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MEDICINA UNIRV
@jaqueeazevedoo
MICROBIOLOGIA
0 2 0 2/ 2 E R T S E M E S O D N U G E S
Introdução ao estudo da Microbiologia o Inserção de cateter no paciente a bactéria
presente na pele pode ir junto, logo é
. Estudo das Bactérias, Vírus e Fungos importante realizar a anti-sepsia antes de
o Moo’s provocam infecções realizar o procedimento
o Fazem parte da nossa microbiota
Ex: Microbiota vaginal importante para manter o pH do
ambiente evitando o desenvolvimento de patógenos; A microbiota é benéfica desde que sua estabilidade
o Episódios de candidíase ocorre em indivíduos c/ não seja perturbada
SI deficientes * Infecção endógena: são da microbiota, mas devido
o Algumas doenças podem surgir pelo uso de a um desarranjo/trauma acabam provocando uma
antibioticoterapia prolongada devido a infecção
perturbação da microbiota
. Cromossomo circular
. Ribossomos - síntese proteica
. Plasmídeo - elemento genético extra cromossômicos e
são compartilháveis com outra bactéria - pode ocorrer
entre espécies diferentes
o A resistência a ATM é compartilhada por essa
via
o MVRSA Staphylococcus aureus resistente a
vancomicina
. Parede celular composta por peptideoglicano,
responsável pela proteção da bactéria
. Quando a microbiota é perturbada ela pode . Podem apresentar flagelos para movimentação
desenvolver uma infecção naquele local lesado - o Algumas são imóveis
devido ao seu deslocamento do local de origem . Fimbrias para adesão em tecidos, superfícies inertes
Ex: uma lesão na pele pode fazer com que a microbiota como interior de cateter para formação de biofilme
promova uma infecção invasiva . Pili para motilidade e transferência de material
genético
Etapas da coloração
a. Psicrófilos
1. Gram positiva . Cresce entre -10 e 20
o Espessa camada de peptídeoglicano e ácido
teicoico b. Psicotróficos
o Coloração arroxeada (azul) . Cresce entre 0 e 30
Fermentação
- Ocorre mediante uma formação de menor
quantidade de ATP
- Muito utilizada na indústria para produção de vinagre,
pão, etc.
. Caso o cozimento de alguns alimentos não seja tão A bactéria não tem capacidade de realizar
alto algumas espécies são capazes de resistir a esse reprodução sexuada
processo
. Microbiota vaginal com pH normal a cândida não
consegue se desenvolver pois prefere ambientes mais 1. Mutação
neutros, por isso temos o hábito de acidificar alimentos o Alteração no DNA por algum composto
para aumentar o prazo de validade e diminuir a mutagênico
disseminação de determinadas bactérias
. Antigamente quando não se tinha geladeira era 2. Transformação
utilizado muito sal na comida para impedir a o Uma bactéria sofre uma Lise celular e libera
reprodução de microorganismos no meio DNA no meio, então a outra bactéria acaba
aceitando o material e integra no seu genoma,
podendo originar novos genes como forma de
variabilidade
2. Coagulase negativo
o Presentes na microbiota da pele
o Responsáveis por infecções de ferida
o Pode provocar ITU
o Pode provocar infeções relacionadas a cateter
o Geralmente são menos virulentos
Fatores de virulência
. Componentes estruturais
. Toxinas
. Enzimas
. Resistência a ATM
Ø Facilitam a infecção/invasão
. Toxinas espoliativas:
o ETA - termoestável, resiste a temperaturas altas
o ETB – termolábil
Ø Não são associadas à citólise ou
inflamação
Ø Interferem na derme e provocam
bolhas
Salmonella spp.
. Tipos:
o Entéricas
à Salmonella Typhi - somente humanos oral
fecal
à Salmonella Paratyphi - somente humanos oral
fecal
à Salmonella Thyphimurium - aves e bovinos
à Salmonella Enteritidis - aves e bovinos
Fatores de virulência
. Cápsula: protege da fagocitose e reconhecimento . Envolvidas em infecções do TGI e bacteremia
. Resistência a ATM: refratária a terapia
. Variação de fase antigênica: variação para fugir do SI
. Sistemas de secreção: liberação de fatores de
virulência
. Endotoxinas: pode resultar em resposta imune exagera
- sepse
. Sequestro de fatores de crescimento: obtenção de
nutrientes do hosp
Escherichia coli
. Bacilo gram -
. Infecções do trato urinário
o Mulheres
. Uma ITU não tratada por ascender pelos ureteres e
chega até os rins provocando uma pielonefrite. As
bactérias dos rins podem alcançar a CS e provocar
sepse
. Perfuração do intestino - sepse
o Bactéria presente na microbiota e caso haja
uma perfuração causa dano - Ex: cirurgia,
trauma
o Mais comum envolvido em episódio de sepse
Serratia spp.
