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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Índice
Índice de quadros e figuras .......................................................................................... 3
4. Desenvolvimento .................................................................................................... 12
Resumo ...................................................................................................................... 85
Résumé ...................................................................................................................... 85
Abstract ..................................................................................................................... 85
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Quadro 4.1.9.3 – Organização dos serviços de SST por modalidade, em 2009 ........... 52
Quadro 4.1.9.4 – Organização dos serviços de SST por modalidade, em 2010 ........... 52
Quadro 4.1.9.5 – Organização dos serviços de SST por modalidade, em 2011 ........... 53
Quadro 4.1.9.6 – Ação inspetiva desenvolvida no domínio da Segurança e Saúde no
Trabalho - Setores de maior incidência 2007-2010 .................................................... 57
Quadro 4.1.9.7 – Ação inspetiva desenvolvida no domínio da Segurança e Saúde no
Trabalho - Setores de maior incidência 2011-2012 .................................................... 57
Quadro 4.1.9.8 – Processos de candidatura a financiamento de formação inicial níveis
4 e 6 (2008–2012) ..................................................................................................... 60
Quadro 4.1.9.9 – Candidaturas e apoios financeiros à formação de representantes dos
trabalhadores e representantes do empregador (2008–2012) ................................... 68
Quadro 5.1.1 – Resultado do grau de execução das medidas da ENSST ..................... 69
Quadro 5.1.2 – Balanço final da execução das medidas da ENSST .............................. 72
Figura 5.1.2.1 - Grau de execução da ENSST .............................................................. 75
Quadro 7.1.1. - Evolução da sinistralidade – Acidentes de trabalho totais ................. 81
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
1. Nota Introdutória
A Estratégia Comunitária 2007-2012 para a Segurança e Saúde no Trabalho, intitulada
“Melhorar a qualidade e a produtividade do trabalho: Estratégia Comunitária para a Saúde e a
Segurança no Trabalho 2007-2012”, constituiu um importante passo na promoção da qualidade
e das condições de trabalho no espaço europeu, visando a redução em 25% da taxa total de
incidência de acidentes de trabalho na União Europeia, contribuindo assim também, para o êxito
da Estratégia de Crescimento e Emprego.
Este ambicioso objetivo tornou necessário que em cada estado membro fossem desenvolvidas e
aperfeiçoadas metodologias de avaliação dos riscos profissionais, de participação e formação
dos trabalhadores, tendo em particular atenção os setores de atividade económica considerados
de risco elevado.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Passados os cinco anos de vigência da Estratégia, elaborou-se o presente relatório que constitui
o balanço das atividades desenvolvidas pelos diversos intervenientes a nível nacional,
evidenciando o grau de cumprimento dos objetivos definidos, com vista à avaliação da sua
execução.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Neste contexto, a materialização deste relatório contou com a colaboração dos diversos
membros do referido Conselho Consultivo, nomeadamente a Confederação dos Agricultores de
Portugal, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, a Confederação Empresarial
Portuguesa, a Confederação do Turismo Português, a União Geral de Trabalhadores e a
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional, tendo a versão
final do presente relatório sido aprovado em Conselho Consultivo do dia 6 de fevereiro de 2015.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
A diminuição dos acidentes de trabalho, apoiou-se por sua vez num conjunto de orientações
estratégicas, que visavam:
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Objetivo 10: Aprofundar o papel dos parceiros sociais e implicar empregadores e trabalhadores
na melhoria das condições de trabalho nas empresas.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Objetivo Medida
3. Incluir nos sistemas de 3.1. Reforço da inclusão de matérias de SST na aprendizagem a partir
educação e investigação do 1º Ciclo do Ensino Básico.
abordagens no âmbito da 3.2. Apoio à formação de professores em SST e à produção de
SST conteúdos informativos e materiais pedagógicos.
3.3. Promoção, no sistema de formação profissional, da integração de
conteúdos curriculares reportados à especificidade da Prevenção de
Riscos Profissionais (PRP) nas diferentes áreas de formação, com
inclusão dos referenciais de SST nos Planos Nacionais de Formação
Profissional.
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Objetivo Medida
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Objetivo Medida
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Objetivo Medida
4. Desenvolvimento
Neste capítulo, serão apresentadas as ações realizadas por medida e os resultados finais.
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A ACT coordenou ainda, a nível europeu uma campanha organizada pelo Comité dos Altos
Responsáveis das Inspeções do Trabalho (CARIT), subordinada ao tema “Riscos Químicos” que
decorreu de janeiro de 2010 a março de 2011 e que visava a melhoria das condições de
trabalho associadas à utilização de substâncias químicas perigosas nos locais de trabalho, a
qual abrangeu os seguintes setores de atividade: indústria do mobiliário, reparação automóvel,
limpeza e panificação. Esta Campanha tinha como alvo preferencial os empregadores, os
trabalhadores e seus representantes, das micro, pequenas e médias empresas, sobretudo as
empresas até 50 trabalhadores. No programa enquadrador da Campanha, referia-se
expressamente esta iniciativa, como objetivando a prossecução da Estratégia Comunitária.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
No que respeita aos setores agrícola e florestal, foram desenvolvidas em 2012, em colaboração
com parceiros sociais e institucionais, 75 ações de informação e sensibilização, que abarcaram
cerca de 2800 participantes.
A ACT como Ponto Focal Nacional (PFN) da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no
Trabalho (EU-OSHA), assegura a sua representação nacional, bem como a implementação dos
programas de trabalho inscritos no Plano de Atividades da Agência, gerindo a sua própria rede
tripartida, com participação dos parceiros sociais, difundindo os produtos e informações aos
parceiros nacionais da Rede de Prevenção de Riscos Profissionais, planificando e implementando
as campanhas europeias, apoiando, ainda, os trabalhos do observatório de riscos emergentes.
Todos os anos são divulgados no site da ACT, informações sobre SST, no âmbito das referidas
Campanhas Europeias, bem como em revistas da especialidade, sites e agendas culturais.
Foram ainda, realizados alguns estudos e publicações sobre a temática específica de cada
Campanha, de acordo com as necessidades manifestadas pelos parceiros da Rede Nacional.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Durante esse ano, estiveram patentes várias exposições fotográficas, em 11 locais, por cerca de
200 dias. Realizaram-se também seis press release, com a presença dos principais órgãos de
comunicação local e nacional.
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Campanha do setor das madeiras “Mais segurança e menos ruído nos locais de trabalho”.
No ano de 2009, foram apoiados Estudos/Investigação, no domínio dos efeitos dos riscos
biológicos na saúde humana, fungos e partículas em suiniculturas e aviários e no domínio dos
riscos profissionais associados à banca e seguros.
Foi igualmente desenvolvida uma campanha denominada de “Com mais prevenção e segurança
nos locais de trabalho e a intervenção dos parceiros sociais, haverá menos acidentes de
trabalho”.
Campanha para o setor do mármore “Mais segurança, menos ruido e poeiras nos locais
de trabalho”.
Campanha para o setor da construção civil e obras públicas “Sensibilizar vale a pena,
cada vez morrem menos trabalhadores no setor”.
Foram ainda desenvolvidos outros projetos apoiados pela ACT, no setor das pescas bem como
no âmbito de temas como poeiras, ergonomia, ambiente de trabalho, trabalho noturno e por
turnos, amianto, radiações, stress, assédio moral, violência no trabalho e setor rodoviário.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Foram concedidos apoios a projetos, entre outros, no setor rodoviário, marítimo, restauração,
do comércio e serviços e de produção animal, bem como a projetos no âmbito dos riscos
psicossociais e químicos, ruido, vibrações, trabalho de manutenção e reparação em espaços
confinados.
