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Novo Coronavirus (COVID-19) Março 2020

P LAN O D E CONT IN GÊNCIA


ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 3
2- PRESSUPOSTOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA ...................................................................................................... 4
3 – ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................................... 5
3.1 – NOVO CORONAVÍRUS COVID-19 ................................................................................................................................. 5
3.2 – FORMAS DE TRANSMISSÃO ........................................................................................................................................... 6
3.3 – SINTOMAS DA DOENÇA................................................................................................................................................ 7
3.4 - PERÍODO DE INCUBAÇÃO............................................................................................................................................... 7
3.5 – EXISTE TRATAMENTO? ................................................................................................................................................. 7
3.6 – VULNERABILIDADE ...................................................................................................................................................... 8
3.7 – COMO SE PROTEGER DO NOVO CORONAVÍRUS COVID-19 ................................................................................................. 9
3.8 – CASO SUSPEITO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19) ................................................................................ 9
3.9 – CASO PROVÁVEL DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19) ............................................................................ 10
3.10 - DEFINIÇÕES E OBSERVAÇÕES ..................................................................................................................................... 11
3.11 – O QUE FAZER SE APRESENTAR SINTOMAS DE ESTAR INFECTADO ........................................................................................ 12
4 - FASES DA GRIPE PANDÉMICA ...............................................................................................................................12
5 - OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA .........................................................................14
5.1 – DEFINIÇÃO DA DIREÇÃO DO PLANO E EQUIPA DE CONTINGÊNCIA ....................................................................14
5.1.1 - DIREÇÃO DO PLANO................................................................................................................................................ 14
5.1.2 – EQUIPA DE CONTINGÊNCIA (EC) ............................................................................................................................... 16
6 – FASES DE OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO .........................................................................................................17
6.1 – FASE DE MONITORIZAÇÃO ................................................................................................................................... 17
6.2 – FASE DE ALERTA ................................................................................................................................................... 21
6.3 – FASE DE RECUPERAÇÃO ....................................................................................................................................... 23
7 – ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DO PLANO, TRANSIÇÃO ENTRE FASES.......................................................................24
8 – MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO ........................................................................................................25
9 – COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO .....................................................................................................27
9.1 – COMUNICAÇÃO AOS TRABALHADORES.............................................................................................................28
9.2 – MEIOS DE COMUNICAÇÃO/INFORMAÇÃO ........................................................................................................28
10 – BIBLIOGRAFIA E REFERENCIAS ............................................................................................................................28
11 – CARTAZES E FOLHETOS .......................................................................................................................................29

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1 – INTRODUÇÃO

O Plano de Contingência tem como objetivo a prevenção do impacto da epidemia Novo Coronavírus
COVID-19 na empresa e, no caso de se verificarem infeções, procurar mitigar o seu efeito, sempre com o
objetivo de manter a empresa a funcionar até ser possível.

Pelo presente documento, a afaplan evidencia a metodologia definida para:

1. Definir a estrutura de decisão e de coordenação na afaplan, no que respeita à identificação da


equipa de trabalho de contingência Novo Coronavírus COVID-19 e quais as responsabilidades de
cada elemento da equipa;
2. Preparar a resposta operacional para minimizar as condições de propagação da pandemia e
manter os serviços essenciais em funcionamento, de modo a:
• Preparar resposta às necessidades de notificação e comunicação, para o interior e para o
exterior da Empresa, estabelecendo e implementando fluxogramas de comunicação;
• Estabelecer e implementar procedimentos específicos que permitam uma resposta flexivel
perante situações de emergência;
• Implementar um conjunto de procedimentos destinados a proteger a saúde dos trabalhadores e
a reduzir o impacto económico e social da pandemia;
• Reduzir a transmissão do vírus;
• Garantir a comunicação eficaz e célere entre todos os intervenientes na avaliação de risco, na
gestão do risco e na execução de medidas de resposta;
• Garantir condições de trabalho seguras aos trabalhadores da afaplan;
• Otimizar a gestão de recursos humanos e materiais.
• Preparar o restabelecimento da situação e atividade normais tão rápido e seguro quanto
possível.

Sempre que surjam novas orientações formuladas pelo Ministério da Saude do Brasil ou pelos Serviços de
Segurança e Saúde da afaplan, o presente Plano será sujeito a revisão e atualização.

Importância do Plano de Contingência (PC)


O PC é um documento orientador da afaplan para as questões motivadas pelo Novo Coronavírus COVID-19.
A eficácia e eficiência da sua implementação dependem do seu cumprimento integral por parte de todos
os colaboradores e de todos os intervenientes das instalações da afaplan, assim como dos intervenientes
externos (clientes, visitantes, prestadores de serviços, fornecedores de equipamentos, serviços externos,
outros) que pretendem dar ou dão entrada no edifício/ instalações da afaplan (incluindo canteiros de obra/
instalações do cliente).
É assim um documento com carácter vinculativo.
Deve ser dado conhecimento do seu conteúdo a todos os colaboradores e também intervenientes.

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2- PRESSUPOSTOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o surto de coronavírus como uma emergência de Saúde
Pública de interesse internacional e em 11 de março de 2020 como uma pandemia. Isso significa que o vírus
está circulando em todos os continentes e há ocorrência de casos oligossintomáticos, o que dificulta a
identificação.
Com o reconhecimento pela OMS desse evento como uma pandemia,o Ministério da Saúde actualizou as
definições operacionais, para contemplar as viagens internacionais e nacionais. Foram definidos novos
conceitos para transmissão do coronavírus no Brasil. As medidas não farmacológicas, ou seja, aquelas que
visam reduzir a possibilidade de transmissão do vírus sem o uso de medicamentos específicos, foram
ampliadas.
A divulgação de dados de casos suspeitos, confirmados e descartados ocorre diariamente por meio da
Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (IVIS) - Endereço eletrônico
http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

Recomenda-se que as empresas elaborem os Planos de Contingência Específicos por COVID-19.

Na elaboração do Procedimento foram considerados os seguintes pressupostos:


 Assegurar os serviços essenciais a um nível equivalente ao normal esperado (expetativas dos
clientes);
 O cenário de absentismo previsto é de 50%, em parte da empresa, incluindo em alguns serviços com
dimensão considerável. Para os serviços, com resursos humanos reduzidos, o cenário de absentismo
previsto é de 100%. Nesta taxa de absentismo estão incluídas as faltas ao trabalho associadas à
doença, à prestação de assistência a familiares doentes e a outros fatores que possam estar
diretamente ou indiretamente relacionados com a pandemia. Os colaboradores poderão estar
ausentes por períodos de cerca de duas semanas no mínimo (taxa de ausência ao trabalho num
período de tempo em que o trabalhador era suposto estar a trabalhar).
 A previsão de ausências do posto de trabalho no que respeita aos colaboradores da afaplan é de
cerca de duas semanas no minimo, resultante de fatores vários relacionados com a doença,
destacando-se os seguintes: por tentativa de conter o contágio, por se encontrarem doentes ou por
necessidade de cuidarem de familiares doentes.
 Durante o período crítico deverão ser assegurados todos os serviços que venham a ser considerados
essenciais no âmbito da funcionalidade e operacionalidade da empresa.

