2ª EDIÇÃO - DEZEMBRO/2016
Manual de Gestão Integrada de Riscos Corporativos - MF
Ministério da Fazenda
Gabinete do Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda
Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda – PMIMF
Frente Gestão de Riscos Corporativos - MF
Assessor Especial de Controle Interno - MF
Secretário-Executivo
Eduardo Refinetti Guardia
Chefe de Gabinete
Rogério Antônio Lucca
Elaboração
José Luiz de Albuquerque Melo Filho
Colaboradores
Representantes dos seguintes órgãos:
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN
Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB
Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE
Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN
Secretaria de Política Econômica - SPE
Secretaria do Tesouro Nacional – STN
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA
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Especial de
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APRESENTAÇÃO
A atuação da Frente de Riscos tem por finalidade, juntamente com outras Frentes do
PMIMF (Custos, Infraestrutura, Pessoas, Planejamento Estratégico, Projetos e
Processos e Tecnologia), contribuir com a melhoria contínua de processos de
trabalho, por meio de ações de desenvolvimento, disseminação e implementação de
metodologia de gerenciamento de riscos e assegurar o cumprimento da missão do
Ministério da Fazenda: “Formular e implementar políticas econômicas para o
desenvolvimento sustentável, com justiça fiscal e equilíbrio das contas públicas”. A
Frente Gestão de Riscos conta com o apoio de Grupo Técnico, formado por
representantes das unidades vinculadas ao PMIMF e do Banco Central do
Brasil.
O modelo de Gestão de Riscos, tem por objetivos: (i) incluir a abordagem de Gestão
Integrada de Riscos Corporativos (Governança, Políticas e Metodologia) no modelo
de Governança do Ministério da Fazenda; (ii) definir os requisitos mínimos de uma
metodologia de identificação e medição de riscos associados aos processos de
negócio, a ser observada pelos órgãos alcançados pelo PMIMF; (iii) definir políticas
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Assessoria
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Sumário
APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 3
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 7
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4.5. Monitoramento......................................................................................................................... 31
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 33
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1. INTRODUÇÃO
No Brasil a gestão de riscos tem sido considerada mais uma prática da governança
corporativa, por força do legislador ou em função da maturidade da organização. A
gestão de riscos tem se expandido para setores não financeiros, inclusive para
organizações públicas, sendo uma abordagem complementar de gestão.
Para o setor público, o Tribunal de Contas da União incluiu, na versão mais recente
do seu planejamento estratégico, um objetivo voltado para “intensificar ações que
promovam a melhoria da gestão de riscos e de controles internos da Administração
Pública”.
Este Manual é uma ferramenta que auxilia na visão dos conceitos, técnicas e
métodos buscando torná-los mais simples para o mapeamento de riscos dos
processos de trabalho no dia a dia da unidade. Por fim, este Manual não tem a
pretensão de esgotar o assunto e não deve ser considerado um documento
acabado.
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Assessoria
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2. GESTÃO DE RISCOS
A gestão de riscos pode ser aplicada a toda organização, em suas várias áreas e
níveis, a qualquer momento, bem como a função, atividades e projetos específicos.
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Concluído
Em andamento
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2.2 Contextualização
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Assim, a referida norma menciona que para a gestão de riscos ser eficaz, convém
que uma organização, em todos os níveis, atenda a três perspectivas: princípios,
estrutura e processo.
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A mencionada norma traz o seguinte destaque no item 4.3.4 - “convém que a gestão
de riscos seja incorporada em todas as práticas e processos da organização, de
forma que seja pertinente, eficaz e eficiente”. Da mesma forma, dispõe que o
processo de gestão de riscos deve ser parte integrante dos processos
organizacionais, sendo esse processo de gestão incorporado ao desenvolvimento de
políticas, na análise crítica, no planejamento estratégico e de negócios, bem como
nos processos de gestão de mudanças.
A seguir são descritos alguns conceitos de termos adotados pela Frente Gestão de
Riscos do PMIMF. Dos termos adotados, alguns são consagrados na literatura
relativa à gestão de riscos e outros foram adaptados/customizados para atender as
características dos negócios fazendários.
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Controle Manual: são controles realizados por pessoas cujas regras não estão em
um dispositivo ou sistema.
