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FORMAÇÃO EM

NUTRIÇÃO FUNCIONAL 2.0


U M C U R S O O R I G I NA L G A B R I E L D E C A R VA L H O

APOSTILA MÓDULO 2

Nutrição Funcional
978-65-995224-1-3 (Origem: CBL)
UM CURSOS E EVENTOS LTDA.
GABRIEL PICCININI DE CARVALHO
Saúde; Nutrição; Prevenção e programas de saúde
Digital
ISBN atribuído em 2021 | Publicado em 2021
FORMAÇÃO EM
MÓDULO 2
NUTRIÇÃO FUNCIONAL 2.0

MÓDULO 2
IMPLEMENTANDO O CUIDADO CONFORME A PIRÂMIDE DE PRIORIDADES

AULA 4 - ALERGIAS

O Alimento é a maior carga antigênica ao qual o sistema imunológico é exposto!


Conceitos:

Tolerância: alimentos bem digeridos chegam ao lúmen intestinal, são absorvidos pelos enterócitos,
processados nas células M induzem a tolerância oral ao antígeno, induzindo a diferenciação de linfó-
citos T virgens em T reguladores.

Reatividade: fatores como parasitoses, disbiose, infecção fúngica, peptídeos do glúten, estresse,
alérgenos, medicamentos e/ou toxinas ambientais geram um intestino inflamado – danificado /
hiperpermeável. Isso danifica as junções que unem os enterócitos, levando a absorção paracelular e
transcelular, ativando linfócitos autorreativos: Th1, Th2 ou Th17, aumentando a produção de imuno-
globulinas por linfócitos B, desencadeando processos inflamatórios, alérgicos e/ou de autoimunidade.

Alergia é uma reação imunológica contra um antígeno (alérgeno) manifestada por inflamação no
tecido e ou disfunção no órgão. Pode ser local ou sistêmica. A manifestação de alergias alimentares
está relacionada à individualidade bioquímica de cada um.

Fatores que levam à predisposição alérgica:

Polimorfismos genéticos (IL-10, DAO, STAT6, TGF-B...);


Partos cesáreos;
Baixo tempo de aleitamento materno e uso de fórmulas;
Deficiência de zinco, vitamina A, D e ômega 3 materna;
Excesso de folato;
Introdução precoce de alimentos íntegros;
Monotonia dietética;
Uso de antibióticos pela mãe e pelo bebê;
Hipótese de “excesso de higiene” e baixo contato a animais;
Xenobióticos X saúde imune
Consumo de glúten e lácteos
Disbiose, hiperpermeabilidade intestinal, alterações digestivas como: hipocloridria, falta de
enzimas e má mastigação, parasitoses;

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Licença Internacional 4.0. Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização
prévia e expressa do autor (artigo 29). © GABRIEL DE CARVALHO – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
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Somos o resultado da interação do genótipo com o ambiente em que vivemos


(saiba mais sobre essa interação no vídeo da aula de Alergias)

CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS AOS ALIMENTOS

Alergia Hipersensibilidade Intolerância


(hipersensibilidade imediata) (Alergia tardia)

Reações imediatas a um Reações tardias a ação de um Incapacidade de digerir/


antígeno antígeno metabolizar

Mecanismos imunológicos: Mecanismos imunológicos:


Mecanismos não
imunoglobulinas, imunoglobulinas,
imunológicos, Deficiência
imunocomplexos imunocomplexos e sistema
enzimática;
e sistema complemento. complemento.

Reação não toxica Reação não toxica Reação toxica, pelo acúmulo
da substância

Referente a frações proteicas. Referente a frações proteicas


(glicoproteícas ou (glicoproteícas ou lipoproteícas
lipoproteícas tb) tb)

TIPO I Imediata, mediada por IgE (receptor de superfície do mastócito), tem seu início em minutos até
4-8 horas após a exposição. Aumenta a permeabilidade vascular, a secreção de muco, sensação de dor
e contração do músculo liso.
CONSEQUÊNCIAS: Vasodilatação; Contração músculo liso visceral; Aumento secreção de muco pelas
glândulas; Aumento da permeabilidade vascular.

TIPO II Citotóxica, mediada por IgG ou IgM. Ocorre em doenças como a Tireoidite de Hashimoto, por
exemplo.
CARACTERÍSTICAS: Depende de anticorpo e sistema complemento; Antígeno adere-se a célula alvo;
Ativação do Complemento; Destruição da célula.

ATENÇÃO: TIPO III E IV SÃO OS PRINCIPAIS ENVOLVIDOS NA ALERGIA ALIMENTAR TARDIA

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TIPO III Mediada por imunocomplexos (IgG e IgM + antígenos)


CONSEQUÊNCIAS: Formação de imunocomplexos que se depositam sobre os tecidos, ativando o
sistema complemento e recrutando fagócitos levando à dano tecidual. Exemplo: na Artrite reumatoi-
de, imunocomplexos se depositam nas articulações levando à dano articular

TIPO IV Tardia, mediada por células ou imunidade celular mediada por linfócitos T, ocorre de 24
horas a 96 horas após contato com alérgeno. Ocorre em diversas doenças, como na Doença Celíaca, e
na reação de alergia às bijuterias, por exemplo.

MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS DAS HIPERSENSIBILIDADES


1. Refluxo gastresofágico
2. Cólicas do lactente
3. Esofagite eosinofilica alérgica
4. Gastroenterite eosinofilica alérgica
5. Proctocolite induzida por proteínas alimentares
6. Enterocolíte induzida por proteínas alimentares
7. Síndrome do intestino irritável
8. Constipação alérgica
9. Sintomas variados: eructação, secreção na garganta, aftas, gastrite, muco nas fezes, diarreia,
distensão abdominal, flatulência, náuseas

MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS DAS HIPERSENSIBILIDADES


1. Rinite e sinusite;
2. Asma;
3. Tosse;
4. Secreção Nasal;

MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS DAS HIPERSENSIBILIDADES ALIMENTARES


1. Urticária
2. Angiodema
3. Dermatite
4. Eczema
5. Dermatite atópica
6. Coceiras e erupções

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OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS HIPERSENSIBILIDADES


1. Ansiedade;
2. Alterações cognitivas;
3. Cefaleia, enxaqueca;
4. Dor articular;
5. Doenças autoimunes
(maior parte da população com FAN positivo tem níveis elevados de IgG contra alimentos).

IMPORTANTE: As alergias da infância não desaparecem com o tempo, o que ocorre é a


mudança de sua manifestação ao longo da vida, mudam de órgão alvo, trocam de
apresentação clínica - FIQUEMOS ATENTOS A ISSO!

Exemplos de formas de apresentação ao longo da vida de uma mesma alergia:


Bebê - refluxo, constipação....
Criança - rinite, sinusite, otite, asma....
Adolescência - acne, facilidade de ganho de peso, hiperatividade, irritabilidade....
Adultos - doenças reumáticas, doenças autoimunes....

Diversas manifestações clínicas podem ser desencadeadas por um mesmo alimento, ou uma
mesma condição clínica pode ser desencadeada por diferentes alimentos, com diferentes tempos de
reação (algumas com início imediato, outras reações tardias). Em quadros de alergias são observados
diversos cenários.

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DIAGNÓSTICO A HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR

História: questionar sobre alergias na infância, sintomas gastrointestinais, respiratórios, pele e


comportamento; Casos na família;

Exame físico e avaliação clínica: questionário de rastreamento metabólico e achados clínicos em


alergias tardias (vide slides da aula de alergias).

Achados laboratoriais:
Alergia imediata = IgE teste Elisa, teste cutâneo de punctura.
Alergia tardia não mediada por IgE =
Verificar IgA E IgG anti-gliadina (para alergia ao glúten) e encaminhar para endoscopia e biópsia.
Teste cutâneo Patch. Medição de IgG + complemento de alimentos, Teste citotóxico de linfócitos,
Biorressonância. Desafio alimentar e eliminação: muito útil e de baixo custo.
Dieta de Exclusão (eliminação) e Reintrodução
Teste de provocação oral

DIETA DE ELIMINAÇÃO
Consiste na eliminação dos alimentos mais alergênicos e preferir alimentos orgânicos
(lembre-se: este é um material complementar, assista a aula completa de alergias).

Alimentos consumidos diariamente e principais alérgenos: álcool, pistache, açúcar, mel, xarope
de glicose e frutose.
Grupo 1: Lacticínios de vaca, cabra e ovelha
Grupo 2: Trigo, centeio, cevada, aveia e malte
Grupo 3: Feijão preto, soja e as leguminosas mais consumidas
Grupo 4: Levedo de cerveja e fermento de pão caso consuma
Eliminar Grupo 5: Amendoim caso consuma
Grupo 6: Castanhas mais consumidas
Grupo 7: Abacaxi caso consuma
Grupo 8: Pimentão caso consuma
Grupo 9: Tomate caso consuma
Grupo 10: Café com cafeína, bebidas com cafeína (chá verde, mate, chimarrão) caso consuma
Grupo 11: Repolho caso consuma
Grupo 12: Ovo caso consuma
Grupo 13: Milho caso consuma
Grupo 14: Aminas biogênicas: Vinagre de maçã, fermentados e cítricos caso consuma diariamen-

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Rotacionar Frango, gado, porco, peixe, peru, ovos, proteína de arroz, proteína de girassol, proteína de linhaça,
carnes
aminoácidos essenciais, whey protein isolado.

Água Alta ingestão

Período de
eliminação 30 a 45 dias (2,5 vidas do IgG).

• Escolher 1 único alimento para teste de reintrodução. Preferir alimentos orgânicos.


• Ingerir o alimento escolhido, 2-3 porções ao longo do dia, mantendo o restante da alimentação.
• Voltar a dieta de eliminação. Nos próximos 3 dias, observar e anotar sintomas caso ocorram.
Reintrodução:
isolada e • No 5º dia reintroduzir outro alimento ou caso ainda apresente sintomas do alimento testado
gradativa anteriormente deve esperar melhorar sintomas.
• O alimento que não desencadeou sintomas poderá voltar a ser consumido moderadamente (2x
na semana em doses menores) após

• O alimento testado que causou reação não será liberado para consumo, deverá se manter
eliminado até nova testagem.
• Após 3 meses tentar reintroduzir. Se tiver reação alérgica, reintroduzir após 6 ou 9 meses. Se
Atenção continuar tendo reação alérgica, tentar reintroduzir a cada 3 meses ou pode ser que não tolere
esse alimento.
• Alimentos reintroduzidos após 3,6 ou 9 meses: devem ser mantidos com consumo em menor
frequência e menor quantidade do que era habitualmente.