Foi igualmente apoiada a campanha para o setor da construção civil e obras públicas, “É
necessário e imperativo no sector, sensibilizar para que aconteçam menos acidentes”.
Foi igualmente apoiada pela ACT a campanha “Continuar a prevenção e sensibilização nos locais
de trabalho para reduzir mais os acidentes de trabalho”.
Foi desenvolvida a Campanha Europeia (CARIT) sobre Movimentação Manual de Cargas "Alivie a
Carga!" (sessões de divulgação, material informativo, visitas às empresas) e a Campanha
Nacional de Prevenção de Exposição à Sílica (distribuição de material informativo e ações de
sensibilização);
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Este programa resultou no desenvolvimento de uma campanha junto dos representantes dos
trabalhadores para o setor da Indústria e Energia, tendo como principal finalidade a divulgação
da importância da participação dos representantes dos trabalhadores e dos empregadores na
melhoria da segurança e saúde nos locais de trabalho, nomeadamente na avaliação de riscos e
dar a conhecer ações levadas a cabo no âmbito do desenvolvimento da informação, consulta e
participação dos trabalhadores no seio das empresas.
No âmbito do projeto PREVENIR, foram editados pela AEP – Associação Empresarial de Portugal,
com o apoio do Programa Operacional de Assistência Técnica ao Quadro de Referência
Estratégico Nacional (QREN), manuais e compact disc de caraterização dos Setores e de Boas
Práticas na Indústria de Joalharia, Ourivesaria e Relojaria, Indústria da Alimentação e das
Bebidas, Indústria dos Produtos Químicos, Indústria da Cerâmica e do Vidro e Indústria da
Borracha e das Matérias Plásticas.
Face a este conjunto diversificado de iniciativas desenvolvidas, considera-se que a medida foi
plenamente executada.
O dia 28 de Abril é comemorado desde 1996, em todo o mundo, como forma de homenagear as
vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais. Mas, é a partir de 2001, que esta
efeméride é reconhecida e apoiada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), sendo
atualmente celebrada de modo oficial em diversos países.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
2008:
2012:
Neste ano, a ACT promoveu a nível nacional duas sessões comemorativas, no âmbito do Dia
Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho:
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Saúde no Trabalho.
A Semana Europeia, 43ª semana do ano, manteve durante o período em análise o formato de
vigência bianual.
Há que realçar o facto de no ano de 2011, terem sido premiadas as duas empresas
portuguesas, selecionadas para o Prémio Europeu de Boas Práticas.
É ainda de salientar que as fotos premiadas nas várias edições do concurso europeu de
fotografia “Segurança e Saúde no Local de Trabalho”, percorreram o país em exposição,
circulando pelas várias instituições que as solicitaram.
Dada a crescente adesão de novas instituições e empresas a esta iniciativa, é previsível uma
projeção cada vez maior do concurso supracitado, nos próximos anos.
No âmbito da semana europeia no período de 2008 a 2012, tiveram lugar os eventos indicados
por tipologia nos Quadros (4.1.1.1; 4.1.1.2; 4.1.1.3; 4.1.1.4 e 4.1.1.5), referentes
respetivamente aos anos de 2008, 2009, 2010, 2011e 2012.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
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Dados não disponíveis
Colóquio/
Comunidade Técnica e Científica e do Ensino >500
Simpósio
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Concurso/
Centro Formação Profissional 15
Entrega Prémios
*
Dados não disponíveis
Congresso/
Comunidade técnica e científica e do Ensino 300
Colóquio
Press - 15
Conference
Cerimónia
Entrega Centro Formação Profissional/ Empresa 50
Prémios
*
Dados não disponíveis
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Ação de
Organismos Públicos 180
Formação
Ação de
Escolas Profissionais/Escolas Secundárias 500
Formação
Ação de
Autarquias 440
Formação
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
*
Dados não disponíveis
Durante este período, verificou-se uma colaboração mais acentuada com os meios de
comunicação social, por ocasião das comemorações do Dia Nacional da Prevenção e Segurança
no Trabalho e, que de alguma forma, projetaram as atividades globais da ACT, em matéria de
segurança e saúde no trabalho.
Em termos de revistas nacionais na área de SST, a ACT tem mantido a sua participação nas
revistas “Segurança” e “Segurança Comportamental”, publicações que se dirigem a um público-
alvo alargado, de formação académica diferenciada e com conhecimentos técnico-científicos em
matérias da área de SST.
Em 2011, foi criada a newsletter da ACT, da qual foram editados 7 números, até dezembro de
2012.
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Tipologia
Dossier de Imprensa Conferência de Imprensa de Apresentação da Nova Campanha Europeia Locais de trabalho
Seguros 2010/2011
Comunicado de “79% dos gestores europeus estão preocupados com o stress relacionado com o trabalho,
Imprensa mas menos de um terço das empresas tem procedimentos definidos para enfrentar o
problema”
Comunicado de “Integração da SST no ensino superior: desafios e oportunidades”
Imprensa
Comunicado de “A manutenção segura é um bom negócio: 30 organizações pan-europeias juntam-se aos
Imprensa parceiros oficiais da campanha”
Comunicado de “Promoção da saúde no local de trabalho aumenta a produtividade e o bem-estar”
Imprensa
Comunicado de “Incentivos económicos no domínio da segurança e saúde no trabalho compensam”
Imprensa
Comunicado de “ Manutenção e reparação seguras, no topo da agenda da Semana Europeia”
Imprensa
Comunicado de “Locais de Trabalho Saudáveis em foco: Vencedor do prémio para melhor documentário”
Imprensa
Comunicado de “ A Agência Europeia e a Presidência Belga da UE mostram de que forma a segurança nos
Imprensa trabalhos de reparação e manutenção pode salvar vidas”
Dossier de Imprensa “Segurança Rodoviária Ocupacional – sinistralidade rodoviária laboral: risco emergente”
Dossier de Imprensa “Segurança Rodoviária Ocupacional – prevenir os riscos, promover a segurança e a saúde no
transporte rodoviário”
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Houve ainda lugar à colaboração com a Força Aérea Portuguesa (FAP), materializada através da
participação da ACT em várias atividades integradas no “Curso de Segurança no Trabalho”,
organizado pela FAP, como a demonstração e manuseamento de equipamentos técnicos
específicos.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Para além do estudo, acima referido, a ACT no âmbito do Programa Operacional de Apoio à
Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho (PROAP), apoiou também financeiramente,
projetos de prevenção de riscos profissionais na Administração Pública, central, regional e local,
nomeadamente:
2009 – Realização de um estudo no âmbito das unidades hospitalares portuguesas, pela Escola
Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, com o objetivo de contribuir para a caraterização
da exposição a citotóxicos, identificando os fatores que a condicionam e eventuais efeitos para
a saúde dos trabalhadores expostos;
2012 – Apoio a projetos que visam caraterizar os riscos psicossociais no setor associados aos
profissionais da educação e da saúde, promovidos pela Associação Portuguesa de Psicologia e
Saúde Ocupacional.
É de referir que em termos legislativos, se operou uma fragmentação entre o regime jurídico de
segurança e saúde no trabalho aplicável ao setor privado e o aplicável ao setor público,
coexistindo dois regimes jurídicos autónomos (Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro e Lei
59/2008 de 11 de setembro, respetivamente).
Tendo em conta a expressão das ações ao nível da Administração Local, considera-se que esta
medida teve um maior grau de execução na Administração Local que na Administração Central.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Nesse sentido, foi criado um Grupo de Trabalho conjunto das duas instituições, que contou com
a participação de técnicos das áreas inspetiva e da promoção da SST, da ACT.
