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REVISÃO PROFESSOR ALYSON BARROS

Psicologia do Desenvolvimento

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PIAGET
Epigênese (ou epistemologia genética)
Origem biológica que é ativada pela ação e interação do
organismo com o meio ambiente (físico e social) que o rodeia

Construtivismo
Capacidade que o sujeito tem de apreender e interpretar o mundo,
através das suas estruturas cognitivas.

O comportamento humano não é inato, nem resultado de condicionamento.

Sujeito e objeto interagem em um processo que resulta na construção e reconstrução de


estruturas cognitivas.

Conceitos
A separação dos anos das fases não é uma norma rígida.

O pensamento lógico não é inato tampouco externo ao organismo, mas construído pela interação
com objetos.

Desenvolvimento ocorre com evoluções na estruturação do pensamento.

Método Clinico de Piaget: conjunto de provas que avaliam o desenvolvimento cognitivo infantil

Esquema: unidade básica do pensamento; são transformados na interação com o meio. A


inteligência não é herdada, mas construída.

Operações mentais: ações interiorizadas, reversíveis e coordenadas a outras


ações, de acordo com uma estrutura de conjunto.

(a) Fatores invariantes: estruturas biológicas – tendência natural à organização e à


adaptação
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(b) Fatores Variantes: esquemas Instagram: @psicologianova
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PIAGET
Estágio Sensório-motor
Até 2 anos

Origem biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio
ambiente (físico e social) que o rodeia

Não consegue diferenciar o ambiente de si mesmo.

A criança desenvolve um conjunto de "esquemas de ação" sobre o objeto, que lhe permitem
construir um conhecimento físico da realidade.

Existe o pensamento egocêntrico (egocentrismo inconsciente e integral).

Origem do pensamento inteligente, uma inteligência prática que busca resultados favoráveis.

Revolução intelectual do período sensório-motor: AMOSTRA GRÁTIS


o esquema prático do objeto, a evolução do espaço
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prático, a causalidade e a objetivação das séries temporais.
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PIAGET
Estágio objetivo-simbólico (pré-operatório, pré-operacional)
aproximadamente de 2 a 6 ou 7 anos

a criança inicia a construção da relação causa e efeito, bem como das simbolizações.

É a chamada idade dos porquês e do faz-de-conta.

A linguagem desenvolve-se minimamente e não adquire, ainda, um conceito de conservação.

O pensamento ainda é ilógico e egocêntrico, além de existir o pensamento mágico e o jogo simbólico.

Surge a função simbólica e ocorre o inicio da interiorização dos esquemas de ação na


representação (na linguagem, no jogo simbólico, na imitação).

A partir dos quatro anos o raciocínio dominante é a intuição, nesse momento o estágio passa a ser
chamado de estágio do pensamento intuitivo (a criança pensa e dá explicações na base de intuições e da
percepção e não da lógica).

A linguagem começa a operar como veículo de pensamento.

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PIAGET
PIAGET Estágio operacional-abstrato
Estágio operacional-concreto de 11 ou 12 anos a
14 ou 15 anos
aproximadamente de 7
a 11 ou 12 anos é o segundo
estágio formal
é o primeiro dos estágios formais, a criança começa a
construir conceitos, através de estruturas lógicas, ele parte da simples intuição e do pensamento concreto
consolida os princípios da conservação da para uma capacidade mais apurada de prospectar o futuro,
quantidade e da reversibilidade. planejar o presente e analisar combinações de variáveis
em cenários possíveis (cria hipóteses e organiza
Reversibilidade pensamentos abstratos).

Realiza as primeiras operações lógicas e Ele distingue o real


constrói o conceito de número. e o possível.

