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RELATÓRIO FINAL

Relatório Final

ÍNDICE
Introdução .................................................................................................... 2
1. Breve caracterização da Campanha .............................................................. 3
1.1 Objetivos da Campanha ......................................................................... 4
1.2 Metodologia de desenvolvimento da Campanha ......................................... 5
2. Atividades realizadas .................................................................................. 6
2.1 Participação dos parceiros sociais e institucionais ...................................... 7
2.2 Preparação da Campanha ....................................................................... 8
2.3 Acompanhamento da Campanha ............................................................. 9
2.4 Elaboração de suportes de comunicação ................................................. 10
2.5 Divulgação da Campanha ..................................................................... 10
2.6 Seminários da Campanha ..................................................................... 11
2.6.1 Sessão de lançamento da Campanha .................................................. 12
2.6.2 Sessão de encerramento da Campanha ............................................... 12
2.7 Ações de informação/sensibilização........................................................ 12
2.8 Fóruns: centrais e regionais .................................................................. 14
2.9 Integração e divulgação de boas práticas ............................................... 14
3. Intervenção inspetiva ............................................................................... 16
4. Síntese das atividades previstas e realizadas ............................................... 20
5. Tendências da sinistralidade no período da Campanha .................................. 24
6. Avaliação da Campanha e ações futuras ...................................................... 25
6.1 Pontos fortes ...................................................................................... 25
6.2 Constrangimentos ............................................................................... 25
6.3 Perspetivas futuras .............................................................................. 26
Anexo I – Indicadores de desempenho de acordo com o programa enquadrador .. 27
Anexo II – Protocolo da Campanha Ibérica ...................................................... 29

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Relatório Final

Introdução

A redução dos acidentes de trabalho constitui um dos objetivos estratégicos do


Quadro Estratégico Europeu para a Segurança e Saúde no Trabalho 2014–2020, bem
como das Estratégias Nacionais de Segurança e Saúde no Trabalho de Portugal e de
Espanha.

Por conseguinte, a Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-


2020 (ENSST) consubstancia a política nacional de prevenção de riscos profissionais
e de promoção do bem-estar no trabalho, para esse horizonte temporal.

Com esse propósito, e tendo em conta a mobilidade dos trabalhadores no seio da UE


e, em especial, a sua mobilidade transfronteiriça entre Portugal e Espanha, a
Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a Inspección de Trabajo y
Seguridad Social (ITSS)1 e o Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
(INSHT)2 decidiram realizar conjuntamente e em estreita cooperação com os demais
parceiros sociais e atores sociais ibéricos, uma Campanha temática de combate à
sinistralidade laboral.

Esta Campanha ibérica de prevenção de acidentes de trabalho 2016/2017


constituiu-se, como um dos instrumentos estratégicos privilegiados de
implementação do Objetivo Estratégico 2 da ENSST, consubstanciada na medida 11
“Desenvolver Campanha de prevenção e de sensibilização sobre acidentes de
trabalho e doenças profissionais e sua reparação, incluindo informação sobre o apoio
técnico à reabilitação e reintegração profissional”.

Orientada pela Direção e coadjuvada por um grupo de trabalho da ACT, a Campanha


teve o seu lançamento público no dia 13 de maio de 2016, no Palácio Olga Cadaval,
em Sintra.

1
Atual Organismo Estatal da Inspección de Trabajo Y Seguridad Social (OEITSS).
2
Atual Instituto Nacional de Seguridad y Salud en el Trabajo (INSST).

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Relatório Final

O presente documento, visa de modo sucinto, apresentar a avaliação final das


atividades desenvolvidas entre 2016 e 2018, e nele se procura descrever as principais
atividades previstas e realizadas no âmbito da Campanha, avaliar o seu impacto e
perspetivar metodologias para a continuidade da intervenção da ACT no combate à
sinistralidade laboral.

1. Breve caracterização da Campanha

Em sede de Conselho Consultivo para a promoção da segurança e saúde no trabalho,


consensualizou-se o desenvolvimento da Campanha cujo programa enquadrador,
delineado e aprovado naquele órgão, constituiu o referencial base da Campanha e
das suas atividades. As características desse documento de orientação estruturaram-
se em torno da definição dos objetivos a atingir através de um conjunto de atividades
julgadas adequadas à sua consecução. O compromisso firmado com as associações
de empregadores, sindicais e institucionais em protocolo celebrado com a ACT tornou
viável a sua efetividade.

A pertinência dos objetivos da Campanha aliada ao contexto de elevada mobilidade


transfronteiriça dos trabalhadores entre Portugal e Espanha, despoletou o interesse
do representante da congénere espanhola no âmbito do Comité dos Altos
Responsáveis da Inspeção do Trabalho (CARIT) circunstância que levou a que a
Campanha se estendesse à Espanha, tornando-se, assim, uma Campanha ibérica.

O desenvolvimento da Campanha foi inicialmente programado pela ACT e pela ITSS


para o biénio 2016/2017, contudo, no decurso da mesma considerou-se adequado o
seu prolongamento para o ano de 2018, atendendo por um lado à data da
disponibilização dos dados da sinistralidade de 2015 (dezembro de 2017) e, por
outro, às alterações das estruturas hierárquicas da ACT, da ITSS e do INSST.