Participação no Plano Nacional para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool (2010-
2012), na área de intervenção prioritária “Adultos e Meio Laboral”;
No ano de 2011, foi ainda celebrado um protocolo com a Associação Portuguesa das Empresas
do Sector Privado de Emprego (APESPE), para a realização das Campanhas:
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Ainda em 2011, foi celebrado um protocolo com o IDT, (atual SICAD), para a edição do livro
“SST e Prevenção do consumo de substâncias psicoativas: linhas orientadoras para intervenção
em meio laboral”, reforçando o compromisso da ACT para estimular a integração destas
matérias nos programas de prevenção de riscos profissionais.
profissionais.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
No que respeita a um dos objetivos deste GT, que visa precisamente a apresentação de uma
estrutura para o futuro Sistema de Informação Estatística, os trabalhos não foram conclusivos
naquela data, pelo que o trabalho não foi concluído até ao final de 2012.
É de referir que no âmbito da atividade inspetiva, cabe à ACT proceder ao tratamento dos dados
relativos a acidentes mortais alvo de inquérito e disponibilizá-los no seu site. A atualização
destes dados é feita regularmente no site da ACT.
Não obstante esta medida ter sido abordada no âmbito do “Grupo de Trabalho sobre Estatísticas
do Mercado de Trabalho”, não foi criado durante o período de execução da ENSST qualquer
modelo único de participação de acidentes de trabalho para os setores público e privado. É de
referir que, em termos legislativos operou-se uma segmentação do regime jurídico de
segurança e saúde no trabalho aplicável ao setor privado e o aplicável ao setor público,
coexistindo dois regimes jurídicos autónomos (Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro e Lei n.º
59/2008 de 11 de setembro, respetivamente), o que certamente não beneficia a harmonização
e uniformização preconizadas. Por outro lado, ainda existe, para o setor público, um formulário
tipo para a participação de acidente de trabalho, previsto no Decreto-Lei n.º 503/99 de 20 de
novembro.
É de referir, por fim, que durante o período de execução da ENSST, a ACT passou a
disponibilizar no seu site um formulário para a comunicação de acidentes de trabalho graves e
mortais, nos termos previstos no art.º 111.º da Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Acessoriamente, a ACT pode ser solicitada a realizar “inquérito urgente e sumário” de acidente
de trabalho, para servir de apoio à atividade dos Tribunais de Trabalho, no âmbito do papel que
desempenham de garantir congruência ao sistema de reparação de danos emergentes de
acidentes de trabalho (art.º 104.º n.º 2 do CPT).
Para além disso, a ACT disponibiliza na sua página oficial eletrónica, um link para o sítio do
Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP), onde podem ser consultadas as estatísticas
disponíveis sobre acidentes de trabalho, em geral.
Reitera-se, no entanto, que uma execução mais efetiva desta medida está dependente dos
trabalhos do grupo interministerial referido na medida 2.1.
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Tais dados serão fornecidos em ficheiros sob o formato de ficheiro Excel a remeterem aos
serviços da ACT, até ao dia 5 de cada mês, cumprindo assim a transferência de dados, as
exigências do n.º 1 do artigo 143.º da Lei n.º 98/2009, de 4 de Setembro que refere que as
comunicações obrigatórias deverão ser enviadas “... ao serviço competente em matéria de
prevenção da segurança e saúde no trabalho e fiscalização das condições de trabalho...”.
Do mesmo modo, permitiu a identificação de colaboradores que irão ser o Ponto de Contacto
Institucional (PCI) para receção desta informação na área inspetiva, e na área da promoção de
SST, os quais passarão a ser igualmente os interlocutores oficiais pela ACT, junto do DPRP em
relação a esta matéria, a qual inclui os efeitos previstos no n.º 2 do artigo 143.º da Lei n.º
98/2009, de 4 de Setembro (comunicação obrigatória antecipada).
É de referir que o Centro Nacional de Proteção contra os Riscos Profissionais foi extinto pelo
Decreto- Lei n.º 83/2012 de 30 de março, interrompendo de alguma forma os trabalhos
necessários ao desenvolvimento desta medida.
do Ensino Básico
A discussão formal com o Ministério da Educação sobre esta medida não teve início, sendo de
salientar que continuaram a desenrolar-se, num número sempre crescente, ações de
sensibilização junto de escolas, tendentes à consciencialização da importância das matérias da
segurança e saúde e consequente inclusão das mesmas na aprendizagem a partir do 1.º ciclo,
mas que não resultaram numa concretização da medida.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
De referir que esta medida está interligada com a medida 3.1., e que a inclusão de matérias de
SST nos curricula escolares, provocará a necessidade de reforçar a consecução desta medida.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Medida 3.4 Dinamizar a integração de conteúdos de SST nas estruturas curriculares dos
cursos de licenciatura
Apesar dos trabalhos nesta área não se terem formalmente iniciado, há a referir que de alguma
forma se refletiu nesta medida atá à entrada em vigor da Lei 42/2012 de 28 de agosto, em 28
de novembro. Até à referida data, competia à ACT atribuir o Certificado de Homologação aos
cursos, incluindo cursos de licenciatura e mestrado, com base num conjunto de elementos, dos
quais faziam parte os conteúdos programáticos indicados para os cursos de formação inicial que
conduziam à formação de Técnicos de nível 5 (atual nível 6) nos termos previstos no manual de
certificação.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Nesta medida há que salientar também o papel crucial do Conselho Consultivo da ACT na
promoção e divulgação de informação em matéria de SST bem como no apoio ao
desenvolvimento das atividades da ACT neste domínio.
Pese embora se sinta a falta de encontros mais formais entre os elementos desta Rede, a
medida foi executada.
Medida 4.2 Divulgar informação sobre as entidades integrantes da RNPRP através da ACT
Esta medida foi executada em virtude de se ter publicitado no site da ACT toda a informação
enviada pelos parceiros sociais e demais entidades integrantes da RNPRP, nomeadamente dos
eventos por estes organizados, muitos deles em parceria com outras entidades integrantes da
RNPRP, sendo de destacar o conjunto de eventos realizados pela ACT enquanto ponto focal da
agência europeia para a segurança e saúde no trabalho.
A execução desta medida prosseguiu através da articulação e cooperação entre a área inspetiva
da ACT e outros serviços, como o SEF, a ASAE, a GNR e a Autoridade Marítima Nacional.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Os anos de 2008 e 2009, foram igualmente marcados pela estreita colaboração entre a ACT e a
DGS, no âmbito da pandemia de Gripe H1N1, colaboração essa que se materializou, entre
muitos outros aspetos, na elaboração de uma newsletter conjunta e pela participação na
elaboração e implementação de planos de contingência.
A medida foi executada, ainda que se julgue pertinente que a partilha de informação seja
reforçada, nomeadamente através do acesso às bases de dados dos diversos organismos,
permitindo um acesso mais célere à informação.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Importa referir que não obstante a Região Autónoma da Madeira apresentar uma Estratégia
Regional adaptada da Nacional, tem sempre mantido um canal de comunicação com o
Continente.
As medidas preconizadas para atingir este objetivo englobam a ratificação de três Convenções e
adoção de Recomendações da OIT, diretamente relacionadas com essas convenções, sendo que
as recomendações não são de adoção obrigatória, cabendo ao legislador decidir se as considera
total ou parcialmente, aquando da produção dos diplomas legais.
Medida 6.2 Ratificação da Convenção 167 da OIT e adoção da Recomendação 175 da OIT.
A convenção n.º 167 da OIT foi aprovada em 1988 e incide sobre a segurança e saúde no setor
da construção civil.
Neste contexto, tendente à ratificação da referida convenção, a ACT foi consultada e deu
parecer favorável à ratificação da Convenção nº 167 relativa à Segurança e Saúde na
Construção, adotada em Genebra, em 20 de junho de 1988.
