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XX
GUIAS TÉCNICOS
TÉCNICOS
PLANO DE COMUNICAÇÃO PARA
EMERGÊNCIA(S) NA
QUALIDADE DA ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO
GUIAS TÉCNICOS
PREFÁCIO |v
microbiológicos, físico-químicos, tóxicos ou radioativos) que não
estão previstos no quadro legal e, consequentemente, não são
sujeitos a um controlo analítico regular.
As situações de emergência na qualidade da água num quadro
regulatório como o português acontecem com uma periodicidade
irregular e geralmente pouco comum, o que é bastante positivo.
No entanto, esta irregularidade e frequência escassa coloca
dificuldades na capacidade de resposta rápida e na tomada de
decisões mais adequadas de modo a minimizar as consequências
negativas do evento.
E é neste cenário que a comunicação estruturada entre as
diferentes entidades nas situações de emergência da qualidade
da água assume um papel decisivo na resposta e na mitigação
dos efeitos negativos destas situações.
Por todas estas razões, e também porque o quadro legal do
controlo da qualidade da água a partir de 2018 incorpora de forma
mais explícita a abordagem da avaliação do risco, a ERSAR
considerou indispensável a elaboração de um documento que
auxiliasse as entidades gestoras dos sistemas de abastecimento
de água para consumo humano na elaboração dos seus planos
de comunicação para as situações de emergência da qualidade
deste recurso indispensável que é a água para consumo humano.
Pretendemos com esta ferramenta aumentar a resiliência de todas
as entidades gestoras que diariamente desenvolvem um trabalho
de importância incalculável ao providenciar água segura a todos
os portugueses.
Luis Simas
(Diretor do Departamento da Qualidade)
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vi PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
ÍNDICE
Introdução .................................................................... 1
Elaboração de um plano de comunicação................... 3
Equipa .................................................................. 4
Objetivo e âmbito do plano................................... 7
Caracterização do sistema de abastecimento ..... 7
Identificação das situações de emergência ......... 8
Ativação do plano de comunicação...................... 9
Fase I - Deteção do Evento ............................... 10
Fase II - Classificação da Severidade do Evento
13
Fase III - Gestão do Evento ............................... 17
Fase IV – Retorno à normalidade ...................... 20
Revisão do plano ............................................... 21
Divulgação do plano de comunicação ............... 21
ÍNDICE |vii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Exemplo de registo de contatos da equipa
interna e das entidades externas ....................5
Figura 2 - Exemplos de organigramas de equipas de
coordenação do evento...................................6
Figura 3 - Fases de ativação do evento..........................10
Figura 4 - Exemplificação do tipo de critérios de avaliação
do nível de certeza de um evento .................12
Figura 5 - Exemplos de critérios qualitativos para a
avaliação do nível de severidade do evento .14
Figura 6 - Exemplo de critérios quantitativos para a
avaliação do nível de severidade do evento .15
Figura 7 - Exemplo de tabela de classificação do nível de
severidade do evento ....................................16
Figura 8 - Exemplo de tabela de classificação da
severidade do evento ....................................16
Figura 9 - Exemplo de tabela com a designação das
atribuições perante um evento severo ..........18
Figura 10 - Exemplo de tabela com a designação das
atribuições perante um evento severo ..........20
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viii PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO
HUMANO
INTRODUÇÃO
As entidades gestoras de sistemas públicos de abastecimento de
água estão cada vez mais conscientes da importância de um plano
de comunicação na resposta a situações de emergência, já que
atualmente existem muitos fatores que podem influenciar
negativamente a qualidade da água de abastecimento às
populações através da introdução de perigos microbiológicos,
químicos ou radiológicos.
Perante uma situação anómala de contaminação da água destinada
ao consumo humano, a existência de um plano de comunicação é
fundamental para garantir uma resposta eficaz na minimização do
impacto de potenciais riscos para a saúde, durante e após a
situação de emergência.
Uma situação de emergência é geralmente definida como algo que
surge inesperadamente e que pode ter consequências negativas
consideráveis se não forem tomadas medidas corretivas rápidas e
eficazes. Numa situação de emergência podem ocorrer alguns
eventos perigosos que podem causar a interrupção do fornecimento
de água ou danos nas componentes infraestruturais do sistema,
mas também podem surgir outros perigos que podem causar a
contaminação da água e representar um risco para a saúde dos
consumidores.