Suplementos • Probióticos, Enzimas digestivas (junto as refeições ou longe delas, também) e Ácido Clorídrico
Auxiliares

AULA 5 – MEIO AMBIENTE, TOXICIDADE E DETOXIFICAÇÃO

Os poluentes do ar, metais tóxicos, agrotóxicos, aditivos alimentares, plastificantes, medicamentos,


produtos químicos e até mesmo metabólitos bacterianos são considerados toxinas que podem aumen-
tar a produção de espécies reativas de oxigênio no organismo, levando à danos celulares.
Toxinas estão presentes em peixes (principalmente nos de vida mais longa e predadores), agrotóxi-
cos, na água, no ar, em alimentos contaminados por micotoxinas, em solventes utilizados no café
descafeinado, em garrafas e copos plásticos, em panelas de alumínio e teflon, maquiagens, gorduras
de origem animal, embalagens, inseticidas, pesticidas, antibióticos, aminas heterocíclicas aromáticas
e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos resultantes da queima, amálgamas dentárias, tabaco,
álcool, tintas cerâmicas, alimentos enlatados, medicamentos, entre outros são fontes de contamina-

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Toxinas estão presentes em peixes (principalmente nos de vida mais longa e predadores),
agrotóxicos, na água, no ar, em alimentos contaminados por micotoxinas, em solventes utilizados no
café descafeinado, em garrafas e copos plásticos, em panelas de alumínio e teflon, maquiagens,
gorduras de origem animal, embalagens, inseticidas, pesticidas, antibióticos, aminas heterocíclicas
aromáticas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos resultantes da queima, amálgamas dentárias,
tabaco, álcool, tintas cerâmicas, alimentos enlatados, medicamentos, entre outros são fontes de
contaminação.

TOXINAS E POLUENTES A QUE ESTAMOS EXPOSTOS AFETAM OS SISTEMAS DE


BIOTRANSFORMAÇÃO E ELIMINAÇÃO NA MATRIZ DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL.

Vimos na aula de forma detalhada que tais contaminantes levam à: inibição de enzimas, danos ao
DNA, disbiose, aumento da permeabilidade intestinal aumento de citocinas inflamatórias, acúmulo de
proteínas tau e beta-amiloides, danos à tireóide, disfunção endotelial, agem como disruptores
endócrinos, possuem ação mimética à estrógenos, induzem a mutação do DNA, podem levar ao
câncer, causam disfunção mitocondrial e estresse de retículo endoplasmático, impedindo o
emagrecimento e promovendo a sarcopenia, inibem a metilação do DNA, desacoplam a fosforilação

Processo de detoxificação: ocorre em todas as células, principalmente fígado, rins e intestino.


(explicação detalhada no vídeo da aula)

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FASE 1 (BIOTRANSFORMAÇÃO): ocorre em todas as células, fígado de 60 a 65% e intestino 20%. É


responsável pela conversão de moléculas lipossolúveis em hidrossolúveis. O Citocromo P 450 produz
metabólicos intermediários e espécies reativas, permite que o composto possa ser eliminado na fase
II. Polimorfismos genéticos determinam a velocidade / eficiência da enzima.

FASE 2 (CONJUGAÇÃO): responsável pela conjugação com glutationa (SH), com aminoácidos, acetil-
coA, sulfato e ácido glicurônico, metilação (SAME). Todos xenobióticos serão metilados ou glicuroni-
dados e depois excretados via urinária e biliar.

FASE 3: SISTEMA ANTIPORT - Ela não acontece necessariamente após a fase II, não é necessaria-
mente nessa ordem!!! Glicoproteína P, um transportador transmembrana, bombeia as toxinas para o
meio extracelular, contra o gradiente de absorção. Rins e vesícula biliar, por exemplo, utilizam-se
deste sistema para bombear toxinas pela urina e pelas fezes, respectivamente. Células tumorais
podem fazer com que este sistema seja super expresso para eliminar quimioterápicos, por exemplo.

Uma toxina qualquer quando entra no organismo pode:


1- Ser diretamente e facilmente excretada (menos frequente)
2- Sofrer uma fase I, virar um metabólito e ser excretado
3- Sofrer fase I, fase II virar um conjugado e ser excretado (rota mais comum de todas)
4- Passar direto para fase II e ser conjugado
5- Sofrer a fase I e virar um metabólito REATIVO, sofrer fase II e ser excretado

FARMACOS, XENOBIÓTICOS E SUAS ROTAS DE DETOXIFICAÇÃO VIA FASE 2


(confira na aula pois é muito importante para ver qual nutriente deve ser ofertado)

Todos xenobióticos serão metilados ou glicuronidados e depois excretados. Mesmo os suplemen-


tos, nutrientes - tudo será usado pelo organismo e depois eliminado. Substâncias importantíssi-
mas, mas também serão eliminadas! Ciclo Natural de tudo, envolve uso e eliminação.

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FATORES QUE INFLUENCIAM A CAPACIDADE DE DETOXIFICAÇÃO

Podem influenciar a inibição ou indução da fase 1 e/ou fase 2.


1. Polimorfismos genéticos;
2. Idade e sexo;
3. Alimentação;
4. Estilo de vida;
5. Meio Ambiente;
6. Doenças e medicamentos.

Exemplos:
Mulheres fumantes tem 3x mais riscos de desenvolver Câncer de pulmão que homens devido a
fatores genéticos.
Crianças, veja tabela de diferenças de produção enzimáticas nos slides da aula: Metilação (MT),
Sulfatação (SULT), Acetilação (NAT), Glicorunidação (UGT) no adulto e nas crianças. Algumas
sobem na adolescência e outros só na vida adulta. Por isso as crianças são mais sensíveis a
diversos poluentes!

NUTRIENTES PARA SUPORTE NA FASE 1: Tiamina (B1), Riboflavina (B2), Niacina (B3), Ac. Pantotêni-
co (B9), - Cianocobalamina (B12), biotina, Aminoácidos de cadeia ramificada, Glutationa, NAC, Fosfoli-
pídios, carotenoides, ácido ascórbico (C), vitamina E, CoQ10, ac. Lipóico, Se, Zn, Cu e Mn, enxofre (S),
flavonóides, silimarina e antocianidinas.

NUTRIENTES PARA SUPORTE DA FASE 2: glicina, L-arginina, L-cisteina, N-acetilcisteina, l-glutami-


na- L-glicina , L-taurina, L-metionina, SAME, Colina, Sulfato de potássio, MSM, Selênio, Molibdênio,
Magnésio, pantotenato de cálcio, niacinamida, riboflavina, piridoxina, cobalamina, ac. Fólico, ácido
ascórbico, silimarina, catequinas, aloe-vera, própolis, alcachofra.

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COMO IDENTIFICAR A INTOXICAÇÃO

Sinais e Sintomas a observar:

SINAIS E SINTOMAS OBSERVAÇÕES:

Hipersensibilidade Reações a produtos de limpeza, maquiagens, metais, odores,


Químicas Múltiplas fumaças, perfumes, medicamentos e outros.

Sintomas
Mialgias, artralgias, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica
musculoesqueléticos

Alterações em Hepatite não viral


marcadores hepáticos

Disfunção Cognitiva Disfunção em metilação, adrenalina, noradrenalina, cortisol.

Alterações Hormonais Hipotálamo, hipófise, tireoide, adrenal, ovário e testículos

Sistema Nervoso
Autônomo

Infertilidade Redução ovulação; Redução quali / quantitativa no


espermograma.

Menopausa Falência hormonal


Andropausa precoce

Doenças autoimunes Radical livre em excesso, indução de disfunção imunológica.

Edema recorrente = POLUIÇÃO


matinal

Hipertensão “essencial” Acúmulo de poluentes na matriz extracelular

Piora de sintomas
após anestesia ou Anestesia é um grande desafio aos sistemas de destoxificação
gestação, menopausa

Reações paradoxais
a medicações Passa mal com tudo
e suplementos

Resistência à insulina
e gordura viscera
“desproporcional”
ao peso/alimentação

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ANAMNESE: identificar sinais ao aplicar o seguinte questionário:


1- Ao beber café à tarde você perde o sono?
2- Acorda inchado?
3- Se sente mal com cheiros de tinta, gasolina e produtos de limpeza?
4- Apresenta dor de cabeça e fadiga?
5- Sente gosto metálico na boca?

Quando toma o medicamento apresenta muitos sintomas de efeito e tem que reduzir a dose?
Caso a resposta seja SIM para as questões é sinal de detoxificação lenta.

EXAMES PARA CONFIRMAR DIAGNÓSTICO: (explicação aprofundada no vídeo da aula, confira!)


GAMA GT alta, TGO e TGP altas, metais tóxicos (sangue e urina) elevados, anemia, leucopenia, neutro-
penia, plaquetopenia, Colesterol LDL Peroxidada, Dialdeído Malônico alto (MDA). Na tabela, alguns
exames específicos:

EXAMES LABORATORIAIS u) =urina, (c) cabelo, (s) sangue OBSERVAÇÕES

Benzeno Ácido trans-trans-muconico (u)


Esses 4 exames são usados na
Ácido hipurico (u) medicina ocupacional, ou seja, só
Tolueno
vai dar positivo para quem
Diclorometano Carboxihemoglobina sanguinea (s) trabalha exposto.

Estireno Ac. fenilglioxilico (u) e ac mandélico (u) Não temos valores de referência.

Medir sangue e urina. É correto ter


Arsênico Arsênico (u/c/unhas/fecal) na urina e, ter pouco ou não ter no
sangue.

Chumbo (s/u), ALA-U ou ZPP* e


Chumbo Medir sangue e urina.
Chumbo (u) provocada por 0,5g, EDTA.
Medir sangue e urina. É correto ter
Mercúrio Mercurio (u/s/c) na urina e, ter pouco ou não ter no
sangue.

Cádmio Cadmio (s/u/c) Medir sangue e urina.

Alumínio Alumínio (s/u/c) Medir sangue e urina.

Urinário só para quem trabalha na


Manganês Manganês (u/s/c/hemácia/fecal)
exposição tóxica.

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EXAMES LABORATORIAIS u) =urina, (c) cabelo, (s) sangue OBSERVAÇÕES

Níquel Níquel (s/u) Medir sangue e urina.

Flúor Fluoreto (u) Medir só urina. Primeira urina da


manhã.
Gama GT
GGT = poluído - Biomarcador de
exposição a muitas toxinas:
metais tóxicos, pesticidas
organoclorados, dioxinas...

PCR >3, GGT >30, HOMA-IR >3


Mais importante marcador.
= PACIENTE INTOXICADO!!!
Quanto mais GGT maior a
demanda por glutationa.

PCR = inflamação
Proteína C Reativa

HOMA-IR HOMA-IR = RI

Modulação da Detoxificação

UTILIZAR ALIMENTOS OBSERVAÇÕES

Agrião, brócolis, brotos de brócolis, Provavelmente o mais importante


Brássicas
couve-chinesa, couve-de-bruxelas, grupo.
couve-folha, couve-flor, grão de mostarda, Contém compostos
nabo, rabanete, rábano, repolho, rúcula organoenxofrados que
modulam a biotransformação de
xenobióticos, e podem influenciar
sua toxicidade e
carcinogenicidade.
Modulam reações de fase 1 e fase 2.

