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Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas
no Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em
diversas faixas etárias. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em
condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Apesar da maioria das pessoas acreditarem que a vacina é somente para crianças, é
importante manter a carteira de vacinação em dia em todas as idades, para evitar o
retorno de doenças já erradicadas. Os adultos devem ficar atentos à atualização da
caderneta em relação a quatro tipos diferentes de vacinas contra a hepatite B, febre
amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, existem três
vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e
dTpa, que protege, além da hepatite, contra difteria, tétano e coqueluche.
Fique atento ao calendário de vacinação e mantenha sua carteira sempre atualizada.
Entre janeiro e fevereiro de 2022, mais de 17 mil casos de sarampo foram relatados no
mundo, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. Embora seja a enfermidade
com a situação mais crítica, essa não é a única doença imunoprevenível que vem
preocupando especialistas.
O sinal de alerta foi aceso para, entre outras, meningite, febre amarela e mesmo
poliomielite — depois de 30 anos sem casos, no início deste ano, Israel identificou um
paciente com pólio, que foi considerada erradicada das Américas em 1994.
O dia 27 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações
Unidas para a Infância (Unicef) oficializaram a preocupação: estamos diante de sinais
alarmantes de que doenças evitáveis pela vacinação podem voltar com tudo.
1. TUBERCULOSE
Prevalência: foram registrados 66.271 casos novos em 2020, ou 32 por 100 mil
habitantes.
↓ Taxa de cobertura vacinal em queda. Até 2018, estava acima de 95%; em 2021,
ficou em 68,63%.
2. HEPATITE B
Prevalência: estimam-se 27.355 casos entre 1999 e 2020, ano em que apresentou
uma taxa de 2,9 casos a cada 100 mil habitantes.
↓ A cobertura vacinal vem caindo desde 2018, quando estava em 88,4% para crianças
de até 30 dias. O ano de 2021 terminou em 61,57%.
3. ROTAVÍRUS
Doença diarreica aguda causada pelo rotavírus, um vírus de RNA. Pessoas de todas
as idades são suscetíveis, mas crianças menores de 5 anos são as que mais
manifestam a gastroenterite típica do quadro.
Prevalência: entre 2010 e 2019, 2.103 casos foram confirmados em crianças menores
de 5 anos.
Vacinação: deve ser administrada em duas doses, preferencialmente aos 2 e 4 meses
de vida, por via oral.
↓ A taxa de cobertura vacinal chegou a 91,33% em 2018 e caiu para 70,08% em 2021.
Prevalência: a meningite por Hib é o tipo menos comum: no Brasil, foram 1.708 casos
registrados entre 2007 e 2020.
5. DOENÇAS PNEUMOCÓCICAS
Prevalência: estima-se que ocorram, em média, 272 mil internações e 71 mil mortes
por ano de pessoas com mais de 60 anos por doenças pneumocócicas.
↓ A taxa de vacinação vem caindo desde 2018: passou de 95,25% para 73,05% no
ano passado.
DOENÇA MENINGOCÓCICA
↓ Cobertura vacinal em queda desde 2018: foi de 88,49% para 70,49% em 2021.
7. FEBRE AMARELA
Doença viral infecciosa transmitida por mosquitos vetores, sendo o mais comum o
Aedes aegypti. Entre 20% e 50% dos que desenvolvem febre amarela grave podem
morrer.
Vacinação: a vacina é feita com o vírus atenuado, aplicada em uma dose. Toda
pessoa que reside em áreas de risco deve se imunizar a partir dos 9 meses de idade.
E um reforço aos 4 anos. Adultos que vão viajar para regiões endêmicas também
precisam se imunizar.
Por ter aplicação restrita, a cobertura vacinal no ano passado foi de 57,33%, com uma
média de 50,93% entre 2010 e 2021.
8. POLIOMIELITE
Também conhecida como paralisia infantil, embora possa afetar adultos, é uma
doença contagiosa causada pelo poliovírus que atinge o sistema nervoso. A
transmissão é pelo contato com fezes ou secreções bucais de pessoas infectadas.
Pode ou não provocar paralisia.
Vacinação: A Vacina Inativa Poliomielite (VIP) deve ser aplicada em três doses, aos 2,
4, 6, o reforço da Vacina Oral Poliomielite (VOP), ou “vacina da gotinha”, e 15 meses
de idade e 4 anos.
Pessoas em viagem para os países onde a pólio ainda não foi erradicada devem
considerar reforçar a vacinação.
9. HEPATITE A
Infecção que ataca o fígado causada pelo vírus VHA. É transmitida via oral-fecal,
quando se tem contato com pessoas, água ou alimentos contaminados, principalmente
em locais com saneamento básico deficiente.
10. SARAMPO
Doença viral grave sobretudo para crianças menores de 5 anos. Pode deixar sequelas
e até levar à morte. A transmissão ocorre por secreções expelidas por tosse, fala,
espirros, respiração ou aerossóis em ambientes fechados.
Vacinação: única forma de prevenção, a primeira dose é com a vacina tríplice (que,
além de sarampo, imuniza contra caxumba e rubéola), aos 12 meses. A segunda é
com a tetraviral (que também previne a catapora), aos 15 meses.
Adultos que não tomaram na infância, não completaram o esquema ou têm dúvidas
quanto ao seu status vacinal também devem receber o imunizante.
11. CAXUMBA
A transmissão ocorre por vias aéreas, gotículas de saliva ou contato direto com
infectados.
12. RUBÉOLA
Prevalência: o Brasil não apresenta casos confirmados de rubéola desde 2015, ano
em que recebeu o certificado de eliminação da doença.
Vacinação: o esquema é o mesmo que para sarampo e caxumba.
13. TÉTANO
Infecção grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela bactéria
Clostridium tetani.
Prevalência: entre 2012 e 2021, foram registrados 2.381 casos de tétano no Brasil. No
ano passado, foram 0,07 caso para 100 mil habitantes.
4. DIFTERIA
Vacinação: para combater a difteria, as crianças devem tomar as três doses da vacina
pentavalente: aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida; e ainda dois reforços com a vacina
DTP (difteria, tétano e coqueluche): aos 15 meses e 4 anos de idade. Já os adultos
devem tomar um reforço da dT (difteria e tétano) a cada 10 anos.
↓ Nos anos de 2019, 2020 e 2021, a cobertura da penta foi de 70,76%, 77,13 e
64,38%, respectivamente.
15. VARICELA
Prevalência: não há dados precisos, uma vez que somente casos graves de
internação ou mortes são registrados de forma compulsória. A estimativa do Ministério
da Saúde é de cerca de 3 milhões de casos por ano.
16. HPV
Vacinação: a vacina contra o HPV é oferecida pelo SUS em duas doses com intervalo
de seis meses para meninas de 9 a 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos. Também é
recomendada para pessoas com HIV e transplantados na faixa de 9 a 26 anos.
ATIVIDADES
1. Defina o PNI?
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2. Várias enfermidades podem ser prevenidas por meio de vacinas como agentes
imunizadores. Entre as doenças a seguir, marque a única que ainda não possui
vacina liberada para comercialização.
a) Raiva.
b) Rubéola.
c) Gripe.
d) HPV
e) Aids.
b) VOP, ROTAVIRUS
a) Streptococcus pneumoniae
b) Acinetobacter baumannii
c) Staphylococcus aureus
d) Klebsiella pneumoniae