É de referir que a ratificação desta Convenção aguarda a conclusão das medidas 6.5 e 6.6.,
respetivamente a revisão do Regulamento de Segurança no Trabalho nos Estaleiros da
Construção Civil e a elaboração das normas definidoras do exercício da coordenação de
segurança na construção, documentos que estiveram em consulta pública nos anos de 2010 e
2009, não tendo havido quaisquer desenvolvimentos, não obstante os pareceres emitidos pela
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Medida 6.3 Ratificação da Convenção 184 da OIT e adoção da Recomendação 192 da OIT
A Convenção nº 184 da OIT 2001 relativa à Segurança e Saúde na agricultura, 2001 foi
ratificada por Portugal em 8 de agosto de 2012, através do Dec. P. R. nº135/2012, de 8 de
agosto, publicada no Diário da República nº 153, de 8 de agosto de 2012. Foi registada em 8 de
novembro de 2012, entrando em vigor a 8 de novembro de 2013 (1 ano após o registo).
É de referir também que no que respeita às condições de segurança e saúde no trabalho neste
setor, o Código de Trabalho e a respetiva Regulamentação, bem como o Regime Jurídico da
Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho, Lei nº 102/2009, de 10-09, cobrem a
generalidade das recomendações constantes da Convenção.
Medida 6.4 Ratificação da Convenção 187 da OIT e adoção da Recomendação 197 da OIT
A convenção n.º 187 da OIT de 2006 é relativa ao quadro de promoção da segurança e saúde
no trabalho, devendo os estados ratificantes promover a melhoria contínua da segurança e
saúde no trabalho a fim de prevenir lesões, doenças e mortes causadas pelo trabalho.
A ACT deu o seu parecer favorável à ratificação desta Convenção durante o período de
execução da ENSST.
estaleiros de construção.
Os contributos da ACT para esta medida foram dados em devido tempo, não tendo sido
chamada a pronunciar-se a posteriori.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Medida 6.8 Revisão e elaboração de normas específicas de SST para o sector das pescas.
Os trabalhos tendentes à implementação desta medida iniciaram-se com a importante
clarificação que a Lei nº 102/2009 de 10 de setembro introduziu, ao substituir o conceito de
“pesca de companha” pela definição, muito mais clara de “embarcações com comprimento até
15 metros não pertencentes a frota pesqueira de armador ou empregador equivalente”.
Quanto ao Guia de Boas Práticas de SST, para pequenas embarcações de pesca, a editar pela
Comissão Europeia, os trabalhos foram concluídos em 2012, tendo sido apresentada a versão
final do Guia na primeira reunião plenária do Conselho Consultivo, em dezembro de 2012, após
o que o manual foi enviado para o serviço de traduções da EU, para ser traduzido em todas as
línguas oficiais, entre elas a portuguesa. Salienta-se que, muitos dos elementos pictográficos do
manual são portugueses.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
O Decreto–Lei n.º 126 -C/2011, de 29 de dezembro, aprova a nova Lei Orgânica do Ministério
da Economia e do Emprego e veio determinar a reestruturação da Autoridade para as Condições
do Trabalho (ACT).
A medida considera-se executada, ainda que a integração da ACT durante o ano de 2011, no
Ministério da Economia, tenha provocado um retrocesso na definição do modelo orgânico da
ACT, por inexistência de lei orgânica decorrente da referida integração.
Medida 7.2 Reforço dos meios humanos, materiais e técnicos da ACT, nomeadamente
O concurso inicialmente previsto para admissão de 100 (cem) novos inspetores de trabalho foi
alargado para 150 (cento e cinquenta), dos quais 149 (cento e quarenta e nove) tomaram
posse e concluíram o estágio, tendo passado a integrar os quadros da ACT.
A área inspetiva recebeu ainda o reforço de 56 (cinquenta e seis) técnicos para a área das
41
Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
contraordenações.
Há ainda a referir a conclusão do concurso para admissão de 20 assistentes técnicos, dos quais
14 (catorze) foram colocados e, de 1 (um) técnico de informática.
Medida 8.1 Para as empresas em que a SST seja assegurada pelo empregador ou
trabalhador designado, deverão ser criados documentos explícitos mas simples e adaptados à
realidade sectorial para a integração plena da prevenção na atividade produtiva.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Contudo, ainda que não tenham sido produzidos documentos direcionados especificamente para
esta modalidade simplificada de organização de serviços, a ACT disponibilizou no seu site um
conjunto de informações, para resposta a perguntas frequentes (Ex. Faq), respeitantes à
concretização da Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro, nas quais se incluem informação sobre o
processo de autorização associada ao empregador/trabalhador designado. A ACT, no âmbito da
sua atividade de validação dos cursos de formação a serem ministrados no âmbito desta
modalidade de organização de serviços, procurou também apoiar as entidades no
desenvolvimento de ações de formação ajustadas ao perfil de empregador/trabalhador
designado.
Esta medida já tinha sido iniciada aquando da campanha da sílica livre, em 2008, e foi
materializada, por exemplo, no decurso das campanhas sectoriais desencadeadas no âmbito do
projeto “Participar para Prevenir”, descritas na medida 1.2.
Em 2008, foi elaborado um guião para diagnóstico das condições de segurança e saúde na
administração local, pela Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacionais
(SPOSHO), para identificação de perigos associados à Administração Local, e adoção de uma
metodologia de análise, identificação e controlo de riscos.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Para além disso, foi desenvolvida e disponibilizada site da ACT, a adaptação do Manual de
Autoauditoria para Micro e PME, elaborado pela Comissão Europeia. Estava prevista ainda, a
disponibilização pela Agência Europeia de uma aplicação informática para avaliação de riscos
em micro e pequenas empresas, porém tal não se concretizou até final de 2012.
- Ações de sensibilização para divulgação e disseminação do estudo “As causas típicas de riscos
profissional na região de Lisboa – insuficiências na prevenção, proteção e cumprimento da Lei”.
- Agenda de SST.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Este manual pretende informar sobre a importância das estratégias de Segurança e Saúde na
produtividade e competitividade da hotelaria e serviu de base para um ciclo de seminários que
decorreram em todo o país. Foi também produzido um vídeo e criado um sítio eletrónico, este
último com o objetivo de albergar informação sobre Segurança e Saúde no trabalho, tendo
ainda um espaço de perguntas e respostas, que permite a toda a comunidade de profissionais
interessada, colocar questões sobre a aplicação das normas existentes».
No contexto desta medida foi ainda desenvolvido, pela Universidade Autónoma, um projeto que
contou com o apoio financeiro da ACT, com a elaboração e publicação de um manual destinado
às PME, de disponibilização eletrónica, ao público, que não foi possível disponibilizar até final de
2012.
especial para PME na página da ACT, incluindo informação dirigida a trabalhadores migrantes.
Esta medida começou a ser implementada durante este período. Veja-se, por exemplo, a
informação completa sobre “trabalhadores destacados” disponibilizada no nosso site. Para além
disso, foi estruturada uma linha de publicações eletrónicas a disponibilizar no sítio Internet da
ACT, dirigidas quer a PME, quer aos trabalhadores migrantes. De destacar também o protocolo
celebrado com o Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural, tendente à
instalação e funcionamento dos centros nacionais de apoio ao imigrante, o qual resultou em
elaboração de folhetos e realização de ações de sensibilização.
Em 2011, foi editada a publicação eletrónica “Guia para a preparação de uma avaliação dos
riscos relativos ao uso de explosivos”, visando a identificação dos aspetos a observar para
garantir um elevado nível de segurança do trabalho, com o uso de explosivos em pedreiras e
outras indústria extrativas.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Nesse ano, foi também editada a publicação eletrónica “Segurança e Saúde no Trabalho e a
Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas: Linhas Orientadoras para Intervenção em
Meio Laboral”, em parceria com o Instituto da Droga e Toxicodependência (atual SICAD);
Do mesmo modo, foi elaborada a publicação eletrónica “ Segurança e Saúde no Trabalho – Guia
para as micro, pequenas e médias empresas”, a qual só foi disponibilizada em 2013.
edifícios públicos.