Os compostos bioativos têm sabor


Sabor específico
adstringente, acre ou amargo

Os compostos bioativos são


Compostos Broto de trigo, alfafa, cevada, brócolis, geralmente maiores nos brotos
bioativos X maturação feijão, rabanete, trevo, girassol (flores e sementes) do que em
tecidos maduros (folhas)

Folha da alcachofra ou extrato seco defesas antioxidantes, protege as


Alcachofra padronizado (Altilix) organelas intracelulares

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UTILIZAR ALIMENTOS OBSERVAÇÕES

Mucosave – para o estômago Protege a mucosa gástrica,


Oputia fícus-indica
CactiN – específico para detoxificação, revertendo lesões ulceradas e
diurese preservando a atividade de
enzimas antioxidantes, inibindo a
peroxidação lipídica e a
fragmentação do DNA.

Ação antioxidante
Aloe vera Induz enzimas de fase 2

Algas chlorella, spirulina

Inibição da mutagenicidade de
Alho diversos carcinógenos está
Alho cru e picado
intimamente relacionada a sua
capacidade de induzir as enzimas
de fase 2

Própolis Extrato de própolis GST – melhora da toxicidade


hepática

Quercetina e Rutina Chá, cebola e algumas frutas cítricas frutas formação de oxidantes
vermelhas, brócolis e verduras. glutationa
Flavonóides alterações enzimáticas
Modificam a expressão de diversas
isoenzimas do Cit P450

resistência de depleção de
Limão Casca é muito boa para usar no suco verde
glutationa

Pimenta preta; Gengibre; Estimula fase 2 Antioxidante,


Cominho; Canela; antiinflamatório, Antimutagênico e
Condimentos
Páprica; Mostarda; cúrcuma, alecrim, anticancerígeno
orégano, tomilho, sálvia, manjericão,

PANCS azedinha, ora-pro-nóbis, caruru, beldroega, Ação anti-inflamatória,


(Plantas Alimentícias
Não Convencionais) taioba, dente de leão, hibiscos anticancerígena e purificante.

Clorofila Folhas verdes (alface, coentro, salsa, acelga, Antioxidante e antimutagênico


folha de brócolis...)

Efeito destoxificante e protetor


Silimarina Silybum marianum
hepático Antioxidante potente.

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UTILIZAR ALIMENTOS OBSERVAÇÕES

Frutas e hortaliças como laranja, maçã, Melhor usar silimarina pelo custo e
D-Glucarato
grapefruit e brássicas faz o mesmo efeito

Antioxidante, Antimutagênico
Elagitanina Uvas, amoras, framboesa, morangos,
Aumenta atividades de fase2
Ácido elágico groselha preta e outros berries, nozes e
Propriedades inibidoras contra a
noz-pecã
replicação do vírus HIV.

farinha de casca e semente de uva, abacate,


azeitona preta, azeite de oliva extravirgem,
Outros
sementes (gergelim, chia, linhaça, semente
de abóbora e girassol), farelo de arroz.

CONDUTAS GERAIS PARA DETOXIFICAÇÃO

1- Evitar a exposição, usar alimentos orgânicos.


2- Trocar panelas: preferir cerâmica, vidro ou aço inox.
3- Hidratação ótima e Qualidade da água (FUNDAMENTAL NA DETOX)

Testar a qualidade da água usada em casa, saber de que é feito os encanamentos: PVC, Cobre ou Ferro?
Trocar embalagens e garrafas plásticas pelas de vidro. Usar filtros de água, pH 7 a 8 e utilizar
também no preparo dos alimentos.
Beber pelo menos 35 ml/kg ao dia (a desidratação diminui em 20% a produção energética)

4- Aumentar a eliminação com nutrientes e bioativos (hepática, intestinal e renal).


5- Reduzir a absorção intestinal (aumento de fibras dietética e fitoquimicos) = Mínimo de 600g de
alimentos crus: saladas, frutas, legumes, sementes.
6- Utilizar Ervas e temperos frescos e secos
7- Utilizar sal grosso moído, ou gersal ou sal de ervas;
8- Chás (alecrim, raiz de cúrcuma, gengibre, cavalinha, carqueja, boldo, casca de limão) = 500 ml ao
dia.
9- Incluir na rotina: Sucos verdes diariamente; Sementes oleaginosas – remolho 24 h; Leguminosas –
germinadas; Carnes magras / orgânicas / ecológicas;
10- Dosar vitaminas e minerais (zinco, selênio, manganês, vitamina A, vitamina C, cobre, ferritina,

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11- Suporte adequado de vitaminas, minerais, aminoácidos e polifenóis que alterem a


biodisponibilidade / toxicidade dos metais tóxicos.
Principais suplementos: silimarina, extrato de alcachofra, N-Acetilcisteína, extrato de boldo, taurina,
DIM, extrato de uva, CactiN, complexo B

CONTRA O QUE USAR:

Arsênico Detox envolve metilação (folato, B12, B6, Colina, mg)

Vit C: Abs de Pb ( abs Ferro)


Chumbo Ca, Mg, Fe, Mn e P: Abs do Pb
Proteinas, Zn, Vit E: Toxicidade Pb

Vit. E, Cisteína e Selênio: toxicidade do mercúrio


selênio passagem placentária e concentração no leite materno
Zn, Mn, Cu e Fe: Antagonizam Hg em diferentes órgãos.
Mercúrio • Ác. Lipóico: favorece a ligação do Hg ao fígado aumenta a excreção do Hg na bile e
aumenta glutationa.
• Microflora converte metilmercúrio em mercúrio inorgânico.
• Excesso de B6: Toxicidade do Hg

• Vitamina C ( Abs Ferro), Fe, Ca, Mg: Abs de Cd


Cádmio • Proteínas, Zn, Cu, Se Toxicidade Cd: > excreção
• Cádmio e Mercúrio tem efeitos Aditivos.

Alumínio Silício, além das medidas gerais

Contra todos os metais tóxicos: Conjugação com glutationa e metilação.

Para GSH Para Metilação


L-cisteína Folato
N-Acetil-Cisteina Riboflavina
L-metionina Cobalamina
Taurina Piridoxina
MSM Fosfaticilcolina
Sulfato de Zinco Betaína
Glicina SAME
L-glutamina

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6. Quânticos frequenciais e homeopáticos.


7. Atividade física.
8. Contato com a natureza (pés na grama – terra), saunas, infravermelho longo / exposição solar.

Dieta Detoxificante – Sistema A-B-A: mínimo 21 dias (reforçando minha explicação do vídeo da
aula, lembra que lá citamos até exemplos de cardápio)

Período A Período B
Frutas Frutas
Verduras cruas e legumes cozidos Verduras e legumes
Leguminosas (germinadas): feijão azuki, lentilha, feijão
Leguminosas – 1 x ao dia
branco e grão de bico
Cereais integrais / raízes: inhame, batata doce, arroz
Cereais integrais / raízes – 2 x ao dia
integral, quinua e amaranto, arroz cateto
Oleaginosas- cruas (deixar de molho de um dia para o outro) Oleaginosas
Óleos extra-virgem: para cozinhar = óleo de coco /para
Óleos extra–virgem
salada = linhaça e oliva
Proteínas (ovos caipira, frango caipira, gado ecológico,
peixes do mar (qualquer um exceto tilápia, salmão e
panga) até 100 g 2 x ao dia.
Temperos: sálvia, manjerona, manjericão, gengibre,
alecrim, alho, cebola, tudo!

EXEMPLOS DE FÓRMULAS DE SUPORTE DETOX


FASE 1
Exemplo:

Tiamina 10 – 25 mg

Riboflavina 10 – 25 mg

Niacinamida 30 – 100 mg

Pantotenato de cálcio 150 – 200 mg

Piridoxina 10 – 25 mg

Ácido fólico 200 – 800 mcg

Metilcobalamina 50 – 100 mcg

Biotina 100 – 200 mcg

Ácido ascórbico até 300 mg/dose

Molibdênio 100 a 200 mcg

Selênio 60 a 150 mcg

Dividir em 2 ou 3 doses

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Cálcio (ascorbato, aspartato, citrato) 200 a 300 mg

Magnésio (ascorbato, aspartato, citrato) 200 a 500 mg

Zinco 15 a 40 mg

cobre 0,5 a 3 mg

Manganês 1,5 a 3 mg

Dividir em 2 ou 3 doses

Tiamina 7 mg Selênio quelado 50 mg

Riboflavina 7 mg Exselen 50 mg

Niacinamida 40 mg Manganês quelado 0,5 mg

Pantotenato de cálcio 50 mg Zinco quelado 15 mg

Piridoxina 7 mg Sulfato de zinco 5 mg

Metilcobalamina 50 mcg Cobre quelado ? mg

MTHF 100 mcg kelp iodine 100 mcg

Biotina 50 mcg iPlus 50 mg

Ascorbato de Mg 300 mg

1 dose misturada em água, 2x ao dia, no desjejum e no meio da tarde

FASE 2

Glicina 200-2000 mg

l-metionina 200 – 1000 mg

Same 200 – 500 mg

l-cisteina 300 – 2000 mg

n-acetil-cisteina 300 – 2000 mg

l-glutamina 500 – 2000 mg

l-arginina 200 – 1000 mg

Taurina 250 – 2000 mg

Fosfatidilcolina 300 – 2000 mg

Sulfato de /Na/Zn 50 – 150 mg

MSM 150 – 2000 mg

Dividir em 2 ou 3 x ao dia

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FASE 1 e 2

Quercetina 150 – 500 mg

Aloe vera 50 – 300 ml

Propolis E.S 500 – 2000 mg

Curcumina E.S. pad 95% 500 – 2000 mg

Alecrim E.S 250 – 1000 mg

Óleo de alho 1000 – 2000 mg

Capim de trigo 20 – 60 ml

Silimarina 150 – 250 mg

Altilix 100 – 500 mg

Piperina 10 mg

Clorella/Spirulina 15000 – 5000 mg

Dividir em 2 a 3 porções

Pool de fitoquímicos: modulação mitocondrial, detox, modulação de SIRTs, inflamação.

Silimarina 100-300 mg Vinoxin 25 – 50 mg

Quercetina 25-250 mg Resveravine 5 – 10 mg

Hesperidina 25 – 50 mg Curcumina, ext. 95% 25 – 100 mg

Picnogenol 25 – 150 mg Piperina 5mg

Diosmina 20 – 100 mg Altilix 25 – 100 mg

Açaí E.S 25 – 100 mg Oli-ola 25 – 150 mg

Amora E.S 50 – 200 mg CactiN 125 – 500 mg

Gengibre E.S 25 – 150 mg I-plus 25 – 250 mg

Ascorbato de Mg 100 – 300 mg DIM 25-50Mg

Brocolinol 25-50Mg

1 dose duas vezes ao dia longe das refeições, de 2° a 6°

Pool adaptógeno: 1 dose ao acordar e às 16 h, de 2° a 6°-feira

Rhodiola rósea 150 mg 100 – 400 mg

Panax ginseng 200 mg 100 – 400 mg

Ashwagandha 250 mg 200 – 400 mg

Frequenciais: Hepatodetox, Renaldetox, Linfodetox, Quellanthus – 1 frasco de cada – usar até terminar
os frascos, uso 10 gotas sublinguais (reter 30 segundos em boca, fazer bochecho), 3 x ao dia.

