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CURSO: ENFERMAGEM
SEMESTRE: 9º REG / 10º FLEX

NOME

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:


“H1N1”

CIDADE
2022
NOME

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:


“H1N1”

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de Tópicos Especiais em Enfermagem II.

Tutor (a): Dayane Aparecida Scaramal

CIDADE
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 04
2 DESENVOLVIMENTO 05
2.1 DESAFIO 1 05
2.2 DESAFIO 2 06
2.3 DESAFIO 3 07
2.4 DESAFIO 4 08
3 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO

A transmissão do vírus Influenza Pandêmico (H1N1)2009 é cada vez


mais inter-humana e ocorre desde 24 horas antes até 07 dias (adultos) a 14 dias
(crianças) após o início da sintomatologia que desencadeia, ou desde 24 horas
antes do início até 24 horas após cessar a febre.
Conforme ANVISA (2000), a hospitalização traz algumas
consequências para o paciente, um dos grandes riscos do ambiente hospitalar é a
transmissão de bactérias e outros patógenos de um paciente para o outro pela
susceptibilidade e através dos profissionais de saúde, por isso há necessidade de
empregar medidas de precauções e isolamentos para determinados casos como,
por exemplo, um paciente com uma bactéria multirresistente.
Outro meio de se utilizar o isolamento são as doenças
transmissíveis, de acordo com o tipo de transmissão será o tipo de isolamento. O
avanço no conhecimento cientifico impulsionou a adoção de novas tecnologias e
intervenções sendo uma delas as diferentes formas de isolamento
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DESAFIO 1

A gripe H1N1 é uma doença provocada pelo vírus de mesmo nome,


cujos sintomas são semelhantes aos da gripe comum. Entretanto, é preciso ficar
atento a alguns sinais para procurar ajuda médica. A gripe H1N1, ou influenza A, é
provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do influenzavírus do tipo A.
Os vírus da influenza se disseminam de pessoa para pessoa,
especialmente através de tosse ou espirros das pessoas infectadas. Algumas vezes,
elas podem se infectar tocando objetos que estão contaminados com os vírus da
influenza e depois tocando sua boca ou o nariz.
A gripe H1N1 é uma doença provocada pelo vírus de mesmo nome,
cujos sintomas são semelhantes aos da gripe comum. Entretanto, é preciso ficar
atento a alguns sinais para procurar ajuda médica.
A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, um
subtipo do influenzavírus do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos
genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe
suína (daí o nome pelo qual ficou conhecida inicialmente), que infectaram porcos
simultaneamente.
O período de incubação varia de três a cinco dias. A transmissão
pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os
animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou
por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências
recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos
vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que
apresentar:
 Febre alta, acima de 38ºC, 39ºC, de início repentino;
 Dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações;
 Irritação nos olhos;
 Tosse;
 Coriza;
 Cansaço;
 Inapetência;
 Vômitos;
 Diarreia.
Infere-se então, que, o período de incubação da influenza dura de
um a quatro dias. A transmissibilidade em adultos ocorre principalmente 24 horas
antes do início dos sintomas e dura até três dias após o final da febre. Nas crianças
pode durar em média dez dias, podendo se prolongar por mais tempo em pacientes
imunossuprimidos. Sinais e sintomas Infecção aguda das vias aéreas que cursa com
quadro febril (temperatura ≥ 37,8°C), com a curva térmica usualmente declinando
após dois ou três dias e normalizando em torno do sexto dia de evolução. A febre
geralmente é mais acentuada em crianças. Os demais sinais e sintomas são
habitualmente de aparecimento súbito, como: • Calafrios. • Mal-estar. • Cefaleia. •
Mialgia.

2.2 DESAFIO 2

A influenza ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no


outono e no inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no Sul e
Sudeste do País. Algumas pessoas, como idosos, crianças, gestantes e pessoas
com alguma comorbidade, possuem um risco maior de desenvolver complicações
devido à influenza.
A melhor maneira de se prevenir contra a doença, é vacinar-se
anualmente. A vacina é capaz de promover imunidade durante o período de maior
circulação dos vírus influenza reduzindo o agravamento da doença.
A estratégia de vacinação na rede pública de saúde foi sendo
ampliada e, atualmente, a vacinação é indicada para indivíduos com 60 anos ou
mais de idade, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional,
povos indígenas, crianças com idade de 6 meses a menor de 5 anos, profissionais
de saúde, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras
condições clínicas especiais (conforme listagem definida pelo Ministério da Saúde
com sociedades científicas), gestantes e puérperas.
Aliada às estratégias de vacinação, igualmente é de grande
importância a adoção de medidas de prevenção e controle para influenza e o
monitoramento dos dados de circulação dos vírus. A Coordenação-Geral de
Doenças Transmissíveis, por meio da área técnica de influenza, monitora os dados
epidemiológicos da influenza semanalmente, por meio da elaboração de Boletins
Epidemiológicos.
Os benefícios do uso do antiviral em pacientes de SG e SRAG
suspeitos para influenza já foram amplamente comprovados por estudos clínicos,
observados no manejo clínico de pacientes durante a pandemia de 2009 e
reforçados no protocolo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e em
consultas referendadas pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), pela
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), pela Associação de
Medicina Intensiva Brasileira (Amib), pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP),
pela Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC) e pela
Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

