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SOCIEDADE ACREANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Mantenedora

CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE


Mantida

PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Modalidade Bacharelado

RIO BRANCO / ACRE


2020
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO GERAL DO CURSO .....................................................................................5
1. DADOS INSTITUCIONAIS .................................................................................................5
1.1. MANTENEDORA ...........................................................................................................5
1.2. MANTIDA .....................................................................................................................5
2. BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL.................................................................................5
3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ..............................................................................8
3.1. DENOMINAÇÃO ............................................................................................................8
3.2. VAGAS ..........................................................................................................................8
3.3. TURNO DE FUNCIONAMENTO .......................................................................................8
3.4. REGIME DE MATRÍCULA ...............................................................................................8
3.5. DURAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................8
3.6. TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO .......................................................................................9
3.7. BASE LEGAL .................................................................................................................9
3.8. FORMAS DE ACESSO .....................................................................................................9
4. NOVO PPC .....................................................................................................................13

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ...........................................................14


1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .................................................................................14
1.1. CONTEXTO ECONÔMICO, SOCIAL E EDUCACIONAL DA ÁREA DE INSERÇÃO .................14
1.1.1. Caracterização Econômica e Social ............................................................................14
1.1.2. Pirâmide Populacional .............................................................................................22
1.1.3. População do Ensino Médio Regional ........................................................................23
1.1.4. Quantidade de Vagas Ofertadas na Educação Superior ...............................................23
1.1.5. Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior ....................................23
1.1.6. Metas do Plano Nacional de Educação .......................................................................25
1.1.7. Justificativa da Oferta do Curso .................................................................................25
1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ...................................................31
1.3. CONCEPÇÃO DO CURSO ..............................................................................................33
1.4. OBJETIVOS DO CURSO.................................................................................................34
1.4.1. Objetivo Geral ..........................................................................................................34
1.4.2. Objetivos Específicos ................................................................................................34
1.5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .......................35
1.5.1. Perfil do Egresso Geral .............................................................................................35
1.5.2. Perfil do Egresso Específico ......................................................................................37
1.5.3. Competências e Habilidades .....................................................................................37
1.6. PERSPECTIVAS / POSSIBILIDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EGRESSO ............41
1.7. ESTRUTURA CURRICULAR ..........................................................................................43
1.7.1. Conteúdos Curriculares ............................................................................................46
1.7.1.1. Núcleo de Conteúdos Básicos .................................................................................48
1.7.1.2. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes ................................................................49
1.7.1.3. Núcleo de Conteúdos Específicos ............................................................................49
1.7.1.4. Conteúdos Pertinentes às Políticas de Educação Ambiental, de Educação em Direitos
Humanos e de Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena ...........................................................................................50
1.7.2. Matriz Curricular .....................................................................................................51
1.7.3. Ementário e Bibliografia ...........................................................................................53
1.7.3.1. Disciplinas Obrigatórias .........................................................................................53
1.7.3.2. Disciplinas Optativas .............................................................................................82
1.7.4. Estágio Supervisionado ............................................................................................84
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1.7.5. Trabalho de Conclusão de Curso ...............................................................................88


1.7.6. Atividades Complementares .....................................................................................93
1.8. METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................101
1.9. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM .............................................................................................................103
1.10. PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................................................................ 105
1.11. INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO .......................................................................106
1.11.1. Iniciação Científica no Curso .................................................................................106
1.11.2. Extensão no Curso ................................................................................................ 108
2. APOIO AO DISCENTE ...................................................................................................110
2.1. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO E PERMANÊNCIA .....................................................110
2.2. ACESSIBILIDADE METODOLÓGICA E INSTRUMENTAL ...............................................110
2.3. MECANISMOS DE NIVELAMENTO .............................................................................111
2.4. INTERMEDIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIOS NÃO OBRIGATÓRIOS
REMUNERADOS ..............................................................................................................111
2.5. APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE ..................................................................112
2.6. PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS ..............................................................112
2.7. MONITORIA E INTERCÂMBIOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS ................................ 112
2.8. AÇÕES INOVADORAS ................................................................................................ 112
3. PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ......................................................113

ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO .......................................................................114


1. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA .................114
2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE............................................................................115
3. COORDENAÇÃO DE CURSO ..........................................................................................120
3.1. TITULAÇÃO ACADÊMICA ..........................................................................................120
3.2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, NA DOCÊNCIA SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA ..120
3.3. REGIME DE TRABALHO ............................................................................................120
3.4. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO ..................................................................120
3.5. PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO DE CURSO ........................................................121
4. COLEGIADO DE CURSO: COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO ..........................................144
5. CORPO DOCENTE ........................................................................................................153
5.1. TITULAÇÃO ..............................................................................................................154
5.2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ...................................................................................155
5.3. EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA SUPERIOR .............................................155
5.4. REGIME DE TRABALHO ............................................................................................156
5.5. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA...........................156
6. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................................................156

INFRAESTRUTURA DO CURSO .........................................................................................157


1. ESPAÇO FÍSICO............................................................................................................157
1.1. INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS ............................................................................157
1.2. SALAS DE AULA ........................................................................................................158
1.3. AUDITÓRIO ..............................................................................................................159
1.4. SALA DE PROFESSORES ............................................................................................160
1.4.1. Espaço de Trabalho para Docentes em Tempo Integral ............................................160
1.4.2. Sala Coletiva de Professores ...................................................................................160
1.5. ESPAÇO DE TRABALHO PARA OS COORDENADORES DE CURSO .................................160
1.6. ESPAÇOS PARA ATENDIMENTO AOS DISCENTES .......................................................160
1.7. ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA E DE ALIMENTAÇÃO ......................................................161
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1.8. LABORATÓRIOS, AMBIENTES E CENÁRIOS PARA PRÁTICAS DIDÁTICAS ....................161


1.9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DESTINADA À CPA .................................161
1.10. SALAS DE APOIO DE INFORMÁTICA ........................................................................161
1.11. BIBLIOTECA ...........................................................................................................161
1.12. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS .....................................................................................163
2. EQUIPAMENTOS .........................................................................................................163
2.1. ACESSO DOS ALUNOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .........................................163
2.2. REDE DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA (INTERNET) ...................................................164
2.3. RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA .................................................................164
2.4. PLANO DE EXPANSÃO, ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ...........164
3. ACERVO BIBLIOGRÁFICO.............................................................................................165
3.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR ...............................................................165
3.2. PLANO DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO..................................................166
3.3. PLANO DE CONTINGÊNCIA .......................................................................................167
4. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ........................................................................................173
4.1. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA .............................................................................174
4.2. LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA...............................................................174
4.3. LABORATÓRIO DE MAQUETARIA (LABORATÓRIO DE MODELOS E PROTÓTIPOS) ......176
4.4. LABORATÓRIO DE QUÍMICA .....................................................................................177
4.5. LABORATÓRIO DE FÍSICA .........................................................................................178
4.6. LABORATÓRIO DE ESTRUTURAS ..............................................................................181
4.7. LABORATÓRIO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL .....................182
4.8. LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO ...................................185
4.9. LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA, HIDROLOGIA E INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS .187
4.10. LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E COMPLEMENTARES .......................190
5. PLANO DE AVALIAÇÃO PERIÓDICA DOS ESPAÇOS E GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO
PATRIMONIAL ................................................................................................................192
6. CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE
REDUZIDA ......................................................................................................................193
7. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA .....195

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APRESENTAÇÃO GERAL DO CURSO

1. DADOS INSTITUCIONAIS

1.1. MANTENEDORA

DADOS DA MANTENEDORA
SOCIEDADE ACREANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA. -
NOME
SAEC
CNPJ 03.294.357/0001-18
MUNICÍPIO Rio Branco
ESTADO Acre

1.2. MANTIDA

DADOS DA MANTIDA
NOME CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE
ENDEREÇO Estrada Dias Martins, nº 894
CEP 69919-600
MUNICÍPIO Rio Branco
ESTADO Acre
PORTARIA DE Portaria nº 459, de 03/06/1998, publicada no DOU de
CREDENCIAMENTO 04/06/1998.
PORTARIA DE Portaria nº 892 de 06/07/2012, publicada no DOU de
RECREDENCIAMENTO 09/07/2012.
PORTARIA DE
AUTORIZAÇÃO DO Portaria nº 913, de 27/11/2015, publicada no DOU de
CURSO DE 30/11/2015.
ENGENHARIA CIVIL
PROCESSO DE
RECONHECIMENTO
Protocolo e-MEC nº 201815983.
DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
PORTARIA DE
CREDENCIAMENTO Portaria MEC nº 1542 de 06/09/2019, publicada no DOU de
COMO CENTRO 10/09/2019.
UNIVERSITÁRIO

2. BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, com limite territorial de atuação circunscrito


ao município de Rio Branco, no estado do Acre, é um estabelecimento isolado de ensino
superior, mantido pela Sociedade Acreana de Educação e Cultura Ltda. - SAEC, pessoa
jurídica de direito privado, sociedade civil com fins lucrativos, com sede e foro no
município de Rio Branco, estado do Acre, com registros dos atos constitutivos na
Serventia de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Vara de Registros Públicos, estado
do Acre, sendo a Ata de Fundação no Livro de Folhas Soltas A-19, às fls 135/136 sob o

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

n.º de ordem 2431, feitas por extrato no Livro C-3, às fls 01, e o Estatuto sob o n.º de
ordem 2432, no Livro de Folhas Soltas A-19, às fls. 137/145, feito por extrato no Livro C-
3, às fls. 02 em 22 de julho de 1999, a Ata de Alteração do Instrumento de Constituição e
o Contrato Social Averbados aos Registros 2431 e 2432, consecutivamente, do Livro de
Folhas Soltas A-19, às fls. 135/136 e 137/145 e no Livro Especial de Extrato de
Averbação de Pessoas Jurídicas CA-17, fls. 101, arquivado em classificador próprio e
encadernado no Livro Especial de Averbação de Pessoas Jurídicas nº 46, às fls 146/146,
147/154, apontados pelos nº 10663 e 10664 do Livro de Protocolo A-4, às fls. 134, em
20 de novembro de 2008.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE foi credenciado em 2019, conforme Portaria


MEC nº 1542 de 06/09/2019, publicada no DOU de 10/09/2019, por transformação da
Faculdade da Amazônia Ocidental - FAAO

A Faculdade da Amazônia Ocidental - FAAO foi credenciada pela Portaria nº 459,


de 03/06/1998, publicada no DOU de 04/06/1998, e foi recredenciada pela Portaria nº
892 de 06/07/2012, publicada no DOU de 09/07/2012.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE oferece os seguintes cursos de graduação:


ADMINISTRAÇÃO; ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS; ARQUITETURA E
URBANISMO; ARTES VISUAIS; CIÊNCIAS CONTÁBEIS; DESIGN DE PRODUTO; DIREITO;
ENGENHARIA CIVIL; GESTÃO PÚBLICA; PROCESSOS ESCOLARES; PSICOLOGIA;
SECRETARIADO EXECUTIVO; SERVIÇO SOCIAL; SERVIÇOS JURÍDICOS; TURISMO.

Além dos cursos de graduação, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE oferece


cursos de pós-graduação lato sensu nas diversas áreas do conhecimento.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE tem como missão “trabalhar pelo


desenvolvimento sustentado da Amazônia por meio de uma educação integral e pelo
desenvolvimento de novas tecnologias, adaptadas à região na qual está inserida”.

Tendo em vista que o desenvolvimento sustentável de uma região emana da


capacidade crítica e profissional da sociedade nela inserida, o eixo de sustentação da
missão do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE busca articular o ensino, a iniciação
científica e a extensão em prol da qualidade de vida do ser humano, mantendo uma
relação harmônica com as peculiaridades inerentes da região amazônica.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE tem como visão ser reconhecido como um


centro de referência regional pelo (a):

• Qualidade do ensino e compromisso do corpo docente;

• Consolidação de competências institucionais para o desenvolvimento de linhas de


iniciação científica e projetos de extensão;

• Responsabilidade social com o seu entorno;

• Profundo comprometimento ético-social de inclusão;

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

• Compromisso com o conhecimento das tecnologias por meio de processos de


cooperação e parceria com o mundo do trabalho;

• Desenvolvimento do ensino, da iniciação científica e da extensão;

• Procedimentos gerenciais contemporâneos na busca de um resultado coletivo;

• Discussão dos problemas da Amazônia e da sociedade do país, da região, de suas


instituições e do seu povo;

• Qualidade e excelência da gestão acadêmica e administrativa.

E, como uma instituição de qualidade e para garantir o cumprimento de sua


missão, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE se caracteriza por preservar alguns
valores, como:

• ÉTICA: gerar e manter a credibilidade junto à sociedade;

• DESENVOLVIMENTO HUMANO: formar o cidadão integrado no contexto social;

• INTEGRAÇÃO SOCIAL: realizar ações interativas com a sociedade para o


desenvolvimento social e tecnológico;

• INOVAÇÃO: efetuar a mudança através da postura empreendedora;

• QUALIDADE e EXCELÊNCIA: promover a melhoria contínua dos serviços oferecidos


para a satisfação da sociedade.

Nos termos do seu Estatuto, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, para concretizar


sua missão, tem por objetivos:

I - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para


a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua;
II - promover a produção e a socialização dos conhecimentos culturais,
científicos e tecnológicos que constituem patrimônio da humanidade e
comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras formas
de comunicação;
III - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito
científico e do pensamento reflexivo;
IV - incentivar o trabalho de iniciação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão da
cultura e ao entendimento do homem e do meio em que vive;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e
profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando
os conhecimentos adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;


VII - promover a extensão, aberta à participação da sociedade, visando à
difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da iniciação
científica e tecnológica, geradas no Centro Universitário;
VIII - estimular a responsabilidade socioambiental em seus cursos,
programas e demais atividades acadêmicas desenvolvidas;
IX - promover a cooperação científico-cultural com instituições
congêneres nacionais e internacionais.

3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO

3.1. DENOMINAÇÃO

Curso de Graduação em Engenharia Civil, bacharelado.

3.2. VAGAS

O número de vagas do curso está fundamentado em estudos periódicos,


quantitativos e qualitativos, e em pesquisas com a comunidade acadêmica,
consubstanciados no item 1. CONTEXTO ECONÔMICO, SOCIAL E EDUCACIONAL DA
ÁREA DE INSERÇÃO, integrante da ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
deste PPC, que comprovam sua adequação à dimensão do corpo docente e às condições
de infraestrutura física e tecnológica para o ensino.

Ao propor o número de vagas anuais para o curso, o NDE analisou dados


quantitativos e qualitativos que refletem a demanda regional para o curso, dentre eles a
economia regional, aspectos demográficos, número de matrículas no ensino médio,
cursos similares ofertados, taxas bruta e líquida de matrículas no ensino superior, metas
do PNE.

Assim, o número de vagas do curso está fundamentado em estudos periódicos,


quantitativos e qualitativos, e em pesquisas com a comunidade acadêmica, que
comprovam sua adequação à dimensão do corpo docente e às condições de
infraestrutura física e tecnológica para o ensino.

3.3. TURNO DE FUNCIONAMENTO

O Curso de Graduação em Engenharia Civil funciona no período noturno.

3.4. REGIME DE MATRÍCULA

O regime de matrícula é o seriado semestral.

3.5. DURAÇÃO DO CURSO

O Curso de Graduação em Engenharia Civil tem a duração de 4.320 horas aula


(50’), equivalentes a 3.600 horas relógio (60’).

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

3.6. TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

O Curso de Graduação em Engenharia Civil possui o prazo mínimo de


integralização de 10 e máximo de 15 semestres letivos.

3.7. BASE LEGAL

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil, observados os


preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), foi
concebido com base na Resolução CNE/CES nº 02/2019, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

O PPC de Engenharia Civil atende a Resolução CNE/CES nº 02/2007, que dispõe


sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

O PPC atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº


10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais
- LIBRAS, e ao Decreto nº 5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para
portadores de necessidades especiais; na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e no
Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem as políticas de educação
ambiental; na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e na Resolução CNE/CP nº 01, de
30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos.

Considerando o disposto no Art. 18 da Resolução CNE/CES nº 07/2018, que


estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o
disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE 2014-2024 (prazo de até três anos, a contar da data da homologação, para a
implantação); o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE aprovou normas gerais para
inclusão de atividades de extensão nas matrizes curriculares dos seus cursos de
graduação. Destarte, a Extensão no Curso de Graduação em Engenharia Civil é a
atividade de caráter acadêmico, que se integra à matriz curricular e à investigação
científica e que contribui com a formação técnica, profissional e cidadã no perfil do
egresso do curso.

O PPC está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI e com o


Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI da IES.

3.8. FORMAS DE ACESSO

As formas de acesso estão disciplinadas no Regimento Interno do CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE, envolvendo normas sobre processo seletivo, matrícula,
transferência e aproveitamento de estudos.

O processo seletivo para os cursos de graduação destina-se a avaliar a formação


recebida pelos candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, ao deliberar sobre critérios e normas de


seleção e admissão de estudantes, leva em conta os efeitos desses critérios sobre a
orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de
ensino.

As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do qual constam a


denominação e habilitações de cada curso abrangido pelo processo seletivo; o ato
autorizativo de cada curso, informando a data de publicação no Diário Oficial da União; o
número de vagas autorizadas, por turno de funcionamento, de cada curso e habilitação;
o número de alunos por turma; o local de funcionamento de cada curso; as normas de
acesso, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das
provas, os critérios de classificação; o prazo de validade do processo seletivo; e demais
informações úteis.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE pode considerar o desempenho escolar e dos


exames oficiais do ensino médio ou profissionalizante (ENEM) como critérios para seu
processo seletivo de ingresso, de acordo com normas aprovadas pelo Conselho
Universitário e com a legislação vigente.

O processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação abrange conhecimentos


comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível
de complexidade, a serem avaliados em provas, na forma disciplinada pelo Conselho
Universitário.

A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem


ultrapassar o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis
mínimos estabelecidos pelo Conselho Universitário.

A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se


realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de
requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa,
dentro dos prazos fixados.

Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo, ou nelas


podem ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme legislação
vigente.

Os resultados do processo seletivo são tornados públicos pelo CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE, com a divulgação da relação nominal dos classificados, a
respectiva ordem de classificação, bem como do cronograma das chamadas para
matrícula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do
respectivo edital.

A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação ao CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE, realiza-se na Secretaria, em prazos estabelecidos no
Calendário Acadêmico, mediante requerimento instruído com a seguinte documentação:

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

I - certificado ou diploma de curso do ensino médio, ou equivalente,


bem como cópia do histórico escolar, para ingresso em cursos de
graduação;
II - diploma ou certificado de conclusão de curso de graduação para
ingresso em cursos de pós-graduação;
III - prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais;
IV - comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade
dos encargos educacionais;
V - cédula de identidade;
VI - certidão de nascimento ou casamento;
VII - visto permanente, expedido pela Polícia Federal - RNE, em caso de
estrangeiros;
VIII - visto de fronteiriço, expedido pela Polícia Federal, em caso de
estrangeiros que residem em país limítrofe;
IX - 02 (duas) fotografias atuais 3x4;
X - contrato de prestação de serviços educacionais, devidamente
assinado pelo candidato, ou por seu responsável, no caso de menor de
18 anos.

No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a apresentação do diploma,


devidamente registrado, em substituição ao documento previsto no inciso I.

A matrícula é renovada anualmente, dependendo da estrutura curricular de cada


curso, em prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico.

A não renovação da matrícula implica abandono do curso e a desvinculação do


aluno do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE. O requerimento da renovação de matrícula
é instruído com o comprovante de pagamento ou isenção da respectiva mensalidade dos
encargos educacionais.

É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos


temporariamente os estudos, manter a vinculação do aluno ao CENTRO UNIVERSITÁRIO
U:VERSE e seu direito à renovação de matrícula.

O trancamento é concedido, no prazo estabelecido pelo Calendário Acadêmico, por


tempo expressamente estipulado no ato, que não pode ser superior a 02 (dois) períodos
letivos, incluindo aquele em que foi concedido.

Não são concedidos trancamentos imediatamente consecutivos que, em seu


conjunto, ultrapassem o tempo a 02 (dois) períodos letivos, nem trancamentos
sucessivos, não consecutivos, que, em seu conjunto, ultrapassem esse limite.

Ao retornar aos estudos, o aluno que tenha trancado sua matrícula deve cumprir o
currículo vigente.

Quando da ocorrência de vagas, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE pode abrir


matrícula nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrem
capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo seletivo prévio normatizado
pelo Conselho Universitário.
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Obtida a aprovação na respectiva disciplina, esta fará parte do histórico do aluno,


podendo ser objeto de aproveitamento, segundo as disposições do Regimento Interno do
CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, o CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE aceita a transferência de alunos provenientes de cursos
idênticos ou afins, ministrados por estabelecimento de ensino superior, nacional ou
estrangeiro, na época prevista no Calendário Acadêmico.

As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei.

O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a mesma


documentação para a matrícula via processo seletivo, os programas das disciplinas
cursadas no curso de origem, além de histórico escolar ou documento equivalente que
ateste as disciplinas cursadas e respectiva carga horária, bem como o desempenho do
aluno.

O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem


necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação na instituição de origem.

O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pelo Colegiado de


Curso, ouvido o professor da disciplina e observadas as seguintes e demais normas da
legislação pertinente:

I - as disciplinas de qualquer curso superior, estudadas com


aproveitamento em instituição autorizada, serão automaticamente
reconhecidas, sendo atribuído ao aluno os componentes curriculares,
notas, conceitos e carga horária obtidos no estabelecimento de
procedência;
II - o reconhecimento a que se refere o inciso I deste artigo implica a
dispensa de qualquer adaptação e de suplementação de carga horária;
III - a verificação, para efeito do disposto no inciso II, esgotar-se-á com a
constatação de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as
disciplinas correspondentes a cada matéria;
IV - observando o disposto nos incisos anteriores será exigido do aluno
transferido, para integralização do currículo, o cumprimento regular
das demais disciplinas e da carga horária total do curso;
V - o cumprimento da carga horária adicional, em termos globais, será
exigido para efeito de integralização curricular, em função do total de
horas obrigatórias à expedição do diploma da IES.

Nas disciplinas não cursadas integralmente o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE


pode exigir adaptação, observados os seguintes princípios gerais:

I - os aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por


itens de programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não
devem superpor-se à consideração mais ampla da integração dos
conhecimentos e habilidades inerentes ao curso, no contexto da
formação cultural e profissional do aluno;
12
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

II - adaptação processar-se-á mediante o cumprimento do plano


especial do estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e
da capacidade de aprendizagem do aluno;
III - a adaptação refere-se a estudos feitos em nível de graduação, dela
excluindo-se o processo seletivo e quaisquer atividades desenvolvidas
pelo aluno para ingresso no curso;
IV - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei
especial que lhes assegure a transferência em qualquer época e
independentemente da existência da vaga, salvo quanto às disciplinas
com aproveitamento na forma dos incisos I e II, do §1º deste artigo;
V - quando a transferência se processar durante o período letivo, serão
aproveitados componentes curriculares, notas, conceitos e frequência
obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em que se tenha
desligado.

4. NOVO PPC

Este documento apresenta o novo Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em


Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

A elaboração deste projeto decorreu da necessidade de reformular o anterior, em


vigor desde 2015, fazendo ajustes e modificações necessárias à obtenção de um Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) que atenda a evolução e tendência da Engenharia Civil, a
evolução dos instrumentos didáticos e as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 02/2019).

A elaboração do novo PPC segue às exigências do Conselho Nacional de


Educação/Câmara de Educação Superior; que, por meio da Resolução CNE/CES nº
02/2019, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia. Também são observados o disposto na Lei nº 11.788/2008, que trata dos
estágios obrigatório e não obrigatório; assim como foram seguidas as determinações
que constam no Estatuto e do Regimento do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, além do
prescrito nas Portarias vigentes no CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE e pertinentes aos
conteúdos deste documento.

Nesta reformulação destacam-se, principalmente, as seguintes alterações:

 Inserção das disciplinas de Comunicação e Expressão, Física III, e Saneamento;


contemplar conteúdos de algoritmos e programação, de forma a se adequar as
exigências da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação;

 Limitação das cargas horárias de disciplinas, considerando as inovações dos


instrumentos didáticos que facilitam a comunicação e minimizam o tempo gasto na
transferência de informações em sala de aula;

 Acréscimo das cargas horárias de disciplinas, visando o valorização de conteúdo


profissionalizante;

13
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Eliminação de pré-requisito em componentes curriculares, em função da necessária


flexibilidade curricular, o que irá influir positivamente contra a retenção e a evasão e em
prol da permanência; com ações de acolhimento de ingressantes, nivelamento, tendo em
vista as constatações ligadas à reprovação e retenção nas disciplinas básicas, bem como
do desenvolvimento de programas de orientação acadêmica e acompanhamento
psicopedagógico do aluno;

 Reestruturação da matriz curricular considerando as afinidades entre os


componentes curriculares ofertados a cada semestre, de forma que a formação do aluno
possa ser realizada de maneira gradual e integrada, sem uma ruptura entre os
conteúdos essenciais do curso; havendo preocupação com a integração entre teoria e
prática e com a interdisciplinaridade na solução de problemas de engenharia, uso de
metodologias ativas de aprendizagem e implantação de projetos de integração;

 Valorização da abordagem de conteúdos relacionados à responsabilidade social,


desenvolvimento sustentável, sustentabilidade, inovação e empreendedorismo, com
foco nas necessidades dos usuários;

 Inserção de conteúdos e metodologia de ensino que se voltem para a pesquisa e as


soluções criativas para problemas reais no campo da Engenharia Civil;

 Inserção de conteúdos de gestão de produtos, serviços e pessoas;

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

1.1. CONTEXTO ECONÔMICO, SOCIAL E EDUCACIONAL DA ÁREA DE INSERÇÃO

1.1.1. Caracterização Econômica e Social

O Estado do Acre foi palco de intensas disputas territoriais com os países vizinhos
da Bolívia e do Peru, questão resolvida pelo Tratado de Petrópolis entre o Brasil e
Bolívia, assinado em 1903, que o anexou definitivamente ao Brasil. Em 1904, o seu
território passou a ser administrado pelo presidente brasileiro, divido em três
departamentos: Alto Acre, Alto Purus e Alto Juruá. Somente recebeu autonomia como
Estado em 1962.

O nome Acre origina-se de Áquiri (rio de jacaré), forma pela qual os exploradores
da região transcreveram a palavra Uwákuru, do dialeto dos índios Ipurinã.

O Estado do Acre está localizado na Região Norte, fazendo parte da Amazônia


brasileira. Em termos geográficos, compõe esta região com os Estados da Amapá,
Amazônia, Pará, Rondônia Roraima e Tocantins (Figura 1). além de ser Região
privilegiada de fronteiras que abriga a interligação de pessoas e produtos.

14
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Figura 1: Localização do Estado do Acre na região Figura 2: Localização do Estado do Acre no


Norte do Brasil. Fonte: IBGE, 2011. Brasil em relação aos Estados e países
fronteiriços. Fonte: IBGE, 2011.

O Estado do Acre apresenta área territorial de 164.123,739 km², e uma população


estimada de 869.265 habitantes em 2018, resultando em densidade demográfica de 4,47
hab./km² (IBGE, 2018). Seu território faz divisa a nordeste com o Estado do Amazonas, a
sudeste com a Bolívia, sudoeste e oeste com o Peru (Figura 2). O Estado subdivide-se em
duas microrregiões geográficas: Alto Purus e Alto Juruá e está caracterizado por regiões
baixas, com altitudes variando entre 100 e 200m, em região de planalto, apresentando a
serra do Divisor ou Contamana na divisa oeste com o Peru. Esse corredor estratégico e
dinâmico é ponto importante de contribuição com o país em razão do fluxo de gentes,
produtos, e suas dinâmicas sociais, requerendo por isso, atuação da Engenharia Civil.

Em relação à administração política, o Estado do Acre está subdividido em cinco


Regionais Administrativas: Alto Acre, Baixo Acre, Purus, Taruacá/Envira e Juruá.
(PESACRE, 2007).

Seu território apresenta uma vasta rede hídrica formada por igarapés e rios que
fazem parte da Bacia Amazônica. Seus principais cursos d’água são os rios Xipamanu,
Acre, Iaco, Santa Rosa e Purus, Tarauacá, Breu, Moa e Juruá. Os rios do Acre são do tipo
chamado de águas brancas e têm (contrastando com os rios de águas claras e os de
águas pretas) águas turvas, barrentas e ricas em minerais. Devido a esta qualidade de
água e às enchentes regulares, o solo nos barrancos é bastante fértil. Apesar da extensão
ameaçadora do desflorestamento, a biodiversidade da bacia amazônica e do Acre ainda é
imensa, com suas árvores gigantes como, por exemplo, a Sumaúma, que alcança até 50m
de altura. Já em 1905 em passagem pela região amazônica, o engenheiro Euclides da
Cunha falava da necessidade de ações que promovessem o avanço dessa parte do país.

O Estado do Acre está subdividido em vinte e dois municípios, sendo sua capital a
cidade de Rio Branco, que apresenta uma população estimada de 363.928 habitantes em
2014, localizada nas margens do rio Acre, sendo que o município apresenta área
territorial de 8 836 km².

15
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Os municípios do Estado do Acre são Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari,


Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano,
Marechal Taumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco,
Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá e
Xapuri (Figura 3).

Figura 3: Estado do Acre com divisão municipal.


Fonte: SEMA, 2007 apud PESACRE, 2007.

A área territorial dos municípios é extensa e diversificada, variando de 1.702 km²


em Capixaba a 27.974 km² em Feijó, sendo que todos foram criados no século XX: sete
na primeira metade do século, cinco na década de 1970 e dez a partir de 1992. Ou seja, a
ocupação do território do Acre foi tardia em relação ao Brasil, e se intensificou na
segunda metade do século XX. Contudo, a população ainda é restrita e dispersa,
ocasionando baixas e baixíssimas densidades demográficas em todos os municípios,
variando entre 0,75 habitantes/km² em Manuel Urbano e 38,03 habitantes/km² em Rio
Branco (Tabela 1).

No contemporâneo, o grande desafio da Engenharia Civil é dialogar com uma


região tão diversa em termos topográficos quanto ambientais. Esse poderia ser um
grande desafio: atuar numa região de floresta em que oferta de material verde, em
abundância poderá ser foco de manejo capaz de gestar equilíbrio ambiental.

Tabela 1: Municípios do Acre, data de emancipação, área territorial, população, densidade


demográfica e taxa de crescimento demográfico (2000-2010)

Município Emancipa Área População Densidade Taxa


ção Territoria Habitantes demográfica crescimento
l 2014 demográfico
2010-2014
ano Km² 2000 2010 2014 hab./km² %
Acrelândia 1992 1.808 7 935 12.538 13.613 6,94 8,57%
Assis Brasil 1976 4.974 3.490 6.072 6.610 1,22 8,86%
Brasiléia 1939 3.916 17.013 21.398 23.378 5,46 9,25%
Bujari 1992 3.034 5.826 8.471 9.173 2,79 8,29%
Capixaba 1992 1.702 5.206 8.798 10.170 5,17 15,59%
Cruzeiro do Sul 1904 8.779 67.441 78.507 80.953 8,94 3,12%
Epitaciolândia 1993 1.654 11.028 15.100 16.417 9,13 8,72%
Feijó 1939 27.974 26.722 32.412 32.398 1,16 -0,04%
16
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Jordão 1992 5.357 4.454 6.577 7.330 1,23 11,45%


Mâncio Lima 1977 5.453 11.095 15.206 16.795 2,79 10,45%
Manoel Urbano 1976 10.634 6.374 7.981 8.514 0,75 6,68%
Marechal Thaumaturgo 1992 8.191 8.295 14.227 16.380 1,74 15,13%
Plácido de Castro 1977 1.943 15.172 17.209 17.979 8,86 4,47%
Porto Acre 1993 2.604 11.418 14.880 16.396 5,71 10,19%
Porto Walter 1992 6.443 5.485 9.176 10.453 1,42 13,92%
Rio Branco 1913 8.835 253.059 336.038 363.928 38,03 8,30%
Rodrigues Alves 1992 3.076 8.093 14.389 16.475 4,68 14,50%
Santa Rosa do Purus 1992 6.145 2.246 4.691 5.593 0,76 19,23%
Sena Madureira 1912 23.751 29.420 38.029 41.036 1.60 7,91%
Senador Guiomard 1976 2.321 19.761 20.179 20.992 8,69 4,03%
Tarauacá 1907 20.171 26.037 35.590 38.201 1,76 7,34%
Xapuri 1912 5.347 11.956 16.091 17.317 3,01 7,62%
Fonte: IBGE, 2014.

Analisando-se a população municipal, observa-se diversificação de porte, com


cinco municípios de pequeno porte com menos de 10.000 habitantes, dez municípios
entre 10.000 e 20.000 habitantes, quatro municípios entre 20.000 e 50.000 habitantes,
um município entre 50 000 e 100 000 habitantes (Cruzeiro do Sul) e apenas um
município com mais de 100 000 habitantes (a capital Rio Branco). (Tabela 1)

Contudo, observa-se que o crescimento populacional de apenas um município foi


negativo (Feijó) e demais apresentaram taxas positivas no período de 2010 a 2014, com
taxas de crescimento elevadas. Treze municípios apresentaram taxas entre 3% e 10%,
sendo que oito apresentaram taxas altas, acima de 10% em cinco anos, sendo que um
deles chegou a 19,23% (Santa Rosa do Purus). Tal crescimento demonstra tanto o
crescimento vegetativo da população quanto a atração exercida em imigrantes de outros
estados, confirmando a atratividade do Estado.

Em termos de migração, o Estado do Acre segue a tendência da Região Norte que


apresentou saldo positivo nas trocas com as outras regiões, sendo o maior volume de
imigrantes nordestinos. A migração de retorno representava 19% do total de imigrantes
no quinquênio. A maior densificação de população ocorre na distribuição linear,
assentada na BR-364 que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul, eixo que sustenta os centros
de maior crescimento populacional no Acre, que nesta década foi intenso. Esta
mobilidade repercutiu na engenharia das cidades, especialmente formando os cinturões
de miséria.

Existem no Acre 34 terras indígenas ocupadas por mais de 12.000 índios, que
representam 2% da população total do Estado. Esse contingente populacional pertence a
14 diferentes etnias, de línguas Pano, Aruak e Arawá: (Yaminawa, Manchineri, Kaxinawá,
Ashaninka, Shanenawa, Katukina, Arara, Nukini, Poyanawa, Nawa, Jaminawa-Arara e
Isolados). As etnias isoladas, sem contato com a sociedade, têm o seu território
tradicional ao longo da fronteira internacional Brasil-Peru. Em tal cenário ético-racial, a
atuação profissional do Engenheiro Civil é determinante fator contemplado na estrutura
curricular do curso.

No que se refere à qualidade de vida da população, pode ser analisado o Índice de


Desenvolvimento Humano (IDH), indicador adotado pela Organização das Nações
Unidas (ONU), que avalia comparativamente os países, com critérios de renda per capita,
longevidade e educação. O Brasil também adota este indicador para comparar os estados
17
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

e os municípios. No caso do Acre, observa-se que o indicador teve acréscimo nos valores
no período de 1991 a 2000. No estado, o IDH passou de 0,624 em 1991 para 0,697 em
2000, mas encontra-se no 21º lugar entre os estados brasileiros. No entanto, este valor
está na faixa de desenvolvimento médio, que vai de 0, 500 a 0,799. Entre os municípios,
observa-se que mesmo com o acréscimo havido no período de 1991 a 2000, com exceção
de Rio Branco, os valores de IDH-M estão todos abaixo de 0,800 (que é o limite superior
médio), e alguns municípios ainda abaixo de 0,500 (limite de baixo), como Jordão.

O indicador que teve maior acréscimo foi o IDHM-Educação, que subiu de 0,623 em
1991 para 0,757 em 2000, demonstrando os resultados de maior alfabetização. e
frequência à escola. Este avanço ocorreu em todos os municípios, como pode ser
observado na Tabela 2.

Os municípios com maior IDM-Educação são Rio Branco (0.860, Senador Guimard
(0,766), Epitaciolândia (0,761) e Plácido de Castro (0,765) e Acrelândia (0,740), sendo
que apenas a capital tem índice superior a 0,800 (elevado). Os municípios com menor
índice são Feijó (0,472), Porto Walter (0,495), Marechal Thamaturgo (0,483), Santa Rosa
do Purus (0,528) e Jordão (0,425), cujos valores estão na faixa baixa, apesar do avanço
nessa década.

A precarização da estrutura física mostra o quanto é premente a atuação da


Engenharia Civil para alcançar melhores índices, já que pode vir a melhorar a
sustentabilidade regional, gestando assim melhor equilíbrio entre o meio ambiente e a
população.

Tabela 2: Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios e do Estado do Acre (1991-


2000)
IDHM- IDHM- IDHM- IDHM- IDHM- IDHM-
Estado e Municípios do IDHM, IDHM,
Renda, Renda, Longevida Longevida Educação, Educação,
Acre 1991 2000
1991 2000 de, 1991 de, 2000 1991 2000
Rio Branco 0,703 0,754 0,673 0,704 0,677 0,697 0,760 0,860
Senador Guiomard 0,608 0,701 0,568 0,612 0,643 0,724 0,613 0,766
Epitaciolândia 0,600 0,684 0,562 0,591 0,586 0,701 0,653 0,761
Plácido de Castro 0,572 0,683 0,506 0,564 0,649 0,720 0,561 0,764
Acrelândia 0,580 0,680 0,545 0,593 0,652 0,706 0,544 0,740
Assis Brasil 0,575 0,670 0,527 0,565 0,586 0,711 0,613 0,735
Brasiléia 0,551 0,669 0,534 0,588 0,549 0,693 0,57 0,727
Xapuri 0,564 0,669 0,538 0,576 0,586 0,711 0,567 0,721
Cruzeiro do Sul 0,605 0,668 0,545 0,598 0,647 0,685 0,622 0,721
Porto Acre 0,564 0,663 0,515 0,558 0,649 0,720 0,527 0,712
Sena Madureira 0,545 0,652 0,519 0,554 0,645 0,723 0,470 0,678
Mâncio Lima 0,545 0,642 0,453 0,533 0,642 0,685 0,540 0,708
Bujari 0,574 0,639 0,547 0,570 0,684 0,706 0,490 0,640
Capixaba 0,536 0,607 0,568 0,555 0,596 0,637 0,445 0,628
Tarauacá 0,493 0,604 0,480 0,528 0,611 0,682 0,388 0,601
Manoel Urbano 0,510 0,601 0,470 0,527 0,622 0,682 0,439 0,593
Rodrigues Alves 0,486 0,550 0,404 0,470 0,642 0,644 0,413 0,536
Feijó 0,496 0,541 0,500 0,468 0,584 0,682 0,405 0,472
Porto Walter 0,430 0,540 0,381 0,481 0,642 0,644 0,267 0,495
Marechal Thaumaturgo 0,402 0,533 0,396 0,431 0,642 0,685 0,167 0,483
Santa Rosa do Purus 0,452 0,525 0,508 0,409 0,622 0,637 0,227 0,528

18
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Jordão 0,362 0,475 0,355 0,364 0,611 0,637 0,119 0,425


Acre 0,624 0,697 0,603 0,64 0,645 0,694 0,623 0,757
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, ONU.

Por isso, em todos os itens considerados, o estado e os municípios necessitam de


melhorias nos indicadores socioeconômicos que compõe o IDH, sendo a educação uma
das políticas públicas que maior influência exerce sobre esses valores.

A economia do estado é baseada em atividades primárias, agropecuária e


extrativismo, e atividades terciárias, comércio e serviços. O modelo de desenvolvimento
econômico baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com destaque para extração de
madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico
sustentável da floresta.

A economia acreana repousa na exploração de recursos naturais. Os mais


importantes são a borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento
da região. A extração da borracha se faz ao longo dos rios, pois a seringueira é árvore de
mata de igapó. Os tipos produzidos são caucho, sernambi caucho, sernambi rama e
sernambi seringa. A maior parte da produção estadual cabe à bacia do rio Purus. Nessa
região destaca-se o vale do rio Acre, que, além de possuir o maior número de
seringueiras, é também região rica em castanheiras, fazendo do estado o maior produtor
e exportador nacional de castanha. A floresta acreana é também objeto de exploração
madeireira, estando sendo implantados planos de manejo para a exploração sustentável
desses recursos naturais renováveis. Estes fatores econômicos apontam para os modos
de uma economia alicerçada na monocultura que sofreu profundas transformações com
a entrada da pecuária.

A atuação da Engenharia Civil nesse contexto econômico foi negligenciada e,


atualmente há que se prever esse quadro um curso de Engenharia Civil, e pensar de que
forma a implantação desse curso poderia contribuir na transformação social econômica
dessa realidade.

Na pecuária destacam-se rebanhos de gado bovino; suíno e ovino. Existe ainda


alguma atividade industrial no estado do Acre, voltada para a produção alimentícia,
madeireira, de cerâmica e de mobiliário. O comércio é feito quase todo por via fluvial e
os produtos exportados convergem, quase totalmente, para os estados do Amazonas e
Pará. A atuação da engenharia civil, nesse contexto econômico, foi negligenciada e,
atualmente, há que se rever esse quadro. Um curso de Engenharia Civil poderia
contribuir na transformação sócio/econômico dessa realidade.

Os rios que cortam o Acre mantêm cursos aproximadamente paralelos, desta


forma as comunicações entre os diversos vales se fazem pelas confluências, o que
envolve longos percursos. Com a conclusão das estradas que integram a ligação Rio
Branco-Porto Velho-Cuiabá-Limeira, o Acre passou a contar com transporte rodoviário
para o Sudeste do Brasil. A estrutura hídrica da região solicita a atuação da Engenharia
Civil.

O estado do Acre apresentava a economia com PIB bruto de R$ 6.730 milhões em


2008, sendo que o Valor Adicionado bruto de R$822.202 referente a agropecuária,
19
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

R$473.245 referente a atividades industriais e R$2.811.122 referente a serviços, sendo o


produto interno bruto per capita de R$9.986 (IBGE, 2011b).

O Estado do Acre seguiu o modelo primário de exportador representado pelo


extrativismo da borracha, castanha e madeira, sendo a última uma das principais
atividades econômicas. Todavia, em algumas regiões, o setor agropecuário, implantado a
partir da década de 70 passou a ocupar área bastante expressiva. O modelo de ocupação
do Estado é sustentado pelo modelo agro-florestal que pressupõe um planejamento
sistemático do uso dos recursos naturais e uma política de base florestal, na qual o
manejo racional deste potencial constitui-se na base para a retomada do crescimento
econômico. A busca de uma concepção de desenvolvimento sustentado para o Estado
justifica-se em função das transformações ambientais que vêm ocorrendo e pela
necessidade de adoção de um plano de expansão que coloque o estado do Acre em
processo de desenvolvimento autossustentável pela pujança de sua economia, baseada
na floresta e nos avanços do agronegócio, além da participação da iniciativa privada ao
contribuir na formulação de uma política econômica para a região. A proposta em tela
configura-se como uma contribuição para o Estado, especialmente, se destacarmos que a
Engenharia Civil deve comprometer-se com as necessidades de sustentabilidade
regional.

Os principais indicadores socioeconômicos do estado do Acre são os seguintes:

 População do Acre: 732.793 hab. (2010)

 População em idade escolar: 215.925 (2007)

 PIB (R$ 1.000.000): R$ 6.730.108,00 (2008)

 Renda Média: R$ 590,00 (2009)

 Taxa de Analfabetismo: 10 a 14 anos (3,7%); 15 ou mais (15,4%). (IBGE, 2010).

Em termos da configuração do território na perspectiva do desenvolvimento, o


Ministério do Planejamento buscou identificar para os seis conjuntos territoriais vetores
estratégicos de desenvolvimento, os quais permitissem gerar impulsos dinâmicos de
desenvolvimento para as diversas regiões, de forma a possibilitar uma convergência dos
níveis de renda per capita e de qualidade de vida da população (Figura 4).

20
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Figura 4: Territórios homogêneos no Brasil. Fonte: BRASIL, 2008, p. 25.

Analisando os imperativos globais e determinantes nacionais que impõem


obstáculos ou oferecem oportunidades ao projeto de estruturação de uma nova
organização do território nacional, os principais fatos portadores de futuro que poderão
influenciar essa trajetória no território 1 - Bioma Floresta da Amazônia, no qual se
localiza o estado do Acre, seriam os seguintes:

1. Revolução técnico-científica associada à biodiversidade, para valorizar decisivamente


os produtos da floresta e de suas águas.

2. Empreendedorismo regional, que abra espaço para novas fronteiras da inovação


social e gerar atividades que valorizem a cultura regional.

3. Implantação de uma logística integrada e adequada às especificidades da área.

4. Transformação das débeis redes de cidades em um sistema urbano, capaz de melhorar


a provisão de serviços básicos à população.

5. Fortalecimento da presença do Estado e dos instrumentos de ordenamento territorial.

Nos últimos anos, inúmeras iniciativas têm sido tomadas pelo governo do Acre,
inclusive conseguindo aprovar projetos de desenvolvimento que têm levado o Estado a
um crescimento econômico autossustentável na geração de emprego e renda. E outros
esforços têm sido empreendidos para a absorção de uma mão-de-obra cuja formação e
perfil profissional vêm contribuindo para o desenvolvimento social, cultural, político e
econômico da região Norte. Neste sentido, enumeramos a seguir algumas das ações
políticas que têm colocado o Estado do Acre, em 2009 e 2010, no ranking produtivo
ocupando espaços que propiciam o aumento da produção e produtividade, contribuindo
consubstancialmente para o PIB nacional:

1. Consolidação dos investimentos públicos e privados que têm impulsionado a cadeia


produtiva do agronegócio;

2. Repasses do governo no valor de R$ 43 milhões para rede de proteção social e


inclusão sócio produtiva;
21
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

3. Implantação de grandes obras de infraestrutura, beneficiando investimentos em


habitação, em construção de pontes, na criação de novos anéis viários, assim como
inauguração e reforma de redes hospitalares;

4. Investimentos de mais de R$ 8,78 milhões, têm se concretizado com o apoio do


governo federal, cujos recursos são destinados a obras em execução, com vistas à
Urbanização da Zona de Atendimentos Prioritários em Rio Branco, capital do Estado do
Acre;

5. Execução do Programa de Gestão Participativa (PGP) da Prefeitura de Rio Branco,


tendo o ano de 2010 sido beneficiado com um orçamento de R$ 15 milhões, em obras
estruturantes de ação social nas zonas rural e urbana.

Concluindo, tem-se denotado o esforço do atual governo na formulação da Carta-


Consulta - Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre
submetido ao BNDES que nos próximos anos diferenciará o Acre dos demais Estados da
federação com a realização de obras não apenas de concreto e aço, como também em
programas de promoção da cidadania, geração de emprego e renda na iniciativa pública
e privada, com objetivo de melhorar a qualidade de vida da população. Nessa
perspectiva, a atuação da Engenharia Civil é preponderante para o desenvolvimento da
região e do país e seu entorno transnacional.

1.1.2. Pirâmide Populacional

Segundo o IBGE (2010), o Estado do Acre tem uma população de 656.103


habitantes. No quadro a seguir é apresentada a distribuição da população do Estado do
Acre segundo faixas etárias (em anos) e sexo.

22
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1.1.3. População do Ensino Médio Regional

Os resultados do Censo Escolar de 2010 indicam que o Estado do Acre apresenta


33.975 matrículas no Ensino Médio, modalidade regular e 6.711 matrículas, na
modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), perfazendo um total de 40 686 alunos
matriculados nas redes estadual e municipal.

Em relação ao ensino profissionalizante, o Estado do Acre dispõe de escolas


técnicas estaduais, como o Instituto Dom Moacyr e os centros de ensino do Sistema S, o
Senai para a indústria e o Senac para o comércio. Em 2011, essas instituições juntas
ofereceram mais de 23 mil vagas em cursos técnicos e de formação profissional, muitas
gratuitas. O Instituto Dom Moacyr ofereceu 4 mil vagas em cursos de área técnica em
todo o Estado. São de 7 a 8 mil vagas por ano e o objetivo do instituto é atender 10% da
população em 10 anos. Com a parceria do recente Instituto Federal do Acre (Ifac), do
governo federal, o objetivo é chegar a 14 mil vagas em cursos profissionalizantes por
ano. Até o ano passado, 60% das vagas eram destinadas a pessoas cadastradas no
Programa Bolsa Família, mas o leque de prioridades está aumentando.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IF) (Ifac) está em


fase de implantação em Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Xapuri. Oferece
cursos técnicos e superiores em áreas de agropecuária, informática, ambiental,
cooperativismo e outras, bem como cursos de licenciatura e tecnológicos.

1.1.4. Quantidade de Vagas Ofertadas na Educação Superior

Segundo o Cadastro e-MEC (2019), em todo o Brasil são oferecidas 18.111 vagas
em cursos presenciais. Especificamente, na área de Engenharia Civil são apenas 465
vagas anuais em todo o Estado do Acre.

A pouca oferta de cursos do ensino superior no Acre está longe de atender a


demanda de egressos do ensino médio. Em decorrência, muitos jovens transferem-se
para outras cidades distantes na busca de uma formação mais adequada ou procuram
cursos alternativos nas diversas áreas do conhecimento, motivados por não
conseguirem se classificar nos vestibulares das IES locais, sempre muito concorridos.
Verifica-se, portanto, uma forte pressão por vagas de ensino superior, o que vem a exigir
a instalação de cursos para atender à demanda social na região. Ademais, em razão dos
imperativos globais que visam ampliar as trocas comerciais, é missão da IES contribuir
para a formação de profissionais na área de infraestrutura.

1.1.5. Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior

O Estado do Acre tem uma taxa de escolarização líquida estimada em 17,8%. A taxa
de escolarização bruta, que mede, percentualmente, o total de matrículas no ensino
superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada para frequentar
esse nível de ensino, foi estimada em 27,7% no Estado do Acre.