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Organização
Estratégica
a) Processos:
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b) Pessoas:
c) Ambiente Tecnológico:
d) Eventos Externos:
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a) Descontinuidade:
b) Indisponibilidade de Recursos:
a) Atraso:
b) Indisponibilidade de Recursos:
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c) Perda de Patrocínio:
a) Mudanças Internas:
b) Mudanças Externas:
a) Taxa de Juros:
b) Taxa de Câmbio:
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c) Títulos Públicos:
d) Participações Societárias:
e) Indicadores Econômicos:
Flutuações nos preços dos ativos indexados por índices de preços, índices de
bolsas.
a) Inadimplência:
b) Garantias Associadas:
c) Litígio:
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a) Entrada de Recursos:
b) Exigência de Caixa:
c) Desvalorização de Ativos:
a) Mudanças Internas:
b) Mudanças Externas:
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O ciclo foi programado para ser realizado em seis etapas, conforme figura abaixo.
Registra-se que este manual contempla apenas as quatro primeiras, as duas
últimas, Monitoramento e Reporte Gerencial, estão em desenvolvimento.
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Ressalta-se que esta etapa não é obrigatória nos casos em que os processos
estiverem mapeados, mas é fundamental para os processos sem mapeamento. O
Protótipo de Sistema do MF, possui o referido formulário, inserido na aba Análise de
Contexto (Anexos 1A e 1B) e o seu preenchimento não é condição para passar para
a etapa seguinte.
Esta etapa tem por finalidade identificar e registrar os riscos relevantes que
comprometem o alcance do objetivo do processo e que afetem a entrega do valor à
sociedade, registrado na Cadeia de Valor Integrada do MF.
Para auxiliar na condução desta etapa foram elaboradas algumas perguntas, aqui
chamadas de “perguntas orientadoras”. Na elaboração dessas perguntas foram
considerados os termos e as definições do modelo conceitual adotado pelo Frente
Gestão de Riscos do MF (Anexo 2B).
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Uma vez identificados e registrados, faz-se necessário analisar os riscos sem levar
em conta os controles porventura existentes (Anexo 3A). O processo de
compreender a natureza dos riscos fornece base para a sua avaliação e para as
decisões sobre o tratamento.
Assim, para cada risco deverá ser identificada e registrada as possíveis causas e os
controles existentes, em seguida, para cada controle identificado deverá ser
informando se trata de controle preventivo ou corretivo. Esses registros auxiliarão na
avaliação dos riscos e dos controles e permitirá, mais à frente, a mensuração do
risco, obtendo-se o risco residual e a nota de rating.
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Desenho do Controle
(3) Controles não foram planejados formalmente, mas são executados de acordo com a
experiência dos servidores
Operação do Controle
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Para auxiliar o gestor na tomada de decisão com base nos resultados da análise dos
riscos e definir quais riscos são objeto de tratamento e prioridade para a
implementação de ações foi criada a nota de rating.
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Escala Probabilidade
Escala Impacto
A De 4 a 9 Baixo
B De 10 a16 Médio
C De 18 a 30 Alto
O volume de ocorrências poderá ser obtido por meio de dados históricos, se houver,
e/ou com conhecimento do gestor, e a frequência de execução do processo poderá
ser obtida com os dados do mapeamento e/ou com o conhecimento dos
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Desta forma, primeiro aplica-se a Matriz de Risco para se obter o nível de risco: A, B
ou C (1º componente do rating), em seguida identifica-se o Volume de Ocorrências:
a, b ou c (2º componente do rating) e, por fim, as informações sobre a frequência de
execução do processo: “++”, “+” ou “-” (3º componente do rating), chegando-se a
Nota de Rating, instrumento que auxilia o gestor na tomada de decisão quanto ao
tratamento a ser dado ao risco identificado.
Nota Descrição
Aa++ Baixo nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Aa+ Baixo nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Aa- Baixo nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
Ab++ Baixo nível de risco, médio volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Ab+ Baixo nível de risco, médio volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Ab- Baixo nível de risco, médio volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
Ac++ Baixo nível de risco, alto volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Ac+ Baixo nível de risco, alto volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Ac- Baixo nível de risco, alto volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
Ba++ Médio nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Ba+ Médio nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Ba- Médio nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
Bb++ Médio nível de risco, médio volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Bb+ Médio nível de risco, médio volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Bb- Médio nível de risco, médio volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
Bc++ Médio nível de risco, alto volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Bc+ Médio nível de risco, alto volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Bc- Médio nível de risco, alto volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
Ca++ Alto nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Ca+ Alto nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Ca- Alto nível de risco, baixo volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
Cb++ Alto nível de risco, médio volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Cb+ Alto nível de risco, médio volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Cb- Alto nível de risco, médio volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
Cc++ Alto nível de risco, alto volume de ocorrências risco e baixa frequência de execução do processo
Cc+ Alto nível de risco, alto volume de ocorrências risco e média frequência de execução do processo
Cc- Alto nível de risco, alto volume de ocorrências risco e alta frequência de execução do processo
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ABNT - Tratamento de riscos – Processo para modificar o risco – Análise de Riscos
(2.1)
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Visando auxiliar o gestor na proposição das ações de tratamento, que irão compor o
Plano de Implementação de Controles, foi disponibilizada uma lista de controles
básicos (Anexo 4B), vinculados aos fatores e subfatores do risco operacional.