Esta medida assente na Resolução 24/2003 de 2 de Abril, veio a ser substituída pela Lei nº
2/2011 de 9 de Fevereiro mas não teve desenvolvimentos práticos.
Medida 8.6 Elaboração de guias técnicos com orientações práticas para atividades em que
possa haver exposição a amianto.
A ACT não elaborou os guias, conforme previsto no referido Decreto-Lei, ainda que tenha
emitido orientações internas sobre o conceito de exposição esporádica de fraca intensidade.
Contudo, está disponível na página da Internet da ACT, um Guia de Boas Práticas para prevenir
ou minimizar os riscos decorrentes do amianto em trabalhos que envolvam ou possam envolver
amianto. Este guia foi publicado pelo Comité dos Altos Responsáveis da Inspeção do Trabalho
(CARIT) e foi elaborado para efeitos da Campanha Contra o Amianto, lançada em 2006, em
toda a Europa.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Medida 8.7 Regular o processo de certificação das empresas para a remoção do amianto.
O processo de certificação de empresas para a remoção do amianto não se encontra previsto no
atual quadro legal, nomeadamente o que decorre do Decreto-lei n.º 266/2007 de 24 de julho.
No entanto, no período em referência, foram disponibilizados pela ACT um conjunto de
instrumentos e de informações que alcançaram o desiderato que se pretendia com esta medida
que era a uniformização de procedimentos e reforço de competências das empresas a quem era
reconhecida competência para realizar os trabalhos de remoção de amianto.
Medida 8.8 Consagrar nos planos da ACT ações preventivas e inspetivas prioritariamente
dirigidas para empresas ou locais de trabalho onde, nos últimos 3 anos tenham ocorrido
acidentes mortais ou graves.
No início da década de 90, por força do aumento do número de obras públicas construídas, o
setor conheceu um desenvolvimento significativo, atraindo a si um conjunto considerável de
mão-de-obra, da qual se destaca a mão-de-obra imigrada, quer sobretudo dos países do Leste
europeu, quer ainda, de países de língua oficial portuguesa. Na década seguinte esta realidade
inverteu-se, tendo vindo a registar-se uma redução da atividade neste setor.
As especificidades deste setor de atividade, que bem se expressa na intensa variabilidade das
situações de trabalho, na cadeia de responsabilidades própria, bem como na sucessão de
decisores e equipas de trabalho, marcam diferenças significativas por comparação com outros
sectores produtivos. Este contexto determina que a abordagem inspetiva deva ter em conta
estes fatores, e utilize os instrumentos e os gestos inspetivos que se mostrem mais adequados
e que produzam melhores efeitos.
No plano normativo, embora alguns passos importantes tivessem sido dados, particularmente a
publicação do Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro, revendo o Decreto-Lei n.º 155/95 de
1 de Julho e o início da elaboração do novo regulamento de segurança na construção, persistem
algumas lacunas, que se expressam enquanto dificuldades inerentes à atuação inspetiva, tais
como a inexistência de um quadro de definição e reconhecimento das competências relativas
aos coordenadores de segurança e saúde no trabalho.
Durante o período em análise, o enfoque colocou-se, para além dos riscos de queda em altura,
nos riscos de queda de objetos por elevação, nos riscos provocados pela circulação de veículos
e de outras máquinas de estaleiro, nos riscos elétricos, nos riscos de soterramento, bem como
nas questões associadas à gestão e à coordenação de segurança nesses mesmos estaleiros.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
De relevar, ainda, a dinamização do diálogo social setorial que envolve os atores determinantes
no setor da construção – donos de obra, projetistas, entidades executantes, empregadores,
trabalhadores e seus representantes, autoridades nacionais responsáveis pela aplicação da
legislação – que se empenharam numa interação de cooperação, que se materializou em
iniciativas diversificadas.
O setor agrícola nacional, por sua vez, é constituído por empresas familiares e pequenas e
médias empresas (PME) muito dispersas, com défices de organização e marcadas por uma forte
sazonalidade. Desenvolve-se também a agricultura intensiva em zonas geográficas mais aptas,
e as empresas que operam neste segmento reúnem cada vez mais as características comuns às
empresas da generalidade dos setores de atividade, salvo no que respeita à sazonalidade, que é
aqui maior.
O setor das pescas constitui uma atividade em que as condições de segurança e higiene no
trabalho são particularmente potenciadoras da ocorrência de acidentes de trabalho.
Tratando-se de um dos quatro setores de atividade que nos países comunitários apresentam
uma taxa de incidência de acidentes de trabalho superior em 30 % à média dos restantes
setores, resultantes da especificidade dos riscos que lhe estão associados, considerou-se ser da
maior relevância desenvolver uma Campanha de Informação nomeadamente junto de
Armadores, Trabalhadores das Capitanias dos Portos e Administrações Portuárias,
perspetivando-se a plena vigência do Decreto-Lei n.º 116/97, de 12 de maio e da Portaria n.º
356/98, de 24 de junho, quanto às embarcações que constituem a maioria da frota pesqueira.
De acordo com o plano de ação inspetiva da ACT para 2008, foi considerada a importância de
intervenção, no domínio das condições de SST, em diferentes atividades da indústria
transformadora: a metalurgia e produtos metálicos, a indústria têxtil e vestuário e a indústria
de madeiras.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
2008: construção civil, com 12 017 estabelecimentos visitados (50,3% do total), seguindo-se
serviços prestados a empresas 1411 (5,9% do total), o comércio a retalho 1342 (5,6% do
total), as indústrias de produtos metálicos e material elétrico 917 (3,8% do total), o comércio,
manutenção e reparação automóvel 858 (3,6%) e a indústria hoteleira 853 (3,6%). Nestas seis
atividades concentraram-se 72,8% dos estabelecimentos visitados.
2009: construção civil, com 13 944 estabelecimentos visitados (52,4% do total), seguindo-se o
comércio a retalho 1920 (7,2% do total), os serviços prestados a empresas 1863 (7% do total),
as indústrias de produtos metálicos e material elétrico 1294 (4,9% do total), a indústria
hoteleira 920 (3,5%), o comércio, manutenção e reparação automóvel 500 (1,9%). Nestas seis
atividades, concentraram-se 76,7% dos estabelecimentos visitados.
2010: construção civil, com 12 687 estabelecimentos visitados (45,2 % do total), seguindo-se
o comércio a retalho 2442 (8,7 % do total), os serviços prestados a empresas 2081 (7,4 % do
total), a indústria hoteleira 1934 (6,9 %), os serviços sociais prestados à coletividade 1294 (4,6
% do total). Nestas cinco atividades concentraram-se 72,8% dos estabelecimentos visitados.
2011: construção civil, com 14.823 estabelecimentos visitados (42,1 % do total), seguindo-se
o das indústrias transformadoras 5 054 (14,3 % do total) e do comércio/reparação de veículos
3955 (11,2 % do total). Nestes três setores concentraram-se 67,6% dos estabelecimentos
visitados.
2012: Construção civil, com 7 715 visitas efetuadas (49,95% do total); industrias
transformadoras 1855 (12,01%); 111 visitas no sector da indústria extrativa (0,72%);
reparação de veículos automóveis e comercio por grosso e a retalho 999 visitas (6,47%).