A comunicação do evento é o ato de transmitir ou partilhar
informação entre as partes interessadas, devendo ser um processo
contínuo e evolutivo, que apoie na tomada de decisão face a
eventuais adversidades, carecendo, por isso, de ações de
planeamento e monitorização, ou seja, não é apenas uma medida
de gestão perante uma situação de crise. Por essa razão, importa
desenvolver um plano de comunicação, no qual se deve definir
quando e como se comunica, o que se transmite e como se
articulam com as entidades externas, os consumidores e os meios
de comunicação social.
O plano de comunicação aumenta a capacidade da entidade
gestora para dar uma resposta pró-ativa, rápida e eficaz durante o
evento. Além disso, o desenvolvimento do plano fornece a
oportunidade de articulação entre as partes interessadas, com o
objetivo de preparar e planear a mobilização de recursos
compartilhados durante o evento, deixando menos ações para
serem definidas sob a pressão da gestão de uma situação de
emergência.
O plano de comunicação deve definir a transmissão de informação
entre os colaboradores da entidade gestora e as outras partes
INTRODUÇÃO |1
interessadas, como a população abrangida, a autoridade de saúde,
a autoridade competente, outros organismos governamentais e os
meios de comunicação. Esta informação deve ser apresentada de
uma forma atempada e rigorosa para garantir a compreensão do
evento, aumentar a confiança e a credibilidade, devendo encorajar
o diálogo construtivo e fornecer orientações para uma proteção
adequada da saúde das pessoas e do ambiente na sequência de
um evento.
Um plano de comunicação é um documento que deve identificar
passo-a-passo, perante a situação de emergência e para o retorno
à normalidade, quem, o quê, como e com quem se comunica. O
plano deve estar integrado com o plano de resposta a situações de
emergência previsto, por exemplo, num plano geral de emergência
da entidade gestora, e articulado com outros planos existentes,
como são os planos de contingência, os planos de segurança da
água ou os planos de resposta à emergência.
Com o presente Guia, a ERSAR pretende apoiar as entidades
gestoras de sistemas públicos de abastecimento de água na tarefa
de desenvolver um plano de comunicação quando ocorrem
situações de emergência relacionadas com a contaminação da
água para consumo humano. Salienta-se que o propósito deste guia
é apenas a elaboração de um plano de comunicação perante
situações de emergência e não abrange a elaboração da resposta
à emergência.
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PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE
COMUNICAÇÃO
A elaboração do plano de comunicação em situações de
emergência impõe-se pela necessidade de planear e definir as
ações de comunicação interna e
externa a desenvolver pela entidade EVENTO
gestora perante um evento com Situação anómala ou
impacto no sistema de inesperada, que coloque em
abastecimento de água. causa o normal funcionamento
do sistema de abastecimento
O plano de comunicação deve de água para consumo
estabelecer quem perante humano.
determinado evento deve comunicar
a situação e com quem deve contactar para que a resposta seja
rápida e eficaz, de modo a evitar ou a minimizar a contaminação da
água para consumo humano e prevenir eventuais impactos junto
dos consumidores. Neste sentido, o plano deve:
Identificar as necessidades de comunicação interna e
externa perante as situações de emergência que possam
influenciar a operacionalidade do sistema de abastecimento
de água para consumo humano, definindo
responsabilidades de comunicação (quem relata o evento,
quem gere a situação, quem toma as decisões);
Definir ações de comunicação na fase de retorno ao
funcionamento normal do sistema de abasteciemtno de
água;
Prever a periodicidade de revisão do plano, devendo ser
sempre submetido a revisão após um evento ou simulacro
de emergência e/ou em periodicidade a definir;
Estabelecer um plano de ações de formação e
sensibilização, bem como a condução de simulacros de
situações de emergência de forma a avaliar e corrigir falhas
no plano de comunicação.
Na elaboração do plano de comunicação, as entidades gestoras
devem definir claramente o âmbito de aplicação do plano e a sua
articulação com outros planos que a entidade possa ter
implementados.
Para o desenvolvimento do referido plano é importante constituir
uma equipa multidisciplinar com representantes das partes
envolvidas e adequada ao âmbito de aplicação.
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PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
serviço. Assim, a função de gestão e/ou coordenação do evento
pode ser definida de acordo com o nível de severidade (ligeiro,
médio e severo) de modo a assegurar uma eficaz organização e
gestão da resposta à emergência.
Na identificação das entidades externas devem ser contempladas
todas as entidades parceiras, em particular a entidade reguladora
(ERSAR), as autoridades de saúde, a proteção civil, fornecedores,
consumidores, entre outras que a entidade gestora considere
relevantes.
Na Figura 1 apresentam-se exemplos de possíveis registos da
equipa interna e das entidades externas.