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AULA 6 – SAÚDE GASTROINTESTINAL

O Sistema Gastrointestinal se refere ao sistema de Assimilação na matriz da NF.


O Sistema Gastrointestinal tem 7 Funções, é um órgão digestivo, absortivo, excretor, neuro-imuno-en-
dócrino e destoxificante.

Funções de Digestão e Absorção:

Nossa digestão se inicia na saliva pela ação da amilase e lipase lingual. A secreção de saliva chega a
500 a 1000ml/dia. É “um dos fluídos mais complexos, versáteis e importantes do corpo”.

A importância da mastigação se dá por iniciar o processo de digestão e por conforme o tamanho da


partícula alimentar ingerida se dará o tempo de esvaziamento gástrico (quanto maior a partícula,
maior será o tempo de digestão).

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A secreção de suco gástrico chega a 2000 a 2500ml/dia. No estômago, temos lipases estomacais e
nossas células parietais que produzem muco, bicarbonato, fator intrínseco e pepsinogênio. Em pH
ácido, o pepsinogênio é convertido em pepsina digerindo proteínas, chegando peptídeos e aminoáci-
dos no intestino que induzem a liberação de CCK (colecistoquinina) e secretina, estimulando as
secreções pancreáticas e biliar, onde ocorre toda a digestão no intestino.

Fisiologia gástrica:
• pH gástrico em jejum: 1 – 3 / pH gástrico no uso de prazóis e outros medicamentos redutores da
acidez gástrica: >4

FUNÇÕES DO ÁCIDO CLORÍDRICO


• Facilita a absorção: ferro, cálcio, vitamina B12, certos medicamentos;
• Previne: crescimento bacteriano excessivo (estômago e intestino), infecções entéricas;
• Possivelmente, previne: pneumonia adquirida na comunidade, peritonite bacteriana espontânea,
alergia alimentar mediada por IgE;

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO SEU PACIENTE?

HIPOCLORIDRIA HIPERCLORIDRIA

• Azia • Azia
• Eructação
• Eructação
• Dor e desconforto APÓS comer
• Digestão proteica lenta • Dor e desconforto ANTES de comer e alivia com alimentação
• Se sente bem com ácidos* • Digestão proteica normal
*Se houver deficiência de muco, pode se sentir
mal com ácidos. • Se sente mal com ácidos

USAR: USAR:
• Cloridrato de betaína 750-1500mg • Aloe vera
• Solução de HCl (ácido clorídrico): 1 a 7 gotas,
• Espinheira santa
diluído em pouca água, no início das refeições
• Relaxamento • Guaçatonga
• Melhora da função mitocondrial: B1, B5, B6 • Alecrim
• Limão, gengibre, vinagre de maçã, alecrim
• Aloe vera: 2-3 (20 a 30ml) colheres de sopa 10
minutos antes das 3 refeições;

PODE SER CONSEQUÊNCIA DE:


• Infecção por Helicobacter pylori
• Gastrite autoimune / atrófica
• Infecção pelo HIV
PODE CAUSAR:
• Deficiência de Ferro, zinco e outros
micronutrientes

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O intestino secreta enzimas líticas, peptídeos antimicrobianos e muco. No intestino delgado ocorre
a absorção dos nutrientes.

NUTRIENTES ENVOLVIDOS NA SÍNTESE DOS SUCOS DIGESTÓRIOS


• Sais biliares: ferro, ácido ascórbico (vitamina C); glicina, taurina, sulfato, magnésio;
• Fosfolipídeos: fosfatidilcolina – colina

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Problemas de má absorção: Sintomas de má digestão; Fezes excessivamente volumosas; Queda de


cabelo e unhas fracas; Ondulações nas unhas; Pele excessivamente envelhecida e ressecada;
Carência nutricional ampla.

Fazer avaliação laboratorial: vitamina B12, ácido fólico, zinco, cobre, manganês, cálcio,
magnésio...

Formação de cálculos biliares: insulina e citocinas inflamatórias inibem a síntese da CYP7A1,


enzima limitante na síntese dos sais biliares (essenciais para manter a solubilidade da bile),
aumentando assim o risco de cálculos biliares.

Função de Excreção:
O intestino grosso reabsorve água e minerais, forma e elimina as fezes. As fezes devem ser bem
formadas, hidratadas, compridas, eliminadas com facilidade, de cor marrom = tipo 4 na Escala de
Bristol.

Para otimizar a formação e excreção fecal devemos manter: ingestão ótima de água e fibras,
exercício físico, probióticos e prebióticos para microbioma ótimo, remover alérgenos e ter horário
para hábito.

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Função Imunológica:

A circulação de linfócitos entre diferentes mucosas é um dos componentes mais importantes deste
sistema, pois permite que as respostas sejam integradas em rede. 70-80% dos linfócitos do corpo
estão no TGI.

Alterações relacionadas à idade na função imunológica mucosa parecem particularmente importan-


tes, e podem estar relacionadas ao equilíbrio entre citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias
(relembre detalhes na vídeo aula). O intestino é o principal órgão responsável pela modulação do
sistema imunológico. No intestino, temos a GALT (Tecido Linfóide associado a Mucosa) responsável
pela reatividade ou tolerância imunológica, combate a antígenos, alérgenos e microorganismos.

No intestino delgado temos um número e atividade elevada de enzimas de fase 2 de destoxificação e


P-glicoproteína. Tornando rara a incidência de câncer neste órgão. Contudo, no intestino grosso,
temos pouca expressão de enzimas de fase 2 e alta expressão de beta-glicuronidase por bactérias, o
que leva a desconjungação de xenobióticos detoxificados via glicuronidação, resultando em uma
maior suscetibilidade de câncer no cólon. A P-glicoproteína é uma enzima de fase 3, responsável pela
eliminação de toxinas dos enterócitos. Em um intestino hiperpermeável a P-glicoproteína possui
menor eficiência, já que xenobióticos podem escapar de sua ação.

Função Neuro:

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Nosso intestino comunica diretamente com o cérebro via nervo-vago comandado pela acetilcolina
(sistema nervoso parassimpático). Bactérias produzem serotonina, dopamina, acetilcolina, glutamato
e GABA (vimos isso em detalhes na vídeo-aula, confere lá, ok). Nas células enterocromafins, há produ-
ção de serotonina a partir do triptofano, otimizando a motilidade. Ao ser convertida em melatonina
repara a mucosa. Nosso intestino secreta inúmeros hormônios controlando as secreções endócrinas
e motilidade.

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Microbiota Intestinal - Somatório de todos os micro-organismos que colonizam determinado local


(bactérias, fungos, vírus e outros)

“A composição da microbiota intestinal é essencial


para a saúde e bem-estar do ser humano”
“A interação entre o hospedeiro e estas bactárias é
muito importante”

Como é avaliada?

Riqueza - classificação QUALITATIVA de espécies. Mínimo 400 espécies


Uniformidade – avaliação QUANTITATIVA de cada espécie
A combinação entre riqueza e uniformidade, é expressa como DIVERSIDADE

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DESENVOLVIMENTO DA MICROBIOTA INTESTINAL HUMANA


1) Dieta da mãe durante a gestação e amamentação
2) Parto normal vs. Cesariana (sacarina, aspartame, acessulfame K, sucralose)
3) Amamentação vs fórmulas CMC, P80, dióxido de titânio.
4) Alimentação
5) Higiene
6) Medicamentos - Antibióticos
7) Xenobióticos - Emulsificantes, adoçantes
8) Genética
9) Alteração circadiana

Um aprendizado… “A microbiota intestinal é significativamente influenciada pela


colonização alimentar, com as mesmas espécies detectadas em alimentos consumidos e
nas fezes dos indivíduos”

Microbioma

Bacterioma somatório dos …e pode incluir ainda a combinação de

Viroma microorganismos, seu genoma, dados da metabolômica, metagenômica

e dos fatores ambientais do seu e/ou metatranscriptômica


Micobioma

Archea

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Disbiose

Os principais fatores que levam à disbiose são: tipo de parto, falta de amamentação,
“superhigienismo”, carências nutricionais, hipocloridria, má mastigação, ingestão de líquido na
refeição, hospitalização, uso de medicamentos, metais tóxicos, flúor, agrotóxicos, estresse e outros
(conforme detalhado na aula).

Existem tipos diferentes de disbiose:

1- Falta de probióticos.
2- Falta de diversidade microbiana
3- Supercrescimento bacteriano (SIBO)
4- Excesso de patógenos

Os principais sintomas de SIBO são: flatulência, refluxo, distensão abdominal, constipação ou


diarreia, alteração no formato de fezes, carência de vitaminas e minerais levando à sintomas em
todo organismo, déficit de crescimento, fadiga, doenças autoimunes, Crohn, retocolite, esofagite,
sepse, ansiedade, depressão, esteatose hepática, resistência à insulina, obesidade, alergias, câncer
e osteoporose.

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E no meio disto tudo…permeabilidade intestinal e muitos riscos (assista novamente a aula e registre
os detalhes de fatores de risco e consequências à saúde)

Tratamento:

AULA 7 – PROGRAMA 6R – ESSA VIDEOAULA É REPLETA DE DETALHES, VAI LÁ RELEMBRAR.

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Todos os R são feitos simultaneamente ao longo de dois meses, o único que pode ficar para depois é o
da reinoculação dos probióticos. Os demais todos são feitos simultaneamente.

Os pré e probióticos do reinocular podem ficar para os 30 dias da segunda fase.


Então: primeiros 30 dias - fazer tudo exceto reinocular e após 30 dias continua com tudo e inclui
reinocular.

ETAPA ATENÇÃO O QUE FAZER?

