamente 102 milhões de pessoas a cada ano,
principalmente nos países em desenvolvimento e em grandes centros (ALVES e
RIBEIRO, 2006).
Enchentes oferecem diversos riscos imediatos e futuros à saúde para as
pessoas que vivem próximo à região do desastre. As enchentes induzem grandes
perigos para a saúde, dentre esses estão as infecções, como leptospirose e dengue
(BRASIL. Ministério da Saúde.) O ministério da saúde apresenta orientações em
situações de enchentes como: tomar cuidado com água e lama, animais peçonhentos,
tétano e alimentos.
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2. JUSTIFICATIVA

Enchentes são fenômenos naturais que podem resultar em situações de


emergência que impactam a vida das comunidades e a população próximas a esse
evento. Sendo de característica imprevisível ou previsível, as enchentes geram
cenários devastadores e de extrema urgência, onde o conhecimento médico torna-se
algo crucial para o apaziguamento da situação. Dessa forma, o treinamento de
primeiros socorros é uma medida de prevenção de suma importância para
desenvolvimento de iniciativas que capacitem a população local em habilidades
essenciais em primeiros socorros, especialmente em áreas propensas a inundações.
Este projeto visa a implementação de treinamentos de primeiros socorros
direcionados a residentes de regiões suscetíveis a enchentes, proporcionando-lhes
conhecimentos práticos para lidar com emergências médicas durante eventos de
inundação. Ao investir na capacitação da população local, estaremos contribuindo
significativamente para a preservação de vidas e a construção de comunidades mais
seguras e preparadas diante dos desafios apresentados pelas enchentes
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3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

● Desenvolver habilidades de avaliação rápida e tomada de decisões em áreas


de risco para inundamentos.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Ensinar técnicas de resgate seguro em ambientes inundados;


● Proporcionar simulações práticas de resgate, aperfeiçoando técnicas da teoria
em situações reais;
● Instruir sobre o uso e manuseio de equipamentos de segurança, como coletes
salva-vidas e boias de resgate.
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4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1. ENCHENTES: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E PREVISÕES

As enchentes podem ser classificadas em várias categorias, incluindo


enchentes relâmpago, enchentes urbanas, enchentes fluviais e enchentes costeiras.
As causas dessas enchentes variam, mas muitas vezes estão relacionadas a eventos
climáticos extremos, como chuvas intensas. No entanto, as atividades humanas
também podem contribuir para a ocorrência de enchentes, como a alteração dos
sistemas hidrológicos e a construção em planícies de inundação (JAVADINEJAD,
2022).
A previsão de enchentes é um campo de estudo importante que utiliza vários
modelos e técnicas para prever a ocorrência de enchentes. Um estudo comparou o
uso de diferentes modelos de inteligência artificial (IA) para a previsão de curto prazo
do nível da água durante eventos de chuva intensa. Os modelos de IA examinados
incluíram redes neurais artificiais (ANN), máquinas de vetores de suporte (SVM) e
sistemas de inferência neuro-difusa adaptativa (ANFIS). Os resultados indicaram que
o modelo ANN treinado com dados de chuvas intensas teve um desempenho melhor
do que quando usava todos os dados disponíveis. Além disso, o ANFIS mostrou uma
melhor capacidade de evitar ruídos de informação com diferentes atrasos de entrada,
enquanto o SVM foi mais robusto durante picos de valores sob eventos extremos de
tufão (LU et al, 2016).
Além disso, a modelagem da camada limite atmosférica é um componente
crítico na previsão do tempo, do clima e da qualidade do ar. A representação precisa
da camada limite atmosférica pode melhorar a precisão das previsões de eventos
climáticos extremos, como enchentes (HOLTSLAG, 2023).

4.2 IMPACTOS DA ENCHENTE NA SAÚDE PÚBLICA

As enchentes são desastres naturais frequentes que afetam a vida de


aproximadamente 102 milhões de pessoas a cada ano, principalmente nos países em
desenvolvimento e em grandes centros urbanos. Esses eventos podem ter causas
naturais e humanas, e suas consequências podem ser ambientais, de infraestrutura e
serviços, e de saúde (FREITAS e XIMENES, 2012).
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Quadro 1. Consequências sobre a saúde provocadas pelas enchentes

Agravos e doenças, incluindo


Classificação
alguns sinais e sintomas

Diarreias e gastroenterites
Cólera
Febre tifoide
Varíola
Hepatite A
Hepatite E
Poliomielite
Doenças infecciosas e parasitárias Malária
Febre amarela
Dengue
Leptospirose
Esquistossomose
Shiguelose
Escheria coli (E. Coli)
Giardíase