O procedimento de atuação do Plano de Contingência tem subjacentes os seguintes princípios:

 Salvaguardar a vida de pessoas, reduzindo o risco de contaminação nos locais de trabalho (por via
do contacto com colegas ou por contacto com terceiros, nomeadamente o público) e limitando a
propagação no interior das instalações da afaplan:

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 Preservar e proteger o património e a continuidade do negócio, assegurando a manutenção dos
serviços essenciais;
 Envolver as entidades oficiais que possam garantir o apoio na resolução da situação de crise;
 Envolver as entidades que se encontram na cadeia de valor do serviço prestado pela empresa, ou
que possam sofrer interferência de um acontecimento que venha a eclodir na empresa;
 Gerir a informação, interna e externa, de modo a surgir na opinião pública como transparente,
concisa, clara e verosímil;
 Agir com rigor no cumprimento de normas, diretivas, procedimentos e prazos para reduzir o número
de casos de doença devidos ao Novo Coronavírus COVID-19;
 Tomar as medidas preventivas com vista a achatar a curva epidémica evitando a acumulação de
um grande número de pessoas doentes num curto espaço de tempo, a fim de minimizar disfunções
familiares, absentismo excessivo e uma grande afluência aos serviços de saúde.

O Plano de Contingência Novo Coronavírus COVID-19 da afaplan é aprovado pela administração.

A ativação, implementação e manutenção deste Plano de Contingência é da responsabilidade da Equipa


de Contingência.

Este Plano de Contingência aplica-se a toda a empresa, devendo ser divulgado a subcontratados,
fornecedores e clientes com a coordenação da Equipa de Contingência.

3 – ENQUADRAMENTO

3.1 – Novo Coronavírus COVID-19

O novo coronavírus, intitulado 2019-nCoV, foi identificado pela primeira vez em janeiro de 2020 na China, na
Cidade de Wuhan, província de Hubei, China. Este novo agente nunca tinha sido previamente identificado
em seres humanos, tendo causado um surto na cidade de Wuhan.
No contexto da epidemia causada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2), cuja doença é designada por
COVID-19, com origem na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, que se disseminou a outros
continentes.
Os Coronavírus são uma família de vírus conhecidos por causar doença no ser humano. A infeção pode ser
semelhante a uma gripe comum ou apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia.

3.1.1 - Equipa de Contingência

Neste âmbito, a afaplan nomeou uma equipa de trabalho com o objetivo de gerir o Plano de Contingência
da empresa (definida no ponto 4.1).

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Cada um dos Empreendimentos, coordenados pelos Gestores de Empreendimento (GE´s) da empresa
deverá estruturar e desenvolver o seu plano de contingência complementar do serviço (gestão dos
recursos humanos e das atividades a acompanhar), tendo em conta que todas as obras deverão estar
preparadas para a possibilidade de parte (ou a totalidade) dos colaboradores não irem trabalhar.

Neste sentido, os GE’s devem em conjunto com o Dono de Obra, definir o seguinte:

 Quais são as atividades imprescindíveis de dar continuidade e quais os recursos essenciais para as
cumprir, com recurso a teletrabalho, reuniões por vídeo e teleconferências e/ou distribuição dessas
funções pelos restantes elementos da equipa;

 Esse Plano Especifico deverá ser comunicado à Equipa de Contingência, assim como ao Dono de
Obra e ficará arquivado em Anexo a este plano.

Nota: caso não exista possibilidade de definir em conjunto, deverá ser apresentada proposta ao Dono de
Obra.

3.2 – Formas de transmissão

O atual conhecimento sobre a transmissão do SARS-CoV-2 é suportado no conhecimento sobre os primeiros


casos de COVID-19 e sobre outros coronavírus do mesmo subgénero. A transmissão de pessoa para pessoa
foi confirmada e julga-se que esta ocorre durante uma exposição próxima a pessoa com COVID-19, através
da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as
quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas. O contacto das
mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas
orais, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos), pode conduzir à transmissão da infeção. Até à data não existe
vacina ou tratamento específico para esta infeção.

Vias de transmissão, podem ser:


• De forma direta – pelo contcato, pelo ar, nas gotículas expelidas quando se espirra, tosse ou
simplesmente quando se fala, não sendo necessário contacto físico próximo para haver contágio;
• De forma indireta – através de objetos contaminados por pessoas infetadas (por exemplo as
maçanetas das portas, o telemóvel, o teclado do computador ou o comando da televisão).

As medidas preventivas no âmbito da COVID-19 a instituir pela empresa deverão ter em conta as vias de
transmissão direta (via aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos

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contaminados), assim como a definição de caso suspeito da doença, de acordo com a informação contida
no Boletim Epidemiológico – COE COVID-19 – 14/03/2020 do Ministério da Saude do Brasil.

3.3 – Sintomas da Doença

As pessoas infetadas podem apresentar sinais e sintomas de infeção respiratória aguda como febre, tosse e
dificuldade respiratória (falta de ar).

Em casos mais graves pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e
de outros órgãos e eventual morte.

3.4 - Período de incubação

O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período
em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas.
No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer
mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.
Até o momento, não há informaçõesção suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas
uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

3.5 – Existe tratamento?

O tratamento para a infeção por este novo coronavírus é dirigido aos sinais e sintomas apresentados.
Ainda não existe tratamento específico para esta infeção, segundo a informação publicada.
Até à data não existe vacina ou tratamento específico para esta infeção, encontrando-se em investigação.
Alerta: Os antibióticos não são efetivos contra vírus, apenas contra bactérias. O 2019-nCoV é um vírus e,
como tal, os antibióticos não devem ser usados para a sua prevenção ou tratamento. Não terá resultado e
poderá contribuir para o aumento das resistências a antimicrobianos.

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De acordo com as indicações do Ministério da Saúde do Brasil, no caso do coronavírus é indicado repouso e
consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada
caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).


• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e
tosse.
• Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para
confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
• Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer
sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do
quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver
casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia
(aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta
de ar).

As medidas preventivas no âmbito da COVID-19 a instituir pela empresa deverão ter em conta as vias de
transmissão direta (via aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos
contaminados).

As principais medidas preventivas que serão adoptadas estão descritas no Ponto 8 deste Plano.

3.6 – Vulnerabilidade

Uma pandemia de gripe surge quando aparece um vírus inteiramente novo ou quando existe o
reaparecimento de um vírus que não circulava há bastante tempo ou que tinha tido uma circulação
circunscrita. Estas circunstâncias originam uma vulnerabilidade universal. Apesar de nem toda a população
ser infetada numa pandemia, todos são suscetíveis de ser infetados.
Fatores como doenças crónicas pré existentes (doenças cardiovasculares, hipertensão, asma, doença
respiratória crónica, diabetes, cancro, artrite reumatóide, problemas de coagulação do sangue, etc.)
condicionam a vulnerabilidade da população e concorrem para situações mais graves e para um aumento
da mortalidade.
A idade, os idosos aparentam desenvolver uma forma mais grave da doença, as pessoas com mais de 60
anos e com algumas doenças crónicas subjacentes e apresentação de sinais de sépsis e o diagnóstico de
problemas de coagulação do sangue durante o internamento, são outros fatores condicionantes no
agravamento do quadro clínico e da necessidade de cuidados médicos e/ou de internamento.