É de referir que a diminuição dos registos acima referidos durante o ano de 2012, se deveu a
alterações do registo informático ao nível do Sistema de Informação da ACT.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Por outro lado, teve também como desiderato a necessidade de dar expressão prática às
medidas definidas no Acordo Tripartido para um Novo Sistema de Regulação das Relações
Laborais, das Políticas de Emprego e da Proteção Social em Portugal, celebrado em julho de
2008, que prevê no contexto da simplificação e desburocratização das relações entre
trabalhadores, empregadores e a Administração, a adoção de mecanismos de simplificação do
processo de autorização de serviços externos de segurança e da saúde no trabalho e a
disponibilização de formulários on-line para concretizar grande parte das comunicações que o
regime de segurança e da saúde no trabalho contempla.
Para além disso, a medida sofreu um incremento decisivo através do referido normativo legal,
que veio equiparar a serviços internos os até então designados “serviços interempresas” e que
mais não eram que serviços internos de empresas em relação de grupo.
50
Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
acordo com os dados da ACT, verificou-se uma duplicação do número, no período de 2008 a
2012 (Quadro 4.1.9.1).
Quadro 4.1.9.1 – Validação de cursos (em número) para o exercício de funções SST pelo
empregador/trabalhador designado ou representante do empregador (período de 2008 a 2012)
20 35 35 41 41
Não obstante o aumento dos cursos validados, no que respeita à evolução da modalidade de
organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho (SST) assegurada pelo empregador
ou trabalhador designado, no mesmo período e, de acordo com os dados apurados pelo
Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) para o continente, tendo por base para o ano de
2008, o Relatório de Atividades do Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e o
Relatório Único para os anos de 2009 e seguintes, verifica-se uma diminuição desta
modalidade, mantendo-se a predominância da organização que recorre a “serviços externos”,
no período em análise. Os resultados referem-se ao período de 2008 a 2011, não se
encontrando ainda disponíveis o tratamento de dados referente ao ano de 2012. Os resultados
referidos encontram-se expressos nos quadros seguintes.
Importa considerar que os dados relativos ao Relatório Único nesta matéria, se referem ao
Anexo D do mesmo, correspondente ao Relatório Anual da Atividade do Serviço de Segurança e
Saúde no Trabalho, encontrando-se apenas disponíveis dados estatísticos até ao ano de 2011,
prevendo-se que os dados relativos a 2012 estejam disponíveis durante o segundo semestre de
2014.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Segurança Saúde
Modalidade da organização
N.º % N.º %
Segurança Saúde
Modalidade da organização
N.º % N.º %
Serviço Nacional/Regional de
- - 1.288 0,6
Saúde
52
Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Segurança Saúde
Modalidade da organização
N.º % N.º %
É de referir também que relativamente aos serviços de segurança, cujas atividades são
passíveis de ser asseguradas pelo empregador ou por trabalhador designado, foram concedidas
192 autorizações, o que ficou aquém do expectável.
53
Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Em 2011 foi suspensa uma autorização e foram quatro revogadas e em 2012, foram suspensas
oito autorizações a empresas e revogadas oito autorizações para a prestação de serviços
externos de segurança no trabalho.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
A realização de auditorias a entidades com cursos de formação inicial homologados teve início
no ano de 2011, tendo sido auditadas 12 entidades formadoras na zona da Grande Lisboa. As
auditorias incidiram equitativamente em cursos de técnico de segurança no trabalho de nível 4
e 6.
Foram ainda feitas algumas recomendações no âmbito das atividades a considerar na formação
em contexto de trabalho.
O supra citado diploma visou também conformar os referidos regimes com o disposto no
Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que estabelece os princípios e as regras para
simplificar o livre acesso e exercício das atividades de serviços realizadas em território
nacional, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/123/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no
mercado interno, no Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27 de julho, que cria o Sistema de Regulação
de Acesso a Profissões (SRAP) e na Lei n.º 9/2009, de 4 de março, que transpôs para a ordem
jurídica interna a Diretiva n.º 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de
setembro de 2005, relativa ao reconhecimento de qualificações profissionais.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
A medida foi iniciada mas devido às alterações legislativas já referidas, não foi concluída.
Esta medida não está sustentada em qualquer diploma legal, devendo entender-se que este
programa de auditorias só poderia ocorrer após a alteração do ordenamento jurídico em vigor.
De qualquer forma, a ACT, no âmbito da atividade inspetiva verifica a conformidade das
atividades desenvolvidas pelos serviços internos, avaliando a sua qualidade e identificando
boas práticas. É de referir que no âmbito dos Planos de Atividade da ACT, durante o período de
execução da ENSST, decorreram ações inspetivas direcionadas para a verificação das
atividades desenvolvidas pelos serviços internos das empresas, nomeadamente ao nível da
indústria metalúrgica, química, entre outras, dirigidas prioritariamente a empresas que
desenvolvam atividades de risco elevado.
A medida não foi executada por inexistência de enquadramento jurídico para o efeito.
Medida 9.7 Plano de visitas inspetivas aos serviços internos, incidindo prioritariamente
sobre setores e empresas com maior índice de sinistralidade e tendo em conta os riscos
emergentes.
À semelhança do que foi referido na medida anterior, no âmbito dos Planos de Atividade da
ACT durante o período de execução da estratégia, decorreram ações inspetivas direcionadas
para a verificação das atividades desenvolvidas pelos serviços internos das empresas,
nomeadamente ao nível da indústria metalúrgica, química, entre outras, e dirigidas
prioritariamente a empresas que desenvolvem atividades de risco elevado. Esta medida esteve
assim em execução ao longo de toda a vigência da ENSST, porque já se encontrava
contemplada nas atividades da área inspetiva (Quadro 4.1.9.6 e Quadro 4.1.9.7), ainda que
não existam dados desagregados por tipo de organização de serviços de SST.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Quadro 4.1.9.6 – Ação inspetiva desenvolvida no domínio da Segurança e Saúde no Trabalho - Setores
de maior incidência 2007-2010
Estabelecimentos visitados
Atividades
2008 2009 2010
Quadro 4.1.9.7 – Ação inspetiva desenvolvida no domínio da Segurança e Saúde no Trabalho - Setores
de maior incidência 2011-2012
Estabelecimentos visitados
Atividades
2011 2012
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
É de referir que a diminuição dos registos em matéria de intervenção inspetiva durante o ano
de 2012 se deveu a alterações do registo informático ao nível do Sistema de Informação da
ACT.
de SST
De facto, optou-se numa primeira fase por realizar um conjunto de auditorias que visavam a
verificação da manutenção dos requisitos conducentes à autorização dos serviços externos,
assegurando assim, o acompanhamento/follow up das empresas já autorizadas.
Do mesmo modo, a Comissão do Livro Branco das Relações Laborais preconizou, no âmbito de
medidas de desburocratização e simplificação nomeadamente nas relações entre empregadores
e a Administração, a concentração num documento único de periodicidade anual, de múltiplas
informações que os empregadores devem prestar à administração do trabalho.
Por outro lado, o acordo tripartido sobre um novo sistema de regulação das relações laborais,
de 25 de Junho de 2008, previu que parte dessa informação passe a abranger os prestadores
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
de serviço.
A informação anual inclui ainda aspetos relativos a greves e informação sobre os prestadores de
serviço, o que permite superar o procedimento complexo entre as empresas e a administração
do trabalho em que assentava a informação sobre as greves.
Permite também que as matérias a que o relatório único respeita, sejam desenvolvidas de
modo a que, periodicamente se disponha de informação mais completa sobre cada uma delas.
Sem prejuízo de futuras e desejáveis simplificações, aliás previstas, o modelo anterior foi
substituído por um novo, mais simples e disponível em formato eletrónico e já foi aplicado a
partir de 2010.
superiores de SHT.