2.3 DESAFIO 3

Considerando aqui que a paciente deve permanecer em isolamento


aéreo, entretanto, recomenda-se que em casos de H1N1 medidas de precaução por
gotículas e aerossóis sejam utilizadas, nestes termos, faz-se necessário considerar
a diferença entre os dois tipos de precauções – as gotículas e aerossóis. Considera-
se para tanto que em situações de H1N1 quando há necessidade de utilizar
precaução por aerossóis.
Os aerossóis são partículas menores do que as gotículas, capazes
de permanecer em suspensão no ar por períodos prolongados. Dessa forma,
necessitam de medidas de proteção diferenciadas. Exemplos de doenças com
transmissão por aerossol são tuberculose, sarampo e varicela.
No caso da paciente em questão, salienta-se que deva se utilizar
para evitar a contaminação do profissional por gotículas respiratórias, quando o
mesmo atuar a uma distância inferior a 1 metro do paciente suspeito ou confirmado
de infecção pelo vírus da influenza.
Essa temática é muito importante para a nossa prova, primeiro
porque faz parte da prática do nosso trabalho e segundo porque está em todas as
provas. Dessa forma, seguiremos aprofundando essa temática, principalmente com
relação aos tipos de higienização das mãos e os tipos de precaução. Segundo a
ANVISA, o objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da
transmissão de um microrganismo de um paciente para outro, ou para um
profissional da saúde. Essa prevenção abrange medidas referentes à transmissão
dos agentes envolvidos.
As precauções-padrão devem ser aplicadas no atendimento a todos
os pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos,
secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução de continuidade; e
mucosas.
Segundo a ANVISA, as precauções-padrão devem ser usadas para
todos os pacientes independentemente da suspeita ou não de infecção.

2.4 DESAFIO 4

A vacina tem o benefício principal de proteger contra as formas


graves da doença, proteger a vida das pessoas”Considerando que a vacina tem o
benefício principal de proteger contra as formas graves da doença, proteger a vida
das pessoas, nestes termos, a imunização é imprescindível para a saúde pública,
pois previne a disseminação de enfermidades graves, que causam epidemias e
levam a sérias complicações. É uma medida que contribui para fortalecer a resposta
imune individual e coletiva, impedindo o surto de doenças.
As vacinas representam um grande avanço da ciência aplicada na
medicina, pois protegem contra doenças capazes de causar danos irreparáveis à
saúde. Diante disso, a importância da vacinação é um assunto relevante e que está
sempre em pauta no Brasil e no mundo.
Nesse sentido, as vacinas atuam para fortalecer o sistema
imunológico do indivíduo, evitando que doenças causadas por vírus e bactérias se
desenvolvam – trata-se da melhor forma para evitar complicações e contribuir para
que patologias graves sejam evitadas.
A imunização é uma das principais formas de prevenir doenças. Por
meio dela, o corpo fica protegido de vírus e bactérias que afetam seriamente o ser
humano, podendo levar à morte.
A imunização deve ser entendida como um modificador no curso das
doenças, já que apresentam acentuado decréscimo da morbidade e da mortalidade
causada pelas doenças infecciosas evitáveis por vacinação. Ela representa o
procedimento de menor custo e maior efetividade, que garante a promoção e a
proteção da saúde em indivíduos vacinados.
A imunização é uma das medidas mais importantes na prevenção de
doenças infecciosas evitáveis. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva,
com abordagem qualitativa, realizada em uma Unidade de Saúde da Família (USF)
no estado da Paraíba-Brasil, a qual objetivou conhecer a percepção das mães
quanto à importância da imunização infantil.
3 CONCLUSÃO

Para diminuir os riscos de transmissão de microorganismos é


necessário ter o conhecimento das medidas de precauções e isolamento. Os tipos
de precauções existentes são padrão, utilizadas para todos os pacientes e em
conjunto com estas, temos as baseadas na transmissão, sendo três tipos:
precauções por aerossóis, por gotículas e por contato, podendo ser utilizadas
isoladamente ou combinadas entre si.
A realização do trabalho permite concluir que apesar dos
enfermeiros demonstrarem conhecimentos variados sobre muitos assuntos,
encontram dificuldades em aderir às como H1N1 medidas, entre elas a falta de
materiais, o número insuficiente de profissionais, falta de conscientização.
Acredita-se que trabalhos como esse poderão contribuir para o
desenvolvimento de alternativas para melhorar a assistência de enfermagem e
ampliação do conhecimento, revela também a necessidade da educação continuada
e permanente nas unidades.
O estudo elencou que há a necessidade da educação continuada e
permanente nas unidades, treinamentos frequentes para atualização dos
profissionais, treinamentos e orientação para os novos funcionários, estabelecer
uma rotina de orientação aos familiares dos pacientes que necessitam de algum tipo
de isolamento, elaboração de protocolos com as doenças e as vias de transmissão,
REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral


de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde:
volume único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. 4.
ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_4ed.pdf.

SANTOS JÚNIOR, C. J. et al. Hesitação vacinal e a ‘pandemia’ dos não vacinados:


o que fazer para enfrentar a nova “Revolta da Vacina”? Medicina: Ribeirão, 2022.
Disponível em: https://bit.ly/3IfxGEz.

RODRIGUES, C. O. et al. Departamentos Científicos de Imunizações, Infectologia,


Alergia, Otorrinolaringologia e Pneumologia. 2020. Disponível em:
https://bit.ly/3uex0cN.

THOMAZ, M. C. Tópicos especiais em enfermagem II. Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S.A., 2019.

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