As atividades da Campanha foram desenvolvidas em Portugal Continental e em


Espanha, sendo de realçar o desenvolvimento conjunto de intervenções,

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Relatório Final

nomeadamente ao nível da sensibilização e da intervenção inspetiva nas zonas


transfronteiriças.

A Campanha foi direcionada aos trabalhadores, empregadores e aos seus


representantes, nos vários sectores de atividade, nomeadamente das micro,
pequenas e médias empresas e à sociedade civil, em geral. Incidiu nos setores onde
ocorrem acidentes com mais frequência, bem como nas suas principais
consequências. Assentou na sensibilização e na promoção das atividades de
prevenção dos riscos profissionais por referência às principais causas dos acidentes
de trabalho e ainda na divulgação de medidas adequadas de prevenção e de proteção.

1.1 Objetivos da Campanha

A Campanha foi desenhada tendo por base os dados da sinistralidade de 2013 e visou
contribuir para a diminuição do número e da taxa de incidência de acidentes de
trabalho, em 30%, ou seja, reduzir os 208.457 acidentes ocorridos em 2015 para um
número inferior a 145.920 e a taxa de incidência de 4.582 para uma taxa inferior a
3.207, em 2020 (Objetivo Estratégico 2 da ENSST 2015-2020).

Teve como principais objetivos operacionais:

 Promover, divulgar e disponibilizar métodos de realização de inquéritos de


acidentes de trabalho;
 Promover, divulgar e disponibilizar métodos de recolha de dados e tratamento
de informação;
 Melhorar qualitativa e quantitativamente a informação disponível para as
empresas e para os seus trabalhadores acerca dos riscos profissionais;
 Promover o envolvimento dos trabalhadores e dos seus representantes na
análise dos acidentes de trabalho, e na adoção das medidas de prevenção
subsequentes;
 Caracterizar os acidentes de trabalho típicos e divulgá-los como metodologia
de prevenção;
 Divulgar metodologias de cálculo de custos de acidentes de trabalho;

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Relatório Final

 Divulgar boas práticas em matéria de prevenção dos riscos profissionais;


 Promover a formação dos atores sociais e institucionais sobre a prevenção de
riscos profissionais.

1.2 Metodologia de desenvolvimento da Campanha

A Campanha estruturou-se em quatros eixos de atuação: (I) Informação, Formação


Sensibilização, (II) Criação de uma plataforma (online) sobre acidentes de trabalho;
(III) Integração de boas práticas e (IV) Intervenção inspetiva pela ACT e ITSS.

Foi estabelecido no programa enquadrador o cronograma infra que, como referido,


foi alargado até novembro de 2018.

Nessa sequência identificaram-se tarefas/iniciativas da responsabilidade de fazer, de


fazer-com e de fazer-fazer, vertidas em 5 fichas de ação, desenvolvidas pela ACT,
pela ACT em parceria com outras entidades e, ainda, por outras entidades (parceiros
sociais e institucionais).

A atividade prevista, e a seguir especificada, foi desenvolvida com recurso a


metodologias de carácter diversificado, incluindo:

 Ações de divulgação;
 Ações de sensibilização e informação (seminários, fóruns, reuniões, produção
de suportes de informação e outros);
 Ações de formação;
 Ação inspetiva da ACT nos locais de trabalho e da ACT/ITSS nas regiões
transfronteiriças;
 Avaliação da Campanha.

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Relatório Final

2. Atividades realizadas

As atividades realizadas no âmbito da Campanha desenvolveram-se de acordo com


o cronograma apresentado na figura 1.

No ano 2018 continuou o trabalho de divulgação; de atualização da informação


disponibilizada ao público no site eletrónico institucional e nas redes sociais;

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Relatório Final

promoveram-se fóruns setoriais (previstos para outubro de 2017); continuou-se a


sensibilização e a intervenção inspetiva (entre setembro e outubro) e realizou-se o
seminário de encerramento em 22 de novembro, no Porto.

2.1 Participação dos parceiros sociais e institucionais

A ACT enquanto organismo coordenador da Campanha promoveu o diálogo social e


institucional, desenvolvendo parcerias estratégicas tendentes à consecução dos
objetivos da mesma. Desenvolveu ainda, formas de participação de um conjunto
alargado de parceiros, nomeadamente parceiros sociais, organismos da
Administração Pública, estabelecimentos de investigação, de ensino, de formação
profissional, de certificação, serviços de segurança e saúde no trabalho, associações
profissionais e empresariais, entre outros.

A metodologia assentou na filosofia de ação tripartida, associando os parceiros sociais


na preparação e implementação da Campanha e convidando também para o efeito,
todos os atores institucionais e setoriais com relevância nas temáticas abordadas,
reunindo sinergias conducentes à afirmação de práticas preventivas só possíveis com
trabalho em rede.

O envolvimento dos parceiros sociais setoriais consubstanciou-se na assinatura de


um protocolo de compromisso e na definição das formas de participação no
desenvolvimento da Campanha. A 5 de julho de 2016, foi celebrado o protocolo,
anexo II, entre a ACT e: CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal; CCP -
Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; CIP - Confederação Empresarial
de Portugal; CTP - Confederação do Turismo de Portugal; CGTP-IN - Confederação
Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional e a UGT – União Geral de
Trabalhadores, tendo em vista a promoção das atividades previstas no Programa
Enquadrador.