No âmbito da execução da presente medida, foi privilegiada a formação de técnicos de nível IV,
em virtude do seu escasso número. Por outro lado, aproveitou-se a contrapartida da cedência
de vagas na formação de técnicos de nível VI apoiadas, para proporcionar formação a técnicos
da ACT, dos parceiros sociais e de outros organismos da Administração Pública, num quadro de
reforço de competências de segurança e saúde no trabalho no âmbito da Rede de Prevenção de
Riscos Profissionais. No Quadro 4.1.9.8, pode observar-se o número de candidaturas entradas
versus o número de candidaturas apoiadas.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Nível 2008 2009 2010 2011 2012 2008 2009 2010 2011 2012
Nível IV 1 2 1 0 1 1 2 1 0 1
Nível VI 3 5 2 2 4 3 5 2 2 4
Em 2008, no que respeita ao apoio de formação, a ACT apoiou 3 projetos nível VI,
designadamente da ESTG/IPVC- Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC, COFAC
- Universidade Lusófona e ISEC - Universitas – Instituto Superior de Educação e Ciência.
Em 2009, foram apoiados 5 cursos nível VI: COFAC, ISLA Instituto Superior de Línguas e
Administração de Leiria e de Santarém, ESTG/IPVC e ISEC. Quanto à formação de nível
IV a DIDAXIS e a Pombalprof beneficiaram do apoio da ACT para a realização das ações
dos cursos de formação.
Em 2010 o Promotor apoiado foi a Petroensino que desenvolveu uma ação do curso de
nível IV.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
À semelhança dos considerandos respeitantes à medida 9.5. e 9.11, é de referir a alteração dos
regimes de emissão dos títulos profissionais dos técnicos de Segurança no Trabalho e de acesso
e exercício da atividade de formação profissional desses técnicos, trazida pela Lei n.º 42/2012
de 28 de agosto e que entrou em vigor no último ano de duração da estratégia, provocou
alterações significativas no enquadramento normativo e inviabilizou desta forma a concretização
desta medida, devido à necessidade de definição de novos procedimentos associados à entrada
em vigor do referido diploma.
Considera-se que esta medida foi executada com a entrada em vigor da Lei nº 102/2009 de 10
de setembro, permitindo concluir a análise e decisão de centenas de requerimentos de
autorização para a prestação de serviços externos de segurança no trabalho, que tinham dado
entrada nos serviços, ao abrigo da legislação anterior, encerrando assim um processo que já se
arrastava desde 2002.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Apesar do Decreto-Lei n.º 26/94, de 1 de fevereiro (alterado pela Lei 7/95, de 29 de março),
estabelecer o sistema de organização das atividades de SHST, na empresa, só com a entrada
em vigor da Portaria nº 467/2002, de 23 de abril, foi regulada a instrução do requerimento de
autorização de serviços externos ou de alteração da autorização, a vistoria prévia e os
parâmetros para a decisão.
A implementação desta medida, que se espera facilitada pela aprovação da legislação que
regula a carreira de médico do trabalho, começa a ser visível, por exemplo pela formação
existente em medicina ocupacional na Região Autónoma dos Açores.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Medida 9.15 Elaborar com a DGS um guia geral e guias setoriais de orientação para as
Apesar de não ter sido iniciada a colaboração entre a ACT e a DGS, na elaboração de um guia
geral e de guias sectoriais de orientação para as atividades de vigilância da saúde dos
trabalhadores, esta última elaborou um conjunto de documentos para boas práticas em saúde
no trabalho.
Medida 10.1 Institucionalizar mecanismos de concertação social setorial nos setores com
maiores índices de sinistralidade
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Tendo sido convocado pela primeira vez no dia 14 de março de 2008, e reunindo no mínimo
uma vez por semestre, compete ao Conselho Consultivo da ACT, emitir pareceres em matéria
de segurança e saúde no trabalho sobre os seguintes instrumentos de gestão da ACT:
b) O orçamento;
e) A política de qualidade;
Neste contexto, este órgão da ACT é desde logo a sede preferencial para a dinamização de
campanhas de concertação setorial, nomeadamente em matéria de setores com índices de
sinistralidade elevados. Os Planos de Atividade da ACT contemplaram a realização de iniciativas
e ações de inspeção em setores de atividade com níveis de sinistralidade elevados, procurando
muitas vezes o apoio dos parceiros sociais na divulgação de informação em matéria de
segurança e saúde no trabalho. Em 2008, a ACT desenvolveu uma Campanha de âmbito
nacional que visou informar e divulgar boas práticas a adotar nos locais de trabalho com
trabalhadores expostos a poeiras com sílica cristalina. Os setores de mais elevado risco são os
da fabricação de produtos de betão, da construção civil, das indústrias extrativa e de pedras
naturais e das indústrias do vidro, cimento e cerâmica. Esta iniciativa inseriu-se no âmbito do
Acordo Europeu assinado em 2006 pelas organizações de empregadores e de trabalhadores da
União Europeia, o qual abrange diversos setores económicos que empregam mais de dois
milhões de trabalhadores e envolveu os parceiros sociais.
A Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro, previu no seu artigo 23.º, a criação por convenção
64
Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Neste contexto, ao abrigo desta Estratégia Nacional, deveriam ser criados instrumentos que
permitissem incentivar a introdução das matérias de segurança e saúde no trabalho na
negociação coletiva e institucionalizados mecanismos de concertação social setorial, a
implementar nas atividades com maiores índices de sinistralidade entre as quais se inclui o
setor da construção civil.
Neste contexto, o papel dos parceiros sociais que constituem o Conselho Consultivo para a
Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho da ACT desempenharam um papel fundamental
na introdução das matérias de segurança de saúde no trabalho, na negociação coletiva em
curso.
A ACT procurou também realçar esta questão e realizou em 2011, um seminário internacional,
no âmbito da Feira SEGUREX, na FIL em Lisboa. O Seminário subordinado ao tema “A
Segurança e Saúde no Trabalho e a Negociação Coletiva de Trabalho” contou com a
participação ativa dos parceiros sociais.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Também nos seminários realizados pela ACT, enquanto ponto focal da Agência Europeia, essa
temática foi abordada.
Para além disso, há a referir o apoio dado pela ACT à elaboração de manuais para
representantes dos trabalhadores, se estende já a vários setores (elétrico, químico, transportes,
entre outros).
Por sua vez, a ARICOP – Associação Regional dos Industriais de Construção e Obras Públicas de
Leiria, desenvolveu uma ação de formação para representantes dos empregadores.
Foram ainda apoiadas formações de formadores em SHST no setor agrícola, desenvolvida pela
Confagri, ações de formação em 1os socorros, combate a incêndios e evacuação de
trabalhadores, promovidas pela ARICOP.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Nesse ano, foi também, apoiado pela ACT, o projeto apresentado pela Fectrans, com um
conjunto de ações de sensibilização para o setor rodoviário, bem como 4 ações da ARICOP em
1os socorros, combate a incêndios e evacuação de trabalhadores.
Foram ainda realizadas 7 ações de formação por parte da ARICOP, em matéria de 1 os socorros,
combate a incêndios e evacuação de trabalhadores.