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3.7 – Como se proteger do Novo Coronavírus COVID-19

Nas áreas afetadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda medidas de higiene, etiqueta
respiratória e práticas de segurança alimentar para reduzir a exposição e transmissão da doença:
 Evitar contato próximo com doentes com infeções respiratórias;
 Lavar frequentemente as mãos com água e sabão (Procedimento em anexo) ou com uma solução
de base alcoólica; especialmente após contato direto com pessoas doentes;
 Evitar contato desprotegido com animais selvagens ou de quinta;
 Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço
de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
 Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir.
 Reconsiderar as viagens planeadas e não essenciais para as áreas de transmissão comunitárias
ativas;
 Manter algum distanciamento social, evitando permanecer em locais fechados e muito
frequentados, sem necessidade absoluta;
 Evitar cumprimentos com contacto físico (beijos, abraços, apertos de mão…).

3.8 – Caso SUSPEITO de doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19)

Situação 1 – VIAJANTE: Pessoa que, nos últimos 14 dias, retornou de viagem internacional de qualquer país
E
o Apresente febre OU
o Pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar,produção de
escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza,
saturação de O2 <95%, sinais de cianose,batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia).

Situação 2 - CONTATO PRÓXIMO: Pessoa que, nos últimos 14 dias teve contacto próximo de casos suspeito ou
confirmado para COVID-19
E
o Apresente febre OU
o Pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro,
congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2
<95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia)

Mesmo que não apresente febre ou algum dos sinais ou sintomas respiratórios acima mencionados, SE
regressar de uma viagem internacional ou SE tiver estado em contacto próximo com um caso suspeito ou
confirmado:
a) Não deve deslocar-se para as instalações da afaplan/ canteiros de obra /instalações clientes, onde
desempenham a sua actividade;
b) Deve comunicar de imediato à Equipa de Contingência a ocorrência e seguir as instruções que lhe
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forem dadas.
3.9 – Caso PROVÁVEL de doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19)

Situação 3 – CONTATO DOMICILIAR: Pessoa que, nos últimos 14 dias, resida ou trabalhe no domicílio de caso
suspeito ou confirmado para COVID-19
E
o Apresente febre OU
o Pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro,
congestão nasal ou conjuntival,dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2
<95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) OU
o Outros sinais e sintomas inespecíficos como: fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios,
gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência

Mesmo que não apresente qualquer um dos sintomas acima referidos SE alguém com quem reside for um
caso suspeito ou confirmado para COVID-19:
a) Não deve deslocar-se para as instalações da afaplan/ canteiros de obra /instalações clientes, onde
desempenham a sua actividade;
b) Deve ficar em isolamento voluntário durante um período de 14 dias, se possível em regime de
trabalho à distância. ATENÇÃO: Isolamento é ficar em isolamento em casa e não ir para outros
locais, aumentando o nível de contágio.
c) Deve comunicar de imediato à Equipa de Contingência a ocorrência.

O regresso às instalações da afaplan/ canteiros de obra/ instalações dos clientes, só deve ocorrer caso não
se manifestem, durante esse período, sintomas de tosse, febre ou de dificuldades respiratórias.

Seja num Caso Suspeito, seja num Caso Provável, durante 14 dias deve:

 Estar atento ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória;


 Medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores;
 Verificar se alguma das pessoas com quem convive de perto, desenvolvem sintomas (febre, tosse ou
dificuldade respiratória);
 Promover o distanciamento social, nomeadamente, não permanecendo em locais muito
frequentados e fechados, sem absoluta necessidade;
 Evitar cumprimentos com contacto físico.

Alerta-se também para:

 Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20
segundos;

 Reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos, antes das refeições, após o
uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas;

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 Usar, em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool;

 Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

 Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;

 Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;

 Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções
respiratórias;

3.10 - Definições e Observações

FEBRE: Considera-se febre temperatura acima de 37,8°


Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como por exemplo:em pacientes
jovens, idosos, imunos suprimidos ou que em algumas situações possam terutilizado medicamento
antitérmico.

CONTATO PRÓXIMO DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE COVID-19:


o Uma pessoa que teve contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos);
o Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções infecciosas (por
exemplo,gotículas de tosse,contacto sem protecção com tecido ou lenços de papel usados e que
contenham secreções);
o Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2
metros;
o Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de aula, sala de reunião,sala
de espera do hospital etc.) por 15minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros;
o Um profissional de saúde ou outra pessoa que cuide directamente de um caso de COVID-19 ou
trabalhadores de laboratório que manipulam amostras de um caso de COVID- 19 sem Equipamento
de Proteção Individual (EPI) recomendado, ou com uma possível violação do EPI;
o Um passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos de distância (em
qualquerdireção) de um caso confirmado de COVID-19; seus acompanhantes ou cuidadores e os
tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que o caso estava sentado.

CONTATO DOMICILIAR DE CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19:


Uma pessoa que resida na mesma casa/ambiente. Devem serconsiderados os residentes da mesma casa,
colegas de dormitório, creche, alojamento etc.

A avaliação do grau de exposição do contato deve ser individualizada, considerando-se o


ambiente e o tempo de exposição

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3.11 – O que fazer se apresentar sintomas de estar infectado

Se tem um médico de referência, ligue primeiro para ele para obter aconselhamento adequado.

Se não tem um médico deverá entrar em contato com o Disque Saúde 136 – do Ministério da Saúde e
obter a orientação adequada para o seu caso.

É recomendável que somente pessoas com sintomas mais intensos de doença respiratória procurem
atendimento médico no pronto-socorro. Os sintomas graves são batimento cardíaco acelerado, pressão
arterial baixa, temperaturas altas ou muito baixas, confusão mental, dificuldade em respirar, desidratação
grave. Idealmente ligue antes para informar ao pronto-socorro que você está vindo para que eles possam
estar preparados para sua chegada.

Se tiver febre e/ou apresentar qualquer sintoma de infecção respiratória,


a) Não deve deslocar-se para as instalações da afaplan/ canteiros de obra /instalações clientes, onde
desempenham a sua actividade;
b) Deve obter aconselhamento médico;
c) Deve comunicar de imediato à Equipa de Contingência a ocorrência.

