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Psicologia para Jundiaí/SP 2022

Professor Alyson Barros


AULA EXTRA - QUESTÕES VUNESP

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Ética Profissional. .............................................................................................. 2


Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS – Lei Federal nº 8.742/1993.
Sistema Único de Assistência Social – SUAS. .................................................4
Norma Operacional Básica do SUAS – NOB/SUAS (Resolução nº 01/2007 do
CNAS). ...............................................................................................................4
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/1990)..............4
Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10.741/2003). .............................................9
Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015). ............... 11
Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil. ........ 12
Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e
Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. ................................... 12
Declaração Universal dos Direitos Humanos. ............................................... 14
Declaração Universal dos Direitos das Crianças (UNICEF). .......................... 15
Política Nacional de Assistência Social (PNAS). ............................................ 15
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais – Resolução nº 109, de
11 de novembro de 2009................................................................................ 16
Lei Federal nº 12.594/2012 (SINASE). ............................................................ 16
Lei Federal nº 13.019/14 (MROSC) – Decreto Municipal nº 26.773/16 (MROSC)
..........................................................................................................................17
Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência Social – CRAS,
2009. ................................................................................................................17
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – Decreto nº
6.135/2007. ......................................................................................................17
Programas e Benefícios de Transferência de Renda vinculados ao Cadastro
Único. .............................................................................................................. 18
Benefício de Prestação Continuada. ............................................................. 19
Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência
Social – CREAS, 2011. ..................................................................................... 21
Política nacional para inclusão da população em situação de rua, Maio de
2008. ............................................................................................................... 21
Noções básicas da Lei Maria da Penha – Lei Federal nº 11.340/06. ............ 22
Reforma Psiquiátrica e Política Nacional de Saúde Mental .......................... 23
Atuação Profissional ...................................................................................... 33
Pesquisa ..........................................................................................................35
Assistência domiciliar. Atendimento familiar. Pacientes terminais............ 46
Psicologia social comunitária. Psicólogo nas Políticas de Proteção Social.
Psicologia sócio-histórica. ............................................................................. 47
Entrevistas e Grupos...................................................................................... 48
Avaliação psicológica .................................................................................... 48
AMOSTRA GRÁTIS
Psicologia Clínica...........................................................................................
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Psicopatologia ............................................................................................... 50

Ética Profissional.
1. VUNESP – UNICAMP – 2022
Quando a(o) profissional de psicologia realizar atendimento à criança, ao adolescente
ou ao interdito, tendo em vista o que determina o Código de Ética da profissão, deve
ser comunicado aos responsáveis
(A) todas as informações decorrentes do processo de atendimento aos familiares e
às eventuais autoridades que solicitaram seu trabalho.
(B) uma síntese dos conteúdos abordados, no âmbito da demanda solicitada
dentro do processo de atendimento.
(C) uma avaliação diagnóstica do caso, expondo uma análise dos aspectos mais
importantes percebidos no processo.
(D) o teor estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício.
(E) uma análise consubstanciada do processo, em sintonia com o motivo do
atendimento.
Gabarito: D
Comentários: Todas as informações não, nunca, somente as necessárias sempre.

2. VUNESP – Prefeitura de Jaguariúna – Psicólogo – 2021


O Código de Ética dos Psicólogos foi formulado adotando como missão
primordial
(A) normatizar a natureza técnica do trabalho dos psicólogos, de acordo com os
valores relevantes para a sociedade.
(B) criar um conjunto fixo de normas e padrões de comportamento, que devem
permanecer estáveis ao longo do tempo.
(C) preservar os valores morais que regem a prática profissional, independentemente
das alterações ocorridas no contexto institucional do país.
(D) preservar as regras e os valores que orientam a prática profissional do psicólogo
desde o seu reconhecimento como profissão no Brasil.
(E) assegurar um padrão de conduta para os psicólogos que fortaleça o
reconhecimento da sua categoria profissional.
Gabarito: E
Comentários: de acordo com os valores relevantes para a profissão. Os padrões e
normas não são fixos, devem evoluir em conjunto com a sociedade. Devemos
questionar valores morais que afrontem os direitos humanos. Devemos assegurar um
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padrão de conduta para os psicólogos que fortaleça o reconhecimento da sua
categoria profissional.
Vejamos:
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às
práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade,
procura fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de
modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências
no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não
é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de
valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de
conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.

3. VUNESP – Prefeitura de Piracicaba – Psicólogo – 2019


Um psicólogo é convidado a participar de um programa de televisão sobre um
crime que obteve grande repercussão na mídia, porque teve acesso ao laudo
psicológico do possível autor. Indagado sobre o conteúdo do laudo, ele revelou
alguns dados que apontam para a efetiva culpa do suspeito. Nessas circunstâncias, o
psicólogo
(A) não violou o código de ética do psicólogo, dado que se trata de matéria de
interesse público.
(B) não violou o código de ética do psicólogo, porque não foi ele quem realizou a
avaliação que originou o laudo.
(C) violou o código de ética, porque rompeu com o sigilo profissional ao divulgar
material confidencial.
(D) violou o código de ética, porque participou de um programa sobre um caso em
que não atuou diretamente.
(E) não terá violado o código de ética se o seu nome e número de CRP tiverem sido
exibidos durante as cenas em que ele apareceu.
Gabarito: C
Comentários: Caso sinistro (e já aconteceu algumas vezes na globo... Pesquise pelos
laudos analisados de Suzane Richthofen).
O psicólogo, para fins de concurso, violou o código de ética, porque rompeu
com o sigilo profissional ao divulgar material confidencial (mesmo que de outro
colega).

4. VUNESP - TJ-SP - Psicólogo Judiciário – 2017


Ao atender uma adolescente, um psicólogo vem a saber que a paciente vem sofrendo
sucessivos maus-tratos. Alertando-a de que comunicará o fato à autoridade
competente, a paciente lhe diz que só relatou os fatos porque ele lhe havia
assegurado sigilo. Nessas circunstâncias, de acordo com o Código de Ética, o
psicólogo deverá
a) passar a informação para outro colega fazer a denúncia.
b) fazer a denúncia de maus-tratos ao Conselho Tutelar.
c) convencer a adolescente a fazer ela mesma a denúncia.
AMOSTRA do
d) resolver o dilema ético sob a perspectiva GRÁTIS
menor prejuízo.
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A Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) elenca, no
art. 112, as medidas socioeducativas que podem ser aplicadas ao adolescente, uma
vez constatado o ato infracional. O tipo de medida aplicada, segundo o mesmo artigo,
deverá levar em conta, além da gravidade da infração,
(A) o grau de consciência do adolescente de sua responsabilidade e do impacto, nas
vítimas, do ato que cometeu.
(B) as circunstâncias em que a infração foi cometida e a capacidade do adolescente
de cumprir a medida.
(C) a idade do adolescente e sua capacidade de avaliar e reparar o ato infracional
cometido por meio de um programa restaurativo.
(D) o histórico do adolescente e a presença de uma rede social de apoio que contribua
para sua adaptação social.
(E) a presença de transtorno psicológico e potencial de adaptação social conforme
avaliados por estudo psicossocial.
Gabarito: B
Comentários: Vejamos:
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente
poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de
cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

7. VUNESP – TJSP – Psicólogo Judiciário – 2022


Entre os direitos fundamentais da criança e do adolescente estão o direito à
educação e o direito à profissionalização. De modo a contemplá-los adequadamente,
o Estatuto da Criança e do Adolescente determina que a profissionalização deve
(A) ser ofertada por instituições de ensino técnico após a conclusão do ensino
fundamental para crianças e adolescentes de baixa renda de modo geral.
(B) complementar a educação regular por meio de atividades profissionais exercidas
a partir dos 12 anos de idade, com os direitos trabalhistas assegurados.
(C) qualificar jovens de pelo menos 18 anos de idade após a conclusão do ensino
médio para a entrada no mercado de trabalho.
(D) ser incluída na grade curricular das escolas públicas, de modo a qualificar
adolescentes que tenham concluído o ensino médio para a entrada no mercado de
trabalho.
(E) oferecer condições para a frequência regular na escola, sendo a atividade laboral
proibida para menores de 14 anos, salvo na condição de aprendiz.
Gabarito: E
Comentários: Vejamos:
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Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade,
salvo na condição de aprendiz.
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I - garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III - horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de
aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados
os direitos trabalhistas e previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho
protegido.
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de
trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou
não-governamental, é vedado trabalho:
I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas
do dia seguinte;
II - perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento
físico, psíquico, moral e social;
IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.

8. VUNESP – Fundação Paraibana de Saúde – Psicólogo – 2021


O Estatuto da Criança e do Adolescente determina a aplicação a todas as crianças, nos
primeiros dezoito meses, de protocolos ou qualquer outro tipo de instrumento
construído com o objetivo de facilitar a identificação de riscos para o seu
desenvolvimento psíquico. Essa responsabilidade cabe
(A) ao psicólogo da unidade de saúde onde foi realizado o pré-natal da criança.
(B) à equipe de saúde mental que é referência no território onde mora a família da
criança.
(C) aos psicólogos dos serviços de reabilitação que integram a rede de cuidados.
(D) ao médico pediatra que realiza o acompanhamento da criança.
(E) aos técnicos da equipe de matriciamento da unidade básica onde a criança é
atendida.
Gabarito: D
Comentários: Vejamos o que diz o ECA:
Art. 14.
§ 5 º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses
de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a
detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o
seu desenvolvimento psíquico

9. VUNESP 2019 Prefeitura de Cerquilho SP Psicólogo


O Estatuto da Criança e do Adolescente garante que a permanência de uma
AMOSTRA
criança ou adolescente em um programa deGRÁTIS
acolhimento institucional
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vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
A Letra B não tem fundamento em canto nenhum
A Doutrina da Situação Irregular, advinda dos Códigos de Menores, é substituída
pela Doutrina da Proteção Integral instituída pelo ECA, visando que crianças e
adolescentes deixassem de ser objetos de intervenção para serem compreendidas
como sujeitos de direitos e garantindo igualdade de direitos a todas as crianças.
Cabe ao Estado ajudar as famílias nas questões relativas à proteção da criança e do
adolescente.
O ECA não define o estupro. Quem define isso é o Código Penal.

Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10.741/2003).

13. VUNESP – Prefeitura de Várzea Paulista – Psicólogo – 2020


Um idoso de 80 anos relatou ao psicólogo que o atende em um serviço de
saúde alguns episódios que indicaram que a sua família está negligenciando seus
cuidados. Comentou também que seus familiares se referem a ele como “um
imprestável que eles têm que aturar, e que só atrapalha a vida deles, fato que o idoso
disse relevar, pois ele não tem mais autonomia, do ponto de vista financeiro e físico,
para prover o próprio sustento. Diante desse relato, o psicólogo deve
(A) mediar os conflitos existentes entre o idoso e a família, para prevenir a ocorrência
de situações de violência contra o idoso.
(B) informar ao idoso os direitos previstos no Estatuto do Idoso, para que ele fortaleça
sua autoestima e se posicione diante de sua família.
(C) convocar a família para comprovar se os episódios relatados pelo idoso procedem
antes de fazer qualquer tipo de encaminhamento.
(D) iniciar um processo de terapia familiar, com o objetivo de substituir os ataques
relatados por uma comunicação não-violenta.
(E) comunicar o fato às autoridades competentes, uma vez que a família desse idoso
violou um dos princípios básicos do Estatuto do Idoso.
Gabarito: E
Comentários: Temos um caso de negligência e maus tratos. Lembrando o que diz o
Estatuto do Idoso:
Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos
serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados
à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a
quaisquer dos seguintes órgãos:
I – autoridade policial;
II – Ministério Público;
III – Conselho Municipal do Idoso;
IV – Conselho Estadual do Idoso;
V – Conselho Nacional do Idoso.