Aderiram também à Campanha, através da celebração de protocolo de adesão, as


seguintes entidades: ADIPA - Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares;
AECOPS - Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços;

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Relatório Final

AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de


Portugal; AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal;
ANSR - Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária; ANDST - Associação Nacional
dos Deficientes Sinistrados no Trabalho; ANEME - Associação Nacional das Empresas
Metalúrgicas e Eletromecânicas; ANTESHT - Associação Nacional de Técnicos de
Segurança e Higiene do Trabalho; APF - Associação Portuguesa de Fundição; APQ -
Associação Portuguesa para a Qualidade; ATP - Associação Têxtil e Vestuário de
Portugal; CATIM - Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica; CENFIM
- Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica;
CENTIMFE - Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e
Plásticos; CICCOPN - Centro Formação Profissional da Indústria da Construção Civil
e Obras Públicas do Norte; CINFU - Centro de Formação Profissional da Indústria de
Fundição; CITEVE - Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de
Portugal; CNA - Confederação Nacional da Agricultura; CTIC - Centro Tecnológico
das Indústrias do Couro; DGADR - Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento
Rural; DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos;
FORESTIS - Associação Florestal de Portugal; IEFP - Instituto de Emprego e Formação
Profissional; ISS - Instituto de Segurança Social; OE - Ordem dos Engenheiros e a
SPOSHO - Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacional.

2.2 Preparação da Campanha

Foi constituído um grupo de trabalho na ACT, em 2016, para a dinamização da


Campanha, que promoveu várias reuniões de trabalho para a definição da
metodologia, sistematização das atividades, preparação e conceção dos
instrumentos.

Com o mesmo objetivo, a coordenação deste grupo de trabalho realizou várias


reuniões com a Direção da ACT e com os responsáveis dos serviços internos de
comunicação, de informática e das relações internacionais.

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Relatório Final

2.3 Acompanhamento da Campanha

O acompanhamento estratégico de toda a atividade desenvolvida foi realizado em 8


fóruns com a participação da ACT e dos parceiros sociais, institucionais e técnicos: 4
fóruns realizados em 22 e 23 de fevereiro de 2017, com a presença de 32 parceiros,
e outros 4 realizados em 28 de setembro de 2018, com a presença de 28 parceiros.

Para além das reuniões estratégicas supra referidas, o desenvolvimento da


Campanha foi acompanhado e efetivado ao nível de todos os serviços
desconcentrados da ACT, com monitorizações regulares realizadas em 17 reuniões
nacionais de dirigentes (2016 – 5; 2017 – 8; 2018 – 4).
Neste acompanhamento debateram-se as etapas da Campanha, recolheram-se
contributos e efetuou-se a análise e consolidação dos vários procedimentos e
documentos referentes ao seu desenvolvimento, nomeadamente:

 Enquadramento da Campanha – aprovação de Programa Enquadrador;


 Assunção de compromisso de parceria no desenvolvimento do programa da
Campanha por parte dos parceiros sociais, institucionais e técnicos –
assinatura de protocolos;
 Aprovação do logótipo da Campanha;
 Mapeamento da sinistralidade, por serviço desconcentrado da ACT, por
município e por divisão da Classificação das Atividades Económicas (CAE),
tendo por base os dados da sinistralidade do Gabinete de Estratégia e
Planeamento (GEP), do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança
Social (MTSSS);
 Contributos para a definição dos acidentes-tipo a serem abordados na
Campanha;
 Contributos para os diversos instrumentos de divulgação, designadamente
cartazes, monofolhas dos acidentes-tipo e vídeos;
 Produção de spot rádio;
 Contributos para notícias de imprensa, a nível regional, local e setorial.

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Relatório Final

As avaliações da Campanha foram efetuadas em três momentos: fevereiro e


novembro de 2017 (intercalares) e outubro de 2018 (final).

2.4 Elaboração de suportes de comunicação

Durante o tempo de preparação e desenvolvimento da Campanha foram produzidos,


disponibilizados e divulgados de acordo com o plano de comunicação definido,
diversos instrumentos de informação e de comunicação:

 Logótipo identitário da Campanha;


 Cartazes (2);
 Monofolhas referentes aos acidentes de trabalho tipo (13);
 Vídeos dos acidentes de trabalho tipo (11);
 Spot de rádio alusivo à Campanha, na Antena 1.

Após o termo da Campanha, todos os instrumentos continuam a ser disponibilizados


e distribuídos pela ACT e pelos diferentes parceiros, com vista à sua utilização
enquanto instrumento de prevenção de acidentes de trabalho. Estes materiais
encontram-se disponíveis em formato digital no sítio eletrónico, tanto da ACT, como
dos parceiros sociais e institucionais.

Estas atividades concretizaram a conceção dos instrumentos prevista no ponto 6.4


do Programa Enquadrador.

2.5 Divulgação da Campanha

A divulgação da Campanha foi efetuada segundo um plano de comunicação cujo


objetivo foi difundir, de forma coerente e coordenada, a Campanha Ibérica e os
instrumentos de informação produzidos. Com essa finalidade foram estabelecidas
parcerias com rádios, televisão, jornais, revistas e utilizadas as plataformas digitais
da ACT e dos parceiros sociais e institucionais.