4 - FASES DA GRIPE PANDÉMICA

Os momentos para a implementação das medidas preconizadas no plano têm como referência as
indicações que vierem do Plano de Contingência Nacional, das autoridades ou das entidades nacionais de
saúde. Para cada fase serão definidas diretivas para a execução do Plano e sua avaliação. Todos os planos
específicos serão alvo de permanente revisão e atualização, de acordo com as fases evolutivas da atividade
do Novo Coronavírus COVID-19.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera as seguintes fases na evolução pandémica:

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PERÍODO FASE DESCRIÇÃO MEDIDAS

Ausência de casos de infecção em pessoas pelo vírus em FASE MONITORIZAÇÃO


FASE 1
circulação nos animais
Planeamento:
Interpandémico

Casos de infecção humana pelo vírus de origem animal


Desenvolver, aprovar e rever
FASE 2 (animais domésticos e selvagens), representando potencial
periodicamente o Plano de Contingência,
ameaça pandémica
identificação dos serviços, meios e

Casos esporádicos ou pequenos clusters de infecção humana produtos inerentes à contingência.

pelo vírus de origem animal, ou de rearranjo humano-animal, Informação e sensibilização dos


FASE 3
mas sem transmissão suficiente entre pessoas para causar surtos trabalhadores para a adoção de

na comunidade (Periodo de alerta) comportamentos preventivos.

Transmissão entre pessoas do vírus de origem animal ou de FASE MONITORIZAÇÃO


FASE 4 rearranjo humano-animal capaz de provocar surtos na
Pré-Pandemia: Dirigir e coordenar a
comunidade (Risco elevado)
aplicação de medidas rápidas de
Alerta Pandémico

contenção pandémica, de acordo com as


recomendações da OMS, para limitar ou

Surtos sustentados na comunidade, em dois ou mais países, retardar a disseminação da infecção.

FASE 5 numa única região da OMS, provocados pelo mesmo vírus - Ativação alerta dos trabalhadores,
identificado na fase anterior (Pandemia Iminente) fornecedores e prestadores de serviços, da
disponibilização de Equipamentos de
Proteção Individual.

FASE ALERTA

Pandemia: Liderar e coordenar os recursos


Surtos sustentados na comunidade, pelo menos num outro país multissectoriais para diminuir os impactos
Pandémico

FASE 6
e numa outra região da OMS, causados pelo mesmo vírus, em sociais e económicos.
(Nível
acumulação com os critérios definidos na fase 5 (Nível atual a
Ativação do plano, no que respeita aos
atual)
11/03/2020)
serviços essenciais e implementação das
medidas de prevenção e proteção
destinados a evitar contaminação.

Descida dos níveis pandémicos, na maioria dos países com Planear e coordenar recursos e
Período Pós-pico vigilância adequada, para níveis inferiores aos níveis do pico da capacidades adicionais para outras ondas
curva em fase 6 possíveis

FASE RECUPERAÇÃO

Reposição da normalidade:

Desmobilização dos serviços essenciais,

Retorno dos níveis de actividade do virus, na maioria dos países limpeza, abertura das instalações que
Período Pós-
com vigilância adequada, para os níveis verificados como estiveram encerradas e proceder à sua
pandémico reocupação com os trabalhadores que lhe
sazonal
estavam afetos, elaboração do relatório
final. Rever os ensinamentos colhidos e
partilhar experiências com a comunidade
internacional. Restabelecer recursos.

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5 - OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

A execução do plano é efetuada de acordo com as competências da Direção do Plano de Contingência e


da Equipa de Contingência.

5.1 – DEFINIÇÃO DA DIREÇÃO DO PLANO E EQUIPA DE CONTINGÊNCIA

5.1.1 - Direção do Plano

Compete à administração, no âmbito do exercício das suas funções de chefia (gestão de topo), exercer a
função de Diretor do Plano (DP), e por inerência:

 Ativar e desativar o Plano de Contingência;


 Decidir relativamente à transição entre as várias fases de aplicação do plano;
 Desencadear as operações adequadas ao desenvolvimento da situação;
 Assegurar a unidade de direção e controlo das ações a desenvolver;
 Garantir a coordenação e gestão dos meios e recursos a empenhar;
 Obter a adequação, eficiência e eficácia das medidas de carácter excecional.

Diretor do Plano (DP): Maria José Fonseca (Administradora).

5.1.1.1 - Objetivos do Diretor do Plano (DP)

Os objetivos do DP, subjacentes à aplicação do Plano de Contingência, são os seguintes:

 Criar as condições favoráveis à gestão precoce dos meios e recursos da empresa, para que sejam
garantidos os serviços da afaplan, nomeadamente aqueles que se considerem essenciais;
 Assegurar, através do responsável de Segurança e Saúde do Trabalho, o cumprimento de ações de
verificação e avaliação de riscos;
 Implementar os procedimentos de prevenção e de informação necessários a criar as condições
indispensáveis para que sejam minimizados os impactos da pandemia do Novo Coronavírus COVID-
19;
 Prevenir e criar condições para uma atuação eficaz em situação de absentismo, por força do
COVID-19;
 Na perspetiva do retardamento do impacto da pandemia, tanto maior quanto possível, preferindo-
se ter uma onda de COVID-19, em detrimento de uma vaga, criar as condições necessárias para a
dispersão temporal da ocorrência dos casos de COVID-19;
 Assegurar o funcionamento dos serviços essenciais/ prioritários, como no atendimento de clientes,
execução e conclusão dos projetos com prazos limites estabelecidos;

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 Dar permanente atenção ao impacto da doença no funcionamento dos gabinetes, em especial
quando existe mais de um colaborador no mesmo agregado familiar, procurando-se um equilíbrio
entre a garantia do apoio familiar e o assegurar dos serviços essenciais;
 Assegurar as ações indispensáveis para reabilitar os serviços essenciais da afaplan, até ao regresso à
normalidade.

5.1.1.2 - Estratégia para a operacionalização do Plano de Contingência (PC)

As estratégias para operacionalização e vigência do PC definidas pelo DP, são as seguintes:

 As unidades da estrutura da afaplan (sejam elas sede, filiais, estaleiros/ instalações clientes dos
diversos serviços), são responsáveis pelo cumprimento das normas e procedimentos vigentes e pela
execução de todas as diretivas e decisões provenientes do DP, ou do(s) elemento(s) ao(s) qual(is)
sejam atribuídas estas competências, mantendo a sua atual dependência hierárquico-funcional
para todos os assuntos relativos ao PC;
 Atuar no que respeita às normas, procedimentos, orientações e estratégias de ação definidas para
cada serviço, procedendo à sua elaboração, execução, operacionalização e atualização;
 Verificar, nas várias unidades, uma gestão equilibrada de meios e recursos, bem como de medidas
alternativas que possibilitem, num cenário de elevado absentismo, a continuidade da prestação de
serviços essenciais, incluindo, se necessário, a formação/ integração dos colaboradores no
desempenho de outras funções;
 Identificar, em cada unidade, os recursos mínimos, linhas de substituição hierárquica e processos
necessários para manter a continuidade dos serviços e atividades essenciais e prioritárias;
 Rever normas e procedimentos, tendo por referência as medidas corretivas e da aprendizagem
adquirida nas sucessivas ondas ou vagas epidémicas, ou sempre que a situação o justifique;
 Elaborar e gerir medidas de ação e prevenção, que possibilitem a manutenção da presença de
colaboradores em todos os serviços da afaplan em nível não inferior a 60%, prevendo, através do
conhecimento do impacto da pandemia sobre os colaboradores, as situações que poderão vir a
ocorrer, nomeadamente ao nível do absentismo;
 Definir e adotar medidas, em cada serviço, que permitam reduzir o impacto da pandemia,
flexibilizando o horário de trabalho e os locais de trabalho, bem como recorrendo ao trabalho à
distância (através de mecanismos próprios, nomeadamente via e-mail), sempre que necessário e
seja viável;
 Adequar o Plano e as ações a implementar, sejam sectoriais ou gerais, às fases da Pandemia
definidas pela OMS e ao evoluir da situação no país, no distrito, no concelho e na afaplan;
 Agir com rigor e em conformidade com as normas, diretivas, procedimentos e prazos,
designadamente definidos pelas autoridades de saúde no intuito de reduzir o número de casos de
doença devidos ao Novo Coronavírus COVID-19;
 Preparar equipas com aptidão para se deslocarem imediatamente, a pedido, aos gabinetes de
trabalho para efetuarem limpeza e desinfeção;
 Reduzir ao indispensável as atividades que aumentem a exposição dos colaboradores;

