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TÉCNICO DE

ENFERMAGEM

MAIO, 2018
SAÚDE COLETIVA

RUBÉOLA

Aluna: Daniela Cristina Morais

Turma: 105

Nota: ___________

Professor: José Carlos Camargo


Sumário

1.Definições: ........................................................................................................................................... 4
1.1 O que é? ............................................................................................................................................ 4
2. Como se adquiri e o período de transmissão da doença .................................................................... 5
3. Hospedeiro: ......................................................................................................................................... 6
4. Sintomas:............................................................................................................................................. 6
5. Tratamentos: ....................................................................................................................................... 8
5.1 Tratamentos – Vacinas:..................................................................................................................... 9
6. Causas da Rubéola durante a gravidez ............................................................................................. 10
7. Tratamento da rubéola na gravidez.................................................................................................. 10
8. Cuidados da enfermagem ................................................................................................................. 11
9. Curiosidades sobre a Rubéola no Brasil: ........................................................................................... 12
10. Conclusão: ....................................................................................................................................... 12
11.Referência de Pesquisa: ................................................................................................................... 13
Rubéola

1.Definições:

Através de consulta ao dicionário on line do site Google, temos que, a definição que
a palavra rubéola se originou do latim com o significado de avermelhado. É um substantivo
feminino; doença exantematosa aguda, isto é, doença que causa aparecimento de
erupções cutâneas vermelhas em uma região específica ou por todo o corpo
semelhante ao sarampo; é de origem viral, caracterizada por febre, acometimento da
mucosa do trato respiratório e erupção papular avermelhada, um pouco mais clara que a do
sarampo e sem descamação; conhecida também como sarampo alemão. [A doença é
benigna, porém, ao acometer gestantes antes do terceiro mês, produz deformações no feto
e aborto.]

1.1 O que é?

Conforme descrito pela Drª Sheila Sedicias, a Rubéola é uma doença aguda,
de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus da família
Togaviridae. A doença também é conhecida como “Sarampo Alemão”.

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2. Como se adquiri e o período de transmissão da doença

Conforme indicado pelo site, minuto saudável, a rubéola é causada por vírus
e transmitida pelas vias respiratórias, por meio de tosse, espirro, talheres, beijos e
qualquer contato com a saliva ou com o ar contaminado.

A pessoa contaminada pode transmitir a virose mesmo antes de saber que a


possui, pois os sintomas levam até uma semana para aparecer.

No caso da rubéola congênita a transmissão é da mãe para o feto e, após


nascer, a criança poderá transmitir o vírus até completar 1 ano de idade.

Período de encubação: De acordo com a Drª Sheila Sedicias, do site tua


saúde, o período médio de incubação é de 17 dias, variando de 14 a 21 dias. Já o
período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do início do
exantema, que é uma erupção cutânea. A maior transmissibilidade ocorre dois
dias antes e depois do início destas erupções cutâneas. A transmissão é diretamente
de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao
tossir, respirar, falar ou respirar.

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3. Hospedeiro:

O ser humano é o único hospedeiro natural deste tipo de vírus.

4. Sintomas:

De acordo com o site, minuto saudável, os sintomas da rubéola costumam


ser parecidos com os de uma gripe e surgem cerca de 18 dias após o contágio.
Entre eles, estão:

• Rash (manchas vermelhas);


• Febre de até 38º C;
• Conjuntivite;
• Tosse com catarro;
• Espirros;
• Secreção nasal;
• Dores articulares;
• Dores musculares;
• Dor de cabeça;
• Pele seca;
• Aumento dos gânglios linfáticos , conhecido como ínguas inchadas,
especialmente próximas do pescoço;
• Dificuldade ou dor ao engolir;
• Mal estar geral;
• Nódulos na nuca e atrás das orelhas;
• Dor de garganta.

Os sintomas da doença demoram a aparecer e, algumas vezes, nem


aparecem. Mesmo assim, nos casos em que os sintomas surgem, as pessoas
infectadas melhoram em torno de 2 a 3 dias. As manchas costumam desaparecer
rapidamente, enquanto as dores articulares podem durar algum tempo, tendo
duração menor nas crianças.

Observando, também, de acordo com a Dra Sheila Sedicias, do site tua


saúde, os sintomas podem demorar até 21 dias para aparecer, mas a transmissão

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do vírus pode acontecer 7 dias antes do aparecimento dos sintomas até 7 dias após
o aparecimento das manchas vermelhas na pele. No entanto, em alguns casos a
rubéola pode não apresentar nenhum sintoma e por isso seu diagnóstico só pode
ser confirmado através da presença de imunoglobulinas IgM ou IgG no exame de
sangue.

