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APOSTILA MÓDULO 3
MÓDULO 3
Mudanças no comportamento, apetite ou diversas outras desordens físicas e emocionais podem ser
decorrentes de alterações hormonais que causam desequilíbrio no corpo humano e podem impactar
a saúde física e mental.
Isso porque a relação entre hormônios e a saúde é extremamente próxima, sendo importante dar
uma atenção especial aos hormônios para garantir bem-estar e qualidade de vida.
• O que são hormônios e qual sua importância?
Hormônios são substâncias químicas produzidas por glândulas do sistema endócrino. Ao serem
produzidos, são liberados na corrente sanguínea e percorrem o corpo até encontrar as células-alvo
sobre as quais irão agir. Por meio de receptores, se acoplam nessas células e iniciam suas funções.
Este material foi elaborado por Gabriel de Carvalho e é licenciado por Creative Commons Atribuição-Não-Comercial-Sem-Derivações.
Licença Internacional 4.0. Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização
prévia e expressa do autor (artigo 29). © GABRIEL DE CARVALHO – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
MÓDULO 3
O feedback positivo, por sua vez, é bem menos frequente e se caracteriza por possuir um estímulo
inicial que causa cada vez mais estimulação do mesmo tipo. Isso quer dizer que o estímulo provocará
cada vez mais produção de dado hormônio. Enquanto o feedback negativo restaura a homeostase, o
positivo estimula as alterações.
• Quais são os principais hormônios do corpo humano?
Cada hormônio é produzido por uma glândula diferente e desempenham uma função específica em
nosso organismo. Confira os principais hormônios e suas funções para o corpo humano, mas não
esqueça que temos muitos outros:
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MÓDULO 3
• Insulina: produzida
pelo pâncreas,
a insulina é
responsável por
controlar a taxa de
glicemia no sangue,
aumentando a
captação de glicose
pelas células e
inibindo a utilização de ácidos graxos.
• Testosterona: presente em homens e
mulheres, a testosterona é responsável pelo
desenvolvimento de características como voz
grossa, crescimento de pelos, músculos, além
das características sexuais dos homens.
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MÓDULO 3
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MÓDULO 3
As ações hormonais ocorrem de forma tão natural que a alteração em algum hormônio só é
perceptível em caso de disfunções ou doenças que afetam a ação da glândula.
Os sintomas desses desequilíbrios variam de acordo com o hormônio afetado, além de apresentarem
diferentes alterações em homens e mulheres, sobretudo em relação aos hormônios sexuais.
• Meios de avaliação Laboratorial (essa aula é muito rica de informações, veja o conteúdo completo na vídeo-aula):
• Soro: avalia se corpo produz ou não produz. Usado para hormônios tireoidianos, insulina, IGF-1,
prolactina, cortisol, SHBG. Não utilizado na fase lútea, para avaliar o ritmo circadiano hormonal,
para monitorizar reposição hormonal.
• Urina: avalia detoxificação, vias metabólicas que estão seguindo. Utilizado para monitorizar a
reposição hormonal, avaliar perfis hormonais anabólicos ou catabólicos
• Saliva: avalia a fração livre o quanto está realmente chegando nas células. Usado para avaliar o
ritmo circadiano hormonal (cortisol, melatonina), ovulação, fase lútea, monitorar reposição com gel
transdérmico e alterações no ciclo menstrual.
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MÓDULO 3
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MÓDULO 3
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MÓDULO 3
• Remover plastificantes, trocar panelas, maquiagens biológicas, pastas dentais sem flúor, filtro de
água, alimentos orgânicos, higiene dos alimentos;
• NAC, silimarina, extrato de alcachofra, tintura de coentro, silício, glicina, boldo, gengibre,
curcumina, alecrim, brássicas, alho...;
• Repor micronutrientes conforme exames;
• Equilibrar dieta ômega 6: 3 mais chia, linhaça e peixes de mar, menos carnes vermelhas
gordas, óleo de soja, milho...;
• Higiene do sono;
• Meditação;
• Reiki, terapias, oração, yoga;
• Exercício físico;
• Remover gatilhos da inflamação: alérgenos, AGES, ácidos graxos de cadeia longa, LPS, flagelinas,
RNA viral, excesso de sódio, PRAL ácido, alta carga glicêmica;
• Sistema gastrointestinal ( 6R’s);
• Nutrientes para neurotransmissores e hormônios;
• Membranas: ômega 3, menos gordura saturada, oxidada e trans;
• Frequenciais e organoterápicos : glândulas, fígado, rins, intestino;
• Polifenóis;
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MÓDULO 3
Em síntese, quando o corpo é submetido a situações de estresse, é o cortisol que libera estímulos
para que possamos reagir da melhor maneira às situações. Cortisol destrói o hipocampo e o DHEA
protege. Cortisol alto à noite bloqueia a melatonina.