No total remeteram-se cerca de 17 mil emails com os materiais produzidos e foram


registadas cerca de 336 mil visualizações nas redes sociais Facebook, Youtube e
Twitter.

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Relatório Final

Acresce referir que foram contabilizados 5637 downloads das monofolhas e 101 mil
dos vídeos (Quadro 1).

2.6 Seminários da Campanha

A sessão de lançamento da Campanha realizou-se em maio de 2016 em Sintra e o


encerramento ocorreu no dia 22 de novembro de 2018, no Porto.

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Relatório Final

2.6.1 Sessão de lançamento da Campanha

A divulgação pública da Campanha ocorreu com a sessão de lançamento, no


seminário realizado no dia 13 de maio de 2016, no Palácio Olga Cadaval, em Sintra.
A sessão contou com a presença do Subdiretor-geral da Inspeção do Trabalho e
Segurança Social de Espanha, do Inspetor-geral e Subinspetor-geral da ACT, com o
Presidente da Câmara Municipal de Sintra, entre outras personalidades e
representantes dos parceiros sociais e institucionais, bem como com a participação
de técnicos interessados na matéria.

Estiveram presentes 186 participantes oriundos de 46 entidades.

Este seminário concretiza a 1ª ficha de ação do ponto 7 do Programa Enquadrador.

2.6.2 Sessão de encerramento da Campanha

O encerramento da Campanha ocorreu no dia 22 de novembro de 2018, em


Seminário realizado no Auditório da Associação dos Industriais da Construção Civil e
Obras Públicas (AICCOPN) no Porto. A sessão contou com a presença do Presidente
da Direção desta Associação, da Subdiretora-geral do Organismo Estatal da
Inspección de Trabajo Y Seguridad Social (OEITSS), da Subinspetora-geral da ACT,
entre outras personalidades e representantes dos parceiros sociais e institucionais,
bem como com a participação de técnicos interessados na matéria.

Estiveram presentes 150 participantes oriundos de 50 entidades.

Este seminário concretiza a 2ª ficha de ação do ponto 7 do Programa Enquadrador.

2.7 Ações de informação/sensibilização

As ações de prevenção/sensibilização foram desenvolvidas tendo por base uma


filosofia tripartida, com a participação dos atores sociais e institucionais, na sua
preparação e realização, designadamente na seleção das temáticas abordadas. Para
esse efeito disponibilizaram-se dois instrumentos de divulgação em formato de

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Relatório Final

PowerPoint. No total foram desenvolvidos 870 eventos, que contaram com cerca de
35 mil participantes (Quadro 2).

No quadro 3 discriminam-se o número de eventos e de participantes por setor de


atividade.

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Relatório Final

Estas atividades concretizaram a 3ª ficha de ação do ponto 7 do Programa


Enquadrador.

2.8 Fóruns: centrais e regionais

Tendo por base a sinistralidade comunicada ao GEP referente ao ano 2014 e 2015,
mapearam-se os acidentes de trabalho por serviço desconcentrado da ACT, por NUT
III, por município e por divisão da CAE. De acordo com informação extraída desse
mapeamento, planearam-se e organizaram-se os fóruns, tanto a nível central, como
regional. O principal objetivo dos fóruns foi apresentar e analisar o mapeamento da
sinistralidade laboral com vista à definição de estratégias de sensibilização e
prevenção dos acidentes de trabalho.

A nível central foram realizados 8 fóruns, por setor de atividade (construção,


agricultura, comércio, indústria) e a nível regional, 25 em parceria com autarquias e
representantes dos setores de atividade com maior índice de sinistralidade, com a
participação de 94 entidades.

A realização dos fóruns concretizou a 5ª ficha de ação do ponto 7 do Programa


Enquadrador.

2.9 Integração e divulgação de boas práticas

No âmbito da Campanha foram os parceiros sociais e institucionais incentivados a


identificar, promover e partilhar boas práticas de prevenção de acidentes de trabalho,
de modo a serem divulgadas e replicadas noutras organizações. Na ótica desta
partilha foram, entre outras, identificadas boas práticas no setor da indústria
transformadora e no de silvicultura e exploração florestal:

 Dinamização de cartão de segurança por uma associação empresarial da


indústria da pasta de papel que garantia o reconhecimento da formação
específica em SST dos trabalhadores e técnicos das empresas associadas;

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Relatório Final

 Promoção de formação em frentes de trabalho com carrinha itinerante dirigida


aos trabalhadores do promotor e aos trabalhadores das empresas prestadoras
de serviço nas áreas certificadas, para a qual foram produzidos vídeos
específicos relativos a práticas seguras de trabalho.

Estas boas práticas foram divulgadas nas ações de sensibilização, em seminários e


no sítio eletrónico da Campanha a fim de promover a sua integração noutras
organizações.

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Relatório Final

3. Intervenção inspetiva

Com o objetivo de verificar a efetiva integração de práticas de prevenção nos locais


de trabalho decorreram em 2017 e 2018 visitas inspetivas. Privilegiaram-se ações
inspetivas direcionadas a empresas com grande incidência de acidentes de trabalho
ou inseridas em setores de atividade com elevados índices de sinistralidade laboral.