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5. Tratamentos:

De acordo com Dr. Pedro Pinheiro, do site md saúde, não existe tratamento
para rubéola. Mas isso não é um problema já que mais de 99% dos pacientes se
curam espontaneamente. Em geral, prescrevemos antitérmicos e analgésicos para
aliviar os sintomas até que o paciente esteja totalmente recuperado.

Já de acordo com o site minuto saudável, os médicos recomendam também a


ingestão de líquidos para diminuir a tosse e hidratar o corpo. Para crianças, deve-se
dar bebidas mornas com mel e limão (exceto para menores de 1 ano).

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5.1 Tratamentos – Vacinas:

De acordo com o Dr Pedro Pinheiro do site md saúde, é importante lembrar


que a vacina contra rubéola é feita com o vírus atenuado, portanto é contra indicado
na gravidez.

Toda mulher em idade fértil deve realizar uma sorologia para saber seu
estado imunológico contra rubéola. Naquelas com resultado negativo (IgG negativo),
deve-se aplicar a vacina. Pacientes que tenham IgG positivo estão imunizadas e
não correm risco de terem rubéola. Não é preciso vacinar pessoas que já tenham
anticorpos IgG.

Não há problemas em receber a vacina durante a amamentação. Também


não há problema em ser revacinado. Se durante uma campanha de vacinação a
pessoa não lembra se já recebeu a vacina alguma vez na vida, ou se não sabe seu
estado imunológico, ela pode ser vacinada. Esta orientação vale para homens e
mulheres entre 20 e 39 anos.

Uma única dose da vacina é eficaz para criar imunização permanente em


mais de 95% dos casos.

Como toda vacina com vírus vivo, ela também não deve ser tomada por
pessoas imunodeprimidas ou com doença febril ativa.

Vale lembrar que a rubéola faz parte do atual calendário oficial de vacinação
nas crianças

Como complemento sobre a vacina, temos que conforme descrições no site,


minuto saudável, a melhor forma de prevenção da doença é por meio da vacina
tríplice-viral, que protege contra rubéola, caxumba e sarampo, com 95% de eficácia.

Há ainda a tetra-viral, que também protege contra a catapora, e a dupla viral,


que protege apenas contra o sarampo e a rubéola.

A vacina da rubéola costuma ser aplicada em duas doses, sendo a primeira


em bebês de 12 a 15 meses e a segunda em crianças de 4 a 6 anos.

Em adultos, a vacinação é importante para evitar que mulheres contraiam a


doença durante a gravidez. Após a vacinação, deve-se evitar a gravidez por até 30
dias. Mulheres grávidas não podem ser vacinadas.

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6. Causas da Rubéola durante a gravidez

Embora os sintomas que a pessoa, a qual adquiriu rubéola durante a


gravidez sejam os mesmos, conforme descritos no tópico 4, destacamos algumas
conseqüências da doença no período da gravidez conforme indica o site tua saúde:

As conseqüências da rubéola na gravidez estão relacionadas à rubéola


congênita, que pode levar ao aborto ou graves malformações fetais como:

• Surdez;
• Alterações nos olhos como cegueira, catarata, microftalmia, glaucoma e
retinopatia;
• Problemas cardíacos como estenose da artéria pulmonar, defeito no septo
ventricular, miocardite
• Lesões do sistema nervoso como meningite crônica, vasculite com
calcificação
• Retardo mental;
• Microcefalia;
• Púrpura;
• Anemia hemolítica;
• Meningoencefalite;
• Problemas no fígado como fibrose e transformação de células gigante
hepáticas.

7. Tratamento da rubéola na gravidez

O tratamento da rubéola na gravidez consiste em controlar os sintomas que a


mulher sente porque não existe um tratamento específico que possa curar a
rubéola. Normalmente o tratamento é feito com remédios para controlar a febre e
analgésicos, como o paracetamol, associados a repouso e ingestão de líquidos pela
grávida.

A melhor forma de prevenção é realizar a vacinação tríplice-viral contra o


sarampo, a caxumba e a rubéola no mínimo 1 mês antes de engravidar. Deve ainda
evitar estar junto de pessoas em período de transmissão da doença ou de crianças
infectadas com rubéola.