14. VUNESP – Prefeitura de Guaíra


AMOSTRA– Psicólogo
GRÁTIS – 2018
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Dois idosos comparecem ao serviço de pronto-atendimento em um hospital
geral. Um deles tem sessenta e cinco anos, e o outro idoso tem oitenta e três anos.
Nesse caso, o Estatuto do Idoso determina que a prioridade de atendimento
(A) é sempre do idoso que tem mais de oitenta anos, desde que sua condição de
saúde seja emergencial.
(B) é do idoso que compareceu ao serviço de pronto-atendimento em primeiro
lugar.
(C) é do idoso com mais de oitenta anos porque, nessa idade, todo atendimento é
considerado emergencial.
(D) é do idoso que estiver desacompanhado no momento da consulta no serviço
de atendimento.
(E) é do idoso com mais de oitenta anos, desde que o caso do outro idoso não se
configure como uma emergência.
Gabarito: E
Comentários: Vejamos:
Art. 15
§ 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência
especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

15. VUNESP Prefeitura de Serrana – Psicólogo – 2018


Idoso mora com seus dois filhos em uma casa. Um dos vizinhos presencia uma
cena de agressão de um desses filhos contra o idoso. De acordo com o que dispõe o
Estatuto do Idoso, esse vizinho deve
(A) acompanhar o idoso até um serviço de proteção social.
(B) solicitar o acolhimento do idoso em uma instituição
de longa permanência.
(C) contatar outros familiares do idoso para que esses resolvam o conflito.
(D) informar a uma autoridade policial sobre a agressão ocorrida.
(E) acolher o idoso até que o Conselho Municipal do Idoso seja acionado.
Gabarito: D
Comentários: Vejamos:
Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos
serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados
à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a
quaisquer dos seguintes órgãos:
I – autoridade policial;
II – Ministério Público;
III – Conselho Municipal do Idoso;
IV – Conselho Estadual do Idoso;
V – Conselho Nacional do Idoso.

16. VUNESP – Prefeitura do Município de Pontal – Psicólogo – 2018


Uma psicóloga trabalha em uma instituição hospitalar e recomenda que um
idoso de 85 anos se submeta a uma psicoterapia breve a fim de prepará-lo para uma
cirurgia. O paciente, entretanto, reluta em receber qualquer tratamento. Nesse caso,
de acordo com o Estatuto do Idoso,AMOSTRA GRÁTIS
a decisão pelo tratamento caberá
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(A) ao médico, por ser o chefe da equipe multidisciplinar de atendimento hospitalar.
(B) à psicóloga, por ser ela quem se responsabilizará pela psicoterapia.
(C) à equipe multidisciplinar de atendimento, que responde pelos encaminhamentos.
(D) ao paciente, se estiver de posse de suas faculdades mentais.
(E) à família, responsável pelas decisões referentes a pacientes com mais de 80 anos.
Gabarito: D
Comentários: Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é
assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais
favorável.

Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº


13.146/2015).

17. VUNESP – Prefeitura de Guaíra – Psicólogo – 2018


De acordo com o art. 36 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, o poder
público deve implementar serviços e programas completos de habilitação
profissional e de reabilitação profissional para que a pessoa com deficiência possa
ingressar, continuar ou retornar ao campo do trabalho, respeitados sua livre escolha,
sua vocação e seu interesse. Esses serviços de habilitação profissional, de reabilitação
profissional e de educação profissional
(A) contam com recursos para atender exclusivamente os casos de pessoas com
deficiência que têm impedimento de longo prazo, de natureza física.
(B) dispõem de profissionais capacitados para os casos de deficiência mental ou
intelectual, desde que não tenham nenhuma deficiência física.
(C) devem ser dotados de recursos necessários para atender toda pessoa com
deficiência, independentemente de sua característica específica.
(D) podem atender as pessoas que tenham deficiência mental ou física sem
nenhum comprometimento do ponto de vista cognitivo.
(E) atendem as pessoas com deficiências mentais, físicas e cognitivas, mas não
dispõem de profissionais capacitados para atender os casos de deficiência sensorial.
Gabarito: C
Comentários: Segundo o Art. 36:
§ 3º Os serviços de habilitação profissional, de reabilitação profissional e de educação
profissional devem ser dotados de recursos necessários para atender a toda pessoa
com deficiência, independentemente de sua característica específica, a fim de que ela
possa ser capacitada para trabalho que lhe seja adequado e ter perspectivas de obtê-
lo, de conservá-lo e de nele progredir.

18. VUNESP – Prefeitura do Município de Pontal – Psicólogo – 2018


Um casal procura a orientação de um psicólogo por se opor ao casamento
entre sua filha de 18 anos, com deficiência mental, e um indivíduo de 20 anos, também
com deficiência, o qual ela conheceu em um grupo comunitário. Com base no
Estatuto da Pessoa com Deficiência, a psicóloga deve informar aos pais que
(A) a decisão pela união ficará a cargo dos pais ou responsáveis em caso de quociente
intelectual inferior a 79. AMOSTRA GRÁTIS
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(B) o Estatuto se aplica somente a pessoas com deficiências físicas ou sensoriais,
excluindo as pessoas com deficiência mental.
(C) em caso de deficiência mental, o Estatuto assegura o direito ao matrimônio, mas
não à procriação.
(D) o matrimônio entre pessoas com deficiência mental é condicionado à
concordância dos provedores de sustento do casal.
(E) o Estatuto assegura o direito ao matrimônio a todas as pessoas com deficiências
físicas, sensoriais ou mentais.
Gabarito: E
Comentários: O Estatuto da Pessoa com Deficiência não trata do nível do quaciente
de inteligência.
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com as demais pessoas.
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I - casar-se e constituir união estável;
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a
informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante
ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual


Infanto-Juvenil.

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do


Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência
Familiar e Comunitária.

19. VUNESP – TJSP – Santo André – 2022


O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e
Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária e/ou o Estatuto da Criança e do
Ado- lescente (ECA) defendem que, quando a separação da criança ou adolescente de
sua família é inevitável,
(A) a avaliação das competências do grupo familiar para o adequado desempenho
das funções de cuidado e socialização da criança ou adolescente deverá ser apreciada
sob o prisma da estabilidade da estrutura do grupo.
AMOSTRA GRÁTIS
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(B) o encaminhamento da criança ou adolescente a um abrigo que lhes ofereça
cuidados de qualidade e condizentes com suas necessidades é preferencial à adoção
de medidas para recomposição dos vínculos familiares.
(C) a recomposição do vínculo familiar só poderá ser cogitada após avaliação
psicossocial da criança ou adolescente e da família, com vistas à elaboração de um
programa psicoeducativo individualizado de competências de cuidados e
socialização.
(D) a garantia de que a família demonstre condições so- cioeconômicas suficientes
para o sustento da prole será sempre a meta prioritária a ser alcançada no
atendimento para que a criança ou adolescente pos- sa retornar ao convívio familiar.
(E) a adoção de uma forma excepcional de convivência familiar, qual seja, a
família substituta, somente poderá ser indicada quando as possibilidades de
recomposição dos vínculos familiares sadios se esgotarem.
Gabarito: E
Comentários: A colocação em família substituta somente será deferida quando as
possibilidades de recomposição dos vínculos familiares sadios se esgotarem.
Vejamos o que diz o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito
de Crianças e Acolescentes:
“No tocante ao direito à convivência familiar e comunitária, o Estatuto da
Criança e do Adolescente estabeleceu no artigo 19 que toda criança ou adolescente
tem direito de ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em
família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária. Esse dispositivo
do Estatuto deve ser considerado, em seguida aos princípios constitucionais e
convencionais, como outro marco legal basilar na construção do presente Plano. Em
função desse princípio, o ECA estabelece a excepcionalidade e a provisoriedade do
Acolhimento Institucional, obrigando que se assegure a “preservação dos vínculos
familiares e a integração em família substituta quando esgotados os recursos de
manutenção na família de origem” (Artigos 92 e 100). Nesta hipótese, o ECA
estabelece que a colocação em família substituta se dê em definitivo por meio da
adoção ou, provisoriamente, via tutela ou guarda (Artigos 28 a 52 do ECA), sempre por
decisão judicial, processando-se dentro dos princípios e requisitos previstos na citada
Lei 8.069/90, aplicando-se quando for o caso, subsidiariamente, as regras do Código
Civil. Nesse ponto, a regulação das formas de colocação familiar citadas não foi
alterado pelo novo Código Civil (2002) e por nenhuma outra posterior ao ECA”.

20. VUNESP 2020 Prefeitura de Cananéia SP Psicólogo


De acordo com as ideias que fundamentam o Plano Nacional de promoção,
proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes à convivência familiar e
comunitária,
(A) a família nuclear tradicional, embora seja exceção no contexto atual, continua a
ser o modelo hegemônico para o efetivo cuidado.
(B) o grupo familiar é a única referência significativa, em termos afetivos e sociais,
para que ocorra o desenvolvimento saudável.
(C) a família precisa ser fortalecida em seu potencial de cuidado porque, atualmente,
perdeu sua capacidade adaptativa.
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(D) a importância da estrutura familiar se deslocou para a importância das funções
familiares de cuidado e socialização.
(E) os vínculos familiares perderam seu status na constituição da subjetividade, em
função dos processos tecnológicos e de globalização.
Gabarito: D
Comentário: O plano diz o seguinte (alguns trechos):
- a família nuclear tradicional, herança da família patriarcal brasileira, deixa de ser o
modelo hegemônico e outras formas de organização familiar, inclusive com
expressão histórica, passam a ser reconhecidas, evidenciando que a família não é
estática e que suas funções de proteção e socialização podem ser exercidas nos mais
diversos arranjos familiares e contextos socioculturais, refutando-se, assim, qualquer
idéia preconcebida de modelo familiar “normal”.
“Rede Social de Apoio: vínculos vividos no cotidiano das famílias que pressupõem
apoio mútuo, não de caráter legal, mas sim de caráter simbólico e afetivo. São
relações de apadrinhamento, amizade e vizinhança e outras correlatas. Constam
dentre elas, relações de cuidado estabelecidas por acordos espontâneos e que não
raramente se revelam mais fortes e importantes para a sobrevivência cotidiana do
que muitas relações de parentesco”.
“Porém, como tem sido enfatizado, o fortalecimento e o empoderamento da família
devem ser apoiados e potencializados por políticas de apoio sóciofamiliar, em
diferentes dimensões que visem à reorganização do complexo sistema de relações
familiares, especialmente no que se refere ao respeito aos direitos de crianças e
adolescentes”.
“A desnaturalização do conceito de família, a desmistificação de uma estrutura que
se colocaria como ideal e, ainda, o deslocamento da ênfase da importância da
estrutura familiar para a importância das funções familiares de cuidado e
socialização, questionam a antiga concepção de “desestruturação familiar” quando
abordamos famílias em seus diferentes arranjos cotidianos. Vimos, agora, surgir a
imperiosa necessidade de reconhecimento do direito à diferença, desde que
respeitado o referencial dos direitos de cidadania”
“Segundo Bruschini (1981),17 a família “não é a soma de indivíduos, mas um conjunto
vivo, contraditório e cambiante de pessoas com sua própria individualidade e
personalidade” (p. 77). Assim, conjuga individual e coletivo, história familiar,
transgeracional e pessoal. Referência de afeto, proteção e cuidado, nela os indivíduos
constróem seus primeiros vínculos afetivos, ex perimentam emoções, desenvolvem a
autonomia, tomam decisões, exercem o cuidado mútuo e vivenciam conflitos.
Significados, crenças, mitos, regras e valores são construídos, negociados e
modificados, contribuindo para a constituição da subjetividade de cada membro e
capacidade para se relacionar com o outro e o meio.”