A ação inspetiva integrou técnicos de prevenção da ACT e assumiu natureza


eminentemente pedagógica, e indutora do cumprimento das prescrições relativas à
segurança e saúde no trabalho incentivando a adoção de melhores práticas nesse
domínio. A intervenção inspetiva desenvolveu-se em todo o território nacional, sendo
que nas regiões transfronteiriças foram desenvolvidas ações conjuntas ACT/ITSS.

O desenvolvimento da ação inspetiva apoiou-se nos suportes de informação


disponíveis para o efeito, e as visitas incidiram essencialmente na verificação da:

 avaliação de riscos designadamente os associados à utilização de máquinas e


equipamentos de trabalho (por serem o principal agente material associado
aos acidentes de trabalho);
 implementação de medidas de prevenção e de proteção preconizadas na
avaliação de riscos;
 atividades de prevenção efetuadas pelos serviços de SST, no caso de serem
externos;
 vigilância da saúde;
 informação, formação e consulta dos trabalhadores;
 acidentes de trabalho e respetiva análise;
 divulgação de métodos de recolha de dados e tratamento da informação e,
ainda de realização de inquéritos de acidentes de trabalho, em especial para
micro, pequenas e médias empresas.

No período da Campanha realizaram-se 7274 visitas inspetivas direcionadas entre


outros, aos objetivos da Campanha (Quadro 4).

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Relatório Final

Nas regiões transfronteiriças foram desenvolvidas ações conjuntas ACT/ITSS por 5


serviços desconcentrados da ACT (Quadro 5).

As entidades onde ocorreram acidentes de trabalho foram alvo de visitas de


acompanhamento para verificação da integração de práticas preventivas como
resultado da análise da situação em que os mesmos ocorreram.

Em convergência com os princípios de indução ao cumprimento e de aprendizagem,


a partir da análise dos acidentes de trabalho, foram assumidos os procedimentos
inspetivos adequados.

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Relatório Final

A adoção de procedimentos inspetivos não coercivos, designadamente notificações


para tomada de medidas e autos de advertência, em detrimento dos procedimentos
coercivos, nomeadamente autos de notícia e suspensões em situações de perigo
grave e eminente, espelha a natureza eminentemente pedagógica da Campanha.

A promoção do cumprimento passou pela adoção de notificações para a tomada de


medidas, essencialmente nas matérias referenciadas no quadro 7. Este procedimento
recaiu em situações que exigiram um acompanhamento consentâneo com a
verificação da alteração dos respetivos contextos de trabalho.

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Relatório Final

Ainda sem perder de vista o objetivo pedagógico foram adotados 497 autos de
notícias repartidos percentualmente nas matérias referidas no quadro 8.

As 135 suspensões de trabalho foram assumidas em situações de risco grave e


eminente, em especial no setor da construção e da indústria, maioritariamente em
tarefas que envolviam a utilização de máquinas e equipamentos de trabalho.

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Relatório Final

4. Síntese das atividades previstas e realizadas

No quadro 9 apresentam-se, em súmula, as atividades inicialmente previstas no


programa enquadrador da Campanha e respetivo desenvolvimento.

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5. Tendências da sinistralidade no período da Campanha

Entre os anos 2015 e 2016 verificou-se a redução de 890 acidentes de trabalho


(0,43%) a que corresponde a redução da taxa de incidência de 4582,8 para 4507,2
(1,65%).

Segundo previsão do GEP, face à tendência verificada entre 2015 e 2016, a projeção
da redução do número de acidentes para 2020 será somente de 7,3% (193 186).
Para atingir a meta definida no Objetivo Estratégico 2 da ENSST 2015-2020, será
necessário aumentar o ritmo da redução do número de acidentes para que não
ultrapassem os 145.920 (gráfico 1).

Gráfico 1 – Projeção para 2020

Fonte: GEP (Seminário de encerramento)

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Relatório Final

6. Avaliação da Campanha e ações futuras

Os indicadores de desempenho definidos no programa enquadrador encontram-se no


anexo I. A partir desses resultados identificaram-se os pontos fortes, os
constrangimentos e perspetivaram-se ações futuras.

6.1 Pontos fortes

 Dinamização dos diferentes parceiros que evidenciaram espírito de parceria e


de colaboração com vista à concretização dos objetivos definidos no Programa
Enquadrador e do compromisso vertido no Protocolo, cimentando etapas
importantes para o desenvolvimento de uma verdadeira cultura de prevenção
de acidentes de trabalho;
 Funcionamento em rede para criação de sinergias, reforço de parcerias
estabelecidas nas Campanhas anteriores;
 Verificação da existência de características comuns quanto às causas e
circunstâncias em que os acidentes de trabalho ocorreram, que permitiu a
definição dos acidentes-tipo;
 Desenvolvimento de instrumentos de informação direcionados aos acidentes-
tipo;
 Cumprimento do cronograma de atividades e das metas quantitativas definidas
pela ACT relativamente às ações de informação e à intervenção inspetiva, que
foram ultrapassadas;
 Envolvimento e participação dos parceiros na partilha de boas práticas;
 As ações de sensibilização/informação abrangeram todos os públicos-alvo
previstos no Programa Enquadrador.