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas Desnutrição


Estados de estresse pós-traumático
Transtornos de adaptação
Transtornos não orgânicos do sono
Insônia
Pesadelos e memórias repetidas sobre o
evento
Amnésia
Dificuldade de concentração
Transtornos mentais e do comportamento
Irritabilidade e raiva
Fobias, ansiedade e pânico, depressão,
perda do apetite, fadiga, tontura
Abuso no consumo de álcool e
medicamentos
Transtornos do comportamento e
emocional durante a infância
Úlceras
Doenças dos olhos e anexos Conjuntivite
Doenças do aparelho circulatório Pressão arterial alta
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Doenças do aparelho respiratório


Rinite alérgica
Infecções respiratórias agudas
Sinusites severas
Asmas
Infecções pulmonares
Síndrome tóxica da poeira orgânica
Laringite

Doenças de pele e do tecido subcutâneo Dermatites e erupções cutâneas

Doenças do sistema osteomuscular


Distensões musculares
e do tecido conjuntivo

Doenças do aparelho geniturinário Infecções renais


Asfixia
Intoxicações e envenenamentos
Lesões, envenenamentos e
Hipotermia
consequências de causa externa
Lesões, traumatismos, cortes, lacerações
e ferimentos
Violência doméstica
Choques elétricos
Causas externas de morbidade e mortalidade
Afogamentos
Quedas

Fonte: Adaptado de Freitas e Ximenes, 2012

As consequências para a saúde incluem lesões e doenças classificadas de


acordo com os capítulos da CID-10. Além disso, as enchentes podem afetar a
capacidade dos sistemas de saúde para fornecer cuidados médicos essenciais,
incluindo primeiros socorros. Os primeiros socorros são um fator que reduz os danos
à saúde e a perda de vidas em acidentes de trânsito, que podem ser exacerbados por
enchentes. Portanto, é necessário preparar até mesmo a população leiga para prestar
pelo menos primeiros socorros básicos (PATERSON, et.al, 2018).
Em resposta a esses desafios, foram propostas várias ações e soluções para
a prevenção e/ou mitigação dos riscos e impactos das enchentes. Isso inclui a
formação em primeiros socorros, focada no conhecimento e habilidades, bem como
na preparação psicológica. Dado o cenário de aumento da frequência e gravidade
desses eventos, os desafios enfrentados pela saúde pública para a redução do risco
de desastres requerem respostas integradas com políticas amplas para o
desenvolvimento sustentável.
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4.3 PSICOLOGIA DO SOCORRO EM DESASTRES

A psicologia do socorro em desastres é um campo de estudo que se concentra


nos fatores de risco e resiliência que afetam o bem-estar psicológico dos indivíduos
envolvidos em funções de socorro humanitário após um desastre. Esses fatores
podem ser categorizados em pré-implantação (como preparação e treinamento), peri-
implantação (como duração e tempo de implantação, exposição traumática,
envolvimento emocional, liderança, cooperação interagências, suporte, papel,
demandas e carga de trabalho, segurança/equipamento, auto-dúvida/culpa,
estratégias de enfrentamento) e pós-implantação (como suporte, mídia, crescimento
pessoal e profissional) (BROOKS et al., 2015).
Além disso, a gestão de desastres sob a perspectiva da saúde mental é de
extrema importância. A resposta adequada a desastres requer uma compreensão
clara dos efeitos psicológicos que tais eventos podem ter sobre os indivíduos e a
comunidade em geral. Isso inclui o reconhecimento de sintomas de transtornos
mentais comuns, a implementação de intervenções psicológicas eficazes e a
promoção da resiliência mental (MATH et al., 2015). O trabalho de resposta a
desastres está associado a vários resultados psicológicos. Em condições pós-
desastre, o apoio social é geralmente observado para impactar a saúde mental,
particularmente para os sobreviventes (GUILARAN et al., 2018).
O apoio social é um fator importante que afeta o bem-estar psicológico dos
socorristas de desastres. Uma revisão sistemática e meta-análise sobre o efeito do
apoio social nos socorristas de desastres descobriu que o apoio social estava
associado a ansiedade, esgotamento, depressão, controle do trabalho, satisfação no
trabalho, angústia psicológica, intenções de rotatividade e engajamento no trabalho.
A maioria dos estudos mediu o apoio social percebido e os resultados negativos. O
apoio social correlacionou-se com os resultados nos socorristas da polícia e nos
trabalhadores de resgate e recuperação (GUILARAN et al., 2018).