Equipa Interna
Evento Ligeiro
Substituto: Substituto:
Diretor de Diretor de
Evento Médio
Substituto: Substituto:
Presidente Diretor de
Evento Severo
Substituto: Substituto:
Entidades Externas
Função /
Entidade Nome Telefone Fax
Responsabilidade
ERSAR
Autoridade de Saúde
APA
Região Hidrográfica
Proteção Civil
Bom beiros
Hospital
GNR ou PSP
Serviço de Inform ações
de Segurança (SIS)
Escolas
Unidade de Saúde
Entidade gestora alta /
baixa
Principais clientes /
clientes sensíveis
Fornecedores
(…)
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PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
Objetivo e âmbito do plano
O plano de comunicação tem como objetivo apresentar o modelo
de comunicação interna e externa, a implementar perante uma
situação de emergência que coloque em causa a qualidade da água
para o consumo humano, de modo a que se consiga uma rápida e
adequada atuação, e por inerência, a mitigação de eventuais
impactos nas condições de abastecimento de água para consumo
humano.
Ao definir o âmbito de aplicação do plano, a equipa deve identificar
as potenciais situações de emergência, que possam ocorrer ao
longo do sistema de tratamento, na distribuição, nas instalações ou
áreas contíguas, que possam causar a contaminação da água ou
impedir o abastecimento de água, e que constituam um risco para
a saúde humana, caso não tenha já procedido à sua identificação
no âmbito da avaliação do risco ou da implementação do plano de
segurança da água.
Na definição do âmbito de aplicação do plano de comunicação é
imprescindível avaliar a sua articulação com outros planos de
segurança relevantes, eventualmente existentes na entidade
gestora, nos quais se define a gestão e os procedimentos a adotar
(medidas de resposta) perante uma situação de emergência que
coloque em risco a saúde e a segurança de pessoas, a preservação
de bens patrimoniais e ativos técnicos e a continuidade da atividade
da entidade gestora.
Caracterização do sistema de
abastecimento
A entidade gestora deve possuir um documento, que pode ser o
presente plano ou outro(s) documento(s) já existente(s) e
atualizado, com a descrição detalhada de todo o sistema de
abastecimento de água, desde a captação de água, passando pelo
tratamento e distribuição de água até à torneira do consumidor. A
caracterização do sistema deve ser complementada com o mapa
de localização das infraestruturas e com o mapeamento dos
clientes sensiveis fornecidos pelo sistema de abastecimento.
A título de exemplo, refere-se que a descrição do sistema de
abastecimento pode remeter para documentos da exploração, para
o plano de segurança da água ou até para o plano geral de
emergência, onde se mantém atualizada este tipo de informação.
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PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
Em resposta a desastres naturais
Condições meteorológicas extremas (chuva intensa, neve,
vendaval,…);
Inundação (chuva intensa, rebentamento de barragem,…);
Situação de seca;
Incêndio florestal;
Aluimento de terras;
Sismos.
Em resposta a incidentes
Sabotagem; INCIDENTE
Todo o evento resultante de uma
Bioterrorismo; ação humana intencional com o
objetivo de afetar a qualidade da
Ciberterrorismo; água para consumo humano ou
Vandalismo; seu abastecimento à população.
Derrame de produtos
químicos perigosos;
Incêndio.
Ao avaliar todas as potenciais situações de emergência que
possam ocorrer num sistema de abastecimento, a entidade gestora
deve identificar os instrumentos que lhe permitam responder,
rapidamente e de forma adequada ao evento.
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PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
As fontes de dados, externas e internas, para a deteção de eventos
podem ser:
Sistema de monitorização e controlo operacional, manual
ou “on-line” por telegestão (caso se aplique);
Resultados laboratoriais;
Reclamações de clientes;
Informação proveniente das autoridades de saúde
(Autoridade de Saúde Nacional e autoridades de saúde
regional e local);
Informação das autoridades de gestão dos recursos
hídricos (Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e
respectivos pólos regionais);
Informação das autoridades de proteção civil;
Informação proveniente de outras entidades oficiais;
Informação recolhida no local do evento.
A primeira fase em qualquer evento relacionado com o fornecimento
e abastecimento de água para consumo humano, começa por ser o
registo. A entidade gestora deve definir a forma de registo das
ocorrências e quem tem a responsabilidade de manter o registo
atualizado, nomeadamente com a indicação de:
quem identificou o evento (situação anómala);
o que ocasionou a deteção do evento, devendo ser
assumida como verdadeira toda a indicação, até que se
venha a verificar o contrário;
a perceção quanto ao nível de certeza, de que a situação
anómala corresponde efetivamente a uma situação de
emergência.