Declaração Universal dos Direitos Humanos.


X

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Declaração Universal dos Direitos das Crianças
(UNICEF).

Política Nacional de Assistência Social (PNAS).

21. VUNESP – Sorocaba – 2022


De acordo com os princípios da Política Nacional de Assistência Social e os
parâmetros do Sistema Único de Assistência Social, o desenvolvimento das atividades
no âmbito dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS –
(A) deve se valer de instrumento técnicos e operativos pautados em metodologias
clássicas e consagradas.
(B) exige o planejamento e a realização de ações edu- cativas para a adoção de
hábitos de vida saudáveis.
(C) ocorre em situações específicas que, devido à sua natureza, não podem ser
continuadas e articuladas com a rede.
(D) demanda o trabalho em equipes interdisciplinares, que contém com
profissionais de nível superior e técnico.
(E) adota medidas para a contenção e penalização de práticas de risco
identificadas nos seus territórios de abrangência.
Gabarito: D
Comentários: Segundo a Política Nacional de Assistência Social (2004):
“O trabalho social especializado ofertado pelo CREAS exige que a equipe
profissional seja interdisciplinar, contando com profissionais de nível superior e
médio, habilitados e com capacidade técnica para o desenvolvimento de suas
funções. Implica, ainda, em maior domínio teórico-medodológico por parte da
equipe, intencionalidade e sistematicidade no acompanhamento a
famílias/indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos.
Nesse sentido, numa perspectiva dialética, deve agregar instrumentos técnicos e
operativos, bases teórico-metodológicas e ético-políticas, que possam proporcionar
uma aproximação sucessiva e crítica à realidade social, donde emergem as situações
atendidas”.

22. VUNESP – Prefeitura de Mogi das Cruzes – Psicólogo – 2021


A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) estabelece eixos estruturantes
para a consolidação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), entre os quais se
destacam
(A) a matricialidade sociofamiliar e o controle social.
(B) a vigilância social e a proteção institucional.
(C) a centralização e a primazia do Estado.
(D) a participação popular e a defesa social.
(E) a territorialização e a proteção social.
Gabarito: A AMOSTRA GRÁTIS
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Comentários: Segundo a PNAS (2004): O SUAS define e organiza os elementos
essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social
possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento,
indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socio-
assistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistemas conforme aqui descritos:
• Matricialidade Sociofamiliar.
• Descentralização político-administrativa e Territorialização.
• Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil.
• Financiamento.
• Controle Social.
• O desafio da participação popular/cidadão usuário.
• A Política de Recursos Humanos.
• A Informação, o Monitoramento e a Avaliação.

Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais –


Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009.

23. VUNESP – Prefeitura de Mogi das Cruzes – Psicólogo – 2021


Ao buscar potenciais usuários do CRAS, um psicólogo conhece o Sr. João, um
senhor de 66 anos, morador de rua. Ao ouvi-lo, constata que, abandonado pela família
e sem moradia, ele não tem suas necessidades básicas atendidas. Nesse contexto,
uma possibilidade de atuação do psicólogo, de acordo com o que dispõe a Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais, seria
(A) verificar a presença de alguma patologia mental do Sr. João associada a seu
estado de vulnerabilidade social, realizando uma avaliação psicológica.
(B) direcionar o Sr. João para atendimento por um profissional do serviço social do
CRAS que possa diagnosticar o grau de vulnerabilidade desse indivíduo.
(C) verificar se o Sr. João contribuiu para a seguridade social em algum período da sua
vida, para ter direito aos benefícios previstos na Política Nacional de Assistência
Social.
(D) encaminhar o Sr. João para um Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (CREAS), para que receba os serviços de proteção de que necessita.
(E) informar ao Sr. João que ele poderá receber um salário mínimo do governo se
apresentar alguma deficiência ou limitação física que o incapacite para o trabalho.
Gabarito: D
Comentários: No CRAS, guarde isso para concursos, não se faz avaliação psicológica.
Ainda mais em casos como esse, onde houve direito humano violado. O foco do
diagnóstico ocorrerá nos outros níveis de atenção, por isso as duas primeiras
assertivas estão erradas. O foco do CRAS não é saber se o Sr. João contribuiu para a
seguridade social ou conceder-lhe BPC.
O objetivo do atendimento é encaminhar o Sr. João para o CREAS.

Lei Federal nº 12.594/2012


AMOSTRA (SINASE).
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24. VUNESP – TJSP – Santo André – 2022


O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a
execução das medidas destinadas a
(A) crianças e adolescentes em acolhimento institucional.
(B) genitores em risco de perda do poder de família.
(C) adolescentes submetidos a medidas socioeducativas excepcionais.
(D) adolescentes que praticaram ato infracional.
(E) crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Gabarito: E (o gabarito correto é a letra D!)
Comentários: Segundo o própeio SINASE:
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
(Sinase) e regulamenta a execução das medidas destinadas a adolescente que
pratique ato infracional.

Lei Federal nº 13.019/14 (MROSC) – Decreto Municipal


nº 26.773/16 (MROSC)
X

Orientações Técnicas Centro de Referência de


Assistência Social – CRAS, 2009.
X

Cadastro Único para Programas Sociais do Governo


Federal – Decreto nº 6.135/2007.

25. VUNESP – Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos – Psicólogo – 2021


A psicóloga que faz parte de uma equipe que atua em um serviço
socioassistencial solicita, aos órgãos competentes, o acesso aos dados das famílias
inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – CadÚnico
– de seu território. A ideia da profissional é a de contatar essas famílias para convidá-
las a participar de um programa comunitário para geração de renda. De acordo com
o que se apresenta no Decreto n 6.135/2007, essa solicitação
(A) atende a um dos critérios que justificam o levantamento de dados junto às famílias
por meio do CadÚnico.
(B) viola o princípio que preserva o sigilo dos dados informados pelas famílias que
solicitam benefícios do governo.
(C) pode ser atendida, pois caracteriza-se como um estudo que tem como finalidade
a formulação de políticas públicas.
(D) justifica a aplicação de sanção civil e penal na forma da lei, porque fere a dignidade
dessas famílias. AMOSTRA GRÁTIS
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cognitivas e educacionais, ele ingressou no mercado de trabalho, passando a receber
um salário mínimo. A Lei no 12.435, de julho de 2011, esclarece que, nesse caso, esse
jovem
(A) deixa de receber o benefício definitivamente, pois, ao ser contratado, atingiu
o status de cidadão produtivo.
(B) continua a receber o benefício que, somado ao seu salário, vai melhorar sua
condição de vida.
(C) perde o benefício, mas pode solicitá-lo novamente desde que atenda aos
critérios definidos em regulamento.
(D) pode transferir o direito ao benefício para qualquer membro de sua família,
nuclear ou extensa, com mais de 65 anos.
(E) mantém o direito ao benefício porque ainda é con- siderado, legalmente, uma
pessoa com deficiência.
Gabarito: C
Comentários: No art. 21 temos:
§ 4º A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com
deficiência, inclusive em razão do seu ingresso no mercado de trabalho, não impede
nova concessão do benefício, desde que atendidos os requisitos definidos em
regulamento.

Orientações Técnicas: Centro de Referência


Especializado de Assistência Social – CREAS, 2011.
X

Política nacional para inclusão da população em


situação de rua, Maio de 2008.
31. VUNESP – Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes – Psicólogo – 2019
Para a realização das ações que cabem ao Centro de Referência Especializado
para População em Situação de Rua, recomenda-se que o espaço físico ofereça
(A) ambientes amplos que favoreçam ações apoiadas em diferentes tipos de
intervenções comunitárias.
(B) salas de atendimento individual que possibilitem a escuta e a orientação de
natureza clínica.
(C) dormitórios e banheiros coletivos que ofereçam a essa população condições de
abrigamento adequado.
(D) ambientes para atendimentos individuais, familiares e em grupo, em condições de
sigilo e privacidade.
(E) áreas externas que favoreçam o acompanhamento individual em condições
alinhadas às preferências do usuário.
Gabarito: D
Comentários: A questão extrapolou a Política nacional para inclusão da população
em situação de rua (2009) e pegou conteúdo da cartilha: Orientações Técnicas:

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Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua – Centro
Pop1.
Vejamos:
Orientação e atendimentos em grupo
Além dos atendimentos individualizados, o desenvolvimento do Plano de
Acompanhamento no âmbito do Serviço precisa prever a inserção dos
usuários em atividades coletivas, tais como os atendimentos em grupo
planejados em complementariedade aos atendimentos individuais. O grupo
tem como objetivo favorecer o processo de reflexão, o fortalecimento da
identidade individual e coletiva, do protagonismo e da participação social e a
construção de novas trajetórias de vida, a partir da ampliação da consciência
sobre si mesmo, do outro, da família e do contexto em que vivem. Os
atendimentos em grupo representam importante recurso, ainda, para trocas
de experiência, discussão sobre as situações vivenciadas e apoio mútuo.
Constituem importante estratégia, também, para a potencialização dos
recursos dos usuários e para o seu engajamento nas demais ações de caráter
coletivo oferecidas pelo Serviço.

Noções básicas da Lei Maria da Penha – Lei Federal nº


11.340/06.

32. VUNESP – Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes – Psicólogo – 2019


A Lei Maria da Penha é aplicável à mulher que seja
(A) agredida fisicamente, em condições de inferioridade física em relação ao seu
agressor, com o qual pode ou não ter relações de intimidade e afeto.
(B) agredida física ou verbalmente, em quaisquer condições de equivalência física em
relação ao seu agressor, com o qual não tenha relações de afeto.
(C) vítima de abusos ou agressões por parte de um agressor, com quem mantenha
vínculo de afeto e intimidade, e tenha, no mínimo, idade igual ou superior a 16 anos.
(D) vítima de abusos ou agressões e que esteja em condição de fragilidade em relação
ao seu agressor, com quem tenha relação de intimidade ou de afeto.
(E) agredida física ou verbalmente, em condições de fragilidade em relação ao seu
agressor, com o qual tenha necessariamente relação de natureza conjugal.
Gabarito: D
Comentários: A Lei Maria da Penha contempla as violências contra as mulheres, que
acontecem no convívio doméstico, no âmbito familiar ou em relações íntimas de
afeto. Portanto, a Lei Maria da Penha se aplica:
i. Aos maridos, namorados, companheiros, que morem ou não na
mesma casa que a mulher.
ii. Aos ex que agridem, ameaçam ou perseguem a mulher.

