Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
Introdução ...................................................................................................................... 02
Epidemiologia: Definições – Histórico – Conceitos e Princípios ...................................... 03
Epidemiologia Moderna ................................................................................................... 06
Epidemiologia e os Serviços de Saúde ........................................................................... 11
Epidemiologia Aplicada .................................................................................................. 12
Toxicologia ...................................................................................................................... 18
História da Toxicologia .................................................................................................... 20
Especificações da Toxicologia ........................................................................................ 23
Terminologia.................................................................................................................... 25
Toxicocinética.................................................................................................................. 27
Causas mais frequentes de intoxicações ........................................................................ 35
Precauções a serem adotadas no manuseio de inseticidas ............................................ 36
Tratamento e sintomatologia de alguns ingredientes ativos ............................................ 40
Parâmetros Toxicológicos ............................................................................................... 42
Toxicodinâmica ............................................................................................................... 45
INTRODUÇÃO
História da Epidemiologia
Contribuições da epidemiologia
Aspectos Históricos
DEFINIÇÕES :
Século XX
Os novos questionamentos
Epidemiologia Moderna
ETMOLOGICAMENTE:
EP I = SOBRE
DEMOS = POPULAÇÃO
LOGOS = TRATADO
Incidência e prevalência
População de risco:
Cálculo do risco
Passos:
Técnico em Segurança do Trabalho 10
EPIDEMIOLOGIA E TOXICOLOGIA
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Avalia vacinas
Testes diagnósticos Investiga
Tratamentos EPIDEMIOLOGIA As Causas
Serviços de saúde destes problemas
Mudanças de
comportamento
*Por que esta pessoa/população ficou vulnerável a este problema/evento neste momento?
RESUMINDO:
Epidemiologia aplicada
Usos da epidemiologia
Epidemiologia molecular
Epidemiologia genética
Epidemiologia veterinária
Epidemiologia das doenças infecciosas e parasitárias
Epidemiologia das doenças não transmissíveis
Neuroepidemiologia
Epidemiologia da violência
Epidemiologia e controle da poluição
Epidemiologia aplicada à administração de serviços de saúde e à
Segurança do trabalho
Tipos de variáveis:
TOXICOLOGIA
A Toxicologia
vegetal;
animal;
mineral;
sintética (produzida pelo homem).
São elas:
Curiosidade:
A palavra toxicologia deriva do grego toxikon, que significa “veneno das
flechas”. Na antiguidade, os caçadores, com intuito de acelerar a morte
dos animais, preparavam as pontas das flechas com material
bacterialmente contaminado, como pedaços de cadáveres ou venenos
vegetais.
História da toxicologia
O “Pai da Medicina”,
Hipócrates (400 a.C.), do qual
falamos na aula 1, contribuiu
para o conhecimento de um
grande número de substâncias
tóxicas.
Especificações da toxicologia
*Comunidade Européia, NIOSH – Nacional Institute for Ocupational safety and health (USA) e
OHA – Ocupational Safetu and health Administration
Terminologia
RESUMO:
Nesta disciplina, observamos que a Toxicologia ajuda-nos a entender
melhor os efeitos nocivos causados pelas substâncias químicas ao
interagirem com os organismos vivos, tendo por objetivo a avaliação do
risco de intoxicação e, dessa forma, estabelecer medidas de segurança
na utilização e consequentemente prevenir a intoxicação, antes que
ocorram alterações da saúde.
Toxicocinética
Absorção
Área: ±17m2
Espessura: ±0,5 a ±4mm;
±18% do peso corpóreo.
Absorção transepidermal
Constituída por uma membrana lipídica, a epiderme
poderá ser responsável pela absorção do agente tóxico na
via cutânea. Algumas substâncias como inseticidas,
benzeno, fenol, cetonas, nitroglicerina, chumbo e mercúrio
penetram facilmente através da pele.
Absorção transfolicular
As peles que contêm pêlos podem absorver facilmente
através das raízes desses pêlos qualquer agente tóxico presente
na superfície pele. (BARBOSA, 2005).
Via gastrintestinal
Cavidade oral
É a absorção de toxinas diretamente pela
mucosa bucal. Nesta condição teremos uma
concentração mais elevada do agente tóxico
no sangue, pois devido à alta vascularização
da boca (língua), tais toxinas podem ir
diretamente ao coração e em seguida serem
distribuídas a todo o organismo.
Intestino delgado
É no intestino delgado onde há maior
absorção de agentes tóxicos, pois ele é
especializado em absorção de nutrientes. Sua
absorção é influenciada por alguns fatores,
como o pH do meio (intestino) e a velocidade
do esvaziamento gástrico.
Intestino grosso
Ao contrário do intestino delgado, o intestino grosso tem uma baixa capacidade
de absorver as toxinas, por isso, para a Toxicologia Ocupacional, essa via de absorção é
considerada irrelevante.
ATENÇÃO!
Um exemplo de envenenamento através da via gastrintestinal ocorreu em
Franca/SP, onde funcionários de uma sapataria tinham o costume de
colocar pregos para sapato na boca, ingerindo assim uma quantidade
elevada de chumbo presente nos pregos. Devido a tal envenenamento,
alguns trabalhadores faleceram.
Gases e Vapores
O ar que respiramos, por exemplo, é uma mistura de vários gases como podemos
observar em valores aproximados logo abaixo:
Partículas
Excreção
Até agora vimos apenas como os agentes tóxicos penetram no organismo, mas,
como as toxinas são eliminadas?
Nosso organismo pode excretar as toxinas através dos rins, pulmões, bile, fezes,
saliva e suor.
