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CENTRO TECNOLÓGICO DE APRENDIZAGEM SENHORA SANTANA

POLITÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE

GEOVANA SENA DOS SANTOS


LUCAS DA SILVA BORGES ALMEIDA
RAILDA DE SANTANA RIBEIRO
VERÔNICA SANTOS SOUTO

RUBEÓLA E SARAMPO

ALAGOINHAS-BA
2022
GEOVANA SENA DOS SANTOS
LUCAS DA SILVA BORGES ALMEIDA
RAILDA DE SANTANA RIBEIRO
VERÔNICA SANTOS SOUTO

RUBEÓLA E SARAMPO

Relatório de conclusão da matéria de políticas


públicas ambientais e de saúde apresentado ao
Centro tecnológico de aprendizagem Senhora
Santana, com o objetivo de obter a aprovação na
matéria.

Orientador(a) Prof.ª: Isla Jamille

ALAGOINHAS-BA

2022
RESUMO

O sarampo é uma doença viral muito grave principalmente para as crianças,


mas possui uma fácil prevenção através da vacina, a doença é transmitida pelo ar
através de gotículas respiratórias que são produzidas ao tossir e espirrar, seus
sintomas aparecem somente de 10 a 14 dias após a exposição, seus sintomas
incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele
com suas características manchas vermelhas, não existe tratamento para o
sarampo, apenas é possível amenizar os sintomas através de repouso, hidratação e
medicamentos antitérmicos. Por outro lado, temos a rubéola que é uma doença
infecto-contagiosa que assim como o sarampo acomete principalmente as crianças e
também é transmitida pela emissão de gotículas das secreções respiratórias dos
doentes, a imunidade é adquirida através da vacinação ou contaminação natural, os
sintomas costumam aparecer de duas a três semanas após a exposição, e também
incluem febre baixa e dor de cabeça inclusive possui as mesmas manchas
vermelhas do sarampo, por isso são muitas vezes confundidos.

Palavras-chave: Manchas vermelhas. Crianças. Vacina. Febre. Secreções


respiratórias.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 O QUE É SARAMPO?..............................................................................................5
3 TRANSMISSÃO E CONTÁGIO DO SARAMPO......................................................6
4 OS SINTOMAS DO SARAMPO E SUAS COMPLICAÇÕES..................................7
5 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO SARAMPO.................................................8
6 COMBATE E PREVENÇÃO DO SARAMPO...........................................................9
7 O QUE É RUBÉOLA...............................................................................................10
8 SINTOMAS E DIAGNÓSTICO DA RUBÉOLA......................................................11
9 TRANSMISSÃO E CONTÁGIO DA RUBÉOLA.....................................................12
10 TRATAMENTO E PREVENÇÃO CONTRA RUBÉOLA......................................13
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................14
12 REFERÊNCIAS.....................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

Será exposto apresentado a seguir uma pesquisa relacionada a duas


doenças, são elas o sarampo e rubéola, ambas são infecções virais transmitidas
através do ar ou contato direto com a saliva de uma pessoa infectada.

Iremos explicar detalhadamente, como a rubéola e o sampo são transmitidos,


como é feito o tratamento da rubéola e do sarampo, como prevenir a rubéola e o
sarampo.
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2 O QUE É SARAMPO?

O sarampo é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado


Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade
infantil em países do Terceiro Mundo. No Brasil, graças às sucessivas campanhas
de vacinação e programas de vigilância epidemiológica, a mortalidade não chega a
0,5%.

O Sarampo é potencialmente grave pode desencadear, inclusive, a morte. De


acordo com o Ministério da Saúde, “1 a 3 a cada 1.000 crianças doentes podem
morrer em decorrência de complicações da doença”.

O sarampo é uma doença causada por um vírus de RNA pertencente ao


gênero Morbillivirus, da família Paramyxoviridae. É uma doença altamente
contagiosa e que provoca erupções cutâneas.
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3 TRANSMISSÃO E CONTÁGIO DO SARAMPO

É uma doença altamente contagiosa, sua transmissão ocorre,


principalmente, por meio de gotículas que são eliminadas pelo doente ao falar,
tossir, espirrar, respirar próximo de outras pessoas ou ainda pelo contato direto com
secreções da garganta e nariz de infectados. Estima-se que 90% das pessoas que
não apresentam imunidade contra a doença e convivam com o doente contaminem-
se com o sarampo.
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4 OS SINTOMAS DO SARAMPO E SUAS COMPLICAÇÕES

O sarampo possui um período de incubação de cerca de 10 dias, ou seja, os


sintomas surgem cerca de 10 dias após o paciente ter contato com o vírus. Os
principais sintomas da doença são febre alta, tosse, coriza, mal-estar, irritação nos
olhos e manchas vermelhas, que, inicialmente, surgem no rosto e atrás da orelha e,
posteriormente, espalham-se para todo o corpo. De acordo com o Ministério da
Saúde, após o surgimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta
e pode indicar gravidade, principalmente, em crianças com idade inferior a cinco
anos.

