PDIE – PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E ESCOLAR

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR VALADARES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PDIE - PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E ESCOLAR

ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5º ANO
O PDIE é um instrumento de planejamento e de organização de ações, cuja elaboração, acompanhamento e avaliação
envolvam a escola, a família, os profissionais do serviço de atendimento educacional especializado, e que possam contar com outros
profissionais, que atendam educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
(Decreto 10.502, de 30 de setembro de 2020).
Deve ser elaborado no início da vida escolar e também no início de cada ano letivo. Deverá ser atualizado continuamente em
função do desenvolvimento e aprendizagens alcançados. Uma vez que o estudante já tenha o PDIE do ano anterior arquivado em sua
pasta, é necessário consultá-lo para orientar a elaboração do PDIE do ano vigente.

1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
1.1- Nome da Escola:
1.2- Responsáveis pela Elaboração (nome completo dos professores e equipe gestora):
Linguagens:
Matemática:
Ciências da Natureza e Ciências Humanas:
Ensino Religioso:
Equipe Gestora:
1.3- Colaboradores: (nome completo do Monitor ou Intérprete de LIBRAS, e do professor do AEE, caso tenha)
Monitor de Apoio:
TILS – Tradutor Intérprete de Língua Brasileira de Sinais:
Professor do AEE:
1.4 - Ano:

2- IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE
2.1. Nome do Estudante:
2.2. Data do Nascimento:
2.3. Responsáveis pelo Estudante:
2.4. Etapa/Ano de Escolaridade:
2.5- Apoios, recursos e atendimentos especializados que o estudante já recebe:

2.6 - Apoios, recursos e atendimentos especializados que o estudante necessita e ainda não possui:

Organização: Equipe da Educação Especial do Centro Municipal de Referência e Apoio à Educação Inclusiva Dr. Dilermando Dias
Miranda /Governador Valadares – MG/2021.
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3 - RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO (HISTÓRICO DE VIDA E DA VIDA ESCOLAR)

Organização: Equipe da Educação Especial do Centro Municipal de Referência e Apoio à Educação Inclusiva Dr. Dilermando Dias
Miranda /Governador Valadares – MG/2021.
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4. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E PLANEJAMENTO DO ESTUDANTE DO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5º ANO
Orienta-se que as avaliações, os objetivos a serem alcançados e as estratégias metodológicas sejam preenchidas por áreas de conhecimento e dos
seus respectivos componentes curriculares de acordo com a BNCC. As áreas do conhecimento previstas pela BNCC são: 1) Linguagens, 2)
Matemática, 3) Ciências da Natureza e 4) Ciências Humanas, 5) Ensino Religioso, sendo que cada uma delas apresentam suas especificidades –
reflexo das dez competências gerais da BNCC– que devem ser promovidas ao longo de todo o Ensino Fundamental.
Estudante:
Etapa/Ano de Escolaridade:
Área (s) de Conhecimento (s): Linguagens/Matemática/Ciências da Natureza/Ciências Humanas e Ensino
Religioso.
Componentes Curriculares: Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Artes e Educação Física/ Ciências/História
e Geografia/ Ensino Religioso.
Professor (es):
4.1 - AVALIAÇÃO EDUCACIONAL INICIAL DO ESTUDANTE
A avaliação inicial, subsidiada pelo relatório circunstanciado é um momento de aprofundar o conhecimento sobre o estudante. Deve acontecer no
princípio do ano letivo. É necessário identificar e conhecer as potencialidades e dificuldades no que diz respeito à aprendizagem e ao
desenvolvimento global do estudante.

Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Artes e Educação Física)

Matemática (Matemática):

Ciências da Natureza (Ciências Natural, social e tecnológica):

Ciências Humanas (História e Geografia):

Ensino Religioso:

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4.2 - PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
4.2.1 - OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS:
Levantamento das habilidades e competências a serem trabalhadas no processo de ensino e aprendizagem do estudante em consonância com a
turma.

4.2.2.- ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS E RECURSOS UTILIZADOS:

Consiste nas estratégias e recursos educacionais a serem utilizados para possibilitar que o estudante alcance os objetivos traçados para o
desenvolvimento das habilidades e competências possíveis.

5 - Avaliação Processual e Final do Estudante

Aqui serão registrados, pelos professores e pela equipe pedagógica da escola, as habilidades e competências alcançadas pelo
estudante, bem como, as suas principais dificuldades apresentadas durante e após as intervenções pedagógicas. Deve conter uma
avaliação processual e final. O registro da avaliação processual deve ser conforme organização da escola (Bimestral, trimestral,
semestral, etc.) para que sirva de base para o conceito que será registrado no diário.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SMED

PDIE - PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E ESCOLAR

O PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) é amparado na Lei Brasileira de Inclusão (Lei

13146/2015) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/1996). No Decreto nº 10.502, de
30 de setembro de 2020, recebeu a nomenclatura de PDIE (Plano de Desenvolvimento Individual
e Escolar).
Ele visa orientar o atendimento de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades. Por isso, torna-se uma ferramenta que contribui para garantir a
acessibilidade na escola.
O PDIE deve ser construído desde o início da vida escolar da criança público alvo da
Educação Especial.
Do público-alvo:
Considera-se público-alvo da Educação Especial/AEE:
a. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual,
mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
b. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico,
Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos
invasivos sem outra especificação.
c. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande
envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotora, artes e criatividade.