Eliminação renal
Eliminação pulmonar
Alguns vapores e gases podem ser eliminados por essa via, sem que haja
nenhuma absorção dos agentes tóxicos.
Quanto maior for a facilidade da toxina em ser absorvida pelo organismo, menor
será a sua eliminação por essa via.
Os produtos formados pela absorção das toxinas pelo fígado são transportados
para a circulação sanguínea e bile, de onde, posteriormente, são eliminados através das
fezes.
Os agentes tóxicos excretados pela saliva e suor são geralmente deglutidos. Esse
tipo de excreção ocorre com baixa frequência para a maioria das toxinas e os
mecanismos envolvidos na excreção de tóxicos são similares para a saliva e o suor.
RESUMO:
Vimos que a Toxicocinética estuda as formas de absorção dos agentes
tóxicos pelo organismo, como também sua eliminação. Seu
conhecimento é bastante importante, pois através dele podemos saber e
orientar ações mais eficazes junto à proteção do trabalhador.
Equipamentos de Proteção
Primeiros Socorros
Inseticidas clorados
São substâncias que se caracterizam pela ação crônica nos organismos, longa
persistência e efeito residual no ambiente, com grande solubilidade em lipídeos onde se
armazenam nos organismos, causam sérias lesões hepáticas e renais, atuando
principalmente sobre o sistema nervoso central e no de defesa do organismo.
Os sintomas gerais apresentados são: dilatação da pupila e fotofobia; pálpebras
trêmulas; dores de cabeça, cefaleia, alucinações; intumescimento da língua;
agressividade; convulsões e coma; se forem absorvidos por inalação apresentam tosse
e edema pulmonar; por ingestão, cólicas e diarreia; por via dérmica dermatites.
Tratamento - se a pessoa não respira ou respira com dificuldade, fazer respiração
artificial utilizando um pano fino; induzir ao vômito; se o veneno for ingerido proceder
uma lavagem gástrica; se a pele está contaminada, lavar com água e sabão; se há
convulsão, administrar diazepínicos; se está inconsciente, transportá-la ao centro
médico mais próximo, juntamente com a embalagem ou rótulo do produto.
Inseticidas fosforados
Piretro e Piretróides
O piretro é um produto de origem vegetal, extraído da flor do Chrysanthemum
cinerariefolium, tem basicamente dois grupos de princípios ativos as piretrinas e
cinerinas. Estas substâncias são pouco tóxicas por via inalatória. Por ingestão, oferecem
algum risco, porém são rapidamente excretadas pela urina. Podem exercer irritações de
pele dependendo da sensibilidade de cada pessoa. Pessoasmais sensíveis podem
apresentar dores abdominais, naúseas, vômitos e algumas vezes diarréias.
Em casos de ingestão principalmente por crianças ocorre cefaléia, incoordenação
motora, excitação, convulsões e morte por paralisia respiratória. os principais sintomas
destes produtos são: dermatites e conjuntivites; parestesias periorbitais e labial; espirros,
desânimo, tosse, febre, secreção nasal cerosa e obstrução nasal; eritema leve; reações
de hipersensibilidade; broncoespasmos; excitação dos sistema nervoso; convulsão.
Parâmetros Toxicológicos
Toxicidade aguda - É aquela produzida por uma única dose, seja por via
oral, dermal ou pela inalação dos vapores.
Toxicidade crônica - É aquela que resulta da exposição contínua a um
defensivo, sendo que este não pode causar não causa toxicidade aguda
por apresentar-se em baixas concentrações. A toxicidade crônica é mais
importante que a toxicidade aguda, pois normalmente ocorre pela
contaminação de alimentos ou lentamente no seu ambiente de trabalho.
Veneno - É todo e qualquer produto natural ou sintético, biológicamente
ativo, que introduzido no organismo e absorvido, provoca distúrbios da
saúde, inclusive morte, ou, se aplicado sobre tecido vivo e capaz de
destruído.
Toxicidade - É a capacidade de uma substância química produzir lesões,
sejam elas físicas, químicas, genéticas ou neuropsíquicas, com
repercussões comportamentais.
Intoxicação - É um estado deletério manifestado pela introdução no
organismo de produto potencialmente danoso.
DL50 (Dose Letal) - É a dose letal média de um produto puro em mg/Kg do
peso do corpo. Esta terminologia pode ser empregada para intoxicação
oral, dermal ou inalatória.
Dosagem Diária Aceitável (DDA) - Quantidade máxima de composto que,
ingerida diariamente, durante toda a vida, parece não oferecer risco
apreciável à saúde.
Carência - Compreende o período respeitado entre a aplicação do
agrotóxico e a colheita dos produtos.
ELIMINAÇÃO
Aceita-se, atualmente, que a eliminação é compostade dois processos
distintos: a biotransformação e a excreção. A biotransformação pode
ocorrer em qualquer órgão ou tecido orgânico como por exemplo no
intestino, rins, pulmões, pele, etc. No entanto, a grande maioria das
substâncias, sejam elas endógenas ou exógenas serão biotransformadas
no FÍGADO.
Síntese letal
Técnico em Segurança do Trabalho 46
EPIDEMIOLOGIA E TOXICOLOGIA
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Reações de hipersuscetibilidade
Corresponde ao aumento na suscetibilidade do organismo. Aparece após exposição
única ou após meses/anos de exposição; os efeitos desta ação diferem essencialmente
daqueles provocados pelo xenobiótico originalmente. Os principais tipos de reações de
hipersuscetilidade são:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Maria de Fátima Pedrosa Pinto. CEST: Toxicologia ocupacional. Natal, 2005.
Rouquayrol, M.Z; Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. BR, Rio de Janeiro: MEDSI,
2003.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!