1. Remover Alérgenos, xenobióticos, Sem alérgenos – retirar cereais com glúten, aveia,
contaminantes, lácteos, carne vermelha, açúcar, café, feijão. Dieta de
embalagens, parasitas, eliminação e reintrodução
fungos, SIBO. Usar alimentos orgânicos
Low FODMAPS
processados / refinados / industrializados / sal, álcool /
queimados / fritos
verduras, frutas, sementes, ervas e especiarias, carnes
brancas e peixes, óleos não refinados, tubérculos e raízes
Pimentas em grão (piperina), louro e noz moscada
reduzem a permeabilidade intestinal
Óleo de orégano, antimicrobiano geral - 200mg, 3x/dia
Ideal – liberação entérica, lenta
Berberina, antimicrobioano, antiprotozoário, antifúgico –
200 a 500mg, 3x/dia
Óleo de alho – 1cp, 500mg, de 8/8h
Óleo essencial de Mentha piperita - 0,2-0,4 mL, até três
vezes ao dia - 1 a 2 semanas, máximo 3 meses. SII - em
cápsulas gastro-resistentes e para demais – preparações
diluídas ou suspensões.
Própolis, suspensão / tintura: 20-30gts, 3 a 4x ao dia, em
água
Sementes de frutas cítricas, melão, abóbora - Não torrar,
apenas secar
Alecrim, orégano, alcaçuz, gengibre, alho, cebola,
cúrcuma - Frescos ou secos
Cranberry - Extrato seco: 120 a 800mg 1 – 2x/dia ou Suco
120 a 300mL 1 a 3x/dia
Artemisina – para SIBO
Tomilho – bactérias e leveduras
Cravo – contra fungos e leveduras
Anis – contra fungos e leveduras
Endro – fungos e leveduras

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ETAPA ATENÇÃO O QUE FAZER?

2. Reparar Mucosa gástrica e Vitamina A - 5000 – 10000UI / dia - Meta 0,5 a 0,7 mg/L
intestinal, tight Zinco: 20 – 40mg/dia - Meta >95mcg/dl
junctions, replicação Vitamina D3: - Meta 40 – 60ng/ml
celular Probióticos, Prebióticos e fibras 29g/dia, alimentos
Fermentados
L-Glutamina 2 – 5g/dia
L-Arginina: 1 a 5g/dia
Aloe vera Gel -50ml, 1 a 3x/dia, longe das refeições
Jejum - intervalo mínimo de 12h
Vitaminas B2, B5, B6, B9, magnésio
Treonina, triptofano
TCM (óleo de coco?)
Espinheira santa, guaçatonga
Frequenciais e organoterápicos de intestino.

3. Recolocar Mastigação, ácido Betaína HCl 200mg - 1 a 5cp, no início das refeições,
clorídrico, enzimas ajustar a dose ao volume da refeição, ao tipo de alimento
digestivas Solução de ácido clorídrico 5% - 1 a 7gts, em 50ml de
água, no início das refeições - pode ser tomada com
canudo
Enzimas Digestivas: 1 dose, com as refeições - 60,90,120
dias?
• Bromelina 50 - 180mg – 3xdia
• Protease 50 -100mg – 3x/dia
• Papaína 50 – 100mg – 3x/dia
• Pepsina 50 - 100mg – 3x/dia
• Tripsina 50 – 100mg – 3x/dia
• Pancreatina
alecrim, gengibre, zinco, complexo B, limão, vinagre de
maçã.

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ETAPA ATENÇÃO O QUE FAZER?

4. Reinocular Probióticos, prebióticos e Probióticos


alimentos fermentados

Prebióticos = aviar 300g em partes iguais de:


Polidextrose, FOS, Inulina, Goma acácia (FibreGum) -
• Usar 1 colher de chá 2-3x ao dia ou 1 colher de
sobremesa 1-3x/dia

Antocianinas e polifenóis têm ação prebiótica


Psyllium, farelo de arroz, frutas, verduras, legumes,
alimentos fermentados (kefir de água, chucrute, kimchi,
natô), Kombucha
Saccaromyces cerevisiaie

5. Reequilibrar Estilo de vida = Higiene do sono, meditação, exercício físico,


Meditação / estresse, espiritualidade, relacionamentos pessoas
sono, atividade física

6. Reavaliar Após 30, 60, 90 dias Reintroduzir alérgenos, reinocular probióticos, introduzir
jejum intermitente, alterar o exercício físico, modificar a
suplementação

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Exemplos de Tratamento:

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AULA 8 – INFLAMAÇÃO

Sempre que pensamos em inflamação, nos relacionamos na Matriz de Interrelações Metabólicas


na parte de Defesa e Reparo. Tudo que envolve alergias e hipersensibilidades, infecções,
autoimunidade, enfim, uma correlação com mediadores secretados por células imunológica.
A inflamação é necessária à vida. Sem inflamação não há reparo tecidual de lesões, ferimentos e
danos celulares, não há defesa contra antígenos, sejam alimentares ou ambientais (pó, poeiras,
dermatófagos, pelos de animais etc.), ou patógenos, seja vírus, fungos, bactérias ou parasitas. O
problema é quando essa inflamação se torna crônica e não se resolve. Os sinais comuns de dor,
calor, rubor e perda de função que deveriam ser processos agudos se tornam frequentes, ou até
constantes.
Mas como surge a inflamação?

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Na inflamação há polarização de macrófagos, que se convertem no tipo M1, que infiltram no tecido
adiposo induzindo liberação de adipocinas inflamatórias levando à resistência à insulina, doenças
autoimunes, neuroinflamação, hipertensão, esteatose hepática, sarcopenia, obesidade, depressão,
diabetes, câncer e demais doenças crônicas não transmissíveis.

Um processo comum é a anemia da inflamação, em que há um aumento de citocinas inflamatórias


como IL-1, IL-6, IFN-y e TNF-alfa que aumentam a expressão da hepcidina que por sua vez
bloqueia a ferroportina, impedindo o transporte do ferro da ferritina, do baço e sua absorção nos
enterócitos. Além disso, reduz a síntese de eritropoietina pelos rins, aumenta a resistência
medular à eritropoietina, inibe a maturação adequada das hemácias e aumenta a
eritrossedimentação.

A resolução da inflamação depende de mediadores advindos principalmente do ômega 3 (EPA e


DHA): resolvinas, protectinas e maresinas. As lipoxinas advindas do ômega 6, adenosina e
acetilcolina (sistema nervoso parassimpático), gases como o ácido sulfídrico e monóxido de

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Quanto mais ômega 6 mais mediadores pró-inflamatórios. Quanto mais ômega 3 mais mediadores
anti-inflamatórios e resolutórios da inflamação.

• Gatilhos

1- Microbioma – a disbiose aumenta citocinas inflamatórias e gera aumento de permeabilidade,


doenças autoimunes, resistência à insulina, sobrecarga hepática, anemia, neuroinflamação,
disfunção endotelial, alteração de perfil lipídico e glicêmico, sepse.
“Microbioma é um regulador do status inflamatório do ser humano”

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2- Agrotóxicos e Poluentes --> aumento da produção de radicais livres -> disfunção mitocondrial 
resistência à insulina -> acúmulo de gordura -> inflamação crônica -> hipertensão, danos ao DNA,
câncer, disrupção endócrina, alteração de neurotransmissores.

3- Metais Tóxicos --> inibem a absorção de minerais, impedem o funcionamento enzimático,


ativam genes pró inflamatórios, possuem ação inflamatória e genototóxica, elevam a produção de
radicais livres.

4- Poluição do ar e cigarro --> disfunção mitocondrial, estresse de retículo, depleção de glutationa,


apoptose celular, mutações genéticas, peroxidação lipídica, hipóxia, edema.

5- Estresse oxidativo --> poluentes, toxinas, ácidos graxos de membrana e metabólitos endógenos
 metabolizados pelas enzimas do citocromo P450, COX, LOX, xantina oxidase e NADPH oxidase 
radicais livres -> dano celular.

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É necessário ter um equilíbrio redox, isto é, um equilíbrio de antioxidantes exógenos como


polifenóis, vitaminas C e E, além de enzimas antioxidantes endógenas como glutationa, catalase e
superóxido dismutase em relação às moléculas reativas visando sua neutralização.

6- Hipóxia e isquemia --> o aumento da expressão de HIF-1a inibe a fosforilação oxidativa


mitocondrial, aumenta a disfunção mitocondrial, ativa a fosfolipase A2, aumenta a glicólise
anaeróbica, a produção de lactato, a proliferação de tumores e danos à matriz extracelular.

7- Citocinas --> algumas pessoas possuem predisposição genética à maior expressão / produção de
citocinas inflamatórias.

8- Alergias e hipersensibilidades --> promovem a liberação de mediadores inflamatórios,


imunoglobulinas, formação de imunocomplexos que levam à destruição celular.

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9- Ácidos graxos trans industriais --> ativam receptores TLR4, ativando genes pró-inflamatórios e
oxidantes. Alteram a conformação das membranas celulares e sinalização química.

10- AGES (produtos finais de glicação avançada) --> se ligam a receptores RAGES induzindo a
produção de radicais livres e citocinas inflamatórias. São formados em alimentos submetidos em
alta temperatura ou formando no próprio organismo quando há uma alimentação de alta carga
glicêmica.

11- Cloreto de sódio --> além da correlação com hipertensão, aumentam a polarização de linfócitos
TH17 envolvidos com autoimunidade.

12- Ácidos graxos saturados ou os próprios ácidos graxos produzidos pelo fígado devido à
resistência à insulina, ativam receptores TLR4 induzindo a resposta inflamatória.

“A apresentação clínica das doenças crônicas parece ser o resultante de fatores iniciadores
modulados por fatores genéticos e ambientais que influenciam a expressão gênica que influencia
a ativação do processo inflamatório”

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Modulação da Inflamação
1. Remova os gatilhos
2. Cuidados alimentares: remova os alérgenos; use alimentos orgânicos; reduza w6 e aumente w3;
aumente ingestão de alimentos “ricos em fibras” - Frutas, verduras, sementes; reduza a ingestão de
AGEs Oxidados; reduza a carga glicêmica; elimine AG Trans industriais; reduza o excesso de sal e
aumente uso de especiarias.
3. Conserte o intestino – Programa 6Rs
4. Detoxificar e reduzir a exposição à toxinas e metais tóxicos.
5. Atividade física adequada
6. Sono adequado
7. Reduza os níveis de estresse / ansiedade / depressão - Introduza técnicas de meditação e
relaxamento, trabalhe emoções saudáveis
8. Manter níveis ótimos de micronutrientes
9. Dieta Mediterrânea, de Okinawa, DASH reduzem a inflamação - substituir duas porções de carne
vermelha por leguminosas (lentilha, grão de bico, ervilha - sem soja), 3x/semana, 8 semanas = 
marcadores inflamatórios, independente de emagrecimento.

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AULA 9 – MITOCÔNDRIA

Nossa Saúde Depende Muito das Mitocôndrias.


Devemos otimizar a função mitocondrial, e prevenir a sua
disfunção. Devemos obter todos os nutrientes necessários para a
nutrição adequada das mitocôndrias, para que elas não se
danifiquem e continuem produzindo energia de uma forma
otimizada, e assim possamos manter nossa saúde.

Como as Mitocôndrias Produzem Energia


As mitocôndrias possuem em seu interior, cristas, por onde são transportados os elétrons, que
resultam do metabolismo final das gorduras e carboidratos. É importante saber, que esse processo
também produz radicais livres, como as espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem lesar as
células e seu DNA.