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 Minimizar/ reduzir os contactos resultantes de atendimento direto ao cliente, assegurando a
proteção dos que forem necessários através do rigoroso cumprimento dos conselhos de segurança
definidos pelas Autoridades de Saúde, nomeadamente pelo posicionamento dos colaboradores em
distâncias seguras (nunca inferiores a 2 metros);
 Efetuar o aprovisionamento e distribuição de produtos específicos de higiene e limpeza e verificar a
limpeza rigorosa das instalações, mantendo uma gestão equilibrada e que evite gastos
desnecessários.

5.1.2 – Equipa de Contingência (EC)

O sucesso quanto à gestão da situação de pandemia depende da tomada rápida e adequada de decisões
e da execução célere das ações necessárias.
Nestes termos, tendo como principal função a gestão das ações a implementar e do plano em si mesmo, é
criado a Equipa de Contingência (EC).

5.1.2.1 – A Equipa de Contingência é composta pelos seguintes elementos:

NOME E CARGO CONTACTOS

DIRETOR DO PLANO

mariajose.fonseca@afaplan.com
Maria José Fonseca – Administradora
Tel: +351 93 360 34 32

EQUIPA DE CONTINGÊNCIA

COORDENADOR DA EQUIPA DE CONTINGÊNCIA: ricardo.coelho@afaplan.com


Ricardo Coelho – Administrador Tel: +55 (11) 99105-5614

flavio.barreiro@afaplan.com
Flávio Barreiro - Gestor de Grupo
Tel: +55 (11) 99136-3086

gabriela.inestal.ext@afaplan.com
Gabriela Inestal - SSHT
Tel: +55 (11) 97019-4443

A constituição da EC, em composição restrita, deve-se essencialmente ao carácter fortemente operacional


e de tomada de decisão expedita, relativamente a assuntos urgentes, devendo estas decisões ser, sempre
que possível, debatidas na EC.

5.1.2.2 – Competências Equipa de Contingência (EC)

 Assessorar o DP na decisão da ativação e desativação do PC, bem como na transição entre as


várias fases do mesmo;
 Definir a estratégia de atuação face ao evoluir da situação;
 Coordenar a atuação;

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 Desenvolver, manter, implementar, rever e propor alterações ao PC;
 Informar/notificar as entidades oficiais, do número de casos detetados na afaplan (caso aplicável);
 Obter e difundir informação atualizada;
 Identifica a necessidade de garantir previamente determinados equipamentos de proteção contra
a propagação da Novo Coronavírus COVID-19:
o Equipamentos de proteção individual para o pessoal operacional (luvas, máscaras, solução
alcoólica,…)
o Utilização pelos clientes dos contactos via telefone e Internet;
o Meios de proteção para o atendimento ao cliente que não possam ser substituídos por outra
via (evitar o contacto livre face-a-face).
 Identifica eventuais necessidades de aumentar temporariamente a reserva de materiais para obstar
eventuais dificuldades na cadeia de fornecimento habitual;
 Contactar com os fornecedores essenciais e conhecer os seus planos de contingência.
 Estabelece os canais de comunicação com as entidades de saúde e proteção civil locais e regionais
(listas de contactos, informação a recolher e a transmitir).
 Gerir o processo de comunicação interna e externa.

A periodicidade de reuniões ou o desenvolvimento de trabalhos são fixados pelo DP, consoante as


necessidades e urgência dos mesmos.

Os elementos que compõem a EC afetos a unidades orgânicas devem estar investidos de poder de gestão
relativamente à implementação de procedimentos excecionais no âmbito da respetiva unidade de trabalho
(escritórios/ canteiros de obras/ instalações do cliente).

6 – FASES DE OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO

O Plano de Contingência (PC) é ativado e desativado por fases, segundo ordens do Diretor do Plano (DP),
mediante parecer da Equipa de Contingência (EC). O PC é composto por 3 fases distintas:

 Fase Monitorização;
 Fase Alerta;
 Fase Recuperação.

6.1 – FASE DE MONITORIZAÇÃO

Esta fase inicia-se com a aprovação e divulgação deste PC.


Até esta data não se verifica qualquer situação de Novo Coronavírus COVID-19 nos colaboradores da
afaplan.
Nesta fase de monitorização as funções do EC são as abaixo indicadas, devendo ser articuladas com os
procedimentos adequados:

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 Constante articulação com o Ministério da Saude e OMS, procedendo ao acompanhamento da
situação;
 Divulgar o PC a toda a estrutura da afaplan ou comunicação com indicação/ informação da
informação, certificando-se que todos os colaboradores tomaram conhecimento do mesmo e estão
capacitados para cumprir o estabelecido;
 Identificar grupos de risco;
 Proceder à difusão de informação relevante junto dos colaboradores, designadamente relativa às
medidas preventivas e de autoproteção;
 Identificar as atividades prioritárias face ao evoluir da situação;
 Identificar as tarefas que podem ser temporariamente suspensas;
 Definir a eventual distribuição de equipamentos de proteção individual;
 Implementar medidas de reforço de limpeza;
 Reduzir as deslocações entre gabinetes, bem como as participações em grupos de trabalho;
 Realizar e/ou ordenar a realização de reuniões/contactos sectoriais e formais com as empresas
prestadoras de serviços para dar conhecimento do PC e avaliar a capacidade de resposta destas
face ao evoluir da situação, sempre que se justifique e seja aplicável.