É produzido a partir do colesterol. O LDL doa o colesterol, a enzima Star, que o transporta para dentro
da mitocôndria. Dentro da mitocôndria tem a enzima P450 que converte pregnolona. A pregnolona
sai da mitocôndria para o reticulo endoplasmático, lá é convertida em progesterona e deoxycortisol,
que volta para a mitocôndria e vira cortisol.
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MÓDULO 3
• Fatores que geram disfunção adrenal: ambientais, estresse, alérgenos alimentares, mas de 24h em
jejum, eletromagnetismo, gordura abdominal, parasitas...
• Ações do cortisol:
• Aumento da glicemia e resistência à insulina.
• Degradação proteica e catabolismo ósseo e muscular.
• Reduz absorção de cálcio e aumenta sua eliminação.
• Aumento da permeabilidade intestinal.
• Obesidade central
• Ansiedade, depressão e insônia
• Alteração na expressão gênica
• Atrofia do timo e imunossupressão
• Hipotireoidismo
• Ativa o sistema renina- angiotensina-aldosterona à hipertensão
• Infertilidade
Sintomas EM HORAS ESPECIFICAS: A adrenal segue o ritmo circadiano, então atenção para caso de
sintomas que variam nos horários do dia: acorda cansado, cansa no final de tarde, pós estresse ou
por ficar muito tempo em pé, melhora à noite... tem um ritmo cicardiano (alto em alguns horários e
baixo em outros, estão invertidos, ficam acordadas à noite e sono de dia)
Exames: www.endotext.org/chapter/adrenal-insufficiency
Cortisol: A concentração de cortisol no organismo sofre variações durante o dia. Normalmente é alto
de manhã e 8 ou 10x menor a noite. PESSOAS SAUDÁVEIS: acordam sem DESPERTADOR, acordam
no mesmo horário independente se é final de semana, não precisa de nada externo para acordar.
Deveríamos acordar no horário que o corpo PEDE e dormir CEDO!
Paciente pode ter uma produção alta e depois uma produção baixa, por isso chamamos de
DISFUNÇÃO ADRENAL do ritmo circadiano ou seja, do ciclo biológico de 24h, que é responsável pelo
horário de sono, temperatura, digestão, renovação das células e etc.
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MÓDULO 3
3 Sangue: verifica se o corpo produz ou não. Cortisol sérico sobe naturalmente a noite 4:00 às 8:00 e
1 hora após acordar ele tem seu pico. Cortisol sérico não tem que ser 8h, só se acorda as 7h - Deve
ser medido 1 hora após acordar onde deve ser o maior do dia.
Quando está: < 3 mcg/dl fortemente sugestivo para insuficiência adrenal.
<10 mcg/dl provável sugestão de insuficiência adrenal
<18mcg/dl normal, porém durante doença, estresse ou ACTH elevado (trabalha mais
para manter cortisol) = sinal de INSUFICIENCIA ADRENAL.
3 Urina: identifica a produção diária sem analisar ritmo circadiano, não mostra momento do dia que
tem FALTA OU EXCESSO.
MUITAS VEZES TEMOS PRODUÇÃO TOTAL NORMAL, MAS EM HORAS ERRADAS – ISSO NÃO É
FADIGA ADRENAL MAS DESREGULAÇÃO DO RITMO CICARDIANO ADRENAL!
• 24 horas: Pode ser usado para diagnóstico de Síndrome de Cushing e Doença de Addisson.