1
Fonte:
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https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/orientacoes_centro_
pop.pdf Professor Alyson Barros
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iii. A outros membros da família, como por exemplo, mãe, filho/a,
neto/a, cunhado/a, desde que a vítima seja mulher.
iv. Quando a violência doméstica ocorre entre pessoas que moram
juntas ou frequentam a casa, mesmo sem ser parentes.
Exemplo: patrão/oa da empregada doméstica.
Ademais:
1. - É possível a aplicação da Lei Maria da Penha no âmbito de relação
homoafetiva entre mulheres, desde que a violência tenha sido
praticada em contexto de relação doméstica, familiar ou de
afetividade e que haja situação de vulnerabilidade ou de
subordinação.
2. - Por unanimidade, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) estabeleceu que a Lei Maria da Penha se aplica aos casos de
violência doméstica ou familiar contra mulheres transexuais. O
colegiado considerou que a lei trata de violência baseada em
gênero, e não no sexo biológico.
3. - A Lei 11. 340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, pode ser
aplicada por analogia para proteger os homens. O entendimento
inovador é do juiz Mário Roberto Kono de Oliveira, do Juizado
Especial Criminal Unificado de Cuiabá. Ele acatou os pedidos do
autor da ação, que disse estar sofrendo agressões físicas,
psicológicas e financeiras por parte da sua ex-mulher.

Reforma Psiquiátrica e Política Nacional de Saúde


Mental

33. VUNESP – BIRIGUI – 2019


O compromisso essencial dos Centros de Convivência e Cooperativa na
Política Nacional de Saúde Mental pressupõe
(A) a institucionalização dos indivíduos apesar de suas diferenças e da diversidade de
seus desejos.
(B) a oferta de ações e atividades aos portadores de transtorno mental que dispensam
organização e limites.
(C) uma recepção e acolhimento aos usuários de seus serviços, que acontece de forma
uniformizada e sistematizada.
(D) uma relação entre indivíduos com direitos e deveres sob o princípio da
responsabilidade e da solidariedade.
(E) o acompanhamento integral dos portadores de transtornos mentais em um único
dispositivo de saúde mental.
Gabarito: D
Comentários: Questão torando de difícil. TORANDO. Dá para resolver de boa
eliminando as absurdas. Sim. AMOSTRA GRÁTIS
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Mas... Sejamos racionais. Esse é um conteúdo ultrapassado e copiado e colado
de uma cartilha do CRP-SP. Atualmente os Centros de Convivência e Cooperativa
NÃO fazem parte da Política Nacional de Saúde Mental. Cuidado com o termo grifado.
Eles tinham um foco no trabalho e no cooperativismo. O que temos hoje em dia é o
Centro de Convivência Cultura2: é unidade pública, articulada às Redes de Atenção
à Saúde, em especial à Rede de Atenção Psicossocial, onde são oferecidos à
população em geral espaços de sociabilidade, produção e intervenção na cultura e na
cidade.
Vejamos de onde saiu essa pérola:
A 4ª Conferência já aponta esse caminho da intersetorialidade. De fato, a
saúde, a saúde mental, no início do processo da reforma, teve esse
protagonismo e puxou muitos dos dispositivos, na época, enquanto
projetos. Eram projetos de geração de trabalho e renda, e o Centro de
Convivência pegou para si o desafio de discutir a reabilitação
psicossocial, a cidadania, a emancipação do sujeito, o combate ao
estigma das pessoas com transtorno mental.
[...]
O compromisso essencial deste serviço deverá ser com a não
institucionalização dos indivíduos, das diferenças, dos desejos, etc., não
significando, entretanto ações desprovidas de planejamento,
organização e limites (na ocupação de espaços/no cumprimento de
contratos), mas que suponham uma relação entre seres vivos com
direitos e deveres sob o princípio da responsabilidade e da solidariedade,
portanto sob o princípio de uma nova ética, que deverá estar marcado
explicitamente desde a chegada do usuário ao serviço.
Fonte: Centros de Convivência e Cooperativa / Conselho Regional de Psicologia de
São Paulo. - São Paulo: CRP - SP, 2015.
https://www.crpsp.org/uploads/impresso/93/tLLJogKTvnMyl1pSqa07XS5cUpycXgTX
.pdf

34. VUNESP – BIRIGUI – 2019


A Política Nacional de Saúde Mental segue as orientações para ação em saúde mental
definidas pela Organização Mundial de Saúde. Para a elaboração de planos e
programas em saúde mental, essas orientações devem ser
(A) seguidas à risca, para resguardar a qualidade da saúde da população e para honrar
o compromisso com os padrões universais de saúde.
(B) alteradas para a realidade nacional, uma vez que essas orientações foram criadas
para nortear programas em sociedades desenvolvidas.
(C) contextualizadas e adaptadas, considerando as características dos territórios e
populações aos quais se destinam.
(D) pactuadas entre todos os operadores em saúde mental, a fim de que as suas ações
sejam padronizadas para todo o território nacional.
(E) questionadas, pois ignoram as necessidades e as condições para manutenção da
saúde mental da população de nosso território.

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2
Professor
Fonte: Portaria de Consolidação nº Alyson
3 de 2017, Anexo V. Barros
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Gabarito: C
Comentários: Não encontrei a base legal ou orientativa para a fundamentação da
presente questão. No entanto, sabemos que a OMS não impõe absolutamente nada
(a primeira alternativa está errada). Usar as orientações da OMS para uma política
nacional única desrespeita a necessidade de políticas regionalizadas (a segunda
alternativa está errada). Não podemos falar em um padrão único (a quarta alternativa
está errada). O que a OMS fala deve ser levado em consideração (última assertiva
errada) para uma contextualização e adaptação regionalizada das nossas políticas.

35. VUNESP – BIRIGUI – 2019


A legislação em saúde mental determina, para o caso de portadores de transtornos
mentais que estão hospitalizados em instituições psiquiátricas devido a um quadro
clínico severo ou ausência de suporte social, a elaboração de um plano de alta
específico e planejado, que favoreça a sua reinserção social. A responsabilidade por
essas ações cabe
(A) ao médico que acompanhou o tratamento durante a internação, uma vez que a
continuidade do tratamento pode, assim, ser assegurada.
(B) ao terapeuta de referência, que assumirá o plano de reinserção social e formulará
o projeto terapêutico com esse propósito.
(C) ao profissional que coordena o Serviço Terapêutico, que acolherá esses indivíduos
em caráter permanente.
(D) a um tutor designado pelo Poder Judiciário, uma vez que, nesses casos, não foram
identificados outros vínculos sociais.
(E) à autoridade sanitária competente, supervisionada por uma instância a ser
definida pelo Poder Judiciário.
Gabarito: E (deveria er sido anulada!)
Comentários: Finalmente, Lei Paulo Delgado. Mas... A banca errou!
Art. 5o O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação
de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência
de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação
psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e
supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a
continuidade do tratamento, quando necessário.
Sim, a questão deveria ter sido anulada. Não possui resposta.

36. VUNESP – BIRIGUI – 2019


Pessoa com um quadro de depressão moderada, que relata que está com dificuldades
para cumprir suas obrigações no trabalho, solicita atendimento em uma Unidade
Básica de Saúde. Nesse caso, a Política Nacional de Saúde preconiza
(A) a adoção de medidas genéricas de apoio na própria Unidade Básica de Saúde,
acompanhado da prescrição de antidepressivos pelo clínico geral.
(B) o encaminhamento do caso ao Centro de Atenção Psicossocial de referência dessa
unidade, para que o atendimento ocorra, especialmente, em espaços coletivos.
(C) a transferência de um dos psicólogos do Núcleo de Atenção à Saúde da Família
para o acompanhamento dessa pessoa em psicoterapia, na própria unidade.
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(D) a remoção dessa pessoa para o Serviço de Emergência Psiquiátrica mais próximo
dessa unidade, para contenção da crise.
(E) a inclusão dessa pessoa em grupos comunitários na unidade, para aumentar a
sensação de suporte social e promover a sua reinserção social.
Gabarito: B
Comentários: A lógica da Política Nacional de Saúde Mental é a
desinstitucionalização. Portanto, encaminharemos o sujeito para o CAPS.

37. VUNESP – Prefeitura de Várzea Paulista – Psicólogo – 2020


A noção de Reforma Psiquiátrica, como processo social complexo, para se referir às
estratégias para desinstitucionalização adotada pela Política Nacional de Saúde
Mental no Brasil,
(A) concentra seu foco na reforma de serviços e tecnologias de cuidado.
(B) busca o delineamento de um outro “lugar social” para a loucura.
(C) promove o ajustamento do doente mental à realidade social.
(D) procura formas criativas para a cura da loucura e da dor psíquica.
(E) apregoa a completa extinção de qualquer forma de internação psiquiátrica.
Gabarito: B
Comentários: O foco é a desinstitucionalização, ou seja, o cuidado dentro da sua
comunidade, a partir do seu lugar social.

38. VUNESP – Prefeitura de São José dos Campos – Psicólogo – 2018


A Política Nacional de Saúde Mental brasileira tem como eixo organizador a
(A) saúde da família.
(B) clínica domiciliar.
(C) desmedicalização.
(D) desinstitucionalização.
(E) qualificação do usuário.
Gabarito: D
Comentários: O foco maior é a desinstitucionalização.

39. VUNESP 2019 UFABC Psicólogo


De acordo com o disposto na Lei n 10.261, de 6 de abril de 2001, quando uma pessoa,
que é portadora de um transtorno mental, é hospitalizada involuntariamente,
(A) são desnecessários esclarecimentos de um médico sobre a necessidade de sua
internação, em função das condições que se apresentam.
(B) pode solicitar esclarecimentos ao médico sobre a necessidade de ela ser
internada, se estiver acompanhada de um familiar ou responsável.
(C) recebe esclarecimentos sobre a sua internação quando a equipe médica decide
que ela já está em condições de receber alta.
(D) tem direito à presença médica, em qualquer tempo, para ser esclarecida sobre a
necessidade de sua internação.
(E) é informada pelo médico sobre a necessidade de ela ser internada após a
realização de todos os exames necessários ao seu diagnóstico.
Gabarito: D
Comentários: Vejamos o que diz AMOSTRA
a Lei PauloGRÁTIS
Delgado.
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Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:
V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade
ou não de sua hospitalização involuntária;

40. VUNESP 2019 UFABC Psicólogo


De acordo com a Política Nacional de Saúde Mental, os Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) têm um papel estratégico para a Reforma Psiquiátrica. É papel do
CAPS
(A) atuar de forma a complementar as ações e os atendimentos realizados pelos
hospitais psiquiátricos.
(B) prestar atendimento clínico aos portadores de transtornos mentais em regime de
atenção diária.
(C) gerenciar e definir as ações em saúde mental de todas as unidades da rede de
atenção em saúde básica.
(D) acolher e atender todos os casos de transtorno mental, independentemente do
grau de severidade identificado.
(E) responsabilizar os usuários dos serviços em saúde mental e seus familiares pela
sua recuperação e reinserção social.
Gabarito: B
Comentários: É função dos CAPS prestar atendimento clínico em regime de atenção
diária, evitando assim as internações em hospitais psiquiátricos; promover a inserção
social das pessoas com transtornos mentais através de ações intersetoriais; regular a
porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação e
dar suporte à atenção à saúde mental na rede básica. É função, portanto, e por
excelência, dos CAPS organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos
mentais nos municípios. Os CAPS são os articuladores estratégicos desta rede e da
política de saúde mental num determinado território.
Estes serviços devem ser substitutivos, e não complementares ao hospital
psiquiátrico. Cabe aos CAPS o acolhimento e a atenção às pessoas com transtornos
mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do
usuário em seu território. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora
de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda
a trajetória do seu tratamento.