23
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº
13.005/2014, de 26 de junho de 2014, para o período de 2014 a 2024, é elevar a taxa
bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da
população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

As taxas líquida e bruta calculadas para o Estado do Acre demonstram claramente


as necessidades do setor de ensino superior em relação aos jovens que residem na
região e a necessidade de ampliação da cobertura educacional.

24
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1.1.6. Metas do Plano Nacional de Educação

No Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho


de 2014, encontram-se as seguintes diretrizes e metas:

 Diretrizes: melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho e para a


cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;
promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do país;

 Metas: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa
líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

A oferta do Curso de Graduação em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO


U:VERSE está alinhada com os objetivos e as metas do Plano Nacional de Educação (Lei
nº 13.005/2014), no que tange aos seguintes aspectos:

 Aumentar a oferta de vagas no ensino superior na região, contribuindo para elevação


das taxas líquida e bruta de matrículas nesse nível de ensino, que está distante da meta
preconizada no PNE;

 Ampliar a participação proporcional de grupos historicamente desfavorecidos na


educação superior;

 Facilitar a inclusão na educação superior, através de programas de compensação de


deficiências de formação anterior, permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade
de condições com os demais estudantes;

 Interiorizar e diversificar, regionalmente, o sistema superior de ensino, introduzindo


cursos de grande importância, que visam a contribuir para o desenvolvimento
socioeconômico da região e o fortalecimento da cidadania;

 Institucionalizar um sistema de avaliação interna e externa, que promova a melhoria


da qualidade do ensino, da iniciação científica, da extensão e da gestão acadêmica.

Nesse sentido, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE visa à qualificação e


diversificação da formação profissional que atendam aos objetivos de desenvolvimento
humano, social e econômico do Estado do Acre.

1.1.7. Justificativa da Oferta do Curso

O desenvolvimento socioeconômico registrado no Brasil na primeira década do


século 20 tem exigido a formação de diversos profissionais de nível superior. O projeto
brasileiro de crescer 6% ao ano pode esbarrar em um problema básico: a falta de
engenheiros. Apesar de ter crescido nos últimos anos, essa é uma área da graduação que
anda a passos lentos e é deixada para trás por cursos como Administração e Direito.

A política educacional brasileira tem fomentado a criação de novas instituições de


ensino superior e cursos de graduação atendendo às demandas sociais regionais. Isto
ocasionou uma grande expansão do ensino superior em todos os estados brasileiros e

25
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

em diversas áreas do conhecimento. Contudo a meta de formação de engenheiros, na


graduação e na pós-graduação não foi cumprida. Na graduação há dificuldade de atração
de jovens, pela exigência das disciplinas exatas e tecnológicas, pelo tempo de formação e
outros motivos. Na pós-graduação há grande dificuldade de atração pelo fato de existir
muita demanda de profissionais pelo mercado pelo desenvolvimento do país e nem
mesmo a graduação está dando conta das demandas da engenharia, muito defasada das
necessidades que o Brasil tem.

Em 2009, a questão sensibilizou o segmento de Engenharia das instituições de


ensino superior (IES), de vários órgãos privados, como a CNI (Confederação Nacional
das Indústrias) e governamentais, principalmente a CAPES, que criou um grupo de
trabalho especificamente para estudar estratégias de incentivo ao aumento dos
diplomados em cursos de Engenharia que oferecessem melhor formação a seus
estudantes. Tal plano nacional de tecnologia, e de engenharias, objetiva duplicar em
cinco anos a formação de engenheiros na graduação, estando sendo acompanhado pelo
Ministério da Educação, tanto por meio da Capes quanto do Inep.

Além de fomentar o desenvolvimento tecnológico e a inovação, a maior formação


de engenheiros visa contribuir para a redução das assimetrias regionais em termos de
profissionais entre os diversos estados e grupos de municípios. Neste sentido, a Região
Norte apresenta carência de cursos de graduação e pós-graduação em engenharia, uma
das áreas estratégicas para o desenvolvimento brasileiro, pois é a área que oferece a
infraestrutura física para a instalação de espaços adequados para as demais áreas do
conhecimento. As áreas estratégicas de bioenergia, biocombustíveis, nanobiotecnologia,
estudos sociais, pesquisa médica, botânica e outras em implantação na Amazônia
poderão ser beneficiadas pela área de engenharia.

Da mesma forma, surge a importância de parques tecnológicos, que articulam


interesses governamentais, desde setores privados e de instituições de ensino na
pesquisa aplicada e desenvolvimento de tecnologias e inovações aplicáveis ou derivadas
das potencialidades regionais.

Ressaltam-se as demandas de profissionais engenheiros geradas pelas questões do


desenvolvimento local e regional, ocasionadas pela urbanização induzida da capital e
das principais cidades do interior do Estado do Acre, de um lado caracterizou-se pelo
aumento da população devido à migração dos habitantes das áreas rurais, culminando
no agravamento das questões relativas ao planejamento urbano e às condições de
infraestrutura básicas; e de outro, implicou na implementação de políticas públicas e
ampliação dos serviços voltados prioritariamente para o atendimento das necessidades
básicas da população.

Ao mesmo tempo, a implementação do Estatuto da Cidade em 2001, gerou uma


grande demanda de atendimento ao desenvolvimento urbano e às políticas
habitacionais, contribuindo para a implementação de políticas públicas de
investimentos em infraestrutura, com recursos subsidiados para a sua construção.

Outro fator que demanda profissionais especializados são as políticas


governamentais nas áreas urbana e ambiental, com exigência de elaboração e
implementação imediata de planos, programas e projetos em ministérios, estados e
26
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

municípios. Como exemplo, Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), Plano


Nacional de Resíduos Sólidos, Plano Nacional de Habitação (e de Habitação de Interesse
Social), Programa Nacional do Meio Ambiente, bem como seus desdobramentos em
todos os entes federativos. Nessa direção estão as ações e obras do Plano de Aceleração
do Crescimento, que investe em infraestrutura e habitação em todos os estados
brasileiros. Tal situação cria vagas de profissionais engenheiros e de áreas afins tanto
em órgãos governamentais quanto no setor privada, em empresas de consultoria,
planejamento e execução de engenharia e arquitetura, atuantes no Brasil e mesmo no
exterior.

O desenvolvimento socioeconômico do Acre, evidenciado na capital Rio Branco e


nos municípios do interior do Estado, decorre de políticas públicas governamentais e
investimentos privados. Contudo tem sido relevante a integração comercial com os
Estados do Norte, como Rondônia, Amazonas e Pará, e do Centro-Oeste, como Mato
Grosso, Goiás e Distrito Federal, além da integração latino-americana. A melhoria do
sistema viário é fundamental para consolidar essa interação entre os setores de
produção agropecuária e industrial com os mercados consumidores.

A posição geográfica da região do Acre tem a facilidade de integração internacional


com os países latino-americanos, num corredor estratégico que articula o Brasil com a
Bolívia e o Peru, podendo se beneficiar com a industrialização do estado, levando bens e
produtos brasileiros para o exterior. Segundo Carneiro (2007), em uma faixa de 700 km
ao longo da fronteira do Acre vivem 30 milhões de habitantes latino-americanos, que
podem se constituir em mercados vantajosos para a industrialização ou para a
distribuição de produtos a partir das fronteiras. E pelos portos peruanos é possível
atingir ainda o mercado asiático, o oeste da América do Norte e a própria América
Latina, que é um mercado consumidor cada vez mais poderoso.

A estratégica ligação com o Peru já é uma realidade, ocorre através da Rodovia


Transoceânica (ou Interoceânica), que no Brasil recebe a denominação de BR-317,
completa a ligação entre Rio Branco com a cidade de Assis Brasil com 344 km em
território brasileiro. Em território peruano, percorre mais 2.256 quilômetros, cortando a
Floresta Amazônica e os Andes, até chegar a três portos do país vizinho: Ilo, Matarani e
San Juan de Marcona. (Figura 5)

Financiada por recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e


Social (BNDES) foi construída por um consórcio de empresas, esta rodovia se
transformou em uma alternativa de transporte de cargas mais barata e mais rápida que
o Canal do Panamá para o escoamento de produtos brasileiros aos mercados da Ásia e
da costa oeste dos Estados Unidos (CARNEIRO, 2007).

27
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Figura 5: Rodovia Transoceânica entre Acre e Peru. Fonte: Salomão, 2011.

A meta no entorno geográfico abrangido pela rodovia foi também estabelecer a


livre passagem na fronteira de moradores das cidades vizinhas e os transportes fluviais
nos rios amazônicos que ligam as regiões peruanas ao Acre e Rondônia. Além disso, o
livre trânsito de veículos turísticos entre os dois países, bem como a simplificação de
procedimentos administrativos, de modo a incrementar o comércio bilateral e o turismo.
A ligação rodoviária de Rio Branco a Cuzco no Peru é de mil quilômetros, ligando o
estado e o Brasil facilmente a destinos turísticos de Cuzco, Lima, Machu Pichu, Venezuela
e Caribe.

Outra infraestrutura viária importante no estado é a rodovia BR-364, importante


rodovia diagonal do Brasil que se inicia em Limeira-SP, no km 153 da SP-330
adentrando pela SP-310 até o km 292, onde entra na SP-326 indo até a divisa com Minas
Gerais, depois passa por Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre acabando em Rodrigues
Alves, no extremo-oeste deste estado sendo assim uma rodovia de fundamental
importância para o escoamento da produção da região Norte e Centro Oeste do País
(SALOMÃO, 2007).

Ligando Rio Branco à cidade de Cruzeiro do Sul, segundo maior município do


Estado e na fronteira oeste extrema do Brasil, a BR 364, no Estado do Acre, corta os
município de Rio Branco, Bujari, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá,
Rodrigues Alves, Mancio Lima e por fim, Cruzeiro do Sul. Sendo um importante canal de
integração do estado com Rondônia, Amazonas e com o Peru, garantindo também
conexão das populações interioranas com os benefícios da capital

Tanto os investimentos públicos no setor de infraestrutura, quanto os


investimentos privados são dependentes das obras construção civil. A economia privada
do Acre é movimentada principalmente pelo setor da Construção Civil. Segundo a
Superintendência do Trabalho no Acre, o ramo que mais emprega é o setor de serviços,
mas é na construção civil que está seu pilar de sustentação. Segundo o presidente da
Federação das Indústrias do Acre (Fieac), João Salomão (2007), o Estado depende muito
da construção civil porque ela aquece os outros setores que fazem parte da cadeia
28
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

produtiva do Estado. A indústria de Construção Civil conta hoje com mais de 500
empresas que atuam no Acre e um faturamento expressivo. Porém, depende quase
exclusivamente das obras públicas. Para piorar, quando o inverno começa, as obras
diminuem e os empregos caem, demonstrando o que os pesquisadores chamam de
sazonalidade do emprego e que acontece todos os anos.

Também é o setor que mais demonstra dificuldade de encontrar mão-de-obra


qualificada no Estado, na verdade, como o restante do país. Na construção civil os
empregos são em sua maioria temporários. Porém, o ramo tem pago muito bem seus
funcionários devido à baixa quantidade de profissionais qualificados. Com a melhoria de
logística do Estado, há grandes possibilidades de outras empresas se fixarem entre o
setor de serviços e a indústria de transformação.

Enquanto a ferrovia sinaliza boas novas ao Estado, as estradas vão permitir aos
egressos em Engenharia civil busca de alternativas para tratamentos dos solos e baixa
de custos de insumos.

Os grandes responsáveis pelos problemas nas estradas do Estado são: o clima, o


solo e a falta de insumos para a obra. A Confederação Nacional do Transporte (CNT)
classificou as rodovias como ruins e péssimas. Outro grande desafio aos novos
Engenheiros civis.

Outras áreas da engenharia civil demandam profissionais, como é o caso do


saneamento, com construção de estações de tratamento de água em Rio Branco e outros
municípios e as obras de rede de esgoto e estações de tratamento de esgoto (CARNEIRO,
2007). Nesse aspecto, será acompanhado das obras para disposição de resíduos sólidos
e de drenagem urbana, visando atender os planos de saneamento básico, os quais
exigem procedimento de licenciamento ambiental. No meio rural, há investimento em
construção de açudes para pecuária e regulação da produção na época de secas.

Outro grande desafio a ser enfrentado pelos egressos da Engenharia Civil, na


região do Estado do Acre, é quanto a logística de insumos e materiais de construção.

Considerando a fragilidade e importância do ambiente amazônico para a


sustentabilidade ambiental, a formação de profissionais deverá atentar para que o
desenvolvimento ocorra de forma sustentável. A engenharia sempre foi sinônimo de
desenvolvimento econômico e social de qualquer país. Segundo Pinheiro (2011), ao
mesmo tempo em que se elevam os índices de desenvolvimento, aumenta o consumo de
recursos naturais e também a geração de resíduos, gerados pelas obras necessárias ao
desenvolvimento. Desta forma, o grande desafio da engenharia é utilizar os recursos
naturais disponíveis ao desenvolvimento, sem comprometer as necessidades das
gerações futuras. Diante deste grande desafio, a educação ambiental é a principal
ferramenta para equalizar este problema e deve ser incorporada aos currículos dos
cursos de engenharia civil, desde os primeiros semestres, para que desta forma, possa,
ainda na universidade, despertar o interesse dos futuros engenheiros para a grande
questão da preservação ambiental (PINHEIRO, 2011).

Segundo informação do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e


Agronomia do Acre, em 2011 há 1.553 profissionais ativos e registrados em todas as
29
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

modalidades, além de mais 719 profissionais de outros Estados atuando em


responsabilidade técnica no Estado.

No ano de 2011, houve o seguinte número de Anotações de Responsabilidade


Técnica registradas, conforme a área de atuação: Agronomia: 769, Agrimensura: 562,
Civil: 7.056, Elétrica: 720, Geologia: 115, Mecânica/Metalúrgica: 731. Como vemos, as
obras civis são as que apresentam predominância e maior número de atividades
registradas, demonstrando a demanda por profissionais de engenharia civil.

A partir desse cenário no estado do Acre, vislumbrando as ações de


desenvolvimento que estão em implementação e para as próximas décadas, pode-se
afirmar que a engenharia civil irá ter incremento significativo, assim justifica-se a
formação de profissionais engenheiros civis, os quais terão oportunidade de atuação nas
seguintes áreas:

 PLANEJAMENTO PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL;

 CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E VIAS URBANAS;

 CONSTRUÇÃO DE OBRAS DE ARTE E DE DRENAGEM COMPLEMENTARES.

 SANEAMENTO E DRENAGEM URBANA;

 CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL;

 CONSTRUÇÃO DE PLANTAS DE PAVILHÕES DE LOGÍSTICA DE TRANSPORTE E


INDUSTRIAL;

 CONSTRUÇÃO DE EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS COMO ESCOLAS, CENTROS DE


SAÚDE E OUTROS;

 PAVIMENTAÇÃO URBANA E DE VIAS NO MEIO RURAL;

 IMPLANTAÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO;

 CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E DE TRATAMENTO DE


ESGOTOS;

 CONSTRUÇÃO DE CENTRAIS DE COLETA, TRIAGEM E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS


SÓLIDOS E DE CONSTRUÇÃO CIVIL;

 OBRAS CIVIS PARA IMPLANTAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS E REDES DE


ENERGIA;

 OBRAS DE PORTOS, HIDROVIAS E AEROPORTOS;

 OBRAS DE APOIO À PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA E EXTRATIVISTA;

 GESTÃO DE OBRAS PÚBLICAS E PRIVADAS;

30
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 CONSULTORIA E PROJETO DE OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL, DENTRE OUTRAS


ATIVIDADES DE ENGENHARIA NECESSÁRIAS AO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E
DA REGIÃO.

1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, iniciação científica e extensão, constantes no


PDI, estão previstas no âmbito do curso e claramente voltadas para a promoção de
oportunidades de aprendizagem alinhadas ao perfil do egresso, pressupondo-se práticas
exitosas ou inovadoras para a sua revisão.

A implantação e a consolidação do curso ocorrem mediante a utilização das


políticas institucionais aprovadas no âmbito do PDI. O PDI estabelece as políticas e as
diretrizes institucionais, ações estratégicas a serem implantadas, num determinado
horizonte temporal, para o cumprimento dessas políticas institucionais.

A IES implantou as políticas previstas para o ensino na modalidade presencial, de


forma coerente com as políticas constantes dos documentos oficiais (PDI e PPC).

Formar pessoas não é apenas transmitir-lhes informações para que elas adquiram
novos conhecimentos, habilidades, destrezas e se tornem mais eficientes. É, sobretudo,
oferecer-lhes uma formação multidisciplinar e diversificada, capaz de lhe proporcionar
um perfil eclético e versátil, com uma visão crítica e sistêmica, para enfrentar os desafios
e transformações de uma sociedade globalizada. Formar, portanto, é muito mais do que
informar, pois representa um enriquecimento da personalidade humana, à medida que
contribui para a formação de homens-cidadãos, dotados dos subsídios de um agir
proativo, empreendedor, criativo, visando ao provisório e mutável.

Seguindo esse princípio, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE busca uma


abordagem calcada em uma lógica integrativa e não dicotômica, que atenda às
exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nesse sentido, empreende
um processo educativo que contribui para o pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Com base neste referencial, a educação tem como objetivo proporcionar ao


indivíduo um conhecimento dinâmico do mundo, dos outros e de si mesmos,
capacitando-o para o exercício cidadão e profissional em tempos de mudanças.

Focada nessas premissas norteadoras, são objetivos da política de ensino de


graduação do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE:

 Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o egresso possa vir a
superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do
conhecimento;

 Estimular práticas de estudo independentes, visando uma progressiva autonomia


profissional e intelectual do aluno;

31
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências


adquiridas fora do ambiente acadêmico, inclusive as que se referirem à experiência
profissional;

 Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a iniciação científica


individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;

 Estabelecer mecanismos de avaliações periódicas que sirvam para informar a


docentes e a discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas;

 Acompanhar os egressos, como forma de avaliar a qualidade dos cursos oferecidos


pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Assim, as políticas norteadoras nos cursos de graduação do CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE, respeitadas suas áreas de vinculação, visam garantir:

 Compromisso com a missão institucional do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE e sua


consequente articulação com a iniciação científica e a extensão;

 Articulação com os segmentos do setor produtivo da sociedade;

 Contextualização local e regional;

 Definição do perfil do egresso, das competências, e habilidades bem como do


diferencial dos cursos ofertados pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE;

 Organização do curso observando a matriz curricular, carga horária e o tempo de


integralização mínimos, presentes na legislação específica;

 Atualização permanente do projeto pedagógico do curso em consonância às diretrizes


curriculares nacionais, bem como seu acompanhamento com vistas à qualidade do curso
e ao atendimento à legislação de ensino.

No curso, as atividades de iniciação científica estão voltadas para a resolução de


problemas e de demandas da comunidade na qual a IES está inserida. Assim, o Núcleo
Docente Estruturante do curso incentiva a iniciação científica para a qualificação do
ensino.

No curso, as atividades de extensão são desenvolvidas visando a promover a sua


articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos
com as atividades de ensino e iniciação científica; e captando demandas e necessidades
da sociedade para orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos.
Caracteriza-se pela viabilização prática e compartilhamento com a comunidade do
conhecimento sistematizado pelo saber humano e daquele produzido na IES.

A gestão da IES, articulada à gestão do curso, segue as políticas estabelecidas nos


documentos oficiais, destacando-se Estatuto, Regimento, PDI e PPC, documentos que
norteiam o cumprimento das políticas de gestão institucional. São realizadas reuniões
com a Reitoria e Coordenadoria de Curso para discutir assuntos de interesse do curso. O
32
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Conselho Universitário, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa


da IES conta com a participação do Coordenador do Curso, membro do Colegiado de
Curso e do NDE. Assim, assuntos de interesse do curso tratados pelo NDE e pelo
Colegiado de Curso são, quando necessários regimentalmente, encaminhados à Reitoria
e ao Conselho Universitário.

1.3. CONCEPÇÃO DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil, observados os


preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), foi
concebido com base na Resolução CNE/CES nº 02/2019, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

O PPC de Engenharia Civil atende a Resolução CNE/CES nº 02/2007, que dispõe


sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

O PPC atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº


10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais
- LIBRAS, e ao Decreto nº 5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para
portadores de necessidades especiais; na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e no
Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem as políticas de educação
ambiental; na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e na Resolução CNE/CP nº 01, de
30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE aprovou normas gerais para inclusão de


atividades de extensão nas matrizes curriculares dos seus cursos de graduação, em
atendimento a Resolução CNE/CES nº 07/2018, que estabelece as Diretrizes para a
Extensão na Educação Superior Brasileira.

O PPC está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI e com o


Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI da IES.

O Curso de Graduação em Engenharia Civil tem como objetivo geral a formação do


Engenheiro Civil apto a contribuir para o desenvolvimento da engenharia nas suas
diversas formas de intervenção, dentro dos campos de sua atuação profissional, quais
sejam: Construção Civil, Sistemas Estruturais; Geotecnia; Transportes e Hidrotecnia,
fundamentado em sólida formação científica e tecnológica, visando ao atendimento das
demandas sociais e ao respeito ao meio ambiente.

O Curso de Graduação em Engenharia Civil tem como perfil do formando


egresso/profissional o Engenheiro Civil com, entre outras, as seguintes características:
ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com
forte formação técnica; estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas
tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora; ser capaz de reconhecer as
necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

de Engenharia Civil; adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua


prática; considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais,
culturais e de segurança e saúde no trabalho; atuar com isenção e comprometimento
com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável.

Assim, o Curso de Graduação em Engenharia Civil busca atender as necessidades


regionais, considerando suas peculiaridades sociais, ambientais e culturais. Ademais,
com a oferta do Curso de Graduação em Engenharia Civil, o CENTRO UNIVERSITÁRIO
U:VERSE está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação
superior em área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e
do mercado de trabalho.

1.4. OBJETIVOS DO CURSO

1.4.1. Objetivo Geral

Os objetivos do curso consideram o perfil profissional do egresso, a estrutura


curricular, o contexto educacional, características locais e regionais e novas práticas
emergentes no campo do conhecimento relacionado ao curso.

O Curso de Graduação em Engenharia Civil tem como objetivo geral a formação do


Engenheiro Civil apto a contribuir para o desenvolvimento da engenharia nas suas
diversas formas de intervenção, dentro dos campos de sua atuação profissional, quais
sejam: Construção Civil, Sistemas Estruturais; Geotecnia; Transportes e Hidrotecnia,
fundamentado em sólida formação científica e tecnológica, visando ao atendimento das
demandas sociais e ao respeito ao meio ambiente.

1.4.2. Objetivos Específicos

São objetivos específicos do Curso de Graduação em Engenharia Civil:

 Habilitar profissionais para o exercício da profissão de Engenheiro Civil de acordo


com a Lei nº 5194 de 24/12/1966;

 Assegurar a articulação entre o ensino, iniciação científica e extensão, garantindo uma


formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, que leve à construção do perfil
almejado;

 Desenvolver os conteúdos, as competências e habilidades fundamentais à formação


profissional;

 Buscar a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma


integrada, evitando a separação entre os núcleos básico, profissionalizante e específico;

 Favorecer a flexibilização curricular de forma a atender interesses mais


específicos/atualizados, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da
profissão;

34
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Estimular as dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e


as relações interpessoais;

 Valorizar as dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e


valores orientados para a cidadania e a prática profissional;

 Disponibilizar tempo para a consolidação dos conhecimentos e para as Atividades


Complementares objetivando progressiva autonomia intelectual do aluno;

 Desenvolver atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do


conhecimento, por meio da iniciação científica e da extensão.

 Desenvolver no egresso a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as


mudanças nas condições de trabalho, bem como dar prosseguimento aos estudos em
cursos de pós-graduação;

 Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico sustentável na sua região de


atuação, fundamentado em conhecimento aprofundado dos recursos tecnológicos,
ambientais e econômicos disponíveis e em princípios éticos e humanísticos;

 Incentivar a participação ativa dos profissionais em ações que visem ao


fortalecimento e à inovação da indústria da construção, sem prejuízo da proteção do
equilíbrio do ambiente natural e utilização racional dos recursos disponíveis;

 Proporcionar maior integração entre profissionais da área tecnológica e da área


humanística com a sociedade, fortalecer as entidades de classe e criar um fórum
permanente de debates sobre as questões regionais, especialmente as urbanísticas,
construtivas e ambientais;

 Possibilitar o aprimoramento profissional dos engenheiros e outros profissionais do


Acre, da região Norte e da América Latina pela oferta de eventos ligados à engenharia
civil e através de programas de educação continuada;

 Contribuir para a qualificação do mercado profissional da construção, gerando novas


tecnologias e processos, com visão empreendedora de conjunto e de equipe, autonomia
e consciência das necessidades sociais e ambientais, integrando de forma
multidisciplinar com os agentes sociais e tecnológicos responsáveis pela organização do
ambiente construído;

 Contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, tanto no território


brasileiro, quanto em territórios dos países vizinhos, gerando intercâmbios e parcerias
na construção do ambiente construído e na preservação do ambiente natural.

1.5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

1.5.1. Perfil do Egresso Geral

O perfil profissional do egresso está de acordo com as Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Curso de Graduação em Engenharia Civil, e expressa as competências a
35
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

serem desenvolvidas pelo discente e as articula com necessidades locais e regionais,


havendo planejamento para sua ampliação em função de novas demandas apresentadas
pelo mundo do trabalho. Nos termos do PDI, estão definidas as ações de
acompanhamento dos egressos, visando à retroalimentação do Curso de Graduação em
Engenharia Civil.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE realiza eventos com a participação de


profissionais, empresas e outras organizações públicas e privadas, para que contribuam
nos debates sobre as demandas sociais, humanas e tecnológicas para acompanhar a
evolução constante da Engenharia Civil, para melhor definição e atualização do perfil do
egresso.

O Curso de Graduação em Engenharia Civil tem como perfil do formando


egresso/profissional o Engenheiro Civil com, entre outras, as seguintes características:

I - ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e
com forte formação técnica;

II - estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com


atuação inovadora e empreendedora;

III - ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver,
de forma criativa, os problemas de Engenharia Civil;

IV - adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática;

V - considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e


de segurança e saúde no trabalho;

VI - atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o


desenvolvimento sustentável locorregional e nacional.

O Engenheiro Civil atua, de forma generalista, na concepção, planejamento, projeto,


construção, operação e manutenção de edificações e de infraestruturas (rodovias,
pontes, ferrovias, hidrovias, barragens, portos, aeroportos, entre outras). Em sua
atividade, acompanha o desenvolvimento de obras de edificações e infraestruturas,
elabora orçamentos, garante a padronização, realiza a mensuração e o controle de
qualidade. Acompanha equipes de instalação, montagem, operação, reparo e
manutenção de obras. Executa desenho técnico e se responsabiliza por análise,
experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica especializada. Coordena e
supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de
viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua
vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a
ética, a segurança, a legislação e os impactos socioambientais.

36
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1.5.2. Perfil do Egresso Específico

O Engenheiro Civil deve ser capaz de propor soluções que sejam não apenas
tecnicamente corretas, ele deve ter a ambição de considerar os problemas em sua
totalidade, em sua inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões.

A par da relevância tecnológica, a visão contemporânea considera que a


engenharia é uma profissão de alto conteúdo social, pois dela dependem a segurança, a
saúde e o conforto do ser humano, além de ser uma atividade com alto potencial de
impulsionar o desenvolvimento econômico, por sua capacidade de agregar valor à
produção pela incorporação de tecnologia (INSTITUTO EUVALDO LODI, 2006).

Em face das características regionais, deve haver uma consideração muito grande
com o ambiente biótipo e antrópico da Amazônia, cuja diversidade abrange vastas áreas
vegetadas, rede hídrica capilarizada para rios caudalosos, populações com distintas
culturais e patamares socioeconômicos. Tendo em vista o acelerado processo de
urbanização e de ocupação do território para usos agrícolas, as alterações ambientais
necessitam ser mediadas por profissionais conscientes e capacitados, com respeito às
culturas e costumes das populações locais e articulados com o desenvolvimento
regional.

Desta forma, as ações pedagógicas de formação do Engenheiro Civil visam ao


desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo
como princípios:

a) a qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade


material do ambiente construído e sua durabilidade;

b) o uso da tecnologia em respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e


econômicas das comunidades;

c) o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do ambiente natural e


construído;

d) a valorização e a preservação da construção, do urbanismo, da infraestrutura e da


paisagem como patrimônio e responsabilidade coletiva.

1.5.3. Competências e Habilidades

A formação do Engenheiro oferecida pelo Curso de Graduação em Engenharia Civil,


em consonância com a Resolução CNE/CES nº 02/2019, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, tem por objetivo dotar o
profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências
e habilidades gerais:

I - formular e conceber soluções desejáveis de Engenharia Civil, analisando e


compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto:

37
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

a) ser capaz de utilizar técnicas adequadas de observação, compreensão, registro e


análise das necessidades dos usuários e de seus contextos sociais, culturais, legais,
ambientais e econômicos;

b) formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia civil, considerando o


usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem como o uso de técnicas
adequadas;

II - analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos


simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação:

a) ser capaz de modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos, utilizando as


ferramentas matemáticas, estatísticas, computacionais e de simulação, entre outras.

b) prever os resultados dos sistemas por meio dos modelos;

c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o comportamento dos


fenômenos e sistemas em estudo.

d) verificar e validar os modelos por meio de técnicas adequadas;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou


processos: a) ser capaz de conceber e projetar soluções criativas, desejáveis e viáveis,
técnica e economicamente, nos contextos em que serão aplicadas;

b) projetar e determinar os parâmetros construtivos e operacionais para as soluções de


Engenharia Civil;

c) aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar


projetos e serviços de Engenharia Civil;

IV - implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia Civil:

a) ser capaz de aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e


coordenar a implantação das soluções de Engenharia Civil.

b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, no que diz
respeito aos materiais e à informação;

c) desenvolver sensibilidade global nas organizações;

d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções inovadoras para


os problemas;

e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de Engenharia nos


contextos social, legal, econômico e ambiental;

V - comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica:

38
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

a) ser capaz de expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em idioma


diferente do Português, inclusive por meio do uso consistente das tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDICs), mantendo-se sempre atualizado em termos de
métodos e tecnologias disponíveis;

VI - trabalhar e liderar equipes multidisciplinares:

a) ser capaz de interagir com as diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes


presenciais ou a distância, de modo que facilite a construção coletiva;

b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes multidisciplinares, tanto


localmente quanto em rede;

c) gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as estratégias


e construindo o consenso nos grupos;

d) reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos níveis em


todos os contextos em que atua (globais/locais);

e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de produção,


de finanças, de pessoal e de mercado;

VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do


exercício da profissão:

a) ser capaz de compreender a legislação, a ética e a responsabilidade profissional e


avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade e no meio ambiente.

b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades, zelando


para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando; e

VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos,


atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da
inovação:

a) ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à aprendizagem


contínua, à produção de novos conhecimentos e ao desenvolvimento de novas
tecnologias.

b) aprender a aprender.

A formação do Engenheiro oferecida pelo Curso de Graduação em Engenharia Civil


disponibiliza condições a seus egressos para adquirir competências e habilidades
comportamentais, que possibilitem a sua atuação diferenciada e sua inserção nos
espaços sociais para:

 Argumentação e poder de síntese associada ao domínio obrigatório da língua


portuguesa e de língua estrangeira;

 Leitura e interpretação de textos técnicos e científicos;


39
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Assimilação e aplicação de novos conhecimentos;

 Raciocínio espacial, lógico e matemático;

 Observação, interpretação e análise de dados e informações;

 Utilização de método científico e do conhecimento tecnológico na aplicação da


profissão;

 Pesquisas, obtenção de resultados, análises e elaboração de conclusões;

 Proposição de soluções para problemas de engenharia;

 Capacidade de trabalhar em grupo, muitas vezes com profissionais não engenheiros,


ou de países diversos e com outras culturas;

 Bom senso na avaliação de parâmetros como tempo de custo nos projetos;

 Comportamento empreendedor na criação e gestão e pequenas e médias empresas e


de novas formas produtivas envolvendo várias empresas e organizações;

 Capacidade de liderança, gestão e inovação na participação e trabalho em equipes


multidisciplinares;

 Visão de mercado e da dinâmica socioeconômica, buscando prospectar e prever as


demandas de organização e produção;

 Atuação consciente como cidadão em seus espaços profissionais.

O desenvolvimento do perfil e das competências, estabelecidas para o egresso do


curso de graduação em Engenharia, visam à atuação em campos da área e correlatos, em
conformidade com o estabelecido neste Projeto Pedagógico do Curso (PPC), podendo
compreender uma ou mais das seguintes áreas de atuação:

I - atuação em todo o ciclo de vida e contexto do projeto de produtos (bens e serviços) e


de seus componentes, sistemas e processos produtivos, inclusive inovando-os;

II - atuação em todo o ciclo de vida e contexto de empreendimentos, inclusive na sua


gestão e manutenção; e

III - atuação na formação e atualização de futuros engenheiros e profissionais envolvidos


em projetos de produtos (bens e serviços) e empreendimentos.

As competências específicas tornam o egresso do curso a atuar nas diferentes áreas


de atuação do Engenheiro Civil, conforme item que se segue.

40
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1.6. PERSPECTIVAS / POSSIBILIDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EGRESSO

As áreas de atuação do Engenheiro Civil abrangem os campos de atuação


profissional previstos na Resolução nº 1010 do CREA/Confea, quais sejam:

1 - Construção Civil: Topografia, Batimetria e Georreferenciamento. Infraestrutura


Territorial e Atividades multidisciplinares referentes a Planejamento Urbano e Regional
no âmbito da Engenharia Civil. Sistemas, Métodos e Processos da Construção Civil.
Tecnologia da Construção Civil. Industrialização da Construção Civil. Edificações.
Impermeabilização e Isotermia. Terraplenagem, Compactação e Pavimentação. Estradas,
Rodovias, Pistas e Pátios. Terminais Aeroportuários e Heliportos. Tecnologia dos
Materiais de Construção Civil. Resistência dos Materiais. Patologia e Recuperação das
Construções. Instalações, Equipamentos, Componentes e Dispositivos Hidrossanitários,
de Prevenção e Combate a Incêndio. Instalações Elétricas em Baixa Tensão e Tubulações
Telefônicas e Lógicas para fins residenciais e comerciais de pequeno porte.

2 - Sistemas Estruturais: Estabilidade das Estruturas. Estruturas de Concreto, Metálicas,


de Madeira e Outros Materiais. Pontes e Grandes Estruturas. Barragens. Estruturas
Especiais. Pré-moldados.

3 - Geotecnia: Sistemas, Métodos e Processos da Geotecnia e da Mecânica dos Solos e das


Rochas. Sondagem, Fundações, Obras de Terra e Contenções, Túneis, Poços e Taludes.

4 - Transportes: Infraestrutura Viária. Rodovias, Ferrovias, Metrovias, Aerovias,


Hidrovias. Terminais Modais e Multimodais. Sistemas e Métodos Viários. Operação,
Tráfego e Serviços de Transporte Rodoviário, Ferroviário, Metroviário, Aeroviário,
Fluvial, Lacustre, Marítimo e Multimodal. Técnica e Economia dos Transportes. Trânsito,
Sinalização e Logística.

5 - Hidrotecnia: Hidráulica e Hidrologia Aplicadas. Sistemas, Métodos e Processos de


Aproveitamento Múltiplo de Recursos Hídricos. Regularização de Vazões e Controle de
Enchentes. Obras Hidráulicas Fluviais e Marítimas. Captação e Adução de Água para
Abastecimento Doméstico e Industrial. Barragens e Diques. Sistemas de Drenagem e
Irrigação. Vias Navegáveis, Portos, Rios e Canais.

No exercício profissional, o Engenheiro Civil, profissional de nível superior, pode


desempenhar as seguintes atividades em relação às atribuições mencionadas nos
parágrafos anteriores:

 Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

 Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;

 Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

 Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;

 Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;

41
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico,


auditoria, arbitragem;

 Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;

 Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,


experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;

 Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

 Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;

 Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;

 Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;

 Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

 Atividade 14 - Condução de serviço técnico;

 Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou


manutenção;

 Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

 Atividade 17 - Operação, manutenção de equipamento ou instalação;

 Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Em relação ao exercício profissional, as atividades e funções do Engenheiro Civil


podem ser desempenhadas nas seguintes organizações:

 Escritórios próprios de projeto e consultoria em Engenharia Civil, individuais ou em


conjunto com outros profissionais das engenharias e áreas afins;

 Empresas privadas de projeto e consultoria, execução, fiscalização, manutenção e


controle de obras e serviços técnicos, tais como empresas construtoras, incorporadoras,
empreiteiras e outras;

 Institutos públicos ou privados de pesquisa e desenvolvimento tecnológico;

 Organismos governamentais ou mistos de planejamento, projeto, execução e controle


de obras públicas ou parcerias;

 Empresas privadas ou públicas de planejamento e de financiamento, inclusive


instituições financeiras;

 Instituições de ensino superior e profissionalizante;

42
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Organizações da sociedade civil, cooperativas, associações e outras, que atuem na


área de engenharia ou áreas afins, em projetos de desenvolvimento tecnológico, social e
econômico;

 Organizações de diversos ramos da economia e da sociedade que demandem serviços


especializados em Engenharia Civil.

1.7. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular visa ao atendimento dos objetivos de formação e ao perfil do


egresso proporcionando a formação integral do Engenheiro Civil.

O Curso de Graduação em Engenharia Civil está organizado em uma matriz


curricular com um total de 4.320 horas-aula (50 minutos), equivalente a 3.600 horas
relógio (60 minutos).

A distribuição das disciplinas e atividades está organizada nos seguintes grupos de


atividades:

 Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos;

 Disciplinas de conteúdos profissionalizantes;

 Disciplinas de conteúdos específicos;

 Disciplinas optativas

 Estágio Supervisionado;

 Trabalho de Conclusão de Curso;

 Atividades Complementares.

A estrutura curricular do curso considera a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a


acessibilidade metodológica, a compatibilidade da carga horária total (em horas-
relógio). Além disso, evidencia a articulação da teoria com a prática (atividades de
natureza práticas imprescindíveis ao desenvolvimento das competências estabelecidas
para o egresso), o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, a oferta do
componente curricular LIBRAS. Explicita claramente a articulação entre os componentes
curriculares no percurso de formação e apresenta elementos comprovadamente
inovadores.

Cumpre destacar que:

 Nas cargas horárias práticas são desenvolvidas atividades de laboratório, tanto as


necessárias para o desenvolvimento das competências gerais quanto das específicas,
com o enfoque e a intensidade compatíveis com a Engenharia Civil;

 São estimuladas as atividades que articulam simultaneamente a teoria, a prática e o


contexto de aplicação, necessárias para o desenvolvimento das competências,
43
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

estabelecidas no perfil do egresso, incluindo as ações de extensão e a integração


empresa- IES;

 Estão previstas as atividades práticas e de laboratório, tanto para os conteúdos


básicos como para os específicos e profissionais, com enfoque e intensidade
compatíveis com a Engenharia Civil, inclusive nos componentes curriculares de Física,
Química e Informática.

 Nos diferentes componentes curriculares são valorizados e previstos os trabalhos dos


discentes, tanto individuais quanto em grupo, sob a efetiva orientação docente;

 Estão implantadas, desde o início do curso, as atividades que promovem a integração


e a interdisciplinaridade, de modo coerente com o eixo de desenvolvimento
curricular, para integrar as dimensões técnicas, científicas, econômicas, sociais,
ambientais e éticas;

 Os planos de ensino dos componentes curriculares do curso, especialmente em seus


objetivos, voltam-se para a adequada formação do graduando em face do perfil
estabelecido do egresso, relacionando-os às competências definidas para o
Engenheiro Civil;

 É estimulado o uso de metodologias para aprendizagem ativa, como forma de


promover uma educação mais centrada no aluno;

 Estão sendo implementadas as atividades acadêmicas de síntese dos conteúdos, de


integração dos conhecimentos e de articulação de competências;

 São estimuladas atividades acadêmicas tais como trabalhos de iniciação científica,


competições acadêmicas, projetos interdisciplinares e transdisciplinares, projetos de
extensão, atividades de voluntariado, visitas técnicas, trabalhos em equipe,
desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores,
incubadoras e outras atividades empreendedoras;

 No Curso de Graduação em Engenharia Civil as atividades são organizadas de modo a


aproximar os estudantes do ambiente profissional, criando formas de interação entre
o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE e o campo de atuação dos egressos.

A flexibilidade curricular é uma estratégia necessária para tornar o aprendizado


mais significativo frente à diversidade e aos requerimentos, demandas e expectativas de
desenvolvimento regional e nacional. Assim, foi incorporada no curso por meio da(s):
oferta de componentes curriculares optativos; previsão de Atividades Complementares,
que são desenvolvidas na área de interesse do discente; previsão de componentes
curriculares teórico-práticos e práticos; metodologia proposta, que aproveita todas as
possibilidades e cenários de aprendizado possíveis; das estratégias de acessibilidade
metodológica; gestão do currículo (o órgão colegiado do curso e o NDE são os fóruns
privilegiados de concepção e implantação da flexibilização); atividades de iniciação
científica e extensão (os conteúdos dos componentes curriculares não são a essência do
curso, mas sim referência para novas buscas, novas descobertas, novos

44
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

questionamentos, oferecendo aos discentes um sólido e crítico processo de formação,


voltado ao contexto educacional, socioeconômico, ambiental e do mundo do trabalho).

No 8º e 10º semestre foram previstos componentes curriculares optativos de livre


escolha pelo aluno, dentro de uma lista previamente estabelecida pela IES, que se volta à
flexibilização da matriz curricular do curso. A lista pode ser ampliada ou modificada,
tendo sempre por base as necessidades do mercado de trabalho e o perfil profissional
que se deseja para o egresso. A “Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS” é oferecida entre
os componentes curriculares optativos do curso, em atendimento ao disposto no §2º do
artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.

A estrutura curricular do curso foi elaborada de forma a valorizar a


interdisciplinaridade, permitindo a formação de um profissional capaz de estabelecer
conexões entre os saberes. Desta forma, foram incluídas, além dos componentes
curriculares específicas da área do curso, componentes curriculares de áreas afins e que
podem contribuir para a compreensão da área do curso em sua integralidade.

Ao lado da questão da interdisciplinaridade em sentido amplo, há no campo do


curso a peculiaridade da necessidade de uma relação interdisciplinar entre as suas
próprias áreas internas. Dessa forma, na elaboração da matriz curricular, procurou-se
considerar as afinidades entre os componentes curriculares ofertados a cada semestre,
de forma que a formação do aluno pudesse ser realizada de maneira gradual e integrada,
sem uma ruptura entre os conteúdos essenciais do curso.

Buscando atingir os objetivos da ABENGE (Associação de Ensino de Engenharia)


no que tange à necessidade de integrar as disciplinas, principalmente as de conteúdo
profissionalizante e específico, são implementadas ações de interdisciplinaridade que
visam a proporcionar os objetivos já caracterizados. Os procedimentos de
interdisciplinaridade são estabelecidos pelo Colegiado de Curso, em seminário de
planejamento anual, e constituem-se em prática permanente nas disciplinas práticas.
Estas ações que podem ocorrer na forma de palestras, oficinas ou orientação direta aos
alunos.

A acessibilidade metodológica é caracterizada pela ausência de barreiras nos


métodos, teorias e técnicas de ensino/aprendizagem (escolar), de trabalho
(profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos
(familiar), etc. Para tanto, no desenvolvimento da política de formação e capacitação do
corpo docente é priorizada a temática acessibilidade metodológica.

Para garantir a acessibilidade metodológica, a metodologia de ensino-


aprendizagem, os recursos pedagógicos e tecnológicos e as técnicas de ensino e
avaliação são definidos de acordo com as necessidades dos sujeitos da aprendizagem,
com amparo do setor de apoio psicopedagógico, da Coordenação de Curso, do NDE e do
órgão colegiado de curso.

A carga horária total do curso (em horas), e o prazo mínimo para a sua
integralização, foi definida com base na Resolução CNE/CES nº 02/2007, que dispõe
sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
45
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

A estrutura curricular delineada para o curso permite ainda a articulação da teoria


com a prática, de forma que o aluno reconheça a importância dos conhecimentos
teóricos e perceba a sua aplicação prática. Para tanto, deve-se ultrapassar a visão
reducionista a partir da qual os conteúdos não se comunicam e se mostram
desconectados da realidade.

A proposta pedagógica do curso busca o equilíbrio entre os conteúdos essenciais,


deixando de lado o excessivo academicismo, tornando mínima a distância entre o
aprendizado teórico e a adoção, na prática, dos conhecimentos adquiridos.

No desenvolvimento dos componentes curriculares são utilizadas metodologias


que privilegiem a integração entre teoria e prática. A experiência profissional do corpo
docente contribui na sua capacidade para apresentar exemplos contextualizados com
relação a problemas práticos, e no desenvolvimento da interação entre conteúdo e
prática. A contextualização e a atualização ocorrem no próprio processo de
aprendizagem, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar
significado ao aprendido, sobretudo por metodologias que integrem a vivência e a
prática profissional ao longo do processo formativo e que estimulem a autonomia
intelectual.

O Estágio Supervisionado, por sua vez, constitui-se num lócus privilegiado, onde a
aproximação entre teoria e prática vai experimentar um aprofundamento, tanto vertical
quanto horizontal. A conexão entre teoria e prática é estimulada, também, a partir da
realização das Atividades Complementares.

A estrutura curricular torna-se inovadora na medida em que seus protagonistas


são os docentes e discentes. Seus papéis, atitudes e performance também são
modificados para a ela se adaptar. Considerando isso, a fim de que a estrutura curricular
seja implantada em sua plenitude, torna-se necessária sua constante avaliação, para a
efetiva integração entre os diferentes componentes curriculares pelos docentes,
discentes, NDE, CPA e órgão colegiado de curso. O planejamento, desenvolvimento e
avaliação da estrutura curricular e da sua operacionalização, favorecem ao corpo
docente novos olhares sobre as concepções de ensinar e aprender. Aos discentes,
induzem ao maior envolvimento, interconexão de conteúdos, aprofundamento de
conhecimentos e de correlações entre teoria e prática nas abordagens estudadas,
desdobrando num processo de aprendizagem mais significativo.

1.7.1. Conteúdos Curriculares

Os conteúdos curriculares e o conjunto das atividades de aprendizagem foram


estabelecidos para possibilitar o desenvolvimento das competências, estabelecidas no
perfil do egresso; considerando a atualização da área, a adequação das cargas horárias
(em horas-relógio), a adequação da bibliografia, a acessibilidade metodológica, a
abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação
em direitos humanos e de educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena, diferenciam o curso dentro da área
profissional e induzem o contato com conhecimento recente e inovador.

46
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

A matriz curricular está organizada de forma sequencial e orgânica, prevendo que


as disciplinas dos níveis iniciais já possam abordar de forma integrada conteúdos
teóricos e práticos. Ao longo dos períodos, há uma distribuição das disciplinas nas
diversas áreas específicas: Construção Civil, Sistemas Estruturais, Geotecnia,
Transportes e Hidrotecnia.

Os primeiros períodos abordam com maior carga horária os conteúdos e


disciplinas de formação básica. Os períodos intermediários do curso têm carga horária
maior nos conteúdos e disciplinas profissionalizantes e nos específicos da Engenharia
Civil, sendo o estágio cursado no 10º período. Os períodos finais abordam conteúdos e
disciplinas específicas e avançadas em Engenharia Civil, sendo o trabalho de conclusão
de curso no 10º período.

A carga horária semestral média de 400 horas aula é distribuída em módulos de 20


horas aula semanais de disciplinas, estágio e TCC, permitindo que o aluno complemente
as atividades presenciais com as atividades de elaboração de trabalhos individuais ou
em grupo, estágio supervisionado e atividades complementares.

Na estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia Civil as ementas e


os programas das disciplinas do currículo estão propostos de forma integrada,
propiciando uma complexidade e abrangência crescente ao longo do currículo. A
estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia Civil permite aos
professores de cada disciplina e das áreas do curso adequar o plano de ensino face às
mudanças tecnológicas e científicas ou por motivo de aperfeiçoamento do método de
ensino. É possível, deste modo, atualizar semestralmente os programas das disciplinas,
sem alterar as ementas da matriz curricular, o que sempre é organizado e discutido com
a contribuição do colegiado de curso nos seminários e reuniões pedagógicos periódicos.

As disciplinas do curso, tanto teóricas quanto práticas incluem atividades teóricas


e práticas, em exercícios e trabalhos criativos, aprofundados e abrangentes, sempre
buscando o desenvolvimento conjunto das habilidades cognitivas e de expressão
pessoal. Assim sendo, a distribuição dos conteúdos na carga horária foi realizada
alinhada ao perfil do egresso e às respectivas competências estabelecidas.

O número de alunos por turma é organizado de forma a permitir o


desenvolvimento de procedimentos metodológicos adequados ao tamanho das salas e
laboratórios, e ao caráter teórico ou prático dos conteúdos, com o máximo de dedicação
e qualidade no processo de ensino-aprendizagem.

Além disso, entende-se que currículo vai muito além das atividades convencionais
de sala de aula e deve considerar atividades complementares, tais como iniciação
científica e tecnológica, programas acadêmicos amplos, participação em eventos técnico-
científicos e atividades de capacitação profissional e comunitária.

Em consonância com o disposto no artigo 9º da Resolução CNE/CES nº 02/2019, o


Curso de Graduação em Engenharia Civil articula conhecimentos, competências e
habilidades em torno dos conteúdos básicos, profissionais e específicos; organizados nos
seguintes núcleos ou eixos estruturantes: núcleo de conteúdos básicos, núcleo de
conteúdos profissionalizantes e núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a
47
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

modalidade - diretamente relacionados com as competências que se propõe a


desenvolver -.

1.7.1.1. Núcleo de Conteúdos Básicos

O núcleo de conteúdos básicos do Curso de Graduação em Engenharia Civil tem por


finalidade fundamentar cientificamente o profissional para o desenvolvimento dos
estudos profissionalizantes e específicos e contempla os seguintes tópicos em suas
disciplinas, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Engenharia inclui: Administração e Economia; Algoritmos e Programação; Ciência
dos Materiais; Ciências do Ambiente; Eletricidade; Estatística. Expressão Gráfica;
Fenômenos de Transporte; Física; Informática; Matemática; Mecânica dos Sólidos;
Metodologia Científica e Tecnológica; e Química.