. Tipos:
o S. marcescens: mais comum
o S. liquefaciens
o S. rubidaea
o S. odorifera
Diagnóstico
Burhkolderia pseudomallei
. Meningite (forma mais comum): forma mais comum de Um exame + pra C.difficile não podemos afirmar que
infecção disseminada. Pacientes com linfoma, existe infecção por ela ser parte da microbiota.
gestantes, transplantados. Sintomas de meningite não Necessário pesquisar toxinas
são específicos
o Devido a não especificidade dos sintomas Clostridium spp.
pacientes que é mais susceptível a listeriose
apresenta sintomas de meningite é realizado . C.tetani - provoca o tétano, mediada por uma toxina
uma terapia empírica mesmo antes da chamada de Tetanospasmina que inibe a liberação do
identificação da bactéria GABA, provocando espasmos musculares
. Bacteremia: Calafrios, febre alta e hipotensão. Maior . C.perfringens - que podruz toxinas de efeito necrosante
risco em neonatos de gestantes com sepse e pacientes envolvidas na gangrena gasosa
severamente imunocomprometidos
. C. botulinum - produz a toxina botulínica que a
Diagnóstico liberação de ACh
. Microscopia
. Cultura Clostridium perfringens
. Identificação sorológica
. Presentes em solo e água contaminados com fezes
. Produz diferentes toxinas
Uso de ampicilina, gentamicina ou penicilina em . Nem todas as bacterias dessa espécie produzem todas
pacientes com meningite que sejam do grupo de risco as toxinas
o Toxina alfa: provoca hemólise, hemorragia,
destruição tecidual, toxicidade hepática e
Clostridium spp. disfunção miocárdica (bradicardia e
hipotensão)
. Clostridium spp, Clostridioides difficile o Toxina beta: provoca estase intestinal, perda de
. Formadores de esporos mucosa com formação de lesões necróticas e
o Estruturas de resistência progressão de enterite necrosante
o Esporos formados na falta de um ambiente o Toxina épsilon: provoca aumento da
favorável – latentes permeabilidade vascular da parede
o Não são todas que produzem esporos gastrointestinal
Jaqueline de Azevedo Chagas – Medicina UniRV- @jaqueeazevedoo
o Toxina iota: atividade necrótica o Opistótonos
o Enterotoxinas: alteração da permeabilidade
intestinal e estimulação exagerada da . Tétano localizado
imunidade o Espaço muscular restrito à área da infecção
primária
Infecções dependentes do tipo de toxina liberada
- Infecções de tecidos moles: . Tétano neonatal
o Infecção envolvendo o cordão umbilical -
o Celulite: edema e eritema localizados com parto com tesouras enferrujadas; mal de 7 dias
formação de gás nos tecidos moles
o Miosite supurativa: acúmulo de pus(supuração) Diagnóstico: essencialmente clínico
nos músculos lisos, sem necrose muscular ou . Toxina não é detectável
sintomas sistêmicos . Bactéria de difícil isolamento
o Mionecrose: destruição do tecido muscular
rápida e dolorosa e disseminação sistêmica Clostridium botulinum
com alta mortalidade
o Gangrena gasosa: formação de gás e . Presente na água e no solo
dependendo da toxina produzid a pela . Pode colonizar o TGI de crianças por causa da
linhagem pode provocar doenças mais graves microbiota em desenvolvimento
. Produz toxinas botulínica A, B, E e F - inibe a liberação
Gastroenterites de ACh provocando paralisia flácida
o Intoxicação alimentar: rápido aparecimento . Diagnóstico - atividade da toxina
de cólicas abdominais e diarreia, sendo . Tipo de contato com toxina:
autolimitada
o Enterite necrosante: destruição necrotizante o Botulismo alimentar: relacionado a ingestão de
aguda do jejuno com dor abdominal, vômitos, grandes quantidades de toxina; inicialmente
diarreia sanguinolenta e peritonite visão turva, boca seca, constipação intestinal e
progressão com paralisa flácida
. Se a toxina provoca necrose na mucosa isso pode o Botulismo infantil: relacionado a bactérias que
resultar em extravasamento de microbiota que se colonizam o TGI de crianças, inicialmente com
direciona para outros locais, como peritônio, sintomas inespecíficos, que progridem para
provocando a peritonite paralisia flácida e parada respiratória
à Adultos não são acometidos: SI desenvolvido
.Provoca tétano - devido a liberação de Toxinas purificada para fins estéticos e terapêuticos
tetanospasmina que provoca a inibição do GABA que . Intensa sudorese
inibe a paralisia espástica . Botox
. Espasmos musculares dolorosos - Paralisia espástica . Estrabismo
. Ubíquo no solo . Torcicolo crônico
. Pode colonizar transitoriamente o TGI
. Tratamento complicado Cocos Gram Negativos
o Baseado no uso de imunoglobulinas, ATBterapia
e debridamento . Diplococo gram negativo
o Melhor estratégia para prevenção: vacinação . Oxidase positiva
. A maioria é catalase positiva
. Tétano generalizado: espaço muscular generalizado e . Espécies:
envolvimento do sistema nervoso autônomo em casos o Neisseria meningitidis - meningococo - pode
graves da doença colonizar a nasofaringe que a longo prazo
o Arritmias cardíacas confere uma certa proteção, pois AC
o Flutuações da PA específicos contra essa bactéria são
o Sudorese profunda produzidos, logo resistência
o Desidratação o Neiserria gonorrhoeae - provoca a gonorreia
o Trismo mandibular - envolvimento dos músculos
masseteres . Anel beta-lactâmico é estrutura química comum dos
o Riso sardônico ATB
o Salivação
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o Esse patógeno hidrolisa o fármaco devido a . Fatores de virulência: cápsula e IGprotease (enzima
Beta-lactamase que degrada IG); Pili (para adesão e transferência de