• 1ª urina da manhã, mede a quantidade de cortisol livre na urina – considerar insuficiência no
quartil inferior. Alguns laboratórios fazem com amostra de urina de 24 horas;
• 2ª urina da manhã - MENOS TESTADO: Medir para pegar pico ou pode fazer só a 1ª urina e
se já estiver baixo o cortisol, já condiz com fadiga crônica que representa sua noite. O 17-
hidroxicorticoesteroides só ESTÁ BAIXO EM deficiência severa (quartil inferior para demostrar
fadiga adrenal)
3 Saliva: avalia com precisão a quantidade de cortisol na saliva, a fração livre. Mostra o ritmo
circadiano. Ajuda a diagnosticar estresse crônico ou diabetes; Medir 1h após acordar, entre 7h e 9h
e este deve ser maior valor do dia.
CURVA DO CORTISOL: Pode fazer 3, 4 ou 5 pontos. 3 pontos: ao acordar, meio da tarde e ao
deitar - JÁ É SUFICIENTE. Só faz de madrugada se acordar!
O MAIOR É A 1ª medição 1 hora após acordar (entre 13 a 18 é o ideal se não for atleta: pessoa
comum)
Para saber do EXCESSO DE CORTISOL: medir a noite!
O que mais ativa o cortisol:
3 CIGARRO, ÁLCOOL, PESO EXCESSIVO OU MUITO BAIXO, ESTRESSE MENTAL OU EMOCIONAL.
3 PRIVAÇÃO DE SONO
3 EXERCÍCIO AERÓBICO, JOGOS COMPETITIVOS - aumenta adrenalina e cortisol
3 OBESIDADE
3 INFLAMAÇÃO
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MÓDULO 3
3 HIPERTENSÃO
3 HIPOTIREOIDISMO
3 COLESTASE
3 HIPOXIA
3 ALCAÇUZ - aumenta muito o cortisol
3 VITAMINA D
3 FORSKOLIN
3 TORANJA
O que faz ter menos cortisol - TRANSFORMA CORTISOL EM CORTISONA (FORMA INATIVA DO
CORTISOL)
3 BOA SENSIBILIDADE À INSULINA
3 MENOS INFLAMAÇÃO
3 HIPERTIREOIDISMO
3 POUCO SÓDIO
3 HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
3 ESTRADIOL
3 CAFÉ (diminui cortisol e aumenta cortisona - ele aumenta energia por aumentar AMP cíclico
através da cafeína, aumenta adrenalina no SNC, mas degrada o cortisol em cortisona e vai ter que
fazer você produzir mais com o tempo)
3 MUSCULAÇÃO SEM EXERCÍCIO AERÓBICO - melhora tônus, aumenta GH e reduz cortisol
3 SONO MUITO RELAXANTE
3 ROSIGLITAZONA - medicamento
3 CETOCONAZOL – medicamento
• Aplicar Questionário de SAÚDE EMOCIONAL, se a soma for maior de 20 pontos, sugerir tratamento
e orientação com psicólogo ou psicoterapeuta.
DHEA: DHEA Livre (salivar, portanto) que determina se há sintomas ou não. DHEA gera androsterona
que gera estradiol e testosterona. Quanto maior a idade menor o DHEA.
Falta de DHEA: cansaço não tem hora como o do cortisol, como por exemplo aquela pessoa que
trabalha e chega ACABADA EM CASA (resistência aos receptores de glicocorticóides e/ou não
consegue liberar cortisol)
SDHEA: prediz longevidade em homens, quanto menor o quartil de SDHEA maior mortalidade total e
risco cardiovascular.
SDHEA está na intersecção da fisiologia endócrina e vascular, metabolismo e função imune, todos
conhecidos mecanismos envolvidos no envelhecimento. Ele também está relacionado com menor
resistência à insulina, suprime os efeitos tóxicos do cortisol no sistema imunológico e no sistema
neurológico. Fumo, envelhecimento e obesidade são determinantes para diminui-lo. Desejável =
SDHEA sérico > 200 mcg-dl. SDHEA MELHOR NO QUARTIL SUPERIOR!
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MÓDULO 3
Principais sintomas de deficiência de DHEA: Fadiga moderada que dura o dia todo, piora da memória,
baixa resistência ao barulho, ansiedade, queda de libido, humor ruim, dores articulares.