O sarampo pode desencadear complicações, incluindo a morte do indivíduo.


Dentre elas, podemos destacar: encefalite (inflamação no encéfalo), otite (infecções
de ouvido), pneumonia, e doenças diarreicas. Em gestantes, o sarampo pode levar
ao nascimento prematuro do bebê e ao baixo peso dele.
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5 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO SARAMPO

O diagnóstico de sarampo é feito por meio da análise dos sintomas e


realização de exames sorológicos. Febre, por pelo menos três dias, acompanhada
de tosse, coriza ou conjuntivite, pode ser sugestivo da doença. Além disso, manchas
brancas no interior da boca (manchas de Koplik) são observadas para a realização
do diagnóstico.

O sarampo, assim como grande parte das doenças virais, não


apresenta um tratamento específico. O tratamento baseia-se apenas no uso de
medicamentos que visam a reduzir os sintomas da enfermidade. É recomendado o
uso de vitamina A em todas as crianças com a doença a fim de reduzir-se o risco de
complicações e mortalidade.
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6 COMBATE E PREVENÇÃO DO SARAMPO

A principal forma de prevenir-se contra o sarampo é a vacinação. Antes da


vacina ser oferecida à população, estima-se que cerca de 90% das pessoas
adquiriam a infecção até os 20 anos de idade. Atualmente a vacina contra o
sarampo é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode
ser encontrada também em clínicas particulares.

O Ministério da Saúde enfatiza que os critérios de indicação da vacina são


periodicamente avaliados, e a ocorrência de surtos, por exemplo, pode mudar as
recomendações da vacinação. Atualmente, o Ministério recomenda o seguinte
esquema vacinal:
Dose zero: devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados
brasileiros, todas as crianças de seis meses a menores de um ano devem ser
vacinadas (dose extra)
Primeira dose: crianças que completarem 12 meses,
Segunda dose: aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.
No que diz respeito aos adultos, o Ministério da Saúde reforça que quem
tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade e aqueles que não tomaram
nenhuma dose, perderam o cartão ou não se lembram, devem ser imunizados. Além
disso, é importante salientar que gestantes não podem fazer uso dessa vacina,
sendo fundamental, portanto, que o planejamento de uma gravidez inclua também a
atualização do cartão de vacinas.
A vacina é contraindicada durante a gestação pois são produzidas com o
vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado. A gestação tende a diminuir a
imunidade da mulher, o que deixa o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso,
a vacina pode desenvolver a doença ou complicações
O recomendado pelo Ministério da Saúde é que a mulher que faça planos de
engravidar tome todas as doses da vacina antes, podendo esta ser a tríplice ou a
tetra viral, e mantenha toda a rotina prevista no Calendário Nacional de Vacinação
atualizada, para se proteger e proteger o bebê.
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7 O QUE É RUBÉOLA

A rubéola é uma doença relativamente grave, causada por um vírus, o


Rubella virus, que é transmitido de um indivíduo a outro por meio do contato com
secreções emitidas por um paciente infectado, como gotículas de saliva, por
exemplo.
A rubéola na gravidez é uma condição que pode trazer muitas complicações,
causando a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). O bebê que nasce com ela é
capaz de transmitir a doença até um ano de idade. Além disso, grávidas com
rubéola podem ainda ter maior propensão a sofrer a abortos e o feto pode nascer
com surdez ou malformações diversas.
A rubéola congênita, ou seja, transmitida da mãe para o feto, é a forma mais
grave da doença, porque pode provocar má-formações como surdez e problemas
visuais na criança.
Rubéola é causada pelo Togavírus. Sua característica mais marcante são as
manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se
espalham pelo corpo inteiro.
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8 SINTOMAS E DIAGNÓSTICO DA RUBÉOLA