Seu pensamento apesar de lógico, ainda A estratégia cognitiva utilizada tem caráter
está preso aos conceitos concretos, não hipotético-dedutivo, não depende mais de dados
fazendo ainda abstrações. concretos, mas de enunciados ou proposições
que contenham esses dados.
Começa a considerar pontos
de vista diferentes. A criança adquire a capacidade de criticar os
sistemas sociais e propor novos códigos de
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conduta (padrão moral).
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Spitz versus Bowlby

Hospitalismo é um termo utilizado a partir dos trabalhos de Spitz para designar o conjunto das
perturbações somáticas e psíquicas provocadas em crianças durante os primeiros 18 meses
por uma permanência prolongada em uma instituição completamente privadas da mãe em que
os cuidados lhes são dispensados de forma anônima e sem o estabelecimento de uma laço
afetivo (por exemplo, hospitais ou orfanatos). A depressão anaclítica aparece
progressivamente na criança que sofreu privação da mãe após ter tido contato com ela, pelo
menos durante os seis primeiros meses de vida. Dessa forma, o hospitalismo consiste numa
privação afetiva total enquanto que a depressão anaclítica consiste numa carência afetiva
parcial na criança que vinha se bene iciando de uma relação normal com a mãe. O

f
hospitalismo tem consequências duradouras e mesmo irreversíveis enquanto que a depressão
anaclítica pode cessar quando a criança volta a encontrar a mãe.

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A abordagem bioecológica

PPCT MMEM Cronossistema

processo Microssistema Microtempo


pessoa Mesossistema Mesotempo


contexto Exossistema Macrotempo


tempo. Macrossistema

As interações que mais in luenciam o desenvolvimento são denominadas transições biológicas e sociais
designadas como normativas (a ida
f
“processos proximais”. Esse processos proximais in luenciam o seuf
da criança para a escola, namoro,
desenvolvimento como pessoa e como integrante da família e da sociedade. casamento, puberdade) e não
Segundo Bronfenbrenner, no microssistema ocorrem interações relevantes no normativas (mudanças súbitas, não
desenvolvimento pessoal. As mais importantes para o desenvolvimento
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previstas, como morte precoce,
humano são denominadas processos proximais. Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova
11 separação).

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[DESENVOLVIMENTO ONTOGENÉTICO] Características pessoais da criança, anteriores à situação de abuso,


também medeiam a manifestação de sintomas, como possibilidade de histórico de maus-tratos anteriores,
autoestima e autoconceito. vulnerabilidade geral, percepções em relação à família, coe iciente intelectual e

f
escolaridade, de iciências especí icas do desenvolvimento. Todas essas características contribuirão para uma
f
f
maior ou menor manifestação de comportamentos desadaptativos, devendo ser consideradas na avaliação
pelo psicólogo forense.[...]

[MICROSSISTEMA] O ambiente familiar pode ser mais ou menos funcional, produzindo o próprio abuso,
aumentando ou diminuindo seus efeitos. Estudos têm mostrado que um dos melhores preditores do
comportamento da criança é a reação do genitor não abusador após a ocorrência dos fatos. Uma maior
ocorrência de comportamentos sexuais problemáticos, bem como crianças mais autocentradas, foi
encontrada entre aquelas que tiveram menos suporte do genitor não abusador. A psicopatologia do
cuidador também se apresenta como fator de risco, produzindo maior número e intensidade de sintomas na
criança vitima. No entanto, esse efeito do suporte parental pode ter resultados diferentes ao considerar a
idade da criança, com mais in luência em crianças mais jovens. Crianças com bom suporte familiar tiveram
f
mais probabilidade de não apresentar sintomatologia, indicando que aquele funcionou como fator de
proteção. Por im. estudos têm indicado relação de maior sintomatologia em crianças maiores (7 a 12 anos)
f
quando se encontram em famílias com baixos recursos econômicos (ELKOVITCH et al., 2009). Outros fatores
de risco elencados pela literatura são: dinâmica do segredo sobre o abuso, tamanho e relações familiares,
gravidez na adolescência, práticas disciplinares, nível educacional dos pais, relações familiares instáveis,
uso de drogas licitas e ilícitas, habitat sem privacidade