CARGA HORÁRIA (HORA AULA) HORAS AULAS


DISCIPLINA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL SEMANAIS
Matemática Básica 80 - 80 04
Desenho Técnico - 80 80 04
Comunicação e Expressão 40 - 40 02
Relações Étnico-Raciais 40 - 40 02
Geometria Descritiva 20 20 40 02
Química 60 20 80 04
Metodologia Científica e
40 - 40 02
Tecnológica
Cálculo Integral e
80 - 80 04
Diferencial I
Informática Aplicada à
- 80 80 04
Engenharia
Física I 60 20 80 04
Ciências do Ambiente 40 - 40 02
Álgebra Linear e Geometria
80 - 80 04
Analítica
Física II 60 20 80 04
Cálculo Integral e
80 - 80 04
Diferencial II
Computação Gráfica - 80 80 04
Fenômenos de
60 20 80 04
Transferência
Mecânica dos Sólidos 60 20 80 04
Cálculo Integral e
80 - 80 04
Diferencial III
Cálculo Numérico 40 - 40 02
Resistência dos Materiais 60 20 80 04
Física III 60 20 80 04
Estatística 40 - 40 02
Inglês Técnico 40 - 40 02
Administração e Economia 40 - 40 02
Empreendedorismo e
40 - 40 02
Inovação Tecnológica

48
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1.7.1.2. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes

O núcleo de conteúdos profissionalizantes do Curso de Graduação em Engenharia


Civil tem por finalidade aplicar conhecimentos básicos no desenvolvimento de
conhecimentos tecnológicos da área de engenharia e contempla os seguintes
componentes curriculares:

CARGA HORÁRIA (HORA AULA) HORAS AULAS


DISCIPLINA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL SEMANAIS
Introdução à Engenharia 40 - 40 02
Topografia I 30 10 40 02
Materiais de Construção
60 20 80 04
Civil I
Topografia II 20 20 40 02
Teoria das Estruturas I 60 20 80 04
Eletrotécnica Geral 30 10 40 02
Hidráulica Geral 60 20 80 04
Materiais de Construção
60 20 80 04
Civil II
Teoria das Estruturas II 60 20 80 04
Hidrologia Aplicada 30 10 40 02
Mecânica dos Solos I 60 20 80 04
Tecnologia da Construção 60 20 80 04
Saneamento 60 20 80 04
Mecânica dos Solos II 60 20 80 04
Segurança do Trabalho 30 10 40 02

1.7.1.3. Núcleo de Conteúdos Específicos

O núcleo de conteúdos específicos do Curso de Graduação em Engenharia Civil se


constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos
profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar a
modalidade. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais
necessários para a definição da modalidade e devem garantir o desenvolvimento das
competências e habilidades necessárias à formação.

A proposta foi fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de


Graduação em Engenharia, nas atribuições previstas na Resolução nº 1.010 do
CREA/Confea) e demais regulamentações aplicáveis.

Tomou-se como base a prospecção das demandas atuais e futuras do mercado e da


sociedade, bem como do setor da construção e das atividades com potencial na região
Norte.

CARGA HORÁRIA (HORA AULA) HORAS AULAS


DISCIPLINA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL SEMANAIS
Geologia Aplicada 60 20 80 04
Instalações Elétricas,
60 20 80 04
Telefônicas e Lógicas
Projeto de Edificações - 80 80 04
Estruturas de Concreto
60 20 80 04
Armado I
Instalações Hidrossanitárias 60 20 80 04
49
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

e Complementares
Estruturas Metálicas 60 20 80 04
Estruturas de Madeira 60 20 80 04
Sistemas Urbano de
60 20 80 04
Abastecimento de Água
Estruturas de Concreto
60 20 80 04
Armado II
Projeto de Rodovias I 60 20 80 04
Fundações e Contenções 80 - 80 04
Gestão de Projetos e Obras 80 - 80 04
Sistema Urbano de Esgoto 40 40 80 04
Ética e Legislação
40 - 40 02
Profissional
Projeto de Pontes e Viadutos 60 20 80 04
Portos e Hidrovias 60 20 80 04
Projeto de Rodovias II 60 20 80 04
Estágio Supervisionado 40 160 200 10
Trabalho de Conclusão de
80 - 80 04
Curso

1.7.1.4. Conteúdos Pertinentes às Políticas de Educação Ambiental, de Educação


em Direitos Humanos e de Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

Deve-se registrar que o estudo das políticas de educação ambiental, em


atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho
de 2002, é realizado de modo transversal, contínuo e permanente. Contudo, foi também
inserido na matriz curricular o componente curricular “Ciências do Ambiente”. Por outro
lado, no desenvolvimento de todos os componentes curriculares do curso, os estudos, as
pesquisas/investigações científicas e as atividades de extensão observam os princípios
básicos da educação ambiental previstos no artigo 4º da Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999: o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; a concepção do meio
ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o
socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; o pluralismo de ideias e
concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; a
vinculação entre a ética, a educação, o trabalho na área do curso e as práticas sociais; a
garantia de continuidade e permanência do processo educativo; a permanente avaliação
crítica do processo educativo; a abordagem articulada das questões ambientais locais,
regionais, nacionais e globais; o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à
diversidade individual e cultural.

Nos termos da Lei nº 9.394/1996, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e
nº 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP nº 01/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP
nº 03/2004, os aspectos concernentes à educação das relações étnico-raciais, bem como
o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito à história e cultura afro-
brasileira e indígena, são abordados no componente curricular “Relações Étnico-
Raciais”, que integra a matriz curricular do curso.

Conforme disposto no Parecer CNE/CP nº 08/2012, que originou a Resolução


CNE/CP nº 01/2012, os aspectos concernentes à educação em direitos humanos são

50
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

abordados no componente curricular “Ética e Legislação Profissional”, que integra a


matriz curricular do curso.

1.7.2. Matriz Curricular

CARGA HORÁRIA (HORA AULA) HORAS


PERÍODO ITEM DISCIPLINA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL SEMANAIS

1 Matemática Básica 80 - 80 04
2 Desenho Técnico - 80 80 04
3 Comunicação e Expressão 40 - 40 02
4 Química 60 20 80 04

5 Introdução à Engenharia 40 - 40 02
6 Relações Étnico-Raciais 40 - 40 02
7 Geometria Descritiva 30 10 40 02
TOTAL 290 110 400 20
Informática Aplicada à
1 40 40 80 04
Engenharia
Cálculo Integral e Diferencial
2 80 - 80 04
I
3 Ciências do Ambiente 40 - 40 02
2º Metodologia Científica e
4 40 - 40 02
Tecnológica
Álgebra Linear e Geometria
5 80 - 80 04
Analítica
6 Física I 60 20 80 04
TOTAL 340 60 400 20
1 Física II 60 20 80 04
Cálculo Integral e Diferencial
2 80 - 80 04
II
3º 3 Computação Gráfica - 80 80 04
4 Fenômenos de Transferência 60 20 80 04
5 Mecânica dos Sólidos 80 - 80 04
TOTAL 280 120 400 20
1 Resistência dos Materiais 60 20 80 04
2 Cálculo Numérico 40 - 40 02
3 Estatística 40 - 40 02
4 Inglês Técnico 40 - 40 02
4º 5 Física III 60 20 80 04
Cálculo Integral e diferencial
6 80 - 80 04
III
7 Topografia I 30 10 40 02
TOTAL 350 50 400 20
1 Topografia II 20 20 40 02
5º 2 Eletrotécnica Geral 30 10 40 02
3 Hidráulica Geral 60 20 80 04
51
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

4 Teoria das Estruturas I 60 20 80 04


Materiais de Construção Civil
5 60 20 80 04
I
6 Geologia Aplicada 60 20 80 04
TOTAL 290 110 400 20
1 Hidrologia Aplicada 30 10 40 02
2 Administração e Economia 40 - 40 02
3 Teoria das Estruturas II 60 20 80 04
Materiais de Construção Civil
4 60 20 80 04
6º II
Instalações Elétricas,
5 60 20 80 04
Telefônicas e Lógicas
6 Projeto de Edificações - 80 80 04
TOTAL 250 150 400 20
1 Mecânica dos Solos I 60 20 80 04
2 Tecnologia da Construção 60 20 80 04
3 Saneamento 60 20 80 04
7º Estruturas de Concreto
4 60 20 80 04
Armado I
Instalações Hidrossanitárias e
5 60 20 80 04
Complementares
TOTAL 300 100 400 20
1 Estruturas de Madeira 60 20 80 04
Sistemas Urbano de
2 60 20 80 04
Abastecimento de Água
Estruturas de Concreto
3 60 20 80 04
Armado II

4 Estruturas Metálicas 60 20 80 04
5 Mecânica dos Solos II 60 20 80 04
SUB-TOTAL (DISCIPLINAS
300 100 400 20
OBRIGATÓRIAS)
Optativa 1 -- -- 40 02
TOTAL -- -- 440 22
1 Fundações e Contenções 80 - 80 04
2 Gestão de Projetos e Obras 80 - 80 04
3 Segurança do Trabalho 30 10 40 02
9º 4 Sistema Urbano de Esgoto 40 40 80 04
5 Ética e Legislação Profissional 40 - 40 02
6 Projeto de Rodovias I 60 20 80 04
TOTAL 330 70 400 20
1 Projeto de Rodovias II 60 20 80 04
2 Projeto de Pontes e Viadutos 60 20 80 04
10º
3 Portos e Hidrovias 60 20 80 04
4 Empreendedorismo e 40 - 40 02

52
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Inovação Tecnológica
5 Estágio Supervisionado 40 160 200 10
Trabalho de Conclusão de
6 80 - 80 04
Curso
SUB-TOTAL (DISCIPLINAS
340 220 560 28
OBRIGATÓRIAS)
Optativa 2 -- -- 40 02
TOTAL -- -- 600 30
SUB-TOTAL
3.070 1.090 4.160
(DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS + ESTÁGIO)
TOTAL DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS +
4.240
ESTÁGIO + OPTATIVAS

QUADRO RESUMO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

ESTRUTURA CURRICULAR HORA AULA HORA RELÓGIO PORCENTAGEM

Componentes Curriculares
3.960 3.300 90,00%
Teórico-Práticos Obrigatórios
Componentes Curriculares
80 66,67 1,82%
Teórico-Práticos Optativas
Estágio Supervisionado 200 166,67 4,54%
Atividades Complementares 160 133,33 3,64%
TOTAL 4.400 3.666,67 100,00%

QUADRO DOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

CARGA HORÁRIA HORAS


DISCIPLINA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL SEMANAIS
Libras (Língua Brasileira de
- 40 40 02
Sinais)
Espanhol Técnico 40 - 40 02
Projeto de Aeroportos 20 20 40 02
Estruturas Protendidas 40 - 40 02
Projeto Integrado de
20 20 40 02
Infraestrutura
Projeto Integrado de Edificações - 40 40 02

1.7.3. Ementário e Bibliografia

1.7.3.1. Disciplinas Obrigatórias

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Administração e Economia 40

53
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:


Administração e organização da empresa. Métodos de planejamento e controle. Administração financeira.
Administração de pessoal. Administração de material. Contabilidade e balanço. Conceito de Economia:
Diferenças entre a micro e a macro economia. O sistema econômico e o mercado. A empresa e os custos de
fatores de produção. Economia financeira e política econômica. Introdução à engenharia econômica.
Engenharia de avaliações. Projetos econômicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - FELIPE SOBRAL e ALKETA PECI. Administração - Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. Editora
Pearson Prentice Hall, 2013
2 - MANKIW, N Gregory. Introdução A Economia - Princípios de Microeconomia e Macroeconomia.
2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2006.
3 - SKOUSEN, Mark. Econopower: como uma nova geração de economistas está transformando o
mundo. Rio de Janeiro-RJ: Elsevier, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
4 - FERREIRA, A. Gestão Empresarial. São Paulo: Pioneira, 2002.
5 - MONTANA, PATRICK J.; CHARNOV, BRUCE H. Administração - Série Essencial. 3.ed. Editora
Saraiva, 2010.
6 - SALVATORE & DOMINICK. Introdução à Economia. São Paulo: Mc Grow Hill, 2007.
7 - SILVA, A.T. Administração básica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
8 - SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Editora Prentice Hall, 2008.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Álgebra Linear e Geometria Analítica 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Matrizes. Determinantes. Sistemas de Equações Lineares. Espaços Vetoriais. Espaços Vetoriais
Euclidianos. Transformações Lineares. Vetores Próprios e Valores Próprios. Formas Quadráticas. Vetores
no plano e no espaço. Retas no plano e no espaço. Estudo do plano. Distância, área e volume. Cônicas,
quadráticas e superfícies de revolução.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações.10. ed. Porto Alegre: Bookman,
2012.
2 - J. LEON, Steven. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
3 - LORETO JR., Armando Pereira; LORETO, Ana Célia da Costa. Vetores e Geometria Analítica -
Teoria e Exercícios. 4. ed. São Paulo: LCTE, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ANTON, Howard; BUSBY, Robert C. Álgebra linear contemporânea. Porto Alegre: Bookman,
2008.
2 - CASTILHO, Flávio Freitas. Cálculo para cursos de Engenharia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2011.
3 - CLARK, Judith; KIME, Linda Almgren; MICHAEL, Beverly K. Álgebra na Universidade - Um Curso
Pré-cálculo - 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
4 - GIBILISCO, Stan. Geometria sem mistério. 2. ed. São Paulo: Alta Books, 2013.
5 - SANTOS, Nathan Moreira dos. Vetores e matrizes: uma introdução à álgebra linear. São Paulo:
Thomson Learning, 2010.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Cálculo Integral e Diferencial I 80


EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Funções e gráficos. Funções elementares de uma variável real. Limite e continuidade. A derivada e a

54
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

derivação. Valores extremos de funções. Técnicas de construção de gráficos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - CASTILHO, Flávio Freitas. Cálculo para cursos de Engenharia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2011.
2 - GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. vol. 1. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
3 - STEWART, James. Cálculo. Vol 1. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - HOFFMANN, Laurence D; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2 - HUGHES-HALLET, Debora; GLEASON, Andrew M.; MCCALLUM, William G. Cálculo a Uma e a
Várias Variáveis. vol. 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
3 - STEWART, James. Cálculo. Vol 2. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
4 - THOMAS, George B. Cálculo. Vol. 1. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
5 - THOMAS, George B. Cálculo. Vol. 2. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Cálculo Integral e Diferencial II 80


EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Integração e a integral definida. A Integral indefinida. Técnicas de Integração. Aplicações de Integral.
Logaritmos e exponenciais. Funções trigonométricas e funções trigonométricas inversas. Funções
hiperbólicas. Aplicações do cálculo integral e diferencial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - CASTILHO, Flávio Freitas. Cálculo para cursos de Engenharia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2011.
2 - GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. vol. 1. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
3 - STEWART, James. Cálculo. Vol 1. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - HOFFMANN, Laurence D; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2 - HUGHES-HALLET, Debora; GLEASON, Andrew M.; MCCALLUM, William G. Cálculo a Uma e a
Várias Variáveis. vol. 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
3 - STEWART, James. Cálculo. Vol 2. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
4 - THOMAS, George B. Cálculo. Vol. 1. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
5 - THOMAS, George B. Cálculo. Vol. 2. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Cálculo Integral e Diferencial III 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Funções Reais de Várias Variáveis Reais: derivada parcial, regra da cadeia, planos tangentes, derivadas
direcionais e gradiente, extremos relativos e absolutos, multiplicadores de Lagrange, aplicações. Teoria de
Séries: definição, exemplos, testes de convergência, séries de potência, séries de Taylor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - HUGHES-HALLET, Debora; GLEASON, Andrew M.; MCCALLUM, William G. Cálculo a Uma e a
Várias Variáveis. vol. 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
2 - STEWART, James. Cálculo. Vol 2. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
3 - THOMAS, George B. Cálculo. Vol. 2. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Vol. 1. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

55
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

2 - ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo: um novo horizonte. v. 2. São Paulo:
Bookman, 2007.
3 - BOULOS, Paulo. Calculo diferencial e integral. Vol. 3. São Paulo: Pearson, 2012.
4 - GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
5 - HOFFMANN, Laurence D; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Cálculo Numérico 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Sistemas de numeração. Teoria dos erros. Zeros de funções. Métodos numéricos de álgebra Linear.
Interpolação. Derivação e integração numérica. Aproximação de funções, ajustamento de dados. Solução
numérica de equações diferenciais ordinárias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo Numérico. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
2 - BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos de. Cálculo Numérico - Fundamentos de Informática.
Rio de Janeiro: LTC, 2011.
3 - SPERANDIO, Decio; MENDES, João Teixeira; MONKEN e SILVA, Luiz Henry. Cálculo Numérico. 2.
ed. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BARROSO, Leonidas Conceição et Al. Cálculo Numérico com Aplicações. 2.ed. São Paulo: Harbra,
1987.
2 - BORCHE, Alejandro. Métodos numéricos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
3 - CHAPRA, Steven C. Métodos Numéricos Aplicados Com Matlab Para Engenheiros e Cientistas.
3. ed. São Paulo: MacGraw Hill, 2013.
4 - FRANCO, Neide Maria Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
5 - ROQUE, Waldir L. Introdução ao Cálculo Numérico: Um texto integrado com DERIVE. São Paulo:
Atlas, 2000.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Ciências do Ambiente 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Evolução histórica da questão ambiental. Desenvolvimento sustentável. Sistemas de Gestão Ambiental:
Norma BS-7750, Normas da série ISO 14000. Noções de ecologia e de ecossistema. Ciclos biogeoquímicos.
Produção mais limpa. Prevenção a poluição. O ambiente de água doce. Marketing verde. Responsabilidade
social, sustentabilidade, inovação, empreendedorismo e o meio ambiente, com foco nas necessidades dos
usuários e solução de problemas de engenharia e empreendedorismo. Educação ambiental e a atuação do
engenheiro civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - DERISIO, José Carlos. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: oficina de
textos, 2012.
2 - DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 1. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
3 - SEIFFERT, Mari Elizabeth Bernardini. Gestão Ambiental - Instrumentos, Esferas de Ação e
Educação Ambiental. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BRUNA, Gilda Collet; PHILIPPI JR., Arlindo; ROMERO, Marcelo de Andrade. Curso de Gestão
Ambiental - Col. Ambiental. 2. ed. São Paulo: USP, 2013.
2 - DIAS, Nildo da Silva; SILVA, Márcia Regina Farias de; CARVALHO, Rodrigo Guimarães de;
GRIOGIO, Alfredo Marcelo. Gestão Ambiental - Caminhos Para Uma Sociedade Sustentável - Col.

56
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Futuro Sustentável. São Paulo: LF - Livraria da Física, 2013.


3 - PEARSON, Academia. Gestão Ambiental. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2011.
4 - PIMENTA, Handson Claudio Dias. Gestão Ambiental. Paraná: LT, 2012.
5 - SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 - Sistemas de Gestão Ambiental - Implantação
Objetiva e Econômica. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Computação Gráfica 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Resolução de problemas geométricos. Tratamento de informações e métodos de representação
informatizados. Operações do sistema. CAD básico em 2D e de 3D. Criação de objetos gráficos. Desenhos
em CAD. Projetos em CAD.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - KATORI, Rosa. AutoCad 2014: projetos em 2D. São Paulo: Senac São Paulo, 2014.
2 - KATORI, Rosa. AutoCad 2014: projetos em 3D. São Paulo: Senac São Paulo, 2014.
3 - LIMA, Claudia Campos Netto Alves de. Estudo dirigido de autocad 2014. São Paulo: Érica, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS - ABNT. NBR 10067: princípios gerais de
representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
2 - BRECKON, Toby; SOLOMON, Chri. Fundamentos de Processamento Digital de Imagens. Rio de
Janeiro: LTC, 2013.
3 - GARCIA, José. Autocad 2015 & Autocad Lt 2015 - Curso Completo. São Paulo: FCA, 2015.
4 - LIMA, Claudia Campos Netto Alves de. Autodesk Revit Architecture 2015. São Paulo: Érica,
2014.
5 - NETTO, Claudia Campos. Estudo Dirigido de Autocad 2015 - Para Windows. São Paulo: Érica-
Saraiva, 2014.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Comunicação e Expressão 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Linguagem e Socialização. Requisitos da Redação Técnica. Coesão e Coerência Textual. Composição
Tipológica de Textos. Gêneros Textuais. Estratégias de Leitura e Interpretação de Textos. Argumentação.
Técnicas e Estratégias de Comunicação Oral. Correspondência oficial e redação técnica. O uso das
tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), métodos e tecnologias disponíveis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 29. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
2 - TOMASI, Carolina; MEDEIROS, João Bosco. Ortografia. Novo acordo ortográfico da Língua
Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
3 - WOOD, Julia T. Mosaicos da comunicação. Uma introdução aos estudos da comunicação. 1.
ed. São Paulo: Ática, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ANDRADE, Maria Margarida de. HENRIGUES, Antonio. Língua Portuguesa: Noções Básicas para
cursos Superiores. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 1999.
2. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 8 ed. São Paulo: Ática, 2002.
3. MARTINS, Dileta Silveira. ZILBERKNOP, Lúcia Scliar. Português Instrumental. 20. ed. São Paulo:
Prodil, 2010.
4. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed.
São Paulo: Atlas, 2014.
5. TERRA, Ernani; NICOLA, José de. Prática de linguagem: leitura e produção de textos. São Paulo:

57
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Scipione, 2001.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Desenho Técnico 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Introdução ao desenho técnico. Normas de elaboração e apresentação. Caligrafia técnica: letras e
algarismos. Especificações de medidas. Símbolos gráficos. Escalas numéricas e gráficas. Cotagem. Vistas
ortogonais. Perspectiva axonométrica. Representação gráfica bidimensional e tridimensional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BORGERSON, Jacob L.; LEAKE, James M. Manual de Desenho Técnico Para Engenharia -
Desenho, Modelagem e Visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
2 - BUENO, C. P. D.; PAPAZOGLOU, R. S. Desenho técnico para engenharias. Curitiba: Juruá, 2012.
3 - SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; SOUSA, Luis. Desenho técnico moderno.
Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CAMPOS NETTO, Claudia Campos. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores - Série Eixos.
São Paulo: Érica, 2014.
2 - CRUZ, Michele David da; MORIOKA, Carlos Alberto. Desenho Técnico - Medidas e Representação
Gráfica - Série Eixos. São Paulo: Érica, 2014.
3 - JANUÁRIO, A.J. Desenho geométrico. Florianópolis: Editora da UFSC, 2010.
4 - KUBBA, Sam A. A. Desenho Técnico Para Construção - Série Tekne. São Paulo: Bookman, 2014.
5 - PEREIRA, Nicole de Castro. Desenho Técnico. São Paulo: LT, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Eletrotécnica Geral 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Circuitos elétricos de corrente contínua e alternada. Circuitos polifásicos. Circuito magnéticos. Potência.
Ligação estrela/triângulo. Transformadores. Motores elétricos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - DAVID HALLIDAY / ROBERT RESNICK / JEARL WALKER. Fundamentos de Física - Volume 3. 9ª
edição. Editora LTC, 2012.
2 - MENDES CAVALCANTI, P. J. Fundamentos de Eletrotécnica. 22ª Edição. Freitas Barros Editora,
2008.
3 - PETRUZELLA, F. D. Eletrotécnica I. AMGH Editora, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 16ª.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2 - FLARYS, F. Eletrotécnica Geral: Teoria e Exercícios. 2ª edição. Editora Manole.
3 - GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2.ed., São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009.
4 - NEVES, Eurico G.C. Eletrotécnica geral. 2.ed. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, 2005.
5 - NILSSON W. James; RIEDEL A Suzan. Circuitos elétricos. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Empreendedorismo e Inovação Tecnológica 40


EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Teorias da Administração. Funções empresariais. Gestão empresarial. Empreendedorismo. Organização e
gerência de negócios em engenharia civil. Inovação: organização e motivação. Planejamento estratégico da
58
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

inovação. Inteligência competitiva. Planejamento de produtos e projetos de inovação. Processo de projeto


para a inovação. Indicadores de inovação. Financiamento para a inovação. Planos de Negócios: aspectos
gerais, oportunidade do negócio, elaboração de um PN. Alianças estratégicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em Negócios. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
2 - DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): práticas e
princípios. 6ª.ed. São Paulo: Pioneira, 2008.
3 - SALIM, César Simões [et. al.]. Construindo planos de negócios: todos os passos necessários para
planejar e desenvolver negócios com sucesso. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário dos negócios. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
2 - MIRANDA, Roberto Lira. Inteligência total na empresa: uso integral das aptidões cerebrais no
processo empreendedor. s. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
3 - PASSARELO, Wanderley. Fábrica de ideias, bancos de oportunidades - como desenvolver
negócios. Rio de Janeiro: Saraiva, 2011.
4 - PETROSKI, Henry. Inovação. São Paulo: Edgard Blucher, 2012.
5 - SACHS, Ignacy. Desenvolvimento humano, trabalho decente e o futuro dos empreendedores
de pequeno porte no Brasil. s. ed. Brasília: Sebrae, 2002.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Estágio Supervisionado 200
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Realização e acompanhamento de atividades de engenharia em organizações públicas e privadas:
empresas construtoras, órgãos governamentais, escritórios de projeto e consultoria e outras instituições.
Plano de trabalho, desenvolvimento das atividades e elaboração de relatórios ou artigos científicos,
conforme regulamento específico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: elaboração e
formatação. Explicitação das normas da ABNT. 15ª ed. Porto Alegre: s.n., 2011.
2 - LIMA, Manolita Correia; OLIVO, Sílvio. Estágio supervisionado e trabalho de conclusão de
curso. São Paulo: Cengage Learning, 2007.
3 - ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para
estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudo de caso. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10ª ed. 2ª
tiragem. São Paulo: Atlas, 2010.
2 - BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Mariana; BIANCHI, Roberto. Manual de
Orientação de Estágio Supervisionado. 4ª ed. São Paulo: Engagée Learning, 2009.
3 - BURIOLLA, Marta Alice e Feiten. Estágio Supervisionado. 7ª ed. São Paulo: Thomson, 2011.
4 - MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos,
pesquisa bibliográfica, projetos e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas,
2007.
5 - MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo:
Atlas, 2009.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Estatística 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Estatística descritiva. Distribuição de frequências. Amostragem. Descrição de dados amostrais.

59
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Distribuições especiais. Cálculo das Probabilidades. Variáveis Aleatórias, Discretas e Contínuas. Função de
Probabilidade. Distribuições especiais. Teoria da amostragem. Teoria estatística da estimação. Cálculo de
médias e desvios padrões. Modelos Probabilísticos. Estimação de Parâmetros. Intervalos de Confiança.
Testes de hipótese. Testes de Aderência. Correlação e regressão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
2 - FONSECA, J. S. F. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
3 - MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica. 6ª. ed. São Paulo - SP: Saraiva, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - LOPES, Paulo Afonso. Probabilidades e estatística: conceitos modelos aplicações em excel. Rio
de Janeiro: Reichmam e Affonso Editores, 2009.
2 - MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C; HUBELE, N. F. Estatística aplicada à engenharia. 2. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2011.
3 - MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2012. v. 2.
4 - ______. Estatística básica: probabilidade. 6ª ed. São Paulo: Makron Books, 2010.
5 - TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 7ª ed. [S.l.]: LTC, 2013.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Estrutura de Concreto Armado I 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Desenvolvimento e aplicação tecnológica de estruturas. Estruturas de concreto armado. Fundamentos do
concreto armado. Análise, cálculo e projeto de elementos e estruturas de concreto armado submetidos aos
esforços de flexão tração, compressão, cisalhamento e combinados. Dimensionamento e verificação de
seções de concreto armado: Vigas e Lajes. Verificação dos estados limites de serviços e nos estados limites
últimos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BOTELHO, Manoel Henrique de Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado: eu te amo.
São Paulo: Edgard Blücher, 2013.
2 - LEONHARDT, F.; MÖNNIG, E. Construções de concreto: princípios básicos do
dimensionamento de estruturas de concreto armado. Rio de Janeiro: Interciência, 2015.
3 - MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São Paulo:
Edgard Blücher, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CARVALHO, Roberto Chust; Pinheiro Libânio Miranda. Cálculo e detalhamento de estruturas
usuais de concreto armado. Volume 2, 2ª Edição. São Paulo: Editora Peiri, 2013.
2 - FUSCO, Péricles Brasiliense. Estruturas de concreto: solicitações tangenciais. São Paulo - SP:
Pini, 2008.
3 - KIMURA, Alio. Informática aplicada em estruturas de concreto armado: Cálculo de edifícios
com o uso de sistemas computacionais. São Paulo - SP: Pini, 2008.
4 - LEONHARDT, F. Construções de concreto: concreto protendido. s.ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 2012. v. 5.
5 - MANUAL MUNTE DE PROJETOS EM PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO. Manual munte de
projetos em pré-fabricados de concreto. 2ª. ed. São Paulo: Pini, 2007.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Estrutura de Concreto Armado II 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Dimensionamento de seções circulares e retangulares submetidas a flexo-compressão, normal e oblíqua.
Verificação dos efeitos globais de 2ª ordem/. Detalhamento e dimensionamento de estruturas de concreto
armado: pilares, fundações rasas e profundas. Noções: Escadas, consolos curtos, vigas-parede e

60
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

reservatórios comuns de edifícios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BOTELHO, Manoel Henrique de Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado: eu te amo.
São Paulo: Edgard Blücher, 2013.
2 - LEONHARDT, F.; MÖNNIG, E. Construções de concreto: princípios básicos do
dimensionamento de estruturas de concreto armado. Rio de Janeiro: Interciência, 2015.
3 - MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São Paulo:
Edgard Blücher, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CARVALHO, Roberto Chust; Pinheiro Libânio Miranda. Cálculo e detalhamento de estruturas
usuais de concreto armado. Volume 2, 2ª Edição. São Paulo: Editora Peiri, 2013.
2 - CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da. Acidentes estruturais na construção civil. São Paulo - SP:
Pini, 2004.
3 - FUSCO, Péricles Brasiliense. Estruturas de concreto: solicitações tangenciais. São Paulo - SP:
Pini, 2008.
4 - KIMURA, Alio. Informática aplicada em estruturas de concreto armado: Cálculo de edifícios
com o uso de sistemas computacionais. São Paulo - SP: Pini, 2008.
5 - LEONHARDT, F. Construções de concreto: concreto protendido. s.ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 2012. v. 5.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Estrutura de Madeira 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Estruturas de madeira. Propriedades físicas e mecânicas das madeiras. Dimensionamento de peças
submetidas a esforços de tração, compressão, cisalhamento e flexão. Vigas e pilares. Ligações em
estruturas de madeiras. Elaboração de projeto, pré-dimensionamento e detalhamento de estrutura de
madeira. Materiais e componentes para estruturas de madeira. Técnicas construtivas para edificações de
madeira. Normas e especificações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. São Paulo:
Edgard Blücher, 2010.
2 - PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de madeira. 6 rev, atual. e ampl., Rio de Janeiro, LTC, 2012.
3 - CALIL JÚNIOR, C.; LAHR, F.A.R.; DIAS, A.A. Dimensionamento de elementos estruturais de
madeira. Barueri, Manole, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de Estruturas de Madeira.
Rio de Janeiro, 1997.
2 - MOLITERNO, Antonio. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira. 2. ed. São
Paulo: Editora Edgard Blucher, 1997.
3 - NENNEWITZ, Ingo; SELL, Ingeborg (Rev.). Manual de tecnologia da madeira. São Paulo:
Blucher, 2012.
4 - REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da
expectativa dimensional. São Paulo: Zigurate, 2011.
5 - ZANI, Antonio Carlos. Arquitetura em madeira. São Paulo: Eduel, 2003.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Estruturas Metálicas 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Estruturas de Aço: Aspectos Gerais e Campo de Aplicação das Estruturas de Aço. Processo de Fabricação
do Aço. Propriedades dos Aços Disponíveis no Mercado. Diagrama Tensão-Deformação. Métodos de

61
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Dimensionamento e Normas em Vigor. Ações e Segurança. Dimensionamento e Verificação de Barras


tracionadas, comprimidas, fletidas, flexotracionadas e flexocomprimidas. Dimensionamento e Verificação
de Ligações Parafusadas e Soldadas. Ação do vento. Elaboração de projeto, pré-dimensionamento e
detalhamento de estrutura de aço. Materiais metálicos e componentes para estrutura de aço. Técnicas
construtivas para edificações de aço e noções de arquitetura do aço.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem. São Paulo:
Zigurate, 2011.
2 - KRIPKA, Moacir; CHAMBERLAIN, Zacarias M. (Org). Novos estudos e pesquisa em construção
metálica. 1ª. ed. Passo Fundo - RS: UPF, 2008.
3 - PFEIL, W. & PFEIL, M. Estruturas de Aço. Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR
8800:2008. 8a Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800:2008. Projeto e execução de
estruturas de aço e de estruturas mistas aço-concreto de edifícios. Rio de Janeiro.
2 - DIAS, Luís Andrade de Mattos. Aço e arquitetura: estudo de edificações no Brasil. São Paulo - SP:
Zigurate Editora, 2004.
3 - BRASIL, Instituto Aço et al. Edifícios de pequeno porte estruturados em aço. Rio de Janeiro:
IABr/CBCA, 2011.
4 - SOUZA, A. S. Dimensionamento de Elementos estruturais em Aço Segundo a NBR 8800:2008.
São Carlos: EduFSCar, 2010.
5 - ZANETTINI, Siegbert. A obra em aço de Zanettini. São Paulo: J. J. Carol, 2007.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Ética e Legislação Profissional 40


EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Conceitos básicos de ética geral e profissional. Ética nas organizações e no exercício da engenharia. Código
de Ética Profissional do engenheiro. Aplicação da legislação no exercício da profissão. Atuação das
entidades profissionais. Regulamentação profissional. Áreas de atuação profissional do engenheiro civil:
empresas, instituições públicas. Administração da carreira profissional. Direitos autorais e propriedade
intelectual. Contratos de trabalho e de engenharia. Conceitos básicos de direitos humanos. A relação dos
direitos humanos e a Engenharia Civil. Legislação referente à construção. Legislação referente ao
planejamento urbano, loteamentos, condomínios e incorporações imobiliárias. Código de Defesa do
Consumidor e a construção civil. A Engenharia Civil e os tipos de usuários dos serviços e produtos. A
relação do conhecimento com a sociedade, relacionando ética, negócios, responsabilidade profissional,
social e sustentabilidade. Soluções criativas para problemas reais existentes no campo das temáticas
tratadas na unidade de ensino, relacionadas à Engenharia Civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2 - MACEDO, Edison Flávio; PUSCH, Jaime Bernardo. Código de ética profissional comentado. [S.l.]:
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, [s.d].
3 - MOREIRA, Joaquim Manhães. Ética empresarial no Brasil. São Paulo: Pioneira, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA. Resolução CONFEA Nº 1.010, DE 22 DE
AGOSTO DE 2005.
2 - CONSELHO FEDRAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA. Anexo I da resolução CONFEA nº 1010,
agosto de 2006.
3 - OLIVEIRA, Otavio J. de; MELHADO, Sílvio Burrattino. Como administrar empresas de projeto
de arquitetura e engenharia civil. São Paulo: Pini, 2008
4 - RAMOS FILHO, José de Miranda. Introdução dos profissionais do sistema CONFEA/CREA ao
mercado de trabalho: tudo que você precisa saber para o exercício legal da profissão. 1ª. ed.
Florianópolis, SC: Insular, 2009.
62
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

5 - SUNG, Jung Mo; SILVA, Josué Candido da. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis:
Vozes, 2011.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Fenômenos de Transferência 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Introdução ao estudo dos Fenômenos de Transferência. Fundamentos de mecânica dos fluídos. Estática e
dinâmica dos fluidos. Fundamentos de transmissão de calor. Transferência de calor por condução, por
convecção, por radiação. Fundamentos de transferência de massa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N. Fenômenos de transporte. 2. ed.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2017.
2 - DEWITT, David P.; INCROPERA, Frank P. Fundamentos de transferência de calor e de massa.
Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3 - FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluídos. Rio de Janeiro: LTC,
2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
2 - CENGEL, Yunus A. Transferência de Calor e Massa - Uma Abordagem Prática. 4. ed. São Paulo:
MacGraw Hill, 2012.
3 - CENGEL, Yunus A.; CIMBALA, John M. Mecânica Dos Fluidos - Fundamentos e Aplicações. 3. ed.
São Paulo: MacGraw Hill, 2015.
4 - WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.
5 - POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2015.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Física I 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Medidas e grandezas físicas. Sistema métrico decimal. Análise dimensional. Cinemática vetorial.
Movimento em uma e duas dimensões. Energia mecânica. Conservação de Energia. Dinâmica. Momento de
uma força. Centro de massa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - Mecânica. vol. 1. 9.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2 - HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - Gravitação, ondas
e termodinâmica. vol. 2. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3 - TIPLER, P.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - HIBBELER, R.C. Dinâmica: mecânica para engenharia. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2011.
2 - HIBBELER, R.C. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2011.
3 - MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia estática. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
4 - MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica, 2012.
5 - PERUZZO, Jucimar. Experimentos de Física Básica: Termodinâmica, Ondulatória e Óptica. São
Paulo: Livraria da Física, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Física II 80

63
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:


Estática. Termodinâmica. Hidrostática. Hidrodinâmica e Ondulatória. Calorimetria. Gravitação.
Propagação das ondas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - Mecânica. vol. 1. 9.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2 - HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - Gravitação, ondas
e termodinâmica. vol. 2. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3 - TIPLER, P.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - HIBBELER, R.C. Dinâmica: mecânica para engenharia. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2011.
2 - HIBBELER, R.C. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2011.
3 - MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia estática. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
4 - MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica, 2012.
5 - PERUZZO, Jucimar. Experimentos de Física Básica: Termodinâmica, Ondulatória e Óptica. São
Paulo: Livraria da Física, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Física III 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Cargas e campos elétricos. Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Capacitância. Corrente e Resistência. Circuitos.
Campos Magnéticos. Campos magnéticos produzidos por correntes. Indução e indutância. Oscilações
eletromagnéticas e corrente alternada. Equações de Maxwell. Ondas eletromagnéticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - eletromagnetismo.
vol. 3. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2 - TIPLER, Paul. Física - Eletricidade e Magnetismo. Vol.2. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
3 - DAVID Halliday / ROBERT Resnick / JEARL walker. Fundamentos de Física - Volumes 3 e 4. 9ª
edição. Editora LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Física Vol. 1. 4ª ed. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos Ed.
S/A, RJ 1984.
2 - HAYT JR., William H. Eletromagnetismo. 8. ed Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2013.
3 - HEWITT, Paul G. Física conceitual. 11. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
4 - NILSSON W. James; RIEDEL A. Suzan. Circuitos elétricos. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
5 - PERUZZO, Jucimar. Experimentos de Física Básica: Termodinâmica, Ondulatória e Óptica. São
Paulo: Livraria da Física, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Fundações e Contenções 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Estudo de fundações para obras civis. Processos de formação e tipos de solos. Sondagens para fundações
de estruturas. Critérios para seleção de tipo de fundações. Tipos de fundações. Fundações superficiais.
Fundações profundas. Blocos de fundações. Pré-dimensionamento geotécnico; pré-dimensionamento
estrutural; processos executivos. Patologias de fundações. Reforço de fundações. Provas de carga: estática
e dinâmica. Princípios sobre rebaixamento do lençol freático e escavações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. São Paulo: Edgard
Blücher, 2003.

64
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

2 - SCHNAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de fundações. São


Paulo: Oficina de Textos, 2009.
3 - VELLOSO, Dirceu de Alencar. Fundações: critérios de projeto, investigação de subsolo, fundações
superficiais. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. v. 1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de Fundações. 2ª Edição. São Paulo: Blucher, SP, 2010.
2 - ______. Rebaixamento temporário de aqüiferos. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
3 - BOTELHO, Manoel Henrique Campus. Quatro edifícios, cinco locais de implantação, vinte
soluções de fundações. 1ª. ed. São Paulo - SP: Edgard Blucher, 2011.
4 - MILITITSKY, Jarbas. Patologia das fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
5 - MOLITERNO, Antonio. Caderno de muros de arrimo. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Geologia Aplicada 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Introdução à Geologia de Engenharia. A Terra: origem e evolução geológica, estrutura interna, composição
química, minerais. Minerais e Rochas. Solos em pedologia. Estrutura dos maciços rochosos. Caracterização
e classificação de maciços rochosos. Intemperismo. Processos Erosivos. Terremotos. Água Continental
(Subterrânea e superficial). Elementos geológicos aplicados a projetos específicos da geotecnia e dos
materiais de construção. Métodos e técnicas de investigação geológica para concepção e execução de
projetos de engenharia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BITAR, O. Y. Meio ambiente e geologia. São Paulo: SENAC, 2010.
2 - MACIEL FILHO, Carlos Leite. Introdução à geologia de engenharia. Santa Maria: Ed.
Universidade Federal de Santa Maria, 2014.
3 - OLIVEIRA, A.M.S.; BRITO, S.N.A. Geologia de engenharia. São Paulo: ABGE, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - LEINZ, V.; AMARAL, S. F. do. Geologia Geral. São Paulo: Editora Nacional, 2003.
2 - POPP, José Henrique. Geologia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3 - SUGUIO, K. Geologia Sedimentar. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
4 - TEIXEIRA, Wilson (Coord.) Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
5 - WICANDER, R. & MONROE, J.S. Fundamentos de Geologia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Geometria Descritiva 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Desenho geométrico aplicado. Sistemas elementares de projeção cilíndrica. Leitura, interpretação e
representação dos elementos espaciais fundamentais em épura e suas relações. Análise de objetos através
das projeções cilíndricas. Geração e representação das superfícies. Seções planas. Planificações. Métodos
para representação de poliedros. Aplicações das superfícies em engenharia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - LACOURT, H. Noções e fundamentos de geometria descritiva: ponto, reta, planos, métodos
descritivos, figuras em planos. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
2 - PRINCIPE JR., Alfredo dos Reis. Noções de Geometria Descritiva. Rio de Janeiro: Nobel, 2014.
3 - JANUÁRIO, A.J. Desenho geométrico. Florianópolis: Editora da UFSC, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - GIBILISCO, Stan. Geometria sem mistério. 2. ed. São paulo: Alta Books, 2013.
2 - JORGE, Sonia. Desenho Geométrico - Ideias e Imagens. vol. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2012.
3 - MARCHESI JUNIOR, Isaías. Curso de desenho geométrico. São Paulo: Ática, 2002.

65
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

4 - MAMAR, R. Exercícios de Geometria Descritiva. São Paulo: Plêiade, 2009.


5 - MANDARINO, D.; ROCHA, A. J. F.; LEIDERMAN, R. B. Geometria Descritiva e Fundamentos de
Projetiva. São Paulo: Plêiade, 2011.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Gestão e Projeto de Obras 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Planejamento e gerenciamento de obras de engenharia. Gestão e qualidade do processo de projeto.
Planejamento da produção na construção: conceitos, importância, níveis hierárquicos do planejamento.
Canteiro de Obras: dimensionamento e arranjo. Programação e controle das etapas construtivas.
Qualidade no gerenciamento e entrega da obra. Ciclo de vida de empreendimento. Incorporação
imobiliária. Duração das Atividades. Estrutura analítica de Projeto. Precedência. Diagrama de Rede:
métodos das flechas e dos blocos. Cálculo do caminho crítico. Folgas e cronograma. Programas para
desenvolvimento de diagramas de rede. Orçamentação e custos em obras de engenharia: materiais, mão
de obra e equipamentos, Curva ABC, BDI e leis sociais. Cronograma físico-financeiro. Adjudicações de
obras: formas e modalidades, tomada de preço, concorrência. Editais. Prazo e exigências. Controle,
acompanhamento e fiscalização de projetos e obras. Uso de aplicativos em orçamentação, gestão de obras
e planejamento da produção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - SAMPAIO, Fernando Morethson. Orçamento e custo da construção. s.ed. São Paulo: Hemus, [19-
-?].
2 - SILVA, Maria Angelica Covelo. Gestão do processo de projeto de edificações. São Paulo: O nome
da rosa, 2003.
3 - SILVA, Mozart Bezerra da. Manual de BDI: Como incluir benefícios e despesas indiretas em
orçamentos de obras e construção. São Paulo - SP: Edgard Blucher, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CHOMA, André Augusto. Como gerenciar contratos com empreiteiros: manual de gestão de
empreiteiros na construção civil. 2ª. ed. São Paulo: Pini, 2010.
2 - CUKIERMAN. Z. S. O Modelo PERT/CPM Aplicado a Projetos. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
3 - GADELHA, Luiz Gonzaga da Costa. Orçamento na construção pesada. 1ª. ed. Recife - PE: Bagaço,
2006.
4 - SANTOS, Adriana de Paula Lacerda. Como gerenciar as compras de materiais na construção
civil: diretrizes para implantação da compra proativa. São Paulo: Pini, 2008.
5 - VIEIRA, Hélio Flávio. Logística aplicada à construção civil: como melhorar o fluxo de produção
nas obras. São Paulo - SP: Pini, 2006.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Hidráulica Geral 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Princípios básicos de hidráulica e propriedades dos fluidos. Escoamento em condutos forçados.
Instalações de recalques. Escoamento em condutos livres. Orifícios, bocais e vertedores. Hidrometria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - AZEVEDO NETO, J. M. et al. Manual de hidráulica. São Paulo: Edgard Blücher, 2012.
2 - PORTO, R.M. Hidráulica básica. 3ª Edição. São Carlos: Editora EESC/USP, 2004.
3 - ROBERT J. HOUGHTALEN; A. OSMAN AKAN; NED H.C. HWANG. Engenharia Hidráulica. Editora
Pearson / Prentice Hall; 4ª edição, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BAPTISTA, Márcio Benedito; COELHO, Márcia Maria Lara Pinto. Fundamentos de engenharia
hidráulica. Belo Horizonte: Ed. Universidade Federal de Minas Gerais, 2012.
2 - GILES, Ronald V. Mecânica dos Fluídos e Hidráulica. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil Ltda,

66
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1996.
3 - GRIBBIN, J. E. Introdução à Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. 3. Ed. São
Paulo: Cengage Learning. 2009.
4 - LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Lisboa - Portugal: Hidroprojecto - edição luso
brasileira, 1983, 654 pg.
5 - PASCOAL, Silvestre. Hidráulica Geral. Rio de Janeiro, LTC. 1982.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Hidrologia Aplicada 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Introdução à hidrologia. Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Noções de meteorologia. Precipitação.
Infiltração. Evaporação e evapotranspiração. Interceptação. Escoamento superficial. Água subterrânea.
Disponibilidade hídrica. Controle de enchentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BATESON, John E. G. Introdução à Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. 1ª.
Edição. São Paulo: Editora Cengage Learning, 2009.
2 - GARCEZ, Lucas Nogueira. Hidrologia. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
3 - PINTO, N. L. S. et al. Hidrologia básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CRUZ, Jussara Cabral; SILVEIRA, André L. L. da; SILVEIRA, Geraldo Lopes da. Seleção ambiental
de barragens: análise de favorabilidades ambientais em escala da bacia hidrográfica. Santa
Maria: UFSM, 2005.
2 - CRUZ, Paulo Teixeira da. 100 barragens brasileiras: casos históricos, materiais de construção.
2ª. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
3 - DORNELLES, F. Hidrologia para engenharias e ciências ambientais. ABRH, 2015.
4 - PAIVA, J.B.D.; PAIVA, E.M.C.D. Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas.
Porto Alegre: ABRH, 2003.
5 - VILLELA, Swami Marcondes & MATTOS, Arthur. Hidrologia aplicada. São Paulo, Editora
McGraw-Hill do Brasil, 1975.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Informática Aplicada à Engenharia 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Informática e sociedade. Computação e Engenharia. Elementos básicos, técnicas e linguagens de
programação. Noções de lógica de programação. Dados, expressões e algoritmos sequenciais. Princípios de
utilização de redes. Editores de texto. Planilhas eletrônicas. Bancos de dados. Programas e aplicativos
informatizados de suporte à engenharia civil. Utilização da informática na resolução de problema em
engenharia. Atividades acadêmicas de síntese dos conteúdos do semestre, de integração dos
conhecimentos e de articulação de competências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - MANZANO, José Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de
computadores. 18.ed. São Paulo: Érica, 2012.
2 - MORIMOTO, Carlos E. Hardware II: o guia definitivo. Porto Alegre: Sul Editores, 2012.
3 - VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro-RJ: Campus, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - GOODRICH, M. T.; TAMASSIA, R. Estruturas de dados e algoritmos em Java. 4a ed. Porto Alegre,
Bookman, 2007.
2 - LAUDON, Keneneth; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson
Brasil, 2010.
3 - LIMA, Claudia Campos Netto Alves de. Estudo dirigido de autocad 2014. São Paulo: Érica, 2013.