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da extensão do risco após seu tratamento. Desta forma, o modelo prevê o registro
da Meta de Rating. Esta Meta representa a nota que o gestor espera atingir com as
ações propostas em seu Plano.
A sequência dos dados no Mapa de Risco é a seguinte: (i) os riscos são vinculados
ao processo/macroprocesso/valor da Cadeia de Valor integrada do MF; (ii) o foco da
análise (dimensão, tipo e fator de risco); (iii) o resultado da avaliação dos riscos e
controles (causas e controles); (iv) o resultado da mensuração dos riscos (Nota de
Rating); (v) as ações para tratamento; (vi) a meta de rating estabelecida pelo gestor.
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4.5. Monitoramento
Em desenvolvimento.
Tipo de
O que Monitorar O que Acompanhar Como Quando
Monitoramento
Plano de Ação de
Implementação de Atribuindo sinalizadores: Bandeira Verde = implantado, Bandeira Amarela = no prazo e
Adoção de Controle Novo Contínuo Bimestral
Controles Bandeira Vermelha = em atraso, para o estágio de desenvolvimento das ações
1 - Riscos (materializados)
1 - sempre que
registrados no sistema de 1 - Emissão de alerta do sistema de risco para o gestor do processo e para o representante
houver registro no
riscos de risco da área;
Eventos de Riscos sistema
2 - Riscos (constatações) Contínuo 2 - Verificação dos registros nos relatórios da ouvidoria (nesse caso, verificar a possibilidade
(riscos materializados) 2 - a cada emissão
registrados nos relatórios de de o gestor fazer uma marcação no registro de forma que gera um relatório específico para
de relatório de
auditoria e registros na cada gestor com os riscos de sua área).
auditoria
ouvidoria
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Em desenvolvimento.
Reporte
Informação em diferentes níveis
CADEIA DE VALOR
MACROPROCESSOS
N UNIDADE ORGANIZACIONAL
Í PROCESSOS
V DIMENSÃO DE RISCO
E TIPO DE RISCO
E O
L S E G P FATOR DE RISCO
T X E E TAXIONOMIA DE RISCO
D R E R R EVENTO DE RISCO
A C E A
E RISCO
T U N C
RATING
É T C I
> SEVERIDADE
R G I I O
> VOLUME DE OCORRÊNCIAS
E I V A N
> FREQUENCIA DE EXECUÇÃO DO PROCESSO
C O L A
P O L PLANO DE MITIGAÇÃO DE RISCOS
O META DE RATING
R MAPA DE RISCO
T Gestor de riscos do processo (visão processo interno)
E Gestores intermediários e escritório de apoio à gestão de risco ou representante de riscos nos órgãos
Principais gestores dos órgãos
Conselho e alta administração (visão MF - sala de situação)
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REFERÊNCIAS
INTOSAI GOV 9100. Guidelines for Internal Controls Standards for the Public Sector.
2004. Disponível em: < http://www.intosai.org/en/issai-executive-summaries/intosai-
guidance-for-good-governance-intosai-gov.html >. Acesso em 28 out. 2015.
ISO (ISO - International Organization for Standardization). ISO Guide 73, Vocabulary
for Risk Management, 2009.