Relação cortisol/DHEA: Quanto maior a relação cortisol /DHEA menor o volume de hipocampo!
Medir 3x no dia! Manhã, tarde e noite! Maior de manhã, menor a tarde e maior a noite a relação!
Relação cortisol: DHEA 2:1 até 3:1 Alto: estresse, catabolismo, resistência à insulina
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MÓDULO 3
Hidrocortisona: o último que deve ser reposto, primeiro repõe T3. Tem que corrigir higiene do sono,
adaptógenos, sol pela manhã, fontes de triptofano... para só depois REPOR HIDROCORTISONA e em
muitos casos nunca necessitará reposição (na maioria)!
ESTRATÉGIAS PARA EQUILIBRAR A ADRENAL:
• Tratamento com estilo de vida para melhora da qualidade do sono e níveis de melatonina:
Meditação; Exercício físico; Reiki; Yoga; Acupuntura; Massagem; Prática de gratidão; Sexo; Riso e
humor; Exercícios respiratórios
• Sono suficiente e de qualidade, iniciando as 22h, sem usar telas 1h antes (os picos da melatonina
são 20h, 22h, 00 am, 2h am, e 4am).
O SONO E FUNDAMENTAL NA SAÚDE ADRENAL, POIS O INDIVÍDUO GASTA DURANTE O DIA, E
REGENERA À NOITE!
ACORDAR ENTRE 7-8h ONDE É O PICO DE CORTISOL.
Menor duração de sono é preditor de ganho de peso (para cada hora de sono a menos, aumenta 0,35
kg o IMC) em adultos ou crianças, é também um fator de risco para resistência à insulina, diabetes e
doenças cardiovasculares.
A falta de sono = inflamação isso porque a melatonina inibe a interleucina 6, interleucina 1 beta, a
COX 2, a PC1 e TGF-beta, e aumenta o BDNF que regenera o cérebro. A melatonina inibe TNF-alfa, e o
TNF-alfa inibe a produção de melatonina.
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MÓDULO 3
Rotacionar ovos, queijo de búfala, carne, grão de bico, sementes oleaginosas , tofu. Ex: 3 ovos
em um dia, outro 50g de queijo de búfala, no outro 50g de amêndoas, no outro shake de proteína
vegana em pó!
ATENÇÃO: PARA RECEBER TRIPTOFANO, PRECISA TRATAR O INTESTINO PRIMEIRO (porque se
o intestino estiver inflamado, o triptofano será absorvido ali mesmo), TAMBÉM PRECISA TRATAR
ALERGIAS ALIMENTARES, DISBIOSE E PARASITOSE ANTES!!
POUCO CARBOIDRATO: para levar triptofano para barreira hematoencefálica e não competir com
aminoácidos aromáticos
• LUZ - “Luz é o mais importante resetador do ritmo circadiano” - Exposição solar pela manhã.
OLHAR PARA A LUZ AO DESPERTAR, OLHAR PARA O CÉU PELA MANHÃ por 5 minutos é muito
importante para esses pacientes com disfunção adrenal. A luminosidade solar é até 1000x maior
que ambientes fechados! NÃO USAR ÓCULOS ESCUROS PELA MANHÃ (só quando o sol for mais
intenso, a partir das 10h da manhã)
A EXPOSIÇÃO DA PELE AO SOL É MUITO IMPORTANTE, POIS A PELE INDICA TAMBÉM QUE HORAS
SÃO PARA O ORGANISMO!! Tendo exposição solar, a pele diz que horas são! Mas tem que comer
TRIPTOFANO DA DIETA para produção de 5HTP, melatonina e serotonina.
• USAR LUZ DE BAIXA TEMPERATURA à noite! Luz vermelha, âmbar ou óculos blue blocker à noite.
A LUZ AZUL (iluminação eletrônica), retarda o início do sono, diminui a duração do sono, interfere
com o ritmo circadiano natural dia e noite. Portanto, a luz azul noturna já é considerada um fator de
estresse para o organismo, e um fator para câncer, obesidade e doença cardiovascular e síndrome
metabólica. “Deveríamos evitar ou proibir a exposição a luzes durante o sono, pelo bem da nossa
saúde e da qualidade de nosso sono”
• O que mais causa insônia, além da LUZ é o estresse (onde ocorre um aumento do cortisol, causando
insônia).