material genético), porina, ptns de ligação à transferrina
. Reservatório: ser humano . Eliminada com auxilio do MAC (complexo de ataque
. Apresenta variação antigênico com objetivo de fugir a membrana produzida pelo Sistema complemento) -
do SI essencial para citólise do MO’s
. Resistente a fagocitose e escapando do fagossomo
o Meningite: inflamação purulenta das meninges,
. Gonorreia: IST caracterizada por corrimento purulento associada a dores de cabeça, rigidez da nuca,
na região acometida (uretra, cérvix, epidídimo, febre alta e quando não tratada tem alta taxa
próstata,etc), com tempo de incubação de 2-5 dias de mortalidade
o Homens: são mais sintomáticos o Meningococcemia: infecção disseminada,
o Mulher: as bactérias não conseguem acometer caracterizada por trombose de pequenos
toda as células da região vaginal, não infecta vasos e envolvimento de vários órgãos;
o epitélio escamoso; apresentam a bactéria, petéquias cutâneas coalescem em lesões
mas não ou sintomas hemorrágicas - marcas de coloração
avermelhada
o Pneumonia: manifestação menos grave da
doença meningocócica, caracterizada por
broncopneumonia em pacientes com doença
pulmonar de base
Vacinação – essencial
Diagnóstico
Diagnóstico: clínico . Cultura
. Microscopia
Tratamento: empírico com ATM utilizados . Testes moleculares
* Só é feito cultura e antibiograma se houver falha no 1o . Clínico (gonorreia)
tto
Chamydiaceae
Gonococcemia
. Infecções disseminadas: disseminação do trato . Parasitas intracelulares obrigatórios
urogenital através do sangue para pele ou articulações . Já foram classificadas como vírus
(artrite supurativa) . Muito pequenos - conseguem passar por filtros de
. Oftalmia neonatal: infecção ocular purulenta 45micrometros
adquirida pelo RN durante o nascimento . Ciclo de desenvolvimento único: formas infecciosas
metaforicamente inativas(corpúsculos elementares CE)
e formas não infecciosas e metabolicamente
ativa(corpúsculos reticulados CR)
. Provoca
o Infecções respiratórias: variam de
assintomáticas até graves - contato direto
o Aterosclerose: algumas são relacionadas -
Depende do estado do paciente
o Tracoma: processo crônico nos olhos,Gradativo Chlamydophila psittaci
que provoca lesões, ulceração corneal,
formação de pano(vascularização da córnea) . Provoca
e surgimento de cicatrizes e quando não o Infecções respiratórias: proveniente de aves
tratado pode evoluir para cegueira infectadas, variando de quadros
à Transmitida por contato direto ou indireto: assintomáticos a broncopneumonia grave
penetração da bactéria ocorre por minúsculas com infiltração local de células inflamatórias
lesões à Depende do estado do paciente
o Conjuntivite de inclusão adulta: associada a Diagnóstico: sorologia
infecções genitais (autoinoculação), processo
agudo com secreção mucopurulente,
dermatite, infiltrado corneal
à Adulto com infeção na região genital e leva Módulo 2
para os olhos
Micologia
o Conjuntivite neonatal: contato do bebe com a
região da mãe infectada . Estudo dos fungos
. Eucariotos – apresentam membrana nuclear que
o Pneumonia do bebe: mais grave em bebes noa
tratados
separa o material genético do citoplasma
Podem ser:
o Infecções urogenitais: processo agudo - Leveduriformes (parecem bactérias crescidas
envolvendo o trato geniturinário com secreção em cultura) ou filamentosos
mucopurulenta característica - Dimórficos ou polimórficos
à Mais comum em homens - Saprófitas – degradam matéria orgânica e
auxiliam no retorno nos nutrientes para o solo
o Linfogranuloma venéreo: uma úlcera indolor se - Oportunistas – doenças em pacientes
desenvolve no local da inflamação e se
imunocomprometidos (HIV, Processo de
cicatriza espontaneamente. Porem, os
linfonodos que drenam a área aumentam e transplante de células tronco hematopoiético
progressivamente ocorrem sintomas sistêmicos - Patogênicos – acomete também indivíduos
à Progressão da doença: imunocomprometidos
1. Pápula ou úlcera indolor (geralmente
negligenciada) - Lesão presente: febre, .Bicamada lipídica com
cefaleia, mialgia ergosterol – semelhante
2. Inchaço e inflamação dos linfonodos que ao colesterol
drenam a região - Bulbões dolorosos .Presença da parede
flutuantes que aumentam gradualmente e celular – repleta de
podem se romper - Febre, calafrio, betaglucano
anorexia, cefaleia, meningismo, mialgia e
artralgia
3. Evolução para Proctite (inflamação da
mucosa do reto) por disseminação linfática
ou relações anais Tipos de fungos
4. Na fase crônica: pode haver a regressão ou Unicelulares
fase ulcerativa crônica - úlceras genitais, . Leveduriformes
fístulas ou elefantíase genital . Reprodução assexuada por brotamento – surgimento
de um broto que se desenvolve e desprende da célula
Diagnóstico mãe
. Citologia (papanicolau) . Importante na indústria
. Testes moleculares - Saccharomyces cerevisiae – fermento biológico
. Pesquisa de Ag - Biofármaco; insulina
. Cultura: mais difícil por ser intracelular obrigatório . Podem produzir pseudo-hifas (brotos agrupados –
estrutura mais alongada
Pluricelulares
. Filamentosos
. Forma filamentosa a temperatura ambiente (25o) – . O complexo M.furfur também tem sido associado a
forma infectante foliculite, dacriocistite obstrutiva (acometimento das
. Forma leveduriforme a temperatura corporal (37o) – glândulas lacrimais), infecções sistêmicas em pacientes
forma que provoca as manifestações clínicas que receberam infusões lipídicas intravenosas e
. Via inalação – a forma filamentosa ao entrar no dermatite seborreica