67
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

4 - STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George. Princípios de Sistemas de Informação. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
5 - TORRES, Gabriel. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2010

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Inglês Técnico 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Desenvolvimento da habilidade de compreensão escrita da língua inglesa, com ênfase na interpretação de
textos acadêmicos e técnicos, com a utilização do suporte da língua portuguesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês: ESP - English for specific purposes.
São Paulo: Textonovo, 2002.
2 - MUNHOZ, Rosângela. Inglês instrumental: Estratégias de leitura - módulo I. 4. ed. São Paulo:
Textonovo, 2002.
3 - TORRES, Nelson. Gramática prática da língua inglesa: O inglês descomplicado. 10. ed. São
Paulo: Saraiva, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth. The Richmond simplified grammar of english. São
Paulo: Moderna, 2011.
2 - BERTIN, Jean-Claude. O inglês no transporte e na logística. s.ed. São Paulo: Aduaneiras, 2003.
3 - HOLLAENDER, Arnon; SANDERS, Sidney. New Keyword: a complete english course. 2.ed. São
Paulo: Moderna, 2002.
4 - MARQUES, Amadeu. Password. 1.ed. São Paulo: Ática, 2002.
5 - TURCHICK, Arnold M. Língua inglesa. 1.ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2005.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Instalações Elétricas, Telefônicas e Lógicas 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Estudo das leis e dos conceitos básicos de circuitos elétricos. Instalações prediais de força e luz. Instalação
de força motriz. Dimensionamento de condutores. Luminotécnica. Materiais Elétricos. Instalações
telefônicas e de lógica. Instalações Elétricas para Condicionamento de Ar. Proteção Contra Descargas
Atmosféricas. Projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão, telefônicas e lógicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - COTRIM, Ademaro A.M.B.; KINDERMANN, Geraldo (Rev.) Instalações elétricas. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
2 - CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14ª.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3 - NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais em baixa tensão.
São Paulo: Edgard Blücher, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 5410: instalações elétricas de baixa
tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
2 - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13570: instalações elétricas em locais de
influência de público – Requisitos específicos. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.
3 - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5419: proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.
4 - MOREIRA, Vinicius de Araujo. Iluminação elétrica. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.
5 - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade. Aprovada pela portaria n° 598, de 07 de dezembro de 2004, publicada no D.O.U. em
8 de dezembro de 2004.

68
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Instalações Hidrossanitárias e Complementares 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Introdução aos sistemas hidráulicos. Sistemas prediais de água fria, água quente, água gelada, esgoto
sanitário, esgoto pluvial. Sistemas prediais de prevenção e combate a incêndios. Sistemas prediais de gás
combustíveis. Noções de sistemas hidráulicos sustentáveis: Reuso de águas, Aproveitamento da água da
chuva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - GONÇALVES, Orestes Marraccini. Execução e manutenção de sistemas hidráulicos prediais.
São Paulo: Pini, 2000.
2 - MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3 - NETTO, J. M. A. Manual de Hidráulica. 8ª edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - AZEVEDO, Wanderley O. Melo. Instalações prediais hidráulico sanitárias. São Paulo: Edgard
Blücher, 2009.
2 - BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Instalações hidráulicas prediais: usando tubo de PVC e
PPR. 2ª. ed. São Paulo - SP: Blucher, 2008.
3 - MANUAL TÉCNICO TIGRE. Manual técnico tigre: orientações técnicas sobre instalações
hidráulicas prediais. 4ª.ed. Joinville: Tigre, 2010.
4 - RIBEIRO JR., Geraldo de Andrade; BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Instalações Hidráulicas
Prediais. 3ª edição. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2010.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Introdução à Engenharia 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE. História da
Engenharia Civil. Desenvolvimento, tecnologia e inovação. As funções do engenheiro civil. Regulamentação
profissional. Áreas de atuação profissional do engenheiro civil. Código de Ética Profissional do engenheiro.
Direitos autorais e propriedade intelectual. Órgãos de Classe da Engenharia e as suas atribuições.
Legislação referente à construção. Código de Defesa do Consumidor e a construção civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BAZZO, Walter. Antonio. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos.
Florianópolis: Editora da UFSC, 2011.
2 - HOLTZAPPLE, M. P.; REECE, W. D. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro, LTC, 2012.
3 - LINDEBURG, Michael R. Fundamentos de Engenharia - Teoria e Prática. vol. 1. Rio de Janeiro:
LTC, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BAZZO, Walter. Antonio. Educação Tecnológica: enfoques para o ensino de engenharia.
Florianópolis: Editora da UFSC, 2008.
2 - LINDEBURG, Michael R. Fundamentos de Engenharia - Teoria e Prática. vol. 2. Rio de Janeiro:
LTC, 2013.
3 - ___. Fundamentos de Engenharia - Teoria e Prática. vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
4 - ___. Fundamentos de Engenharia - Teoria e Prática. vol. 4. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
5 - SILVA, Bem. Engenharia Civil 1. São Paulo: Saraiva, 2013.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Matemática Básica 80

69
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:


Conjuntos Numéricos. Operações matemáticas. Produtos Notáveis e Fatoração. Equações e Inequações.
Funções, Trigonometria e Geometria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - LAPA, Milton. Matemática Aplicada. São Pulo: Saraiva, 2012.
2 - QUILELLI, Paulo. Matemática para concursos. 2. ed. - São Paulo: Saraiva, 2015.
3 - YOUNG, Cynthia Y. Álgebra e trigonometria. Tradução Vera Regina Lima de Farias e Flores e
Luiz Claudio de Queiroz Faria; Revisão técnica José Paulo Soares de Azevedo. - 3. ed. - Rio de
Janeiro: LTC, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ADAMI, Adriana Miorelli. Pré-cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2015.
2 - AXLER, Sheldon. Pré-cálculo: uma preparação para o cálculo com manual de soluções para o
estudante. 2. ed. - Rio de Janeiro: LTC, 2016.
3 - MUROLO, Afrânio Carlos. Matemática aplicada à administração, economia e contabilidade. 2.
ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
4 - RATTAN, Kuldip S. Matemática básica para aplicações de engenharia. 1. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2017.
5 - TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia. 2. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2011.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Materiais de Construção Civil I 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Introdução a ciência dos materiais. Classificação, estruturas, propriedades e utilização dos materiais de
construção. Metrologia e normalização nacional e internacional. Controle tecnológico e estatístico.
Agregados. Aglomerantes. Concretos: propriedades, dosagens, preparação, controle de uso e prática de
ensaios de laboratório. Concretos Especiais: Tipos e características.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BAUER, L. A. Falcao. Materiais de Construção. vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
2 - BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia reabilitação e prevenção. São Paulo:
Oficina de Textos, 2010.
3 - YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. São Paulo: Pini, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - GARCIA, A. (2000). Ensaios dos Materiais. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e
Científicos S. A., 2012.
2 - ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil. São Paulo: IBRACON, 2007. v.1.
3 - ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil. São Paulo: IBRACON, 2007. v.2.
4 - PETRUCCI, E. G. R. (1975). Materiais de Construção. 13ª Ed. São Paulo: Ed. Globo, 1998.
5 - SMITH, Willian F.; HASHEMI, Javad. Fundamentos e engenharia dos materiais. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Materiais de Construção Civil II 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Garantia da qualidade na aquisição dos materiais. Madeiras. Metais. Argamassas. Cerâmicas. Gesso. Tintas
e materiais de pintura. Vidros. Pedras Naturais. Materiais Betuminosos. Plásticos. Materiais alternativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
2 - BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia reabilitação e prevenção. São Paulo:

70
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Oficina de Textos, 2010.


3 - YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. São Paulo: Pini, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - GARCIA, A. (2000). Ensaios dos Materiais. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e
Científicos S. A., 2012.
2 - ISAIA, Geraldo C. Concreto. Ensino, Pesquisa e Realizações. São Paulo, Instituto Brasileiro do
Concreto, IBRACON, 2005, vls.1 e v.2
3 - ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil. São Paulo: IBRACON, 2007. v.2.
4 - PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 13ª Ed. São Paulo: Ed. Globo, 1998.
5 - SMITH, Willian F.; HASHEMI, Javad. Fundamentos e engenharia dos materiais. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Mecânica dos Sólidos 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Generalidades. Vetores de força. Equilíbrio de um ponto material. Resultantes de sistemas de forças.
Estática, cinemática e dinâmica do corpo rígido. Estruturas e máquinas. Forças internas. Atrito. Centro de
Gravidade e centroide. Momento de inércia. Trabalho virtual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - HIBBELER, R.C. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2011.
2 - BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, E.; RUSSEL JR. Mecânica vetorial para engenheiros - estática.
9. ed. São Paulo: MacGraw Hill, 2011.
3 - MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia estática. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BEER, Ferdinand P.; DEWOLF, John T. Mecânica Dos Materiais. 7. ed. São Paulo: MacGraw Hill,
2015.
2 - GERE, J.M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2010.
3 - KANE, Kevin; ONOUYE, Barry. Estática e Resistência Dos Materiais Para Arquitetura e
Construção de Edificações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
4 - MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica, 2012.
5 - RILEY, Willian F; STURGES, Leroy D.; MORIS, Don H. Mecânica dos materiais. 5 ed. São Paulo:
THOMSON, 2017.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Mecânica dos Solos I 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Introdução a geotecnia. Investigação geotécnica. Formação de identificação dos solos. Estrutura dos Solos.
Granulometria e limites de consistência. Índices físicos. Classificação dos solos. Propriedades físicas e
mecânicas dos solos. Água no solo. Compactação e índice de suporte do solo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - CAPUTO, Homero P. Mecânica dos Solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: Editora ao Livro
Técnico, 2017.
2 - PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de mecânica dos solos: em 16 aulas. São Paulo: Oficina de
Textos, 2006.
3 - FIORI, Alberto Pio.; CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de Mecânica dos Solos e das Rochas. 2ª
Edição. São Paulo: Editora: Oficina de Textos, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - DAS, Braja M. Fundamentos de engenharia geotécnica. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
2 - MASSAD, Faiçal. Escavações a céu aberto em solos tropicais: Região centro-sul do Brasil. São

71
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Paulo - SP: Oficina de Textos, 2005.


3 - VARGAS, Milton. Introdução à Mecânica dos Solos. São Paulo: Editora Mc Graw Hill, 1981.
4 - GERSCOVICH, Denise. Estabilidade de Taludes. 1ª Ed. São Paulo: Editora Oficina de Textos,
2012.
5 - MARCHETTI, Osvaldemar. Muros de Arrimo. 1ª Ed. São Paulo: Editora Blücher, 2008.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Mecânica dos Solos II 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Conhecimento do Subsolo. Compressibilidade e adensamento dos solos. Resistência ao cisalhamento.
Distribuição de pressões nos solos. Percolação. Empuxo de terra e muro de arrimo. Estabilidade de talude.
Investigação geotécnica: amostragem, ensaios de cone, pressiômetro, dilatômetro e de palheta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - CAPUTO, Homero P. Mecânica dos Solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: Editora ao Livro
Técnico, 2017.
2 - PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de mecânica dos solos: em 16 aulas. São Paulo: Oficina de
Textos, 2006.
3 - FIORI, Alberto Pio.; CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de Mecânica dos Solos e das Rocha. 2ª
Edição. São Paulo: Editora: Oficina de Textos, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - DAS, Braja M. Fundamentos de engenharia geotécnica. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
2 - MASSAD, Faiçal. Escavações a céu aberto em solos tropicais: Região centro-sul do Brasil. São
Paulo - SP: Oficina de Textos, 2005.
3 - VARGAS, Milton. Introdução à Mecânica dos Solos. São Paulo: Editora Mc Graw Hill, 1981.
4 - GERSCOVICH, Denise. Estabilidade de Taludes. 1ª Ed. São Paulo: Editora Oficina de Textos,
2012.
5 - MARCHETTI, Osvaldemar. Muros de Arrimo. 1ª Ed., São Paulo, Editora Blücher, 2008.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Metodologia Científica e Tecnológica 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Desenvolvimento de habilidades básicas para a investigação científica. Estrutura e redação de trabalhos
acadêmicos. Tipos de pesquisa. Métodos científicos. Mecanismos teóricos e práticos para a elaboração de
gêneros textuais de natureza científica. Aspectos formais e técnicos de textos acadêmicos (Normas da
ABNT).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: Elaboração
de trabalho na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed.
São Paulo: Atlas, 2014.
3. PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico
[recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. - Novo
Hamburgo: Feevale, 2013. (Livro Digital). Disponível em:
http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-
book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf. Acesso em: 05 fev. 2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. APOLINÁRIO, Fábio. Metodologia Científica. Sã o Paulo: Cengage, 2016. Disponível em:
http://172.17.0.55/biblioteca.php. Acesso em: 6 fev. 2019.
2. HENRIQUES, Antônio; MEDEIROS, João Bosco. Metodologia científica na pesquisa jurídica. 9.
ed., rev. e reform. São Paulo: Atlas, 2017.

72
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

3. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. [3. reimpr.]. São Paulo:
Atlas, 2019.
4. MATTAR, João. Metodologia científica na era digital. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
5. NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Elaboração de projetos de pesquisa: monografia, dissertaçã o, tese
e estudo de caso, com base em metodologia científica. Sã o Paulo: Cengage Learning, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Portos e Hidrovias 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Sistema portuário. Portos e hidrovias no sistema de transporte. Operação portuária. Localização de portos
e ancoradouros. Condições físico-operacionais a que deve satisfazer um porto. Rotas de Navegação.
Projeto portuário. Obras de proteção, acostagem, aprofundamento e complementares. Sinalização náutica.
Aspectos ambientais dos portos e hidrovias. Atividades acadêmicas de síntese dos conteúdos, de
integração dos conhecimentos e de articulação de competências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. NBR 13.246: Planejamento portuário -
Aspectos náuticos - Procedimento. 1995.
2 - ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas: a técnica aliada ao enfoque logístico e
ambiental. 2ª. ed. São Paulo - SP: Edgard Blucher, 2009.
3 - SILVEIRA, João Francisco Alves. Instrumentação e comportamento de fundações de
barragens de concreto. s.ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ALFREDINI, Paolo & ARASAKI, Emilia. Engenharia Portuária. 1ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2014.
2 - ANTAQ-AGÊNCIA NACIONAL DOS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS. Estradas d´água: as hidrovias
do Brasil. Brasília: 2005. Disponível em: http://web.antaq.gov.br/portalv3/pdf/PortoVerde.pdf.
Acesso em: 07 jan. 2019.
3 - ______. O porto verde: modelo ambiental portuário. Brasília, 2008.
http://web.antaq.gov.br/portalv3/pdf/PortoVerde.pdf . Acesso em: 07 jan. 2019.
4 - LINO, Geraldo Luis; CARRASCO, Lorenzo; COSTA, Nilder. A hora das hidrovias: estradas para o
futuro do Brasil. Rio de Janeiro: Capax Deo; 2012.
5 - OLIVEIRA, Carlos Tavares de. Modernização dos portos. 2 ed. [S.l.]: São Paulo: Aduaneiras, 2007.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Projeto de Edificações 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Programa arquitetônico. Estudo preliminar. Anteprojeto. Projeto arquitetônico e detalhes construtivos.
Acessibilidade. Concepção de projeto de edificação residencial multifamiliar vertical, edificação comercial,
industrial e de serviços, inserida num contexto urbano consolidado, ou em área de expansão,
considerando o impacto das condições de implantação. Estabelecimento de relações entre espaços abertos
e fechados, construído e não construído, público e privado, interior e exterior. Compatibilização,
coordenação e concepção de forma e função, sistemas estruturais e construtivos, conforto ambiental
natural e artificial, sistemas de instalações prediais, circulação vertical, equipamentos, dispositivos e
componentes referentes à arquitetura e engenharia. Observância aos condicionantes legais. Legislação
referente ao planejamento urbano, loteamentos, condomínios e incorporações imobiliárias. Atividades
acadêmicas de síntese dos conteúdos, de integração dos conhecimentos e de articulação de competências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - CHING, Frank. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
2 - LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto
Alegre: Bookman, 2011.
3 - NEUFERT MITTMANN GRAF. Arte de projetar em arquitetura. 35ª ed. Barcelona - España:

73
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Gustavo Gili, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CORONA MARTÍNEZ, Alfonso; FISHER, Silvia (Rev.) Ensaio sobre o projeto. Brasília: UnB, 2000.
2 - FARRELLY, Lorraine. Fundamentos de arquitetura. Porto Alegre: Bookmann, 2011.
3 - SILVA, Valdir Pignatta. Prevenção contra incêndio no projeto de arquitetura. Rio de Janeiro:
IABr/CBCA, 2010.
4 - NISKIER Julio; A. MACINTYRE, J. Instalações elétricas. 6ª.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
5 - TEIXEIRA, Wilson (Coord.) Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Projeto de Pontes e Viadutos 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Conceitos gerais e classificação das pontes. Esforços externos ativos. Segurança e estados Limites.
Aparelhos de apoio. Estudo de infraestrutura: fundações diretas, estacas e tubulões, Cálculo dos esforços,
dimensionamento. Mesoestrutura: esforços nos pilares, dimensionamento. Superestruturas de pontes de
concreto armado e protendido: tabuleiro, vigamento principal, trem-tipo, dimensionamento.
Superestruturas de pontes metálicas. Pontes metálicas. Pontes em treliça. Pontes pênseis. Elementos para
a elaboração de um projeto de pontes e viadutos. Arquitetura das pontes e viadutos. Construções de
pontes. Atividades acadêmicas de síntese dos conteúdos, de integração dos conhecimentos e de
articulação de competências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 2007.
2 - LEONHARDT, F. Construções de concreto: princípios básicos da construção de pontes de
concreto. 1ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1982.
3 - MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de concreto armado. São Paulo: Edgard Blücher, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CARVALHO, R.C.; PINHEIROS, L.M. Cálculo e Detalhamento de Estruturas de Concreto
Armado. Editora PINI, São Paulo, 2004. vls 1 e 2.
2 - FREITAS, Moacyr de. Infraestrutura de pontes de vigas: distribuição de ações horizontais
método geral de cálculo. 1ª.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
3 - FUSCO, Péricles Brasiliense. Tecnologia do concreto estrutural: tópicos aplicados. São Paulo -
SP: Pini, 2008.
4 - PFEIL, W. Pontes em concreto armado. 4ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990. v. 2.
5 - PINHO, Fernando Ottoboni; BELLEI, Ildony H. Manual da construção em aço: pontes e viadutos
em vigas mistas. Rio de Janeiro: ISB/CBCA, 2007.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Projeto de Rodovias I 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Noções sobre viabilidade em projetos de estrada. Sistema viário e modais de transportes. Viabilidade dos
transportes. Classificação e hierarquia de rodovias. Capacidade de rodovias. Reconhecimento e exploração
de um traçado rodoviário, estudo das características de uma estrada, diagrama de Bruckner, drenagem:
superficial e subterrânea, obra de arte: corrente e especial, obras complementares. Classificação e
terminologia de máquinas rodoviárias. Características e rendimento. Operação e rendimento. Custos e
produção horária de equipes. Orçamento. Atividades acadêmicas de síntese dos conteúdos, de integração
dos conhecimentos e de articulação de competências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - DNIT-DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manuais e
publicações diversos. Brasília: Ministério dos Transportes, 2010. Ministério dos Transportes,
2010. Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-
74
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

manuais/manuais/documentos/743_manualsinalizacaorodoviaria.pdf . Acesso em: 07 jan.


2020.
2 - OLIVEIRA, Márcio P.; PIMENTA, Carlos R. T. Projeto geométrico de rodovias. São Carlos: Rima,
2010.
3 - SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de projetos rodoviários. São Paulo: Pini, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica - Materiais, Projeto e Restauração. 1ª Ed. São Paulo:
Editora: Oficina de Textos, 2007.
2 - BERNUCCI, L; MOTA, L.; CERATTI, J.; SOARES, J. Pavimentação asfáltica: formação básica para
engenheiros. Rio de Janeiro: PETROBRAS, 2008.
3 - GONÇALVES, Fernando José Pugliero. Diagnóstico e manutenção de pavimentos: ferramentas
auxiliares. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2007.
4 - SILVA, Paulo Fernando A. Manual de patologia e manutenção de pavimentos. 2ª. ed. São Paulo
- SP: Pini,2008.
5 - TÚNEIS DO BRASIL. Túneis do Brasil - Tunneling in Brazil. São Paulo - SP: DBA Artes Gráficas,
2006.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Projeto de Rodovias II 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Projeto geométrico de rodovias. Interseções. Escolha do melhor traçado. Projeto de Terraplenagem.
Construção de aterros. Métodos de dimensionamento de pavimentos flexíveis e rígidos. Construção das
superestruturas de pavimentos. Controle da pavimentação e Ensaios Tecnológicos. Sinalização. Impactos
ambientais de rodovias. Atividades acadêmicas de síntese dos conteúdos, de integração dos
conhecimentos e de articulação de competências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - DNIT-DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manuais e
publicações diversos. Brasília: Ministério dos Transportes, 2010. Ministério dos Transportes,
2010. Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-
manuais/manuais/documentos/743_manualsinalizacaorodoviaria.pdf . Acesso em: 07 jan.
2020.
2 - OLIVEIRA, Márcio P.; PIMENTA, Carlos R. T. Projeto geométrico de rodovias. São Carlos: Rima,
2010.
3 - SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de projetos rodoviários. São Paulo: Pini, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica - Materiais, Projeto e Restauração. 1ª Ed. São Paulo:
Editora: Oficina de Textos, 2007.
2 - BERNUCCI, L; MOTA, L.; CERATTI, J.; SOARES, J. Pavimentação asfáltica: formação básica para
engenheiros. Rio de Janeiro: PETROBRAS, 2008.
3 - GONÇALVES, Fernando José Pugliero. Diagnóstico e manutenção de pavimentos: ferramentas
auxiliares. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2007.
4 - SILVA, Paulo Fernando A. Manual de patologia e manutenção de pavimentos. 2ª. ed. São Paulo
- SP: Pini,2008.
5 - TÚNEIS DO BRASIL. Túneis do Brasil - Tunneling in Brazil. São Paulo - SP: DBA Artes Gráficas,
2006.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Química 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Matéria. Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas dos elementos. Ligação química. Íons e
moléculas. Soluções e solubilidade. Polímeros. Propriedades gerais dos materiais como consequência de
75
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

sua estrutura cristalina e tipo de ligação química. Noções de Eletroquímica. Potencial de eletrodo. Pilhas
eletroquímicas. Eletrodeposição de metais. Corrosão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - ATKINS, PETER; JONES, LORETTA. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
2 - SALVADOR, Edgard; USBERCO, Joao. Química. Vol. Único. 9. Ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2013.
3 - SILVA, Elaine Lima. Química Geral e Inorgânica - Princípios Básicos, Estudo da Matéria e
Estequiometria - Série Eixos. São Paulo: Saraiva, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BRASIL, Nilo Indio do. Introdução à Engenharia Química. 3. ed. Rio de Janeiro: Petrobrás:
Interciência, 2013.
2 - BROWN, L.S.; HOLME, T.A. Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning,
2009.
3 - KOTZ, John C.; TREICHEL JR., Paul. WEAVER, Gabriela C. Química e reações químicas. 4. ed.
Volume 1. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
4 - PERUZZO, Tito Miragaia. Química na Abordagem do Cotidiano - Vol. Único. 4. ed. Rio de Janeiro:
Moderna, 2012.
5 - BETTELHEIM, Frederick A.; et al. Introdução a Química Geral. 9. Ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Relações Étnico-Raciais 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Definições de classe, gênero, raça, etnia, geração e cultura. Processos de socialização no contexto histórico
e contemporâneo. Relações étnico-raciais e de gênero. Políticas de Reparações, de Reconhecimento e
Valorização, de Ações Afirmativas. Consciência política e histórica da diversidade. Políticas públicas
voltadas para as minorias de afrodescentes e indígenas. Atuação profissional e relações étnico-raciais.
Atividades acadêmicas de síntese dos conteúdos, de integração dos conhecimentos e de articulação de
competências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - DE CARVALHO ROCHA, Rosa Margarida. Educação Das Relações Étnico-raciais - Pensando
Referenciais Para A Organização da Prática Pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2011.
2 - RIOS, Carlos Alberto dos. Direitos Das Minorias e Limites Jurídicos ao Poder Constituinte
Originário. São Paulo: Edipro, 2013.
3 - RODRIGUES, Rosiane. Nós do Brasil - Estudos Das Relações Étnico-raciais. Rio de Janeiro:
Moderna, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios No Brasil - História, Direitos e Cidadania - Col. Agenda
Brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2013.
2 - FERNANDES, Jorge. Negros na Amazônia acreana. Rio Branco - AC: Edufac, 2012.
3 - SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem Preto Nem Branco, Muito Pelo Contrário - Col. Agenda
Brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2013.
4 - SILVA BENTO, Maria Aparecida (org.). Psicologia social do racismo. 4. ed. Rio de Janeiro: Vozes,
2009.
5 - VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Resistência dos Materiais 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Estática dos corpos rígidos. Tensão e deformação. Tração e compressão. Cisalhamento puro. Flexão.

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Torção. Solicitações compostas. Deformações na flexão. Análise de tensões. Análise de deformações.


Introdução à teoria da elasticidade. Métodos de energia. Critérios de resistência. Seções de paredes
delgadas. Linha elástica. Flambagem. Introdução ao método plástico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos Materiais - Para Entender e Gostar. 2. ed.
São Paulo: Blucher, 2013.
2 - HIBBELER, R.C. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
3 - MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R. JR.; DEWOLF, J. T. Resistência dos materiais. Pearson Prentice Hall,
4ª ed. - São Paulo, 2006.
2 - BEER, Ferdinand P.; DEWOLF, John T. Mecânica Dos Materiais. 7. ed. São Paulo: MacGraw Hill,
2015.
3 - MC CORMAC, Jack. Análise Estrutural. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
4 - TIMOSHENKO, S. P. Resistência dos materiais. Vol. I - Ed. L. T. Científicos. Rio de Janeiro, 1976.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Saneamento 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Saneamento e Saúde pública. Importância higiênica da água. Noções de Abastecimento de Água,
Esgotamento Sanitário e Resíduos Sólidos. Captação de águas de superfície. Adutora de recalque. Poluição
Hídrica e Estudo da Autodepuração dos Cursos de Água. Controle da Qualidade da Água. Saneamento das
Habitações. Saneamento em Situações de Emergência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - AZEVEDO NETTO, J.M. e BOTELHO, H.C. Manual de saneamento de cidades e edificações. São
Paulo: Editora PINI, 1991.
2 - MS-FUNASA. Manual de Saneamento. Brasília: FUNASA, 2004. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_saneamento_3ed_rev_p1.pdf. Acesso em: 07
jan. 2020.
3 - NUVOLARI, A. Dicionário de saneamento ambiental. 1ª Edição, Editora Oficina de Textos. São
Paulo: 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - BABBITT, H.E. et. all. Abastecimento de água. São Paulo. Ed. Edgard Blücher. 1976.
2 - D’ALMEIDA, M. L. O. e VILHENA, A. (Coord.) Lixo Municipal: Manual de gerenciamento
integrado. 2 ed. São Paulo: IPT/CCEMPRE, 2000.
3 - DACACH, Nelson G. Saneamento básico. 3ª ed. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 1990.
4 - PESSOA, C. A. e JORDÃO, E. P. Tratamento de esgoto doméstico. 5ª ed. Rio de Janeiro:
ABESA/BNH, 2009.
5 - RICHTER, C. A.; AZEVEDO NETTO, J. M. Tratamento de Água: Tecnologia Atualizada. São Paulo:
Edgard Blücher, 2002.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Segurança do trabalho 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Conceitos básicos de Saúde, Ergonomia e Segurança no Trabalho. Legislação e normas sobre segurança do
trabalho. Implantação da segurança do trabalho. Acidentes e locais de trabalho. Condições do meio
ambiente de trabalho. Equipamentos de proteção individual e coletivo. Programas de segurança do
trabalho. Riscos ambientais. Mapa de risco. Condições sanitárias e de conforto. CIPA. Segurança do

77
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

trabalho em escavações e em locais com diferenças de níveis. Noções de serviços em eletricidade e


instalações elétricas temporárias, de insalubridade e periculosidade, de primeiros socorros e de
prevenção e combate a incêndio e pânico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - ARAÚJO, G. M. de, Coleção. Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho. Volume 1, 10ª
Edição. Rio de Janeiro: Editora GVC, 2013.
2 - ARAÚJO, G. M. de. Normas Regulamentadoras Comentadas. Volume 2. 8ª Edição, Rio de Janeiro:
Editora GVC, 2011.
3 - ARAÚJO, G. M. de. Normas Regulamentadoras Comentadas. Volume 3. 8ª Edição, Rio de Janeiro:
Editora GVC, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ARAÚJO, G. M. de. Normas Regulamentadoras Comentadas - Caderno Complementar. Volume 5.
8ª Edição, Rio de Janeiro: Editora GVC, 2013.
2 - ARAÚJO JUNIOR, F. M. Doença ocupacional e acidente de trabalho. São Paulo: LTR. 2009.
3 - CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São
Paulo: Atlas. 1999.
4 - DELA COLETA, J. A. Acidentes de trabalho. São Paulo: Atlas, 1989.
5 - SALIBA, T. M. Manual prático de avaliação e controle de calor. 4 Ed. São Paulo: LTR. 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Sistemas Urbano de Abastecimento de Água 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Sistemas de abastecimento de água. Características e qualidade das águas de abastecimento. Consumo de
água. Captação, adução e reservação de água. Rede de distribuição. Tratamento de água. Manutenção e
operação de sistemas. Controle e redução de perdas. Metodologia de elaboração de projeto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - AZEVEDO NETTO, J. M.; RICHTER C.A. Tratamento de água: tecnologia atualizada. São Paulo:
Edgard Blücher, 2000.
2 - HÉLLER, L. e PÁDUA, V.L (Org.) Abastecimento de água para consumo humano. Volume 1. 2ª
ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.
3 - HÉLLER, L. e PÁDUA, V.L (Org.) Abastecimento de água para consumo humano. Volume 2. 2ª
ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - AZEVEDO NETTO, J. M. e BOTELHO, Manoel H. Campos. Manual de saneamento de cidades e
edificações. Ed. PINI. 1991.
2 - BABBITT, H.E. et alli. Abastecimento de água. São Paulo. Ed. Edgard Blücher. 1976.
3 - DACACH, Nelson G. Sistema urbano de água. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 1975.
4 - MASCARÓ, Juan Luis (Org). Infra-estrutura urbana. 1ª. ed. Porto Alegre: L Mascaró J Mascaró,
2008.
5 - CETESB. Técnicas de abastecimento e tratamento de água. Ed. CETESB. São Paulo, 1976.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Sistema Urbano de Esgoto 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Sistemas de esgoto. Quantidade de esgoto sanitário. Rede urbana de esgotos sanitários. Poluição e
autodepuração da água. Elevatórias do esgoto. Tratamento de esgotos sanitários. Rede de esgoto pluvial.

78
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - ALÉM, Pedro et al. Coleta e transporte de esgotos sanitários. Departamento de Engenharia
Hidráulica da Escola Politécnica da USP. 2003.
2 - BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Águas de chuva: engenharia das águas pluviais nas
cidades. 2º ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2011.
3 - CANHOLI, A. P. - Drenagem Urbana e Controle de Enchentes - Oficina de Textos - SP - 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - DACACH, N. G. Sistemas Urbanos de Esgoto. Ed. Guanabara Dois. Rio de Janeiro, 1984.
2 - IMHOFF, Karl; IMHOFF, KLAUS R. Manual de Tratamento de Águas Residuárias. Ed. Edgard
Blücher Ltda. São Paulo, 1986.
3 - LEME, Francílio Paes. Planejamento e Projeto dos Sistemas Urbanos de Esgotos Sanitários -
CETESB - São Paulo: 1977.
4 - NUVOLARI, Ariovaldo et Alli. Esgoto Sanitário. Ed. Edgard Blucher Ltda. São Paulo, 2003.
5 - WILKEN, P. S. - Engenharia de Drenagem Pluvial – CETEB. São Paulo, 1978.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Tecnologia da Construção 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Sistemas construtivos em engenharia. Qualidade na execução de serviços: procedimentos de execução, de
inspeção e verificação. Serviços preliminares. Canteiro de obras, conformidade com a NR-18. Marcação de
obras. Fundações: tipos, execução. Estruturas de concreto armado: formas, armaduras, concreto e
concretagem. Execução de vedações verticais: alvenarias, madeira, vidro, gesso acartonado e outros.
Execução de telhados e de vedações horizontais: cobertura cerâmica; metálica; em fibrocimento; em
policarbonato e em concreto. Execução de instalações hidrossanitárias, instalações elétricas, instalações
de gás e de ar condicionado. Execução de impermeabilização. Instalação de esquadrias de madeira,
alumínio e PVC. Execução de acabamentos: pintura; revestimentos cerâmicos; em pedra e em argamassa.
Execução de pavimentações: madeira; pedra natural; cerâmica; cimentada; rodapés e soleiras. Serviços
complementares da obra e instalações definitivas. Testes gerais das instalações e entrega de obras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2ª. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.
2 - ______. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Blucher, 2008.
3 - YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. São Paulo: Pini, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - LORDSLEEM JÚNIOR, Alberto Casado. Execução e inspeção de alvenaria racionalizada. São
Paulo: O Nome da Rosa, 2004.
2 - MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeiras. 3ª. ed.
São Paulo: Blucher, 2009.
3 - NAZAR, Nilton. Fôrmas e escoramentos para edifícios: critérios para dimensionamento e
escolha do sistema. São Paulo: Pini, 2007.
4 - SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de. Como aumentar a eficiência da mão de obra: manual de
gestão da produtividade na construção civil. São Paulo: Pini, 2006.
5 - ______. Projeto e implantação do canteiro. 3ª. ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2008.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Teoria das Estruturas I 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Morfologia das estruturas. Estudo das Vigas Isostáticas, dos Pórticos Isostáticos simples e compostos e das
Treliças Isostáticas. Cálculo de deslocamentos em estruturas isostáticas: método da carga unitária.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

79
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1 - ALMEIDA, Maria Cascão Ferreira de. Estruturas isostáticas. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
2 - HIBBELER, R. C. Análise das estruturas. 8ª EDIÇÃO. Editora Pearson / Prentice Hall, 2013.
3 - KRIPKA, Moacir. Análise estrutural para engenharia civil e arquitetura: estruturas isostáticas.
Passo Fundo: Ed. UPF, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras/Sistemas estruturais. 1ª ed. Barcelona: Gustavo Gili,
2003.
2 - JACK MCCORMAC. Análise Estrutural - Usando Métodos Clássicos e Métodos Matriciais. 4ª
edição. Editora LTC, 2009.
3 - MARTHA, L. F. Análise de Estruturas - Conceitos e Métodos Básicos. 1ª edição. Editora CAMPUS-
RJ, 2010.
4 - REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. 5ª. ed. São Paulo -
SP: Zigurate Editora, 2007.
5 - SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2013.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Teoria das Estruturas II 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Teorema dos Trabalhos Virtuais e Cálculo das Deformações. Reações de apoio. Ações nas estruturas,
esforços solicitantes. Análise e obtenção de esforços em pórticos planos, treliças planas, estruturas
hiperestáticas: análise e obtenção de esforços em vigas contínuas. Método de cross em estruturas
indeslocáveis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - HIBBELER, R. C. Análise das estruturas. 8ª EDIÇÃO. Editora Pearson / Prentice Hall, 2013.
2 - KRIPKA, Moacir. Análise estrutural para engenharia civil e arquitetura: estruturas isostáticas.
Passo Fundo: Ed. UPF, 2011.
3 - MARGARIDO, Aluízio Fontana. Fundamentos de estruturas. 4ª. ed. São Paulo - SP: Zigurate
Editora , 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras/Sistemas estruturais. 1ª ed. Barcelona: Gustavo Gili,
2003.
2 - JACK MCCORMAC. Análise Estrutural - Usando Métodos Clássicos e Métodos Matriciais. 4ª
edição. Editora LTC, 2009.
3 - MARTHA, L. F. Análise de Estruturas - Conceitos e Métodos Básicos. 1ª edição. Editora
CAMPUS-RJ, 2010.
4 - REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. 5ª. ed. São Paulo -
SP: Zigurate Editora, 2007.
5 - SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2013.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Topografia I 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Conceitos fundamentais de topografia. Planimetria: alinhamentos, medidas de ângulos e distância,
processos de levantamentos. Poligonais: levantamentos, cálculo das coordenadas e da área, escalas,
desenho topográfico e convenções, determinação da meridiana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BORGES, Alberto de Campos. Topografia Aplicada a Engenharia Civil. vol. 1. 3. ed. São Paulo:
Blucher, 2013.
2 - CASACA, João; MATOS João, BAIO Miguel. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3 - MCCORMAC, Jack. Topografia. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
80
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - GONZALEZ, Rafael C.; WOODS, Richard E. Processamento digital de imagens. 3. ed. Rio de
Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2011.
2 - MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de
aplicação. Viçosa: UFV, 2011.
3 - NOVO, Evlyn M. L. de Moraes. Sensoriamento remoto. São Paulo: Blucher, 2010.
4 - SEGANTINE, Paulo Cesar Lima; SILVA, Irineu da. Topografia Para Engenharia - Teoria e Prática
de Geomática. Rio de Janeiro: Campus, 2015.
5 - SILVA, Irineu da. Topografia para engenharias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Topografia II 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Altimetria: processos de levantamento, perfis, seções, curvas de nível, locação de obras e curvas lineares.
Leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficos e geográficos. Sensoriamento remoto
e aerofotogrametria e fotointerpretação. Desenho topográfico. Demarcações. Locação de obras.
Movimentação de terras. Elaboração e interpretação de levantamentos topográficos e cadastrais para
realização de projetos de engenharia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - BORGES, Alberto de Campos. Topografia Aplicada a Engenharia Civil. vol. 1. 3. ed. São Paulo:
Blucher, 2013.
2 - CASACA, João; MATOS João, BAIO Miguel. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3 - MCCORMAC, Jack. Topografia. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - GONZALEZ, Rafael C.; WOODS, Richard E. Processamento digital de imagens. 3. ed. Rio de
Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2011.
2 - MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de
aplicação. Viçosa: UFV, 2011.
3 - NOVO, Evlyn M. L. de Moraes. Sensoriamento remoto. São Paulo: Blucher, 2010.
4 - SEGANTINE, Paulo Cesar Lima; SILVA, Irineu da. Topografia Para Engenharia - Teoria e Prática
de Geomática. Rio de Janeiro: Campus, 2015.
5 - SILVA, Irineu da. Topografia para engenharias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 80
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Metodologia para redação do trabalho de graduação. Articulação teoria e prática, aplicação em temas
relevantes de engenharia. Desenvolvimento de trabalho científico baseado nos conteúdos e atribuições
profissionais do curso de Engenharia Civil. Atividades conforme regulamento específico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalho na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2011.
3 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6022: informação e
documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ABNT. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um
81
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

documento escrito. Apresentação. Rio de Janeiro, 2012.


2 - ABNT. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
3 - ABNT. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
4 - ABNT. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.
5 - LINTZ, Alexandre; MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de monografias e
trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2012.

1.7.3.2. Disciplinas Optativas

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Libras (Língua Brasileira de Sinais) 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Conceitos iniciais básicos sobre a deficiência auditiva (surdez) e indivíduo surdo: identidade, cultura e
educação. Como se desenvolveram as línguas de sinais e a língua brasileira de sinais - Libras. A forma e a
estruturação da gramática da Libras e o conjunto de seu vocabulário. Aspectos culturais do mundo Surdo.
Filosofias da educação do surdo. A LDB 9394/96 e a questão da inclusão. Legislação sobre a Libras.
Organização social das comunidades surdas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - FELIPE, Tanya A. Libra em contexto: curso básico: livro do professor. 7. ed. Rio de Janeiro:
Wallprint, 2008.
2 - GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados,
2012.
3 - STRNADOVÁ, Vera; TEIXEIRA, Daniela Richter. Como é ser surdo. Rio de Janeiro: Babel, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico ilustrado
trilíngüe da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP, 2001.
2 - MARCON, Andréia Mendiola; SOARES, Ângela Mara Berlando; LUNA, Cristine Fátima Pereira;
REVEILEAU, Monique Giusti; ANHAIA, Tatiane de Souza. Estudos da Língua Brasileira de Sinais.
Passo Fundo: Ed. da UPF, 2011.
3 - QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos
linguísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2007.
4 - SILVEIRA, Carolina Hessel; KARNOPP, Lodenir; ROSA, Fabiano. Rapunzel surda. Canoas: ULBRA,
2003.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Espanhol Técnico 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Desenvolvimento da habilidade de compreensão escrita da língua espanhola, com ênfase na interpretação
de textos acadêmicos e técnicos, com a utilização do suporte da língua portuguesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - JIMENEZ GARCIA, Maria De Los Angelos. Espanol sin fronteiras: Curso de lengua espanola. s. ed.
São Paulo: Scipione, 2001.
2 - MARTINS, Ivan Rodrigues. Saludos: curso de lengua española. 1.ed. São Paulo: Ática, 2011.
3 - QUINTANILLA SAINZ, Efrén. Manual de ortografía de la Lengua Española, 2005 -2. ed. [S.l.]:
Everest.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros. 1. ed. [S.l.]: Saraiva, 2011.
2 - PEREIRA, Helena Bonito Couto. Michaelis: dicionário escolar espanhol: espanhol-português,
português-espanhol. São Paulo: Melhoramentos, 2008.
82
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

3 - SARMIENTO, Ramon. Gramática básica del español: norma y uso. 7 ed. Madrid: Sociedad
Española de Librería,1996.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Projeto de Aeroportos 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Conceitos de aerovia; controle de tráfego e navegação aérea. Projeto de aeroportos - localização: Plano
geral, áreas de pouso, manobras, zona de segurança, projeto geométrico das pistas. Área terminal -
Heliportos e aeroportos militares. Sinalização. Dimensionamento de pavimento e drenagem.
Desenvolvimento de projeto de aeroporto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - ANAC-AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. Projeto de aeródromos (RBAC - 154). Brasília,
2009.
2 - HORONJEFF, R.; MCKELVEY, F. X. Planning and design of airports. 4. ed. New York: McGraw-
Hill, 2010.
3 - TADEU, Hugo Ferreira Braga (Org.). Logística aeroportuária: análises setoriais e o modelo de
cidades-aeroportos. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ASHFORD, N.; WRIGHT, P. Airport engineering. 3. ed. New York: John Wiley, 2011.
2 - HORONJEFF, R. Aeroporto: planejamento e projeto. 4. ed. New York: McGraw-Hill, 2012.
3 - SILVA, Adyr da. Aeroportos e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Villa Rica, 2011.
4 - WELLS, Alexander T. Airport Planning & Management. New York? Mc Graw Hill, 2012.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Estruturas Protendidas 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Tipos de protensão. Métodos construtivos. Estruturas protendidas. Projeto de estrutura de concreto protendido
pré-moldado. Modelos de concreto armado. Semelhança mecânica. Execução de modelo de viga ou pilar de
concreto armado. Ensaios dos modelos de concreto armado. Comparação dos ensaios com os métodos de
cálculo e normas. Desenvolvimento de projetos e cálculos com utilização de estruturas protendidas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - CARVALHO, R. C. Estruturas em Concreto Protendido. São Paulo, Ed. Pini, 2012.
2 - HANAI, J.B. Fundamentos do concreto protendido. São Carlos: Escola de Engenharia de São
Carlos - USP, Departamento de Engenharia de Estruturas, E-Book, 2005. Disponível
em:http://www.set.eesc.usp.br/public/mdidatico/protendido/cp_ebook_2005.pdf.
Acesso em: 21/10/2019.
3 - MANUAL MUNTE DE PROJETOS EM PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO. Manual munte de
projetos em pré-fabricados de concreto. 2ª. ed. São Paulo: Pini, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de Estruturas de Concreto -
Procedimento. NBR 6118. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
2 - EMERICK, A. A. Projeto e execução de lajes protendidas. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.
3 - MASON, J. Pontes em concreto armado e protendido: princípios do projeto e cálculo. Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 2009.
4 - PFEIL, W. Concreto protendido. Brasília: Livros Técnicos e Científicos, 1980.
5 - RUSCH, H. Concreto armado e protendido. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1981.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


83
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Projeto Integrado de Infraestrutura 40


EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Desenvolvimento de projeto integrado de infraestrutura em área a ser urbanizada, abrangendo redes de
sistema viário, abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, energia elétrica e arborização
urbana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - MASCARÓ, Juan Luis (Org.). Infra-estrutura urbana. 1ª. ed. Porto Alegre - RS: L Mascaró J
Mascaró, 2010.
2 - MASCARÓ, Juan Luis (Org.). Loteamentos urbanos. 2ª. ed. Porto Alegre - RS: Masquatro, 2011.
3 - MASCARÓ, Lúcia. A iluminação do espaço urbano. 1ª. ed. Porto Alegre - RS: Masquatro, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - CASTELO, Iara. Bairros, loteamentos e condomínios. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010.
2 - FREITAS, Carlos Geraldo Luz de; BRAGA, Tânia de Oliviera; BITAR, Omar Yazbek, FARAH, Flávio
(Coord.). Habitação e meio ambiente: abordagem integrada em empreendimentos de interesse
social. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT, 2010.
3 - MANUAL MUNTE DE PROJETOS EM PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO. Manual munte de
projetos em préfabricados de concreto. 2ª. ed. São Paulo - SP: Pini, 2009.
4 - MASCARÓ, Juan Luis (Org.). Infra - estrutura da paisagem. 1ª. ed. Porto Alegre - RS: Masquatro,
2009.
5 - ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano. 2ª ed. São
Paulo: Pro, 2010.

NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Projeto Integrado de Edificações 40
EMENTA / OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Desenvolvimento de projeto de edificação complexa ou conjunto de edificações, abrangendo projeto
arquitetônico, estrutural, de instalações prediais, de segurança contra incêndio, de instalação elétrica e de
urbanização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - FARRELLY, Lorraine. Fundamentos de arquitetura. Porto Alegre: Bookmann, 2011.
2 - LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto
Alegre: Bookman, 2011.
3 - NEUFERT MITTMANN GRAF. Arte de projetar em arquitetura. 35ª ed. Barcelona - España:
Gustavo Gili, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1 - AZEVEDO, Wanderley O. Melo. Instalações prediais hidráulico sanitárias. São Paulo: Edgard
Blücher, 2009.
2 - COTRIM, Ademaro A.M.B.; KINDERMANN, Geraldo (Rev.) Instalações elétricas. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.
3 - MAHFUZ, Edson da Cunha. Ensaio sobre a razão compositiva: uma investigação sobre a
natureza das relações entre as partes e o todo na composição arquitetônica. Viçosa: UFV,
2010.
4 - SILVA, Valdir Pignatta. Prevenção contra incêndio no projeto de arquitetura. Rio de Janeiro:
IABr/CBCA, 2010.

1.7.4. Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado está previsto e é componente curricular obrigatório do


Curso de Graduação em Engenharia Civil, concebido para oportunizar aos alunos do
curso o contato profissional com a prática, desenvolvendo o conhecimento teórico
adquirido.
84
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

O Estágio Supervisionado no CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE ajusta-se aos


dispositivos da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes.

O Estágio Supervisionado tem por objetivo o aprimoramento prático-profissional


dos alunos sob uma ótica interdisciplinar, procurando orientar, acompanhar e avaliar as
atividades práticas dos estagiários no campo de Engenharia Civil e a efetiva aplicação
dos conceitos, teorias e práticas adquiridas nas disciplinas do curso.

É oferecido com matrícula na forma de disciplina obrigatória, compreendendo as


seguintes etapas: (a) orientações teórico-práticas presenciais no CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE para desenvolvimento do estágio; (b) atividades técnicas em
escritório de Engenharia Civil ou empresas privadas e públicas da área de engenharia
civil.

A disciplina de Estágio Supervisionado tem a duração prevista equivalente a 200


horas.

A organização das atividades da disciplina cabe à Coordenação de Estágios do


Curso de Graduação em Engenharia Civil, constituída por um professor do curso, com
orientação de docentes do curso. É permitido um máximo de 10 alunos por professor
orientador, relação orientador-aluno compatível com as atividades que são
desenvolvidas.

O Estágio Supervisionado é obrigatoriamente supervisionado pela instituição de


ensino, através de relatórios técnicos e de acompanhamento individualizado durante o
período de realização da atividade.

O funcionamento e os demais requisitos estão institucionalizados no Regulamento


de Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Engenharia Civil do CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

A seguir é apresentado o Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de


Graduação em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM


ENGENHARIA CIVIL

Art. 1º. O Estágio Supervisionado tem por objetivo o aprimoramento prático-profissional


dos alunos sob uma ótica interdisciplinar, procurando orientar, acompanhar e avaliar as
atividades práticas dos estagiários no campo de Engenharia Civil e a efetiva aplicação
dos conceitos, teorias e práticas adquiridas nas disciplinas do curso.

Parágrafo Único. Para inscrever-se no componente curricular de Estágio Supervisionado,


o aluno deverá ter cursado todos os componentes curriculares dos semestres anteriores,
com aproveitamento.

Art. 2º. A disciplina de Estágio Supervisionado será oferecida no 10º período do Curso
de Engenharia Civil, compreendendo as seguintes etapas: (a) orientações teórico-

85
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

práticas presenciais no CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE para desenvolvimento do


estágio; (b) atividades técnicas em escritório de Engenharia Civil ou empresas privadas
e públicas da área de engenharia civil.

Parágrafo Único. A organização das atividades da disciplina cabe à Coordenação de


Estágios do Curso de Graduação em Engenharia Civil, constituída por um professor do
curso.

Art. 3º. A disciplina de Estágio Supervisionado terá a duração prevista equivalente a 200
horas, e deverá ser cursada pelo aluno no 10º período do curso, mediante matrícula.

§1º. As atividades a serem desenvolvidas na disciplina de Estágio Supervisionado


deverão contemplar os seguintes aspectos: a) atendimento à legislação; b) aspectos
comportamentais do estagiário; c) elaboração do relatório de estágio; d) cumprimento
do cronograma estabelecido; e) atualização de conteúdos; f) palestras motivacionais; e
g) outros temas, a critério da coordenação.

§2º. No início da disciplina de Estágio Supervisionado o aluno deverá elaborar um


projeto de estágio abrangendo as atividades mínimas a serem contempladas, com o
objetivo de sistematizar e aprofundar os seus conhecimentos para o desenvolvimento da
etapa de campo.

§3º. A avaliação seguirá o Regimento do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, no que


dispõe sobre os procedimentos relativos à avaliação do rendimento escolar, ao projeto
pedagógico do curso e ao presente regulamento.

Art. 4º. A disciplina Estágio Supervisionado é caracterizada por uma etapa de orientação,
uma etapa de desenvolvimento de atividades e uma etapa de conclusão e apresentação
do relatório.