A velocidade com que nosso corpo envelhece, depende do modo como as mitocôndrias trabalham,
e do quanto os danos causados pelos radicais livres podem ser neutralizados com uma
alimentação adequada ou com uma suplementação antioxidantes, como as vitaminas, sais
minerais e nutracêuticos. Se a produção de radicais livres é muito grande (stress oxidativo), este
excesso então passa a ser patogênico.

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Disfunção Mitocondrial

A disfunção mitocondrial é definida como a incapacidade da mitocôndria em gerar e sustentar os


níveis de ATP através da fosforilação oxidativa, em resposta a demandas energéticas.
Há evidências de que a disfunção mitocondrial está associada com diversas doenças não
transmissíveis como, por exemplo: sarcopenia, Alzheimer, esteatose hepática, inflamação crônica e
diabetes tipo 2. A disfunção mitocondrial implica em alterações renais, cognitivas, cardíacas,
oculares, auditivas, musculares, hepáticas, pancreáticas, reprodutivas e da medula óssea.

Metais tóxicos, plastificantes, falta de nutrientes cofatores mitocondriais, hipotireoidismo, falta de


estradiol, estresse, insônia, sedentarismo, excesso calórico, disbiose e hiperpermeabilidade
intestinal, agrotóxicos e falta de antioxidantes na alimentação podem levar ao aumento da
produção de radicais livres que danificam as mitocôndrias. O cádmio  citocinas pró-inflamatórias e
induzi danos nos hepatócitos, desfiguração do retículo endoplasmático rugoso, necrose celular e
dano mitocondrial, por exemplo.

Outro fator é a insuficiência da síntese do hemo. Antes de faltar hemo para a síntese de
hemoglobina, já pode estar faltando para a síntese do citocromo a mitocondrial, levando ao aumento
da produção de radicais livres e dano mitocondrial. Para síntese do hemo precisamos de: ferro,
biotina, cobre, B2, B5, B6, B12, ácido lipóico, vitaminas A, C, zinco, magnésio, manganês, selênio.

Mitohormese

Promoção da saúde e longevidade pelos radicais livres. É o processo onde as espécies reativas do
oxigênio (ROS) produzidas pelas mitocôndria em uma baixa concentração atuam como moléculas
da sinalização para iniciar uma cascata dos eventos celulares que protegem dos efeitos
prejudiciais. Um pequeno estresse leva à adaptação mitocondrial, promovendo a ativação de genes
relacionados à expressão de enzimas antioxidantes, flexibilidade metabólica e biogênese
mitocondrial.

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Através de um pequeno estresse gerado ao organismo é induzida uma adaptação mitocondrial que
acarreta biogênese mitocondrial, aumentando a capacidade de produção energética. Isso pode ser
feito através do consumo de fitoquímicos como: o resveratrol presente nas frutas roxas e vermelhas;
no hidroxitirosol das azeitonas e azeite de oliva; no sulforafano do brócolis; no ácido ferúlico do
farelo de arroz e feijão branco; no ácido carnosóico da sálvia e alecrim; na quercetina da cebola roxa
e da maçã; na curcumina da cúrcuma; seja através da restrição calórica intermitente ou através do
exercício físico.

Sinais e sintomas relacionados à disfunção mitocondrial:


Ptose, fadiga (o dia todo), dor muscular, alterações cognitivas, perda auditiva, retinite pigmentosa,
neuropatia ótica, câimbras, fibromialgia, intolerância a exercícios, hipoglicemia, atrofia muscular,
perda de proteínas e minerais na urina, lesão renal, resistência a insulina, diabetes, digestão
prejudicada, infertilidade, anemia, plaquetopenia, leucopenia, arritmia, taquicardia, dificuldade em
perder peso, esteatose hepática e envelhecimento precoce.

Dica: TGO maior que TGP pode ser sinal de disfunção mitocondrial.

Mitocôndria e Cérebro
O cérebro está sujeito a disfunção cognitiva nas situações de disfunção mitocondrial.

Doenças em que existe disfunção mitocondrial

Retardo Mental Autismo Demência

Vertigens Enxaquecas atípicas Avc e eventos semelhantes

Ataxia cerebelar Alzheimer Parkinson

D. bipolar Esquizofrenia Ansiedade

Atraso no desenvolvimento D de Huntington

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• Mitocôndria e Ouvidos
Perda auditiva neurossensorial -> Perda pela idade está associada a dano mitocondrial
• Mitocôndria e Olhos: Carotenos são fundamentais para proteger os olhos da luz ultravioleta azul.
Gema do ovo - luteína e zeaxantina (biodisponibilidade) - fundamentais para saúde ocular

Neuropatia ótica Atrofia ótica

Atrofia da retina Retinite pigmentosa

• Mitocôndria e Coração: O papel da mitocôndria é muito importante no coração pois é o músculo


que não tem repouso!
Nutrientes importantes do coração: taurina (coração de galinha) , CoQ10, Carnitina, magnésio.
* a falta de vitamina C prejudica o lobo frontal -> associado a depressão, mudança de humor.

Defeitos na condução cardíaca Miocardiopatia hipertrófica

Morte súbita Falência cardíaca

D. Cardiovasculares Aterosclerose

• Mitocôndria e Músculos

Hipotonia Fraqueza Cãibras

Dores musculares Ptose - pálpebra caída Oftalmoplegia

Sarcopenia Intolerância aos exercícios Fadiga

Síndrome da fadiga crônica Fibromialgia Síndrome miofascial

• Mitocôndria e Fígado

Hipoglicemia Est. Hepática não alcoólica

Defeitos na gliconeogênese Hepatocarcinogênese ligada a Hepatite C

Em um paciente que evolui de uma hepatite C para um câncer há disfunção mitocondrial muito
importante do fígado. Se proteger as mitocôndrias desse fígado possivelmente diminuirá a
progressão ao câncer.
Quando a pessoa fica com sintomas de hipoglicemia - fraqueza, irritabilidade, dor cabeça, perda
de concentração.

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• Mitocôndria e Rins

Disfunção tubular renal Possível perda de (proteínas)


Síndrome Falência
proximal (Síndrome de aminoácidos, magnésio, fósforo,
nefrótica renal
Fanconi) cálcio e outros eletrólitos

• Mitocôndria e Pâncreas

Diabetes Disfunção / falência do pâncreas exócrino

Resistência Insulina / sensibilidade insulina - pensar em MITOCÔNDRIA IMPORTANTE: ácido


lipólico /acetilcarnitina / Medir CoQ10 e se necessário repor!

• Mitocôndria e Medula óssea


1. Anemia
2. Neutropenia
3. Trombopenia
4. Mielodisplasia

• Mitocôndria, espermatogênese e infertilidade masculina

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• Outras situações...
1. Dificuldade no ganho de peso 6. Atrofia vilositária
2. Baixa estatura 7. Deficiência de GH
3. Problemas respiratórios e “fome por ar” 8. Cabelos secos e quebradiços
4. Diarréia 9. Envelhecimento e senescência
5. Hipocorticismo hipotalâmico 10. Redução de andrógenos, mineralo e glicocorticóides

Passos para saúde mitocondrial


1. Avaliar
2. Detoxificar
3. Nutrir

1. AVALIAR

Avaliação clínica das exposições tóxicas


1. Tipos de panelas e utensílios de cozinha: Aço inoxidável / vidro / cerâmica atóxica
2. Uso excessivo de plásticos: Garrafas de água, potes para armazenamento de alimentos, copos para
chá –café
3. Uso excessivo de cosméticos / perfumes / antitranspirantes
4. Obturações de amálgama de mercúrio
5. Uso de anticoncepcional oral

Avaliação bioquímica de quadro tóxico crônico


1. Metais Tóxicos (sangue e urina): Alumínio, Cádmio, Mercúrio, Chumbo, Arsênico, Níquel, Cobre
2. Gama GT, Proteína C Reativa, Ácido Úrico, Leucócitos totais, Plaquetas;
7. Avaliação do nível ótimo dos nutrientes: Selênio; Magnésio, Cobre (soro / plasma); Manganês (san-
gue total); Ferritina; Zinco (plasma); Ácido Ascórbico (plasma), Retinol;

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2. DETOXIFICAR (lembre de conferir detalhes sobre detoxificação na aula específica do tema)

1. Dieta: consumo de água pelo menos 35ml/kg; Alimentos orgânicos; Alta ingestão de frutas e verdu-
ras; Ervas e temperos frescos ou secos; Sementes oleaginosas – remolho de 24-48h; Leguminosas –
germinadas; Sucos verdes diariamente.
2. Suplementos alimentares - clorella, spirulina e outros
3. Chás
4. Fitoterápicos
5. Homeopatia - Plumbum metallicum C30; Cadmium metallicum C30, Aluminum metallicum C30 -
20ml – 7gts, sublinguais, ao deitar.
6. Frequenciais - Hepatodetox – 1 frasco, Renaldetox – 1 frasco, Linfodetox – 1 frasco, Quellanthus – 1
frasco - 10gts sublinguais de cada (reter 30 segundos), 3x/dia (Brisium tb pode ser usado)
7. Outros: Saunas de infravermelho longo

3. NUTRIR

Como “ressuscitar” mitocôndrias


Suplementos: Acetil L carnitina, PQQ, extrato de alcachofra, silimarina, extrato de uva, extrato de
oliveira, berberina, curcumina, extrato de chá verde, Coenzima Q10, magnésio, manganês, creatina,
ômega 3, Glutationa / NAC, Melatonina, nutrientes para síntese do hemo (ferro bisglicinato, bioti-
na, complexo B, zinco, selenometionina, ácido lipóico, vitaminas A, C, cobre, enxofre entre outros
conforme exames sanguíneos).

Alimentos: brotos de brócolis, brócolis, repolho, farelo de arroz, feijão branco, linhaça, cúrcuma,
azeitona preta, azeite de oliva extravirgem, agrião, alcachofra, morango, açaí, uvas, mirtilo, sálvia,
alecrim, sardinha, castanha do pará.

Outros: otimizar a síntese de T3 e glutationa, manter níveis ótimos de estradiol, consumir fibras
(hidrogênio atômico produzido por bactérias atua como antioxidante mitocondrial), realizar técni-
cas anti-estresse, praticar a higiene do sono, fazer exercício físico e restrição calórica intermitente
(jejum intermitente).

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• Como otimizar as mitocôndrias

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***Forma de melhorar a mitocôndria - Jejum intermitente - Restrição Enérgica intermitente


(pulando 01 refeição) : num dia 12h de jejum no outro dia 14h de jejum

AULA 10 – DISFUNÇÃO ADRENAL

Insuficiência adrenal é uma síndrome endócrina como


resultado da deficiência na produção de certos
hormônios pelas adrenais, a saber:
• cortisol, hormônio glicocorticoide;
• aldosterona, hormônio mineralocorticoide;
• andrógenos, hormônios secretados em pequena
quantidade pelas suprarrenais.