organismo e encontrar a temperatura ideal se
transforam em forma leveduriforme
Tinea nigra
. Espécie: Hortaeawerneckii
.Inoculação traumática do fungo nas camadas
Ex: Histoplasma capsulatum superficiais da epiderme (perda da barreira)
Paracoccidiodes brasiliensis – paracocidiode micose . Não é contagiosa
presente no Brasil . Fungo só penetra na pele se tiver lesão
. Muito comum em micoses subcutâneas
. Aflatoxina – Toxina do amendoim
- Cancerígena Lesões:
.Micoses classificadas de acordo com região . São assintomáticas
anatômica: . Se localizam nos locais onde
1. Oportunistas ocorrem os traumas, quase
2. Cutâneas sempre na palma das mãos
3. Subcutâneas e planta dos pés
4. Sistêmicas . Não apresentam
5. Superficiais descamação ou invasão dos
. Fungos também pode ter reprodução sexuada – folículos pilosos
contribui para variabilidade genética . Mácula isolada, irregular, pigmentada (castanha a
. O mesmo fungo, dependendo da fase de reprodução negra)
pode apresentar características diferentes
- O jeito de cultivo deve favorecer o ambiente ideal *Diagnóstico definitivo: raspagem da lesão e análise
para cada forma – basidiomicideos microscópica
à Progressão da doença
Jaqueline de Azevedo Chagas – Medicina UniRV- @jaqueeazevedoo
1. Inoculação traumática - Exophiala jeanselmei
2. Evolução para nódulo ou placa subcutânea - Exophiala dermatitidis
pequena e indolor que aumenta lentamente à - Alternaria spp.
processo de inflamação crônica e fibrose - Chaetomium spp.
3. Aumento gradual da área afetada - Curvularia spp.
4. Formação de tratos sinusais que são canais que - Phialophora spp.
drenam um líquido serossanguinolento com .Presentes no solo, madeira e vegetação em
grânulos grosseiramente visíveis decomposição
5. Destruição do músculo e osso – a disseminação . Presentes nos tecidos como hifas irregulares
hematogênica ou linfática é extremamente . Processo superficial, subcutâneo ou profundamente
rara invasivos ou disseminados
. Processo de inoculação traumática
à Diagnóstico laboratorial
. Cultura à Aspectos clínicos
. Análise dos grãos – histopatologia, KOH . Cisto inflamatório solitário
. Cistos podem ser firmes ou flutuantes e são em geral
à Tratamento indolores
. Anfotericina B, Cetoconazol ou Itraconazol . Lesões aumentam lentamente e se expandem
. Terbinafina, Voriconazol e Posaconazol . Se localizados próximo a uma articulação, podem ser
. Amputação confundidos com um cisto sinovial
. Lesões em placas pigmentas que são endurecidas e
Entomoftoromicose Subcutânea indolores
. Mucormisoce ou zigomicose
. Causada por Mucormicetos à Diagnóstico laboratorial
- Conidiobolus . Histopatologia
- Basidiobolus . Cultura
. Forma subcutânea crônica
. Possibilidades de infecção à Tratamento – VO
- Implantação traumática do fungo, presente em . Excisão cirúrgica
detritos vegetais de ambientes tropicais . Itraconazol
- Inalação dos esporos . Posaconazol ou Voriconazol
. Terbinafina
. Dependendo da forma de inoculação tem-se uma
consequência: Lacaziose
- Inalação leva ao acometimento da área facial – mais . Chamada de doença de Jorge Lobo ou Lobomicose
presente em adultos (C.coronatus) . Causada por Lacazia lobo
- Inoculação traumática leva ao acometimento de . Inoculação traumática
membros proximais em crianças (B.ranarum) . Fungo intracelular
. Fungo saprófita de solo e vegetação
B. ranarum
. Massas em forma de disco, flexíveis e à Aspectos clínicos
móveis que podem ser muito grandes . Nódulos cutâneos de
. Podem se expandir localmente e tamanho e formas variáveis
eventualmente ulcerar . Lesões Polimórficas:
. A disseminação é rara máculas, pápulas, nódulos
queloides e placas com lesões
C. coronatus ulceradas e verrugosas
. Tumefação evidente da parte superior . Progresso longo – anos
do lábio ou da face . Disseminação por autoinoculação
.Tumefação firme e indolor, podendo . Sem manifestação sistêmica
progredir lentamente, envolvendo a
ponte nasal e a parte superior e inferior da à Diagnóstico laboratorial
face, inclusive a órbita . Histopatologia
. Microscopia
à Diagnóstico laboratorial
. Biópsia à Tratamento
. Cultura . Excisão cirúrgica
Micoses Oportunistas
. Sistêmicas e graves
. Se aproveitam de um desequilíbrio do hospedeiro
. Pacientes imunocomprometidos
. Altas taxas de mortalidade
. Infecções endógenas e exógenas
. Fatores de risco:
o Transplantes
o Imunocomprometidos
Diagnóstico Laboratorial o Neoplasias
. Microscopia o Doenças autoimunes
. Cultura o Tratamento com imunossupressores
. Testes sorológicos o Rompimento de barreiras – cirurgias de grande
porte, trauma com lesão exposta, queimadura
Tratamento VO extensa
. Anfotericina B à Fluconazol, Itraconazol, Posaconazol o Dispositivos – sondas, cateteres
ou Voriconazol o Hemodiálise e Nutrição parenteral
. 1 ano o Intervenções na microbiota – fármacos de
amplo espectro à disbiose
Histoplasmose o Extremos de idade – RN e idosos
. Histoplasma capsulatum variedade.cpasulatum
. H.capsulatum var duboisii causa, predominantemente,
lesões cutâneas e ósseas e é restrito às áreas tropicais
da África
. Inalação dos micronídios
. Muitos assintomáticos
. Solo – fezes de morcegos e pássaros – alto conteúdo
de N
* Exploradores de cavernas
. Somente a inalação de grandes cargas infectantes
são capazes de gerar a infecção
Ciclo biológico
1. Inalação dos microconídios presentes no ambiente
em sua forma filamentosa
2. Se transformam em forma leveduriforme no humano
que acomete o interior de células
Candida spp.