§1º. A etapa de orientação compor-se-á de encontros semanais nos quais serão


realizadas orientações coletivas e individuais para elaboração do projeto de estágio, do
relatório final de estágio, de seminários de avaliação e acompanhamento das atividades.
A etapa de orientação terá carga horária de 40 horas presenciais.

§2º. A etapa de campo compor-se-á de atividades extraclasse em escritórios de


Engenharia Civil ou em empresas e instituições privadas e públicas da área de
engenharia civil, baseada no plano de estágio e sob orientação e supervisão da
coordenação de estágios. As atividades serão realizadas sob supervisão de professores
do curso e de responsáveis técnicos de nível superior dos escritórios, empresas e
instituições. Esta etapa de campo abrangerá no mínimo 160 horas.

Art. 5º. O estágio deverá ser realizado em escritórios de Engenharia Civil e/ou empresas
ou instituições públicas e privadas que atuem na área de engenharia civil, previamente
credenciadas para este fim. O aluno poderá desenvolver atividades de projeto,
consultoria e execução de obra de engenharia civil, e segundo condições estabelecidas
em Termo de Compromisso, assinado pelo Estagiário, Empresa e CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

86
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Parágrafo Único. Em conformidade com a legislação, o estágio não poderá ser realizado
em empresa com a qual o aluno tenha vínculo empregatício, ou que pertença, ou seja,
administrada por parente até terceiro grau.

Art. 6º. A disciplina de Estágio Supervisionado será conduzida por um coordenador com
carga horária indicada pela Coordenação de Curso, para organizar as orientações e os
procedimentos gerais. Cada aluno terá um professor orientador dentro do corpo docente
do Curso de Graduação em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, com
carga horária remunerada para orientar e supervisionar individualmente os alunos.

Art. 7º. As orientações coletivas serão semanais, nas quais os estagiários terão encontros
semanais com o coordenador da disciplina de estágio para o acompanhamento do
desenvolvimento dos trabalhos.

Parágrafo Único. As orientações individuais específicas poderão ser realizadas por


professores do Curso de Graduação em Engenharia Civil, indicados pela coordenação
dos estágios, que serão responsáveis pela supervisão.

Art. 8º. Ao matricular-se na disciplina de estágio o aluno deverá ser coberto por seguro
e, se for o caso, oficializar o contrato de estágio por termo de compromisso, conforme
normas do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE. O aluno deverá cumprir as exigências
das normas de segurança de trabalho.

Art. 9º. O projeto de estágio deverá ser elaborado pelo estagiário com a orientação da
coordenação da disciplina e do professor orientador.

Art. 10. Durante a etapa de campo, será obrigatória a elaboração de um diário de


atividades, que terá como finalidade o acompanhamento do desenvolvimento do estágio.

§1º. O diário de obra deverá ser claro, objetivo e sintético e será composto pelas
descrições das atividades desenvolvidas pelo estagiário, com apoio de referenciais
bibliográficos.

§2º. A revisão bibliográfica deverá ser utilizada para comparar, justificar e discutir os
resultados observados em obra, de acordo com a orientação recebida nas disciplinas
afins.

§3º. As análises de procedimentos e serviços deverão ser pautadas em bibliografia


específica sobre os assuntos abordados. Não serão aceitas transcrições de
recomendações técnicas de produtos e/ou tecnologias de uso comum.

Art. 11. As atividades de campo serão documentadas por meio do relatório de estágio e
dos comprovantes das instituições ou empresas, devendo ser entregue no prazo máximo
estabelecido pelo cronograma da disciplina.

Art. 12. A avaliação do estágio supervisionado será feita de forma contínua, mediante o
acompanhamento das atividades previstas. Considerar-se-á aprovado o aluno que
obtiver conceito S (satisfatório), o que implica o cumprimento de todas as horas, de
todas as etapas realizadas e a elaboração de relatórios. Ao aluno que não cumprir o

87
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

previsto acima, será atribuído conceito NS (não satisfatório), o que implica em


reprovação.

Art. 13. Os casos omissos deverão ser deliberados, em primeira instância pela
Coordenação de Estágio e pela Coordenação de Curso, e em segunda instância pela Pró-
Reitoria Acadêmica e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 14. A presente Regulamentação passa a vigorar a partir da data de sua aprovação
pelo Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia Civil e da homologação pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

1.7.5. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório e deve abordar tema de livre


escolha do aluno na área de Engenharia Civil.

O objetivo do TCC é oportunizar ao aluno a aplicação e consolidação dos


conhecimentos adquiridos ao longo do curso através do desenvolvimento de um
trabalho de síntese, de complexidade compatível com a futura atuação profissional.

O TCC compreende a elaboração de um estudo a respeito de um problema-alvo


integrando o diagnóstico, a análise, a fundamentação teórica e o encaminhamento da
solução ou soluções para o problema estudado, mediante a elaboração de relatório
monográfico e a apresentação e defesa do trabalho final perante uma banca
examinadora.

A coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso é realizada por docente(s)


indicado(s) pela Coordenação de Curso e o aluno é orientado por docente indicado, com
orientações complementares do corpo docente.

A realização do Trabalho de Conclusão de Curso ocorre no 10º período do curso


com total 80 horas. Durante o desenvolvimento da disciplina a avaliação é realizada por
meio de bancas intermediárias. Ao final dos trabalhos, a avaliação é realizada por meio
de apresentação e defesa pública, com banca examinadora constituída por docentes do
curso, podendo ser convidado especialista externo na temática abordada.

O funcionamento e os demais requisitos estão institucionalizados no Regulamento


do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Graduação em Engenharia Civil do
CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

A seguir é apresentado o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do


Curso de Graduação em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE GRADUAÇÃO


EM ENGENHARIA CIVIL

Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar o desenvolvimento das
atividades do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do currículo do Curso de
Graduação em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE. A disciplina terá
88
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

80 horas semestral, e será cursada pelo aluno no 10º período. O integral cumprimento
do TCC é indispensável para a colação de grau, nos termos das Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, consubstanciadas na Resolução
CNE/CES nº 11/2002 e do Projeto Pedagógico do Curso do CENTRO UNIVERSITÁRIO
U:VERSE.

Parágrafo Único. Para inscrever-se no componente curricular de Trabalho de Conclusão


de Curso (TCC), o aluno deverá ter cursado todos os componentes curriculares dos
semestres anteriores, com aproveitamento.

Art. 2º. O objetivo do Trabalho de Conclusão de Curso é realizar uma síntese de todos os
conhecimentos adquiridos ao longo do curso, oportunizando ao aluno a aplicação dos
mesmos em um trabalho de complexidade compatível com a futura atuação profissional.
A realização do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória para a conclusão do curso,
visando à qualificação do aluno, a integralização e a consolidação de conteúdos
desenvolvidos e a avaliação das condições de qualificação do formando para acesso ao
exercício profissional.

Art. 3º. O Trabalho de Conclusão de Curso está previsto para ser realizado no 10º
período do curso e compreende, em sua etapa final o desenvolvimento de monografia ou
artigo científico. O aluno deverá desenvolver um trabalho que demonstre a consolidação
de todos os conhecimentos da formação básica, profissionalizante e específica
adquiridos durante o curso, possibilitando pesquisa e experimentação de trabalho
individual, em nível profissional.

Art. 4º. Para matricular-se na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso o aluno deve
ter cumprido as disciplinas do 1º ao 9º período do Curso de Graduação em Engenharia
Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, de acordo com o projeto pedagógico do
curso.

Art. 5º. A comissão do TCC, indicada pela coordenação do curso, supervisiona todas as
atividades desenvolvidas nesta disciplina. É composta preferencialmente por 03 (três)
professores do Curso de Graduação em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO
U:VERSE, sendo 01 (um) professor coordenador, e 02 (dois) professores colaboradores
contando cada um com carga horária para o desenvolvimento dos trabalhos.

Art. 6º. A comissão da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso tem como funções
organizar as atividades da disciplina, conforme segue:

I - indicar formalmente os professores orientadores, procurando atender as indicações


prévias do aluno, desde que compatíveis com os temas selecionados;

II - julgar a procedência e a abrangência do tema apresentado pelo aluno no início do


semestre, podendo vetar de forma total ou propor modificações parciais, ou até mesmo
ajustes, no caso de tratar-se de um tema muito amplo;

III - promover ciclos de apresentação dos trabalhos dos alunos matriculados na


disciplina (mínimo três no ano), como uma forma de monitorar o andamento e a
avaliação dos mesmos;
89
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

IV - promover eventos e palestras com profissionais convidados sobre temas


direcionados para os trabalhos de diplomação;

V - promover viagens e/ou visitas a obras e trabalhos afins com temas propostos pelos
alunos;

VI - ministrar aulas expositivas (2 horas semanais presenciais obrigatórias) para


orientação geral das atividades preparatórias ao desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso

VII - compor a Comissão de Bancas intermediárias e finais de apresentação e defesa dos


trabalhos.

VIII - manter atualizados os registros acadêmicos do desenvolvimento da disciplina.

Art. 7º. O TCC deve ser realizado sob orientação de um docente do curso, podendo haver
a colaboração de um segundo docente denominado co-orientador.

Art. 8º. O tema a desenvolver no Trabalho de Conclusão de Curso é livre, podendo


abranger trabalhos nas diversas áreas da Engenharia Civil, realizando aprofundamento
de temas relacionados à área de interesse, busca de informações extra-sala (campo,
laboratório), envolvimento de vários aspectos relacionados ao curso de graduação
(multidisciplinaridade), prática de comunicação verbal e escrita e aplicação de
metodologia técnico-científica.

Parágrafo Único. O tema é indicado livremente pelo aluno por meio do preenchimento
de ficha onde constam três sugestões de orientadores e o tema geral. As sugestões dos
alunos serão analisadas e aprovadas pela comissão da disciplina, que pode sugerir
modificações pertinentes, buscando nivelar o grau de complexidade das propostas.

Art. 9º. O trabalho de TCC será desenvolvido em quatro etapas sucessivas,


correspondente a cada bimestre letivo, com ênfase nas seguintes atividades: (a)
elaboração e apresentação de proposta de tema e desenvolvimento da pesquisa,
constando título, área de pesquisa, objetivo, justificativa, metodologia e bibliografia
básica; (b) elaboração e apresentação dos resultados preliminares, (c) elaboração e
desenvolvimento dos resultados finais, em formato monográfico ou de artigo científico;
(d) entrega final do trabalho e defesa do trabalho perante banca examinadora.

Art. 10. A apresentação formal do TCC deverá seguir as normas estabelecidas pela
Coordenação do Curso e Pró-Reitoria Acadêmica baseado nas normas metodológicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Art. 11. Além do desenvolvimento individual e orientado do trabalho, o graduando


contará com aulas teóricas e práticas presenciais ministradas pela comissão de TCC.
Serão abordados os temas: metodologia de pesquisa em engenharia civil, e outros temas
que poderão auxiliar no desenvolvimento do trabalho.

Art. 12. A orientação dos trabalhos será feita de forma presencial individual ao aluno,
por professor indicado por escrito pela coordenação da disciplina de TCC a partir de

90
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

sugestão do aluno e disponibilidade do docente, dentre os professores do quadro


docente do curso e do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, de acordo com a pertinência
do tema.

§1º. O orientador escolhido será mantido, durante o desenvolvimento da disciplina de


TCC, exceto por impossibilidade do orientador ou para melhor qualificação do
atendimento ao aluno, podendo haver a colaboração de um segundo docente
denominado co-orientador a ser aprovado pela Comissão de TCC.

§2º. A orientação será controlada por meio de ficha de orientação individual, na qual
constarão as orientações desenvolvidas e as recomendações, com visto do professor
orientador e do aluno.

§3º. A orientação será realizada em horários semanais fixos, definidos entre orientador e
aluno, referendados pela coordenação do curso, em salas ou laboratórios nas
dependências do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 13 - O professor orientador terá como atribuições:

I - orientar o aluno na especificação do tema e na seleção da abordagem metodológica;

II - prestar orientações metodológicas e técnicas para o desenvolvimento das diversas


etapas do trabalho;

III - acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos do aluno, de acordo com os critérios


de aproveitamento da disciplina;

IV - sugerir ao aluno o aprofundamento da temática em bibliografia especializada ou em


visitas a obras referenciais;

IV - realizar as orientações de forma presencial nas dependências do CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE, nos horários de orientação determinados e aprovados pela
coordenação do curso;

V - registrar a frequência e conteúdo das orientações individuais, por meio de


preenchimento de ficha individual de orientação;

VI - aprovar a participação do aluno nas bancas examinadoras intermediárias e finais;

VII - indicar o trabalho para apresentação em eventos ou publicação;

VIII - participar de bancas examinadoras de outros alunos, conforme designação da


comissão de coordenação da disciplina.

Art. 14. Na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, para desempenhar suas funções,
o orientador, professor do Curso de Graduação em Engenharia Civil do CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE terá carga horária definida pela instituição.

Art. 15. A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso será realizada de forma
sistemática e pontual, com critérios e procedimentos que garantam a qualificação das
91
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

propostas e o adequado preparo do aluno para a prática profissional em Engenharia


Civil.

Art. 16. As etapas sucessivas desenvolvidas pelo aluno na disciplina de TCC: serão
avaliadas por bancas intermediárias compostas por professores do Curso de Graduação
em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 18. Para organização das bancas, a Comissão de Trabalho de Conclusão de Curso
terá como atribuições:

I - organizar e publicar antecipadamente o cronograma das bancas examinadoras


intermediárias e finais;

II - realizar o convite aos componentes do corpo docente do Curso de Graduação em


Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE para compor as bancas;

III - providenciar o envio antecipado de cópia dos trabalhos a serem avaliados para os
componentes de bancas;

IV - estabelecer os critérios de avaliação e elaborar as fichas de registro e atas das


atividades das bancas examinadoras;

V - elaborar e enviar os comprovantes de participação dos docentes nas bancas


examinadoras.

Art. 19. As avaliações intermediárias da disciplina de TCC serão realizadas por meio de
bancas examinadoras, compostas pelos professores da Comissão de TCC e por
professores do Curso de Graduação em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO
U:VERSE, e será formada por no mínimo três componentes.

Parágrafo Único. As avaliações intermediárias receberão uma nota parcial indicativa da


banca, que não será computada na avaliação final, servindo apenas com uma orientação
ao aluno e seu orientador sobre o andamento do trabalho.

Art. 20. A avaliação final da disciplina TCC será realizada por banca examinadora final,
mediante a apresentação de defesa oral do trabalho pelo aluno.

§1º. A banca examinadora será composta por um dos coordenadores da disciplina TCC e
dois professores do curso o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

§2º. A banca examinadora final irá avaliar a proposta final apresentada e defendida pelo
aluno. A banca examinadora determinará a nota final do trabalho, após uma arguição
pública, em grau numérico inteiro, de zero a dez, admitindo-se o meio ponto, sendo a
nota final do aluno na disciplina a média aritmética das notas atribuídas por cada
avaliador.

§3º. O professor orientador fica excluído da formulação da nota final, podendo apenas
prestar esclarecimentos, quando solicitado.

92
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

§4º. Para aprovação na disciplina o aluno deverá ter obtido nota final igual ou superior a
5,0 e será considerado reprovado se obtiver nota inferior a 5,0.

§5º. Caso não concorde com a avaliação, o acadêmico poderá recorrer em um prazo de
48 horas, após a publicação da nota, por meio de pedido justificado e seu trabalho
poderá reavaliado por outra banca, seguindo os procedimentos do regimento e da
legislação acadêmica do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

§6º. Em caso de reprovação, é recomendável que o aluno modifique o tema do trabalho


ao cursar novamente a disciplina TCC.

Art. 21. Os trabalhos de TCC deverão ser apresentados no formato solicitado, em


modalidade impressa e digital, de acordo com as orientações da comissão de TCC.

Art. 22. Os trabalhos finais da disciplina de TCC serão entregues em formato e


encadernação padrão, e serão mantidos em acervo próprio no CENTRO UNIVERSITÁRIO
U:VERSE, para consulta controlada de professores e alunos.

Art. 23. Após cinco anos, os trabalhos impressos poderão ser devolvidos aos autores ou
descartados, mediante comunicação formal aos alunos, que poderão retirá-los, caso haja
interesse.

Art. 24. Caso haja interesse do curso ou dos autores, os trabalhos de TCC, poderão ser
divulgados em publicações científicas ou sítios eletrônicos, ou apresentados em eventos
científicos, concursos, exposições ou mostras, observando-se a indicação clara de autoria
do aluno e de seu(s) orientador (es), da instituição de ensino e mediante termo de
autorização dos autores.

Art. 25. Os casos omissos neste Regulamento serão analisados pelo Colegiado de Curso e
pela Pró-Reitoria Acadêmica, atendendo ao Regimento do CENTRO UNIVERSITÁRIO
U:VERSE.

1.7.6. Atividades Complementares

As Atividades Complementares são componentes enriquecedores e


complementadores do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por
avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora
do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o
mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

As Atividades Complementares são concebidas para propiciar ao aluno a


oportunidade de realizar, em prolongamento às demais atividades da matriz curricular,
uma parte de sua trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos
que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso.

Entende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não


compreendida nas atividades previstas no desenvolvimento regular dos componentes

93
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

curriculares do curso, desde que adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento


pessoal e profissional do aluno.

As Atividades Complementares devem ser cumpridas pelo aluno conforme


Regulamento das Atividades Complementares. O Curso de Graduação em Engenharia
Civil oferece atividades próprias que podem ser cumpridas pelo aluno na própria
instituição ou em outras instituições, bem como em viagens de estudo e visitas técnicas,
eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e sociais, mediante
comprovante de participação. O aluno igualmente pode realizar as Atividades
Complementares em outras empresas e instituições, as quais podem ser validadas
mediante a apresentação de comprovante. Nestas atividades procurar-se-á desenvolver
posturas de cooperação, comunicação e liderança.

Como exemplos de Atividades Complementares de Engenharia Civil, os alunos são


incentivados a desenvolver:

 Atividades Complementares que propiciem uma visão dos problemas locais, regionais
e globais para sobre eles aplicar, de forma prática, integrada e interdisciplinar, os
conhecimentos teóricos adquiridos, sempre que possível em projetos desenvolvidos em
parceria com empresas ou órgãos públicos, que tenham potencial de aplicação;

 Projetos que envolvam os estudantes de engenharia no desenvolvimento de


tecnologias especialmente concebidas para desenvolver vocações regionais, visando ao
desenvolvimento econômico e social local;

 Atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras, que permitam ampliar os


horizontes de uma formação profissional, proporcionando uma formação sociocultural
mais abrangente;

 Outras Atividades Complementares que permitam proporcionar uma formação


sociocultural e tecnológica mais abrangente aos futuros Engenheiros Civis.

O funcionamento e os demais requisitos estão institucionalizados no Regulamento


das Atividades Complementares do Curso de Graduação em Engenharia Civil do CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Assim sendo, as atividades complementares estão institucionalizadas e consideram: (a)


a carga horária; (b) a diversidade de atividades e de formas de aproveitamento; (c) a
aderência à formação geral e específica do discente, constante neste PPC. Ademais,
foram implantados mecanismos exitosos na sua regulação, gestão e aproveitamento
seguir é apresentado o Regulamento das Atividades Complementares do Curso de
Graduação em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM


ENGENHARIA CIVIL.

Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normalizar a realização, o


aproveitamento e a validação das atividades complementares previstas no projeto
pedagógico do Curso de Engenharia Civil, do Centro Universitário U:VERSE. O integral
94
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

cumprimento das atividades complementares é indispensável para a colação de grau,


nos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, Parecer
CNE/CES 1362/2001 e Resolução CNE/CES n° 11, de 11 de março de 2002, da Câmara
de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação.

Art. 2º. As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores e


implementadores do próprio perfil do formando e deverão possibilitar o
desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno,
inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que serão reconhecidas mediante
processo de avaliação.

Art. 3º. O objetivo das atividades complementares é atender à legislação vigente e


proporcionar aos alunos a complementação necessária de conteúdos extracurriculares,
aproximando-os dos campos de trabalho de Engenharia Civil e da comunidade e
mantendo-os atualizados em conteúdos de difícil inserção em disciplinas curriculares.

Art. 4º. As atividades complementares do currículo do Curso de Engenharia Civil são


parte integrante do projeto pedagógico do curso. Os alunos do curso de Engenharia Civil
deverão realizar, no mínimo, 160 (cento e sessenta) horas, dentre as atividades descritas
no quadro 1:

§1º. Todas as atividades complementares listadas neste regulamento devem ser


realizadas durante o período de integralização do curso de Engenharia Civil para terem
validação e estão sujeitas à análise e aprovação da Coordenação do Curso.

§2º. Atividades não previstas no Quadro 1 (em anexo) poderão ser aproveitadas como
atividades complementares a critério da Coordenação do Curso, mediante requerimento
acompanhado de comprovação.

§3º. Não serão computadas como atividades complementares a carga horária destinada
ao Estágio Supervisionado obrigatório e ao Trabalho de Conclusão de Curso, bem como
as disciplinas obrigatórias ou optativas que compõem o currículo do Curso de Graduação
em Engenharia Civil do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 5º. Consideram-se atividades complementares, as atividades desenvolvidas pelo


aluno em consonância com os objetivos do curso, sejam elas promovidas pelo curso, pela
faculdade, por qualquer outra instituição pública ou privada, ou por pessoa física, e
validadas pelo curso de Engenharia Civil. Como modalidades de atividades
complementares podem ser realizados trabalhos de iniciação científica, projetos
multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos,
monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras, e
de formação científica, tecnológica e cultural.

Art. 6º. As atividades complementares serão classificadas nos seguintes grupos: grupo 1:
ensino; grupo 2: iniciação científica; grupo 3: extensão científico-cultural; grupo 4:
extensão comunitária; grupo 5: representação estudantil, conforme especificadas no
quadro 1, em anexo.

95
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Art. 7º. Ficam estabelecidos os limites máximos de aproveitamento por grupo de


atividade de acordo com o quadro a seguir:

LIMITES DE PONTUAÇÃO EM HORAS POR GRUPO DE ATIVIDADE


GRUPO LIMITE EM HORAS
1 120
2 60
3 60
4 20
5 20

Art. 8º. A validação das atividades complementares será requerida pelo aluno
interessado, via protocolo, em formulário próprio, apresentando os comprovantes de
frequência e com todas as demais provas inerentes às exigências formais e materiais de
cada uma das atividades, devendo ser validadas até a data final de cada período letivo.

Art. 9º. O Coordenador do Curso deverá responder em decisão fundamentada no prazo


de 10 (dez) dias úteis, pedido ou consulta formalmente justificadas via protocolo, em
que o acadêmico interessado indaga se determinada atividade complementar que deseja
desenvolver se enquadra no elenco das atividades complementares contempladas neste
regulamento.

Parágrafo Único. O coordenador do curso poderá solicitar informações à Pró-Reitoria


Acadêmica do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, sobre eventuais pedidos ou consultas
dos graduandos sobre a validade de atividades como atividades complementares, tendo
o mesmo prazo de dez dias úteis para dar sua resposta.

Art. 10. As atividades complementares serão registradas na conformidade com o sistema


acadêmico vigente no CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 11. Os casos omissos serão dirimidos pelas coordenações do curso e pela Pró-
Reitoria Acadêmica do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 12. Compete ao Coordenador de Curso e à Pró-Reitoria Acadêmica do CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE estimular a oferta de atividades complementares
relacionadas a esse regulamento.

Art. 13. Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

ANEXO

QUADRO 1

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM


ENGENHARIA CIVIL COM PONTUAÇÃO E LIMITES
VALIDAÇÃO
DESCRIÇÃO DA
Nº HORAS PONTUAÇÃO ANOTAÇÕES
ATIVIDADE LIMITE
(HORAS)
96
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

GRUPO 1 - ENSINO
Monitoria em por
1 20 40
disciplinas semestre
Estágio
extracurricular na
2 Instituição 150 horas 20 40
(Escritório-Escola,
Laboratórios).
Atividades fora da
Instituição, desde
3 que relacionadas 150 horas 20 40
com os objetivos do
curso.
por módulo
4 Curso de Idioma. 5 40
de 20 horas
Curso de por módulo
5 5 20
informática. de 20 horas
Disciplina cursada
em outros cursos
de nível superior,
6 por hora 5 20
desde que
relacionada com os
objetivos do curso.
Presença em defesa
de monografia,
trabalho de por
7 2 20
conclusão de curso participação
e relatório de
estágio.
Curso de extensão
por módulo
8 relacionado com os 5 40
de 15 horas
objetivos do curso.
Visita técnica que
não faça parte de
atividades previstas
na carga-horária por hora de
9 2 20
das disciplinas do visita
currículo, mas
relacionada com os
objetivos do curso.
Viagem de estudos
que não faça parte
de atividades
por hora de
10 previstas na carga- 2 40
viagem
horária das
disciplinas do
currículo, mas

97
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

relacionada com os
objetivos do curso.
Presença em
palestra técnico-
11 científica por palestra 5 20
relacionada com os
objetivos do curso.
Participação em
semana acadêmica
no CENTRO
12 por evento 20 40
UNIVERSITÁRIO
U:VERSE ou em
outras Instituições.
Participação em
oficina de por oficina
complementação de de no
13 10 40
estudos, mínimo 15
relacionada com os horas
objetivos do curso.
Participação em
projeto de ensino
extracurricular com
orientação de
14 por projeto 10 40
professor do
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
U:VERSE.
GRUPO 2 - INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Participação em
projeto de iniciação
científica por
15 10 20
institucionalizado semestre
como bolsista ou
voluntário.
Publicação de
trabalho completo
em anais de
por
16 congresso, 10 20
publicação
simpósio ou
seminário em áreas
afins.
Publicação de
artigo completo em
por
17 revista técnica 20 20
publicação
indexada em áreas
afins.
18 Publicação de por 5 20

98
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

artigo completo em publicação


jornal em áreas
afins.
Publicação de
resumo em anais de
congresso, por
19 10 20
simpósio e publicação
seminários em
áreas afins.
Participação em
congresso,
simpósio, mostra de
por
20 iniciação científica 10 20
participação
ou encontro
técnico-científico
em áreas afins.
GRUPO 3 - EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Participação em
evento como
congresso,
21 simpósio ou por evento 10 20
encontro de caráter
científico ou
cultural.
Participação em
comissão
organizadora de
evento como por
22 20 20
exposição, semana participação
acadêmica ou
mostra de trabalhos
acadêmicos.
Participação em
projeto/competição
nacional/internacio
por
23 nal de interesse 5 20
participação
acadêmico e
relacionado com os
objetivos do curso.
Participação em
atividade de cunho
cultural no CENTRO
por
24 UNIVERSITÁRIO 5 20
atividade
U:VERSE (gincanas,
grupos de teatro,
dança, etc)
25 Apresentação/expo por 10 20

99
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

sição de trabalho apresentaçã


em exposição ou o
mostra de trabalhos
acadêmicos.
Premiação em
concurso ou prova
por
26 de caráter 10 20
premiação
acadêmico, cultural
ou esportivo.
Ministrante de
curso de extensão, por hora
27 2 20
relacionado com os ministrada
objetivos do curso.
Ministrante de
palestra
28 por palestra 10 20
relacionada com os
objetivos do curso.
Atividades em
projetos
relacionados com
29 os objetivos do 150 h 20 20
curso em Escritório
escola ou
equivalente.
GRUPO 4 - EXTENSÃO COMUNITÁRIA
Participação em
projetos
30 institucionalizados 80 horas 20 20
de extensão
comunitária.
Atividade
comunitária no
CENTRO
31 UNIVERSITÁRIO 80 horas 20 20
U:VERSE ou em
entidades de
utilidade pública.
GRUPO 5 - REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL
Representação
estudantil, tal
como:
representante de
por
32 turma, membro de 20 20
mandato
comissão de
formatura ou
membro de
diretoria do

100
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Diretório
Acadêmico.

1.8. METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A metodologia está de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de


Graduação em Engenharia Civil, atende ao desenvolvimento de conteúdos, às estratégias
de aprendizagem, ao contínuo acompanhamento das atividades, à acessibilidade
metodológica e à autonomia do discente. Coaduna-se com práticas pedagógicas que
estimulam a ação discente em uma relação teoria-prática, e é claramente inovadora e
embasada em recursos que proporcionam aprendizagens diferenciadas dentro da área.

A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,


competências e habilidades em interação com a realidade e com os demais indivíduos,
no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. Dessa forma, é abandonada a
relação na qual o aluno coloca-se no processo de ensino-aprendizagem numa posição de
expectador, limitando-se apenas a captar o conhecimento transmitido pelo professor.

Nessa perspectiva, os alunos passam à condição de sujeitos ativos de sua própria


aprendizagem, adquirindo conhecimentos de forma significativa pelo contato com
metodologias de ensino voltadas para a criação e construção de conhecimentos,
competências e habilidades.

Assim, a metodologia definida para o desenvolvimento das atividades do Curso de


Graduação em Engenharia Civil está comprometida com a interdisciplinaridade, com o
desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujeitos autônomos e
cidadãos. Isto porque educação compõe um processo educativo como os demais, cuja
finalidade, naquilo que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu
artigo 2º, é o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Em relação à interdisciplinaridade, os recursos utilizados no desenvolvimento dos


cursos da IES buscam a superação da visão fragmentada do conhecimento e dos
processos naturais e sociais. Partindo da ideia de que a realidade só pode ser apreendida
se for considerada em suas múltiplas dimensões, ao propor o estudo de um objeto,
busca-se, não só levantar quais os conteúdos podem colaborar no processo de
aprendizagem, mas também perceber como eles se combinam e se interpenetram.

O desenvolvimento do espírito científico é incentivado por meio de estratégias de


ensino-aprendizagem que levam a despertar a curiosidade intelectual do aluno para a
construção do conhecimento. Evitar-se-á, assim, a utilização de estratégias pedagógicas
que se limitem a reproduzir o conhecimento. O uso inovador da tecnologia aplicado à
educação, está apoiado em uma filosofia de aprendizagem que proporciona aos alunos a
oportunidade de interagir, de desenvolver projetos compartilhados, de reconhecer e
respeitar diferentes culturas e de construir o conhecimento. O conhecimento é o que
cada sujeito constrói, individual e coletivamente, como produto do processamento, da
interpretação, da compreensão da informação. É, portanto, o significado que se atribui à
realidade e como se contextualiza.

101
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Consequentemente, os recursos utilizados no desenvolvimento do curso


proporcionam condições para formação de sujeitos autônomos e cidadãos.

A proposta pedagógica e metodológica do Curso de Graduação em Engenharia Civil


foi organizada e operacionalizada de forma a garantir a consecução dos objetivos e do
perfil do profissional a formar. Para implementar esta proposta são realizados diversos
seminários pedagógicos, visando à integração entre os docentes, a operacionalização do
projeto pedagógico do curso ao longo do período, aprofundando as questões de
metodologia do ensino-aprendizagem, avaliação e de integração curricular.

As disciplinas teóricas e as disciplinas práticas podem organizar viagens de estudo


em âmbito local, regional, nacional e internacional. Têm como objetivo visitas a obras de
engenharia concluídas ou em realização, participação em eventos, assistência de
exposições, mostras e eventos da área de engenharia. As viagens de estudo são
organizadas por professores do curso e podem envolver alunos de um ou de diversas
séries do curso, tendo projeto detalhado contendo roteiro, atividades e calendário
organizado e aprovado pela coordenação do curso e Reitoria da IES, devendo ser
cumpridas as determinações institucionais para a realização da atividade. As viagens de
estudo são precedidas de palestras informativas sobre os conteúdos de engenharia
relativos ao tema, sendo as despesas das viagens de estudo de responsabilidade dos
alunos participantes. Além da participação, o aluno deve realizar atividades de síntese
em relatório escrito como avaliação. As despesas de transporte, pernoite, alimentação,
ingressos e outras são de responsabilidade pelos alunos. O aluno deve realizar pelo
menos uma viagem de estudos como atividade complementar durante o curso para
integralização curricular.

As disciplinas teóricas e práticas podem realizar visitas técnicas de


complementação e atualização de conteúdos e inovação tecnológica. Como exemplo, são
previstas visitas técnicas em obras, empreendimentos de caráter social, locais de
relevância técnica, ambiental ou patrimonial, empresas construtoras, empresas
fabricantes ou distribuidoras de materiais e componentes, feiras de materiais de
construção, exposições e outros de interesse da engenharia civil. As visitas técnicas são
organizadas por professores do curso e podem envolver alunos de uma ou de diversas
séries do curso, tendo seu calendário organizado e aprovado pela coordenação do curso.
A cobertura das despesas para estas viagens de estudo é de responsabilidade dos alunos
participantes.

Na prática pedagógica do Curso de Graduação em Engenharia Civil, é privilegiada a


integração horizontal no currículo desenvolvido, a fim de qualificar o aprendizado dos
alunos e as práticas de ensino dos professores. Isto é feito pelo planejamento pedagógico
que fazo estabelecimento de diretrizes para o curso a cada ano, planejadas
conjuntamente entre os professores, especialmente em cada série do currículo, para que
tanto os conteúdos quanto as atividades possam adquirir um significado para a evolução
do processo pedagógico do corpo discente e do corpo docente. Para que possamos ter
um processo de formação que realmente capacite o aluno com as competências e
habilidades necessárias à sua formação profissional. E que, ao mesmo tempo contribua
para a formação pedagógica permanente dos professores do curso.

102
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Dentre as ações visando a integração horizontal das disciplinas nos níveis do curso,
são considerados os seguintes aspectos: (a) Planejamento conjunto do semestre;
Conteúdos afins ou complementares; Definição da sequência de conteúdos na Matriz
Curricular; Atividades integradoras; Bibliografia e leituras obrigatórias.(b)
Estabelecimento de cronograma conjunto único para as disciplinas práticas e teóricas
em cada ano/série. (c) Definir elaboração de cronograma único/combinado de
atividades complementares, tais como eventos, visitas técnicas, viagens de estudo e
outras.

1.9. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-


APRENDIZAGEM

As tecnologias de informação e comunicação planejadas para o processo de ensino-


aprendizagem possibilitam a execução do PPC, viabilizam a acessibilidade digital e
comunicacional e a interatividade entre docentes e discentes. Além disso, asseguram o
acesso a materiais e/ou recursos didáticos a qualquer hora e lugar e propiciam
experiências diferenciadas de aprendizagem baseadas em seu uso.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE possui laboratórios de informática, utilizados


como ferramenta de apoio para os cursos oferecidos, tornando o ensino-aprendizagem
mais atrativo. Todos os microcomputadores possuem acesso à Internet.

Nos microcomputadores disponibilizados pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE


são utilizados(as):

• Internet, como ferramenta de busca e consulta para trabalhos acadêmicos e em


projetos de aprendizagem. Sua utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso
limitado aos recursos de informação existentes. Os alunos utilizam as ferramentas de
busca (como Periódicos Capes, Google Acadêmico, Yahoo, Bases de Dados online, demais
banco de dados etc.) para elaborar e apresentar um produto seu, estruturado e
elaborado a partir dos materiais encontrados;

• Pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha eletrônica,


apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados. Esses pacotes de ferramentas
são utilizados pelos docentes para preparar aulas e elaborar provas; e pelos alunos,
numa extensão da sala de aula. O processador de textos facilita ao aluno novas formas de
apropriação da escrita, onde o reescrever é parte do escrever. As planilhas permitem
lidar com dados numéricos. Além de cálculos numéricos, financeiros e estatísticos, as
planilhas também possuem recursos de geração de gráficos, que podem ser usados para
a percepção dos valores nelas embutidos quanto para sua exportação e uso em
processadores de texto, slides, etc.;

 Programas específicos de microcomputadores (softwares);

• Jogos e simulações, propiciando vivências significativas, cruzando dados para


pesquisas e fornecendo material para discussões e levantamento de hipóteses; inclusive
softwares específicos, jogos e simulações, propiciando vivências significativas, cruzando
dados para pesquisas e fornecendo material para discussões e levantamento de
hipóteses, de acordo com o definido nos planos de ensino.
103
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

• Repositório de material disponibilizado pelo Ministério da Educação, em


http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3822/browse?type=title&s=d,
que possui objetos educacionais de acesso público e em vários formatos;

 TV digital e interativa;

 Redes sociais e suas ferramentas;

 Demais ferramentas, de acordo com o previsto nos planos de ensino.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE estimula o uso, entre os professores, de


ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros
materiais didáticos em mídias eletrônicas.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE incentiva, também, a participação do corpo


docente em eventos que abordem temas relacionados à incorporação de novas
tecnologias ao processo de ensino-aprendizagem para que disseminem este tipo
conhecimento, promovendo as inovações no âmbito dos cursos.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE incorpora de maneira crescente os avanços


tecnológicos às atividades de ensino, iniciação científica e extensão. Para tanto, destina
percentual de sua receita para a aquisição de microcomputadores e softwares.

A acessibilidade digital caracteriza-se pela ausência de barreiras na


disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de tecnologias assistivas,
compreendendo equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da
informação em formatos alternativos.

A acessibilidade comunicacional caracteriza-se pela ausência de barreiras na


comunicação interpessoal, na comunicação escrita e na comunicação virtual
(acessibilidade no meio digital). Para garantir essa dimensão de acessibilidade,
encontra-se prevista a utilização de textos em Braille, textos com letras ampliadas para
quem tem baixa visão, uso do microcomputador com leitor de tela e etc. São exemplos de
programas e aplicativos utilizados para deficientes visual ou auditivo:

• DOSVOX, um sistema para microcomputadores da linha PC que se comunica com o


usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de
microcomputadores por portadores de necessidades especiais visuais, que adquirem
assim, um alto grau de independência no estudo e no trabalho. O sistema realiza a
comunicação com o deficiente visual através de síntese de voz em Português, sendo que
a síntese de textos pode ser configurada para outros idiomas;

• PRODEAF MÓVEL, aplicativo que traduz o Português para a Língua Brasileira de


Sinais, viabilizando, deste modo, o uso de microcomputadores por portadores de
necessidades especiais auditivos, que adquirem assim, um alto grau de independência
no estudo e no trabalho. Esta ferramenta traduz automaticamente pequenas frases.
Também é possível escrever as frases e as mesmas tem a sua tradução interpretada.
Possui um dicionário de Libras para navegar entre milhares de palavras em Português e
ver sua tradução sem necessidade de conexão com a Internet. O usuário pode selecionar
104
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

palavras e ver sua representação em Libras, interpretada pelo personagem animado em


tecnologia 3D.

1.10. PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO


DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação, previstos para os processos


de ensino-aprendizagem, atendem à concepção do curso, possibilitando o
desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva, e implicam
informações sistematizadas e disponibilizadas aos estudantes, com mecanismos que
garantem sua natureza formativa, sendo planejadas ações concretas para a melhoria da
aprendizagem em função das avaliações realizadas.

O processo de avaliação está disciplinado no Regimento do CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE, que estabelece normas sobre a verificação do rendimento
acadêmico, e contempla os seguintes critérios: avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do educando, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos
e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais e bimestrais,
incidindo sobre a frequência e o aproveitamento da capacidade cognitiva.

Compete aos professores, durante o semestre letivo, atribuir a cada disciplina duas
notas parciais que mensuram os conhecimentos adquiridos e mais uma nota de exame
final.

O professor submete os alunos às formas diversas e continuadas de verificação de


rendimento tais como: projetos, estágios, relatórios, painéis, seminários, pesquisas
bibliográficas e de campo, estudos de caso, monografia e outras formas de avaliação,
cujos resultados devem culminar com a atribuição de notas representativas nas
avaliações parciais.

As notas parciais e a nota de exame final devem ser expressas em grau numérico
inteiro, de zero a dez.

Considera-se aprovado o aluno que alcançar o quociente mínimo de frequência


escolar (75%) e que obtenha o total de pontos igual ou superior a 10 nas duas notas
parciais de conhecimento e cuja média somada ao rendimento verificado no exame final
resulte em média igual ou superior a cinco pontos.

Além de respeitada a frequência mínima de 75%, o aluno que obtiver média igual
ou superior a oito pontos nas duas notas parciais de conhecimento é dispensado da
realização do exame final.

É considerado reprovado o aluno que não obtiver na soma das duas notas parciais
de conhecimento, um total mínimo de 10 pontos.

O sistema de avaliação admite aprovação em até duas disciplinas de série anterior.

O processo de avaliação é orientado para a realimentação do esforço do educando


na medida em que os resultados das atividades de avaliação são discutidos, a fim de

105
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

servirem para orientar o seu esforço de aprendizagem. Indica erros e limitações, sugere
rumos e adverte o educando sobre os riscos de desempenho escolar. Assim sendo:

 A avaliação dos estudantes está organizada como um reforço, em relação ao


aprendizado e ao desenvolvimento das competências;

 As avaliações da aprendizagem e das competências são contínuas e previstas como


parte indissociável das atividades acadêmicas;

 O processo avaliativo é diversificado e adequado às etapas e às atividades do curso,


distinguindo o desempenho em atividades teóricas, práticas, laboratoriais, de
pesquisa e extensão;

 O processo avaliativo ocorre sob a forma de exercícios ou provas dissertativas,


apresentação de seminários e trabalhos orais, relatórios, projetos, atividades
práticas e TCC, entre outros, que demonstram o aprendizado e estimulam a produção
intelectual dos estudantes, de forma individual ou em equipe.

1.11. INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO

1.11.1. Iniciação Científica no Curso

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE desenvolve atividades de iniciação científica,


nas suas áreas de atuação acadêmica, promovendo ações que proporcionam
contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino e extensão.

As atividades de iniciação científica estão voltadas para a resolução de problemas e


de demandas da comunidade na qual a Instituição está inserida e alinhadas a um modelo
de desenvolvimento que privilegia a proteção ambiental, o crescimento econômico e a
promoção da qualidade de vida.

As atividades de iniciação científica constituem-se em um processo educativo,


cultural, científico e tecnológico, articulado ao ensino e à extensão, tendo por finalidade
estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais, regionais e locais;

A iniciação científica visa à produção do conhecimento e ao desenvolvimento da


ciência, da tecnologia e da cultura.

São objetivos da política de iniciação científica do CENTRO UNIVERSITÁRIO


U:VERSE:

 Reafirmar a iniciação científica como processo acadêmico definido e efetivado em


função das exigências da realidade na formação do aluno, na qualificação do professor e
no intercâmbio com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou
transdisciplinares e interprofissionais;

 Assumir a importância das atividades de iniciação científica como atividades


complementares responsáveis pela flexibilização dos currículos, constantes dos PPCs;

106
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Priorizar os projetos voltados a questões relacionadas ao contexto regional e às


demandas da sociedade;

 Valorizar os projetos de iniciação científica interinstitucionais sob a forma de


consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio e para a
solidariedade nacional e internacional;

 Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de


conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o desenvolvimento
tecnológico e social do país;

 Estimular a disseminação de conhecimentos, organizando e publicando as produções


de professores e alunos;

 Promover congressos, simpósios, seminários ou encontros para estudos e debates de


temas ou de áreas específicas, bem como a participação em iniciativas semelhantes.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE incentiva a iniciação científica através do(a):

 Cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer atividade


didático-pedagó gica;

 Manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca, documentação


e divulgação científica;

 Formação de pessoal em cursos de pós-graduação;

 Concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados


projetos;

 Realização de convênios com entidades patrocinadoras de iniciação científica;

 Intercâmbio com instituições científicas;

 Programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios,


seminários e encontros.

As atividades de iniciação científica são coordenadas pelo Núcleo de Iniciação


científica e Pós-Graduação.

O financiamento das atividades de iniciação científica inclui recursos próprios do


CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE ou de terceiros, captados junto a organizações da
região, públicas e privadas. Para financiamento das atividades, a seleção contemplará,
entre outros, os seguintes critérios gerais:

a) relevância do tema proposto;

b) concordância entre a proposta apresentada e os recursos orçamentários existentes;

c) cronograma de trabalho.
107
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

No tocante à inovação tecnológica e ao desenvolvimento artístico e cultural, o


CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE oferece o mesmo apoio dispensado para as
atividades de iniciação científica.

A iniciação científica no âmbito do Curso de Graduação em Engenharia Civil é


baliza importância para a consolidação de uma formação arraigada em bases solidas de
atuação. Nesse sentido, o fomento à iniciação científica torna-se elementar na
descoberta e implantação de novas tecnologias que visem à redução do uso de matérias
no âmbito da construção civil, bem como a busca de novas estratégias de reutilização e
reciclagem do ciclo de vida ambiental.

Destarte, a iniciação científica contribui para o uso sustentável dos recursos


naturais e estimular a proteção ambiental da região acreana, promovendo o estudo de
solo, das condições físicas e operacionais de atuação do engenheiro civil, além de outras
questões físicas, hídricas e portuárias relacionadas ao uso de materiais alternativos que
possam ser empregados na atuação deste profissional, com o intuito de contribuir para o
crescimento sustentável da região acreana.

Esta atividade de caráter extracurricular está prevista no Curso de Graduação em


Engenharia Civil por meio de convênios com órgãos de fomentos à pesquisa como a
Fundação de Tecnologia do Estado do Acre - FUNTAC e a Universidade Federal do Acre -
UFAC, bem como outros órgãos nacionais e internacionais, tendo como intuito principal,
ampliar opções de atuações de seus estudantes e pesquisadores.

1.11.2. Extensão no Curso

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE desenvolve atividades de extensão visando


promover a sua articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos
desenvolvidos com as atividades de ensino e iniciação científica; e captando as
demandas sociais para orientar a produção e o desenvolvimento de novos
conhecimentos na Instituição.

A extensão se configura como uma forma de intervenção que favorece uma visão
abrangente e integradora da sociedade, constituindo-se em espaço privilegiado no
processo de formação profissional. Suas ações se voltam para o atendimento de
demandas sociais colhidas no confronto direto com a realidade próxima, contribuindo,
significativamente, na produção do conhecimento.

Assim, a extensão é compreendida como processo que interliga o CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE nas suas atividades de ensino e de iniciação científica com as
demandas da maioria da população, possibilitando, assim, a formação do profissional
cidadão que reconhece na sociedade o espaço privilegiado de produção do
conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes e para
o desenvolvimento regional.

As atividades de extensão constituem-se em um processo educativo, cultural,


científico e tecnológico, articulado à iniciação científica e ao ensino, tendo por finalidade:

I - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em


108
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

particular os nacionais, regionais e locais;


II - difundir as conquistas e benefícios resultantes do conhecimento, da
criação artístico-cultural e da iniciação científica e tecnológica, geradas
no Centro Universitário;
III - prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de interação.

São objetivos da política de extensão do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE:

 Reafirmar a extensão como processo acadêmico definido e efetivado em função das


exigências da realidade na formação do aluno, na qualificação do professor e no
intercâmbio com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou transdisciplinares e
interprofissionais;

 Assumir a importância das atividades de extensão como atividades complementares


responsáveis pela flexibilização dos currículos, constantes dos PPCs;

 Priorizar as práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais relacionadas


com a área de educação, saúde e habitação, geração de emprego e ampliação da renda;

 Incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência


social e política, priorizando ações que visem à superação das atuais condições de
desigualdade e exclusão existentes;

 Incentivar atividades de desenvolvimento cultural como prática de extensão,


estimulando as atividades voltadas para o incentivo à leitura, turismo regional, folclore e
cultura popular;

 Incentivar a educação ambiental e desenvolvimento sustentado como componentes


das atividades de extensão;

 Enfatizar a utilização da tecnologia disponível para ampliar a oferta de oportunidades


e melhorar a qualidade da educação;

 Valorizar os programas de extensão interinstitucionais sob a forma de consórcios,


redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio e para a solidariedade
nacional e internacional;

 Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de


conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o desenvolvimento
tecnológico e social do país;

 Viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico, científico,


filosófico, tecnológico e artístico do ensino, iniciação científica e extensão.

As atividades de extensão são coordenadas pelo Núcleo de Extensão e Ação


Comunitária.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão aprova as atividades de extensão nos


109
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

aspectos relativos à sua organização, administração, funcionamento e financiamento.

O financiamento das atividades de extensão inclui recursos próprios do CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE ou de terceiros, captados junto a instituições da região,
públicas e privadas. Para financiamento das atividades, a seleção contemplará, entre
outros, os seguintes critérios gerais:

a) relevância do tema proposto;

b) concordância entre a proposta apresentada e os recursos orçamentários existentes;

c) cronograma de trabalho.

2. APOIO AO DISCENTE

Com base no perfil dos seus ingressantes, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE


implantou sistemas de acolhimento e nivelamento aos discentes, visando à diminuição
da retenção e da evasão, considerando:

 As necessidades de conhecimentos básicos que são pré-requisitos para o


ingresso nas atividades do curso de graduação em Engenharia Civil;

 A preparação pedagógica e psicopedagógica para o acompanhamento das


atividades do curso de graduação em Engenharia Civil; e

 A orientação para o ingressante, visando melhorar as suas condições de


permanência no ambiente da educação superior.

2.1. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO E PERMANÊNCIA

Considerando a importância em promover a integração e assimilação da cultura e


da vida acadêmica aos alunos ingressantes, assim como necessidade de integrar o aluno
ingressante no ambiente acadêmico apresentando o funcionamento do CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE, foi criado o Programa de Acolhimento e Permanência do
Ingressante com a finalidade de acompanhar o acesso e a trajetória acadêmica dos
estudantes ingressantes, favorecendo sua permanência

O Programa de Acolhimento e Permanência do Ingressante tem como objetivos


desenvolver ações que propiciem um diálogo intercultural na comunidade acadêmica;
oferecer acolhimento, informações, socialização, solidariedade e conscientização aos
alunos ingressantes; integrar o aluno ingressante no ambiente acadêmico, promovendo
o contato com professores e alunos veteranos e com as informações sobre o
funcionamento do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE e dos cursos, dos projetos de
iniciação científica e dos programas de formação continuada.

2.2. ACESSIBILIDADE METODOLÓGICA E INSTRUMENTAL

É dedicada atenção especial à garantia da acessibilidade metodológica e


instrumental.

110
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

A acessibilidade metodológica é caracterizada pela ausência de barreiras nos


métodos, teorias e técnicas de ensino/aprendizagem (escolar), de trabalho
(profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos
(familiar), etc. Para tanto, no desenvolvimento da política de formação e capacitação do
corpo docente é priorizada a temática acessibilidade metodológica.

