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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFIPMOC

CURSO: MEDICINA – 6º PERÍODO


TURMA XXVIII
DISCIPLINA/MÓDULO: CI – TIC’S

Amanda Braga Siqueira Pimenta

TIC´S - INFLUENZA

Montes Claros
2024
Influenza : O que significam as letras H e N? Quais os tipos de Influenza?
Quais os tratamentos específicos promissores desta patologia?

Influenza (gripe) é doença infecciosa aguda de origem viral que acomete


o trato respiratório, que causa febre, coriza, dor na garganta, dor no corpo, tosse,
cefaleia e mal-estar.
O agente etiológico da gripe é o Myxovirus influenzae, também
denominado vírus influenza. Os vírus influenza são partículas envelopadas de
RNA de fita simples segmentada e subdividem-se nos tipos A, B e C, sendo que
apenas os do tipo A e B têm relevância clínica em humanos.
Os vírus influenza A apresentam maior variabilidade e portanto são
divididos em subtipos de acordo com as diferenças de suas glicoproteínas de
superfície, denominadas hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Existem 15
tipos de hemaglutinina e 9 tipos de neuraminidase identificadas em diferentes
espécies animais. Atualmente são conhecidas três hemaglutininas (H1, H2 e H3)
e duas neuraminidases (N1 e N2) presentes nos vírus influenza do tipo A
adaptados para infectar seres humanos
O tratamento da maioria dos pacientes com influenza é sintomático; é
feito com repouso, hidratação e antitérmicos conforme necessário, mas evita-
se o ácido acetilsalicílico para os pacientes com ≤ 18 anos de idade. Infecções
bacterianas complicadas requerem antibióticos apropriados.
De acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2017, do
Ministério da Saúde, o uso do antiviral Fosfato de Oseltamivir está indicado para
todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e casos de
Síndrome Gripal (SG) com condições ou fatores de risco para complicações. O
início do tratamento deve ocorrer preferencialmente nas primeiras 48 horas após
o início dos sintomas.

Condições e fatores de risco para complicações, com indicação de


tratamento:
• Grávidas em qualquer idade gestacional;
• Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou
perda fetal);
• Adultos ≥ 60 anos;
• Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de
2 anos, especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade);
• População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
• Pneumopatias (incluindo asma);
• Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica);
• Nefropatias;
• Hepatopatias;
• Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
• Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
• Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou
aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia,
paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou
doenças neuromusculares);
• Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência
humana);
• Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos); Indivíduos
menores de 19 anos de idade em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco
de Síndrome de Reye).

Referências:

BRASIL. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-


br/assuntos/saude-de-a-a-z/g/gripe-influenza. Acesso em :27/03/2024.

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Disponível em:


https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/464YdYy4R3qTfF55KQNcgKp/?lang=pt . Acesso
em: 27/03/2024.

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