. Fungos leveduriformes
Síndromes Clínicas
. Componentes da microbiota – TGI, trato vaginal e pele
. Autolimitada – grandes cargas infectantes: febre,
. Principais patógenos oportunistas – infecções cutâneas
calafrios, cefaleia, tosse, milagia e dor no peito
a sistêmicas
. Repsosta imune persistente: fibrose mediastinal, com
. Candidemia- 17% das infecções em UTIs
fibrose e constrição de estruturas mediastinais como
. Espécies
coração e vasos
• C. glabrata – 2o lugar
. Doença pulmonar progressiva
• C. tropicalis
. Disseminação: crônica, subaguda ou aguda
• C. parapsilosis
• C. krusei
Forma disseminada
• C. albicans – mais difundida
. Crônica: perda de peso e fadiga, com ou sem febre.
. Depende de fatores do MO e do hospedeiro
Úlceras orais e heatoesplenomegalia
. Candidíase
. Subaguda: febre, perda de peso e mal-estar. As
• Invasivas – ITU, peritônio, SNC olhos, sistema
úlceras orofaríngeas e hepatoesplenomegalia são
circulatório
proeminentes
• Mucosas – Oral, TGI e vaginal
. Aguda: fulminante – indivíduos gravemente
• Cutâneas – Unhas e dobras cutâneas
imunossuprimidos – Febre, hipotensão, infiltrados
• Mucocutâneas
pulmonares e desconforto respiratório agudo
. Crescer no formato de hifa ou pseudohifa é uma
vantagem para facilitar a disseminação
Tratamento
. Equinocandinas – caspafungina
. Antifúngicos azólicos – voriconazol (fluconazol não tem
ação)
. Anfotericina B – nefrotóxica
• A.terreus – resistência
Cryptococcus spp.
. Fungos leveduriformes
. Basidiomicetos – basídio é forma de reprodução
sexuada
. C.neoformans var neoformans, C. neoformans var
grubii e C. gatii
. Adquiridos por inalação
. Inoculação cutânea – critococose cutânea primária
. Presentes em solos, árvores e fezes de pombos
. Produzem melanina – fator de proteção/virulência
Tratamento
. Equinocandinas
. Clindamicina + primaquina
.Bactrim – Primeira linha à sulfametoxazol e
Trimetropima - atuam na via do ácido fólico
Murcomicoses
. Conidiobolus e Basidiobolus - subcutâneas
. Mais raras
. Presentes no solo e vegetação em decomposição
. Aquisição por Inalação
. Pacientes hospitalizados (ar condicionado)
. Transplantados de órgãos sólidos
Módulo 3
Síndromes Clínicas
Introdução à Virologia
. Murcomicose rinocerebral – cavidade nasal, seios
paranasais e SNC
. Agente filtrante
. Murcomisoe pulmonar – infartos como resultado da
. Parasitas intracelulares obrigatórios
invasão pelas hifas e subsequente trombose de grandes
. Não podem produzir energia ou proteínas sem a célula
vasos pulmonares
hospedeira
o Pode ser confundida com a aspergilose
. Genomas virais pode ser DNA ou RNA
pulmonar
. Os vírus têm uma morfologia de capsídeo descoberto
. Infecção disseminada, com infarto dos tecidos de
ou de envelope
vários órgãos
. Os componentes virais são montados e não se
o Natureza angiovasiva
replicam por divisão
. Murcomicose cutânea – sinal de disseminação
. Não são seres vivos
hematogênica ou inoculação após lesão traumática
Jaqueline de Azevedo Chagas – Medicina UniRV- @jaqueeazevedoo
. Os vírus devem ser infecciosos para permanecer vivo 2. Fixação
. Deve ser capaz a forçar a célula a produzir seus 3. Penetração
componentes 4. Desencapsidação
. Os vírus devem codificar qualquer processo necessário 5. Síntese macromolecular – indução a produção
não provido pela célula de partículas virais
. Os componentes virais devem montar a si próprios à RNAm
. Transcrição reversa – molde de RNA à Replicação do genoma
à Síntese do RNAm final e de proteínas
Formas de Classificação estruturais
1. Estrutura: tamanho, morfologia e ácido 6. Montagem do vírus
nucleico 7. Brotamento dos vírus envelopados
2. Características bioquímicas: estrutura e modo 8. Liberação do vírus
de replicação
3. Doença: Ex: vírus da encefalite . O vírus irá reconhecer a célula e então irá de fixar e
4. Meios de Transmissão: Ex: o arbovírus é penetrar naquele local. Quando o vírus envelopado ele
disseminado por insetos pode se fundir com a membrana e liberar o material
5. Célula hospedeira: animal, homem, planta, etc genético. A liberação do material genético dá início ao
6. Tecido ou órgão: Ex: adenovírus e enterovirus processo de síntese de proteínas, estruturas virais e
posteriormente a liberação que pode ser por lise ou
. O vírus pode ser empacotado numa cobertura então ele pode se fundir na membrana e ser liberado
proteica (capsídeo) ou membrana (envelope) . Fármaco centrada no alvo – análise da proteína de
. As proteínas do capsídeo ou as proteínas de ligação ligação ao receptor de celular para desenhar o
nucleico podem associar-se com o genoma para medicamento que interage nesse alvo
formar um nucleocapsídeo
Reconhecimento e fixação nas células-alvo
. Ligação das VAPs ou estruturas na superfície do