A acessibilidade instrumental é caracterizada pela ausência de barreiras nos


instrumentos, utensílios e ferramentas de trabalho (profissional), estudo, lazer,
recreação e de vida diária. Para tanto, a IES dispõe de recursos de tecnologia assistiva
incorporados em teclados de microcomputador e mouses adaptados, pranchas de
comunicação aumentativa e alternativa, etc.

Existe, por parte dos gestores da IES, o interesse em implementar ações e projetos
relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

O Setor de Apoio Psicopedagógico e Acessibilidade atua para eliminar barreiras


nos instrumentos, utensílios e ferramentas de aprendizagem utilizadas nas atividades
que são desenvolvidas nos cursos. Orienta a metodologia de ensino-aprendizagem, os
recursos pedagógicos e tecnológicos e as técnicas de ensino e avaliação; que são
definidos de acordo com as necessidades dos sujeitos da aprendizagem.

2.3. MECANISMOS DE NIVELAMENTO

Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes, o


CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE oferece cursos de nivelamento, a todos os alunos do
primeiro ano, logo nas primeiras semanas de aula.

Os cursos de nivelamento têm por objetivo revisar conteúdos necessários ao


desempenho acadêmico do aluno; oportunizar o estudo de aspectos determinantes para
o cotidiano da sala de aula; integrar o estudante na comunidade acadêmica; e refletir
com o estudante sobre o que representa a nova vida acadêmica.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE oferece suporte ao desenvolvimento de


cursos de nivelamento compatíveis com as prioridades dos cursos que são oferecidos,
conforme necessidades identificadas pelas Coordenações de Curso. Dessa forma, outros
conteúdos podem ser apresentados para nivelamento dos alunos.

2.4. INTERMEDIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIOS NÃO OBRIGATÓRIOS


REMUNERADOS

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE constituiu um setor responsável pela


intermediação e acompanhamento de estágios não obrigatórios remunerados.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE organiza a documentação e operacionaliza


estágios não obrigatórios no curso. Também apoia a divulgação de oportunidades de
estágio não obrigatório remunerado, e promove contato permanente com ambientes
profissionais (campos de estágio) e os agentes de integração para captação de vagas,
atuando na integração entre ensino e mundo do trabalho.

111
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

2.5. APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE implantou um Setor de Apoio


Psicopedagógico e Acessibilidade para atender, mediar e solucionar situações que
possam surgir no decorrer da vida acadêmica do corpo discente. O setor tem por
objetivo oferecer acompanhamento psicopedagógico aos discentes e subsídios para
melhoria do desempenho de alunos que apresentem dificuldades. Contribui para o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as motivações,
promovendo a integridade psicológica dos alunos, realizando a orientação e os serviços
de aconselhamento e assegurando sua adaptação, especialmente, dos ingressantes.

O Setor de Apoio Psicopedagógico e Acessibilidade é coordenado por um


profissional com formação na área de Psicologia e/ou Pedagogia. O atendimento é
caracterizado por orientações individuais a alunos encaminhados pelos professores,
Coordenadores de Curso ou àqueles que procurarem o serviço espontaneamente.

A área de acessibilidade foi implementada junto ao Setor de Apoio


Psicopedagógico e Acessibilidade, sendo responsável pela garantia do atendimento
necessário ao discente e ao docente, inclusive quanto aos recursos multifuncionais.

2.6. PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS

O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido


por Estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a legislação vigente.

A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade


acadêmica e o aprimoramento do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

2.7. MONITORIA E INTERCÂMBIOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Os alunos do curso podem participar do Programa de Monitoria. A Monitoria visa a


proporcionar aos discentes participação ativa no âmbito de um componente curricular,
sob orientação do docente responsável, com objetivo de contribuir para a melhoria do
ensino, promover cooperação acadêmica entre discentes e docentes e fomentar a
iniciação à docência.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE constituiu um setor responsável pelos


intercâmbios nacionais e internacionais.

2.8. AÇÕES INOVADORAS

A IES incentiva a participação dos alunos em eventos (congressos, seminários,


palestras e visitas técnicas) etc., em nível regional, estadual e nacional, nas áreas dos cursos
ministrados pela Instituição e envolvendo temas transversais (ética, cidadania,
solidariedade, justiça social, inclusão social, meio ambiente e sustentabilidade
ambiental, direitos humanos, relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira e
indígena, cultura etc.), objetivando integrá-los com professores e pesquisadores de outras
instituições de ensino superior do país.

112
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Para tanto, a IES divulga agenda de eventos relacionados às áreas dos cursos
implantados e de temas transversais e oferece auxílio financeiro para alunos que
participarem na condição de expositor. Além disso, organiza, semestralmente, eventos
para a socialização, pelos alunos e pelos professores, quando for o caso, dos conteúdos e
resultados tratados nos eventos de que participou.

A IES realiza, regularmente, atividades dessa natureza envolvendo toda a


comunidade interna e membros da comunidade externa.

3. PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE desenvolveu um Programa de


Acompanhamento dos Egressos, com o objetivo de manter uma linha permanente de
estudos e análises sobre os egressos, a partir das informações coletadas, para avaliar a
qualidade do ensino e adequação da formação do profissional às necessidades do
mercado de trabalho.

O Programa de Acompanhamento dos Egressos conta com uma base de dados, com
informações atualizadas dos egressos a respeito da continuidade na vida acadêmica ou
da inserção profissional e mecanismos para a promoção de um relacionamento contínuo
entre a IES e seus egressos.

A partir das informações constantes na base de dados foi possível estabelecer um


canal de comunicação com os egressos, por meio do qual os ex-alunos recebem
periodicamente informes sobre eventos, cursos, atividades e oportunidades oferecidas
pela IES. Outro serviço prestado, por meio desse canal, é a divulgação de concursos e
ofertas de emprego em sua área de atuação.

O Programa de Acompanhamento dos Egressos permite ainda realizar estudos


comparativos entre a atuação do egresso e a formação recebida, subsidiando ações de
melhoria relacionadas às demandas da sociedade e do mundo do trabalho.

No tocante aos estudos comparativos entre a atuação do egresso e a formação


recebida, o Programa de Acompanhamento dos Egressos conta com mecanismos para
conhecer a opinião dos egressos sobre a formação recebida, tanto curricular quanto
ética, para saber o índice de ocupação entre eles, para estabelecer relação entre a
ocupação e a formação profissional recebida. São aplicados questionários para obter
avaliações sobre o curso realizado (pontos positivos e negativos), a atuação no mercado
de trabalho, dificuldades encontradas na profissão, interesse em realizar outros cursos
de graduação e pós-graduação. Além disso, é coletada a opinião dos empregadores dos
egressos, sendo esta utilizada para revisar o plano e os programas.

O retorno dos egressos e de seus empregados sobre a formação recebida é


fundamental para o aprimoramento do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE. Os dados
obtidos são analisados pelos Colegiados de Curso e pelos Núcleos Docentes
Estruturantes, que devem revisar o plano e programas do curso de forma a obter uma
melhor adequação do Projeto Pedagógico do Curso às expectativas do mercado de
trabalho. Em seguida, os dados e as considerações dos Colegiados de Curso e dos
Núcleos Docentes Estruturantes são encaminhados à Comissão Própria de Avaliação e ao
113
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Conselho Universitário, a quem compete adotar as medidas necessárias para correção


de eventuais distorções identificadas.

No âmbito do Programa de Acompanhamento dos Egressos, o CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE promove outras ações reconhecidamente exitosas ou
inovadoras. Nesse sentido, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE oferece cursos de pós-
graduação lato sensu, visando à educação continuada para os egressos de seus cursos de
graduação. Além dos cursos de pós-graduação lato sensu, o CENTRO UNIVERSITÁRIO
U:VERSE promove diversas ações no sentido de viabilizar a atualização e
aperfeiçoamento de seus egressos. Assim, são realizados seminários e outros eventos
congêneres de interesse dos egressos. São também realizados cursos de curta duração,
todos elaborados de acordo com os interesses profissionais dos egressos.

ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

1. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA

A gestão do curso é realizada considerando a autoavaliação institucional e o


resultado das avaliações externas como insumo para aprimoramento contínuo do
planejamento do curso, com apropriação dos resultados pela comunidade acadêmica e
delineamento de processo autoavaliativo periódico do curso.

Na gestão do curso ocorre efetiva integração entre as suas diferentes instâncias de


administração acadêmica, envolvendo discentes e docentes. Essas instâncias são
representadas pelo Coordenador de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), os quais
convergem para o Colegiado de Curso.

O NDE do curso é o responsável pelo processo de concepção e atua na


consolidação, avaliação e contínua atualização e aprimoramento do Projeto Pedagógico
do Curso (PPC). É composto por 05 (cinco) docentes, preferencialmente com titulação
acadêmica obtida em programa de pós-graduação stricto sensu (observado o limite
estabelecido na Resolução CONAES nº 01/2010). Dentre os membros do NDE, há o
Coordenador de Curso. O NDE orienta e dá suporte na implantação do PPC como um
todo, atuando no acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando
estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação da
aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do egresso,
considerando as diretrizes e as novas demandas do mundo do trabalho. Em sua atuação
colabora com a autoavaliação do curso (por meio de seus estudos) e considera
permanentemente o resultado da avaliação interna do curso.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pela realização da avaliação


interna do curso, elaborando relatórios que auxilia os Coordenadores de Curso na gestão
acadêmica do curso, incorporando, inclusive, os resultados das avaliações externas. A
avaliação interna do curso compreende os aspectos da organização didático-pedagógica,
da avaliação do corpo docente, discente e técnico-administrativo e das instalações
físicas. Os gestores do curso e da IES, egressos e comunidade externa (empregadores,
participantes de projetos de extensão etc.), também participam da avaliação. Nas
114
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

análises dos resultados do ENADE, das avaliações in loco do curso e da avaliação interna,
a CPA conta com o apoio do Coordenador de Curso e do NDE. Em detectando fragilidades
acadêmicas, a CPA incorpora ao seu relatório, proõe ações de melhorias junto às
instâncias superiores, e apoia a gestão do curso na implantação das medidas corretivas
que se fazem necessárias, acompanhando o resultado das ações de melhorias.

O processo avaliativo é democrático e garante a participação de todos os


segmentos envolvidos como forma da construção de uma identidade coletiva. Em
específico, os instrumentos avaliativos destinados aos discentes são organizados de
forma a contemplar aspectos didático-pedagógicos do curso e de cada segmento
institucional que lhe sirve de suporte, além é claro da avaliação individualizada de cada
membro do corpo docente e uma autoavaliação proposta para cada acadêmico.

A obtenção dos resultados avaliativos do curso possibilita um diagnóstico reflexivo


sobre o papel desenvolvido pela IES no âmbito interno e externo, favorecendo a adoção
de novas ações e procedimentos que atendam às demandas do entorno social no qual
está inserida, contribuindo para a construção de uma identidade mais próxima à
realidade do ambiente em que se localiza e a que se propõe.

A avaliação do PPC traz em si a oportunidade de rupturas com a acomodação e o


previamente determinado, abre espaço para se indagar qual a importância do curso para
a sociedade, a política adotada em sua implantação e sua contribuição para a construção
de uma sociedade mais justa.

Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim como procedimentos de


acompanhamento e avaliação do PPC resultam principalmente de interações entre áreas
de conhecimento, órgão colegiado do curso, NDE e dirigentes da IES e de avaliações
continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento, em todas
as suas variáveis.

O processo de autoavaliação do PPC observa as seguintes diretrizes: a


autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo
imediato na prática curricular; deve estar em sintonia com o Projeto de Autoavaliação
Institucional; deve envolver a participação da comunidade acadêmica (docentes,
discentes e técnico administrativos), egressos, seus empregadores ou comunidade
externa; deve considerar os resultados do ENADE, CPC e avaliações do INEP.

Para que sejam apropriados, os resultados da autoavaliação são levados ao


conhecimento da comunidade acadêmica por meio de comunicação institucional,
resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo ético da Coordenadoria
de Curso.

2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes do


curso, com atribuições acadêmicas de construir, acompanhar o processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do PPC, em colaboração com o Colegiado de Curso.

115
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

A IES, em atendimento ao disposto na Resolução CONAES nº 01/2010, por meio do


seu órgão colegiado superior, normatizou o funcionamento do NDE, definindo suas
atribuições e os critérios de constituição, atendidos, no mínimo, os seguintes:

a) ser constituído por um mínimo de 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo


docente do curso;

b) ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu;

c) ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% em tempo integral;

d) assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a


assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

São atribuições do NDE do curso:

I - construir e acompanhar o Projeto Pedagógico do Curso;


II - contribuir para a consolidação e aperfeiçoamento do Projeto
Pedagógico do Curso;
III - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do
curso, analisando sua adequação considerando as Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso e as novas demandas do mundo do
trabalho;
IV - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes na matriz curricular;
V - revisar ementas e conteúdos programáticos;
VI - acompanhar os resultados no ensino-aprendizagem do Projeto
Pedagógico de Curso;
VII - verificar o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na
formação dos alunos;
VIII - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de
iniciação científica e extensão, oriundas das necessidades da graduação,
de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
relativas à área do curso;
IX - indicar cursos a serem ofertados como forma de nivelar o aluno
ingressante ou reforçar o aprendizado;
X - propor ações em prol de melhores resultados no ENADE e no CPC;
XI - planejar procedimentos para permanência de parte de seus
membros até o ato regulatório seguinte.

Em sua composição, o Núcleo Docente Estruturante do curso conta com o


Coordenador de Curso e com 04 (quatro) professores, totalizando 05 (cinco) membros.

A seguir é apresentada a relação nominal do NDE, seguida da área de graduação, da


titulação máxima e do regime de trabalho.

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE


116
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

ÁREA DE TITULAÇÃO REGIME DE


PROFESSOR
GRADUAÇÃO MÁXIMA TRABALHO
Wilians Montefusco
Engenharia Civil Mestre Integral
da Cruz *
Helmut Muniz da
Física Doutor Parcial
Silva
Rômulo Damasclin
Matemática Doutor Integral
Chaves dos Santos
Eduardo Michiutti Engenharia
Mestre Parcial
Kispergher Química
Paulo Roberto de
Engenharia Civil Especialista Integral
Lima Mendes
(*) Coordenador de Curso

Conforme pode ser observado no quadro apresentado, 80% dos docentes possuem
titulação acadêmica em programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela
CAPES ou revalidada por universidades brasileiras com atribuição legal para essa
revalidação.

Todos os professores do Núcleo Docente Estruturante têm previsão de contratação


em regime de tempo integral ou parcial, sendo 40% em regime de tempo integral.

A IES investiu na composição de um Núcleo Docente Estruturante com professores


que possuam uma dedicação preferencial, cujo resultado é a construção de uma carreira
assentada em valores acadêmicos, ou seja, titulação e produção científica. Isso, com
certeza, contribui para a estabilidade docente e o estímulo à permanência dos
integrantes do Núcleo Docente Estruturante. Neste sentido, a IES compromete-se a
estabelecer uma relação duradoura e perene entre si e o corpo docente, sem as altas
taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com efetiva participação docente, de
uma identidade institucional.

A seguir é apresentado o Regulamento do NDE.

REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Capítulo I - Das Disposições Gerais

Art. 1º. Este Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo Docente


Estruturante (NDE) dos cursos do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 2º. O Núcleo Docente Estruturante é o órgão responsável por concepção,


consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso e tem, por
finalidade, elaborar estratégias de implantação, supervisão e aperfeiçoamento do
mesmo.

Parágrafo Único. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso,
que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de
conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões

117
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do


curso.

Capítulo II - Da Constituição do Núcleo Docente Estruturante

Art. 3º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído:

I -pelo Coordenador do Curso, seu Presidente;

II - por 04 (quatro) professores integrantes do corpo docente do curso do CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 4º. Os professores integrantes do corpo docente serão designados pelo Reitor para
mandato de 03 (três) anos, permitida a sua recondução.

Art. 5º. Na constituição do NDE deverão ser observados, sempre, os seguintes critérios
mínimos:

I - ser constituído por um mínimo de 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo


docente do curso, incluindo o Coordenador de Curso;

II - ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu;

III - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo
pelo menos 20% em tempo integral.

Capítulo III - Das Atribuições do Núcleo Docente Estruturante

Art. 6º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I - construir e acompanhar o Projeto Pedagógico do Curso;

II - contribuir para a consolidação e aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico do Curso;

III - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso, analisando


sua adequação considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso e as novas
demandas do mundo do trabalho;

IV - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de


ensino constantes na matriz curricular;

V - revisar ementas e conteúdos programáticos;

VI - acompanhar os resultados no ensino-aprendizagem do Projeto Pedagógico de Curso;

VII - verificar o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação dos


alunos;

118
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

VIII - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de iniciação científica e


extensão, oriundas das necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas relativas à área do curso;

IX - indicar cursos a serem ofertados como forma de nivelar o aluno ingressante ou


reforçar o aprendizado;

X - propor ações em prol de melhores resultados no ENADE e no CPC;

XI - planejar procedimentos para permanência de parte de seus membros até o ato


regulatório seguinte.

Art. 7º. Compete ao Presidente do Núcleo Docente Estruturante:

I - convocar e presidir as reuniões do NDE, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

II - representar o NDE junto aos órgãos da IES;

III - encaminhar as deliberações do Núcleo Docente Estruturante para aprovação do


Colegiado de Curso.

Capítulo IV - Das Reuniões do Núcleo Docente Estruturante

Art. 8º. O Núcleo Docente Estruturante reúne-se, ordinariamente, 01 (uma) vez por
semestre, e, extraordinariamente, por convocação do Coordenador de Curso, que o
preside, ou por convocação de 2/3 (dois terços) de seus membros, devendo constar da
convocação a pauta dos assuntos e serem tratados.

Parágrafo Único. As reuniões são convocadas com antecedência mínima de 48 horas,


salvo em caso de urgência, constando da convocação, a pauta dos assuntos.

Art. 9º. As reuniões do Núcleo Docente Estruturante realizam-se com a presença da


maioria absoluta dos seus membros.

Art. 10. Da reunião é lavrada ata, que é lida e aprovada ao final da própria reunião ou
início da reunião subsequente.

Capítulo V - Das Decisões do Núcleo Docente Estruturante

Art. 11. Nas votações são observadas as seguintes regras:

I - as decisões são tomadas por maioria dos presentes;

II - cada membro do terá direito a apenas 01 (um) voto.

III - o Presidente participa da votação e no caso de empate, terá o voto de qualidade,

Capítulo VI - Das Disposições Finais

Art. 12. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das


normas deste Regulamento, deverão ser dirimidas pelo Conselho Universitário.
119
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Art. 13. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Universitário.

3. COORDENAÇÃO DE CURSO

3.1. TITULAÇÃO ACADÊMICA

A Coordenação de Curso está sob a responsabilidade do professor Wilians


Montefusco da Cruz, que possui graduação em Engenharia Civil e Mestrado em
Processos Construtivo e Saneamento Urbano.

3.2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, NA DOCÊNCIA SUPERIOR E DE GESTÃO


ACADÊMICA

O Coordenador de Curso possui experiência profissional, na docência superior e de


gestão acadêmica, que somadas é maior a 10 anos.

3.3. REGIME DE TRABALHO

O Coordenador de Curso está contratado em regime de tempo integral, com 40


horas de atividades semanais, estando prevista carga horária para coordenação,
administração e condução do curso.

A carga horária estabelecida possibilita o atendimento da demanda, considerando


a gestão do curso, a relação com os docentes e discentes, e a representatividade nos
colegiados superiores.

Além disso, a carga horária estabelecida possibilita o planejamento da


administração do corpo docente do seu curso, favorecendo a integração e a melhoria
contínua.

Foi elaborado um plano de ação documentado e compartilhado, que prevê


indicadores de desempenho da coordenação a serem disponibilizados publicamente,
reproduzido no item “3.5. PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO DE CURSO” deste PPC.

3.4. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO

A Coordenação de Curso, a cargo do Coordenador de Curso, é o órgão de


administração, coordenação e fiscalização executiva das atividades do curso.

O Coordenador de Curso é o responsável pela gestão do Curso de Graduação em


Engenharia Civil, pela articulação entre os docentes e os discentes, com
representatividade nos colegiados superiores.

Com suas atribuições definidas no Regimento do CENTRO UNIVERSITÁRIO


U:VERSE, o Coordenador de Curso é o responsável por toda a organização do curso, bem
como sua avaliação e propostas de melhorias juntamente ao Núcleo Docente
Estruturante (NDE) e o órgão colegiado de curso, presidindo-os.

120
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

De acordo com o Regimento do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, São atribuições


do Coordenador de Curso:

I - integrar, convocar e presidir o Colegiado de Curso;


II - cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e dos
demais órgãos da administração superior;
III - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
IV - elaborar o horário do curso e fornecer ao Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão os subsídios para a organização do calendário
acadêmico;
V - fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais
projetos da Coordenação de Curso;
VI - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no
âmbito do curso;
VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações
de curso;
VIII - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
IX - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos do Centro Universitário.

3.5. PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO DE CURSO

PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO DE CURSO

1. OBJETIVO

Permitir o acompanhamento do desenvolvimento das funções da Coordenação do


Curso, de forma a garantir o atendimento à demanda existente e a sua plena atuação,
considerando a gestão do curso, que inclui a:

 Presidência do Colegiado de Curso;

 Presidência do Núcleo Docente Estruturante (NDE);

 Relação com os docentes;

 Relação com os discentes;

 Representatividade no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e no Conselho


Universitário.

2. REGIME DE TRABALHO DA COORDENAÇÃO DO CURSO

A Coordenação do Curso dedicará regime de trabalho integral ao curso,


compreendendo a prestação de 40 horas semanais de trabalho na Instituição, nele
reservado o tempo para a Coordenação do Curso.

121
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

O(A) Coordenador(a) do Curso é o responsável pela gestão do curso, pela


articulação entre os docentes, discentes, com representatividade nos colegiados
superiores.

Com suas atribuições definidas no Regimento da IES, o(a) Coordenador(a) do


Curso será o(a) responsável por toda organização do curso, bem como sua avaliação e
propostas de melhorias juntamente ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o órgão
colegiado do curso, presidindo-os. A atuação do(a) Coordenador(a) do Curso junto aos
professores e aos demais sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem
(discentes, apoio psicopedagógico e em acessibilidade, secretaria etc.) será
imprescindível para o curso atingir os seus objetivos.

O regime de trabalho integral do(a) Coordenador(a) do Curso, aliado à sua


formação e experiência profissional e acadêmica, possibilita o pleno atendimento da
demanda, considerando a gestão do curso, a relação com os docentes, discentes, e a
representatividade no colegiado superior.

3. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA

A gestão do curso será planejada considerando a autoavaliação institucional e o


resultado das avaliações externas como insumo para aprimoramento contínuo do
planejamento do curso, com previsão da apropriação dos resultados pela comunidade
acadêmica e delineamento de processo autoavaliativo periódico do curso.

Na gestão do curso ocorrerá efetiva integração entre as suas diferentes instâncias


de administração acadêmica, envolvendo discentes e docentes. Essas instâncias serão
representadas pelo Coordenador de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), os quais
convergirão para o Colegiado de Curso.

O NDE do curso é o responsável pelo processo de concepção e atuará na


consolidação, avaliação e contínua atualização e aprimoramento do Projeto Pedagógico
do Curso (PPC). É composto por 05 (cinco) docentes, preferencialmente com titulação
acadêmica obtida em programa de pós-graduação stricto sensu (observado o limite
estabelecido na Resolução CONAES nº 01/2010). Dentre os membros do NDE, há o
Coordenador de Curso. O NDE orientará e dará suporte na implantação do PPC como um
todo, atuando no acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando
estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação da
aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do egresso,
considerando as diretrizes e as novas demandas do mundo do trabalho. Em sua atuação
colaborará com a autoavaliação do curso (por meio de seus estudos) e considerará
permanentemente o resultado da avaliação interna do curso.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) será responsável pela realização da


avaliação interna do curso, elaborando relatórios que auxiliará os Coordenadores de
Curso na gestão acadêmica do curso, incorporando, inclusive, os resultados das
avaliações externas. A avaliação interna do curso compreende os aspectos da
organização didático-pedagógica, da avaliação do corpo docente, discente e técnico-
administrativo e das instalações físicas. Os gestores do curso e da IES, egressos e
comunidade externa (empregadores, participantes de projetos de extensão etc.),
122
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

também participarão da avaliação. Nas análises dos resultados do ENADE, das avaliações
in loco do curso e da avaliação interna, a CPA contará com o apoio do Coordenador de
Curso e do NDE. Em detectando fragilidades acadêmicas, a CPA incorporará ao seu
relatório, proporá ações de melhorias junto às instâncias superiores, e apoiará a gestão
do curso na implantação das medidas corretivas que se fazem necessárias,
acompanhando o resultado das ações de melhorias.

O processo avaliativo será democrático e garantirá a participação de todos os


segmentos envolvidos como forma da construção de uma identidade coletiva. Em
específico, os instrumentos avaliativos destinados aos discentes serão organizados de
forma a contemplar aspectos didático-pedagógicos do curso e de cada segmento
institucional que lhe sirva de suporte, além é claro da avaliação individualizada de cada
membro do corpo docente e uma autoavaliação proposta para cada acadêmico.

A obtenção dos resultados avaliativos do curso possibilitará um diagnóstico


reflexivo sobre o papel desenvolvido pela IES no âmbito interno e externo, favorecendo
a adoção de novas ações e procedimentos que atendam às demandas do entorno social
no qual está inserida, contribuindo para a construção de uma identidade mais próxima à
realidade do ambiente em que se localiza e a que se propõe.

A avaliação do PPC traz em si a oportunidade de rupturas com a acomodação e o


previamente determinado, abre espaço para se indagar qual a importância do curso para
a sociedade, a política adotada em sua implantação e sua contribuição para a construção
de uma sociedade mais justa.

Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim como procedimentos de


acompanhamento e avaliação do PPC resultarão principalmente de interações entre
áreas de conhecimento, órgão colegiado do curso, NDE e dirigentes da IES e de
avaliações continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento,
em todas as suas variáveis.

O processo de autoavaliação do PPC observará as seguintes diretrizes: a


autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo
imediato na prática curricular; deve estar em sintonia com o Projeto de Autoavaliação
Institucional; deve envolver a participação da comunidade acadêmica (docentes, tutores,
discentes e técnico administrativos), egressos, seus empregadores ou comunidade
externa; deve considerar os resultados do ENADE, CPC e avaliações do INEP.

Para que sejam apropriados, os resultados da autoavaliação serão levados ao


conhecimento da comunidade acadêmica por meio de comunicação institucional,
resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo ético da Coordenadoria
de Curso.

4. FUNÇÕES DA COORDENAÇÃO DE CURSO

Regulamentação: Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e Regimento da IES

São atribuições da Coordenação de Curso:

123
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

I - integrar, convocar e presidir o Colegiado de Curso;


II - cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e dos
demais órgãos da administração superior;
III - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
IV - elaborar o horário do curso e fornecer ao Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão os subsídios para a organização do calendário
acadêmico;
V - fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais
projetos da Coordenação de Curso;
VI - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no
âmbito do curso;
VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações
de curso;
IX - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos do Centro Universitário.

Entre orientar, coordenar e supervisionar as demais atribuições da Coordenação do


Curso inclui-se:

 Apoiar o NDE na realização de ESTUDOS PERIÓDICOS (SEMESTRAIS) e ELABORAÇÃO


DE RELATÓRIOS, que:

 Considerando o perfil do egresso constante no PPC, demonstre e justifique a


relação entre a titulação do corpo docente e seu desempenho em sala de aula;

 Demonstre que a experiência profissional do corpo docente possibilita o


atendimento integral da demanda, considerando a dedicação à docência, o
atendimento aos discentes, a participação no colegiado, o planejamento
didático e a preparação e correção das avaliações de aprendizagem;

 Demonstre e justifique a relação entre a experiência no exercício da docência


superior do corpo docente previsto e seu desempenho em sala de aula, de modo a
caracterizar sua capacidade para promover ações que permitem identificar as
dificuldades dos alunos, expor o conteúdo em linguagem aderente às
características da turma, apresentar exemplos contextualizados com os conteúdos
das unidades curriculares, elaborar atividades específicas para a promoção da
aprendizagem de alunos com dificuldades e avaliações diagnósticas, formativas e
somativas, utilizando os resultados para redefinição de sua prática docente no
período, exercer liderança e ter sua produção reconhecida;

 Demonstre adequação das bibliografias básicas e complementares dos das


unidades curriculares do curso.

 Colaborar no preenchimento anual do Censo da Educação Superior, realizado pelo


INEP;

124
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Controlar a frequência discente: apesar do controle diário da frequência dos alunos


ser responsabilidade dos professores, cabe ao Coordenador atuar nos casos de ausências
sistemáticas para atuar de forma a evitar a evasão escolar;

 Controlar a frequência docente: acompanhar e garantir que os professores estejam


cumprindo a carga horária de trabalho;

 Criar/planejar com os docentes oportunidades para os estudantes superarem


dificuldades relacionadas ao processo de formação;

 Divulgar os diferenciais do curso;

 Estimular a extensão e a iniciação científica;

 Fomentar a utilização de tecnologias de informação e comunicação no processo


ensino aprendizagem e de recursos inovadores;

 Fomentar novas ideias e inovação no curso;

 Indicar a contratação de docentes e sua demissão: participar do recrutamento e


seleção de novos docentes e apresentar a Instituição a eles;

 Indicar a necessidade de aquisição de livros, assinatura de periódicos e compra de


materiais especiais, de acordo com os conteúdos ministrados e as particularidades do
curso, a partir programa ou plano de ensino aprovado para cada;

 Orientar a inscrição de estudantes habilitados ao ENADE, no ano de avaliação do


curso;

 Liderar a elaboração e execução do PPC;

 Motivar docentes e discentes;

 Orientar a vinculação do curso com os desejos e anseios do mercado de trabalho;

 Panejar, estimular e acompanhar o desenvolvimento de atividades complementares


no curso;

 Participar nos processos decisórios do curso;

 Promover ações de autoavaliação do curso, com o apoio do NDE, em conformidade


com o determinado pela CPA. Estimular a participação dos alunos, docentes e
colaboradores do curso no processo de autoavaliação institucional;

 Auxiliar na incorporação dos resultados da avaliação externa (ENADE, avaliações in


loco do INEP etc.) no relatório de autoavaliação do curso;

 Realizar orientação acadêmica dos estudantes;

 Supervisionar instalações físicas, laboratórios e equipamentos utilizados no curso;


125
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Verificar a qualidade das aulas com os alunos;

 Outras atribuições.

5. DIVISÃO DE TAREFAS

Apoiarão a Coordenação do Curso:

 Órgãos executivos: Reitoria

 Órgãos de apoio: Secretaria, setor de apoio psicopedagógico, Ouvidoria;

 Grupos de trabalho / comissões / bancas de docentes, discentes, técnicas ou mistas


que tratam de temas específicos. O NDE poderá solicitar implantar Grupo de Trabalho
ou Comissão de Avaliação Curricular, de Interdisciplinaridade; de Avaliação Integrada
etc.

 Órgãos de acompanhamento, consolidação e de atualização do Projeto Pedagógico do


Curso: Núcleo Docente Estruturante (NDE)

 Órgão deliberativo: Colegiado de Curso

6. INTEGRAÇÃO COM A CPA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) fornecerá dados da autoavaliação


institucional e das avalições externas, que serão utilizados pela Coordenação, NDE e
Colegiado de Curso no planejamento das atividades e gestão do curso.

Auxiliará, ainda, a elaboração de planos de melhorias e dos relatórios de


autoavaliação do curso.

7. PERÍODO DE EXECUÇÃO

Semestral.

126
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

8. AÇÕES E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO SEMESTRAL

Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
Convocar e presidir as Estabelecer a pauta das reuniões. Colegiado de X X XPeriodicidade
X regimental e
reuniões do Colegiado de Realizar as convocações. Curso do regulamento do NDE.
Curso e do NDE. Presidir as reuniões. NDE
Registrar as decisões em atas. Secretaria
Acompanhar e execução das decisões.
Representar a Participar da reunião do Conselho X Periodicidade
X regimental e
Coordenação de Curso Universitário do Conselho de Ensino, sempre que necessário.
perante as autoridades e Pesquisa e Extensão.
órgãos da IES. Quando requisitado, ser representante X X X XPermanente.
X X
interno (órgãos executivos, colegiados e
comissões) e externo (reuniões de classe,
conselho, eventos sociais etc.).
Elaborar a programação Elaborar proposta de atividades dos Secretaria X
do curso, auxiliar a diferentes períodos. Corpo Docente
elaboração do Calendário Planejar e apresentar a Grade Semanal, a Reitoria
Acadêmico Institucional. cada semestre.
Definir e redefinir os grupos e turmas para
diferentes atuações acadêmicas.
Organizar e rever o planejamento do
próximo semestre.
Fornecer à Reitoria Secretaria X
Reitoria
os subsídios para a organização do

127
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
Calendário Acadêmico Institucional
(definição de atividades, eventos etc.).
Orientar, coordenar e Coordenar e gerir estudos e discussões para NDE X X X XPermanente.
X X
supervisionar as redimensionar os alicerces da construção Semestralmente, informar:
atividades do curso: do PPC, considerando a(o): Satisfação Discente por
Gerenciar e manter a - realidade socioeconômica e profissional da Unidade Curricular
padronização do Projeto região de oferta do curso e as demandas da Número de Exemplares da
Pedagógico do Curso em sociedade; Bibliografia Básica e
conformidade com os - DCN e imposições legais vigentes; Complementar
princípios institucionais - resultado da autoavaliação do curso; Disponibilizados na
descritos no PDI. - âmbito institucional / PDI da Instituição. Biblioteca
Média de Alunos por Unidade
Curricular
Orientar, coordenar e Cuidar dos aspectos organizacionais do Secretaria X X XPermanente.
X
supervisionar as ensino superior, tais como supervisionar Supervisão das atividades
atividades do curso: atividades pedagógicas e curriculares, pedagógicas e curriculares,
Gerenciar e organização, conservação e incentivo do uso organização, conservação e
responsabilizar-se pela de materiais didáticos, equipamentos, TICs, incentivo do uso de materiais
coordenação dos laboratório de informática; e registro de didáticos, equipamentos,
processos operacionais, frequência e notas. TICs, laboratório de
pedagógicos e de registro informática:
do curso. - acompanhamento: diário;
- registro em controle:
mensal.

128
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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
Registro de frequência e
notas:
- acompanhamento: diário;
- registro em controle:
mensal.
Orientar, coordenar e Acompanhar o processo de ingresso dos Secretaria X X Durante
X o processo seletivo e
supervisionar as discentes no curso, seja pelo sistema regular Corpo Docente período de matrícula e ajuste
atividades do curso: de acesso, pelo modo de transferência Colegiado de de matrícula.
Acompanhar as formas de interna e/ou externa ou ainda para Curso Poderá haver consulta em
ingresso no curso. unidades curriculares específicas. qualquer ocasião.
Homologar Pronunciar-se sobre matrícula, quando Calcular:
aproveitamento de necessário, e acompanhar o estudo do Número de Alunos
estudos e propostas de processo de transferência de aluno, Regularmente Matriculados
adaptações de curso. inclusive no que se refere ao
aproveitamento de estudos e à dispensa de
unidade curricular, para deliberação
superior.
Coordenar e supervisionar Cobrar e organizar a confecção de planos de Corpo Docente X Durante
X o planejamento
as atividades acadêmicas ensino pelos docentes responsáveis pelas NDE acadêmico, que antecede o
desenvolvidas pelo corpo unidades curriculares. Reitoria período letivo.
docente, buscando a Verificar a consonância dos planos de
maximização da qualidade. ensino e da programação das atividades das
unidades curriculares com o PPC e as DCNs.
Supervisionar os trabalhos dos professores, Secretaria X X XAo
X longo do período letivo.
a execução da programação prevista, as Setor de Apoio

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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
aulas teóricas, práticas e seus registros. Psicopedagógico
Verificar se estão sendo colocadas em Reitoria
prática as atividades previstas no
planejamento e a consonância com os
registros individuais de atividade docente.
Utilizar os registros individuais de atividade
docente no planejamento e gestão para
melhoria contínua.
Verificar a qualidade das aulas com os Secretaria X X XAo
X longo do período letivo.
discentes. Setor de Apoio
Psicopedagógico
Analisar os resultados da avaliação docente, Setor de Apoio XDe
X acordo com o calendário
comunicar ao interessado o resultado Psicopedagógico da CPA.
individualizado, e propor ações de NDE
melhorias para serem incorporadas ao CPA
relatório de autoavaliação. Reitoria
Implantar medidas corretivas que se fazem
necessárias, acompanhando o resultado das
ações de melhorias.
Ser responsável pelo Planejar o acolhimento e docente e discente Secretaria X
estímulo e controle da (recepção dos membros da comunidade Setor de Apoio
frequência dos docentes e acadêmica) e ações de permanência e Psicopedagógico
discentes. combate à evasão. Reitoria
Acompanhar o Acolher discentes e docentes. Secretaria X
cumprimento do Reitoria

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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
calendário escolar, Dar suporte aos professores, alunos para o Apoio Docente X X XAoX longo
X do período letivo.
definido pelo Conselho de bom cumprimento de seus papéis Setor de Apoio
Ensino, Pesquisa e específicos. Psicopedagógico
Extensão. Atuar junto ao Setor de Apoio Reitoria
Estimular e acompanhar Psicopedagógico
as atividades que e encaminhar para atendimento pelo órgão,
envolvem o trabalho do quando necessário, professores e alunos.
Setor de Apoio Atender professores e alunos em situações Ouvidoria X X X XPermanente.
X X
Psicopedagógico não previstas ocorridas no cotidiano. Setor de Apoio Mensalmente quantificar:
da Instituição. Ouvir, resolver e encaminhar demandas de Psicopedagógico Protocolos em Aberto
alunos para os respectivos setores. Reitoria (Solicitações dos Discentes)
Organizar, juntamente com a Secretaria, a Secretaria X Durante
X o planejamento
confecção do Manual do Aluno. Reitoria acadêmico, que antecede o
período letivo.
Estimular e supervisionar frequência Secretaria X X X X Acompanhamento diário.
docente e o cumprimento do horário das Setor de Apoio Verificação mensal, para
aulas. Psicopedagógico analisar: pontualidade
Docente.
Acompanhar o registro de frequência Secretaria X X X X Acompanhamento diário.
discente (diários de classe) e a assiduidade Setor de Apoio Controle mensal.
discente a aulas e demais atividades. Psicopedagógico Calcular (mensalmente,
Detectar precocemente alunos faltantes. quando houver):
Com apoio do Setor de Apoio Número de Alunos no Limite
Psicopedagógico, identificar causas da do Excesso de Faltas
infrequência e definir estratégia de Número de Alunos com

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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
resolução do problema, combatendo a Desistência
evasão no curso.
Buscar melhorias Desenvolver reflexões que garantam NDE X X X X X Ao longo do período letivo.
metodológicas de aprendizagens significativas. Setor de Apoio
aprendizagem em sua área Estudar, pesquisar e selecionar assuntos Psicopedagógico
e implementá-las em seu didáticos e incentivar troca de experiências Reitoria
curso: Metodologias entre professores.
Ativas; Inovação. Planejar e coordenar as reuniões
Responsabilizar-se e pedagógicas.
buscar contribuir para que Coordenar, juntamente com Reitoria e o
ocorra envolvimento do Setor de Apoio Psicopedagógico, o uso
corpo docente com novas adequado de TICs. Pode, inclusive, assistir a
metodologias, estratégias algumas aulas durante o curso.
e técnicas pedagógicas. Visitar as salas de aula para detectar
problemas existentes e procurar solucioná-
los.
Acompanhar a implementação e o uso de
softwares no curso.
Propor e coordenar atividades de formação
contínua e de qualificação dos professores,
visando o aprimoramento profissional em
novas metodologias, acessibilidade
pedagógica, estratégias e técnicas
pedagógicas, a oportunidade de troca de
experiências e a cooperação entre os

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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
docentes.
Buscar parcerias e Buscar e intermediar a realização de Responsável X X X X X X Permanente.
convênios para o curso. parcerias que beneficiem a comunidade pelos Estágios Mensalmente:
acadêmica e a sociedade: para bolsas de Reitoria Verificar planilha de
Acompanhar a estudo, estágios, integração empresa-escola, vigências dos convênios.
necessidade de renovar intercâmbios, visitas técnicas, atividades de Informar Número de
parcerias ou convênios. iniciação científica e extensão. Convênios do Curso
Listar Convênios
Participar das diretrizes eAcompanhar o desenvolvimento das NDE X X X X X Ao longo do período letivo.
supervisionar o trabalho atividades nos estágios supervisionados, Setor de Apoio
do responsável pelomesmo que não obrigatório / analisar os Psicopedagógico
estágio. relatórios periódicos de frequência de Responsável
alunos, atividades desempenhadas, pelos Estágios
orientação por docente da IES e supervisão. Reitoria
Envolver instituições que concedem o
estágio na autoavaliação do curso -
adequação da formação às demandas atuais
e propostas de melhorias.
Coordenar o Acompanhar a elaboração e aplicação das Secretaria X X X X
planejamento, avaliações, bem como o respeito aos seus Setor de Apoio
(re)elaboração e avaliação prazos de aplicação. Psicopedagógico
das atividades de Secretaria
aprendizagem do curso. Corpo Docente
Acompanhar os instrumentos de avaliação e NDE X X X X
Acompanhar o progresso a avaliação formativa (inclui seus Setor de Apoio

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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
dos alunos e orientar a resultados). Psicopedagógico
oferta de unidades Cobrar elaboração de provas Corpo Docente
curriculares para alunos interdisciplinares e acompanhar sua
repetentes e para alunos formulação.
em dependência. Organizar provas substitutivas e organizar o NDE X X X
programa de recondução da aprendizagem. Setor de Apoio
Psicopedagógico
Corpo Docente
Acompanhar o fechamento das notas, Secretaria X Calcular e listar:
provas substitutivas e aplicação dos exames Corpo Docente Número de Unidades
finais. Curriculares com Alto Grau
de Reprovação
Unidades Curriculares com
Alto Grau de Reprovação
Organizar as unidades curriculares em Secretaria X X
regime especial ou de dependência.
Propor a adoção de Estimular utilização de recursos voltados à Setor de Apoio X X X X Ao longo do período letivo.
estratégias de avaliação e acessibilidade metodológica e tecnologia da Psicopedagógico
ensino adequadas à informação e comunicação em sala de aula. NDE
educação inclusiva. Sugerir meios de atrair os alunos para as Secretaria
Disseminar princípios e aulas, expor aos professores como as aulas Corpo Docente
políticas que garantam a devem ser ministradas.
inclusão social e assegurar Identificar alternativas pedagógicas,
condições de acesso e juntamente com os professores, que
permanência a estudantes concorram para a inclusão das pessoas com

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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
com deficiências. deficiência e para reduzir a evasão.
Analisar as provas ministradas, sob o
aspecto da acessibilidade.
Estimular e se Divulgar as atividades organizadas no curso Secretaria X X X X X X Permanente.
responsabilizar pela oferta ou pela Instituição, e/ou por outras Reitoria Verificar mensalmente e
e participação em instituições/ organizações (projetos de consolidar em relatório
atividades iniciação científica, monitoria, projetos de semestral:
complementares, eventos extensão, seminários, simpósios, Número de Atividades de
e cursos de extensão. congressos, conferências, estágio Extensão e Iniciação
supervisionado extracurricular etc.). Científica no Curso (inclui
Estimular que se eventos)
diversifiquem as Número de Participantes em
atividades Atividades Extracurriculares
complementares, no Curso (inclui comunidade)
assegurando que ocorra o Incentivar o engajamento dos docentes, NDE X X X X X X Permanente.
controle de sua realização. colaboradores e discentes na organização Secretaria Relatório semestral.
de projetos na área do curso e/ou em Corpo Docente
temáticas transversais (empreendedorismo, Reitoria Número de Participantes em
inovação, educação ambiental, direitos Atividades de:
humanos, combate ao preconceito etc.). Responsabilidade Social,
Empreendedorismo,
Inovação, Educação
Ambiental e
Sustentabilidade, Direitos
Humanos, Combate ao

135
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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
Preconceito
Organizar eventos e convidar palestrantes. Secretaria X X X X X X Permanente.
Reitoria Relatório semestral.
Acompanhar o desenvolvimento de projetos Secretaria Permanente.
de iniciação científica e extensão, com Reitoria Relatório semestral.
relatórios periódicos de atividades
exercidas.
Incentivar o envolvimento discente nas Coordenação X X X X Ao longo do período letivo.
atividades extracurriculares Reitoria
disponibilizadas pela IES ao aluno do curso.
Acompanhar o relatório periódico das Responsável X X X X Ao longo do período letivo.
atividades complementares, junto ao pelas Atividades Controle mensal.
responsável pelas atividades Complementares. Relatório semestral.
complementares.
Supervisionar as Definir adequadas condições de Corpo Docente X X Durante o planejamento
instalações físicas, infraestrutura das salas de aula. Reitoria acadêmico, que antecede o
laboratórios e período letivo.
equipamentos do curso. Sugerir equipamentos e NDE X X Durante o planejamento
materiais/softwares para as aulas práticas. Corpo Docente acadêmico, que antecede o
período letivo.
Providenciar as demandas necessárias para Reitoria X X X X Ao longo do período letivo.
a manutenção de condições de bom Suporte em
funcionamento da sala dos professores. Informática
Acompanhar a utilização do laboratório Reitoria X X X X Ao longo do período letivo.

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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
específico nas atividades práticas do curso. Suporte em Mensalmente divulgar:
Informática Ocupação de Laboratórios
por Aulas
Ocupação de Laboratórios
por Discentes
Cobrar relatórios de manutenção. Suporte em Semanal.
Informática /
Infraestrutura
Cobrar relatórios de uso de acervo da Bibliotecária X X X X X X Mensal.
biblioteca por alunos e docentes, a fim de Relatório semestral.
incentivar sua utilização.
Supervisionar a elaboração do Relatório de Biblioteca X X Durante o planejamento
Adequação da Bibliografia. NDE acadêmico, que antecede o
período letivo.
Indicar compra ou aquisição de livros e Corpo Docente X X Durante o planejamento
equipamentos. NDE acadêmico, que antecede o
Reitoria período letivo.
Indicar para contratação Verificar a necessidade de novas NDE X X Durante o planejamento
ou demissão os docentes contratações docentes. Reitoria acadêmico, que antecede o
do curso, mediante Solicitar admissões de técnicos de período letivo.
resultado de processo atividades de apoio didático do curso.
seletivo e ouvida a Coordenar a seleção dos docentes do curso,
Reitoria. bem como o acompanhamento de suas
Coordenar o processo de atividades.
seleção dos professores do Indicar necessidade de desligamento

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Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
curso. docente.

Organizar a planilha docente e enviar as Secretaria X X X X X X Controle mensal.


informações ao setor de recursos humanos Reitoria
(horas de trabalho e detalhamento).
Promover ações de Corresponsabilizar-se pela permanente CPA X X X X X X Permanente.
autoavaliação do curso, Sensibilização - estimular a participação dos Corpo Docente
com o apoio do NDE, em alunos, docentes, preceptores e Corpo Técnico
conformidade com o colaboradores do curso no processo de Administrativo
determinado pela autoavaliação institucional.
Comissão Própria de Colaborar na divulgação e aplicação dos CPA X X X X X X De acordo com o calendário
Autoavaliação (CPA). instrumentos de avaliação. Corpo Docente da CPA.
Estimular a participação Atuar na incorporação dos resultados das Corpo Técnico
dos alunos, docentes e avaliações externas no relatório de Administrativo
colaboradores do curso no autoavaliação do curso e institucional.
processo de autoavaliação Participar das análises dos resultados
institucional. obtidos, da definição das ações de melhorias
e de suas implementações.
Apoiar a divulgação dos resultados.
Contribuir para a apropriação dos
resultados pelos diferentes segmentos da
comunidade acadêmica

138
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
Ser corresponsável pela Indicar estudantes ingressantes e Secretaria De acordo com o ciclo
inscrição de alunos concluintes habilitados ao ENADE Reitoria avaliativo do SINAES, do
regulares e irregulares nas (vinculado ao curso, independente da sua CPA calendário INEP/MEC e/ou
avaliações nacionais, nos situação de matrícula - com matrícula do órgão específico.
termos legais. trancada ou afastado).
Incentivar para o bom Identificar todos os estudantes em situação
desempenho dos discentes irregular junto ao ENADE. Adotar os
nas avaliações nacionais, procedimentos necessários para a
como Exame Nacional de regularização.
Desempenho de Acompanhar com a Reitoria e monitorar o
Estudantes (ENADE); e desempenho dos alunos no ENADE.
comprometer-se com o Observar o que se programa para melhorar
bom desempenho do curso o desempenho discente.
nas demais avaliações.
Zelar pelo reconhecimento Coordenar as atividades para o Secretaria De acordo com o ciclo
do curso e renovação reconhecimento e renovação do curso. NDE avaliativo do SINAES e o
periódica desse processo Organizar a ficha docente, conforme Reitoria calendário INEP/MEC.
por parte do INEP/MEC. demandado pelas atividades de regulação CPA
do MEC.
Colaborar com os demais gestores da IES e a
CPA no fornecimento de informações
solicitadas pelo INEP.