Na fase de Monitorização devem ser também adotados os seguintes procedimentos:


 Todos os colaboradores devem conhecer as manifestações da doença, modo de transmissão e
medidas de autoproteção;
 Os responsáveis de cada serviço devem preparar uma lista com os contactos de todos os
colaboradores e intervenientes, para eventual utilização em situação de emergência, devendo
também o EC possuir uma lista;
 Vigilância de contactos próximos deve ser a seguidamente apresentada:

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 Os Colaboradores que não estão doentes, não têm familiares doentes e desconhecem que tenham
estado em contacto com o vírus devem:

o Tomar precauções e adotar comportamentos recomendados em matéria de autoproteção de


acordo com as recomendações da OMS e do Ministério da Saude e conforme as comunicações
enviadas pela afaplan:
o Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20
segundos;

o Reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos, antes das refeições,
após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas;

o Usar, em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool;

o Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

o Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;

o Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;

o Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções
respiratórias;

o Evitar estar em contcato com pessoas infectadas.

Para além das comunicações da afaplan, os colaboradores devem estar atentos e acompanhar o
desenvolvimento relativamente a esta matéria, através das notícias, das recomendações da OMS e
do Ministério da Saude assim como despachos e decisões governamentativas. Em caso de dúvida os
colaboradores devem comunicar de imediato com a Equipa de Contingência da afaplan.

 Os Colaboradores que não estão doentes, mas que por qualquer motivo (pessoal ou profissional)
tenham realizado deslocações internacionais ou tenham estado em contacto com um caso próximo
ou suspeito ou domiciliário DEVEM PROCEDER CONFORME DEFINIDO NOS PONTOS 3.8, 3.9 E 3.10 DESTE
PLANO.

Nunca se esqueça de comunicar de imedito qualquer ocorrência à Equipa de


Contingência.

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 Cadeia de substituição:

a) Os Gestores de Empreendimento (GE´s) devem indicar aos restantes elementos da EC o


nome do colaborador que o possa substituir na sua ausência e na ausência de outro
colaborador da equipa do serviço ou caso for possível/ aplicável aceder à prestação de
serviços externos;
b) Na sequência da alínea anterior, os Gestores de Empreendimento (GE´s) em cada um dos
Empreendimentos, deverá estruturar e desenvolver o seu plano complementar do serviço
(gestão dos recuros humanos e das atividades a acompanhar), tendo em conta que todas
as obras deverão estar preparadas para a possibilidade de parte (ou a totalidade) dos
colaboradores não irem trabalhar.

Neste sentido, os GE’s devem em conjunto com o Dono de Obra, definir o seguinte:
 Quais são as atividades imprescindíveis de dar continuidade e quais os recursos
essenciais para as cumprir, com recurso a teletrabalho, reuniões por vídeo e
teleconferências e/ou distribuição dessas funções pelos restantes elementos da equipa;
 Identificação de sala específica para isolamento, caso se detete algum colaborador
com sintomas do Novo Coronavírus COVID-19. Esta sala deverá possuir as condições
previstas para o efeito;
 Esse Plano Especifico deverá ser comunicado à Equipa de Contigência, assim como ao
Dono de Obra e arquivado em anexo a este plano.

Nota 1: caso não exista possibilidade de definir em conjunto, deverá ser apresentada
proposta ao Dono de Obra.
Nota 2: Caso o Plano de Contingência do Dono de Obra possua medidas reforçadas,
relativamente ao Plano de Contingência da afapla, os GE`s devem comunicar à EC tais
medidas e os colaboradores do serviço devem dar cumprimento ao mesmo.
Nota 3: No caso de as instalações serem do Cliente, deverá o GE solicitar o Plano de
Contingência do Cliente (das instalações) por forma a equipa afaplan dar cumprimento ao
mesmo. Este deverá ser apresentado à EC.

c) Relativamente às atividades consideradas essenciais/ prioritárias, deverá ser dada especial


atenção à eventual necessidade de formação adicional dos substitutos, de modo a garantir
a execução das mesmas.

d) Com o objetivo de diminuir o risco de contágio e consequente propagação da COVID-19 e,


os colaboradores da afaplan poderão ficar temporariamente dispensados de se apresentar
no local de trabalho, de acordo com o definido pela Equipa de Contigência, em conjunto
com o GE.

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e) De forma a assegurar as atividades essenciais, poderão vir a ser chamados outros
colaboradores para substituir os colaboradores doentes de outros serviços, tendo sempre em
atenção o perfil funcional de cada um;

f) Poderá adotar-se a flexibilidade de horário de trabalho, funcionando por ex. por turnos;

g) No sentido de diminuir o risco de contágio, e verificando-se a imprescindibilidade da


prestação do serviço, poderá o mesmo ser executado em casa através de meios técnicos
adequados.

6.2.2 - Afastamento temporário de trabalhadores com familiares doentes

O trabalhador deve informar a EC sobre o tempo previsto de ausência para assistência à família;
Caso venham a ocorrer sintomas durante o período de afastamento, o trabalhador deverá seguir as
orientações de prevenção acima referidas.

6.2.3 - Distanciamento Social

Considera-se distanciamento social, o seguinte:


a) O afastamento de trabalhadores com sintomas de doença;
b) O cancelamento de reuniões durante a fase de pandemia ou realização de reuniões por
videoconferência.
c) Outras medidas de distanciamento social de acordo com a base de recomendações
emitidas pelas autoridades de saúde.

6.2 – FASE DE ALERTA

Esta fase inicia-se quando se registar o primeiro caso de Novo Coronavírus COVID-19 na afaplan, devendo
ser acionada de imediato de forma a tentar evitar o contágio de outros colaboradores.

Nesta fase de alerta, as funções do EC são as abaixo indicadas, devendo ser articuladas com os
procedimentos adequados:

 Registar o número de casos assinalados na afaplan em articulação com as autoridades de Saúde;


 Implementar medidas de reforço de limpeza;
 Informar os colaboradores acerca das medidas de autoproteção e preventivas;
 Acompanhar a situação clínica dos colaboradores doentes e/ou que tenham tido contacto com o
vírus;
 Reduzir ao máximo o atendimento ao cliente presencial, bem como as participações em grupos de
trabalho e reuniões (entre gabinetes/ chefia/ salas de reunião). Utilizar os meios tecnológicos para o

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efeito, para entre gabinetes de escritório (instalações afaplan, estaleiros dos serviços/ instalações
cliente) como para o exterior (gabinetes próximos do gabinete/ departamento/ local onde foi
detetado o foco do Novo Coronavírus COVID-19;
 Determinar que as ações de atendimento ao cliente e participações de grupos de trabalhos, que
constituam maior risco de exposição a contágio, apenas devem ser realizadas através dos vários
tipos de comunicação e meios tecnológicos disponíveis para o efeito, nomeadamente para entre os
diversos gabinetes (postos de trabalho) como para o exterior;
 Cancelar as de reuniões internas e de formações, no entanto em caso de impossibilidade:
 Reduzir o número de reuniões internas e de formações, priveligiando a utilização de teleconferência/
SKYPE;
 Ordenar o cancelamento ou redução ao mínimo de eventos promovidos pela afaplan;
 Determinar a suspensão de serviços e atividades não essenciais;
 No sentido de diminuir os riscos de contágio, pugnar pela prevenção e/ou atendendo à eventual
necessidade de possuir colaboradores em isolamento (quarentena), deverá tomar-se a decisão de
suspender as atividades que não sejam absolutamente necessárias;
 Recomendar aos colaboradores a redução de permanência em locais públicos onde há
concentração de muitas pessoas, de acordo com as recomendações e orientações da OMS/DGS.