Material genético (DNA/RNA) + Proteínas estruturais + capsídeo aos receptores na célula
Enzimas e proteínas de ligação ao ácido nucleico à . Determina quais células podem ser infectadas
Formando o núcleo capsídeo . Tipos específicos de células, espectro de hospedeiro,
tropismo tecidual
Nucleocapsídeo + Glicoproteínas e membrana à Vírus
envelopado Propriedades dos vírus de DNA
. DNA é mais estável que RNA
. DNA não é transitório
. A interação do vírus com a célula alvo é mediada por .Estabelece infecções persistentes (latentes,
estruturas do capsídeo e do envelope à Proteína de imortalizados)
fixação viral (VAP) ou estrutura à determina quais tipos . Os genomas de DNA residem no núcleo
de células que elas conseguem invadir . O DNA viral se assemelha ao DNA do hospedeiro
quanto à transcrição e à replicação
. DNA: Fita simples, dupla linear ou circular . A Transcrição do gene viral é temporariamente
. RNA: Sentido + ou - , de dupla fita (+/-) ou de duplo regulada
sentido (contendo regiões + e – de RNA ligadas de . Genes precoces codificam proteínas de ligação ao
extremidade a extremidade) DNA e enzimas
. Genes tardios codificam proteínas estruturais e outras
Capsídeo proteínas
. Estrutura rígida de proteínas individuais associadas em . DNA polimerase – apresenta revisão de leitura para
unidades progressivamente maiores minimizar os erros
. Capaz de resistir a severas condições ambientais
. Geralmente resistentes a detergentes, incluindo o Propriedade dos vírus de RNA
ácido e a bile do trato entérico . RNA é instável e transitório
. Muitos desses vírus são transmitidos pela rota fecal-oral . A maioria dos vírus se replica no citoplasma – muitas
e podem preservar a capacidade de transmissão vezes não precisa se acoplar ao material da célular
mesmo no esgoto . As células não podem replicar o RNA. Os vírus de RNA
devem codificar uma RNA polimerase RNA-
Envelope dependente
. Membrana composta de lipídeos, proteínas e . O vírus deve trazer as informações no seu genoma
glicoproteínas . A estrutura do genoma determina os mecanismos de
. Pode ser mantida apenas em soluções aquosas transcrição e replicação
. Rompida por ressecamento, condições ácidas, . Os vírus de RNA são propensos a mutação – pode ser
detergentes e solventes positiva ou negativa
. A maioria não pode sobreviver às condições severas . RNA polimerase mais propensas a erros – sem
do TGI mecanismos de checagem
. São geralmente transmitidos em fluidos, perdigotos,
sangue e tecidos . Vacina de RNA
. Replicação viral:
Etapas da Replicação Viral
1. Reconhecimento da célula-alvo
Jaqueline de Azevedo Chagas – Medicina UniRV- @jaqueeazevedoo
o Estado geral de saúde da pessoa
o Estado nutricional
o Outras doenças que influenciam o estado
imune
o Constituição genética da pessoa
o Idade
Etapas
a. Ascenção do vírus por vias aéreas superiores.
Células alvo: células secretoras de muco,
ciliadas e outras células epiteliais
b. Perda de barreira – bactérias orais e nasais, que
são engolidas não podem ser expelidas,
potencialmente causando a pneumonia
c. Neuroaminidase: clivagem dos resíduos do
ácido siálico do muco – impede o acesso ao
tecido
• Espículas facilitam a perda do muco e acesso
d. Liberação preferencial do vírus na superfície
apical: disseminação célula a célula e a
transmissão a outros hospedeiros
e. No trato respiratório inferior, a infecção pode
provocar grave descamação do epitélio
brônquico ou alveolar
Mecanismos de evasão do SI
. Impede a expressão de moléculas de MHC 1 e 2:
interferência na apresentação de Ag;
. Bloqueio do ataque pelas células NK
. Produção de análogo da IL-10 que inibe respostas
. Trato respiratório superior à distribuído no primeiro imunes protetoras de Th1
momento para linfonodos locais à provocando uma
viremia e infecção dos tecidos CMV congênita
. Pode atravessar a placenta e acometer o feto . Causa viral mais prevalente de infecções congênitas
. Pessoa vacinada vai apresentar Ac circulantes que . Infecções primárias durante a gestação
vão bloquear a viremia 1o . Perda da visão ou da audição e retardo mental
. Erupção macular e febre branda: . Baixo peso, trombocitopenia, microcefalia,
• Em adultos: artralgia e artrite (resposta imune), calcificação intracerebral, icterícia,
encefalopatia pós-infecciosa (raramente) hepatoesplenomegalia e exantema
• Síndrome da rubéola congênita – 1 sorotipo à . Infecção em crianças e adultos: sem maiores
imunização simples complicações a menos que sejam
imunocomprometidos
Jaqueline de Azevedo Chagas – Medicina UniRV- @jaqueeazevedoo
Tipo de infecções
. Infecção perinatal: amamentação – não causa
doença clinicamente evidente em bebês saudáveis
nascidos a termo
. A maioria das infecções por CMV são assintomáticos,