139
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
Ser corresponsável pela Divulgar o curso, sendo profundo Secretaria X X X X X X Permanente.
divulgação do curso. conhecedor de seus diferenciais. Reitoria
Incentivar e animar alunos e professores,
inclusive exaltando a IES fora dos seus
domínios.
Ser referência na área e proferir palestras e
cursos, ministrar oficinas e participar em
bancas, divulgando o curso e contribuindo
para a consolidação da excelente imagem
institucional.
Outras funções/ações. Atender aos alunos. Secretaria X X X X X X Permanente.
Atender aos professores. Ouvidoria
Apreciar todos os requerimentos
formulados pelos alunos e professores, não
previstos neste regulamento.
Encaminhar ao Colegiado do Curso os
recursos e apelações efetuados aos atos da
coordenação.
Apoiar o NDE na RELATÓRIO DE ESTUDO DO CORPO NDE X Semestral, precedendo o
elaboração de estudos e DOCENTE Secretaria semestre letivo.
RELATÓRIOS. - perfil do egresso, titulação do corpo Bibliotecária Relatar Perfil Docente -
docente e desempenho em sala de aula; Reitoria Formação Acadêmica,
- experiência profissional do corpo docente; Titulação e Regime de
atendimento integral da demanda; Trabalho (inclui IQCD)
- experiência no exercício da docência

140
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Órgão de Apoio Cronograma Semestral ou Periodicidade


Funções Ações e/ou Mês
Periodicidade
Responsáveis 1 2 3 4 5 6
superior do corpo docente; desempenho em
sala de aula.
ESTUDO DE ADEQUAÇÃO DAS
BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS E
COMPLEMENTARES

REGISTRA-SE QUE TODAS AS ATIVIDADES PREVISTAS NESTE PLANO DE AÇÃO DESTINAM-SE AO PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO DO
CURSO E DO CORPO DOCENTE, VISANDO A FACILITAR A INTEGRAÇÃO E A MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE DO CURSO.

141
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

9. ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES

O acompanhamento será por meio de RELATÓRIO PARCIAL (no meio do


semestre letivo) e RELATÓRIO FINAL (no final do semestre letivo).

Cada RELATÓRIO deverá apresentar, por ação:

1º) Situação da Ação, sendo opções:

 Prevista: significa que a ação não iniciou, mas ainda pode ser executada no prazo

 Iniciada: significa que a ação está dentro do prazo, mas ainda não foi executada

 Concluída: significa que a ação foi executada e concluída dentro do prazo

 Cancelada: significa que a ação não será mais executada (seria excluída dos planos)

 Atrasada: significa que a ação será executada, mas o prazo não será cumprido

2º) Justificativas/Observações

Deve ser incluída justificativa para atrasos e cancelamentos e observações que forem
necessárias. Sugere-se realizar uma explicação breve e informativa.

Por meio da análise deste Plano de Ação e dos relatórios produzidos, será possível
verificar se os objetivos foram alcançados, a necessidade da definição de ações
corretivas ou providências para que os desvios significativos sejam minimizados ou
eliminados.

O RELATÓRIO FINAL subsidiará a confecção do RELATÓRIO DE GESTÃO DA


COORDENAÇÃO DE CURSO, com os INDICADORES DE ATUAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE
CURSO.

10. DOCUMENTOS E INDICADORES DE ATUAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE CURSO (A


SEREM DIVULGADOS)

 Relatório de Gestão da Coordenação de Curso

 Projeto Pedagógico do Curso

 Matriz Curricular

 Plano de Ensino ou Programas das Unidades Curriculares (semestral)

 Pautas/Diários de Controle Acadêmico (Frequência, Notas - pode ser utilizado


sistema)

 Regulamentos do Curso

 Calendário Acadêmico
142
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Relatório de Estudos do Perfil do Corpo Docente (NDE)

 Relatório da Bibliografia Básica e Complementar do Curso (NDE)

 Atas das Reuniões dos Órgãos (NDE e Colegiado de Curso)

 Titulação do Coordenador do Curso

 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

Indicadores:

 Número de Alunos Regularmente Matriculados

 Número de Unidades Curriculares com Alto Grau de Reprovação

 Unidades Curriculares com Alto Grau de Reprovação

 Número de Alunos com Desistências Recorrentes

 Número de Convênios do Curso

 Perfil Docente - Formação Acadêmica, Titulação e Regime de Trabalho (inclui IQCD)

 Protocolos em Aberto (Solicitações dos Discentes)

 Satisfação Discente por Unidade Curricular

 Satisfação Discente com a Coordenação do Curso

 Número de Exemplares/Assinaturas da Bibliografia Básica e Complementar


Disponibilizados na Biblioteca

 Média de Alunos por Unidade Curricular

 Ocupação de Laboratórios por Aulas

 Ocupação de Laboratórios por Discentes

 Número de Atividades de Extensão e Iniciação Científica no Curso (inclui eventos)

 Número de Participantes em Atividades de: Responsabilidade Social,


Empreendedorismo, Inovação, Educação Ambiental e Sustentabilidade, Direitos
Humanos, Combate ao Preconceito

 Número de Participantes em Atividades Extracurriculares no Curso

143
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

4. COLEGIADO DE CURSO: COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO

O Colegiado de Curso está previsto no Regimento da IES, o que garante a sua


institucionalização. A composição, atribuições e periodicidade das reuniões encontra-se
detalhada no Regimento da IES. Em sua composição, há representatividade dos
segmentos docentes, de tutores e discentes.

O Colegiado de Curso, responsável pela coordenação didática de cada curso, é


constituído:

I - pelo Coordenador do Curso, seu Presidente;


II - por todos os docentes que ministram disciplinas do currículo do
curso;
III - por 01 (um) representante do corpo discente, escolhido por seus
pares.
Parágrafo Único. O representante do corpo discente tem mandato de 01
(um) ano, vedada a sua recondução.

Compete ao Colegiado de Curso:

I - aprovar e reformular o projeto pedagógico do curso, submetido ao


Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
II - elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;
III - fixar diretrizes para a elaboração de planos e programas de ensino,
no âmbito do curso;
IV - promover a avaliação do curso, em parceria coma CPA;
V - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
VI - apreciar os recursos interpostos por alunos, no âmbito de sua
competência, como primeira instância;
VII - colaborar com os demais órgãos do Centro Universitário no âmbito
de sua atuação;
VIII - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.

O Colegiado de Curso é assessorado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso,


composto na forma da legislação.

O Colegiado de Curso reúne-se, no mínimo, 02 (duas) vezes por semestre, e,


extraordinariamente, por convocação do Coordenador de Curso, ou por convocação de
2/3 (dois terços) de seus membros, devendo constar da convocação a pauta dos
assuntos e serem tratados.

As decisões do Colegiado de Curso são registradas em atas e encaminhadas de


acordo com o fluxo estabelecido para as temáticas tratadas (em regulamentos ou em
normas complementares da IES, quando for o caso).

144
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

O Colegiado do Curso conta com um sistema de suporte ao registro,


acompanhamento e execução de seus processos e decisões e realização de avaliação
periódica sobre seu desempenho, para implementação ou ajuste de práticas de gestão.

A seguir é apresentando o Regulamento dos Colegiados de Curso no CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

REGULAMENTO DOS COLEGIADO DE CURSO

Capítulo I - Das Disposições Gerais

Art. 1º. Este Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do Colegiado de


Curso do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Art. 2º. O Colegiado de Curso, órgão de deliberação coletiva, é responsável pela


coordenação didática de cada curso.

Capítulo II - Da Constituição do Colegiado de Curso

Art. 3º. Cada curso de graduação terá um Colegiado de Curso, responsável pela sua
coordenação didática, constituído:

I - pelo Coordenador do Curso, seu Presidente;

II - por todos os docentes que ministram disciplinas do currículo do curso;

III - por 01 (um) representante do corpo discente, escolhido por seus pares.

Parágrafo Único. O representante do corpo discente tem mandato de 01 (um) ano,


vedada a sua recondução.

Capítulo III - Das Atribuições do Colegiado de Curso

Art. 4º. Compete ao Colegiado de Curso:

I - aprovar e reformular o projeto pedagógico do curso, submetido ao Conselho de


Ensino, Pesquisa e Extensão;

II - elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e


respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder
Público;

III - fixar diretrizes para a elaboração de planos e programas de ensino, no âmbito do


curso;

IV - promover a avaliação do curso, em parceria coma CPA;

V - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento


dos interessados;

145
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

VI - apreciar os recursos interpostos por alunos, no âmbito de sua competência, como


primeira instância;

VII - colaborar com os demais órgãos do Centro Universitário no âmbito de sua atuação;

VIII - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos
demais órgãos colegiados.

Art. 5º. O Colegiado de Curso definirá o Núcleo Docente Estruturante de cada curso de
graduação, nomeado pelo Reitor, de acordo com as exigências estabelecidas pelo
Ministério da Educação, submetido à aprovação do Conselho Universitário.

Capítulo III - Das Reuniões do Colegiado de Curso

Art. 6º. O Colegiado de Curso reúne-se, no mínimo, 02 (duas) vezes por semestre, e,
extraordinariamente, por convocação do Coordenador de Curso, ou por convocação de
2/3 (dois terços) de seus membros, devendo constar da convocação a pauta dos
assuntos e serem tratados.

Art. 7º. As reuniões do Colegiado de Curso serão realizadas com presença da maioria
absoluta de seus membros e as decisões são tomadas por maioria simples.

Art. 8º. O funcionamento do órgãos obedece às seguintes normas:

I - as reuniões realizam-se com a presença da maioria absoluta dos membros do


respectivo órgão;

II - as reuniões de caráter solene são públicas e realizam-se com qualquer número;

III - nas votações, são observadas as seguintes regras:

a) as decisões são tomadas por maioria dos presentes;

b) as votações são feitas por aclamação ou por voto secreto, segundo decisão do
plenário;

c) as decisões que envolvem direitos pessoais são tomadas mediante voto secreto;

d) o Presidente do órgão participa da votação e no caso de empate, terá o voto de


qualidade;

e) nenhum membro do órgão pode participar de votação em que se aprecie matéria de


seu interesse particular;

f) cada membro do respectivo órgão terá direito a apenas 01 (um) voto.

IV - da reunião de cada órgão é lavrada ata, que é lida e aprovada ao final da própria
reunião ou no início da reunião subsequente;

146
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

V - os membros do órgão, quando ausentes ou impedidos de comparecer às reuniões,


são representados por seus substitutos;

VI - as reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no Calendário Acadêmico,


aprovado pelo órgão, são convocadas com antecedência mínima de 48 horas, salvo em
caso de urgência, constando da convocação, a pauta dos assuntos.

Art. 9º. É obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade no CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE o comparecimento dos membros dos órgãos colegiados às
reuniões de que façam parte.

Art. 10. Os fluxos para o encaminhamento das decisões, o sistema de suporte ao registro,
acompanhamento e execução de processos e decisões, e a metodologia de avaliação
periódica sobre o desempenho do Colegiado do Curso encontra-se em ANEXO a este
Regulamento.

Capítulo IV - Das Disposições Finais

Art. 11. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das


normas deste Regulamento, deverão ser dirimidas pelo Conselho Universitário.

Art. 12. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Universitário.

ANEXO

FLUXOS PARA O ENCAMINHAMENTO DAS DECISÕES

O fluxo decisório nas reuniões dos Colegiados de Curso terá como base as seguintes
orientações:

a) A pauta da reunião deverá ser informada em até 48 horas antes da mesma pelo
presidente do Colegiado de Curso, sendo que as sugestões de temas a serem discutidos
podem ser feitas pelo presidente ou qualquer outro membro do órgão;

b) Exposto os temas da pauta, cada item deve ser descrito especificamente, refletido,
arguido pelos membros presentes e decidido ou demandar ação complementar;

c) A elaboração de documentos, realização de estudos, preparação de materiais,


acompanhamento das ações decorrentes as decisões e/ou execução de tarefas terá a
designação de um responsável pela atividade e estabelecido um prazo de entrega;

d) Na reunião posterior, os assuntos pendentes ou que precisavam de complementação


serão retomados na discussão para finalização;

e) O Colegiado de Curso analisará os resultados das decisões tomadas e avaliará


necessidades de mudança, caso necessário.

Compete ao Colegiado de Curso:

147
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

I - aprovar e reformular o projeto pedagógico do curso, submetido ao


Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
II - elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;
III - fixar diretrizes para a elaboração de planos e programas de ensino,
no âmbito do curso;
IV - promover a avaliação do curso, em parceria coma CPA;
V - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
VI - apreciar os recursos interpostos por alunos, no âmbito de sua
competência, como primeira instância;
VII - colaborar com os demais órgãos do Centro Universitário no âmbito
de sua atuação;
VIII - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.

Para o encaminhamento das decisões são estabelecidos fluxos específicos a partir das
competências do Colegiado de Curso que se traduzem nos esquemas apresentados a
seguir.

I - APROVAR E REFORMULAR O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO, SUBMETIDO AO


CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO;

Sugestão do Núcleo Docente Estruturante em colaboração com o Colegiado de Curso

Aprovação e homolgação pelo Colegiado de Curso

Aprovação e homologação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

Registro pela Secretaria no Sistema Acadêmico e Acervo Acadêmico

Publicização e Implementação

Periodicidade:

148
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Alterações no Projeto Pedagógico do Curso são aprovadas decorrente de


alteração nas diretrizes curriculares emanadas do Poder Público, resultados de
avaliações externas do curso que exijam a sua readequação, identificação por
parte do NDE de atendimento a demandas não contempladas inicialmente na
matriz vigente.

II - ELABORAR O CURRÍCULO DO CURSO E SUAS ALTERAÇÕES COM A INDICAÇÃO


DAS DISCIPLINAS E RESPECTIVA CARGA HORÁRIA, DE ACORDO COM AS
DIRETRIZES CURRICULARES EMANADAS DO PODER PÚBLICO;

Sugestão do Núcleo Docente Estruturante em colaboração com o Colegiado de Curso

Aprovação e homolgação pelo Colegiado de Curso

Aprovação e homologação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

Registro pela Secretaria no Sistema Acadêmico e Acervo Acadêmico

Publicização e Implementação

Periodicidade:

 A matriz curricular do curso e suas alterações com a indicação das


disciplinas e respectiva carga horária, são aprovadas conforme mudança na
orientação do Projeto Pedagógico do Curso, decorrente de alteração nas
diretrizes curriculares emanadas do Poder Público, resultados de avaliações
externas do curso que exijam a sua readequação, identificação por parte do NDE
de atendimento a demandas não contempladas inicialmente na matriz vigente.

III - FIXAR DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS E PROGRAMAS DE


ENSINO, NO ÂMBITO DO CURSO;

149
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Sugestão do Núcleo Docente Estruturante em colaboração com o Colegiado de Curso

Aprovação e homolgação pelo Colegiado de Curso

Aprovação e homologação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

Registro pela Secretaria no Sistema Acadêmico e Acervo Acadêmico

Publicização e Implementação

Periodicidade:

 As diretrizes para elaboração dos planos e programas de ensino, são


aprovadas conforme mudança na orientação do Projeto Pedagógico do Curso.

 Os planos de ensino são aprovados semestralmente, a partir do


encaminhamento dos professores responsáveis ao Núcleo Docente Estruturante
que analisa e encaminha ao Colegiado de Curso.

IV - PROMOVER A AVALIAÇÃO DO CURSO, EM PARCERIA COM A CPA;

150
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Coordenador de Curso, NDE, CPA (i) sugere instrumentos para avaliação do curso ou (ii)
analisa dado coletado

Aprovação e homolgação, pelo Colegiado de Curso, (i) dos instrumentos para avaliação ou (ii)
do relatório analítico da avaliação, com sugestão de melhorias

Aprovação e homologação, pelo Conselho Universitário, (i) dos instrumentos para avaliação
ou (ii) do relatório analítico da avaliação, com sugestão de melhorias

(i) aplicação dos instrumentos ou (ii) implantação de melhorias, com divulgação de resultados

Novo ciclo de avaliação

Periodicidade:

 Conforme calendário de autoavaliação institucional ou sempre detectada a


necessidade de uma avaliação do curso.

V - DECIDIR SOBRE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE ADAPTAÇÕES,


MEDIANTE REQUERIMENTO DOS INTERESSADOS;

Análise pelo corpo docente, conforme Regimento Geral

Aprovação e homolgação pelo Coordenador de Curso

Aprovação e homologação pelo Colegiado de Curso

Comunicação ao Interessado (Discente)

Secretaria para lançamentos

Periodicidade:
151
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Conforme demanda encaminhada a partir da matrícula de alunos.

VI - APRECIAR OS RECURSOS INTERPOSTOS POR ALUNOS, NO ÂMBITO DE SUA


COMPETÊNCIA, COMO PRIMEIRA INSTÂNCIA;

Análise pelo Colegioado de Curso, conforme Regimento Geral

Emissão de Parecer pelo Colegiado de Curso

Encaminhamento para o Órgão Recursal.

Periodicidade:

 Conforme demanda encaminhada.

VII - COLABORAR COM OS DEMAIS ÓRGÃOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NO


ÂMBITO DE SUA ATUAÇÃO;

O fluxo decorrente dessa competência ocorrerá caso a caso, sempre observando o


Regimento Geral e normas complementares aprovadas pelo Conselho Universitário.

VIII - EXERCER OUTRAS ATRIBUIÇÕES DE SUA COMPETÊNCIA OU QUE LHE FOREM


DELEGADAS PELOS DEMAIS ÓRGÃOS COLEGIADOS.

O fluxo decorrente dessa competência ocorrerá caso a caso, sempre observando o


Regimento Geral e normas complementares aprovadas pelo Conselho Universitário.

SISTEMA DE SUPORTE AO REGISTRO, ACOMPANHAMENTO E EXECUÇÃO DE


PROCESSOS E DECISÕES

Para registro, acompanhamento e execução de processos e decisões dos Colegiados de


Curso será utilizado um software acadêmico e/ou outro de apoio como ASANA,
DROPBOX, GOOGLE TAREFAS, gerenciador de listas e tarefas, que possua interface
simplificada.

O objetivo é que todas as demandas que ensejam decisão por parte dos Colegiados de
Curso sejam registradas no sistema de suporte.
152
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

No sistema e suporte será possível acompanhar a tramitação dos processos e


posteriormente verificar a decisão, por meio da digitalização da ata de reunião que
decidiu sobre a demanda.

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO PERIÓDICA SOBRE O DESEMPENHO DO


COLEGIADO DO CURSO, PARA IMPLEMENTAÇÃO OU AJUSTE DE PRÁTICAS DE
GESTÃO

A avaliação sobre o desempenho dos Colegiados de Curso será realizada


semestralmente, com o objetivo de implementar ou ajustar práticas de gestão.

Serão objeto de avaliação, em relação ao desempenho dos Colegiados de Curso, os


seguintes aspectos:

a) cumprimento do calendário de reuniões ordinárias;

b) frequência dos membros do órgão;

c) dinâmica funcionamento das reuniões;

d) média de prazo para decidir;

e) cumprimento das atribuições regimentais.

Caberá ao Coordenador de Curso produzir relatório semestral sobre o desempenho do


Colegiado de Curso, considerando os aspectos acima apontados.

Em reunião, o relatório será apresentado ao Colegiado de Curso para discussão e


providências. A partir dos resultados obtidos, poderão ser adotados ajustes nas práticas
de gestão, considerando os pontos críticos verificados na avaliação sobre o desempenho
do Colegiado de Curso.

Os dados finais serão encaminhados para a Reitoria para validação e, se necessária,


providências de ajustes demandas.

5. CORPO DOCENTE

O corpo docente está alinhado com a organização didático-pedagó gica prevista


neste Projeto Pedagógico, respeitada a legislação vigente.

No Curso de Graduação em Engenharia Civil, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE


desenvolve semanas acadêmicas e mantém permanente Programa de Formação e
Desenvolvimento do corpo docente, com vistas à valorização da atividade de ensino, ao
maior envolvimento dos professores com o Projeto Pedagógico do Curso e ao seu
aprimoramento em relação à proposta formativa, contida neste PPC, por meio do
domínio conceitual e pedagógico, que englobe estratégias de ensino ativas, pautadas em
práticas interdisciplinares, de modo que assumam maior compromisso com o
desenvolvimento das competências desejadas nos egressos.

153
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE possui definido em seu PDI e plano de


carreira docente indicadores de avaliação e valorização do trabalho docente nas
atividades desenvolvidas no Curso de Graduação em Engenharia Civil e na IES.

5.1. TITULAÇÃO

O corpo docente do Curso de Graduação em Engenharia Civil é integrado por


professores doutores, mestres e especialistas,

Dessa forma, verificando o perfil do egresso e a formação acadêmica dos


professores, constata-se a constituição de um corpo docente com capacidade para:

 Analisar os conteúdos dos componentes curriculares, abordando a sua relevância


para a atuação profissional e acadêmica do discente;

 Fomentar o raciocínio crítico com base em literatura atualizada, para além da


bibliografia proposta;

 Proporcionar o acesso a conteúdos de pesquisa, relacionando-os aos objetivos dos


componentes curriculares e ao perfil do egresso / participar de programas e projetos de
iniciação científica que são fomentados pela IES;

 Incentivar a produção do conhecimento, por meio de grupos de estudo ou de


iniciação científica e da publicação;

 Desenvolver a metodologia proposta para o Curso de Graduação em Engenharia Civil.

Há um relatório de estudo do NDE que demonstra e justifica a relação entre a


titulação do corpo docente e seu desempenho em sala de aula, considerando as
capacidades anteriormente listadas.

A seguir é apresentada a relação nominal do corpo docente, seguida da área de


graduação, da titulação máxima e do regime de trabalho.

CORPO DOCENTE
TITULAÇÃO REGIME DE
PROFESSOR ÁREA DE GRADUAÇÃO
MÁXIMA TRABALHO
Letras Português,
Amanda Silva Alves Espanhol e Respectivas Mestrado Integral
literaturas
Desaix Lopes da Silva Júnior Engenharia Civil Especialização Parcial
Análise e
Deuzivan Medeiros Soares Desenvolvimento de Especialização Parcial
Sistemas
Eduardo Muchiutti
Engenharia Química Mestrado Horista
Kispergher
Helmut Muniz da Silva Física Doutorado Parcial
Illa Agnes Freitas Cordeiro Engenharia Civil Especialização Parcial

154
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

João Paulo de Mendonça


Engenharia Civil Especialização Integral
Souza
Kennedy Silva de Lima Engenharia Civil Especialização Parcial
Luiz Carlos Lopes de
Engenharia Civil Especialização Parcial
Vasconcelos
Luiz Claudio Praia Seabra Geologia Especialização Horista
Maria Rozilda Barbosa Ciências Sociais Mestrado Integral
Arquitetura e
Marilson Melo Cavalcante Especialização Parcial
Urbanismo
Oscar Nestor Condo Maqui Química Mestrado Horista
Paulo Roberto de Lima Integral
Engenharia Civil Especialização
Mendes
Rafael Pereira Louzada Engenharia Civil Especialização Integral
Rômulo Damasclin Chaves
Matemática Doutor Integral
dos Santos
Wallas Novaes Aguiar Engenharia Elétrica Especialização Horista
Wilians Montefusco da Cruz Engenharia Civil Mestrado Integral

5.2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Considerando o perfil do egresso, verifica-se que a experiência profissional do


corpo docente possibilita um congruente desempenho em sala de aula. Os docentes
possuem capacidade para:

 Apresentar exemplos contextualizados com relação a problemas práticos, de


aplicação da teoria ministrada em diferentes componentes curriculares em relação ao
fazer profissional;

 Manter-se atualizado com relação à interação conteúdo e prática;

 Promover compreensão da aplicação da interdisciplinaridade no contexto laboral;

 Analisar as competências previstas no Projeto Pedagógico do Curso, considerando o


conteúdo abordado e a profissão.

Há relatório de estudo que, considerando o perfil do egresso, demonstra e justifica


a relação entre a experiência profissional do corpo docente e seu desempenho em sala
de aula.

5.3. EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA SUPERIOR

Considerando o perfil do egresso, verifica-se que a experiência no exercício da


docência superior do corpo docente possibilita um congruente desempenho em sala de
aula. Os docentes possuem capacidade para:

 Promover ações que permitem identificar as dificuldades dos alunos;

155
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Expor o conteúdo em linguagem aderente às características da turma;

 Apresentar exemplos contextualizados com os conteúdos dos componentes


curriculares;

 Elaborar atividades específicas para a promoção da aprendizagem de alunos com


dificuldades e avaliações diagnósticas, formativas e somativas, utilizando os resultados
para redefinição de sua prática docente no período;

 Exercer liderança e ter sua produção reconhecida.

Há um relatório de estudo que, considerando o perfil do egresso, demonstra e


justifica a relação entre a experiência no exercício da docência superior do corpo
docente e seu desempenho em sala de aula.

5.4. REGIME DE TRABALHO

O corpo docente do Curso de Graduação em Engenharia Civil é integrado por


professores contratados nos regimes de tempo integral, de tempo parcial e horistas.

O regime de trabalho dos docentes possibilita o atendimento integral da demanda,


considerando: a dedicação à docência; o atendimento aos discentes (orientações
didático-pedagógicas, outras orientações grupos de estudo etc.); a participação no órgão
colegiado do curso e nos demais órgãos de gestão acadêmica; o planejamento didático e
a preparação e correção das avaliações de aprendizagem.

A documentação descritiva sobre como as atribuições individuais dos professores


são registradas, considerando a carga horária total por atividade. O registro das
atividades desenvolvidas pelos docentes é utilizado no planejamento e gestão para
melhoria contínua.

5.5. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

O corpo docente do Curso de Graduação em Engenharia Civil apresentou nos


últimos 03 (três) anos produção científica, cultural, artística ou tecnológica.

A IES oferece as condições necessárias ao desenvolvimento da iniciação científica e


à inovação tecnológica, inclusive com participação de alunos. As atividades são
desenvolvidas promovendo ações que proporcionem contribuições teóricas e práticas às
atividades de ensino e extensão.

6. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Os funcionários do quadro técnico administrativo possuem capacitação em nível


básico, técnico ou superior e experiência nas atividades acadêmicas e de apoio,
atendendo os requisitos para o registro, acompanhamento e desenvolvimento
acadêmico- administrativo.

Para as atividades específicas do Curso de Graduação em Engenharia Civil são


contratados secretários, auxiliares administrativos e laboratoristas, de acordo com as
156
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

necessidades das atividades pedagógicas e administrativas e do funcionamento dos


laboratórios.

INFRAESTRUTURA DO CURSO

1. ESPAÇO FÍSICO

As instalações prediais apresentam-se em bom estado de conservação. Além disso,


o espaço físico é adequado ao número de usuários projetados e para cada tipo de
atividade. Todas as instalações são adequadas para o pleno desenvolvimento das
atividades institucionais.

As instalações físicas e acadêmicas do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE seguem


padrões de modernização que atendem as necessidades do público alvo, oferecendo
conforto e climatização para a eficácia do processo ensino-aprendizagem. Além disso,
investimentos devem ser realizados para proporcionar condições de infraestrutura e
instalações físicas adequadas, com ampliação da área construída, de equipamentos e do
acervo bibliográfico.

Todas as atividades desenvolvidas pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, assim


como todos os cursos, funcionam em sede própria, composta por um moderno prédio de
cinco pavimentos, em área construída de 11.460 m2, localizado na Estrada Dias Martins,
nº 894 - Jardim Primavera, Rio Branco/Acre. Em todas as instalações estão garantidos os
acabamentos de qualidade, interligados por escadas e rampas de acesso, permitindo
fácil locomoção aos portadores de necessidades especiais.

Em todos os pavimentos existem sanitários, inclusive, adaptados aos portadores de


necessidades especiais e ampla área de convivência.

O número de pessoal do Setor de Serviços Gerais é suficiente para manter o nível


adequado de higiene nos espaços disponíveis de uso comum a todos.

Existe uma equipe de manutenção preventiva e corretiva que mantém vistoria


constante nas instalações da IES, conservando-as sempre em perfeitas condições de
funcionamento e adequabilidade de uso.

1.1. INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS

As instalações administrativas apresentam condições plenas no que se refere à


dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e
comodidade necessária à atividade proposta. O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE
possui instalações compatíveis com sua estrutura organizacional e necessidade
administrativa.

157
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1.2. SALAS DE AULA

As salas de aula atendem às necessidades institucionais. São bem dimensionadas,


dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem
específica, atendendo a todas as condições de salubridade e acessibilidade, o que
garante o seu conforto.

As salas de aula dispõem de recursos de tecnologias da informação e comunicação


adequados às atividades a serem desenvolvidas, e flexibilidade relacionada às
configurações espaciais, oportunizando distintas situações de ensino-aprendizagem.
Contam ainda com recursos cuja utilização é comprovadamente exitosa, como o é o caso
de datashow e acesso à Internet.

As salas de aula, assim como todos os espaços disponibilizados pelo CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE passam por manutenção periódica, conforme Plano de
Avaliação Periódica dos Espaços e Plano de Gerenciamento da Manutenção Patrimonial.

As aulas teóricas do Curso de Graduação em Engenharia Civil são ministradas em


salas de aula com capacidades de 30 a 60 alunos, dispondo de acesso direto a partir da
entrada principal e por escada e rampa a partir dos demais pavimentos e do
estacionamento. As salas estão mobiliadas com cadeiras de braço, quadro branco,
quadro mural, com instalações elétricas e condicionamento artificial.

SALAS TEÓRICAS
EQUIPAMENTOS E
SALAS ÁREA CAPACIDADE
MOBILIÁRIO
30 cadeiras com braço
Mesa
01 45,77 30 alunos
Quadro branco
Quadro mural
40 cadeiras com braço
04 45,77 Projetor multimídia 40 alunos
Quadro branco
50 cadeiras com braço
7 50,17 Quadro branco 50 alunos
Quadro mural
50 cadeiras com braço
8 50,17 Quadro branco 50 alunos
Quadro mural
50 cadeiras com braço
9 50,17 Quadro branco 50 alunos
Quadro mural
60 cadeiras com braço
10 64,05 Quadro branco 60 alunos
Quadro mural
60 cadeiras com braço
11 64,05 Quadro branco 60 alunos
Quadro mural

158
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

50 cadeiras com braço


12 50,17 Quadro branco 50 alunos
Quadro mural
50 cadeiras com braço
14 50,17 Quadro branco 50 alunos
Quadro mural

As aulas práticas das disciplinas e Desenho Técnico, Geometria Descritiva, Projeto


de Edificação e outros, são ministradas em salas equipadas com mobiliário adequado
para trabalhos práticos de desenho, graficação e técnicas de representação gráfica, com
capacidade para grupos entre 15 e 30 alunos. As salas dispõem de acesso direto a partir
da entrada principal e por escada e rampa a partir dos demais pavimentos e do
estacionamento, sendo mobiliadas por pranchetas para desenho ou mesas de trabalho.

SALAS PRÁTICAS
EQUIPAMENTOS E
SALAS ÁREA (m²) CAPACIDADE
MOBILIÁRIO
30 mesas com pranchetas
01 Atelier
30 banquetas
(Laboratório de 74,70 30 alunos
Quadro branco
desenho técnico)
Quadro mural
30 mesas com pranchetas
01 Atelier
30 banquetas
(Laboratório de 74,70 30 alunos
Quadro branco
desenho técnico)
Quadro mural
30 mesas com pranchetas
01 Atelier de 30 banquetas
74,70 30 alunos
projeto Quadro branco
Quadro mural
3 mesas grandes com
01 Sala de apoio de bancos
45,00 20 alunos
projetos Balcões com pia
Quadro branco

1.3. AUDITÓRIO

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE dispõe de auditório, dotado de sistema de


som, projeção multimídia, telão e microcomputador, destinados a conferências,
palestras, seminários etc.

É bem dimensionado, dotado de isolamento acústico, iluminação, ventilação,


mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade e
acessibilidade, o que garante o seu conforto.

O auditório, assim como todos os espaços disponibilizados pelo CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE passam por manutenção periódica, conforme Plano de
Avaliação Periódica dos Espaços e Plano de Gerenciamento da Manutenção Patrimonial.

159
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1.4. SALA DE PROFESSORES

1.4.1. Espaço de Trabalho para Docentes em Tempo Integral

Os espaços de trabalho para docentes em tempo integral disponibilizados pelo


CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE viabilizam ações acadêmicas, como planejamento
didático-pedagógico, e atendem às necessidades institucionais.

Os espaços possuem recursos de tecnologias da informação e comunicação


apropriados, garantem privacidade para uso dos recursos, para o atendimento a
discentes e orientandos, e para a guarda de material e equipamentos pessoais, com
segurança.

Os espaços de trabalho para docentes em tempo integral são bem dimensionados,


dotados de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem
específica, atendendo a todas as condições de salubridade e acessibilidade.

1.4.2. Sala Coletiva de Professores

A sala coletiva de professores viabiliza o trabalho docente. Conta com recursos de


tecnologias da informação e comunicação apropriados para o quantitativo de docentes.
Permite o descanso e atividades de lazer e integração. Há espaço para a guarda de
equipamentos e materiais dos professores.

A sala coletiva de professores é bem dimensionada, dotada de isolamento acústico,


iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as
condições de salubridade e acessibilidade.

A sala dispõe de apoio técnico-administrativo próprio.

1.5. ESPAÇO DE TRABALHO PARA OS COORDENADORES DE CURSO

O espaço de trabalho para os Coordenadores de Curso viabiliza as ações


acadêmico-administrativas, e atende às necessidades institucionais.

O espaço permite o atendimento de indivíduos ou grupos com privacidade, conta


com equipamentos adequados e dispõe de infraestrutura tecnológica diferenciada, que
possibilita formas distintas de trabalho.

O espaço de trabalho para o Coordenador de Curso é bem dimensionado, dotado


de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica,
atendendo a todas as condições de salubridade e acessibilidade.

1.6. ESPAÇOS PARA ATENDIMENTO AOS DISCENTES

Os espaços para atendimento aos discentes atendem às necessidades


institucionais, considerando a sua adequação às atividades, a acessibilidade, e a
possibilidade de implementação de variadas formas de atendimento.

160
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

1.7. ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA E DE ALIMENTAÇÃO

Há área de convivência e infraestrutura de alimentação, com variedade e


qualidade, para atender a comunidade acadêmica.

1.8. LABORATÓRIOS, AMBIENTES E CENÁRIOS PARA PRÁTICAS DIDÁTICAS

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE disponibiliza os laboratórios, ambientes e


cenários para práticas didáticas.

1.9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DESTINADA À CPA

A infraestrutura física e tecnológica destinada à CPA atende às necessidades


institucionais, considerando o espaço de trabalho para seus membros, as condições
físicas e de tecnologia da informação para a futura coleta e análise de dados, os
recursos tecnológicos para implantação da metodologia escolhida para o processo de
autoavaliação e recursos ou processos inovadores.

1.10. SALAS DE APOIO DE INFORMÁTICA

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE possui laboratórios de informática, utilizados


como ferramenta de apoio para os cursos oferecidos. Todos os microcomputadores
possuem acesso a Internet. Nos laboratórios há um técnico responsável pelas
atividades nele realizadas.

1.11. BIBLIOTECA

A biblioteca conta com instalações que incorporam concepções arquitetônicas,


tecnológicas e de acessibilidade específicas para suas atividades, atendendo
plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
segurança, conservação e comodidade necessária à atividade proposta.

A biblioteca “Terezinha Campos Corrêa” está instalada no Nível 01, Bloco A, do


prédio 1 e seu horário de funcionamento é de segunda a sexta das 08h às 12h e das 13h
às 22h. Possui uma área de aproximadamente 370m² com 16 mesas para estudo
individual, divididas com iluminação própria. Para estudo em grupo possui 06 (seis)
cabines fechadas (mesas com cadeiras). Possui ainda um laboratório de informática.
Suas instalações permitem o acesso dos portadores de necessidades especiais, pois sua
estrutura atende às funções de pesquisa e extensão em quantidade e qualidade para os
cursos de graduação e pós-graduação.

O acervo físico é composto de livros, periódicos, multimeios, normas técnicas e


outros documentos da área de Engenharia Civil e nas demais áreas do conhecimento,
disponíveis para empréstimo ou consulta local. O acervo total está composto por cerca
de 30 mil obras, divididas em Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Ciências da
Saúde, Ciências Humanas, Linguística, Letras, Artes, Ciências Biológicas, Ciências
Agrárias, Ciências Sócias Aplicadas, entre outros.

Possui assinatura de periódicos científicos, revistas de importância nacional e


internacional e jornais de circulação regional. Totalmente informatizada, possui acervo
161
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

de fitas VHS, DVDs e Cd-roms para que apoio ao processo de ensino-aprendizagem.


Adota-se o Código de Classificação Décimal de Dewey (CDD) e para notação de autor,
utiliza-se da tabela Cutter Sanborn. Para a descrição dos materiais, usa-se os parâmetros
de Catalogação Anglo - Americanas - AACR2 (Anglo- American Cataloguing Rules, 2.

Quanto à informatização, o sistema de circulação da Biblioteca é gerenciado pela


Base de Dados SOPHIA, que possui as seguintes funções:

 Catalogação completa de obras/publicações avulsas de todos os níveis bibliográficos


(monografias, gravações sonoras, materiais audiovisuais, kits multimídias, arquivos
eletrônicos etc.) e em qualquer suporte físico: textual, impressos, CDs, fitas K-7, VHS,
entre outros;

 Catalogação de periódicos com Kardex Eletrônico;

 Cadastro de analíticas de obras;

 Visualização dos registros em ficha com elementos organizados e dispostos segundo o


AACR2;

 Cadastro de usuários com dados pessoais, institucionais, histórico de circulações,


sanções e agenda financeira (multas e serviços utilizados na biblioteca);

 Controle de Consulta Local Automatizada;

 Recibos de empréstimo, devolução, renovação;

 Telas de pesquisa com uso de operadores booleanos;

 Relatórios gerenciais, estatísticos, do MEC, referência bibliográfica para cada tipo de


material segundo ABNT, relatório topográfico, de aquisições, entre outros;

 Etiquetas com código de barras, número de chamadas e papeleta de bolso;

A biblioteca possibilita, em seu laboratório de informática, o acesso a base dados e


aos endereços úteis na Internet, com o intuito de auxiliar o usuário na busca de
informações cientificas e áreas afins. Dentre elas pode-ses destacar: bibliotecas
nacionais e internacionais, IBICT, CAPES, Scielo, editoras e livrarias on-line,
identificadores internacionais de monografias e normas técnicas.

Os principais serviços oferecidos aos usuários pela biblioteca são os seguintes:

 Assistência ao Usuário: presta assistência pessoal ao usuário, quando solicitado, com


treinamentos, programas de instrução e visitas ao espaço, visando capacitar o usuário
na utilização dos recursos da biblioteca e do laboratório de informática, nos métodos e
técnicas da pesquisa bibliográfica e nas normas técnicas de documentação.

162
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Normatização Bibliográfica: São oferecidas orientações para normalização


bibliográfica de documentos, segundo as normas da ABNT. A IES possui um manual
próprio com exigências específicas para a apresentação de trabalhos científicos.

 Levantamento Bibliográfico: O levantamento bibliográfico consiste na busca


retrospectiva de informações sobre temas específicos, em fontes ou bases de dados
especializadas, e contribui para a realização eficaz de trabalhos acadêmicos.

 Referência: Proporciona amparo direto ao usuário na busca de informações


existentes, tanto no acervo da biblioteca, quanto nas bibliotecas de outras instituições,
possibilitando o acesso a várias fontes de informação e normalização da documentação.

 Divulgação: Para divulgar ao usuário as informações relacionadas à Instituição,


dispomos de um Mural com o Regulamento Geral da Biblioteca, que também utilizado
pela comunidade acadêmica. No site institucional encontra-se um link com os
procedimentos para que o usuário usufrua adequadamente dos serviços oferecidos pela
biblioteca.

A equipe técnico-administrativa responsável pelo bom funcionamento da


Biblioteca está composta por:

 Bibliotecário (bacharel em Biblioteconomia);

 Assistente (bacharel em Administração);

 Auxiliar (nível médio);

 Menores Aprendizes.

1.12. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

As instalações sanitárias apresentam condições plenas em termos de espaço físico,


equipamentos, sanitários modernos, adequação a normas de acessibilidade e de higiene,
iluminação, ventilação e limpeza.

As instalações sanitárias são compatíveis com o número dos usuários projetado e


apresentam condições de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. O
sistema de limpeza é realizado permanentemente.

2. EQUIPAMENTOS

2.1. ACESSO DOS ALUNOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios de informática atendem às necessidades institucionais e do curso.


São bem dimensionados, dotados de isolamento acústico, iluminação, ventilação,
mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade e
acessibilidade, o que garante o seu conforto.

Os equipamentos disponíveis nos laboratórios de informática atendem às


necessidades institucionais e do curso, com hardwares e softwares atualizados.
163
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

A Internet é estável e em velocidade de acesso compatível com a demanda


projetada. A IES também oferece acesso a Internet via rede sem fio.

Os laboratórios de informática, assim como os equipamentos disponíveis, passam


por avaliação periódica em termos de sua adequação, qualidade e pertinência.

Além dos equipamentos disponíveis nos laboratórios de informática, os alunos


possuem acesso a equipamentos disponíveis na biblioteca, atendendo a todos os
aspectos já citados.

2.2. REDE DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA (INTERNET)

Todos os equipamentos de informática da IES estão interligados em rede e


possuem acesso à Internet.

2.3. RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA

A IES disponibiliza recursos audiovisuais e multimídia que podem ser utilizados


por professores e alunos.

2.4. PLANO DE EXPANSÃO, ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE dispõe um plano de expansão e atualização


dos equipamentos utilizados com condições adequadas para a sua execução. Existe
política de substituição dos equipamentos a cada 05 (cinco) anos de uso.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE dispõe atualmente de infraestrutura de


tecnologia da informação com rede de microcomputadores que interliga um conjunto de
equipamentos entre microcomputadores, impressoras entre outros. O CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE conta com uma estrutura de acesso à Internet, para uso
acadêmico, disponível através de microcomputadores ligados a rede cabeada e pontos
de transmissão de rede sem fio.

Para manter esta infraestrutura, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE conta com


técnicos especializados, responsáveis pela manutenção preventiva e corretiva dos
equipamentos.

A política de expansão, atualização e manutenção de equipamentos visa garantir ao


CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE a infraestrutura de tecnologia adequada para seu
melhor funcionamento.

Todo o programa de expansão da infraestrutura de tecnologia deve ser aprovado


pela Reitoria do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, a partir de demandas
encaminhadas pelos setores responsáveis. Posteriormente, são definidas as
configurações de hardwares e softwares necessárias, e/ou características dos
equipamentos audiovisuais, bem como o projeto de implantação dos mesmos.

O programa de atualização oferece acesso à tecnologia de hardwares e softwares,


bem como novos equipamentos audiovisuais disponíveis no mercado. Anualmente são
revistas todas as necessidades de atualização tecnológica do parque de equipamentos e
164
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

softwares disponíveis ano CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE. Estas revisões são


baseadas no orçamento para investimentos. As revisões acontecem nos meses de janeiro
e julho, acompanhando o início dos períodos letivos anuais.

Os critérios de prioridade de atualização dos equipamentos, em geral, são


analisados em 02 (duas) dimensões: critérios estratégicos para os serviços educacionais
do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE e critérios técnicos. Os critérios técnicos são
identificados pelo tempo de uso do equipamento, porcentagem de uso de recursos de
processamento, capacidade de armazenamento, acesso à rede e demanda de
manutenções corretivas.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE conta com técnicos especializados


responsáveis por manter a infraestrutura de equipamentos em condições perfeitas de
uso, oferecendo serviços de suporte, manutenção preventiva e manutenção corretiva.
Esses profissionais seguem um cronograma anual de manutenção preventiva em todos
os equipamentos do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

As manutenções corretivas são realizadas através das ocorrências identificadas na


manutenção preventiva. E também poderão ser solicitadas pelos usuários diretamente
ao técnico responsável.

O suporte e manutenção dos equipamentos obedecem ao seguinte programa de


manutenção:

 Manutenção Permanente: Realizada pelo técnico responsável, consiste na verificação


diária do funcionamento normal de todos os equipamentos disponíveis nos laboratórios
de informática;

 Manutenção Preventiva: Realizada semanalmente nos laboratórios de informática


pelo técnico responsável, onde é realizada a verificação das conexões e estado geral dos
equipamentos;

 Manutenção Corretiva (interna): Realizada pelo técnico responsável, consiste na


solução dos problemas detectados na manutenção permanente e preventiva;

 Manutenção Corretiva (externa): Realizada por empresa de suporte externa, consiste


na solução dos problemas detectados na manutenção permanente e preventiva, não
solucionados pela manutenção corretiva interna. Realiza manutenção e/ou troca de
componentes. As manutenções externas são realizadas por empresas contratadas pela
Reitoria do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

3. ACERVO BIBLIOGRÁFICO

3.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

O acervo virtual possui contrato que garante o acesso ininterrupto pelos usuários.
Está registrado em nome da IES.

165
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

O acervo da bibliografia básica e complementar é adequado em relação aos


componentes curriculares e aos conteúdos descritos nos PPCs e está atualizado,
considerando a natureza dos componentes curriculares.

O acervo está referendado por relatório de adequação, assinado pelo NDE de cada
curso, comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia básica dos componentes
curriculares, entre o número de vagas e a quantidade de exemplares por título (ou
assinatura de acesso) disponível no acervo.

Para os títulos virtuais há garantia de acesso físico na IES, com instalações e


recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem
como de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e
aprendizagem.

O acervo possui assinaturas de acesso virtual de periódicos especializados que


suplementam o conteúdo administrado nos componentes curriculares.

O acervo é gerenciado de modo a atualizar a quantidade de assinaturas de acesso


mais demandadas, sendo adotado plano de contingência para a garantia do acesso e do
serviço.

3.2. PLANO DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO

A política de aquisição e atualização de material para compor o acervo é orientada


segundo a demanda das disciplinas oferecidas pelos cursos de graduação e pós-
graduação. Prioritariamente, são disponibilizadas as obras fundamentais que incluem a
bibliografia básica de cada disciplina. Outras obras indicadas como complementares
pelos planos de ensino também fazem parte do quadro de atualização do acervo. Por fim,
as obras consideradas de referência e clássicas em qualquer uma das áreas de
conhecimento constituem a literatura corrente que atualizam o acervo.

As obras a serem adquiridas são determinadas após análise dos programas das
disciplinas do semestre e, quando necessários, formulários de atualização bibliográfica e
sugestões da comunidade acadêmica. Outros critérios podem ser adotados na seleção
dos materiais a serem disponibilizados, tais como qualidade do conteúdo, adequação ao
currículo acadêmico e linhas de iniciação científica; custo justificável; atualidade da
obra; quantidade de exemplares necessários; áreas de abrangências dos títulos.

A aquisição e/ou ampliação do acervo envolve os seguintes critérios:

 Orçamento anual específico, atualizado e aprovado pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO


U:VERSE;

 Aquisição das bibliografias básica e complementar correspondente a cada


componente curricular dos diferentes cursos, com base nos planos de ensino, visando
atender à proposta pedagógica desses cursos;

 Composição de acervo para atender novos cursos e aumento de vagas;

166
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Atualização e expansão do acervo da biblioteca.

A aquisição do acervo se faz através de compras ou doações. O material doado é


selecionado e se for de interesse da biblioteca, processado tecnicamente. As doações são,
de fato, incorporadas ao acervo quando atendem a critérios específicos que contam no
regimento da biblioteca.

Quantitativamente, é adquirido o critério estabelecido pelo Ministério da Educação


como o referente para a aquisição de material bibliográfico: 01 (um) exemplar de cada
título para cada 10 alunos mais 01 (um) exemplar para consulta interna. Cada disciplina
tem em média 30 alunos, totalizando aproximadamente 05 (cinco) exemplares por
título. Em relação aos títulos da bibliografia complementar são adquiridos 02 (dois)
exemplares para cada título recomendado. Outros livros: 01 (um) exemplar para cada
título recomendado.

3.3. PLANO DE CONTINGÊNCIA

PLANO DE CONTINGÊNCIA DA BIBLIOTECA

APRESENTAÇÃO

Este Plano de Contingência da Biblioteca da IES foi elaborado para a gestão do acervo
bibliográfico do curso, que inclui a sua política (aquisição, expansão e atualização -
quantidade e qualidade), acesso e serviços prestados.

Assim, o acervo será foco constante de atenção, para que não fique obsoleto ou deixe de
atender aos discentes em termos da qualidade e quantidade dos títulos e em relação ao
total de exemplares ou assinaturas.

Por outro lado, neste Plano de Contingência o olhar é estratégico, o mapeamento dos
problemas e as decisões sobre as soluções estão fundamentadas em estudos que
sustentaram a sua elaboração.

Destarte, certamente após a sua implantação o Plano de Contingência incorporará


avanços tecnológicos e considerará a atualização curricular dos cursos e os resultados
do processo de autoavaliação institucional e dos cursos de graduação ofertados pela IES.

I - OBJETIVOS

 Orientar a política de aquisição, expansão e atualização do acervo;

 Definir medidas de prevenção de desastres;

 Identificar os tipos de riscos mais frequentes em bibliotecas;

 Minimizar riscos de acidentes;

 Orientar o plano de evacuação;

 Possibilitar socorros no menor espaço de tempo após o acidente;


167
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Proteger acervo, bens, ambiente e pessoas.

II - AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIAÇÃO DO ACERVO

A política de aquisição e atualização de material para compor o acervo é orientada


segundo a demanda das disciplinas oferecidas pelos cursos de graduação e pós-
graduação. Prioritariamente, são disponibilizadas as obras fundamentais que incluem a
bibliografia básica de cada disciplina. Outras obras indicadas como complementares
pelos planos de ensino também fazem parte do quadro de atualização do acervo. Por fim,
as obras consideradas de referência e clássicas em qualquer uma das áreas de
conhecimento constituem a literatura corrente que atualizam o acervo.

As obras a serem adquiridas são determinadas após análise dos programas das
disciplinas do semestre e, quando necessários, formulários de atualização bibliográfica e
sugestões da comunidade acadêmica. Outros critérios podem ser adotados na seleção
dos materiais a serem disponibilizados, tais como qualidade do conteúdo, adequação ao
currículo acadêmico e linhas de iniciação científica; custo justificável; atualidade da
obra; quantidade de exemplares necessários; áreas de abrangências dos títulos.

A aquisição e/ou ampliação do acervo envolve os seguintes critérios:

 Orçamento anual específico, atualizado e aprovado pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO


U:VERSE;

 Aquisição das bibliografias básica e complementar correspondente a cada


componente curricular dos diferentes cursos, com base nos planos de ensino, visando
atender à proposta pedagógica desses cursos;

 Composição de acervo para atender novos cursos e aumento de vagas;

 Atualização e expansão do acervo da biblioteca.

