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Meio de cultura: utilizamos o Ágar Macconkey (sais biliares e cristais violetas, só permite
crescer Gram Negativo), adicionamos um açúcar (lactose) para observar a fermentação (se
fermentar formam colônias rosadas e avermelhadas), (não fermentou, formam colônias
amarronzadas).
Biofilme: Matriz extracelular autoproduzida, podendo ser mono biofilme (1 espécie só) ou com
várias espécies.
Pseudomonas Aeruginosa
Características Gerais Bacilos GRAM negativos retos, células aos pares ou em cadeia curtas, presença de cápsula,
(10) não esporula, presença de flagelo simples em um dos polos, aeróbios obrigatórios ou
anaeróbios facultativos (NO3 como aceptor final de elétrons), oxidação de glicose e outros
componentes, crescimento em alta variedade de pH e temperatura, catalase positivo, oxidase
positivo, redutor de nitrato, nitrito e de oxigênio atmosférico, produtora de biofilme de alginato.
Citologia e Fisiologia Crescimento com colônias lisas, redondas, podendo ser irregulares, com formação de
pigmentos, como: Piociânico (azulado, sem fluorescência), pioverdina (esverdeado, com
fluorescência), piorrubina (vermelho escuro), piomelanina (marrom escuro).
Invasão e disseminação Exotoxinas (pp exotoxina A, que inibe síntese protéica estimulando a necrose tecidual),
Exoenzimas, Exoenzimas (citotóxicas para fagocitos, modificam citoesqueleto de actina),
Protease (lesão tecidual, degradação de componentes de matriz extracelular) e Fosfolipase
(hemolisina termolábil, cliva fosfolipídeo e lectina na membrana do hospedeiro, destruição
tecidual e possível disseminação nos tratos respiratórios).
Sobrevivência Produção de sideróforos (livres ou associados a célula do hospedeiro, roubam ferro que é um
nutriente limitante para crescimento/ pioverdina atua), outros pigmentos (inibe proliferação de
epiderme, de linfócito e quimiotaxia de neutrófilo), Biofilme (produção de fatores de virulência/
troca de genes/ evasão) e LPS (pode livrar do complexo de ataque a membrana do sistema
complemento).
Manifestação Clínica Ação em múltiplos sítios corporais (raros no gastrointestinal), infecções oportunistas.
Pequenos animais: Otite externa, piodermatite e outras infecções de pele, infecção ocular e
cistite.
Equinos: Endometrite, queratite/ conjuntivite e pneumonia.
Bovinos: Mastite
Caprinos: pododermatite e necrose.
Animais silvestres: Pneumonia hemorrágica e septicemia
Répteis: Estomatite crônica.
Diagnóstico Amostra: secreção purulenta, swab de ouvido, aspirado respiratório e jato de urina
Microscopia: bacilos gram negativos, em pares ou cadeia curtas
Cultura: Agar sangue e Macconkey/ Observar produção de pigmentos.
Burkholderia
Temos duas 2 espécies importantes: Burkholderia Malle (MORMO) e Burkholdeira Pseudomallei (Melioidose), Ambas as
bactérias causam doenças de aspecto granulomatoso, possuindo alta morbidade e alta mortalidade, tendo manifestações
clínicas muito rápidas.
Bukholderia Pseudomallei
Citologia e Fisiologia Bacilos Gram negativos pequenos, aeróbios, sendo móvel com um único flagelo, catalase
positivo, indol negativo e resistente a gentamicina e colistina. Oxidação de glicose, lactose
outros carboidratos, produção de cápsula polissacarídica e crescimento a 42 graus.
Fatores de Virulência Adesinas (proteína flagelar pili= adesão a fagócitos), LPS (lipídeo A, endotoxina, dependendo
da cadeia lateral de antígeno O, pode inibir a associação do sistema de ataque a membrana),
sistema de secreção do tipo 3, fatores extracelulares (lipase, protease e fosfolipase C)
Patogenia Invasão da célula hospedeira, vai acabar sendo fagocitada por células de defesa, dentro o
fagócito, la vai sair para o citoplamas, desenvolvendo caudas de actina que traz propulsão
para ela ir se associando a outras bactérias, formando células gigantes muito nucleada,
causando a apoptose e liberando novas células bacterinas, com a morte celular da
hospedeira vamos induzir a resposta inflamtória.
Transmissão Transmissão pela mucosa cutânea, ingestão, inalação (mais preocupante). As vias de
mucosa subcutânea (feridas, picadas), inalação (poeira, aerossóis, solos contaminados) e
ingestão (solo, carcaça contaminadas) pode gerar bacteremia (sepsemia= bácteria no
sangue), depois que faz pode ir para qualquer órgão, principalmente fígado, baço, rim,
pulmão e próstata.
Ecologia Sapófita, habita água e solos, +++prevalente em latitues a 20 graus norte e sul do equador
(+focos extratropicais), em humanos infecta mais por chuva e por ventos de monções
(aerossóis).
Melioidose Doença infecciosa crônica com um longo período de incubação, lesão na forma de
piogranulomas, os órgaos afetado (+fígado, baço, pulmão e linfonodos associados) possuem
como características esses nódulos caseosos, podem formar pequenos abcessos, se juntar
em um foco e formar o granuloma.
Melioidose aguda: nódulos caseosos formam um maior; lesões na pele, costas e dorso.
Equinos: mimetiza o mormo, cães: doença febril com foco supurativo, carpinos: infecção
aguda e crônica lesão no pulmão, articulação e útero.
Diagnóstico Amostra: Liquidos corporais ou tecidos, meio de cultura Águar sangue, Águar Mac conkey e o
Águar Ashdown (seletivo para espécie).
PCR (pouco usada)
Burkholderia Mallei
Citologia e patogênese Bacilos GRAM negativos, pequenos, aeróbios, imóveis, cápsula polissacarídica, não cresce
em 42 graus, catalase positivo, indol negativo, não é tão persistente no ambiente, células
arranjadas em pares em linha transveral ou em paliça.
Virulência Pili do tipo 4 para adesão, LPS (lipídeo A), Sistema de secreção do tipo 3 e 4 (resistência no
citosol e dentro de macófago) e extracelulares (lipase, protease e fosfolipase C).
Patogenia invasão da célula hospedeira, vai acabar sendo fagocitada por células de defesa, dentro o
fagócito, la vai sair para o citoplamas, desenvolvendo caudas de actina que traz propulsão
para ela ir se associando a outras bactérias, formando células gigantes muito nucleada,
causando a apoptose e liberando novas células bacterinas, com a morte celular da
hospedeira vamos induzir a resposta inflamtória.
Ecologia Principal reservatório é a família dos equídeos, mas podemos infectar humanos e carnívoros.
Não persiste tanto no s
Doença crônica: pode ser de forma nasal, forma respiratória ou forma cutânea (ou os 3).
Forma nasal: formação de nódulos caseosos no septo e conchas nasais, acompanhada de
secreção prurulenta e com sangue.
Forma respiratória: dificuldade respiratória e lesões no pulmão.
Forma cutânea (farcinose): Linfangite, observamos nódulos na circulação linfática e nos
membros ulceram e liberação de secreção amarelada.