A determinação do nível de certeza inicial
NÍVEL DE CERTEZA
do evento é essencial para a tomada de A avaliação do nível de certeza
decisão, o que passa por definir os do evento deve ser classificada
elementos a investigar, de acordo com a como Possível, Credível ou
tipificação da situação anómala, para a Confirmado
obtenção de informação e de dados
concretos, visando uma adequada
caracterização da situação.
Qualquer informação proveniente de fonte externa tem de ser
confirmada por fonte interna.
Fontes de
Evento Possível Evento Credível Evento confirmado
informação
Sistema de monitorização e Controlo
Pressão a) Um alarme analisador
Cloro residual confirmado por amostras e
Um alarme num Alarmes em dois resultados laboratoriais.
Turvação
analisador ou analiadores ou b) Três ou mais alarmes
pH medidor em medidores provenientes de
contínuo, observado diferentes, analisadores independentes.
num periodo de observados num c) Dois analisadores
tempo determinado instalados sequencialmente.
Condutividade
predeterminado. periodo de tempo. O que se encontra a jusante
verifica os desvios do que
está a montante.
Acidente que evolui para situação de emergência se não for levada a cabo
2 Médio
uma ação corretiva imediata, mantendo-se, contudo a distribuição de água.
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Nivel de severidade Ʃ
Respons
Informação Avalia
ável Nivel 1 Nível 2 Nível 3 ção
Resultados das análises laboratoriais
Coliformes [ufc/100ml] 1-50 51-200 > 200
Nivel de severidade Ʃ
Informação Responsável Avalia
1 3 5 ção
Operação do sistema de tratamento
Foi activado um Alarme do Sistema de
Operação Não Possível Credivel
Segurança
Operações unitárias e orgãos de
Operação Não Parcial Total
manobra do sistema afetados
Caudal de água fornecida diriamente da < 100 100 –
Operação > 1000
zona afectada pelo evento m3/dia 1000
Entidades externas
Não
A AS reportou casos de doença Sim reportou
reportou
Televisão e
Envolvimento da Comunicação social Não Jornais
rádio
TOTAL
Responsável
Designação de
pela Funções a desempenhar
atribuições
atribuição
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PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
2.5.3.2. Atribuição de responsabilidades à equipa
Comunicação interna
Após a definição das responsabilidades e das funções a
desempenhar perante a severidade do evento, a entidade gestora
deve definir a comunicação interna entre os representantes das
diferentes áreas operativas nomeadamente a produção, a
distribuição, a qualidade da água, a manutenção, a segurança, a
comunicação, entre outras.
Para a gestão e resolução do evento importa estabelecer os meios
de comunicação entre as equipas internas (telefone, correio
eletrónico), de modo a salvaguardar que todas as equipas são
chamadas a participar de acordo com a natureza e severidade do
evento.
Comunicação com as entidades externas
A natureza e o nível de severidade do evento determinam a
abrangência, a estrutura organizativa, o plano de atuação e os
contactos com entidades externas, bem como o potencial
envolvimento das entidades externas na sua resolução.
De acordo com a relevância, os requisitos legais aplicáveis e o tipo
de entidades a informar, a estrutura organizacional da entidade
gestora deve configurar a informação a transmitir sobre o evento,
para que em caso de necessidade se estabeleçam planos de
atuação conjuntos com as referidas entidades.
A entidade gestora deve definir a lista de entidades externas a
contactar de acordo com a severidade do evento. Para além da
identificação das entidades, a entidade gestora deve estabelecer o
meio de comunicação preferencial com cada entidade (telefone,
correio eletrónico, fax). Na Figura 10 identificam-se as possíveis
entidades com as quais a entidade gestora deve estabelecer canias
de comunicação de acordo com a classificação da severidade do
evento.
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PLANO DE COMUNICAÇÃO - EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
PLANO DE COMUNICAÇÃO PARA
EMERGÊNCIA(S) NA QUALIDADE DA
ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
A presente publicação enquadra-se nas atribuições da ERSAR de
melhoria da qualidade geral nos serviços de águas e resíduos e de
promoção da investigação e desenvolvimento neste setor.
Com o presente Guia, a ERSAR pretende apoiar as entidades
gestoras de sistemas públicos de abastecimento de água na tarefa
de desenvolver um plano de comunicação quando ocorrem
situações de emergência relacionadas com a contaminação da água
para consumo humano. Salienta-se que o propósito deste guia é
apenas a elaboração de um plano de comunicação perante
situações de emergência e não abrange a elaboração da resposta à
emergência.
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