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As manifestações da Insuficiência adrenal podem ser divididas em três síndromes clínicas:

1. Insuficiência adrenal primária crônica (ou doença de Addison, nos casos extremos) - (ocorre
por destruição ou disfunção do córtex adrenal) – a própria adrenal não responde aos estímulos
da hipófise e do hipotálamo. Apenas nesse caso ocorre deficiência de mineralocorticoide.
Geralmente, a adrenal produz bem os hormônios, o que geralmente ocorre é que ela produz em
horários errados. ACTH normal ou aumentado

2. Crise adrenal (estado de Insuficiência adrenal aguda que ocorre em pacientes expostos a um
estresse agudo como infecção, trauma, cirurgia ou desidratação intensa); Problema na hipófise.
Exames: CRH alto e ACTH baixo e cortisol também abaixa. Mais frequente só que mais suave:
ACTH sérico próximo do valor mínimo. Significa que hipófise não está atuando de forma
adequada.

3. Insuficiência adrenal secundária, ocorre por deficiência na secreção hipofisária do principal


fator trófico adrenal, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Menos comum! Existem aspectos
clínicos variáveis a depender da etiologia específica apresentada dentro de cada síndrome.

Cortisol – o que é e como é produzido?

O cortisol, também chamado de hormônio do estresse, é produzido na parte externa das


glândulas suprarrenais, chamada de córtex adrenal. A principal função desse hormônio é
responder aos diferentes estressores aos quais diariamente somos submetidos. Ou seja, para
manter o equilíbrio, seus níveis devem permanecer elevados durante o dia – para que o corpo
tenha energia, e durante a noite, devem baixar de forma substancial.

Em síntese, quando o corpo é submetido a situações de estresse, é o cortisol que libera estímulos
para que possamos reagir da melhor maneira às situações. Cortisol destrói o hipocampo e o
DHEA protege. Cortisol alto à noite bloqueia a melatonina.

É produzido a partir do colesterol. O LDL doa o colesterol, a enzima Star, que o transporta para
dentro da mitocôndria. Dentro da mitocôndria tem a enzima P450 que converte pregnolona. A
pregnolona sai da mitocôndria para o reticulo endoplasmático, lá é convertida em progesterona e
deoxycortisol, que volta para a mitocôndria e vira cortisol.

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Fatores que geram disfunção adrenal: ambientais, estresse, alérgenos alimentares, mas de 24h
em jejum, eletromagnetismo, gordura abdominal, parasitas...

Ações do cortisol:
• Aumento da glicemia e resistência à insulina.
• Degradação proteica e catabolismo ósseo e muscular.
• Reduz absorção de cálcio e aumenta sua eliminação.
• Aumento da permeabilidade intestinal.
• Obesidade central
• Ansiedade, depressão e insônia
• Alteração na expressão gênica
• Atrofia do timo e imunossupressão
• Hipotireoidismo
• Ativa o sistema renina- angiotensina-aldosterona  hipertensão
• Infertilidade

Sinais de Deficiência do cortisol


• Fadiga, fraqueza, hipotensão (passa mal no calor), hipotensão postural (levanta e enxerga tudo
preto), eletrólitos desequilibrados, sódio sérico baixo (podem ocorrer desmaios), alto níveis de
potássio e acidose metabólica, hipoglicemia, tontura, desmaio.
• Só acorda com café, dificuldade em levantar da cama, desejo por alimentos salgados, anorexia,
amenorréia, queda de libido, dor muscular e articular, intolerância ao estresse, sintomas pioram
quando de pé.

Sinais de Excesso de cortisol


• Irritabilidade, distúrbio de sono, despertar na madrugada, sarcopenia, obesidade central -
gordura abdominal, resistência à insulina, fome, compulsão por doce, tremores entre as
refeições, cefaléia, infertilidade, pele oleosa, fragilidade capilar, hematomas devido a fragilidade
dos capilares sanguíneos), HIPERTENSÃO.

Sintomas EM HORAS ESPECIFICAS: A adrenal segue o ritmo circadiano, então atenção para caso
de sintomas que variam nos horários do dia: acorda cansado, cansa no final de tarde, pós estresse
ou por ficar muito tempo em pé, melhora à noite... tem um ritmo cicardiano (alto em alguns
horários e baixo em outros, estão invertidos, ficam acordadas à noite e sono de dia)
Exames: www.endotext.org/chapter/adrenal-insufficiency

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Cortisol: A concentração de cortisol no organismo sofre variações durante o dia. Normalmente é


alto de manhã e 8 ou 10x menor a noite. PESSOAS SAUDÁVEIS: acordam sem DESPERTADOR,
acordam no mesmo horário independente se é final de semana, não precisa de nada externo para
acordar. Deveríamos acordar no horário que o corpo PEDE e dormir CEDO!
Paciente pode ter uma produção alta e depois uma produção baixa, por isso chamamos de
DISFUNÇÃO ADRENAL do ritmo circadiano ou seja, do ciclo biológico de 24h, que é responsável
pelo horário de sono, temperatura, digestão, renovação das células e etc.

Sangue: verifica se o corpo produz ou não. Cortisol sérico sobe naturalmente a noite 4:00 às 8:00 e
1 hora após acordar ele tem seu pico. Cortisol sérico não tem que ser 8h, só se acorda as 7h - Deve
ser medido 1 hora após acordar onde deve ser o maior do dia.

Quando está: < 3 mcg/dl fortemente sugestivo para insuficiência adrenal.


<10 mcg/dl provável sugestão de insuficiência adrenal
<18mcg/dl normal, porém durante doença, estresse ou ACTH elevado (trabalha mais para
manter cortisol) = sinal de INSUFICIENCIA ADRENAL.

Urina: identifica a produção diária sem analisar ritmo circadiano, não mostra momento do dia
que tem FALTA OU EXCESSO.

MUITAS VEZES TEMOS PRODUÇÃO TOTAL NORMAL, MAS EM HORAS ERRADAS – ISSO NÃO
É FADIGA ADRENAL MAS DESREGULAÇÃO DO RITMO CICARDIANO ADRENAL!

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• 24 horas: Pode ser usado para diagnóstico de Síndrome de Cushing e Doença de Addisson.
• 1ª urina da manhã, mede a quantidade de cortisol livre na urina – considerar insuficiência no
quartil inferior. Alguns laboratórios fazem com amostra de urina de 24 horas;
• 2ª urina da manhã - MENOS TESTADO: Medir para pegar pico ou pode fazer só a 1ª urina e se já
estiver baixo o cortisol, já condiz com fadiga crônica que representa sua noite. O 17-
hidroxicorticoesteroides só ESTÁ BAIXO EM deficiência severa (quartil inferior para demostrar
fadiga adrenal)

Saliva: avalia com precisão a quantidade de cortisol na saliva, a fração livre. Mostra o ritmo
circadiano. Ajuda a diagnosticar estresse crônico ou diabetes; Medir 1h após acordar, entre 7h e
9h e este deve ser maior valor do dia.

CURVA DO CORTISOL: Pode fazer 3, 4 ou 5 pontos. 3 pontos: ao acordar, meio da tarde e ao deitar
- JÁ É SUFICIENTE. Só faz de madrugada se acordar!
O MAIOR É A 1ª medição 1 hora após acordar (entre 13 a 18 é o ideal se não for atleta: pessoa
comum)

Para saber do EXCESSO DE CORTISOL: medir a noite!

O que mais ativa o cortisol:


• CIGARRO, ÁLCOOL, PESO EXCESSIVO OU MUITO BAIXO, ESTRESSE MENTAL OU EMOCIONAL.
• PRIVAÇÃO DE SONO
• EXERCÍCIO AERÓBICO, JOGOS COMPETITIVOS - aumenta adrenalina e cortisol
• OBESIDADE
• INFLAMAÇÃO
• HIPERTENSÃO
• HIPOTIREOIDISMO
• COLESTASE
• HIPOXIA
• ALCAÇUZ - aumenta muito o cortisol
• VITAMINA D
• FORSKOLIN
• TORANJA

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O que faz ter menos cortisol - TRANSFORMA CORTISOL EM CORTISONA (FORMA INATIVA DO
CORTISOL)
• BOA SENSIBILIDADE À INSULINA
• MENOS INFLAMAÇÃO
• HIPERTIREOIDISMO
• POUCO SÓDIO
• HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
• ESTRADIOL
• CAFÉ (diminui cortisol e aumenta cortisona - ele aumenta energia por aumentar AMP cíclico
através da cafeína, aumenta adrenalina no SNC, mas degrada o cortisol em cortisona e vai ter que
fazer você produzir mais com o tempo)
• MUSCULAÇÃO SEM EXERCÍCIO AERÓBICO - melhora tônus, aumenta GH e reduz cortisol
• SONO MUITO RELAXANTE
• ROSIGLITAZONA - medicamento
• CETOCONAZOL – medicamento

Aplicar Questionário de SAÚDE EMOCIONAL, se a soma for maior de 20 pontos, sugerir


tratamento e orientação com psicólogo ou psicoterapeuta.

DHEA: DHEA Livre (salivar, portanto) que determina se há sintomas ou não. DHEA gera
androsterona que gera estradiol e testosterona. Quanto maior a idade menor o DHEA.

Falta de DHEA: cansaço não tem hora como o do cortisol, como por exemplo aquela pessoa que
trabalha e chega ACABADA EM CASA (resistência aos receptores de glicocorticóides e/ou não
consegue liberar cortisol)

SDHEA: prediz longevidade em homens, quanto menor o quartil de SDHEA maior mortalidade
total e risco cardiovascular.
SDHEA está na intersecção da fisiologia endócrina e vascular, metabolismo e função imune,
todos conhecidos mecanismos envolvidos no envelhecimento. Ele também está relacionado com
menor resistência à insulina, suprime os efeitos tóxicos do cortisol no sistema imunológico e no
sistema neurológico. Fumo, envelhecimento e obesidade são determinantes para diminui-lo.
Desejável = SDHEA sérico > 200 mcg-dl. SDHEA MELHOR NO QUARTIL SUPERIOR!

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Principais sintomas de deficiência de DHEA: Fadiga moderada que dura o dia todo, piora da
memória, baixa resistência ao barulho, ansiedade, queda de libido, humor ruim, dores articulares.

* SDHEA NO SORO não é livre, TEM QUE


MEDIR SALIVAR!
* Medir no sangue só mostra se produz ou
não, mas não sabe quanto!

* Sintomas se relacionam só com hormônio


livre!

* CURVA DO DHEA SALIVAR: IDEAL. DHEA


SALIVAR é diferente de SDHEA no sangue!

Relação cortisol/DHEA: Quanto maior a relação cortisol /DHEA menor o volume de hipocampo!
Medir 3x no dia! Manhã, tarde e noite! Maior de manhã, menor a tarde e maior a noite a relação!

Relação cortisol: DHEA 2:1 até 3:1 Alto: estresse, catabolismo, resistência à insulina

Como tratar disfunção adrenal?