mas os pacientes podem apresentar sintomas
semelhantes à mononucleose
. Fadiga, febre, irritação na pele, faringite e
lindadenopatia à Síndrome da mononucleose
negativa para AC heterófilos
Varicela / Hérpes-zóster
. Vírus varicela-zóster
. Varicela - catapora
. Hérpes-zoster - cobreiro
. Via respiratória ou contato direto com as vesículas
. Primeiramente aparece a varicela e posteriormente o
herpes-zoster (recorrência do vírus)
Ø O vírus varicela-zóster é transmitido por meio de
gotículas ou contato direto com . Dose de vacina-varicela para prevenção de herpes-
lesões/vesículas, que irão adentrar pelo trato zóster
respiratório e irão chegar até o sistema linfático
e até órgãos como fígado, baço e sistema . A pessoa que apresenta herpes-zóster terá as lesões
retículo endotelial – Após a disseminação temos com a presença do vírus – transmissão para outras
a viremia caracterizada por febre mal, estar e pessoas que ao entrarem em um 1o contato irão adquirir
dor de cabeça varicela
Ø Nesse momento o vírus acomete a pele e as . Grupos de risco
membranas mucosas provocando máculas Ø Crianças de 5-9 anos: apresentam doenças
que evoluem para pápulas, vesículas e por fim brandas
pústulas e crostas Ø Adolescentes e adultos: possível pneumonia
Ø Imunocomprometidos e neonatos: risco de
. O vírus estabelece latência no neurônio e mediante pneumonia, encefalite e varicela progressiva
alguns fatores o vírus pode descender do neurônio que disseminada potencialmente fatal
estava alojado e provocar o Herpes-zóster Ø Idosos e imunocomprometidos: risco de
doença recorrente
Mecanismos patológicos do varicela-zóster . A pneumonia em adultos: resposta imune
. Replicação inicial ocorre no trato respiratório . Neuralgia pós-herpética: dor crônica após herpes-
. VZV infecta células epiteliais, fibroblastos, células T e zóster
neurônios
. A imunidade celular é essencial para o controle da Diagnóstico
infecção – NK, TCD8 . Sinais clínicos- análise de lesões
. Paciente imunocomprometido é mais susceptível para . Alterações celulares
apresentar a doença disseminada . Aumento significativo no nível de AC – herpes-zóster
. Pacientes imunocompetentes tendem apresentar uma . Teste com Ac fluorescentes contra Ag de membrana –
doença autolimitada raspagens de lesões cutâneas ou amostras de biópsia
. Latência no neurônio . Métodos moleculares – material genético
. Testes sorológicos – triagem da população quanto à
. Primeiro contato com vírus geralmente ocorre na imunidade à para varicela não é tão útil
infância e desenvolve a catapora à Latência à
imunodepressão na terceira idade à herpes-zóster HIV, HTLV e HSV
. HIV: vírus da imunodeficiência humana – pode
provocar AIDS
. HTLV: associado a neoplasias – leucemia e linfoma de
células T e aumenta a susceptibilidade a
estrongiloidíase
. HSV: vírus herpes simples
Mecanismo patológico
. A doença se inicia por contato direto e o vírus causa . HSV neonatal – também pode ser adquirida na vida
efeito citopatológico direto e evita os Ac pela intrauterina. Frequentemente fatal e a progressão da
disseminação célula a célula e formação de sincícios. infecção para o SNC resulta em morte, retardo mental
O vírus estabelece latência em neurônios e é reativado ou déficits neurológicos, mesmo com tratamento –
por estresse ou imunossupressão. passagem pelo canal vaginal ou pós-natal e
. A resposta imune inata contra vírus – TCD8, NK, sendo disseminação para o fígado, pulmões e SNC
que CD8 e IFN-y são essenciais para a manutenção da
latência Diagnóstico clínico
. Infecções líticas em fibroblastos, células epiteliais e . Análise das lesões, características
latentes em neurônios
Diagnóstico laboratorial
Desencadeadores de recorrências . Alterações celulares
. Radiação UV-B . Cultura de células
. Febre . Biópsia com imunofluorescência
. Estresse emocional . Ac específicos
. Estresse físico . Material genético
. Menstruação . Sorologia – mais útil na epidemiologia
. Alimentos: picantes, ácidos, alergênico
. Imunossupressão HIV
Ø Transitória – relacionadas ao estresse . Relação com sistema imune, levando à
Ø Quimioterapia, radioterapia imunossupressão quando não tratado (AIDS)
Ø HIV . Transmissão por contato sexual, contato com sangue,
contaminação, órgãos infectados, leite materno e
inseminação artificial
. HIV-1 e HIV-2
. Infecta preferencialmente CD4 à interação com o
receptor através da espícula glicoproteica viral à vírus
se funde a célula, adentra e libera o material genético
para que novos vírus sejam produzidos
. Captura pelas CD à apresentação nos órgãos linfoides
2o à TCD4 e células da linhagem mieloide (monócitos,
macrófagos, alveolares pulmonares, CD e microgliais do
cérebro)
. Processo que demora a se desenvolver – crônico