6.2.1 - ATENÇÃO: Na fase de Alerta devem ser também adotados os seguintes procedimentos:

Os Colaboradores da afaplan devem proceder do seguinte modo:

6.2.1.1 - Caso o Colaborador tenha sintomas/ seja detetado em casa:

a) Não deve deslocar-se para as instalações onde desempenham a sua atividade;


b) Deve adotar medidas de etiqueta respiratória e isolamento, cumprindo as orientações das
entidades competentes (médico de família ou Linha Disque 136) e equipa de saúde da
empresa de modo a limitar a propagação da doença;
c) Comunicar a sua situação à EC;
d) Só podem regressar após cura clínica ou alta médica.

6.2.1.2 - Caso o Colaborador/ Visitante/ Fornecedor/ Pessoa Externa tenha sintomas/ seja detetado
no posto de trabalho (estaleiro do serviço afaplan):

a) Não deve deslocar-se pelas instalações onde desempenham a sua atividade;


b) Devem adotar medidas de etiqueta respiratória e de isolamento;
c) Proceder-se ao isolamento físico do colaborador/ visitante (na sala específica para
isolamento) e reforçar as medidas de limpeza das instalações;
d) Comunicar de imediato a sua situação à EC e cumprir as orientações da Linha Disque 136 e
equipa de saúde da empresa de modo a limitar a propagação da doença;

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e) Higienização do espaço;
f) Ativação das cadeias de substituição;
g) Reunião da Equipa de Contingência;
h) O Colaborador só pode regressar após cura clínica ou alta médica.

6.2.1.3 - Caso o Colaboardor tenha sintomas/ seja detetado no posto de trabalho (instalações cliente):

a) Não deve deslocar-se pelas instalações onde desempenham a sua atividade;


b) Devem adotar medidas de etiqueta respiratória e de isolamento;
c) Proceder-se ao isolamento físico do colaborador (na sala específica para isolamento
definida em conjunto com o cliente) e reforçar as medidas de limpeza das instalações;
d) Comunicar de imediato a sua situação à EC e ao Cliente e cumprir as orientações
orientações da Linha Disque 136 e equipa de saúde da empresa de modo a limitar a
propagação da doença;
e) Higienização do espaço;
f) Ativação das cadeias de substituição;
g) Reunião da Equipa de Contingência;
h) O Colaborador só pode regressar após cura clínica ou alta médica.

Nota: A equipa afaplan deverá dar cumprimento ao Plano de Contingência do Cliente (das
instalações) para além do Plano de Contingência da afaplan.

6.3 – FASE DE RECUPERAÇÃO

Implementação de medidas de reabilitação para restabelecer a normalidade nos serviços. É a fase em que:
 A pandemia está controlada;
 Verifica-se um decréscimo acentuado de casos;
 Verifica-se a cessação do aparecimento de novos casos e a recuperação dos colaboradores
doentes;
 Há um regresso gradual dos colaboradores ao local de trabalho.

Na fase de Recuperação devem ser adotados os seguintes procedimentos:


o Implementação de medidas de reabilitação para normalização das atividades da afaplan;
o Continuação das medidas de prevenção;
o Planear e coordenar recursos e capacidades para eventuais novas ondas epidémicas;
o Atualizar regularmente a informação interna e externa;
o Redimensionar o plano de limpeza;

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o Avaliar a eficácia e eficiência das medidas adotadas, a fim de se proceder, em caso de
necessidade, à atualização do PC.

7 – ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DO PLANO, TRANSIÇÃO ENTRE FASES

Compete ao DP, assessorado para o efeito pela EC e tendo em atenção as orientações emanadas pelo
Ministério da Saúde e OMS, a ativação e desativação do mesmo, assim como a transição entre fases.
Conforme a situação concreta, o PC pode ser ativado na fase de Monitorização ou de Alerta.

Critérios indicativos para a transição entre a fase de Monitorização e a fase de Alerta:


 Ocorrência de uma situação de facto caracterizada pela transmissão secundária generalizada e
sem controlo nos serviços da afaplan e/ou a nível local;
 Confirmação do primeiro caso de Novo Coronavírus COVID-19 na estrutura da afaplan;
 Recomendações, orientações ou diretivas, de âmbito nacional, da DGS.

Trabalho à distância (Teletrabalho)


Visando a diminuição do risco de contágio, por princípio todo o posto de trabalho que não exija presença a
partir do local habitual, deve ser incentivado a ficar em situação de trabalho à-distância (ou teletrabalho).
No entanto, como o trabalho à distância exige que se aceda à rede interna da afaplan, devem ser
considerados apenas os necessários para assegurar os serviços / atividades essenciais.
Sempre que possível, para as situações de trabalho à-distância, o trabalhador utilizará o PC que lhe está
afeto no seu local de trabalho.
O trabalho à distância (Teletrabalho) é definido pela GE, que dá conhecimento à EC.
Não obstante de dar conhecimento à EC, deverá dar cumprimento à comunicação, segundo a hierarquia
de funções.

Suspensão Temporária de Atividades


A situação concreta relativa ao Novo Coronavírus COVID-19 poderá levar à suspensão temporária de
atividades não essenciais, como medida preventiva para evitar ou diminuir os riscos de contágio, devido ao
elevado absentismo ou tendo por referência outros fatores relacionados com a doença.

Situação dos colaboradores nestas condições:


a) Ficarão temporariamente dispensados de se apresentarem no local de trabalho até ordem em
contrário dada pelo GE, por indicação da EC;
b) Estes colaboradores poderão, se a situação o exigir, ser chamados para substituir outros no
exercício de atividades essenciais tendo em atenção o seu perfil de competências.

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A competência para a decisão de suspender atividade e/ou de manter é do DP, assessorado pela EC,
sendo da responsabilidade dos GE´s a sua definição em conjunto com o Dono de Obra, de quais são as
atividades imprescindíveis de dar continuidade e quais os recursos essenciais para as cumprir, com recurso a
teletrabalho, reuniões por vídeo e teleconferências e/ou distribuição dessas funções pelos restantes
elementos da equipa, por fim de assegurar o exercício das funções essenciais.

8 – MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO/ BOAS PRÁTICAS

Higiene das mãos

 Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão (sempre que possível), esfregando-as bem
durante pelo menos 20 segundos;
 Reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos, antes das refeições, após o
uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas;
 Devem manter as mãos limpas e sem restos de alimentos ou outras substâncias;
 Usar, em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool (quando não for
possível ou conveniente usar água e sabão);
 Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;
 Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;
 Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;
 Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções
respiratórias;
 As superfícies devem ser limpas com regularidade;
 Não tocar com as mãos na cara sem antes a ter higienizado;
 Não cuspir para o chão.