6.2 Constrangimentos

 Por constrangimentos de caracter informático e técnico não foi possível criar a


plataforma ibérica de partilha de boas práticas e de informação sobre acidentes
de trabalho;

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Relatório Final

 Atrasos na disponibilização dos instrumentos de apoio às ações de informação


e inspetivas;
 Não disponibilização de instrumentos de análise de custos de acidentes de
trabalho.

6.3 Perspetivas futuras

 Afirmar a importância estratégica da melhoria das condições de trabalho na


redução efetiva dos acidentes;
 Disseminar a ideia de que a prevenção dos riscos profissionais exige um
compromisso de melhoria contínua por parte de empregadores e
trabalhadores, única via para consolidar uma efetiva cultura de segurança;
 Desenvolver linhas de atuação consistentes, continuadas e reforçadas de
combate à sinistralidade de modo a atingir o Objetivo Estratégico 2 da ENSST
2015-2020, nomeadamente pela sensibilização e pelo reforço da intervenção
inspetiva;
 Direcionar a intervenção para a melhoria da qualidade dos serviços de
segurança e saúde nas empresas;
 Manter a cooperação e colaboração com os restantes parceiros da Campanha
e outras instituições interessadas nesta matéria.

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Relatório Final

Anexo I – Indicadores de desempenho de acordo com o


programa enquadrador

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Resultado
Atividades Indicadores de avaliação Metas obtido
N.º %
Nº de seminários de lançamento da Campanha 1 1 100
Sessão de Nº de participantes 200 186 93
lançamento da
Campanha Nº de entidades/empresas presentes 50 46 96
Nº de dossiês de imprensa 2 2 100
Nº de seminários de lançamento da Campanha – serviços
a) 61 ---
desconcentrados
Sessão de
lançamento da Nº de participantes a) 6 566 ---
Campanha – ---
Nº de entidades envolvidas na organização a) 130
serviços
desconcentrados Nº de seminários internacionais (envolvendo Portugal e Espanha) a) 6 ---

Nº de dossiês de imprensa 2 2 100


Nº de seminários de encerramento da Campanha 1 1 100
Sessão de Nº de participantes 300 150 50
encerramento da
Campanha Nº de entidades/empresas presentes 50 50 100
Nº de dossiês de imprensa 2 2 100

Nº de instrumentos produzidos por variedade de tipologia em formato


4 14 350
papel (ex. folheto, posters, monofolha, outros):

Técnicos 2 12 600
Genéricos - cartazes 2 2 100
Nº de instrumentos produzidos por variedade de tipologia em suporte
4 14 350
digital (ex. folheto, posters, monofolha, outros):
Técnicos - monofolhas 2 12 600
N.º downloads a) 5 637 ---
Instrumentos de Técnicos - vídeos 2 11 550
informação e
N.º visualizações Facebook a) 89 256 ---
divulgação
N.º visualizações Youtube a) 11 993 ---
Genéricos – cartazes + spot rádio 2 3 150
Nº de instrumentos distribuídos em formato papel 10 000 14 919 150
Nº de destinatários de malling de divulgação dos instrumentos produzidos 20 000 40 000 200
Nº de mapeamentos efetuados por regiões 1 2 200
Não
Nº de mapeamentos efetuados por causas de acidentes de trabalho 1 efetuado
0

Nº de dossiês de imprensa 2 2 100


Nº total de ações realizadas (inclui Feiras/exposições com simulacros de acidentes de
40 837 2 093
trabalho)
Ações de
informação Nº total de entidades/empresas envolvidas 50 1 024 2 048
sensibilização
Nº total de participantes (inclui Feiras/exposições com simulacros de acidentes de
1 000 34 973 3 497
trabalho)

Nº de parcerias estabelecidas 10 25 250


Nº total de fóruns realizados 20 33 165
Fóruns regionais Setoriais (serviços centrais) 8 8 100
Regionais 32 25 78,1
Nº total de entidades/empresas envolvidas 30 94 313
Nº total de ações realizadas a) 7 274 ---
N.º de entidades visitadas a) 3 899 ---
N.º de locais de trabalho a) 4 490 ---
Notificação para tomada de medidas a) 6 909 ---
Ação inspetiva
Autos de notícia a) 497 ---
Suspensões a) 135 ---
Autos de Advertência, Participações a Entidades Externas e a)
953 ---
Recomendações
Por
Plataforma Construção Plataforma Ibérica 1 realizar
0
Ibérica
Exemplos de boas práticas disponibilizados 10 5 50

a) meta não definida


Relatório Final

Anexo II – Protocolo da Campanha Ibérica

29
effin ACT
AI,]TORIBADg PAPA AS
.6NDlq0Eso! TRASALHo

Campanha lb6rica de Prevengdo de


Acidentes de Tra ba lho
20L6/20L7
"Conhecer Melhor para Prevenir Melhor"

PROTOCOLO

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co{d|co€3oo TRABATB!