• Suplementação: fosfatidilserina, ômega 3, Melissa officinallis, magnésio, complexo B, Passiflora
Incarnata, GABA, taurina, 5HTP.
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MÓDULO 3
VITAMINAS DO COMPLEXO B ajudam a reduzir o ESTRESSE: B1, B3, B5, B6, B9, B12
PLANTAS ADAPTOGÊNICAS - mais conhecidas que ajudam a reduzir o ESTRESSE: Panax ginseng
(coreano), Eleutherococcus senticosus (ginseng siberiano) e Whithania somnifera (ginseng indiano),
Rhodiola rósea, Pfaffia paniculata.
• Adaptógenos: não melhoram só adrenal, melhoram tudo!
• O efeito das plantas acontece no primeiro dia, em 30 min o paciente se sente melhor.
Estresse aumenta CRH que aumenta ACTH que aumenta adrenalina e cortisol. ADAPTÓGENO
REDUZ!
Ex: se usa de manhã naquela pessoa sem energia que só acorda com café aumenta e se usa de
madrugada que a pessoa acorda REDUZ!
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MÓDULO 3
• POOL ADAPTOGÊNICO:
Aumentar a dose pela manhã se houver necessidade. SEMPRE USO DE 2ª A 6ª COM PAUSA FINAL DE
SEMANA PARA NÃO PERDER PODER DE INDUÇÃO DA PLANTA! Panax Ginseng pode aumentar dose
por ser barato e assim reduzir outros adaptógenos!
• BOM E BARATO
• NÃO FUNCIONA SOZINHO! TEM QUE TER COMPLEXO B, ZINCO...
• DETOXIFICA COM ERVAS ADAPTOGÊNICAS
• SUBLINGUAL: REDUZ CUSTO E USA DOSES MAIORES: VALE PARA ADAPTÓGENOS,
AMINOÁCIDOS, VITAMINAS, PLANTAS... VAI DIRETO PARA O CÉREBRO> não passa pelo sistema
digestivo ocorrendo perdas! Por isso dose baixa!
• Melatonina: usada em último caso - melhor médico prescrever. Tem que medir melatonina à noite
ou cortisol à noite e, precisa diferenciar se tem dificuldade para pegar no sono ou de manter
sono! SEMPRE SUBLINGUAL - NUNCA ACIMA DE 0,5 MG! MENOS É MAIS! Se usar doses altas por
cápsulas será usada pelo TGI e vai sobrar pouco para o cérebro.
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MÓDULO 3
• ARTRITE REUMATÓIDE
• Dor, deformação, edema, perda de função em pequenas articulações
• Risco aumentado: fumo, polimorfismos (HLA), vírus, bactérias, parasitas, estresse oxidativo,
alergias e hipersensibilidades, aumento da permeabilidade intestinal
• Proteção: anticoncepcionais, amamentação, menarca precoce
• Antígeno à ativa linfócitos Th2 à ativa linfócitos B à citocinas e anticorpos Fator Reumatoide à
formação de imunocomplexos (antígeno-anticorpo) à deposita-se nas articulações à ativação de
granulócitos, fagócitos, sistema complemento e plaquetas causando dano tecidual ou obstruindo
capilares, gerando isquemia.
• Exames: Fator Reumatóide e anticorpos anti-peptídeos cíclicos citrulinados.
• Exame complementares: VSG, PCR, C4, C3, IgG e complemento, vitaminas e minerais, perfil
tireoidiano, hemograma, índex ômega, 25 OH D3.
• DOENÇA CELÍACA
• Avaliar anticorpos anti-transglutaminase IgA e, anticorpos anti-endomísio IgA
• Endoscopia para biópsia jejunal (segunda parte do duodeno): diagnóstico.
• Gera atrofia intestinal
• Caso tenha IgA total baixa medir anti-transglutaminase e anti-endomísio IgG
• Anticorpos anti-gliadina IgA avalia hipersensibilidade ao glúten ou ao trigo não celíaca
• Vinculada a polimorfismos: HLA-DQ2 e HLA-DQ8
• Exames complementares: teste de permeabilidade intestinal (lactulose-manitol), coprológico
funcional, metais tóxicos, vitaminas e minerais, IgG e complemento.