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[EXOSSISTEMA] Aqui, destacam-se como fatores de in luência a ausência de recursos da

f
comunidade para o tratamento da criança, a falta de conselhos e de apoio emergencial e
permanente, condições de empobrecimento da família, com falta de emprego ou presença de
subempregos para os genitores, falta de clareza quanto à obtenção de recursos e apoio da
comunidade, rede de apoio precária, indisponibilidade de creches e escolas, ausência de
infraestrutura de saneamento, estrutura e privacidade e presença de violência múltipla na
comunidade (KOLLER: DE ANTONl, 2004). Entre todos os fatores de in luência, a escola tem se

f
mostrado como aquela mais signi icativa, seja como fator de risco, seja de proteção.

f
Dependendo do tipo de relações que a criança ali estabelece - de apoio ou de violência esta
pode se apresentar como maior ou menor fator de estresse na vida daquela que se tornou vítima
de abuso sexual (ELKOVITCH et al., 2009).

Por im, há o domínio do macrossistema, que inclui as crenças culturais e os valores que
f
permeiam todas as relações interpessoais nos mais diferentes contextos. Os fatores de in luência

f
são: o conhecimento que as pessoas têm sobre os direitos da criança, crenças que envolvem a
possibilidade ou não de punição corporal, de aceitação da cultura de posse da criança e da
mulher, naturalização e banalização da violência, ausência de políticas sociais para promoção da
saúde, educação, habitação, trabalho e serviços de bem-estar, presença de pornogra ia infantil

f
na mídia social e distribuição de renda (KOLLER; DE ANTONI, 2004). Diferenças na manifestação
de sintomatologia, principalmente de comportamentos sexuais problemáticos, em decorrência
de vivência de abuso, precisam ser analisadas à luz de variáveis que incluem etnia, raça e grupos
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Winnicott

a. Fase da Dependência Absoluta (0 – 6 meses)

A fase inicial da vida, que compreende o nascimento aos seis meses, caracteriza-se pela
condição de dependência absoluta do bebê em relação ao meio, aos cuidados maternos. Mas
ainda que dependa inteiramente do que lhe é oferecido pela mãe, é importante considerar o
desconhecimento do bebê em relação ao seu estado de dependência, já que em sua mente
ele e o meio são uma coisa só. Idealmente, é pela perfeita adaptação às necessidades do bebê
que a mãe permite o livre desenrolar dos processos de maturação.

b. Fase da Dependência Relativa (dos 6 meses aos 2 anos).

O bebê começa a reconhecer objetos fora da relação mãe-bebé. Ele começa ainda considera a
mãe como um objeto uni icado com o ambiente, mas começa a perceber que seu self é
f
diferente do ambiente. Aqui cabe a discussão entre a mãe su iciente boa e a que não é

f
su icientemente boa (que faremos posteriormente).
f

c. Fase de independência relativa


Vai dos dois anos até o inal da vida. Aqui a criança busca a construção da identidade e a
f
formação de regras sociais.

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Winnicott

Privação e Deprivação são conceitos distintos na teoria de Winnicott e se diferenciam pelo


momento em que a separação entre a mãe e o bebê ocorre. Enquanto a privação leva a
retirada e a falha em prosperar, a deprivação signi ica que a criança recebeu um “rótulo” de

f
que era su iciente boa e depois experimentou a perda súbita de vínculo. Isso pode ocorrer
f
pelo nascimento de outra criança, o abandono dos pais, etc.

De acordo com Winnicott, a tendência antissocial indica que o bebê pode experimentar um
ambiente su icientemente bom à época da dependência absoluta, mas que foi perdido
f
posteriormente – ocorreu a deprivação. Assim, o ato antissocial é um sinal de esperança de
que o indivíduo venha a redescobrir aquela experiência boa anterior à perda. A tendência
antissocial não deve ser vista como um diagnóstico, e pode ser aplicada tanto a crianças como
a adultos. É bom destacar, ainda, que Winnicott distingue delinquência de tendência
antissocial. As raízes são as mesmas (deprivação), mas a delinquência, caracterizada pela
criminalidade, signi ica que o sujeito já se identi icou com esse estilo antissocial de vida. Aqui
f
f
a mudança é muito mais difícil que a simples tendência antissocial em função dos ganhos
secundários. Existe também uma reação de defesa mais acentuada.

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