Trabalho Solidariedade e Seguranga Social com o no de identificacSo de pessoa coletiva


600 083 349, com sede em Lisboa na Avenida Casal Ribeiro, no 18-A, 1000-092 Lisboa.
representado por Pedro Nuno Pimenta Braz, na qualidade de Inspetor-Geral.

lo" - dos Agricultores de Podugal com o no de Identificagao de


"orrr.deragSo
Pessoa Coletiva com 501155350, com sede na Rua Mestre Lima de Freitas, no 1, 1549-
012 Lisboa, representada neste ato por Joeo Pedro Gorjao Cyrillo Machado na qualidade
de Presidente;
CCP - Confederagao do Com6rcio e Sen icos de Poftugal com o no de Identificaeao
de Pessoa Coletiva 500948089, com sede na Avenida Dom Vasco da Gama, 29, 1449-
032 Lisboa, representada neste ato por Marcelino Pena Costa na qualidade de Vice-
Presidente e por Luis Miguel Correia Mira na qualidade de Secretario Geral;
CIP -Confederageo Empresarial de Portugal com o no de IdentificagSo de Pessoa
Coletiva 500835934, com sede na Praga das Industrias, 1300-307 Lisboa, representada
neste ato por Ant6nio Saraiva na qualidade de Presidente da DiregSo;
CTP - ConfederagSo do Turismo de Portugal com o no de IdentificagSo de Pessoa
Coletiva 503449997, com sede na Avenida Ant6nio Augusto de Aguiar, n.o 24, 5.o Dto,
1050-016 Lisboa, representada neste ato por Francisco Calheiros na qualidade de
Presidente;
CGTP-IN - ConfederagSo Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical
Nacional, com o no de ldentificagSo de Pessoa Coletiva 501109382, com sede na Rua
Vitor Cordon, n.o 1,2.o, 7249-lO2 Lisboa, representada neste ato por Fernando Gomes
na qualidade de membro da ComissSo Executiva e Responsdvel do Departamento de
Seguranga e safde no Trabalho;
UGT -
UniSo Geral de Trabalhadores, com o no de IdentificagSo de Pessoa Coletiva
501093982, com sede na Avenida Almirante Gago Coutinho, no t32, 1700-033 Lisboa,
representada neste ato por Carlos Manuel da Silva na qualidade de Secretario Geral;

Prctocolo
aampanha lbirica de revent;o de Ac de.res de i.lba ho 2016/:Cl7 2i8
E celebrado o presente protocolo que tem em vista o desenvolvimento de um programa'
de agSo para a Seguranga e Safde para trabalhadores e empregadores e seus
representantes, nos vdrios sectores de atividade, nomeadamente das micro, pequenas e
m6dias empresas e a sociedade civil, em geral, focada na prevengSo da ocorrencia de
acidentes de trabalho, com o objetivo de contribuir para a reduqSo dos indices de
sinistralidade laboral em Portuoal.

II
Os outorgantes do presente protocolo, cientes da necessidade de dinamizar o
conhecimento e a consciencializagSo sobre a prevengSo dos riscos profissionais a que os
trabalhadores das micro, pequenas e m6dias empresas esteo expostos e de promover a
melhoria contlnua das condig6es do trabalho daqueles, asseguram o desenvolvimento de
um conjunto de iniciativas direcionadas para a prossecugSo dos objetivos definidos entre
as partes e que recebe a designagSo de Campanha lb6rica de PrevengSo de
Acidentes de Trabalho 2OL6/2Ot7 "Conhecer Melhor para Prevenir Melhor", nos
termos do programa enquadrador que faz patte integrante do presente protocolo.

III
No embito desta Campanha compete e ACT, em conjunto com os restantes parceiros,
definir e promover o projeto, bem como enquadrar e apoiar as ag6es a desenvolver pelos
restantes intervenientes, nos termos do programa enquadrador definido para a

realizagSo da Campanha.

IV
A todos os outorgantes compete promover a realizagSo de um conjunto de
iniciativas que se enquadrem no projeto, dinamizando iniciativas conjuntas e/ou
aut6nomas que contribuam para o desenvolvimento dos objetivos da Campanha.
2. As responsabilidades financeiras decorrentes implementagSo da presente
da
Campanha s5o da exclusiva responsabilidade da Autoridade para as CondiE6es do
Trabalho.

Prctocolo
Campanha lbEfca de Prevengdo de Acrdentes .ie Trabalho l015rlDi7 3/B
'trT
\,
,4
7 Y
v
A Campanha Ib6rica de PrevengSo de Acidentes de Trabalho 2Ot6/2O77 "Conhecer
rv"J Melhor para Prevenir Melhor" consubstancia-se numa abordagem integrada, alicergada
essencialmente em quatro eixos de atuaESo:

1. Informageo, Formagdo e Sensibilizag5o;

2. CriagSo de uma plataforma (online) sobre acidentes de trabalho;

3. Integraeeo e divulgagSo de boas priiticas;

4. RealizagSo de visitas inspetivas pela ACT e ITSS.

A Campanha visa atingir os seguintes objetivos:

- Contribuir para a redugSo da sinistralidade laboral no final de 2017, tendo por base os
dados divulgados (2013);

- Promover, divulgar e disponibilizar m6todos de realizagSo de inqu6ritos de acidentes


de trabalho, em especial para micro, pequenas e m6dias empresas;

- Promover, divulgar e disponibilizar m6todos de recolha de dados e tratamento de


informagSo em especial para micro, pequenas e m6dias empresas;

- Melhorar qualitativa e q uantitativamente a informaESo disponlvel para as empresas e


para os seus trabalhadores acerca dos riscos profissionais a que se encontram
expostos e das medidas mais adequadas para assegurar a prevengSo e protegSo da
sua seguranga e safde;