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8. Cuidados da enfermagem

Após um quadro diagnosticado de rubéola, a enfermagem deve realizar


tratamentos paliativos, isto é, tratamentos que ajudem a amenizar os sintomas
causados pela rubéola; assim como prestar ajuda de orientação e educação
referente a esta doença, devendo ressaltar a importância da imunização, exigindo
empatia e responsabilidade por parte da enfermagem quanto à educação, a fim de
promover a compreensão e aliviar qualquer culpa que a paciente possa a vir sentir.
Sabendo que o recém nascido adquiriu rubéola durante a gestação, a enfermagem
deve orientar a gestante e a família sobre os riscos que a doença possa causar no
feto, assim como deverá ser, o bebe ser acompanhado no primeiro ano de vida.

Neste ponto temos que a enfermagem atua na prevenção da doença, sendo


a vacinação a única maneira de preveni-la. Lembrando que o esquema vacinal
vigente é de uma dose da vacina Tríplice viral aos 12 meses de idade e um reforço
entre 5 ou 6 anos; caso a mulher chegue à idade fértil sem ter sido previamente
vacinada, esta deverá receber uma dose da vacina tríplice viral.

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9. Curiosidades sobre a Rubéola no Brasil:

De acordo com minuto saudável, nosso país está livre da doença. No ano de
2015 o Brasil recebeu o Certificado de Eliminação da Rubéola, uma vez que não
houveram ocorrências de transmissão da virose por 5 anos consecutivos.

Mesmo assim, a caxumba e o sarampo têm voltado a afetar a população


desde 2016, o que pode ser um indício do retorno da rubéola. O fluxo de turistas
no Brasil também pode trazer a doença de volta, assim como a falta de
imunização/vacinação.

10. Conclusão:

Como observamos, a Rubéola é causada por um vírus, tendo o ser humano


como seu hospedeiro natural, sua transmissão é dada através de pessoas que
contem o vírus por uma simples tosse, ou espirro, sendo que este tipo de vírus se
espalha facilmente usando o ar e gotículas de água do espiro para se espalhar. A
melhor maneira de se prevenir desta doença é por vacina. A enfermagem entra
como suporte para passar informações e cuidados necessários para que prevenção
da doença orientando-as a tomarem a vacina. Quando a pessoa já diagnostica com
rubéola, a enfermagem tem como dever auxiliar as pessoas com a doença,
informando-as e orientando-as com as medicações necessárias para amenizar os
sintomas que a doença apresenta, e também auxiliar os demais membros da família
os cuidados para com o paciente. A observação maior é quando a mulher adquiri a
doença em período gestacional, este pode causar sérios problemas ao feto; Por fim
a rubéola não tem tratamento específico, as pessoas que adquirem rubéola tendem
a se curarem espontaneamente.

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11. Referência de Pesquisa:

Tudo sobre Rubéola: o que é, sintomas, tratamento e vacina.


Disponível em <https://minutosaudavel.com.br/tudo-sobre-rubeola-o-que-e-
sintomas-tratamento-e-vacina/>, acessado em 21/05/2018 as 9:35h.

Rubéola na gravidez pode causar Surdez e Microcefalia.


Disponível em <https://www.tuasaude.com/rubeola-na-gravidez/>, acessado em
18/05/2018 as 17:10h.

Rubéola – Sintomas, Diagnóstico e Vacina, Dr. Pedro Pinheiro.


Disponível em <https://www.mdsaude.com/2009/03/rubeola-sintomas-e-
vacina.html>, acessado em 22/05/2018 as 9:40h.

O que é a Rubéola e como se dá sua transmissão? – artigos Boa Saúde.


Disponível em <http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/5371/-1/o-que-e-a-
rubeola-e-como-se-da-sua-transmissao.html>, acessado em 22/05/2018 as 10:00 h

Portal saúde.
Disponível em <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/rubeola>, acessado
08/05/2018 – 10:48h

Dicionário on line Google, Disponível em


<https://www.google.com.br/search?q=Dicionário>, acessado e pesquisado em
08/05/2018 as 10:45h

Trabalho apresentado a ESEFAP, disciplina de Saúde da Criança. Disponível


em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgV8AK/rubeola>, acessado em
23/05/2018 as 16:00h

COFEN – Trabalho de Assistência de Enfermagem à Gestante com Rubéola.


Disponível em
<http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/anais.php?evt=1&sec=22&niv=4
&mod=2&con=527>., acessado em 23/05/2018 as 17:15 h

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