4.4.TREINAMENTO DE PRIMEIRO SOCORROS

O treinamento em primeiros socorros é um componente essencial da educação


em segurança no trânsito e pode ajudar a reduzir o número de fatalidades e danos
graves à saúde causados por acidentes de trânsito. É um fator que reduz os danos à
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saúde e a perda de vidas em acidentes de trânsito. Portanto, é necessário preparar


até mesmo a população leiga para prestar pelo menos primeiros socorros básicos.
As escolas de condução tchecas oferecem apenas treinamentos de primeiros
socorros de 4 horas que não fornecem o nível apropriado de competências. Uma
equipe projetou uma nova concepção de um curso de primeiros socorros baseado em
experiência de 16 horas e comparou sua eficácia com o treinamento padrão de 4 horas
(KURECKOVA, et.al, 2017).
Trinta participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 15
participantes cada. O primeiro grupo passou pelo treinamento padrão; o segundo
grupo passou pelo novo treinamento baseado em experiência. Três níveis de
competências foram testados: 1. Conhecimento; 2. Habilidades; 3. Desempenho em
uma situação simulada. As competências foram avaliadas por um observador treinado
(KURECKOVA, et.al, 2017).
Um teste piloto mostrou uma diferença notável no conhecimento e habilidades,
bem como na competência para agir em uma situação simulada entre o grupo de
pessoas que passou pelo treinamento baseado em experiência e aqueles que
passaram pelo curso padrão de primeiros socorros.
O treinamento em primeiros socorros baseado em experiência, focado no
conhecimento e habilidades, bem como na preparação psicológica, é uma parte eficaz
da educação de um motorista. É um fator importante de segurança no trânsito útil para
todos os motoristas e deve se tornar uma parte integral de todos os cursos de
condução.
Por outro lado, o treinamento em primeiros socorros no exército britânico
evoluiu desde a Guerra da Crimeia até os dias atuais. Este treinamento foi inicialmente
destinado a socorristas do Royal Army Medical Corps (RAMC), depois estendido a
soldados designados para funções médicas no nível da unidade, e finalmente
simplificado em treinamento de primeiros socorros para ser ensinado a todos os
soldados. Ao lado desta história de treinamento, há uma história secundária do
desenvolvimento de equipamentos de primeiros socorros no campo, principalmente
curativos, torniquetes e analgésicos. A parte final da história é a transferência de
conhecimento do treinamento de primeiros socorros militares para o ambiente civil e
comunitário (BRICKNELL, et.al, 2021).
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5. METODOLOGIA

5.1. REVISÃO DA LITERATURA E LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES

O primeiro passo do projeto consiste em contextualizar a relevância do


treinamento de primeiros socorros para áreas propensas a enchentes, essa etapa se
baseia em uma revisão da literatura sobre eventos de enchentes e treinamento em
primeiros socorros. Simultaneamente, será realizado um levantamento de
necessidades por meio de pesquisas locais e entrevistas com os moradores para
identificar áreas de risco específicas e lacunas nos conhecimentos de primeiros
socorros. Os objetivos do treinamento serão claramente definidos, incluindo a
capacitação dos participantes para prestarem primeiros socorros nessas situações,
além da conscientização sobre medidas preventivas e o fomento da segurança
comunitária.

5.2. MAPEAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO

O desenvolvimento de mapas de evacuação destacando rotas seguras e


pontos de encontro e a realização de campanhas de sensibilização na comunidade,
destacando a importância do treinamento e dos procedimentos de primeiros socorros
com a elaboração de materiais visuais, como panfletos e cartazes, explicando
procedimentos de evacuação, sinais de alerta e a importância do treinamento em
primeiros socorros e a promoção de palestras interativas com a participação ativa da
comunidade para esclarecer dúvidas e fornecer informações sobre o contexto local.

5.3. DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO DO TREINAMENTO

Nesta etapa, o conteúdo do treinamento será desenvolvido com base nos


objetivos estabelecidos. Tópicos a serem abordados incluem o reconhecimento de
sinais de enchentes, procedimentos de evacuação, técnicas de resgate aquático
básico, noções de primeiros socorros em ambientes alagados e utilização de
equipamentos específicos. Durante e após o treinamento, serão coletados dados por
meio de questionários, observações e registros fotográficos. A avaliação abrangerá
tanto a aquisição de conhecimento quanto a aplicação prática em simulações de
enchentes.
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5.4. AMOSTRA E SELEÇÃO DE PARTICIPANTES E INSTRUTORES

A seleção da amostra será realizada de forma estratificada, considerando


características demográficas e geográficas. A participação será voluntária, e os
critérios de inclusão abrangem residentes de áreas de risco previamente identificadas.
A implementação do treinamento será conduzida por meio de questionários,
observações e registros fotográficos. A avaliação abrangerá tanto a aquisição de
conhecimento quanto a aplicação prática em simulações de enchentes.