- Promover o envolvimento dos trabalhadores e dos seus representantes na andlise dos


acidentes de trabalho, efetuada pelo empregador, e na adogSo das medidas de
prevengSo subsequentes;

- Caracterizar os acidentes de trabalho mais tipicos e divulgd-los como metodologia de


prevengSo,

- Divulgar metodologias de cdlculos de custos de acidentes de trabalho;

- Divulgar boas prdticas em mat6ria de preveng6o dos riscos profissionais;

Protccaro
j:rrp:.na ber'ca :e P.ere.t:o le Ac .lertes de T: ara i.c .la l6/ 2017 lia
'41n
ETA
- Promover a formagSo dos atores sociais e institucionais sobre a prevengSo de
profissionais.

VI
As atividades da Campanha serSo exercidas em todo o territ6rio nacional
em Espanha.

VII
A Campanha terS o seu inicio no dia 13 de maio de 2016 com a sessSo de langamento,
prevendo-se o seu termo no final do m€s de novembro de 2OL7 com a realizagSo de uma
sessSo de avaliacSo final.

A Campanha incluird avaliagSes interm6dias, com a participageo de representantes


designados por cada um dos outorgantes.

VIII
Os destinatdrios da Campanha sio os trabalhadores e
empregadores e seus
representantes, nos v6rios sectores de atividade, nomeadamente das micro, pequenas e
m6dias empresas e a sociedade civil, em geral, tendo em vista proporcionar uma maior
disponibilidade de informagSo e de instrumentos de informagSo no dominio do combate ir
sinistralidade laboral, focada na prevenE6o da ocorrencia de acidentes de trabalho, com o
objetivo de reduzir de forma substancial os indices de sinistralidade laboral em ambos os
oaises,

IX
A Campanha desenvolver-se-ii atrav6s de diversas ag6es que se poderSo classificar do
seguinte modo:

- Atividades a desenvolver pela AcT;


- Atividades a desenvolver pela ACT em parceria com outras entidades;
- Atividades a desenvolver pelos outros outorgantes, individualmente ou em parceria,
no 6mbito do Dresente Protocolo.

.ctocoic
armoani n bet ca de Preven_c;o de A.rde.-,tes ie r.abarhc l0ia/'20 L l 5 /'8
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AI]IORII]AOE PARA A5
foND'qaF5!0 re,i€artsr

+k4
'\ O quadro de instrumentos de promogSo da Campanha Ib6rica de Prevengfro de Acidentes
de Trabalho 2016/2017 "Conhecer Melhor para Prevenir Melhor", da responsabilidade
exclusiva da ACT, serd o constante no programa enquadrador deste Programa.

XI
O programa de agSo enquadrador das atividades a
desenvolver pelos restantes
subscritores deste Protocolo e por outras entidades consta do programa enquadrador
desta Camoanha.

XII
A ACT conceder6 apoio t6cnico is ag6es que lhe forem propostas e que recebam a sua
concordSncia, nas modalidades previstas e de acordo com as regras estabelecidas no
programa enquadrador.

XIII
A diregao da Campanha Ib6rica de PrevengSo de Acidentes de Trabalho 2076/2017
"Conhecer Melhor para Prevenir Melhor" incumbe i DiregSo da ACT.

XIV
E constituida uma Comisseo de Acompanhamento (CA), integrada por um representante
de cada um dos subscritores e presidida pelo(a) Coordenador(a) da Campanha, para
assegurar o acompanhamento de toda a atividade desenvolvida neste 6mbito.

xvr
O presente protocolo vigora durante o periodo de tempo previsto para o desenvolvimento
da Campanha, sem prejuizo das obrigag6es decorrentes de quaisquer acordos
complementares, nomeadamente os relativos a apoios financeiros considerados.

XVII
O presente protocolo 6 abefto i adesSo de entidades priblicas, privadas ou cooperativas
com responsa bilidade e intervengao no dominio da prevengdo de riscos profissionais que

Protocolo
Canrpanha bdr'ca rle irevencao Ce Ac dentes je ,'.,rDa ho 20i5/2C17
manifestem interesse
Acidentes de Trabalho

Lisboa, aos 5 dias do m6s de iulho de 2016

Autoridade Para as Condig6es do Trabalho - (ACT),

ConfederagSo dos Agricultores de Portugal (CAP)


O Presi

JoSo o Machado

ConfederagSo dos Agricultores de Portugal (CAP)


O Secretario Geral

Luis Miguel

ConfederagSo do Com6rcio e Servigos de Portugal (CCP)


O Vice-Presidente

Marcelino Pena Costa

Confederag5o Empresarial de Portugal (CIP)


O Presidente
\,,-,--_t-g!a

Ant6nio Saraiva

Protoco o
Campanha lberica de Preventeo de Ac d-ontes de:rabalhc 2016/20i7 7iA
T,yr/{ ACTAUII'FIOAOE PAEA AS
cororcaE5 DoRAsArHo

Francisco Calheiros

ConfederagSo Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intetlsindical Nacional


(ccrP-rN)
O membro da ComissSo Executiva

Fernando Gomes

Protocolo
Campanha lberica de PrevenEeo de Acrdentes de Trabalho 2016/2017 B/8

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