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Sarampo
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente
contagiosa. A viremia causada pela infecção provoca uma vasculite generalizada, responsávelpelo
aparecimento das diversas manifestações clínicas, inclusive pelas perdas consideráveis de eletrólitos e
proteínas, gerando o quadro espoliante característico da infecção.
Agente etiológico
Causas do sarampo
O sarampo é causado por um vírus RNA da família Paramyxoviridae, que infeta as células humanas.
O vírus do sarampo infeta o sistema respiratório primeiro (nariz, garganta), acabando eventualmente
por se disseminar para outras partes do corpo através da corrente sanguínea, tornando-se uma doença
generalizada.
As gotículas infetadas contidas nas secreções libertadas por pessoas com o vírus, não só contagiam
através do contacto direto ou inalação, mas também podem hospedar-se numa superfície, onde
permanecem ativas com capacidade de contágio durante várias horas. Quando em contacto com uma
superfície infetada, o vírus pode ser contraído esfregando os olhos ou colocando os dedos na boca ou
nariz.
O sarampo tem um período de incubação habitual de 8 a 12 dias após a exposição ao vírus, só depois
aparecendo os sintomas da doença.
O sinal mais comum do sarampo é um exantema (manchas vermelhas na pele), que normalmente
começa na cabeça e se vai espalhando lentamente para outras partes do corpo.
É considerado o sinal mais evidente, mas existem outros sintomas igualmente característicos, como:
Febre;
Coriza (congestão e corrimento nasal – “constipação”);
Tosse seca;
Conjuntivite, com olhos vermelhos e lacrimejantes;
Dor de garganta;
Manchas brancas no interior da boca (manchas de Koplik);
Os primeiros sintomas a aparecer, são a febre, mal-estar e perda de apetite, evoluindo para coriza,
conjuntivite e tosse. A febre é progressivamente mais elevada até ao 5º dia de doença, desaparecendo 2
a 3 dias depois do exantema.
A tosse no sarampo é persistente, sendo dos últimos sintomas a desaparecer.
O sarampo pode ter complicações benignas como otite média aguda, laringotraqueobronquite ou
diarreia (mais comum em crianças).
Existem casos mais severos da doença, em que os sintomas levam a complicações graves, tais como:
Modo de transmissão
É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir,
espirrar, falar ou respirar. Essa forma de transmissão é responsável pela elevada contagiosidade da
doença. Tem sido também descrito o contágio por dispersão de gotículas com partículas virais no ar,em
ambientes fechados como escolas,creches e clínicas.
Prevenção
Varicela
Agente etiológico
O agente causador da varicela é o vírus varicela zoster (VVZ), um RNA pertencente à família
Herpetoviridae.
Sinais e sintomas
A principal característica clínica da doença são lesões na pele de diversas formas (máculas, pápulas,
vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de coceira. Em crianças, normalmente é autolimitada. Nos
adolescentes e adultos, em geral, os sintomas vêm com mais intensidade.
A varicela é facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece por meio do contato com o
líquido da bolha na pele ou pela tosse, espirro, saliva ou por objetos contaminados pelo vírus, ou seja,
contato direto ou por secreções respiratórias.
Contudo, indiretamente, a catapora (varicela) pode ser transmitida por meio de objetos contaminados
com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados. Raramente, a doença é
passada por contato com lesões de pele.
O período de incubação do vírus causador da catapora é de quatro a 16 dias. A transmissão dá-se entre
um a dois dias antes do aparecimento das lesões de pele e até seis dias depois, quando todas as lesões
estiverem na fase de crostas.
Para evitar o contágio, é necessário restringir a criança ou adulto com catapora de locais públicos até
que todas as lesões de pele estejam cicatrizadas. O que acontece, em média, no período de duas
semanas.
Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contato com alguém que esteja
com a doença. As bolhas surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, espalham-se e
se transformam em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em poucos dias o líquido escurece e
as bolhas começam a secar e se cicatrizam. Esse processo causa muita coceira, que pode infeccionar as
lesões devido a bactérias das unhas ou de objetos utilizados para coçar.
Após os primeiros sintomas é necessário procurar o serviço de saúde mais próximo para que um
profissional possa orientar o tratamento e avaliar a gravidade da doença.
Complicações
encefalite;
pneumonia;
A encefalite é uma inflamação aguda no sistema nervoso central, que provoca a inflamação do cérebro.
Se não for tratada, pode ser fatal. Afeta principalmente bebês, crianças e adultos com o sistema
imunológico comprometido.
Tratamento
No tratamento da varicela em geral, são utilizados analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor de
cabeça e baixar a febre, e anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira. Os cuidados de higiene
são muito importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão.
Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser coçadas e as
crostas não devem ser retiradas. Para evitar que isso aconteça, as unhas devem ser bem cortadas.
O tratamento específico da varicela é realizado por meio da administração do antiviral, que é indicado
para pessoas com risco de agravamento.
Medidas preventivas
• vacinação;
• isolamento: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após todas as lesões
terem evoluído para crostas;