O PDIE é um documento anual que deve ser construído no início do ano letivo, sendo
atualizado continuamente em função de seu desenvolvimento. Uma vez que o estudante já tenha o
PDIE do ano anterior arquivado em sua pasta, esse deverá ser utilizado como referência para
atualizar os dados do relatório circunstanciado e traçar novas ações educacionais em relação ao ano
vigente. Essas devem ser discutidas em equipe, registrando periodicamente aspectos do
desenvolvimento do estudante.
A organização do PDIE visa proporcionar um espaço para que o estudante seja ouvido e
acompanhado de perto; maior interação com a família e profissionais que atuam com o mesmo,
visando proporcionar um plano de ação mais efetivo no ano em questão.
O PDIE se constitui de todo o processo de construção do conhecimento pelo estudante.
Partindo das competências que o mesmo já desenvolveu, traçam-se periodicamente objetivos a
serem alcançados, registram-se as adaptações curriculares e apoios recebidos, além dos resultados
por ele obtidos.
Todas as informações sobre as habilidades e competências desenvolvidas pelo estudante
com deficiência naquele ano, deverão ser arquivadas na “pasta do estudante” e servirão para
orientar os educadores do próximo ano que construirão o PDIE do ano vigente.
Informamos que este formulário é somente uma minuta, podendo a equipe responsável
pela construção do mesmo, aumentar os espaços ou criar novos campos de acordo com a

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necessidade de cada caso. Porém, não é aconselhável a exclusão de nenhum dos campos
aqui presentes.

ORIENTAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO PDIE - PLANO DE

DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E ESCOLAR
ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5º ANO
1. IDENTIFICAÇAO DA ESCOLA
1.1. Nome da Escola:
1.2. Responsáveis pela elaboração (preencher com nome completo e função):
Os responsáveis pela elaboração do PDIE são os professores que ministram aulas na turma
em que o estudante está matriculado e a equipe gestora responsável pela mesma.
1.3. Colaboradores: (preencher com nome completo e função):
Os colaboradores são todos aqueles que contribuem tanto na elaboração do PDIE quanto na
execução das ações e estratégias propostas. Preencher esse tópico com o nome completo e função
do monitor ou intérprete de LIBRAS, caso tenha, e também o professor do AEE/CRAEDI.
1.4. Ano Vigente:
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE
Trata-se da identificação formal (consultar um documento de identificação. Deve constar nome
completo e correto do estudante e dos responsáveis).
2.1. Nome do Estudante:
2.2. Data do Nascimento:
2.3. Responsáveis pelo Estudante:
2.4. Etapa/Ano:

2.5. Apoios, recursos e atendimentos especializados que o estudante já recebe:

Descrever quais os apoios, recursos e atendimentos especializados que o estudante já
recebe.
Descrever também o sistema linguístico utilizado pelo estudante na sua comunicação, tipo de
recurso e/ou equipamento já utilizado.
Registrar, caso possua, Monitor ou Intérprete de LIBRAS.
O Atendimento Educacional Especializado recebido no CRAEDI também deve ser informado
neste campo, caso o estudante esteja em atendimento.

2.6- Apoios, recursos e atendimentos especializados que o estudante necessita e ainda não
possui:
Descrever quais os apoios, recursos e atendimentos que se fazem necessários para melhor
atender o estudante. Após esse levantamento é importante registrar quais os encaminhamentos e
providências serão tomadas para que o estudante tenha acesso aos recursos e atendimentos
necessários que ainda não possui.
É necessário que a equipe responsável pela elaboração do PDIE tenha como foco as
necessidades especiais decorrentes da deficiência apresentada pelo estudante.

Deverá haver contínua interlocução entre o professor regente e o professor responsável pelo
Atendimento Educacional Especializado.

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3 - RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO DO ESTUDANTE

RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO - HISTÓRICO DE VIDA E VIDA ESCOLAR
Este relatório deve ser preenchido a partir da busca de informações na pasta do estudante,
com a família e com os vários profissionais que o atendem, e da observação do professor. É
fundamental, que sejam registradas as fontes das informações e que no relatório contenha:
 Informações da família sobre o processo de desenvolvimento do estudante: é interessante
buscar informações sobre o desenvolvimento do mesmo, desde a gestação. Se possível, procurar
obter no âmbito familiar informações sobre as condições familiares do estudante, características do
ambiente familiar (condições da moradia e atitudes), convívio familiar (relações afetivas, qualidade
de comunicações, expectativas) e as condições para a aprendizagem nesse ambiente, descrevendo-
as no documento.
 Com que idade o estudante começou a frequentar a escola, onde e como foi este percurso até o
momento?
 Se houve alguma mudança de escola, citar o motivo.
 Há quanto tempo está na atual escola? Qual a Etapa/Ano em que está enturmado? Há quanto
tempo está nesta turma? Participa de algum projeto na Escola? Qual o objetivo do projeto? Quem é
responsável por ele?
 Há algum diagnóstico clínico? Qual o profissional que o atesta? O estudante faz uso de algum
medicamento? Qual? Como a escola obteve estas informações?
 Atualmente, o estudante tem algum acompanhamento clínico? Qual e há quanto tempo? Caso
positivo, verificar se a escola já realizou algum contato com o mesmo.
 O estudante participa de algum tipo de atendimento pedagógico extraescolar? Qual?