• ESCLEROSE MÚLTIPLA
Patologia se vincula com:
• Anticorpos contra a mielina
• Deficiência de vitamina D.
• Hiperpermeabilidade intestinal
• Metais tóxicos
• Alergias e hipersensibilidades: principalmente glúten e lácteos
• Perfil de ácidos graxos: falta de ômega 3 e GLA
• GRAVES
• Avaliar Trab e Anticorpos contra o receptor de TSH
• Vinculada a estresse oxidativo, alergias e hipersensibilidades, predisposição genética
• Gera redução de TSH, aumento de T4 e T3
• HASHIMOTO
• Avaliar anticorpos anti-TPO e anti tireoglobulina
• Ocorre aumento do TSH, redução do T4 e T3
• Fator de risco: estresse oxidativo, alergias e hipersensibilidades, aumento da permeabilidade
intestinal, prolactina e estradiol elevados, níveis de baixos de cortisol, testosterona, DHEA e
progesterona.
• Analisar vitamina D, zinco, selênio, manganês, cobre, metais tóxicos, teste de lactulose e manitol,
coprológico funcional.
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MÓDULO 3
Antes de solicitar um exame para avaliar a saúde intestinal, primeiro devemos fazer uma
anamnese bem detalhada, avaliando sinais e sintomas. Também podemos utilizar algumas
ferramentas de avaliação como questionários de rastreamento metabólico, síndrome fúngica e de
hiperpermeabilidade intestinal, além da Escala de Bristol.
Vamos verificar pontos abordados na vídeo-aula – não deixe de assistir aula completa
• Fermentação após refeição
• Microbioma intestinal
Já o exame de microecologia é utilizado para investigar a qualidade e quantidade de
microorganismos presentes na flora intestinal. Por exemplo, através desse exame é possível
verificar um crescimento desordenado de Cândida (comum na Síndrome Fúngica e Candidíase) ou
E. coli (bactéria comum em infecções urinárias) e, também, podemos avaliar o pH fecal que deve
ser levemente alcalino.
O exame de coprocultura é mais utilizado para descobrir quais bactérias patogênicas em quadros
de fezes diarréicas.
Já o sequenciamento genético microbiano é um teste mais moderno e menos acessível que auxilia
na investigação do DNA de microorganismos presentes no intestino.
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MÓDULO 3
SAÚDE INTESTINAL
Classificação Ideal
Indice de Simpson Microbiota rica >7 diversidade
Diversidade média 6a7
Microbiota pobre (mais infecções e risco
<6
de doenças e menor imunidade)
Indicador de
Desejável > 400 nº espécies
Riqueza
Razão Firmicutes /
0,7 - 1,0
Bacteroidetes
Indice Firmicutes
85 - 95%
+ Bacteroidetes
• SIBO
Para avaliar o Supercrescimento Bacteriano no Intestino Delgado, primeiramente devemos observar
queixas clínicas, como:
1- Distensão abdominal várias vezes ao dia;
2- Distensão abdominal sempre após comer;
3- Barriga maior a noite que pela manhã todos os dias;
4- Flatulência;
5- Funcionamento intestinal alterado (constipação e diarréia);
6- Dores abdominais;
7- Estresse relacionado ao funcionamento intestinal sem outras causas.;
8- Diarreia;
9- Má absorção;
10- Inchaço;
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MÓDULO 3
SIBO (10g de lactulose - medir a cada 15 min por 4h) Dieta Low FODMAPs, reduzir
ou (50g de glicose - medir a cada 15 min por 2h): +12 carboidratos, plantas e especiarias
ppm de H2, 120 min pós ingestão, após o basal. antimicrobianas.
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MÓDULO 3
VALOR
COMPOSTO SIGNIFICADO CLÍNICO
REFERÊNCIA
Baixa: baixa secreção do pâncreas exócrino (baixa
Elastase pancreática >201
liberação de enzimas)
Proteína Eosinofílica
X Alta: Parasitoses, inflamação, alergias mediadas por
<3
IgE, IgG e IgA, doença celíaca, colite, helmintíase
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