Etiqueta Respiratória

 Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;
 Quando espirrar ou tossir deverão ser utilizados lenços de papel ou tapar a boca e nariz com o
antebraço.
 Deverão ser disponibilizados lenços de papel para os trabalhadores e sacos de recolha apropriados.
 Deverá ser mantida uma distância social superior a 1metro.

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Se um trabalhador adoecer

Indicado nos seguintes pontos:


 5.2 – FASE DE ALERTA
 5.2.1 - ATENÇÃO: Na fase de Alerta devem ser também adotados os seguintes procedimentos:
 5.2.1.1 - Caso o Colaborador tenha sintomas/ seja detetado em casa
 5.2.1.2 - Caso o Colaborador/ Visitante/ Fornecedor/ Pessoa Externa tenha sintomas/ seja detetado
no posto de trabalho (canteiro do serviço afaplan)
 5.2.1.3 - Caso o Colaborador tenha sintomas/ seja detetado no posto de trabalho (instalações
cliente)

• Deverá colocar uma máscara que substituirá sempre que ficar húmida.
• Deverá ser afastado para um lugar tranquilo, limpo e com acesso instalações sanitárias
enquanto aguarda instruções da Linha Disque 136 ou recolher ao domicílio.
• Quando retirar a máscara, nunca deverá tocar na parte que esteve em contacto com o
nariz e boca.

Trabalhadores nas copas

 É importante observar boas práticas na manipulação de alimentos, uma vez que assim se está
também a contribuir para minimizar a propagação de agentes biológicos;
 Permanecer o menor número de pessoas em simultâneo no mesmo espaço.

Principais medidas de proteção nas instalações:

 Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;


 Usar lenço de papel para proteger a tosse ou os espirros, inutilizar o lenço e lavar as mãos em
seguida;
 Se não tiver lenço, tossir para o antebraço, nunca para as mãos!
 Evitar tocar na boca, no nariz ou nos olhos, sem ter as mãos lavadas;
 Manter distância social superior a 1 metro
 Evitar locais muito frequentados;
 Higienizar frequentemente as superfícies de trabalho, teclados, maçanetas das portas, utensílios de
usu comum, …;
 Arejar as salas e espaços interiores.

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Quando não é possível lavar as mãos:

 Sempre que não seja possível lavar as mãos, estas podem ser higienizadas por fricção com uma
Solução Antisséptica de Base Alcoólica (SABA).
 Estes dispositivos, só devem ser colocados em locais onde seja necessário proceder à higiene das
mãos, mas não haja recurso a água e sabão.

Neste sentido deverão ser colocados nas zonas comuns das instalações da afaplan e dos canteiros de obra,
soluções de álcool gel para intensificação da higienização dos colaboradores.

Medidas de higiene a ter em conta nas seguintes situações:

 Entrada no edifício: lavagem / desinfeção das mãos;


 Desinfeção das mãos: por meio de doseador manual;
 Computadores (teclados e ratos): desinfeção após utilização;
 Puxadores das portas: limpeza / desinfeção frequente;
 Antes e após as refeições: obrigatória a lavagem das mãos;
 Antes e após a ida às instalações sanitárias;
 Outro material: proceder à limpeza e à desinfeção.

Como medidas preventivas a implementar, a afaplan considerou ser necessária a aquisição de soluções
antissépticas de base alcoólica, luvas e máscaras, a colocar em locais específicos definidos pelos GE’s em
conjunto com a Equipa de Contingência (EC), designadamente na Sede, canteiros de obra e salas de
isolamento.

9 – COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO

A competência para receber, transmitir e tratar todas as comunicações e informações relacionadas com a
Novo Coronavírus COVID-19 é da EC.
O exercício destas competências tem em vista não apenas dar informações que se revelem necessárias mas
também evitar falsas informações e boatos que possam desencadear situações de pânico e desorientação
na gestão do PC.
O PC deve ser alvo de difusão aos colaboradores da afaplan, podendo, ser divulgado a outras entidades,
nomeadamente: clientes, fornecedores de equipamentos e material, prestadores de serviços externos, e
outras entidades oficiais com responsabilidades de colaboração nesta matéria.

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9.1 – Comunicação aos Trabalhadores

A afaplan irá enviar comunicações aos colaboradores sempre que verificar necessário, por forma a informar
os colaboradores relativamente ao Novo Coronavírus COVID-19, tendo como base as recomendações e
orientações do Ministério da Saúde e OMS, assim como as medidas/ ações preventivas a tomar, na
sequência do desenvolvimento e atualização relativamente a esta matéria.

Até à presente data foram emitidas as seguintes comunicações aos colaboradores afaplan, com ações/
medidas preventivas relativamente ao Novo Coronavírus COVID-19:

 Sabia Que Afaplan Nº 65 - A infeção do Novo CORONAVÍRUS (2019-nCoV) pode ser semelhante a
uma gripe comum? – Enviado a 27/01/2020;
 COMUNICAÇÃO AFAPLAN – CORONAVÍRUS – Enviado a 28/02/2020;
 ATUALIZAÇÃO COMUNICAÇÃO AFAPLAN – CORONAVÍRUS – Enviado a 02/03/2020;

Sempre que surjam novas orientações formuladas pelo Ministério da Saude ou pelos Serviços de Saúde e
Saúde da empresa, será efetuda comunicação aos colaboradores afaplan.

9.2 – Meios de Comunicação/Informação

Serão privilegiadas as comunicações eletrónicas, designadamente correio eletrónico e plantaforma SKYPE.

Nas instalações da afaplan, nas zonas informativas e nos locais considerados como mais eficazes, devem
exibir-se, em espaço aberto, a informação oficial do Ministério da Saude, nomeadamente, cartazes e
folhetos.
Deve ser criado um espaço dedicado a esta temática no site/ portal da afaplan, com as devidas e
sucessivas atualizações, devendo o mesmo conter informação oficial sobre medidas de proteção individual
e higiene pessoal, entre outras informações sobre a Novo Coronavírus COVID-19, bem como ligações aos
sites das entidades oficiais de saúde.
Podem ser adotados outros meios de comunicação que se revelem adequados, atendendo à necessidade
de ampliar o conhecimento relativo à Novo Coronavírus COVID-19.

10 – BIBLIOGRAFIA e REFERENCIAS

- OMS - Organização Mundial da Saúde;


- Ministério da Saude – Boletim Epidemológico nº 5 de 14 de Março de 2020
- Ministério da Saude – outras orientações http://www.saude.gov.br
- European Center for Disease Prevention and Control: http://www.ecdc.europa.eu

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11 – CARTAZES E FOLHETOS

EQUIPA DE CONTINGÊNCIA AFAPLAN

NOME E CARGO CONTACTOS

DIRETOR DO PLANO

mariajose.fonseca@afaplan.com
Maria José Fonseca – Administradora
Tel: +351 93 360 34 32

EQUIPA DE CONTINGÊNCIA

COORDENADOR DA EQUIPA DE CONTINGÊNCIA: ricardo.coelho@afaplan.com


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Revisão 00 em 16/03/2020 Pág.29


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