No que concerne à formação para representantes dos empregadores, foi apoiado 1 projeto,
desenvolvido pela ARICOP, que englobou 2 ações.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
RT RE RT RE RT RE RT RE RT RE
Candidaturas
4 1 6 0 4 0 4 0 4 2
entradas
Candidaturas 4 1 6 0 4 0 4 0 4 1
aprovadas
Nº de ações
29 1 45 0 28 0 28 0 18 2
realizadas
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2.2 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Em execução
Objetivo 2
2.3 Em execução Em execução Em execução Em execução Em execução
3.1 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
6.7 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada
8.3 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Executada
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
9.6 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada
9.8 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada
9.12 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada
9.15 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada
10.2 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada
10
10.4 Não iniciada Em execução Em execução Executada Executada
10.6 Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Executada
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
1.2 Executada
1.3 Executada
1.5 Executada
1.6 Executada
1.7 Executada
4.1 Executada
Objetivo 4
4.2 Executada
5.1 Executada
Objetivo 5
5.2 Executada
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
6.1 Executada
6.3 Executada
6.8 Executada
7.1 Executada
Objetivo 7
7.2 Executada
8.2 Executada
8.3 Executada
8.4 Executada
Objetivo 8
8.5 Não iniciada
8.7 Executada
8.8 Executada
9.1 Executada
9.2 Executada
9.3 Executada
9.4 Executada
9.7 Executada
9.9 Executada
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
9.10 Executada
10.3 Executada
Objetivo 10
10.4 Executada
10.5 Executada
10.6 Executada
De modo geral, pode afirmar-se que foram atingidos parte dos objetivos estabelecidos na
ENSST 2008-2012, no que concerne à prevenção de riscos profissionais nas empresas. Não
esquecendo outros fatores, pode referir-se que a ENSST também teve influência na diminuição
da sinistralidade laboral, mediante a execução das diversas medidas estabelecidas para atingir
os objetivos definidos. Os objetivos que se consideram atingidos integraram-se em 32 medidas
executadas o que representa um grau de execução de 54%.
Apesar de 32% das medidas preconizadas na ENSST 2008-2012 terem sido iniciadas no período
da sua vigência, alguns dos trabalhos a elas inerentes apenas se concluíram em 2013,
considerando-se, por isso, que o objetivo não foi concretizado, conforme evidenciado no Quadro
5.1.1.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Foram consideradas por iniciar 8 medidas, as quais requerem a articulação entre organismos,
como seja o caso das medidas 3.1; 9.12 e 9.15.
Não iniciadas
15%
Executadas
Não 54%
concluídas
32%
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
lactantes).
Lei nº 7/2009, de 12 de fevereiro - Código do Trabalho- Art 283º e 284º (Prevê o direito à
reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais);
Portaria nº 256/2011, de 5 de julho- (Aprova a parte uniforme das condições gerais da apólice
de seguro obrigatório de acidentes de trabalho para trabalhadores por conta de outrem, bem
como as respetivas condições especiais uniformes);
Licenciamento industrial
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Agentes físicos
Radiações ionizantes:
Radiações óticas:
Agentes Químicos
Enquadramento Geral:
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Comércio e serviços:
Por seu turno, para o Setor Público, foi publicada a Lei nº 59/2008, de 11 de setembro, que
aprova o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas e regula a organização e
funcionamento dos serviços de SST.
Foi assim publicada a Lei 42/2012 de 28 de agosto, que veio revogar o Decreto-Lei nº
110/2000, de 30 de junho. Por outro lado, o programa de simplificação administrativa e
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Do mesmo modo, a Comissão do Livro Branco das Relações Laborais preconizou, no âmbito de
medidas de desburocratização e simplificação, nomeadamente nas relações entre empregadores
e a Administração, a concentração num documento único de periodicidade anual de múltiplas
informações que os empregadores devem prestar à administração do trabalho.
Por outro lado, o acordo tripartido sobre um novo sistema de regulação das relações laborais,
de 25 de Junho de 2008, previu que parte dessa informação passe a abranger os prestadores
de serviço.
Esta informação anual reúne informações que se encontravam dispersas respeitantes ao quadro
de pessoal, à comunicação trimestral de celebração e cessação de contratos de trabalho a
termo, à relação semestral dos trabalhadores que prestaram trabalho suplementar, ao relatório
da formação profissional contínua, ao relatório da atividade anual dos serviços de segurança e
saúde no trabalho e ao balanço social. A informação anual inclui ainda aspetos relativos a
greves e informação sobre os prestadores de serviço, o que permite superar o procedimento
complexo entre as empresas e a administração do trabalho em que assentava a informação
sobre as greves.
Permite-se também que as matérias a que o relatório único respeita, sejam desenvolvidas de
modo a que, periodicamente se disponha de informação mais completa sobre cada uma delas.
Para além disso, apesar do número considerável de empresas com más práticas, foram
constituídas ou reforçadas empresas de serviços externos com técnicos qualificados, as quais
continuam a conseguir manter, apesar da crise, uma carteira de clientes sólidos e relevantes na
economia nacional, sinal de que a importância desta legislação foi considerada atendível.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
237 409 240 018 217 393 215 632 209 183 193 611
Fonte: GEP (até 2010) e GEE (em 2011 e 2012) - Estatísticas em Síntese
Fonte: GEP (até 2010) e GEE (em 2011 e 2012) - Estatísticas em Síntese
Refira-se ainda que nos setores identificados a nível europeu e nacional, como sendo setores de
risco elevado, como sejam o setor da construção civil, da agricultura e das pescas, se observou
igualmente uma redução dos acidentes de trabalho, o que terá contribuído para a redução
global dos acidentes de trabalho.
Os dados estatísticos tratados pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento - GEP até 2010 e
Gabinete de Estratégia e Estudo – GEE em 2011 e 2012, disponíveis igualmente no anuário do
Instituto Nacional de Estatística (INE), colocam em evidência essa realidade. É ainda de
salientar que existem fatores externos com grande influência nos acidentes de trabalho, como
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
por exemplo o contexto socioeconómico destes últimos anos, que tem afetado o número de
construções e obras públicas, contribuindo para uma redução acentuada das mesmas, o que
não se encontra expresso nos dados apresentados.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Dado que fruto de constrangimentos diversos não foi possível a implementação de todas as
medidas contempladas na ENSST 2008-2012, poderão algumas destas constituir o ponto de
partida para a nova estratégia nacional de SST 2014-2020 (NENSST).
O Quadro Estratégico da União Europeia (UE) para a Saúde e Segurança no trabalho 2014-
2020, que foi objeto duma Comunicação da Comissão, ao Conselho, ao Comité Económico e
Social Europeu e ao Comité das Regiões no dia 6 de Junho de 2014, estabelece três grandes
desafios:
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
necessidade de ter em conta o impacto das novas tecnologias (ex. nanomateriais) nos novos
riscos a elas associados bem como a sua implicação na saúde física e mental dos trabalhadores
expostos. Destaque também para a consideração do stress e aos riscos ergonómicos.
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Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2015 | Relatório Final de Avaliação
Resumo
A Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2012 definiu o quadro global
da política de prevenção de riscos profissionais, para o horizonte temporal de 2008-2012 e foi
aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 59/2008 de 12 de março de 2008.
O presente relatório visa avaliar o cumprimento dos objetivos e medidas contidas na referida
Estratégia Nacional e foi aprovado pelo Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e
Saúde no Trabalho da ACT e pelo Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro
Mota Soares.
Résumé
La Stratégie Nationale pour la Sécurité et la Santé au Travail de 2008-2012 définit le cadre
général de la politique de prévention des risques professionnels au Portugal, pour la période de
2008 à 2012 et a été approuvé par la Résolution du Conseil des ministres n ° 59/2008 du 12
Mars de 2008.
Ce rapport vise évaluer la réalisation des objectifs et des mesures contenues dans cette
stratégie nationale et a été approuvé par le Conseil Consultatif pour la promotion de la santé et
la sécurité au travail de L`Autorité pour des Conditions du Travail et par le ministre de la
Solidarité, Emploi et Sécurité Sociale, Pedro Mota Soares.
Abstract
The National Strategy for Health and Safety at Work 2008-2012 was the global framework for
the policy of preventing occupational risks in Portugal for the 2008-2015 time frame and it was
approved by Resolution of the Council of Ministers No. 59/2008 of 12 March 2008.
This report aimed to assess the fulfillment of the objectives and measures contained in this
National Strategy and was approved by the Advisory Council for the Promotion of Health and
Safety at Work of the Authority for Working Conditions and by the Minister of Solidarity,
Employment and Social Security, Pedro Mota Soares.
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