5.5. TREINAMENTO PRÁTICO E SIMULAÇÕES

Primeiro, deve-se elaborar cenários que possam simular situações de


enchentes na região com a integração de fatores como correntezas, inundações e
obstruções em um local controlado como piscinas ou áreas designadas. Com isso,
será necessária a instrução sobre técnicas seguras de resgate aquático, incluindo
abordagem para vítimas conscientes e inconscientes e a prática de métodos de
transporte seguro em ambientes alagados, considerando equipamentos de proteção
individual. A demonstração e prática do uso correto de equipamentos, como coletes
salva-vidas, cordas de resgate e botes infláveis com a simulação de resgates com o
auxílio desses equipamentos. A integração de outras habilidades de primeiros
socorros, como a incorporação de técnicas de Ressuscitação Cardiopulmonar e
manobras de desobstrução das vias aéreas, é importante, sendo necessária a
adaptação para ambientes alagados. A implementação de simulações noturnas e em
condições climáticas adversas é importante para preparar os participantes para
situações do mundo real com ênfase na adaptação das técnicas aprendidas para
diferentes contextos, promovendo a versatilidade dos socorristas.es
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6. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se aumentar a conscientização e capacitar a comunidade local, visando


um entendimento mais profundo dos riscos associados a enchentes e habilidades
práticas em primeiros socorros. Estabelecendo grupos populacionais locais treinados
para agir como primeiros respondedores, contribuindo para a rápida resposta em
situações de emergência reduzindo maiores lesões e fatalidades.
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7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2023 2024
Etapas
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Definição do Tema X
Definição dos
Elementos Pré- X
Textuais
Pesquisa
X
Bibliográfica
Referencial Teórico X
Definição da
X
Metodologia
Submissão ao CEP X

Coleta de dados X X X X

Análise dos dados X X X

Redação do artigo X

Submissão do Artigo X
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REFERÊNCIAS

ALVES FILHO, A. P.; RIBEIRO, H. A Percepção Do Caos urbano, as Enchentes E


as Suas Repercussões Nas Políticas Públicas Da Região Metropolitana De São
Paulo. Saúde E Sociedade, v. 15, n. 3, p. 145–161, dez. 2006.

BIANCO DA CRUZ, K. et al. Intervenções De Educação Em Saúde De Primeiros


socorros, No Ambiente escolar: Uma Revisão Integrativa. Enfermería Actual En
Costa Rica, n. 40, 21 dez. 2020.

BRICKNELL, M. C. M.; HODGETTS, B. T. J. Evolution of First Aid Training in the


British Army. Military Medicine, v. 186, n. Supplement_1, p. 808–813, 1 jan. 2021.

BROOKS, S. K. et al. Risk and Resilience Factors Affecting the Psychological


Wellbeing of Individuals Deployed in Humanitarian Relief Roles after a Disaster.
Journal of Mental Health, v. 24, n. 6, p. 385–413, 9 out. 2015.

FREITAS, C. M. DE; XIMENES, E. F. Enchentes E Saúde pública: Uma Questão Na


Literatura Científica Recente Das causas, Consequências E Respostas Para
Prevenção E Mitigação. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 6, p. 1601–1616, jun.
2012.

GUILARAN, J. et al. Psychological Outcomes in Disaster Responders: a Systematic


Review and Meta-Analysis on the Effect of Social Support. International Journal of
Disaster Risk Science, v. 9, n. 3, p. 344–358, set. 2018b.

HOLTSLAG, B. Atmospheric Boundary Layers: Modeling and Parameterization.


Encyclopedia of Atmospheric Sciences 2nd Edition, p. 265–273, 2015.

JAVADINEJAD, S. Causes and Consequences of Floods: Flash floods, Urban floods,


River Floods and Coastal Floods. Resources Environment and Information
Engineering, v. 4, n. 1, p. 156–166, 2022.

KURECKOVA, V. et al. First Aid as an Important Traffic Safety Factor: Evaluation of


the Experience–Based Training. European Transport Research Review, v. 9, n. 1,
7 jan. 2017.

LU, L. et al. Short-term Water Level Prediction Using Different Artificial Intelligent
Models. Agro-Geoinformatics, 2016 Fifth International Conference Proceedings,
2016.

MATH, S. et al. Disaster Management: Mental Health Perspective. Indian Journal of


Psychological Medicine, v. 37, n. 3, p. 261, 2015.

PATERSON, D. L.; WRIGHT, H.; HARRIS, P. N. A. Health Risks of Flood Disasters.


Clinical Infectious Diseases, v. 67, n. 9, p. 1450–1454, 21 mar. 2018.

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