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Influenza H1n1

GRUPO MADRE TEREZA


PROFESSORA: ANA CARVALHO
Alunos

 Guilherme
 Matheus
 Tiago
 Kerolaine
 Anabela
 Carlos Alexandre
Influenza H1n1

A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão.
Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o
vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Tipo A – são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e
aves. As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo
terrestre. Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de 2 proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HÁ ou
H) e a Neuraminidase (NA ou N). Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1)pdm09 e A(H3N2) circulam
de maneira sazonal e infectam humanos. Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando
doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
Tipo B – infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos (as linhagens),
denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
Tipo C – infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando
implicações menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA)
em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos.
Os sinais e sintomas da influenza H1n1

SINTOMAS
Os principais sintomas da gripe são:
Febre;
Dor de garganta;
Tosse;
Dor no corpo;
Dor de cabeça.
Adulto – O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade.
Criança – A temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e também podem
fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais.
 Idoso – quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.
Os demais sinais e sintomas da gripe (influenza) são habitualmente de aparecimento súbito, como:
Calafrios;
Mal-estar;
Cefaleia;
Mialgia;
Dor nas juntas;
Prostração;
 Secreção nasal excessiva
Podem ainda estar presentes na gripe (influenza) os seguintes sinais e sintomas:
Diarreia;
Vômito;
Fadiga;
Rouquidão;
 Olhos avermelhados e lacrimejantes
Modo de transmissão da influenza H1n1

A transmissão da Influenza ocorre por contato direto, pessoa-pessoa, ou indireto, através de superfícies ou
objetos contaminados (fômites).
A transmissão direta ocorre pela via respiratória, através de gotículas ou aerossóis expelidos durante os atos
de espirrar, tossir ou falar de indivíduos infectados. A pessoa com Influenza pode transmitir o vírus a outras
pessoas distanciadas em até aproximadamente 1 metro e meio. Essa disseminação ocorre mais facilmente
em ambientes fechados, sobretudo no inverno, quando as pessoas ficam, por mais tempo, juntas
Na transmissão indireta, a pessoa pode adquirir Influenza ao tocar uma superfície ou um objeto contaminado
com secreções infectadas com o vírus da Influenza e, em seguida, tocar os olhos, boca ou nariz. Vêm sido
demonstrado que o vírus da Influenza pode sobreviver por 24 a 48 horas em superfícies, como mesas de
cafeterias, livros, superfícies rígidas, teclado de computador, maçanetas e mesas de escritório.

,
Segundo o CDC/EUA, não é possível prever o comportamento da gripe a cada ano, no
que tange ao momento em que ela se dissemina, à gravidade e à duração da estação,
que pode variar de um ano para o outro, mesmo dentro de regiões de um mesmo país.
O impacto das epidemias de Influenza é reflexo da interação entre a variação antigênica
viral, o nível de proteção da população para as cepas circulantes e o grau de virulência
dos vírus. Não é possível predizer qual vírus da Influenza, tipo A ou B, prevalecerá
durante o período sazonal da gripe. Vale ressaltar que a umidade relativa do ar
(quantidade de vapor de água na atmosfera) desempenha um papel importante na
transmissão do vírus da Influenza (menor umidade relativa e clima mais seco, maior
transmissão do vírus) e que a persistência do vírus em gotículas suspensas no ar se
torna tanto mais eficiente quanto mais baixa a temperatura
O período de incubação é de um a quatro dias e um único indivíduo infectado pode transmitir a
doença para um grande número de pessoas suscetíveis. O período de transmissão se inicia em
torno de 24 horas antes do início dos sintomas e persiste por até sete dias após seu início;
entretanto, os indivíduos afebris há mais de 24 horas não apresentam mais um risco importante
de transmissão na comunidade . Esse período depende da idade e de doenças que a pessoa
possua. Em crianças e em pacientes imunossuprimidos, ele pode ser mais prolongado. No
ambiente hospitalar, todavia, deve-se manter o isolamento, ainda que não haja febre, até que
pacientes não apresentem mais sintomas respiratórios.
Diagnóstico da influenza H1n1

Mesmo os exames são relativamente parecidos. O teste de influenza é um imunoensaio cromatográfico  que
visa detectar a quantidade de antígenos da Influenza A e B dos vírus da gripe. O objetivo é justamente
identificar a doença, descartando outras infecções virais com sintomas semelhantes, a fim de iniciar o
tratamento adequado o quanto antes.
O exame é feito com base em amostras da secreção nasal, coletados com um swab (haste flexível de
algodão).
De acordo com o CDC, os testes laboratoriais devem ser considerados em casos
em que o paciente esteja hospitalizado, com suspeita de Influenza, ou em casos
nos quais se promoverá mudança no manejo do paciente. Somado a isso,
segundo a Infectious Disease Society of America (IDSA), os testes de
confirmação laboratorial também são indicados em pessoas consideradas de alto
risco para complicações, que estiveram em contato próximo com o paciente com
Influenza positivo, que necessitem de tratamento profilático. Esses testes podem
confirmar, de forma rápida, a infecção de origem viral, evitando o uso
desnecessário de antibióticos. A confirmação de infecção por Influenza pode ser
feita por meio de testes moleculares e de detecção de antígenos, a depender da
disponibilidade do laboratório e da urgência do resultado.
Tratamento da influenza H1n1

 De acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2017, do


Ministério da Saúde, o uso do antiviral Fosfato de Oseltamivir está
indicado para todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG) e casos de Síndrome Gripal (SG) com condições ou fatores de
risco para complicações. O início do tratamento deve ocorrer
preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
 Além disso, o paciente com H1N1 deve permanecer em repouso,
ingerir muito líquido e ficar em isolamento, evitando transmitir a doença
para outros indivíduos.
Condições e fatores de risco para complicações, com indicação de tratamento:
Grávidas em qualquer idade gestacional;
Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
Adultos ≥ 60 anos;
Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses com maior
taxa de mortalidade);
População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
Pneumopatias (incluindo asma);
Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica);
Nefropatias;
 Hepatopatias;
Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração
(disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de
desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares);
Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana);
 Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos); Indivíduos menores de 19 anos de idade
em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye).
Prevenção da influenza H1n1

 A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas


complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais
eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe. A constante mudança dos
vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da
vacina contra a gripe. Devido a essa mudança dos vírus, é necessário a
vacinação anual contra a gripe. Por isso, todo o ano, o Ministério da Saúde
realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Este imunobiológico
oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra os três subtipos do
vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul.

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