4 - AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E PLANEJAMENTO DO ESTUDANTE DO ENSINO

FUNDAMENTAL (1º ao 5º ANO):
Orienta-se que as avaliações, os objetivos a serem alcançados e as estratégias metodológicas sejam preenchidas por áreas de conhecimento e
dos seus respectivos componentes curriculares de acordo com a BNCC. As áreas do conhecimento previstas pela BNCC são: 1) Linguagens; 2)
Matemática, 3) Ciências da Natureza; 4) Ciências Humanas e 5) Ensino Religioso, sendo que cada uma delas apresentam suas especificidades –
reflexo das dez competências gerais da BNCC que devem ser promovidas ao longo de todo o Ensino Fundamental.

4.1- AVALIAÇÃO EDUCACIONAL INICIAL DO ESTUDANTE:

A avaliação inicial, subsidiada pelo relatório circunstanciado é um momento de aprofundar o
conhecimento sobre o estudante. Deve acontecer no princípio do processo e permitirá identificar e
conhecer as potencialidades e dificuldades no que diz respeito à aprendizagem e ao
desenvolvimento global do estudante.
Habilidades e competências do estudante de acordo com as áreas de conhecimento e
seus respectivos componentes curriculares:
Nesse espaço é necessário que a equipe pedagógica da escola, expresse por escrito, toda a
compreensão do estado em que o estudante se encontra, com base nas capacidades já
desenvolvidas pelo mesmo e na avaliação diagnóstica aplicada nas seguintes áreas de
conhecimento:
1) Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Artes e Educação Física);
2) Matemática (Matemática);
3) Ciências da Natureza (Natural, social e tecnológico);
4) Ciências Humanas (História e Geografia);
5) Ensino Religioso (Ensino Religioso).

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4.2 - PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO

4.2.1- OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS:

Levantamento dos conhecimentos e capacidades a serem trabalhadas no processo de
ensino e aprendizagem do estudante em consonância com a turma.
Esses conhecimentos e capacidades são aqueles necessários para que os estudantes
tenham acesso à proposta curricular prevista no projeto pedagógico da escola para a Etapa/Ano de
escolaridade. O levantamento de tais conhecimentos e capacidades servirá também, para que a
equipe pedagógica e o professor Regente planejem a intervenção educacional de acordo com o
nível de desenvolvimento diagnosticado na avaliação educacional inicial (item 4.1 do PDIE). Ou seja,
o que fazer para potencializar as habilidades e competências do estudante. (metas curtas,
coerentes, possíveis).

4.2.2 - ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS E RECURSOS:

Consiste nas estratégias e recursos educacionais a serem utilizados para possibilitar que o
estudante alcance os objetivos traçados para o desenvolvimento de habilidades e competências
possíveis.
Descrever os materiais pedagógicos necessários para o desenvolvimento da proposta.
Recursos existentes ou que necessitam serem adquiridos ou confeccionados.
As Estratégias Metodológicas devem buscar articular e mobilizar todas as possibilidades para
a implementação de recursos necessários com intuito de alcançar os objetivos propostos (parceria
com toda a Escola, a família e os serviços oferecidos na comunidade). Ou seja, o como fazer para
potencializar as competências e habilidades propostas nos objetivos.

5 - AVALIAÇÃO PROCESSUAL E FINAL:

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DURANTE E APÓS AS INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS:

Aqui serão registrados, pelos professores e pela equipe pedagógica da escola, as habilidades
e competências alcançadas pelo estudante, bem como, as suas principais dificuldades apresentadas
durante e após as intervenções pedagógicas. Deve conter uma avaliação processual e final. O
registro da avaliação processual deve ser conforme organização da escola (Bimestral, trimestral,
semestral, etc.) para que sirva de base para o conceito que será registrado no diário.

Observação: É importante que os professores tenham conhecimento das diferentes

possibilidades de avaliar o estudante (flexibilizar ou fazer adaptações, se necessário) sempre
registrando os avanços a partir da avaliação inicial.

Referências:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de
1996.
BRASIL, 2015, Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,
MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
BRASIL. Decreto n° 10.502 de 30 de setembro de 2020. Institui a Política Nacional de Educação
Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida.

Organização: Equipe da Educação Especial do Centro Municipal de Referência e Apoio à Educação Inclusiva Dr. Dilermando Dias
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