41. VUNESP – Prefeitura de Piracicaba – Psicólogo – 2019


A Lei n 10.216/01, também conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, teve grande
repercussão sobre as práticas assistenciais a portadores de transtornos mentais. Essa
Lei
(A) orienta que o tratamento do portador de transtorno mental tenha, como
finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio.
(B) proíbe a hospitalização compulsória, de modo a assegurar, ao portador de
transtorno mental, os mesmos direitos fundamentais de todo cidadão.
(C) ressalta a responsabilidade da sociedade e da família na assistência e na
promoção de ações de saúde para portadores de transtornos mentais, com eventual
apoio do Estado.
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(D) define os direitos básicos dos portadores de transtornos mentais de baixa renda,
porque os recursos da rede pública se destinam a essa população.
(E) determina que a internação psiquiátrica voluntária dispense laudo médico que a
justifique, porque a vontade do paciente é soberana.
Gabarito: A
Comentários: Excelente questão!
Art. 4o
§ 1o O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do
paciente em seu meio.

42. VUNESP – Prefeitura de Piracicaba – Psicólogo – 2019


Conforme definido pela Lei n 3.088/11, as Comunidades Terapêuticas devem oferecer
(A) acolhimento e apoio psicológico provisório, pelo período máximo de seis meses,
para indivíduos em situação de rua com potencial para se beneficiar do apoio de uma
rede social.
(B) moradia provisória e cuidados de saúde, pelo período de três meses, para
indivíduos vítimas de exclusão social que padeçam de sofrimento psicológico agudo
e incapacitante.
(C) abrigamento para portadores de transtornos mentais graves, com estratégias
voltadas para a reabilitação social, a autonomia e o convívio em sociedade.
(D) condições de reinserção social para portadores de sofrimento psíquico em geral,
por meio de sua inclusão em comunidades autossustentáveis não lucrativas por
tempo indeterminado.
(E) cuidados contínuos de saúde, de caráter residencial transitório, por até nove
meses, para adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas.
Gabarito: E
Comentários: Na lei nada se fala sobre apoio psicológico.
A única coisa que é falada sobre as Comunidades Terapêuticas é o seguinte:
Art. 9º São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial na atenção
residencial de caráter transitório os seguintes serviços:
I - Unidade de Acolhimento: oferece cuidados contínuos de saúde, com
funcionamento de vinte e quatro horas, em ambiente residencial, para
pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas,
de ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou
familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter
transitório cujo tempo de permanência é de até seis meses; e
II - Serviços de Atenção em Regime Residencial, entre os quais Comunidades
Terapêuticas: serviço de saúde destinado a oferecer cuidados contínuos de
saúde, de caráter residencial transitório por até nove meses para adultos com
necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas.

AMOSTRA
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Cada um dos dispositivos que compõem a rede de assistência em saúde mental
assume um papel particular no sistema de atendimento. Particularmente, os Centros
de Convivência e Cooperativa – CECCOs
(A) atuam no sentido de favorecer as conexões entre os portadores de transtornos
mentais e as diferentes esferas sociais.
(B) têm suas práticas cotidianas voltadas integralmente para a assistência e
intervenção diante das patologias mentais.
(C) atuam como mecanismos para contenção e controle das diversas situações
emergenciais em saúde mental.
(D) oferecem um ambiente protegido e seguro para a convivência harmônica entre
pessoas com diferentes patologias mentais.
(E) favorecem a adaptação dos portadores de transtornos mentais à lógica que rege a
subjetividade segundo o padrão normativo.
Gabarito: A
Comentários: Quer rir? Os Centros de Convivência e Cooperativa – CECCOs são
serviços municipais da prefeitura de São Paulo. Não fazem parte, nem de longe, da
Política Nacional de Saúde Mental. E esse assunto caiu em uma prova da Paraíba...
Extrapolaram o tema e não anularam a questão.
Agora é rezar para não aparecer uma loucura dessas na sua prova. Sobre o
CECCOs:
Os Centros de Convivência e Cooperativas – CECCOs constituem–se como
serviços de saúde da Prefeitura do Município de São Paulo, gerenciados pela
Secretaria Municipal de Saúde e regulamentados pela Portaria Municipal
964/2018 que estabelece diretrizes municipais para o trabalho desenvolvido
nos CECCOs. Os CECCOs foram instalados preferencialmente dentro de
Parques Públicos, Centros Esportivos, Centros Comunitários e praças públicas
municipais e concebidos como espaços alternativos de convivência. Abertos a
todas as pessoas, tem como objetivo favorecer a aproximação e convivência
entre a população geral, em toda sua diversidade, sejam elas idosas, pessoas
com transtornos mentais, com deficiências, crianças e adolescentes, pessoas
em situação de rua, dentre outras.
Fonte:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/saude_mental_a
d/index.php?p=303568

44. VUNESP – Fundação Paraibana de Saúde – Psicólogo – 2021


Os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS – têm um papel estratégico na organização
da rede comunitária para o cuidado em saúde mental. As atividades desenvolvidas
pelos técnicos do CAPS
(A) concentram-se nas instalações do serviço, atendendo às necessidades e
particularidades dos portadores de transtornos graves e persistentes.
(B) priorizam o atendimento medicamentoso e psicoterapêutico, intervenções
fundamentais para a população usuária do serviço.
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(C) podem ser realizadas em parceria com associações ou outras instituições do
território com a finalidade de estimular as trocas sociais.
(D) seguem diretrizes padronizadas, que incluem, necessariamente: a formulação do
diagnóstico, o controle medicamentoso e a psicoterapia.
(E) devem assegurar a permanência dos usuários nas dependências do serviço, o que
garante a manutenção de sua estabilidade emocional.
Gabarito: C
Comentários: Como estamos tratando de um equipamento de saúde mental de
caráter intersetorial, as parcerias são comuns nesse tipo de atuação.

45. VUNESP – Fundação Paraibana de Saúde – Psicólogo – 2021


De acordo com a Portaria n 3.088/11, que instituiu as diretrizes para o funcionamento
da Rede de Atenção Psicossocial, o desenvolvimento da lógica de cuidado para os
portadores de transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool,
crack e outras drogas tem como eixo central
(A) a construção e implementação do projeto terapêutico singular.
(B) a padronização das estratégias de cuidado para toda federação.
(C) a promoção da equidade, independentemente de determinantes sociais.
(D) a organização das ações de forma individualizada e especializada.
(E) a garantia de autonomia de conduta para os diversos dispositivos de cuidado.
Gabarito: A
Comentários: Vejamos:
Art. 2º Constituem-se diretrizes para o funcionamento da Rede de Atenção
Psicossocial:
I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das
pessoas;
II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;
III - combate a estigmas e preconceitos;
IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral
e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
VI - diversificação das estratégias de cuidado;
VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão
social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;
VIII - desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;
IX - ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e
controle social dos usuários e de seus familiares;
X - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com
estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do
cuidado;
XI - promoção de estratégias de educação permanente; e
XII - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos
mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular.

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A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) constitui-se como um instrumento potente
para o cuidado em saúde mental porque está estruturada de forma
(A) diversificada, para atender a toda a complexidade de demandas na área.
(B) alternativa, a fim de oferecer cuidados peculiares aos usuários de substâncias.
(C) emergencial, para impedir os agravos devidos ao consumo de substâncias.
(D) especializada, para padronizar as estratégias de cui- dado em saúde mental.
(E) simplificada, para agilizar e aumentar o número de atendimentos nesse
campo.
Gabarito: A
Comentários: É VUNESP, é legislação. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE
2011:
Art. 2º Constituem-se diretrizes para o funcionamento da Rede de Atenção
Psicossocial:
I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das
pessoas;
II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;
III - combate a estigmas e preconceitos;
IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral
e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
VI - diversificação das estratégias de cuidado;
VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social
com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;
VIII - desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;
IX - ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e
controle social dos usuários e de seus familiares;
X - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com
estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do
cuidado;
XI - promoção de estratégias de educação permanente; e
XII - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas, tendo como eixo central a construção do projeto
terapêutico singular.

Atuação Profissional
Estratégias de intervenção profissional com famílias, crianças social, exclusão
social, vulnerabilidade, violência doméstica e risco social: as teorias
psicológicas atuais como, adolescentes, idosos, população em situação de
rua, trabalho infantil, exploração sexual, violência e abuso sexual da criança e
do adolescente.
A psicologia na equipe multiprofissional; definições de papéis, atribuições e
responsabilidades. A psicologia nas diversas modalidades de atendimento:
ambulatório, oficina abrigada, centros de convivência, programas
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comunitários: métodos, objetivos, indicações
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A encaminhar a enfermeira para uma psicoterapia, recomendando um colega.
B acolher a enfermeira apontando que a reação dela é compreensível, dada a idade
do paciente.
C propor à equipe uma reflexão conjunta sobre o tema, pois outros profissionais
podem sentir o mesmo.
D perguntar à enfermeira se o paciente a remete a algum parente próximo, como filho
ou irmão.
E se oferecer para atender a enfermeira em psicoterapia individual ou de grupo, se a
equipe concordar.
Gabarito: C
Comentários: Estamos diante de um trabalho multidisciplinar. Como o foco é o
trabalho e amadurecimento da equipe, o psicólogo não vai encaminhar a enfermeira
para uma psicoterapia e nem acolher a enfermeira. Seu foco será ajudar o grupo a
elaborar o caso.

Pesquisa

54. VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Psicólogo


Um pesquisador realizou um estudo e identificou diferenças quanto à manifestação
de comportamentos violentos entre homens que estavam empregados e homens
desempregados. Se ele quiser identificar a probabilidade de esse resultado refletir
uma diferença real entre os dois grupos, ou de ser apenas fruto do acaso, ele deve
utilizar
A um teste de significância.
B a média ponderada.
C uma medida de dispersão.
D um teste de correlação.
E uma medida de tendência central.
Gabarito: A
Comentários: É o teste de significância que irá verificar se as hipóteses estão ou não
dentro de um certo grau de confiança.

55. VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Psicólogo


Toda pesquisa social tem início com a formulação de um problema de pesquisa, que
tem que ser testável cientificamente, ou seja, tem que envolver variáveis que podem
ser observadas ou manipuladas. De acordo com essa proposição, pode ser eleito
como um problema de pesquisa:
A é adequado adotar a estratégia de jogos ou de simulações como técnicas didáticas
nas escolas?
B o que pode ser feito para melhorar a situação econômica e a qualidade de vida da
população de um território?
C a utilização da técnica de grupo psicoeducativo aumenta a adesão de pacientes aos
tratamentos medicamentosos? AMOSTRA GRÁTIS
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D os pais devem adotar os castigos e punições como estratégias para estimularem a
disciplina das crianças?
E a técnica cognitivo-comportamental é melhor do que a abordagem psicodinâmica
para o tratamento da depressão?
Gabarito: C
Comentários: Para ser um problema de pesquisa deve ser algo claramente verificável
e que relacione as variáveis a serem investigadas.
A letra A não é apresenta um problema nos ditames científicos que buscamos.
Ela pode ser respondida como um simples sim ou não.
A letra B parece ser mais apropriada para um grupo focal que um estudo
científico. As letras D e E apresentam julgamento morais: “devem adotar” e “é
melhor”.
Em outras palavras, descarte formulações que geram sim/não, melhor/pior ou
deve ser feito/não deve ser feito.
A letra C interliga as variáveis que devem ser estudadas e endereça a
significância unilateral que será verificada. A variável independente (a que
queremos mexer) é: utilização da técnica de grupo psicoeducativo. A variável
dependente (a que queremos estudar o efeito) é: adesão de pacientes aos
tratamentos medicamentosos.
Segundo Minayo, o problema deve:
a) Deve ser formulado como pergunta.
b) O problema deve ser claro e preciso.
c) Deve ser delimitado a uma dimensão variável. O problema é, às
vezes, formulado de maneira muito ampla, impossível de ser
investigado.

56. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Francisco Morato - SP - Psicólogo


Com a intenção de identificar as demandas e o perfil sociodemográfico da população
atendida em um serviço socioassistencial, uma equipe de psicólogos idealizou uma
pesquisa com os usuários do serviço. Após a conclusão da pesquisa, um dos usuários
questionou sobre os resultados do levantamento. De acordo com o Código de Ética
Profissional do Psicólogo,
A os resultados gerais obtidos pela pesquisa poderão ser informados ao usuário, uma
vez que ele manifestou interesse.
B o usuário só poderá ter acesso aos seus resultados, uma vez que o anonimato foi
garantido a todos os outros participantes da pesquisa.
C o usuário deverá ser informado que, em respeito às questões de confidencialidade,
ele não poderá ter acesso aos resultados da pesquisa.
D o usuário poderá ter acesso aos resultados da pesquisa, desde que formalize esse
pedido no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
E os resultados de todos os participantes poderão ser informados ao usuário, uma vez
que a pesquisa não envolveu riscos.
Gabarito: A
Comentários: Em estatística na VUNESP pode cair o seu Código de Ética!
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Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para
a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das
pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.
Mas Alyson, ele poderá ter acesso somente aos seus dados ou somente aos resultados
gerais? Não seria aos dois resultados?
Pois é... Isso depende da interpretação de cada banca. A VUNESP entende que: os
resultados gerais obtidos pela pesquisa poderão ser informados ao usuário, uma vez
que ele manifestou interesse.

57. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Psicólogo


A pesquisa-ação é uma abordagem que demonstra resultados muito positivos em
diversos domínios de intervenção, com ênfase nas atuações na área da educação,
saúde, comunidade e organizações de trabalho. Essa metodologia de atuação é
particularmente útil quando um grupo ou organização
A tem problemas bem específicos, que estão bem delimitados.
B passa por um momento de estabilidade, que precisa ser consolidada.
C enfrenta situações problemáticas, com níveis de incerteza elevados.
D depende exclusivamente de suas lideranças para solucionar uma crise.
E dispõe de curtíssimo tempo para solucionar um problema complexo.
Gabarito: C
Comentários: Sim, a pesquisa-ação se sai bem em contextos de grande incerteza.
Essa metodologia vai se desenhando na medida em que está sendo implementada.
Vejamos:
No fim das contas, a pesquisa-ação resulta em proposições que devem
ser implementadas e cuja eficiência será avaliada na prática. Pode ocorrer que
as propostas sejam eficientes por motivos bastante diversos dos que os
pesquisadores imaginam, mas isso pouco importa. Essa incerteza no
diagnóstico das causas é um problema para a pesquisa científica, pois
compromete a utilização desse conhecimento em outras experiências.
Na pesquisa-ação, essa incerteza não é um problema, mas uma
característica: trata-se de uma heurística de aprimoramento, cujo resultado
prático é mais importante do que a contribuição teórica para o conhecimento.
O objetivo é buscar ações mais efetivas e não um conhecimento generalizável
e, portanto, a verossimilhança dos diagnósticos é suficiente para projetar
ações de alteração discreta, apostando em ciclos iterados de aprimoramento.
Essa é uma percepção que acompanhou a própria formulação do conceito
de pesquisa-ação, que é normalmente referido no texto Action Research and
Minority Problems, de Kurt Lewin (1946). Segundo Lewin, os atores práticos
tinham uma percepção crescente de que:
"[...] mere diagnosis — and surveys are a type of diagnosis —
does not suffice. In intergroup relations as in other fields of
social management the diagnosis has to be complemented by
experimental comparative studies of the effectiveness of
various techniques of change.'' (1946:37)
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Nesse sentido, a pesquisa-ação oferece um importante mecanismo de
cooperação entre pesquisadores e operadores práticos, cujos esforços
precisam ser unidos para viabilizar o planejamento e a execução de
intervenções.
Fonte: Pesquisa-ação: a intervenção como experimento. Alexandre
Costa, Henrique Fulgêncio e Ricardo Lins Horta. Arcos. Disponível em:
https://novo.arcos.org.br/pesquisa-acao-a-intervencao-como-experimento/

58. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Psicólogo


Um pesquisador deseja identificar qual o salário médio predominante entre as
pessoas que residem em um determinado território. Nesse caso, a medida de
tendência central a ser utilizada é a
A média ponderada.
B moda.
C média aritmética.
D mediana.
E amplitude.
Gabarito: B
Comentários: Salário médio é moda. Média dos salários é média aritmética. Cuidado
com isso.

59. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Psicólogo


Durante a realização de uma pesquisa experimental, as hipóteses
A precisam ser conceitualmente flexíveis, para permitir a inclusão de dados
imprecisos e gerais nas definições operacionais.
B podem ser de difícil comprovação, uma vez que, nesse tipo de estudo, as variáveis
não podem ser controladas ou mensuradas.
C podem incluir termos complexos, dispensando a sua decomposição em termos
mais objetivos.
D devem ser facilmente verificáveis, uma vez que não se valem de dados tangíveis ou
fenômenos observáveis.
E devem ser claramente enunciadas, distinguindo as variáveis dependentes das
variáveis independentes.
Gabarito: E
Comentários: As hipóteses precisam ser claras e fixas. Ou elas são aceitas ou negadas.
As variáveis são controladas, busca-se mensurar o efeito da manipulação da variável
independente na variável dependente. As hipóteses podem ser decompostas em
termos mais objetivos. Para a pesquisa experimental ocorrer, precisamos de dados
tangíveis ou fenômenos observáveis.

60. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Psicólogo – GP


Para determinar a força da relação que existe entre duas variáveis, um pesquisador
pode utilizar um dos diversos testes de correlação. Os testes de correlação
paramétricos, como o coeficiente de Pearson, só podem ser utilizados quando a
distribuição dos dados de pesquisa
A é desconhecida. AMOSTRA GRÁTIS
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B resulta em um gráfico regular.
C é multimodal.
D indica uma curva normal.
E concentra-se em dois pontos da escala.
Gabarito: D
Comentários: Somente podemos utilizar o método de correlação de Pearson se
houver uma distribuição correta em uma curva normal.

61. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Psicólogo – GP


Um profissional foi incumbido de realizar uma pesquisa, com o objetivo de identificar
a opinião da população de um território em relação aos serviços prestados pela
unidade de saúde instalada no local. O tipo de pesquisa que poderá atender a esse
objetivo é a
A experimental.
B descritiva.
C explicativa.
D participante.
E documental.
Gabarito: B
Comentários: A pesquisa de opinião é um exemplo de pesquisa descritiva.

62. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Psicólogo


A ideia básica que está implícita durante a realização de estudos explicativos é a de
que existe uma relação entre as variáveis estudadas. O procedimento estatístico
adequado para determinar a força da relação entre duas variáveis de pesquisa é a
correlação linear, que se expressa por um coeficiente.
É correto afirmar que, quando
A se identifica um coeficiente que se aproxima de + 1,00, a associação entre as
variáveis é muito fraca.
B o valor identificado para o coeficiente está próximo de – 1,00, as duas variáveis estão
diretamente relacionadas.
C a medida do coeficiente atinge o valor de 0,50, as duas variáveis estão em equilíbrio.
D o valor assumido pelo coeficiente está entre + 0,90 e – 0,90, não pode ser
identificada nenhuma relação entre as variáveis.
E esse coeficiente é igual a zero, as duas variáveis estudadas são absolutamente
independentes entre si.
Gabarito: E
Comentários: Relembremos a forma de interpretar o coeficiente de correlação:
Se r = 0, a correlação é nula ou inexistente entre as variáveis.
Se r = 1, a correlação é positiva entre as variáveis.
Se r = -1, a correlação é negativa entre as variáveis.

63. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Psicólogo


Muitas críticas têm sido feitas à utilização do modelo clássico de realização de
pesquisas empíricas no campo dos fenômenos sociais. Segundo essa visão, para se
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chegar a resultados socialmente relevantes, alguns modelos alternativos de pesquisa
vêm sendo propostos. Dentre esses modelos alternativos, os mais divulgados são
A a pesquisa exploratória e a pesquisa experimental.
B a pesquisa-ação e a pesquisa participante.
C a pesquisa descritiva e a pesquisa transversal.
D a pesquisa documental e a pesquisa bibliográfica.
E a pesquisa quase experimental e a pesquisa ex-post-facto.
Gabarito: B
Comentários: A pesquisa-ação e a pesquisa participante são comprometidas com
objetivos claros e são modelos que buscam superar a falácia da neutralidade e da
passividade do pesquisados.

64. VUNESP - 2019 - IPREMM - SP - Psicólogo Clínico e Organizacional


Durante a realização de uma pesquisa quantitativa, a caracterização do que é típico
em um grupo é realizada por meio
A da observação sistemática das variáveis de pesquisa.
B da utilização de um dos tipos de escala social.
C da utilização de uma das medidas de tendência central.
D da realização do teste de hipóteses.
E da inferência de relações causais.
Gabarito: C
Comentários: Nas pesquisas quantitativas o entendimento do que é típico (mais
frequente) em um grupo se dá pelas medidas de tendência central.

65. VUNESP - 2019 - IPREMM - SP - Psicólogo Clínico e Organizacional


Um pesquisador se propõe a fazer uma pesquisa sobre a depressão em adolescentes,
pois, embora haja farta literatura sobre o tema, ele considera importante aprofundar
o conhecimento a respeito do assunto, nos dias de hoje. Tendo em vista o objetivo do
pesquisador, o tipo de pesquisa recomendável seria a
A exploratória.
B documental.
C ex post facto.
D descritiva.
E explicativa.
Gabarito: E
Comentários: Estamos diante de uma pesquisa quantitativa e de base explicativa. A
pesquisa exploratória identificaria se há ou não depressão no grupo estudado. A
pesquisa documental permitiria acesso apenas à literatura. A pesquisa ex-post-
facto investigaria as possíveis relações de causa e efeito entre um determinado fato
e um fenômeno que ocorreria posteriormente ao fato. E a pesquisa descritiva
evidenciaria apenas dados quantitativos/qualitativos sobre algum aspecto da
pesquisa. Apenas a pesquisa explicativa buscaria articular a relação entre as
variáveis que pretendemos estudar.