A aquisição do acervo se faz através de compras ou doações. O material doado é


selecionado e se for de interesse da biblioteca, processado tecnicamente. As doações são,
de fato, incorporadas ao acervo quando atendem a critérios específicos que contam no
regimento da biblioteca.

Quantitativamente, é adquirido o critério estabelecido pelo Ministério da Educação


como o referente para a aquisição de material bibliográfico: 01 (um) exemplar de cada
título para cada 10 alunos mais 01 (um) exemplar para consulta interna. Cada disciplina
tem em média 30 alunos, totalizando aproximadamente 05 (cinco) exemplares por
título. Em relação aos títulos da bibliografia complementar são adquiridos 02 (dois)
exemplares para cada título recomendado. Outros livros: 01 (um) exemplar para cada
título recomendado.

As transformações nas áreas do conhecimento e a política da IES em manter um nível de


excelência em suas atividades fazem com que a sua biblioteca tenha uma política
permanente de atualização do seu acervo.

168
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

As ações desenvolvidas de forma dinâmica e contínua representam um importante


instrumento que, efetivamente, contribuirá para que as metas educacionais da IES sejam
atingidas. Portanto, a política de desenvolvimento do acervo da biblioteca terá o
acompanhamento de novos lançamentos editoriais, mantendo o acervo
permanentemente atualizado e a atenção especial às obras e autores fundamentais nas
áreas de atuação da IES.

A bibliografia básica e complementar das disciplinas que integram a matriz curricular


dos cursos será considerada definida após estudo e a aprovação pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE) do curso ofertado. Cabe ainda ao NDE verificar:

a) para títulos virtuais

 se estão garantidos por meio de contrato firmado entre a IES e a fornecedora do


acervo de conteúdo e informações digitais;

 se o contrato firmado discrimina o quantitativo de acessos simultâneos e a validade


do documento;

 se há disponibilidade total ao acervo da bibliografia básica e complementar virtual


por 24 horas, em todos os dias da semana (inclusive sábados, domingos e feriados), para
os discentes acessarem em locais externos à Instituição;

 se há a possibilidade de acesso na IES, quanto à adequação das instalações


disponibilizadas, da estrutura informatizada (microcomputadores com configuração e
softwares que possibilitam acesso aos títulos referendados) e a acessibilidade em função
da provável demanda;

 wi-fi nas instalações da IES, disponibilizada aos discentes, para que possam acessar o
acervo, também, por meio de seus equipamentos pessoais, utilizando a rede sem fio da
Instituição;

b) para títulos físicos

 disponibilidade de títulos e exemplares;

c) para títulos virtuais ou físicos

 se estão adequados e atualizados, considerando as características dos componentes


curriculares e conteúdos que são desenvolvidos (matriz curricular do curso, o perfil do
egresso, os planos de ensino e as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs específicas;

 existência de exemplares e/ou acesso virtual a periódicos especializados, que


suplementam (bibliografia básica) ou complementam (bibliografia complementar) o
conteúdo que será administrado nos componentes curriculares do curso.

O Coordenador de Curso solicitará à biblioteca os relatórios necessários para os estudos


realizados semestralmente pelo NDE.

169
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

O acervo é gerenciado de modo a atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas


de acesso mais demandadas.

Medidas de prevenção adotadas: para títulos virtuais, verificação semestral do contrato


firmado entre a IES e a fornecedora do acervo de conteúdo e informações digitais
(adequação do quantitativo de acessos simultâneos e a validade do documento; testar,
diariamente, inclusive sábados, domingos e feriados, disponibilidade do acervo virtual
para os discentes acessarem em locais externos à Instituição; testar diariamente
microcomputadores, configurações e softwares que possibilitam acesso aos títulos, rede
e o acesso aos títulos virtuais; testar diariamente internet sem fio disponibilizada aos
alunos nas instalações da IES, e o acesso aos títulos virtuais. Para títulos físicos,
implementação e cumprimento da política de política de aquisição, expansão e
atualização do acervo (inclusive a pesquisa e aquisição excepcional de títulos mais
solicitados ou utilizados pelos alunos); verificação de disponibilidade de títulos e
exemplares, nos termos da rotina da biblioteca e em atendimento ao seu regulamento
específico. Para títulos virtuais e físicos, realização de estudo periódico pelo Núcleo
Docente Estruturante (NDE), com produção e divulgação de relatório.

III - RISCOS

A seguir são descritos os tipos de riscos existentes em uma biblioteca.

1) Riscos Físicos

A biblioteca não apresentará riscos desse tipo. Possuirá conforto ambiental,


proporcionada por ar-condicionado.

2) Riscos Químicos e Biológicos

Poeira, fungos e traças - prevenção por meio de higienização regular.

Medidas de higienização regular:

a) a cada 03 (três) meses será realizada a limpeza de todos os livros da biblioteca, bem
como seu folheamento, evitando assim de mofar e de amarelar as páginas;

b) a cada 02 (dois) meses, será realizada a limpeza de todas as estantes e prateleiras


com álcool;

c) 01 (uma) vez por semana a biblioteca será limpa por equipe limpeza e manutenção;

d) diariamente, limpeza e higienização de:

- mesas (estudo individual e em grupo);

- balcão de atendimento;

- computadores;

- assoalho.
170
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Adicionalmente, as prateleiras são de material adequado, que evita mofo, cupim e


roedores (tal como a madeira); nenhum dos livros e revistas devem ficar encostados nas
paredes, de forma a evitar bolor. É proibido o consumo de alimentos e bebidas na
biblioteca, de forma a evitar que se sujem os livros e as mesas, e dessa forma evitando o
aparecimento de insetos e roedores.

3) Riscos Ergonômicos

Refere-se a uma postura inadequada decorrente do uso dos espaços da biblioteca.

Quanto ao quesito peso, a biblioteca da IES possuirá um carrinho para guarda dos livros.

4) Riscos Ambientais

Manutenção de arranjo físico e a iluminação adequados.

A infraestrutura possuirá extintor de incêndio, luzes de emergência e adesivo


antiderrapante nos locais de maior probabilidade de queda, uma vez detectados.

5) Outros Riscos

Quanto aos outros riscos e suas devidas prevenções, tem-se o seguinte:

a) Roubos e Furtos

Medidas de prevenção adotadas: instalação de câmeras em locais estratégicos; proibição


de entrada na biblioteca portando bolsas, mochilas, sacolas e similares; balcão de
atendimento (para empréstimos e devoluções) localizado em local estratégico,
permitindo que os funcionários visualizem o acesso ao acervo; implementação de
sistema de vigilância.

Em caso de ocorrência, como agir: manter a calma e não reagir; contatar a Reitoria da
Instituição, para a adoção das medidas cabíveis.

b) Incêndios

Medidas de prevenção adotadas: manutenção periódica de extintor de incêndio;


corredor para evacuação/saída de emergência tem boa largura, atendendo as exigências
do corpo de bombeiros; manutenção de equipamentos eletrônicos (computadores,
impressoras, etc.) desligados quando do encerramento do turno e nos finais de semana;
manutenção de condições adequadas de armazenamento (exemplo: prateleiras ficam
longe de canalizações e instalações elétricas).

Em caso de ocorrência, como agir: manter a calma. Não gritar, não correr. Alertar
usuários na biblioteca de forma calma, para evacuarem a biblioteca. Auxiliar pessoas que
tenham dificuldades (mobilidade reduzida, pessoas idosas, crianças). Acionar o Corpo de
Bombeiros. Com o extintor portátil, tentar extinguir o incêndio. Se a roupa atear com o
fogo, não corra, deite-se e role no chão, de forma a apagá-lo do corpo/roupa. Se ouvir
uma explosão, atire-se para o chão e proteja a nuca com os braços. Após a evacuação,
todos devem ficar juntos e verificarem se ninguém voltou atrás. Deixe objetos pessoais
171
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

para trás. Nunca retorne ao local do incêndio. Em caso de pessoas feridas, acionar uma
ambulância.

c) Inundação/goteiras (itens molhados)

Localizada no segundo andar do prédio, não há riscos de inundação.

d) Queda de Energia

Medidas de prevenção adotadas: instalação de luzes de emergência. Manutenção de


sistema de backup de segurança nos computadores, evitando a perda de trabalhos que
estejam sendo realizados antes da queda. Utilização de software acadêmico que permita
a renovação de obras em diferentes dispositivos (computadores, tablets e celulares), e
de qualquer local (possibilita renovação de obras mesmo quando da queda de energia).

Em caso de ocorrência, como agir: evacuar o ambiente da biblioteca. Auxiliar pessoas


que tenham dificuldades (mobilidade reduzida, pessoas idosas, baixa visão ou cegos).

IV - PRIMEIROS SOCORROS

Regras básicas de primeiros socorros, conforme recomendado pela Prefeitura Municipal


de São Paulo:

1) Orientações iniciais - primeiros procedimentos

- mantenha a calma;

- procure o auxílio de outras pessoas, caso necessário;

- ligue para a emergência (CORPO DE BOMBEIROS 193; SAMU 192);

- mantenha os curiosos à distância.

2) Proteja a vítima

- não a movimente com gestos bruscos;

- converse com a vítima. Se ela responder, significa que não existe problema respiratório
grave. Se ela não conseguir se comunicar, verifique se está respirando. Caso não esteja,
haja rápido: proteja sua mão com uma luva e verifica se algo está atrapalhando a
respiração, tais como prótese dentária ou vômito; remova imediatamente;

- se a vítima estiver vomitando, coloque-a na posição lateral de segurança (cabeça


voltada para o lado, a fim de evitar engasgos);

- se necessário, solicite os equipamentos de apoio necessários (cadeira de rodas; maca


etc.).

Exame primário:

- colocar reto o pescoço da vítima;


172
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

- avaliar se a vítima apresenta parada respiratória ou cardíaca. Em caso positivo, fazer a


reanimação cardiopulmonar, conforme imagem a seguir:

Fonte:http://www.iguatemiportoalegre.com.br/blog/dia-da-reanimacao-
cardiopulmonar-aprenda-a-salvar-vidas/

- em casos de hemorragia, busque formas de contê-las;

- mantenha a vítima aquecida.

Em caso de convulsão ou epilepsia:

- proteja a pessoa contra objetos ásperos e pontiagudos;

- coloque a vítima em um local de onde não possa cair (no chão);

- coloque a pessoa deitada de lado para permitir a saída de saliva e vômito;

- não tente impedir os movimentos convulsivos.

4. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS

O Curso de Graduação em Engenharia Civil utiliza diversos laboratórios para as aulas


práticas de disciplinas básicas, profissionalizantes e específicas.

Os laboratórios possuem suas normas ou regulamento de funcionamento, utilização e


segurança; conforto e manutenção periódica; serviços de apoio técnico; recursos de tecnologias
da informação e comunicação adequadas às atividades que são desenvolvidas; disponibilidade e
quantidade de insumos, materiais e equipamentos condizentes com os espaços físicos e o
número de vagas.

São submetidos à avaliação periódica quanto às demandas, aos serviços prestados e à


qualidade, e os resultados são utilizados pela gestão acadêmica para planejar o incremento da
qualidade do atendimento, da demanda existente e futura e das aulas ministradas.

173
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

4.1. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

A instituição dispõe de 04 (quatro) Laboratórios de Informática (62,50m²; 45,00m²;


55,00m² e 50,00m²) com capacidade variando de 20 a 40 alunos, que são utilizados para as aulas
de diversas disciplinas do curso, especialmente as que utilizam programas informatizados para
desenvolvimento de cálculos, simulações e projetos. Estes laboratórios são utilizados em
conjunto com outros cursos, em horários alternativos. Serão implantados gradualmente mais
laboratórios conforme a demanda do curso. São utilizados para pesquisas, extensão e trabalhos
comunitários em engenharia e para desenvolvimento de estágios e trabalhos de conclusão de
curso.

Instalações: iluminação; ar condicionado; rede de lógica e telefonia; energia elétrica;


isolamento acústico; segurança.

Mobiliário: bancadas para computadores; cadeiras; quadro branco; armários para


equipamentos.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas à Engenharia Civil;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais.

Equipamentos:

 ACESSÓRIOS;

 COMPUTADORES;

 IMPRESSORAS;

 MESA DIGITALIZADORA;

 MONITORES;

 PERIFÉRICOS;

 PLOTTER;

 PROJETOR MULTIMÍDIA;

 SCANNER.

Programas e aplicativos informatizados específicos para conteúdos básicos,


profissionalizantes e específicos para engenharia civil, e outros.

Programas de edição de texto, planilhas eletrônicas, apresentações, acesso à rede internet


e outros.

4.2. LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Área: 63,50 m²
174
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Capacidade: 25 alunos

O Laboratório de Computação Gráfica É utilizado para as aulas práticas de Desenho


Técnico, Computação Gráfica, Topografia, Projeto de Edificação, Instalações Elétricas, Instalações
Hidrossanitárias, Estruturas de Concreto, Estruturas Metálicas, Estruturas de Madeira, Projeto
de Pontes e Viadutos, Rodovias e outras. É utilizado para pesquisas, extensão e trabalhos
comunitários em engenharia e para desenvolvimento de estágios e trabalhos de conclusão de
curso.

Instalações: Iluminação; ar condicionado; rede de lógica e telefonia; energia elétrica;


isolamento acústico; segurança.

Mobiliário: bancadas para computadores; cadeiras; quadro branco; armários para


equipamentos.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas à computação gráfica e desenvolvimento de projetos de engenharia e


afins;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais.

Equipamentos:

 ACESSÓRIOS;

 COMPUTADORES;

 IMPRESSORAS;

 MESA DIGITALIZADORA;

 MONITORES;

 PERIFÉRICOS;

 PLOTTER;

 PROJETOR MULTIMÍDIA;

 SCANNER.

Programas e aplicativos informatizados específicos para computação gráfica, tratamento


de imagens, projeto assistido por computador e outros específicos para estudos, cálculos e
projetos em engenharia civil.

Programas de edição de texto, planilhas eletrônicas, apresentações, acesso à rede internet


e outros.

175
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

4.3. LABORATÓRIO DE MAQUETARIA (LABORATÓRIO DE MODELOS E


PROTÓTIPOS)

Área: 45,00 m²

Capacidade: 15 alunos

O Laboratório de Maquetaria é utilizado para as aulas práticas e construção de modelos e


protótipos para as disciplinas de Projeto de Edificação, Teoria das Estruturas, Estruturas de
Concreto, Estruturas de Madeira, Estruturas Metálicas, dentre outras. É utilizado para pesquisas,
extensão e trabalhos comunitários em engenharia e para desenvolvimento de estágios e
trabalhos de conclusão de curso.

Instalações: Iluminação; exaustores; rede de lógica e telefonia; energia elétrica; segurança;


depósito de materiais, equipamentos e ferramentais.

Mobiliário: bancadas de trabalho, bancadas para computadores; cadeiras ou banquetas;


quadro branco; armários para ferramentas e equipamentos.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas à estudo, experimentação, aplicação, manuseio e construção de


modelos tridimensionais e protótipos para os diversos elementos de obras de Engenharia Civil;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais;

 Confecção de elementos de suporte para as disciplinas do curso, viabilizando a materialização


dos conceitos teóricos de projeto em modelos e maquetes.

Equipamentos:

 ACESSÓRIOS, FERRAMENTAS, APARELHOS E COMPONENTES DIVERSOS PARA CONFECÇÃO


DE MODELOS, PROTÓTIPOS E MATERIAIS DE SUPORTE ÀS DISCIPLINAS;

 AMOSTRAS DE MATERIAIS, ELEMENTOS E COMPONENTES PARA MAQUETES;

 FURADEIRA DE BANCADA;

 FURADEIRA ELÉTRICA;

 LIXADEIRA MANUAL;

 LIXADEIRA DE BANCADA;

 MOTO-ESMERIL;

 PISTOLAS DE SILICONE A FRIO E A QUENTE;

 PLAINA MANUAL;

176
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

4.4. LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Área: 76,00 m²

Capacidade: 30 alunos.

O Laboratório de Química é utilizado para as aulas práticas de Química. Também é


utilizado para desenvolvimento de pesquisas, trabalhos de extensão e prestação de serviços
comunitários em engenharia e para desenvolvimento de estágios e trabalhos de conclusão de
curso.

Instalações necessárias: iluminação; exaustores; ar condicionado; rede de lógica e


telefonia; energia elétrica; instalações hidrossanitárias; instalação de gás; instalação de chuveiro
e lava-olhos de emergência; depósito de resíduos e efluentes químicos; segurança.

Tipo de mobiliário necessário: bancadas de laboratório com bicos de bunsen; pias com
cubas de inox; capelas com exaustores, banquetas; bancadas para computadores; cadeiras;
mesas de trabalho, quadro branco; armários para equipamentos e vidrarias.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas relativas aos temas de experimentos químicos;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais;

 Determinações de propriedades físico-químicas de compostos orgânicos e inorgânicos;

 Análise qualitativa e quantitativa de metais;

 Ensaios de processos químicos diversos;

 Experimentos relativos a componentes químicos e materiais;

 Aplicações químicas em Engenharia Civil.

Equipamentos:

 AGITADORES MAGNÉTICOS

 AUTOCLAVE VERTICAL;

 BALANÇA DE PRECISÃO;

 BALANÇA ELETRÔNICA ANALÍTICA

 BANHO-MARIA COM AGITAÇÃO;

 BANHOS ULTRATERMOSTATOS

 BOMBAS DE VÁCUO

 CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR;


177
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 CENTRÍFUGA PARA TUBOS;

 COMPUTADORES COM MONITORES DE NO MÍNIMO 21 POLEGADAS;

 DEIONIZADOR DE ÁGUA CAPACIDADE 50 L

 DESTILADOR DE ÁGUA;

 ESPECTROFOTÔMETRO;

 ESTUFA DE ESTERILIZAÇÃO E SECAGEM;

 EVAPORADORES ROTATIVOS

 FORNO MICRO-ONDAS;

 FORNO MUFLA

 INCUBADORA ORBITAL;

 JARRA DE ANAEROBIOSE;

 LAVADOR DE PIPETAS;

 MANTAS AQUECEDORAS

 MEDIDORES DE PH MICROPROCESSADO C/ BANCADA;

 MICROSCÓPIOS;

 PIPETAS AUTOMÁTICAS DE VÁRIOS VOLUMES;

 PROJETOR MULTIMÍDIA;

 ROTAVAPOR;

 VIDRARIAS EM GERAL;

 ACESSÓRIOS DIVERSOS;

 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL.

Programas e aplicativos informatizados específicos para ensino, análise e simulação de


processos químicos. Programas de edição de texto, tratamento de dados, tratamento e imagens e
outros.

4.5. LABORATÓRIO DE FÍSICA

Área: 76,00 m²

Capacidade: 30 alunos.

178
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

O Laboratório de Física é utilizado para as aulas práticas de Física. Também é utilizado


para desenvolvimento de pesquisas, trabalhos de extensão e prestação de serviços comunitários
em engenharia e para desenvolvimento de estágios e trabalhos de conclusão de curso.

Instalações necessárias: iluminação; exaustores; ar condicionado; rede de lógica e


telefonia; energia elétrica; instalações hidrossanitárias; instalação de gás; instalação de chuveiro
e lava-olhos de emergência; depósito de resíduos e efluentes químicos; segurança.

Mobiliário necessário: bancadas de laboratório com bicos de bunsen; pias com cubas de
inox; capelas com exaustores, banquetas; bancadas para computadores; cadeiras; mesas de
trabalho, quadro branco; armários para equipamentos e vidrarias.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas aos temas de experimentos físicos;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais;

 Determinações de propriedades físico-químicas de materiais e compostos orgânicos e


inorgânicos;

 Análise qualitativa e quantitativa de materiais;

 Ensaios de processos físicos diversos;

 Experimentos relativos a componentes físicos e materiais;

 Aplicações físicas em Engenharia Civil.

Equipamentos:

 ACESSÓRIOS E MATERIAIS DIVERSOS;

 BARÔMETRO,

 BICOS DE BUNSEN,

 CALORÍMETRO,

 BECKERS,

 PIPETAS,

 PROVETAS,

 CAIXA BENDER DE MECÂNICA DOS FLUIDOS,

 BOBINAS PARA IMANTAR,

 CAIXA MAXWELL

 CARRIS PARA CARRO,


179
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 CIRCUITOS ELÉTRICOS,

 COMPUTADORES COM MONITORES DE 21 POLEGADAS;

 CONJUNTO BERDER E MAXWELL DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO,

 CORTES DE LENTES, LENTES DIVERGENTES E CONVERGENTES,

 CRONÔMETRO,

 CUBAS DE REFRAÇÃO,

 DENSÍMETRO,

 ESFERÔMETRO,

 ESPELHOS ESFÉRICOS, PLANOS, PARALELOS E EM ÂNGULO,

 FERRAMENTAS;

 GERADOR DE VAN DEL GRAEF,

 ÍNDICE DE CONJUNTOS BENDER E MAXWELL DE ONDULATÓRIA E ÓTICA,

 LÂMINAS DELGADAS,

 LÂMPADA DE SÓDIO COM FONTE, PRISMAS, POLARÓIDES,

 LUPAS;

 MANÔMETRO,

 MASSAS AFERIDAS,

 METRÔMETRO,

 MICRÔMETRO,

 MICROSCÓPIOS;

 MÓDULO BÁSICO DE TERMOLOGIA E MECÂNICA

 NÍVEIS,

 OHMÍMETRO,

 ONTES ELÉTRICAS E OUTROS;

 OSCILADORES DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA,

 PAQUÍMETRO,

 PÊNDULOS;
180
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 PRENSA HIDRÁULICA,

 PROJETOR MULTIMÍDIA;

 RÉGUAS DE PRECISÃO,

 RESSONADORES,

 SISTEMAS DE FORÇAS,

 VIDRARIAS E ACESSÓRIOS DIVERSOS;

 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL.

Programas e aplicativos informatizados específicos para ensino, análise e simulação de


processos físicos. Programas de edição de texto, tratamento de dados, tratamento e imagens e
outros.

4.6. LABORATÓRIO DE ESTRUTURAS

Área: 25 m²

Capacidade: 12 alunos.

O Laboratório de Estruturas é utilizado para as aulas práticas e demonstrações das


disciplinas de Mecânica dos Sólidos, Resistência dos Materiais, Teoria das Estruturas, Estruturas
de Concreto, Estruturas de Madeira, Estruturas Metálicas, Projeto de Pontes e Viadutos, Projeto
de Portos e Hidrovias, dentre outras. É utilizado para pesquisas, extensão e trabalhos
comunitários em engenharia e para desenvolvimento de estágios e trabalhos de conclusão de
curso.

Instalações: iluminação; exaustores; energia elétrica; instalações hidrossanitárias;


segurança.

Mobiliário: bancadas de trabalho, bancadas para computadores; armários para


equipamentos.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas aos temas de estruturas e sistemas estruturais;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais;

 Verificação de deslocamentos, cargas e modos de ruptura peças estruturais e sistemas


estruturais;

 Interpretação da capacidade de carga e deformação, por meio de análise experimental, de


elementos estruturais (peças inteiras como vigas, pilares, lajes e paredes).

 Realização de ensaios de determinação de resistência, medição do controle de qualidade de


peças pré-moldadas e desenvolvimento e testes de novos produtos.

181
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Análise experimental de estruturas em modelo real e reduzido

 Estudo de ligações em peças estruturais;

 Aplicações tecnológicas em Engenharia Civil.

Equipamentos:

 ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES DIVERSOS;

 AMOSTRAS DE MATERIAIS DIVERSOS PARA ESTRUTURAS E LIGAÇÕES;

 CONJUNTOS DE MAQUETES, MODELOS REDUZIDOS E PROTÓTIPOS PARA INSTRUÇÃO E


ENSAIO DE COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS;

 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS PARA AQUISIÇÃO, TRATAMENTO DE DADOS E


ARMAZENAMENTO DE DADOS DE ESTUDOS E ENSAIOS ESTRUTURAIS;

 FERRAMENTAS DIVERSAS;

 MACACOS HIDRÁULICOS;

 PRENSA HIDRÁULICA;

Programas e aplicativos informatizados específicos para ensino, análises, ensaios,


dimensionamento estrutural e simulação de comportamentos estruturais. Programas de edição
de texto, apresentação, planilhas eletrônicas, tratamento de dados, tratamento de imagens e
outros.

4.7. LABORATÓRIO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Área: 76,00 m²

Capacidade: 30 alunos

O Laboratório de Materiais e Tecnologia de Construção Civil é utilizado para as aulas


práticas e demonstrações das disciplinas de Materiais de Construção, Tecnologia da Construção,
Rodovias, Gestão de Projetos e Obras, dentre outras. É utilizado para pesquisas, extensão e
trabalhos comunitários em engenharia e para desenvolvimento de estágios e trabalhos de
conclusão de curso.

Instalações: iluminação; exaustores; ar condicionado; rede de lógica e telefonia; energia


elétrica; instalações hidrossanitárias; instalação de gás; isolamento acústico; segurança;
depósito de materiais e agregados; depósito de equipamentos e ferramentais.

Mobiliário: bancadas de trabalho, bancadas para computadores; cadeiras ou banquetas;


quadro branco; armários para ferramentas e equipamentos.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas aos temas de materiais e tecnologias construtivas;

182
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais;

 Ensaios físicos e mecânicos em materiais como: cimento, areia, cal, tijolos, telhas, plásticos,
borrachas, asfalto, madeira, aço, alumínio e concreto, argamassa entre outros, conforme
recomendação das normas nacionais vigentes;

 Avaliação de diversos materiais quanto a sua qualidade e aceitação em obra, tais como
aglomerantes hidráulicos e aéreos, pastas, aglomerantes orgânicos, agregados, argamassas para
várias finalidades, concretos em geral, blocos, artefatos, pré-moldados, materiais metálicos e
componentes para pisos, vedações, fachadas e coberturas;

 Aplicação de procedimentos e testes normatizados;

 Aplicações tecnológicas em Engenharia Civil.

Equipamentos:

 ACESSÓRIOS, APARELHOS E COMPONENTES DIVERSAS PARA ENSAIOS E EXPERIMENTOS


DE MATERIAIS E TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO;

 AGITADOR DE PENEIRAS;

 AMOSTRAS DE MATERIAIS, COMPONENTES E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO;

 APARELHO DE VICAT;

 ARGAMASSADEIRAS;

 BALANÇAS MECÂNICAS E ELETRÔNICAS;

 BETONEIRAS;

 BOMBA À VÁCUO;

 CÂMARA ÚMIDA;

 CAPEADORES DE CORPO DE PROVA

 CAPELA PARA FOGAREIROS;

 CONJUNTO DE PENEIRAS;

 CRONÔMETROS;

 CUBAS DE AÇO;

 CURVÍMETRO;

 DESEMPENADEIRA DE BANCADA;

 DISPERSOR;

183
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 DURÔMETROS;

 EQUIPAMENTOS PARA MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVAS;

 ESCLERÔMETRO;

 ESMERIL DE BANCADA;

 ESTUFAS;

 EXTENSÔMETRO;

 EXTRATORA ROTATIVA;

 FERRAMENTAS DIVERSAS;

 FOGAREIRO;

 FURADEIRAS DE BANCADA E DE IMPACTO;

 LIXADEIRA CINTA/DISCO BANCADA;

 MÁQUINA PARA ENSAIO DE ABRASÃO

 MÁQUINA PARA CORTAR CORPO DE PROVA DE CONCRETO;

 MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIOS;

 MEDIDOR DE AR INCORPORADO AO CONCRETO

 MEDIDOR DE UMIDADE RELATIVA DO AR;

 MESA A CHOQUE VIBRATÓRIA E DE CONSISTÊNCIA;

 MOLDES PARA CORPOS DE PROVAS;

 PAQUÍMETROS E RÉGUAS;

 PEAMIÂMETRO;

 PENEIRADORES ELÉTRICOS;

 PENETRÔMETRO;

 PICNÔMETROS;

 PLANÍMETRO;

 PRENSAS MANUAL E ELETRO HIDRÁULICO;

 TERMÔMETROS;

 TUPIA DE BANCADA;
184
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 VIDRARIAS DIVERSAS;

 VISCOSÍMETRO.

Programas e aplicativos informatizados específicos para a análise, ensaios, procedimentos


e simulação de comportamento de materiais e tecnologias construtivas.

Programas de edição de texto, planilhas eletrônicas, apresentações, computação gráfica,


tratamento de dados, tratamento de imagens e outros.

4.8. LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO

Área: 25,00 m²

Capacidade: 12 alunos

O Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentação é utilizado para as aulas práticas e


demonstrações das disciplinas de Mecânica dos Solos, Geologia Aplicada, Mecânica dos Solos e
Geotecnia, Fundações e Contenções, Rodovias, Projeto de Pontes e Viadutos, Projeto de Portos e
Hidrovias, Gestão de Projetos e Obras, dentre outras. Este laboratório funciona em conjunto com
o Laboratório de Materiais e Tecnologias de Construção. É utilizado para pesquisas, extensão e
trabalhos comunitários em engenharia e para desenvolvimento de estágios e trabalhos de
conclusão de curso.

Instalações: iluminação; exaustores; ar condicionado; rede de lógica e telefonia; energia


elétrica; instalações hidrossanitárias; instalação de gás; isolamento acústico; segurança;
depósito de resíduos e efluentes químicos; depósito de materiais e agregados; depósito de
equipamentos e ferramentais.

Mobiliário: bancadas de trabalho, bancadas para computadores; cadeiras ou banquetas;


quadro branco; armários para ferramentas e equipamentos.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas aos temas de mecânica do solo, geotecnia e pavimentação;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais;

 Ensaios de caracterização geotécnica e investigação das propriedades mecânicas e


hidráulicas de solos, de caracterização de materiais asfálticos e de investigação das propriedades
de misturas asfálticas;

 Verificação de técnicas e materiais apropriados para os diferentes usos e situações,


abrangendo os materiais de pavimentação e o comportamento do pavimento, compreendendo
análise estrutural e de tráfego,

 Projeto de fundações, contenções, rodovias, pavimentos novos e de recuperação, além da


avaliação estrutural;

 Aplicações tecnológicas em Engenharia Civil.

Equipamentos:
185
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 ACESSÓRIOS, FERRAMENTAS, APARELHOS E COMPONENTES DIVERSAS PARA ENSAIOS E


EXPERIMENTOS DE MECÂNICA DO SOLOS, FUNDAÇÕES E PAVIMENTOS;

 AGITADOR DE PENEIRAS;

 ALAMBIQUE DE FEMEL;

 ALMOFARIZES;

 AMOSTRAS DE SOLOS, MATERIAIS, COMPONENTES E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO;

 APARELHOS DE CASAGRANDE;

 BALANÇA COM PESOS,

 BALANÇAS COM PESO, ELÉTRICAS E ELETRÔNICA, CAPACIDADES DIVERSAS;

 BANHO-MARIA;

 BASES MAGNÉTICAS;

 CÁPSULAS COM TAMPA;

 PENETRÔMETRO;

 CASA-GRANDE;

 CÉLULA DE CARGA CAPACIDADES DIVERSAS;

 COPOS DE BECKER;

 DEFLETÔMETROS;

 DENSÍMETROS;

 DESPERTADOR;

 DESTILADOR DE ÁGUA;

 DISPERSOR;

 EQUIPAMENTO CONE DE AREIA;

 EQUIPAMENTOS PARA PONTOS DE FULGOR;

 EQUIVALENTE DE AREIA;

 ESTUFAS,

 JOGO DE PENEIRAS COMPLETO;

 JOGOS DE CBR;

186
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 JOGOS DE PROCTOR;

 MÃO-DE-GRAL;

 MOLDES PARA PERMEABILIDADE;

 MOLDES DE COMPACTAÇÃO;

 MOLDES PARA CBR;

 MOLDES PARA MARSHALL;

 PENEIRAS GRANULOMÉTRICAS,

 PENETRÔMETRO;

 PROVETAS,

 RECIPIENTES PARA ÁGUA DESTILADA;

 SOQUETES PARA COMPACTAÇÃO;

 TERMÔMETROS;

 VIDRARIAS;

 VISCOSÍMETRO.

Programas e aplicativos informatizados específicos para a análise, ensaios, procedimentos


e simulação de geotecnica, comportamento de solos, estabilidade de taludes, fundações e
pavimentações, obras geotécnicas, fluxo em meio poroso, infraestrutura e superestrutura de
estradas, entre outros.

Programas de edição de texto, planilhas eletrônicas, apresentações, computação gráfica,


tratamento de dados, tratamento de imagens e outros.

4.9. LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA, HIDROLOGIA E INSTALAÇÕES


HIDROSSANITÁRIAS

Área: 70,00 m²

Capacidade: 30 alunos

O Laboratório de Hidráulica, Hidrologia e Instalações Hidrossanitárias é utilizado para as


aulas práticas e demonstrações das disciplinas de Fenômenos de Transferência, Hidráulica e
Hidrologia, Instalações Hidrossanitárias e Complementares, Projeto de Edificação, Projeto de
Portos e Hidrovias, Gestão Ambiental e de Resíduos Sólidos, Gestão de Projetos e Obras, dentre
outras. Este laboratório funciona em conjunto com o Laboratório de Materiais e Tecnologias de
Construção. É utilizado para pesquisas, extensão e trabalhos comunitários em engenharia e para
desenvolvimento de estágios e trabalhos de conclusão de curso.

187
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Instalações: Iluminação; exaustores; ar condicionado; rede de lógica e telefonia; energia


elétrica; instalações hidrossanitárias; isolamento acústico; segurança; equipamentos e
ferramentais.

Mobiliário: bancadas de trabalho, bancadas para computadores; cadeiras ou banquetas;


quadro branco; armários para ferramentas e equipamentos.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas aos mecânica dos fluidos e hidráulica, hidráulica geral, instalações
prediais hidrossanitárias, de gás e de combate à incêndio, saneamento, abastecimento e
tratamento de água e sistemas de esgoto e drenagem urbana;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais;

 Determinação de variáveis hidráulicas (propriedades físicas de líquidos, perfil de velocidade,


vazão, experiência de Reynolds) e permeabilidade (coeficiente de permeação) de meio poroso;

 Ensaios de determinação de propriedade de fluidos, hidrostática, vazão, experiência de


Reynolds, vazão em condutos forçados, perdas de cargas, transporte de sedimentos.

 Experimentos e simulações de mecânica dos fluidos e hidráulica, hidráulica geral, instalações


prediais hidrossanitárias, de gás e de combate à incêndio, abastecimento e tratamento de água e
sistemas de esgoto e drenagem urbana;

 Ensaios e simulação de utilização de aparelhos hidráulicos, sanitários e equipamentos


diversos;

 Projetos de instalações prediais hidrossanitárias, de gás e de combate à incêndio,


abastecimento e tratamento de água e sistemas de esgoto, drenagem urbana, saneamento;

 Aplicações tecnológicas em Engenharia Civil.

Equipamentos:

 AMOSTRAS DE MATERIAIS, COMPONENTES E APARELHOS PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS,

 APARELHO DE HELE-SHAW;

 APARELHO PARA ENSAIO DE FLOCULAÇÃO;

 APARELHO PARA SIMULAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS;

 AQUECEDOR DE ÁGUA COMPLETO E RECORTADO;

 BALANÇA SEMI-ANALÍTICA;

 BANCADAS PARA DETERMINAÇÃO DE VAZÃO: MEDIÇÕES GRAVIMÉTRICAS E


VOLUMÉTRICAS, APARELHO PARA SIMULAÇÃO DE FLUXO ATRAVÉS DE ORIFÍCIO,

 BIDÊ COMPLETO E RECORTADO;

188
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 BOMBA DE VÁCUO;

 BOMBAS D'ÁGUA;

 BOMBAS DE RECALQUE;

 CAIXAS DE DESCARGA PARA VASO SANITÁRIO;

 CANAL DE FUNDO MÓVEL COM AJUSTAMENTO DE DECLIVIDADE;

 CANAL PARA ESTUDO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS COM CONTROLE


COMPUTADORIZADO;

 CANOS E CONEXÕES HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS;

 CÉDULA DE FLOTAÇÃO DE BANCADA;

 CHUVEIROS INSTALADOS;

 COLUNAS DE PERCOLAÇÃO;

 MODELOS DE CONDUTOS LIVRES E FORÇADOS;

 DESTILADOR DE ÁGUA;

 EQUIPAMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES DOS FLUIDOS E


DETERMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE HIDROSTÁTICA;

 ESTUFA PARA SECAGEM;

 FILTRO PARA POLPAS MINERAIS;

 JOGO DE PENEIRAS;

 LAVA-LOUÇA;

 MANÔMETROS;

 MEDIDOR DE PH E ELETRODOS;

 MEDIDOR DE VAZÃO EM CONDUTOS FORÇADO;

 MEDIDOR DO IMPACTO DE JATOS;

 MEDIDOR VENTURI;

 METAIS PARA INSTALAÇÃO HIDRÁULICA;

 MODELOS E PROTÓTIPOS DIVERSOS DE COMPORTAS, CANAIS E OUTROS DISPOSITOS;

 PAINEL PARA DETERMINAÇÃO DAS PERDAS DE CARGAS EM CONDUTOS FORÇADOS;

 PIA INOX;
189
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 TERMÔMETROS;

 VÁLVULAS DE DESCARGA,

 VASOS RECORTADOS;

 VASOS SANITÁRIOS COMPLETOS COM VÁLVULA HIDRA E CAIXA DE DESCARGA.

Programas e aplicativos informatizados específicos para a análise, ensaios, procedimentos


e simulação de mecânica dos fluidos e hidráulica, hidráulica geral, instalações prediais
hidrossanitárias, de gás e de combate à incêndio, abastecimento e tratamento de água e sistemas
de esgoto e drenagem urbana, dentre outros.

Programas de edição de texto, planilhas eletrônicas, apresentações, computação gráfica,


tratamento de dados, tratamento de imagens e outros.

4.10. LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E COMPLEMENTARES

Área: 70,00 m²

Capacidade: 25 alunos

O Laboratório de Instalações Elétricas e Complementares é utilizado para as aulas práticas


e demonstrações das disciplinas de Física, Instalações Elétricas, Telefônicas, Lógicas e
Complementares, Projeto de Edificação, Gestão de Projetos e Obras, dentre outras. Este
laboratório funciona em conjunto com o Laboratório de Materiais e Tecnologias de Construção.
É utilizado para pesquisas, extensão e trabalhos comunitários em engenharia e para
desenvolvimento de estágios e trabalhos de conclusão de curso.

Instalações: Iluminação; exaustores; ar condicionado; rede de lógica e telefonia; energia


elétrica; instalações hidrossanitárias; instalação de gás; isolamento acústico; segurança;
depósito de resíduos e efluentes químicos; depósito de materiais, equipamentos e ferramentais.

Mobiliário: bancadas de trabalho, bancadas para computadores; cadeiras ou banquetas;


quadro branco; armários para ferramentas e equipamentos.

Atividades a serem desenvolvidas:

 Aulas práticas relativas a eletrotécnica e instalações elétricas, telefônicas e lógicas;

 Desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação científica e extensão em grupos e


individuais;

 Determinação de variáveis eletrotécnicas e complementares;

 Ensaios, experimentos e simulação de utilização de materiais, componentes e aparelhos


elétricos, telefônicos e de lógica;

 Projetos de instalações elétricas de baixa tensão, telefônicas e redes de lógica;

 Aplicações tecnológicas em Engenharia Civil.

Equipamentos:
190
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 ACESSÓRIOS, FERRAMENTAS, APARELHOS E COMPONENTES DIVERSOS PARA ENSAIOS E


EXPERIMENTOS DE ELETROTÉCNICA E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFÔNICAS E LÓGICAS;

 AMOSTRAS DE MATERIAIS, COMPONENTES E APARELHOS PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS,

 AMPERÍMETROS;

 BOMBA;

 CHAVES INVERSORAS;

 CONTACTORES;

 CONTROLADOR DE TEMPERATURA;

 CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA;

 FAZÍMETRO HB;

 FREQUENCÍMETROS;

 GERENCIADOR DE FUNÇÃO;

 LÂMPADAS E LUMINÁRIAS DIVERSAS;

 LUXÍMETRO;

 MEDIDORES DE DIFERENÇA DE FASE;

 MEGHOMETRO DIGITAL MD 1000;

 MOTORES;

 MULTITESTE ANALÓGICO E DIGITAL;

 OSCILOSCÓPIO DIGITAL;

 PAINÉIS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS;

 POSILIN (EIXO/POSIÇÃO);

 QUADROS DE COMANDO;

 SERVOCONVERSOR;

 TRANSDUTORES INTERFACE, 8

 VARIVOLT SP,

 VOLTÍMETROS;

 WATTÍMETROS.

191
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Programas e aplicativos informatizados específicos para a análise, ensaios, procedimentos


e simulação de eletrotécnica e instalações elétricas, telefônicas e lógicas, dentre outros.

Programas de edição de texto, planilhas eletrônicas, apresentações, computação gráfica,


tratamento de dados, tratamento de imagens e outros.

5. PLANO DE AVALIAÇÃO PERIÓDICA DOS ESPAÇOS E GERENCIAMENTO DA


MANUTENÇÃO PATRIMONIAL

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE implanta processo de avaliação periódica dos


espaços destinados ao seu funcionamento, incluindo instalações administrativas; salas
de aula; auditório; sala dos professores; espaços para atendimento aos discentes;
espaços de convivência e de alimentação; biblioteca; laboratórios, ambientes e cenários
para práticas didáticas e instalações sanitárias.

O objetivo é garantir a constante adequação, em termos quantitativos e


qualitativos, dos diversos espaços destinados ao funcionamento do CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Para tanto, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, por meio da Comissão Própria de


Avaliação, aplicará, anualmente, questionários dirigidos a comunidade acadêmica, que
visam avaliar a infraestrutura institucional.

A avaliação consiste, basicamente, em uma análise que considera os seguintes


aspectos:

a) avaliar o quantitativo de espaços versus o número de usuários;

b) avaliar as dimensões dos espaços considerando o seu uso, serviços oferecidos e o


número de usuários;

c) avaliar os espaços em termos de climatização, iluminação, acústica;

d) avaliar os espaços em termos de mobiliário e equipamentos disponíveis;

e) avaliar os espaços em termos de limpeza.

A partir dos resultados obtidos, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE implanta


estratégias que visem adequar, em termos quantitativos e qualitativos, os diversos
espaços destinados ao seu funcionamento.

Além disso, no processo de avaliação periódica dos espaços destinados ao seu


funcionamento, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE pode contar com a participação de
consultores externos especializados para analisar suas condições e sugerir medidas de
ampliação, reformulação e/ou atualização dos espaços, considerando os aspectos já
citados.

A manutenção e conservação das instalações físicas, dependendo de sua amplitude,


são executadas por funcionários do CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE ou por meio de
contratos firmados com empresas especializadas.
192
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

As políticas de manutenção e conservação definidas consistem em:

 Manter instalações limpas, higienizadas e adequadas ao uso da comunidade


acadêmica;

 Preceder reparos imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos


espaços, instalações e equipamentos próprios para o uso;

 Executar procedimentos de revisão periódica nas áreas elétrica, hidráulica e de


construção da Instituição.

Além da manutenção e conservação regular, periodicamente o CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE providenciará uma inspeção predial e parecer técnico,
vistoria onde são determinadas as condições técnicas, funcionais e de conservação da
edificação, visando orientar e/ ou avaliar as manutenções preventivas e corretivas.

6. CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU


MOBILIDADE REDUZIDA

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE apresenta condições adequadas de


acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme o
disposto na CF/88, artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei nº
10.098/2000, nos Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011 e na Portaria
nº 3.284/2003.

Para os alunos portadores de deficiência física, o CENTRO UNIVERSITÁRIO


U:VERSE apresenta as seguintes condições de acessibilidade: livre circulação dos
estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras arquitetônicas); vagas
reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de
cadeira de rodas;·portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas;·barras de apoio nas paredes dos banheiros;·lavabos,
bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas.

Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, o CENTRO UNIVERSITÁRIO


U:VERSE desde o acesso até a conclusão do curso, proporcionará sala de apoio contendo:
máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a computador, sistema de
síntese de voz;·gravador e fotocopiadora que amplie textos; acervo bibliográfico em fitas
de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para
atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner acoplado a
microcomputador; acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE providenciou, também, a sinalização dos


espaços com piso tátil, de acordo com o estabelecido na Norma Técnica da ABNT 9050.

Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, o CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE, desde o acesso até a conclusão do curso, proporciona
intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua
revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não
tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas
193
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa,


principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às
matérias do curso em que o estudante estiver matriculado); materiais de informações
aos professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos.

Para garantir o atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com


deficiência auditiva, a IES:

 Proverá a contratação de: a) professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS; b) tradutor


e intérprete de LIBRAS - Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua
Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; e d) professor regente de classe
com conhecimento acerca da singularidade linguística manifestada pelos alunos surdos;

 Garantirá o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas


salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao de matrícula do
aluno;

 Apoiará, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores,


alunos, funcionários, Reitoria e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;

 Adotará mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na


correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a
singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;

 Desenvolverá e adotará mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos


expressos em LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios
eletrônicos e tecnológicos;

 Disponibilizará equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e


comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou
com deficiência auditiva.

Conforme disposto no artigo 21 do Decreto nº 5.626/2005, o CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE incluiu em seu quadro o tradutor e intérprete de LIBRAS -
Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de
alunos surdos. Esse profissional atua:

a) nos processos seletivos para os cursos no CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE;

b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos
curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas;

c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim do CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE.

Além disso, como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou com
deficiência auditiva e buscando assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva
o acesso à comunicação, à informação e à educação, em conformidade com o artigo 23 do
Decreto nº 5.626/2005, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE proporciona aos alunos
194
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

surdos os serviços de tradutor e intérprete de LIBRAS - Língua Portuguesa em sala de


aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que
viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação. Para os professores será
proporcionado acesso à literatura e informações sobre a especificidade linguística do
aluno surdo.

Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS


será inserida como componente curricular obrigatório nos cursos de formação de
professores para o exercício do magistério e no curso de Fonoaudiologia, caso o CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE venha a oferecê-lo. Nos demais cursos superiores, é oferecida
como componente curricular optativo.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, em conformidade com o Decreto nº


5.626/2005, garante às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação
nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE coloca à disposição de professores, alunos,


funcionários portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que
permitem o acesso às atividades acadêmicas e administrativas em igualdade de
condições com as demais pessoas.

7. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO


AUTISTA

Em observância a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, o CENTRO


UNIVERSITÁRIO U:VERSE garante proteção dos direitos da pessoa com transtorno do
espectro autista.

Nos termos do Decreto nº 8.368, de 02 de dezembro de 2014, que regulamenta a


Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, é dever do Estado, da
família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com
transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a
transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior.

O direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação é assegurado


pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE, sem discriminação e com base na igualdade de
oportunidades, de acordo com os preceitos da Convenção Internacional sobre os
Direitos da Pessoa com Deficiência.

Dessa forma, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE não recusa a matrícula de aluno


com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência.

Visando assegurar às pessoas com transtorno do espectro autista o acesso e


permanência no ensino superior, o CENTRO UNIVERSITÁRIO U:VERSE adota as
seguintes estratégias:

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Superação do foco de trabalho nas estereotipias e reações negativas do estudante no


contexto escolar, para possibilitar a construção de processos de significação da
experiência acadêmica;

 Mediação pedagógica nos processos de aquisição de competências, por meio da


antecipação da organização das atividades de recreação, alimentação e outras, inerentes
ao cotidiano acadêmico;

 Organização de todas as atividades acadêmicas de forma compartilhada com os


demais estudantes, evitando o estabelecimento de rituais inadequados, tais como:
horário reduzido, aula em espaços separados;

 Reconhecimento da instituição de ensino superior como um espaço de aprendizagem


que proporciona a conquista da autonomia e estimula o desenvolvimento das relações
sociais e de novas competências, mediante as situações desafiadoras;

 Adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica,


valorizando os pequenos progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao
grupo em que está inserido;

 Interlocução permanente com a família, favorecendo a compreensão dos avanços e


desafios enfrentados no processo de formação, bem como dos fatores extra acadêmicos
que possam interferir nesse processo;

 Intervenção pedagógica para o desenvolvimento das relações sociais e o estímulo à


comunicação, oportunizando novas experiências ambientais, sensoriais, cognitivas,
afetivas e emocionais;

 Identificação das competências de comunicação e linguagem desenvolvidas pelo


estudante, vislumbrando estratégias visuais de comunicação, no âmbito da educação
acadêmica, que favoreçam seu uso funcional no cotidiano acadêmico e demais
ambientes sociais;

 Interlocução com a área clínica quando o estudante estiver submetido a tratamento


terapêutico e se fizer necessária a troca de informações sobre seu desenvolvimento;

 Flexibilização mediante as diferenças de desenvolvimento emocional, social e


intelectual dos estudantes com transtorno do espectro autista, possibilitando
experiências diversificadas no aprendizado e na vivência entre os pares;

 Acompanhamento das respostas do estudante frente ao fazer pedagógico da


academia, para a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências,
considerando a multiplicidade de dimensões que envolvem a alfabetização, a resolução
das tarefas e as relações interpessoais, ao longo da escolarização;

 Aquisição de conhecimentos teóricos-metodológicos da área da tecnologia assistiva,


voltada à comunicação alternativa/aumentativa para estes sujeitos;

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil

 Planejamento e organização do atendimento educacional especializado considerando


as características individuais de cada estudante que apresenta transtornos do espectro
autista, com a elaboração do plano de atendimento objetivando a eliminação de
barreiras que dificultam ou impedem a interação social e a comunicação.

Caso seja comprovada a necessidade de apoio às atividades de comunicação,


interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais, o CENTRO
UNIVERSITÁRIO U:VERSE disponibiliza acompanhante especializado no contexto
acadêmico, nos termos do parágrafo único do artigo 3º da Lei nº 12.764, de 27 de
dezembro de 2012.

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