Ø SI tenta combater produzindo linfócitos e CD8,
porém em certo tempo chega a uma falência
de modo que a viremia aumenta e a
quantidade de CD4 reduz drasticamente
(queda gradativa) o que coincide com a
síndrome da imunodeficiência adquirida – AIDS
. AIDS também pode provocar demência
. 3 fases – pode durar até mais de 10 anos
Hepatites virais
Doenças associadas a AIDS . Não é apenas de origem infecciosa, pode acontecer
também devido a utilização de fármacos
. HAV, HBV, HCV, HDV e HEV
. Resultado ocasional da infecção por outros vírus, como
o Epstein-Barr (EBV) ou citomegalovírus (CMV)
. Elevação de ASL e ALT
. Os vírus se diferem mas tem em comum a infecção
hepática
. HAV: Pirconavírus
o Aguda
o Subclínica
o Auto-limitada
o Não se cronifica
o Encubação ~ 2-4 semanas
o Transmissão – VO- fecal
o Diagnóstico – pesquisa de Ac
o Tto: Imunoglobulinas
o Vacina OK
HBV
. Envelopado
. HAsAg (Ag de superfície) e HBcAg (Ag central)
. Cronificação
. 8 subtipos
. Potencial para Neoplasia – descontrole celular
. Transmissão parenteral e sexual
.Pessoas com deficiência na resposta imune adaptativa
celular (células T – CD4 e CD8) – maior chance de
cronificação e exaustão das células CD8 e perdem sua
atividade
. Cronicidade – pode apresentar cirrose – presença de
fibrose e nódulos que bloqueiam a circulação
sanguínea – a fibrose representa um tecido não
funcional que pode levar a falência hepática
. Se HBV encontra HDV – pode-se ter uma hepatite
fulminante
. Nem todos os pacientes cronificam
. Transmissão – parenteral, relações sexuais e vertical à
ao adentrar no organismo será liberado em várias
secreções (vaginal. sangue, sêmen)
Sintomas
. Contido por resposta imune celular
. Febre
. Pode-se desenvolver a formação de imunocomplexos
. Fadiga
pela reação de hipersensibilidade do tipo 3
. Náusea
. Perda de apetite
Sintomas
. Vômitos
. Aguda
. Dores abdominais
o Icterícia
. Urina escura (bilirrubinúria)
o Urina escura
. Fezes claras
o Mal-estar
. Icterícia
o Anorexia
. Dor abdominal
. Prurido
. Crônica
o Carcinoma
. Recuperação completa em 99% dentro de 2-4
o Cirrose
semanas sem cronificação
o Doença extra-hepática
. Agravo imunoprevinível
Diagnóstico
. Detecção de material genético para infecções
Diagnóstico
recentes, crianças com menos de 18 meses (Ac
. Pesquisa de IgM Anti-HAV
maternos)
Jaqueline de Azevedo Chagas – Medicina UniRV- @jaqueeazevedoo
. Detecção material genético, Ag HBs ou Ac
. Vacinação de que utiliza o Ag de superfície (HBs) –
todos os vacinados apresentam IgG Anti-HBsAg
HDV HGV
. Somente em coinfecção com HBV . Muito parecido com HCV
. Usa o HBV (HBsAg) e as proteínas das células-alvo para . Transmissão parenteral
se replicar e produzir sua única proteína . Infecção hepática crônica
. 40% dos casos de infecções de hepatite fulminante – . Transmissão parenteral
associação HBV e HDV . Diagnóstico - RT-PCR ou outros métodos de detecção
. Replicação viral resulta em citotoxicidade e dano de RNA
hepático
Epidemiologia dos vírus B,C e D
. Envelopados
. Mais lábeis, resistentes
. Podem provocar a cronificação, em especial o B e C
. Presentes em secreções e sangue
Diagnóstico . Fases
. Ag HD 1. Coleta da amostra – Materiais estéreis,
. Ac anti-HDV antissepsia, momento da coleta
. RNA do HDV 2. Transporte – meios de transporte,
anticoagulante, temperatura e tempo
HCV 3. Processamento e análise – Técnica correta
. Envelopado
. Cronificação Diagnóstico laboratorial
. Evolução para neoplasia . Microscopia e citopatologia
. 7 genótipos . Cultura (não é padrão ouro para vírus)
. Transmissão parenteral . Testes sorológicos
. Sintomas menos frequentes que A e B . Técnicas moleculares
. O sintoma predominante é a fadiga crônica . Testes sorológicos
. Progride para hepatite crônica ativa dentro de 10-15
anos, para cirrose e para a insuficiência hepáticas após Microscopia
20 anos . Análise das alterações celulares ou dos MO
. Pode ser exacerbado por álcool, certos medicamentos . Início da identificação
e outras hepatites . Diagnóstico
. Desenvolvimento de carcinoma hepatocelular após 30 .Organismos fastidiosos, não cultiváveis ou de
anos, em até 5% dos pacientes cronicamente crescimento lento
infectados
Cultura
. Isolamento do agente infeccioso e seu cultivo in vitro
Testes sorológicos
. Pesquisa de Ag ou Ac
. Vários métodos de detecção – aglutinação, ELISA, etc
. Rápidos
. Janela imunológica
. Reações cruzadas – dificulta o diagnóstico Ex: Chagas
e leishmaniose
. A pesquisa de Ac pode ser afetada pela imunidade do
hospedeiro
Testes moleculares
. Pesquisa do material genético/proteínas
. Vários métodos de detecção
. Rápidos
. Específicos
. Sensíveis
. Alto custo
. Mais comuns em laboratórios de pesquisa ou de
referência
Fim !