66. VUNESP - 2019 - UFABC - Psicólogo


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Equipe multiprofissional de saúde pretende realizar uma pesquisa para identificar o
nível de estresse de um grupo profissional que está sob seus cuidados. O projeto de
pesquisa foi elaborado e encaminhado a um Comitê de Ética em Pesquisa, tendo sido
aprovado em relação aos seus aspectos éticos e científicos. Nesse caso, os resultados
gerais dessa pesquisa devem ser
A mantidos em sigilo, em respeito à confidencialidade envolvida com a divulgação de
dados obtidos por meio de pesquisas com seres humanos.
B publicados no local de trabalho desse grupo profissional, para que todos os
participantes da pesquisa possam conhecer os seus resultados.
C divulgados somente aos supervisores do grupo profissional pesquisado, em função
do tipo de informações que foi coletado.
D apresentados, individualmente e particularmente, a todos os profissionais do grupo
que aceitaram participar da pesquisa.
E informados a todos os membros do grupo de profissionais que manifestarem
interesse em conhecer os resultados da pesquisa.
Gabarito: E
Comentários: Nosso Código de ética diz o seguinte
Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para
a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das
pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.

67. VUNESP - 2018 - Prefeitura de Guararapes - SP - Psicólogo


Uma pesquisa foi realizada e constatou que quanto maior o nível de escolaridade
identificado na população pesquisada menor o preconceito contra minorias. Essa
constatação indica, do ponto de vista de uma análise estatística, uma correlação
A curvilínea entre os aspectos analisados.
B negativa entre as variáveis pesquisadas.
C perfeita entre os fatores estudados.
D não linear entre fenômenos investigados.
E positiva entre os dados pesquisados.
Gabarito: B
Comentários: Há uma correlação negativa (inversamente proporcional).

68. VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Psicólogo


De modo geral, as pesquisas sociais abrangem um universo de elementos tão grande
que se torna impossível considerá-los em sua totalidade. Por isso, nesse tipo de
pesquisa, é muito frequente o trabalho com os diversos tipos de amostragem. A
amostragem por acessibilidade ou por conveniência
A é uma variação da amostragem aleatória simples.
B pode ser proporcional ou não proporcional.
C é destituída de qualquer rigor estatístico.
D é o procedimento básico da amostragem científica.
E compara vários estratos de uma população.
Gabarito: C
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Comentários: Esse tipo de amostragem é o pior que existe. É uma amostragem não-
estatística e é destituída de qualquer rigor estatístico. Ela é muito comum e consiste
em selecionar uma amostra da população que seja acessível.

69. VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Psicólogo


O elemento mais importante para a identificação de um delineamento de pesquisa é
o
A meio adotado para composição da amostra.
B tipo de tratamento estatístico adotado para análise dos dados.
C procedimento adotado para a coleta de dados.
D tipo de variáveis que serão investigadas.
E sistema adotado para formulação do problema de pesquisa.
Gabarito: C
Comentários: Para identificarmos as ações de uma pesquisa (delineamento)
precisamos identificar inicialmente a sua metodologia.

70. VUNESP - 2018 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Psicólogo


Em estatística, uma maneira conveniente de descrever um grupo como um todo é
achar um número único que represente o que é mais frequente naquele grupo de
dados. Em pesquisa social, esse valor é chamado de tendência central. A tendência
central que identifica o valor mais frequente, mais típico ou mais comum em uma
distribuição é denominada
A média harmônica.
B mediana.
C média ponderada.
D moda.
E média aritmética.
Gabarito: D
Comentários: A moda é o mais comum.

71. VUNESP - 2018 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Psicólogo


O elemento mais importante para a identificação de um delineamento de pesquisa é
o procedimento adotado para a coleta de dados. Se um pesquisador determinou um
objeto de estudo, selecionou as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo,
definindo as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no
objeto, ele está realizando
A um levantamento.
B uma pesquisa experimental.
C um estudo de caso.
D um estudo de campo.
E uma pesquisa de ação.
Gabarito: B
Comentários: Esse controle sobre as variáveis identifica a pesquisa experimental.

72. VUNESP - 2017 - Prefeitura de Marília - SP - Psicólogo


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A análise de dados, a amostragem, a delimitação do problema e a definição do
objeto não são técnicas de pesquisa.

78. VUNESP - 2015 - HCFMUSP - Psicologia


Para Minayo (2010), um dos itens principais do desenho de um estudo de caso é:
A elaboração de estratégias de investigação quantitativa para o mapeamento do
contexto de um fenômeno ou episódio em questão.
B estabelecimento de critérios para a interpretação dos dados que leve em conta o
referencial teórico e as categorias.
C construção da História de Vida para facilitar a realização da escolha do tópico de
investigação.
D entendimento do ponto de vista do pensamento, que leve em conta a síntese dos
processos compreensivos e críticos.
E apreensão dos símbolos e interações do processo investigativo, para compreender
a natureza dos sujeitos.
Gabarito: B
Comentários: A interpretação dos dados do estudo de caso depende da abordagem
teórica utilizada. Esta abordagem deve estar explícita para todos.

79. VUNESP - 2015 - HCFMUSP - Psicologia


Segundo Minayo (2010), sobre o conceito de Metodologia, é correto afirmar que
A é importante tratar separadamente as questões epistemológicas dos instrumentos
operacionais da pesquisa qualitativa.
B a discussão da metodologia deve envolver somente o debate das práticas, pois a
teorização se relaciona à parte investigativa da pesquisa.
C a “criatividade do pesquisador" está submetida à escrita científica, o que o impede
de articular teoria, método, achados experimentais e observacionais.
D há uma consideração de que “o caminho de pensamento" refere-se ao conjunto de
técnicas utilizadas para a aplicação da teoria.
E inclui a apresentação adequada e justificada dos métodos, das técnicas e dos
instrumentos operativos utilizados na investigação.
Gabarito: E
Comentários: As “questões epistemológicas” são as dimensões filosóficas adotadas
para a organização dos estudos. Essas questões epistemológicas estão intimamente
relacionadas com os instrumentos operacionais da pesquisa qualitativa.
Epistemologia e metodologia andam juntas sempre.
A discussão da metodologia envolve o debate das práticas, da teoria (método)
e mais algumas coisas. Minayo traz o “Conceito da metodologia de pesquisa”,
afirmando que “(...) a metodologia inclui simultaneamente a teoria da abordagem (o
método), os instrumentos de operacionalização do conhecimento (as técnicas) e a
criatividade do pesquisador (sua experiência, sua capacidade pessoal e sua
sensibilidade).”
A criatividade do pesquisador é o “rompimento de regras”. Vejamos:
Nada substitui, no entanto, a criatividade do pesquisador. Feyerabend,
num trabalho denominado Contra o método (1989) observa que o
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progresso da ciência GRÁTIS
está associado mais à violação das regras do que
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à sua observância. "Dada uma regra qualquer, por mais fundamental
e necessária que se afigure para a ciência, sempre haverá
circunstâncias em que se torna conveniente não apenas ignorá-la
como adotar a regra oposta" (p.51). Em Estrutura das revoluções
científicas (1978), Thomas Kuhn reconhece que nos diversos momentos
históricos e nos diferentes ramos da ciência há um conjunto de crenças,
visões de mundo e de processos de trabalho em pesquisa consagrados,
reconhecidos e legitimados pela comunidade científica, configurando
o que ele chama de paradigma.

Minayo (2007, p. 44) define metodologia de forma abrangente e concomitante


(...) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do
pensamento” que o tema ou o objeto de investigação requer; b) como
a apresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos
instrumentos operativos que devem ser utilizados para as buscas
relativas às indagações da investigação; c) e como a “criatividade do
pesquisador”, ou seja, a sua marca pessoal e específica na forma de
articular teoria, métodos, achados experimentais, observacionais ou
de qualquer outro tipo específico de resposta às indagações
específicas.
Fonte: MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. Pesquisa
qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC, 2007

Assistência domiciliar. Atendimento familiar.


Pacientes terminais.
80. VUNESP Prefeitura Municipal de Guarulhos – Psicólogo – 2019
A assistência domiciliar
(A) destina-se aos pacientes idosos que tiveram os vínculos familiares rompidos e, por
isso, precisam de ajuda para os cuidados diários.
(B) pode ter como objetivo a prevenção de doenças ou a desospitalização de
pacientes acometidos por doenças crônicas.
(C) visa o atendimento a todos os pacientes que, pela indisponibilidade, de qualquer
ordem, não queiram se deslocar até os serviços de saúde.
(D) beneficia os pacientes acometidos de transtornos mentais graves, que rejeitam a
ideia de se deslocarem até os serviços de atendimento.
(E) é um tipo de atendimento que se destina, excepcionalmente, para os pacientes
que têm impedimentos de saúde para se deslocarem.
Gabarito: B
Comentários: O foco não é exclusivo para pacientes idosos, nem todo paciente idoso
terá acesso à AD. Ademais, ter acesso não é uma questão de querer.
Legalmente falando (PRC 5/2017), eliminamos 4 alternativas e só sobra a letra
B. AMOSTRA GRÁTIS
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Porém, foi de um artigo de 2004 que a questão tirou esse entendimento (que
não está contemplado na legislação atual).
A assistência domiciliar à saúde é um tipo de atendimento que pode ter como
objetivo a prevenção de doenças ou a desospitalização de pacientes já
acometidos por doenças crônicas e conseqüente liberação de leitos
hospitalares. Estes pacientes, em geral, são idosos e portadores de várias
doenças concomitantes.
LAHAM, Cláudia Fernandes. Peculiaridades do atendimento psicológico em
domicílio e o trabalho em equipe. Psicol. hosp. (São Paulo), São Paulo , v.
2, n. 2, dez. 2004 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
74092004000200010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 17 jun. 2022.

81. VUNESP 2019 IPREMM SP Psicólogo Clínico e Organizacional


A expressão assistência domiciliar
(A) compreende tanto os casos de internação domiciliar quanto os casos de
atendimento domiciliar.
(B) é utilizada, exclusivamente, para os casos de atendimento psicológico realizados
em domicílio, a qualquer paciente.
(C) designa os cuidados em saúde, de caráter preventivo, que podem ser realizados
no domicílio de qualquer paciente.
(D) caracteriza os atendimentos na área médica que podem ser realizados por outros
profissionais, no domicílio dos pacientes.
(E) identifica os atendimentos em saúde realizados em domicílio, que têm como
objetivo reduzir os custos com internação.
Gabarito: A
Comentários: A questão saiu daqui ó:
Dentro do conceito de assistência domiciliar, há tipos distintos de tratamento,
como a internação domiciliar, onde são colocados equipamentos hospitalares na
casa do paciente e há a presença de profissionais qualificados 24 horas por dia para
operá-los e acompanhar o doente. Já o atendimento domiciliar tem características
distintas, não se dispondo de aparato hospitalar ou recursos humanos especializados
diuturnamente no domicílio. Os profissionais de saúde visitam o paciente
periodicamente e familiares podem manusear os equipamentos necessários ao
tratamento (Jacob Filho, 2000).
Fonte: LAHAM, Cláudia Fernandes. Peculiaridades do atendimento psicológico em
domicílio e o trabalho em equipe. Psicol. hosp. (São Paulo), São Paulo , v. 2, n.
2, dez. 2004 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
74092004000200010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 17 jun. 2022.