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Risco Operacional
Fator Subfator e Exemplos de Riscos (Taxonomia)
COMUNICAÇÃO INTERNA:
Os insumos e as informações não são recebidos em tempo adequado para a
execução do processo
Ausência de padrões mínimos definidos para a execução do processo
Erros e falhas de informações que afetam a execução do processo
MODELAGEM:
Fluxo desatualizado e não reflete a prática atual utilizada na execução do processo
Ausência de avaliações periódica sobre a adequabilidade do desenho do processo
Ausência ferramenta para análise e melhoria contínua do processo
PROCESSOS Falha ou falta de metodologia que auxilie no mapeamento do processo
SEGURANÇA FÍSICA:
Falha ou falta de segurança no ambiente de trabalho que afeta a execução do
processo
Acesso a áreas consideradas como críticas sem que as pessoas estejam devidamente
credenciadas e identificadas
ADEQUAÇÃO À LEGISLAÇÃO:
Descumprimento de prazos legais na execução do processo
Ausência de compilação e distribuição de legislação pertinente ao processo em
execução
Execução do processo em desacordo com o regimento interno/normas
Descumprimento de prazo judicial na execução do processo
Descumprimento de obrigação regulatória na execução do processo
CARGA DE TRABALHO:
Rotatividade (turnover) de pessoal acima do esperado que afeta a execução do
processo
Capacidade operacional insuficiente para a execução do processo
Falha ou falta de dimensionamento da capacidade operacional com impacto na
execução do processo
COMPETÊNCIAS:
Capacitação da equipe é insatisfatória para a execução do processo
Concentração de conhecimentos em determinados servidores afetando a execução do
processo
Falha ou falta de disseminação de conhecimento afetando a execução do processo
PESSOAS Falha ou falta de capacitação que afeta a execução do processo
AMBIENTE ORGANIZACIONAL:
Ausência de satisfação e/ou de bem-estar do servidor na execução de sua tarefa
Desconhecimento dos objetivos do processo por parte dos Servidores
Servidores desconhecem as suas responsabilidades individuais na execução do
processo
Ausência de recursos necessários para execução das tarefas
Resistência de Servidores em promover alterações nas condições de trabalho
CONDUTA:
Ausência de postura ética nas atividades e nos relacionamentos interpessoais
Falta de atenção e zelo na execução do processo
Ausência de imparcialidade, cumprimento das leis e normas/regulamentares,
confidencialidade e comprometimento na execução do processo
Quebra de sigilo e confidencialidade
SEGURANÇA LÓGICA:
Ausência de estrutura de perfis de acesso aos sistemas para execução do processo
Ausência de controle de acesso lógico
Ausência de logon próprio na rede institucional
Falha ou falta de meios seguros de acesso aos sistemas
Inexistência de registro nos sistemas (log) das transações críticas
Ausência de formalização que defina as responsabilidades do usuário externo do
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Risco Operacional
Fator Subfator e Exemplos de Riscos (Taxonomia)
sistema
Incapacidade do sistema de prover informações confiáveis e suficientes sobre o
processo em execução
INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA:
Grau de informatização do processo inadequado para execução do processo
Informações e dados armazenados em diretórios não protegidos e sem controle de
AMBIENTE acesso
TECNOLÓGICO Ausência de backup de arquivos, planilhas e bancos de dados essenciais à execução
do processo
A estação de trabalho não possui acionado dispositivo de time-out
Descarte de mídias sem antes terem apagados os com conteúdo reservado
Sobrecarga de sistemas de processamento de dados no momento da execução do
processo
Inadequação de sistemas operacionais/aplicativos para execução do processo
Falhas de hardware, faltas de backup e de legalização do software afetando a
execução do processo
Obsolescência dos sistemas e equipamentos afetando a execução do processo
Ataques lógicos à rede de computadores afetando a execução do processo
SOLUÇÃO DE TI:
Inexistência de controle nas requisições e nas melhorias requeridas nos sistemas cuja
falta de implementação afeta a execução do processo
Falha ou falta de homologação de sistema impedindo a execução do processo de
forma automatizada
COMUNICAÇÃO:
Instabilidade nos sistemas operacionais que afeta a execução do processo
Incompatibilidade e/ou indisponibilidade de informações afetando a execução do
processo
DESASTRES NATURAIS E CATASTROFE:
Ação Humana: ações intencionais executadas por terceiros para lesar o órgão, como
por exemplo:
(i) roubos, falsificações, furtos, atos de vandalismos, fraudes externas; (ii) degradação
do meio ambiente; e (iii) alterações no ambiente econômico, político e social
EVENTOS Força Maior:
EXTERNOS (i) enchentes, terremotos, catástrofes (queda de prédio) e outros desastres naturais
AMBIENTE REGULATÓRIO:
Alterações inesperadas na legislação ou em marcos regulatórios pelos órgãos
fiscalizadores e reguladores
AMBIENTE SOCIAL:
Cenário socioeconômico interfere na execução do processo
Retrações ou não-aproveitamento de oportunidades de mercado provocadas por
eventos relacionados a segurança patrimonial que impede a execução do processo
FORNECEDORES:
Indisponibilidade de recursos em virtude de concentração em um único fornecedor
que impede a execução do processo
Falhas ou indisponibilidade de serviços públicos que afeta a execução do processo
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