Trate a causa: Comece eliminando a sobrecarga do sistema simpático! (pensar: o que está
ativando a liberação do cortisol)
Hidrocortisona: o último que deve ser reposto, primeiro repõe T3. Tem que corrigir higiene do
sono, adaptógenos, sol pela manhã, fontes de triptofano... para só depois REPOR
HIDROCORTISONA e em muitos casos nunca necessitará reposição (na maioria)!

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ESTRATÉGIAS PARA EQUILIBRAR A ADRENAL:

• Tratamento com estilo de vida para melhora da qualidade do sono e níveis de melatonina:
Meditação; Exercício físico; Reiki; Yoga; Acupuntura; Massagem; Prática de gratidão; Sexo; Riso e
humor; Exercícios respiratórios
• Sono suficiente e de qualidade, iniciando as 22h, sem usar telas 1h antes (os picos da
melatonina são 20h, 22h, 00 am, 2h am, e 4am).

O SONO E FUNDAMENTAL NA SAÚDE ADRENAL, POIS O INDIVÍDUO GASTA DURANTE O DIA, E


REGENERA À NOITE!
ACORDAR ENTRE 7-8h ONDE É O PICO DE CORTISOL.

Menor duração de sono é preditor de ganho de peso (para cada hora de sono a menos, aumenta
0,35 kg o IMC) em adultos ou crianças, é também um fator de risco para resistência à insulina,
diabetes e doenças cardiovasculares.

A falta de sono = inflamação —> isso porque a melatonina inibe a interleucina 6, interleucina 1
beta, a COX 2, a PC1 e TGF-beta, e aumenta o BDNF que regenera o cérebro. A melatonina inibe
TNF-alfa, e o TNF-alfa inibe a produção de melatonina.

• Alimentação adequada (carboidratos, fitoquímicos) - DESJEJUM com proteínas e carboidrato


(carnes, ovos e leguminosas ou shake proteico) + CARBOIDRATO. Comer mais triptofano, Mg e B6 no
desjejum.
• FAZER ATIVIDADE FÍSICA PELA MANHÃ.
• REGRA: NÃO BEBER CAFÉ AO ACORDAR! Não é aconselhável consumo de café pela manhã, pois
este é o horário que mais temos cortisol no corpo e o café o degrada.
• Evitar cafeína, açúcar e álcool.
• JANTAR: carboidrato de baixo índice glicêmico (sem excesso de proteína). Jantar 3h antes de

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• ALIMENTOS RICOS EM TRIPTOFANO:

• Rotacionar ovos, queijo de búfala, carne, grão de bico, sementes oleaginosas , tofu. Ex: 3 ovos em um
dia, outro 50g de queijo de búfala, no outro 50g de amêndoas, no outro shake de proteína vegana em
pó!

ATENÇÃO: PARA RECEBER TRIPTOFANO, PRECISA TRATAR O INTESTINO PRIMEIRO (porque se o


intestino estiver inflamado, o triptofano será absorvido ali mesmo), TAMBÉM PRECISA TRATAR
ALERGIAS ALIMENTARES, DISBIOSE E PARASITOSE ANTES!!

• POUCO CARBOIDRATO: para levar triptofano para barreira hematoencefálica e não competir com
aminoácidos aromáticos

• LUZ - “Luz é o mais importante resetador do ritmo circadiano” - Exposição solar pela manhã.
OLHAR PARA A LUZ AO DESPERTAR, OLHAR PARA O CÉU PELA MANHÃ por 5 minutos é muito
importante para esses pacientes com disfunção adrenal. A luminosidade solar é até 1000x maior que
ambientes fechados! NÃO USAR ÓCULOS ESCUROS PELA MANHÃ (só quando o sol for mais intenso,
a partir das 10h da manhã)

A EXPOSIÇÃO DA PELE AO SOL É MUITO IMPORTANTE, POIS A PELE INDICA TAMBÉM QUE
HORAS SÃO PARA O ORGANISMO!! Tendo exposição solar, a pele diz que horas são! Mas tem que
comer TRIPTOFANO DA DIETA para produção de 5HTP, melatonina e serotonina.

• USAR LUZ DE BAIXA TEMPERATURA à noite! Luz vermelha, âmbar ou óculos blue blocker à noite.

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A LUZ AZUL (iluminação eletrônica), retarda o início do sono, diminui a duração do sono,
interfere com o ritmo circadiano natural dia e noite. Portanto, a luz azul noturna já é considerada
um fator de estresse para o organismo, e um fator para câncer, obesidade e doença cardiovascular
e síndrome metabólica. “Deveríamos evitar ou proibir a exposição a luzes durante o sono, pelo
bem da nossa saúde e da qualidade de nosso sono”
• O que mais causa insônia, além da LUZ é o estresse (onde ocorre um aumento do cortisol,
causando insônia).
• Suplementação: fosfatidilserina, ômega 3, Melissa officinallis, magnésio, complexo B, Passiflora
Incarnata, GABA, taurina, 5HTP.

VITAMINAS DO COMPLEXO B ajudam a reduzir o ESTRESSE: B1, B3, B5, B6, B9, B12

• Opção de fórmula – sugestão Prof Gabriel de Carvalho


(não perca o detalhamento da fórmula na vídeo-aula):

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>> Se tem polimorfismo na MTHFR usar MTHF


>> Exsynutriment: silício estabilizado em colina
>> Selênio quelado + Exselen: meio a meio - se tiver baixo no exame
>> Manganês - só se tiver baixo - Máximo 2 mg! (raramente mais)
>> Zinco: se estiver baixo pode aumentar a dose. Se tem cobre alto também usar mais zinco!
>> Maioria das farmácias não tem borato de sódio: usar quelado
>> Cromo só usa se tiver resistência à insulina

PLANTAS ADAPTOGÊNICAS - mais conhecidas que ajudam a


reduzir o ESTRESSE: Panax ginseng (coreano),
Eleutherococcus senticosus (ginseng siberiano) e Whithania
somnifera (ginseng indiano), Rhodiola rósea, Pfaffia
paniculata.
• Adaptógenos: não melhoram só adrenal, melhoram tudo!
• O efeito das plantas acontece no primeiro dia, em 30 min o
paciente se sente melhor.

• Quantidade de RHODIOLA ROSEA - 170 mg - 2x ao dia por 10 semanas


Efeitos: diminui ansiedade, diminui fadiga, diminui cortisol saliva e melhora desempenho mental.
•`Quantidade de PANAX GINSENG - 500 mg - 3x ao dia por 12 semanas
Efeitos: anti-estresse, ajuda a desintoxicar, melhora a testosterona na saliva
• Quantidade de ASHWAGANDHA - 400 mg - 2x ao dia por 12 semanas
Efeitos: anti-estresse, melhora o sono, diminui depressão e ansiedade, melhora a fertilidade de
mulheres e homens.

Estresse aumenta CRH que aumenta ACTH que aumenta


adrenalina e cortisol. ADAPTÓGENO REDUZ!

E se tiver BAIXO O CORTISOL ELE AUMENTA.

Ex: se usa de manhã naquela pessoa sem energia que só


acorda com café aumenta e se usa de madrugada que a
pessoa acorda REDUZ!

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POOL ADAPTOGÊNICO:
Aumentar a dose pela manhã se houver necessidade. SEMPRE USO DE 2ª A 6ª COM PAUSA FINAL
DE SEMANA PARA NÃO PERDER PODER DE INDUÇÃO DA PLANTA! Panax Ginseng pode
aumentar dose por ser barato e assim reduzir outros adaptógenos! Se já fizer uso de fórmula de
vitaminas em separado, somente usar pool adaptogênico!

* Efeitos não antioxidantes: equilibra eixo HPA e eixo gonadal - AUMENTANDO FERTILIDADE MASCULINA E FEMININA.
* DOSE: 400 mg 2 a 3x ao dia já é suficiente se for usada sozinha!

MODULADORES DE CORTISOL:
• Fosfatidilserina (PS) 400-800 mg por dia - 2 semanas! muito caro, mas tem efeito imediato na primeira noite!! 400 mg/dia
- já faz efeito. MELHORA MEMÓRIA, COGNIÇÃO, REDUZ CORTISOL, MELHORA SONO AO TOMAR AO DEITAR!
• Óleo de peixe - 7g por dia - 3 semanas. NÃO PRECISA USAR ALTAS DOSES, É SÓ associar com outros nutrientes. Diminui
pico de cortisol pós estresse!

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ANSIOLÍTICOS e SEDATIVOS:
• L-Theanine - 200 - 500 mg PARA FOCO E CONCENTRAÇÃO! - efeito relaxante, porém alerta: não
dá sono. CHÁ VERDE com pouco tempo de infusão: RELAXANTE, mas infusão deve ser feita
rápida por 2 a 3 minutos ou usar MATCHA, CHÁ BRANCO!
• GABA sublingual - 100 a 200 mg
GABA EM DOSES MAIORES - ATÉ 2MG/DIA + TAURINA: ÓTIMO PARA EPILEPSIA
• Valeriana officinalis - nutricionista não pode usar – (para distúrbios de sono, estresse e
ansiedade - ela não.
Usar = 50 mg a 400 mg por dia - 3x ao dia

• Passiflora Incarnata - melhora sono e níveis de ansiedade:


• Humulus lúpulo: “ latência do sono e no tempo de vigília”
para insônia: 500 mg de extrato de valeriana + 120 mg de extrato de lúpulo ao deitar.
outra opção: 300 mg valeriana+ 300 mg de passiflora + 300 mg de extrato de lúpulo: excelente
para insônia DO ESTRESSADO!
• Melissa officinalis - TOP PARA AUMENTAR GABA

Opções de fórmula: Pode aumentar as doses conforme o grau de insônia!

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* SUBLINGUAL: REDUZ CUSTO E USA DOSES MAIORES: VALE PARA ADAPTÓGENOS,


AMINOÁCIDOS, VITAMINAS, PLANTAS... VAI DIRETO PARA O CÉREBRO> não passa pelo sistema
digestivo ocorrendo perdas! Por isso dose baixa!

* Melatonina: usada em último caso - melhor médico prescrever. Tem que medir melatonina à
noite ou cortisol à noite e, precisa diferenciar se tem dificuldade para pegar no sono ou de manter
sono! SEMPRE SUBLINGUAL - NUNCA ACIMA DE 0,5 MG! MENOS É MAIS! Se usar doses altas por
cápsulas será usada pelo TGI e vai sobrar pouco para o cérebro.

* Glicina: 500 mg em pó (1 sachê) no suco de maracujá: ADOÇA E AJUDA DORMIR!

FREQUENCIAIS

1. Nutrissono: 7 gotas, sublingual - reter 30 segundos em boca, ao deitar.


2. Energycept
3. Pinecept
4. G. hadrena: 5 a 10 gotas, sublinguais, reter 30 segundos, 3x ao dia.

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