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observados nas últimas décadas, muitas doenças que determinavam elevados índices
de mortalidade podem ser prevenidas e controladas. Entretanto, por que ainda vemos
pessoas com tétano, crianças acometidas pela meningite ou coqueluche? E por que,
dentre eles a cobertura vacinal que não alcança todas as pessoas suscetíveis a essas
Prevenção do tétano
No caso de um ferimento é necessário ter tomado três doses da vacina, sendo a última
a menos de 10 anos.
Tétano neonatal
Também conhecido como “mal de sete dias”, sua ocorrência é maior em países
subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, sobretudo pela precariedade ou ausência de
acompanhamento pré-natal, impossibilitando o controle vacinal da gestante, incluindo a
vacina contra o tétano. Uma gestante não vacinada não possui anticorpos maternos para
transferir ao filho, tornando-o susceptível à doença após o nascimento. A infecção ocorre
pela contaminação do coto umbilical com o bacilo tetânico, quando de sua manipulação
são utilizados instrumentos ou substâncias impróprias como teia de aranha, moeda ou
cinteiros. Em média, o período de incubação dura sete dias.
O recém-nascido infectado abandona o aleitamento materno pela
dificuldade de movimentar a musculatura da face, tronco e abdome, devido à
rigidez. A paralisia da musculatura da respiração pode levar a criança à obito.
Após a notificação de um caso de tétano neonatal, a mãe do recém-
nascido deve ser encaminhada para receber vacinação. Há necessidade de
se cadastrar as parteiras locais e orientá-las quanto aos cuidados com o coto
umbilical. Os óbitos ocorridos em recém-nascidos menores de 28 dias devem
ser investigados.
Coqueluche
A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, cujo único
reservatório é o homem, não existindo portadores crônicos
assintomáticos. Sua transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a
pessoa, através de secreções da nasofaringe, eliminadas pela tosse,
espirro ou fala. Após a entrada da B. pertussis pelas vias aéreas
superiores, a bactéria se adere à mucosa do trato respiratório,
multiplicando-se e produzindo uma toxina que causa lesão no tecido
colonizado e provoca manifestações sistêmicas por sua liberação e
distribuição por todo o organismo..
Difteria
É uma doença transmissível e causada por bactéria (Corynebacterium
diphtheriae) que atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente,
outras partes do corpo, como pele e mucosas. Dependendo do tamanho e de onde
as placas aparecerem, a pessoa pode sentir dificuldade de respirar. A principal
forma de prevenção é por meio da vacina pentavalente.
Meningite
Meningite é a inflamação grave das meninges, que são as membranas que
revestem o cérebro e toda a medula espinhal e que pode ser causada
por vírus, bactérias, parasitas ou fungos. Devido a inflamação das meninges é
comum haver rigidez no pescoço, ficando difícil fazer o movimento de tentar
encostar o queixo no peito, além de febre, náuseas e dor de cabeça intensa.
Febre Amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus amarílico,
encontrado principalmente em regiões de mata. Pode apresentar-se sob duas
formas: Febre amarela silvestre (FAS), e febre amarela urbana (FAU).
Rubéola: A rubéola é uma doença infecciosa causada pelo vírus do gênero
meio da vacinação.
Caxumba: é uma infecção viral contagiosa que afeta principalmente glândulas
que produzem saliva, chamadas de parótidas. A doença também pode afetar outras
polimorfismo das lesões cutâneas (na pele) que se apresentam nas diversas
para o homem) causada por um vírus. É uma das doenças mais graves
Apesar de serem semelhantes, o vírus do herpes que provoca lesão labial é diferente do vírus
que provoca lesão genital. Por isso, eles são classificados como herpes simplex vírus 1 (VHS-
1), causador do herpes labial, e herpes simplex vírus 2 (VHS-2), causador do herpes genital.
Eventualmente, o VHS-1 pode provocar lesão genital e o VHS-2 lesão nos lábios.
O vírus herpes simplex tipo 2 é transmitido pela via sexual, sendo altamente contagioso nos
momentos em que o paciente apresenta lesões ativas na genitália. O grande problema do
herpes genital é que a transmissão pode ocorrer mesmo nas fases em que o paciente está
assintomático. Portanto, mesmo fora das crises, o paciente continua eliminando o vírus de forma
intermitente, podendo transmitir o herpes genital para o seu parceiro(a).
Donovanose
É uma IST crônica progressiva, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis.
Acomete preferencialmente a pele e mucosas das regiões da genitália, da
virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É pouco frequente,
ocorrendo na maioria das vezes em climas tropicais e subtropicais.
Formas de contágio
A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por
isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha masculina ou feminina.
Candidíase (monilíase)
Candidíase ou monolíase é uma infecção provocada por fungos – o mais
frequente é a Cândida albicans – que pode acometer as regiões inguinal, perianal e
o períneo. Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível,
pode ser transmitida através de relações sexuais. Mulheres e homens podem
desenvolver a infecção.
Geralmente, a candidíase está associada à queda da imunidade, ao uso de
antibióticos, anticoncepcionais, imunossupressores e corticoides, à gravidez, aos
diabetes, a alergias e ao HPV (papiloma vírus).
sintomas
• Coceira na vagina e no canal vaginal;
• Corrimento branco, em grumos, parecido com a nata do leite;
• Ardor local e para urinar;
• Dor durante as relações sexuais.
Nos homens
• Pequenas manchas vermelhas no pênis;
• Edema leve;
• Lesões em forma de pontos;
• Prurido (coceira).
Em casos mais graves distúrbios gastro-intestinais, respiratórios e outros
problemas dermatológicos podem aparecer.
Tricomoníase
A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível da vagina ou da uretra causada pelo
protozoário Trichomonas vaginalis e que causa irritação e secreção vaginais e, por vezes,
sintomas urinários.
•As mulheres podem ter uma secreção amarelo-esverdeada, espumosa, com odor de peixe,
apresentando irritação e assadura da área genital.
•Os homens não costumam ter sintomas, mas alguns têm uma secreção espumosa do pênis e leve dor
ou desconforto durante a micção.
•O exame de uma amostra da secreção ao microscópio geralmente possibilita aos médicos identificarem
tricomoníase.
•Uma única dose de antibiótico cura a maioria das mulheres, mas a maioria dos homens precisa tomar
antibióticos durante cinco a sete dias.
Trichomonas vaginalis comumente causa uma infecção sexualmente transmissível (IST) da vagina nas
mulheres e uma IST do trato urinário nos homens e nas mulheres. As mulheres são mais propensas a
apresentar sintomas.