Psicologia social comunitária. Psicólogo nas


Políticas de Proteção Social. Psicologia sócio-
histórica. AMOSTRA GRÁTIS
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(D) da dimensão do tempo ligada a experimentações simbólicas no real, a partir de
jogos e brincadeiras.
(E) da dimensão do tempo em uma perspectiva criativa e inovadora, na qual os
objetos e os fenômenos se traduzem no aqui e agora da experiência.
Gabarito: C
Comentários: O estágio sensório-motor é caracterizado por uma exploração do
ambiente no momento imediato. A noção simplificada de temporalidade somente irá
surgir no finalzinho deste estágio.

84. VUNESP – UNICAMP – 2022


No texto O ego e o id, escrito por Freud em 1923, o autor discute a formulação da
segunda tópica do aparelho psíquico, formado pelas instâncias do id, do ego e do
superego. A segunda tópica envolve a reelaboração do funcionamento do aparelho
psíquico, a partir da experiência clínica psicanalítica de Freud, e faz referência à
(A) superação e anulação da primeira tópica do aparelho psíquico, dividido entre o
inconsciente, o pré-consciente e o consciente.
(B) dimensão histórica do sintoma, inicialmente ligado ao quadro das
psicopatologias.
(C) compreensão de que o inconsciente se estende para além de um conteúdo
recalcado.
(D) preponderância do ego e sua importância no conflito entre as instâncias
psíquicas.
(E) transformação do sintoma neurótico, em sintonia com as novas formas de
sofrimento psíquico percebidos entre as pessoas atendidas.
Gabarito: C
Comentários: Preste muita atenção nisso: tanto Id quanto o Ego e Superego fazem
parte de nosso Inconsciente. Ego e Superego, no entanto, encontram-se também
no consciente, enquanto o Id permanece limitado ao outro nível.

85. VUNESP – UNICAMP – 2022


Ao formalizar a proposição da sexualidade infantil no conhecimento e na experiência
psicanalítica, Freud ressignifica a noção de prazer sexual, para além da genitalidade,
em sintonia com o princípio do prazer, constitutivo da formação do aparelho
psíquico.
Sobre essa proposição, é correto afirmar que
(A) a criança nasce com uma tendência biologicamente inata ao prazer sexual,
inscrita em seu psiquismo através do eu, instância de expressão do princípio de
prazer.
(B) sensações parciais de prazer genital na criança anunciam construções que irão
se consolidar na adolescência, após a resolução do conflito edípico.
(C) a relação com os pais promove o prazer genital desde o nascimento até a
chegada da adolescência, através dos cuidados com o corpo da criança.
(D) o autoerotismo abarca um conjunto de experiências de prazer na criança a
revelar a presença do prazer genital nos primeiros anos de vida.

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(E) a criança apresenta um corpo erógeno, no qual o prazer é experimentado em
regiões do corpo que se constituem como vias de contato com o outro, antes de sua
organização nos órgãos genitais.
Gabarito: E
Comentários: A revolução freudiana consistiu em revelar que crianças sentem prazer
através de suas zonas erógenas. Essas zonas dependem da fase de desenvolvimento
psicossexual.

86. VUNESP – UNICAMP – 2022


A noção de transferência na relação psicanalítica, fundamental ao processo
psicoterapêutico estabelecido por Sigmund Freud, formalizada através da
experiência clínica teorizada em sua obra, consiste
(A) na incidência dos aspectos patológicos à figura do analista, para que este possa
fazer o manejo desses conteúdos visando a direção do tratamento rumo à cura.
(B) na consideração do encontro intersubjetivo entre o analisante e o analista, para
que a relação assim construída possa dissolver tanto os sintomas neuróticos quanto
a dependência de vínculo entre o primeiro e o segundo.
(C) na interdependência provisória entre analisante e analista, a fim de que se
esclareça a posição subjetiva da pessoa em atendimento na perspectiva da cura de
seus sintomas e de seu sofrimento.
(D) na relação exclusiva de amor que se constitui entre analisante e analista, como
motor do processo de cura, a indicar o grau de aderência ao atendimento, condição
para o seu progresso e êxito.
(E) na repetição dos desejos inconscientes no âmbito da relação analítica, fazendo
incidir na pessoa do analista investimentos concernentes a objetos ligados às
primeiras relações.
Gabarito: E
Comentários: A transferência é a reedição/atualização da vida primeva a partir da
relação com o analista.

87. VUNESP – UNICAMP – 2022


Constitui elemento central na Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica,
enquanto estrutura do processo psicoterapêutico
(A) uma sofisticada organização egoica da pessoa atendida.
(B) a rede de apoio psicossocial associada ao atendimento.
(C) o foco do atendimento.
(D) a história pregressa favorável da pessoa atendida.
(E) um atendimento interdisciplinar conjunto com outros profissionais.
Gabarito: C
Comentários: O foco para manifestar a diretividade da abordagem.

Psicopatologia

88. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi


AMOSTRA - SP - Psicólogo
GRÁTIS
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Para o atendimento psicológico de pacientes com transtorno de personalidade
antissocial é recomendável que o psicólogo
(A) confronte repetidamente a negação e minimização do paciente em relação ao seu
comportamento antissocial.
(B) tenha expectativas positivas e elevadas em relação à melhora e recuperação desse
tipo de paciente.
(C) evite conexões entre os comportamentos antissociais e os estados internos desses
pacientes.
(D) interprete os conteúdos inconscientes que estão relacionados aos
comportamentos antissociais desses pacientes.
(E) adote uma postura mais flexível e moderada, para favorecer a empatia e a
mentalização nesses pacientes.
Gabarito: A
Comentários: Questão cruel! Cruel!
Recentemente identifiquei outra questão parecida que me ajudou a encontrar o
fundamento da mesma. Vejamos:

Gabarito letra D

Pode ser que a VUNESP tenha se inspirado nesta prova da FAURGS???


#ficaadica

Segundo GABBARD (2016):


2. O terapeuta deve confrontar repetidamente a negação e a minimização do
paciente em relação a seu comportamento antissocial. A negação
generalizada chega a se infiltrar na escolha de palavras feita pelo paciente
antissocial. Se o paciente diz: “Passei esse cara pra trás”, o terapeuta precisa
deixar claro: “Então, você é um ladrão”. Se o paciente diz: “Eliminei esse
cara”, o terapeuta pode confrontar o paciente ao responder: “Então, você é
um assassino ”. Essa técnica de confrontação repetida possibilita que o
terapeuta ajude esses pacientes a se tornarem conscientes de sua
tendência a projetar todas as responsabilidades, e eles podem,
portanto, começar a reconhecer e aceitar a responsabilidade por seu
comportamento antissocial.
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3. O terapeuta deveProfessor
ajudar o Alyson
paciente a conectar ações com estados
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internos. Assim como com os pacientes antissociais que passam por
tratamento hospitalar, aqueles que passam por psicoterapia individual
necessitam de orientação a esse respeito.
4. Confrontações de comportamentos aqui e agora são mais efetivas
do que interpretações de materiais inconscientes do passado. Em
particular, a difamação do terapeuta por parte do paciente e a
desvalorização desdenhosa do processo devem ser repetidamente
desafiadas.
5. A contratransferência deve ser rigorosamente monitorada para evitar a
atuação por parte do terapeuta. Qualquer conivência também deve ser
cuidadosamente evitada, apesar da tendência de se “tomar o caminho da
menor resistência”.
6. O terapeuta deve evitar ter expectativas excessivas de melhora. Os
pacientes antissociais detectam esse furor terapêutico e se deleitam em
frustrar os desejos de seus terapeutas para mudá-los. Os terapeutas cuja
autoestima depende da melhora de seus pacientes não devem tratar
indivíduos antissociais.

89. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Psicólogo – GP


Apesar da variação na forma e no grau com que se manifestam as depressões
melancólicas, alguns de seus sinais e sintomas estão presentes constantemente. Um
desses sinais ou sintomas é
(A) um sentimento de culpa relacionado a causas bem definidas.
(B) uma exacerbada tolerância em relação às perdas e frustrações.
(C) um baixo nível de exigência em relação a si próprio.
(D) uma necessidade intensa de contato interpessoal.
(E) uma extrema submissão ao julgamento dos outros.
Gabarito: E
Comentários: A questão sai do livro de Zimerman (1999)m que diz: apesar de existir
uma variação de forma e de grau das depressões, alguns de seus sintomas e sinais
clínicos são de presença constante, como por exemplo: baixa autoestima, sentimento
de culpa sem causa definida, exacerbada intolerância a perdas e frustrações, alto
nível de exigência consigo próprio, extrema submissão ao julgamento do outro,
sentimento de perda do amor e permanente estado de que há um desejo
inalcançável.

90. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Psicólogo


O transtorno neurocognitivo devido à doença de Alzheimer é o quadro mais comum
em idosos. Nesses casos,
(A) as manifestações cognitivas mais comuns são a perda da capacidade de
armazenar novos fatos e eventos, bem como de orientar-se no tempo e no espaço.
(B) a linguagem está entre os processos mais intensamente prejudicados, podendo,
inclusive, resultar em um quadro de mutismo.
(C) a ocorrência de lesões provocadas por eventos neurovasculares está sempre
presente, mesmo quando não diagnosticadas por meio de exames laboratoriais.
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Psicologia para Jundiaí/SP 2022
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(D) o diagnóstico é possível pela evidente lentificação do processo cognitivo e pelos
prejuízos na atenção em função da desconectividade cerebral.
(E) a presença de impulsividade e agressividade exacerbadas são os sinais clínicos
mais importantes para o diagnóstico diferencial.
Gabarito: A
Comentários: Como estamos tratando dos transtornos neurocognitivos decorrentes
do Alzheimer. Aqui ocorrem, caracteristicamente, os problemas de memória e de
orientação temporal e espacial.
Segundo Paulo Dalgalarrondo:
A desorientação temporo espacial ocorre, de modo geral, em quadros psico-
orgânicos, quando três áreas encefálicas são comprometidas:
1. Nas lesões corticais difusas e amplas ou em lesões bilaterais, como na doença de
Alzheimer. [...]

91. VUNESP - 2019 - UFABC - Psicólogo


Os transtornos de ansiedade, dentre os quais se destacam o transtorno do pânico, a
ansiedade generalizada e as fobias estão entre os principais problemas de saúde
mental dos brasileiros. Esses transtornos
(A) tendem a desaparecer com o tempo, mesmo sem tratamento especializado.
(B) implicam em severas consequências para a saúde, e raramente têm recuperação.
(C) dispensam o tratamento psicoterápico durante o período de utilização de
medicação.
(D) têm recuperação se forem diagnosticados logo após a primeira crise.
(E) têm bom prognóstico, quando adequadamente tratados.
Gabarito: E
Comentários: Os transtornos de ansiedade são os transtornos que mais respondem
aos tratamentos atualmente existentes (possuem recuperação, quando tratados).
Não tendem a desaparecer gradualmente. Geralmente o tratamento indicado é TCC +
Medicação.

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