Por causa de sua semelhança com várias outras enfermidades, o diagnóstico


preciso só pode ser obtido pelo exame sorológico.
O diagnóstico da rubéola é feito por meio do exame rubéola igg, que detecta a
presença de anticorpos que combatem a doença na corrente sanguínea do paciente.
O exame é essencial para a confirmação do diagnóstico, porque os sintomas da
rubéola são muito parecidos com os de outras condições médicas, como dengue,
sarampo e enteroviroses.
Entre os sintomas da rubéola, podemos destacar: febre baixa, surgimento de
manchas avermelhadas rosadas espalhadas pelo corpo, que surgem inicialmente no
rosto e depois se espalham, dor de cabeça, coriza e nariz entupido, dor ao engolir,
olhos avermelhados e inflamados, nódulos e gânglios linfáticos inchados na região
da nuca, pescoço e atrás das orelhas, dor muscular, nas articulações e mal-estar.

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9 TRANSMISSÃO E CONTÁGIO DA RUBÉOLA

A rubéola, patologia viral (Rubella vírus), é uma doença infecto-


contagiosa transmitida através do ar, quando um indivíduo contaminado emite, a
partir das vias respiratórias, secreções nasais ou gotículas de saliva contendo o
agente etiológico, também pode ocorrer pelo contato direto com uma pessoa doente,
por exemplo, beijo com troca de fluidos salivares.
Porém, essa doença pode ter natureza congênita, disseminando-se
através da placenta, em casos onde uma mãe doente transfere o vírus ao feto
durante o desenvolvimento embrionário, sendo considerada uma das formas mais
severas, pois resulta em má formação e distúrbios orgânicos, pode até mesmo
ocasionar um aborto.
Por isso, em comunidades isoladas (com pouca ou nenhuma
assistência médica), é comum, quando uma mulher é acometida pelo vírus da
rubéola, a enferma receber visitas frequentes de outras mulheres (principalmente
adolescentes) que ainda não manifestaram a doença. Por ser uma doença não
recorrente (cujo contágio se estabelece apenas uma vez), a prática de se adquirir a
doença antes de uma concepção (gravidez) proporciona imunidade contra o vírus,
evitando riscos gestacionais.
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10 TRATAMENTO E PREVENÇÃO CONTRA RUBÉOLA

O tratamento é sintomático. Antitérmicos e analgésicos ajudam a


diminuir o desconforto, aliviar as dores de cabeça e do corpo e baixar a febre.
Recomenda-se também que o paciente faça repouso durante o período crítico da
doença.
Criança que nasce com rubéola pode transmitir o vírus por até um ano.
Por isso, devem ser mantidas afastadas de outras crianças e de gestantes.
Quem não teve a doença deve evitar o contato com pessoas infectadas
pelo vírus da rubéola, respeite as datas de vacinação de seu filho, gestantes devem
tomar cuidado redobrado para não pegar a doença. Durante os três primeiros meses
de gravidez, a rubéola pode ser transmitida para o feto e causar complicações como
má-formação congênita como alterações oculares e cardíacas. Em alguns casos,
pode provocar aborto.
Existe vacina para a rubéola, A vacina contra a rubéola é eficiente em
quase 100% dos casos e deve ser administrada em crianças aos 15 meses de vida.
Mulheres que não tiveram a doença devem ser vacinadas antes de engravidar.
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11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que o sarampo e a rubéola são doenças muito parecidas


assim como o sarampo a rubéola é uma doença viral, ambas são caracterizadas por
um dos sintomas que são as manchas vermelhas na pele e a febre, as duas são
transmitidas através das vias respiratórias, além disso costumam afetar muito as
crianças, inclusive por essas semelhanças muitas vezes elas são confundidas.
Já possuem vacinas então são doenças basicamente controlada e
conhecida, mas ainda assim de interesse médico.
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12 REFERÊNCIAS

Ministério da saúde. sarampo. Disponível em:


<https://bvsms.saude.gov.br/sarampo/> Acesso em: 25 de março de 2022.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "O que é sarampo?"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-sarampo.htm. Acesso
em 25 de março de 2022.
Ministério da saúde. Sarampo. Disponível em:
<https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sarampo>
REDE D'OR SÃO LUIZ. Rubéola. Disponível em :
<https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/rubeola> Acesso em: 26 de março de
2022.
BRUNA, Maria, Helena, Varella. Doenças e sintomas rubéola. Disponível em:
<https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/rubeola/> Acesso em 26 de
março de 2022
ARAGUAIA, Mariana. "Rubéola"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/rubeola.htm. Acesso em 26 de março de
2022.

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