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Cyberbullying
O vocábulo inglês Bully significa “Valentão”, uma figura típica do agressor que persegue suas
vítimas na escola, colocando apelidos e fazendo-as passar por situações vexatórias, por meio
de agressões físicas e morais. O sufixo – ing acrescido ao termo bully é o que indica a condição
da prática de bullyin: Persistência e continuidade. O prefixo Cyber – vem da palavra cybernetic,
que se refere àquilo que tem relação com a internet.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto IPSOS, um em cada três pais a nível
mundial afirma conhecer uma criança na sua comunidade que é vítima de cyberbullying, o
estudo foi realizado em 28 países, conclui que a sensibilização está a aumentar a nível mundial,
um aumento de 9 pontos percentuais em relação a 2011. Embora a sensibilização global para o
cyberbullyin seja elevada (75%), um quarto dos adultos ainda nunca ouviu falar dele.
Globalmente, a maioria dos adultos (76%) considera que o cyberbullying é um tipo de bullying
fundamentalmente diferente que necessita de atenção especial dos pais e das escolas, além
dos esforços existentes para abordar o bullying em geral.
Bullying
Assim como todos os tipos de comportamentos, o bullying não acontece do nada. No bullying
existem o agressor, a vítima e, frequentemente, o espectador passivo. Cada um é afetado e
envolvido, mas de maneiras diferentes. Talvez a atitude primordial seja levar o bullying a sério,
acreditar que ele realmente exista e que as crianças precisam de ajuda. Muitas situações de
bullying acontecem debaixo do nariz dos adultos. Primeiro, os adultos devem estar alertas aos
sinais de que alguém está sofrendo bullying. O aluno que não quer ir à escola, que não usa o
banheiro até chegar em casa, que pede ou rouba dinheiro ou comida (para dar ao agressor),
que exibe sintomas físicos ou que tenta entrar na escola com uma arma escondida, de
qualquer natureza, está mostrando sinais de que está sofrendo bullying.
Para nossa surpresa, as soluções mais simples são normalmente as que funcionam melhor:
lembrar as crianças de andar com seus amigos e instituir uma patrulha voluntária de adultos
nos corredores, banheiros e parquinhos. Às vezes, basta a presença de um adulto para reduzir
as situações de bullying. Ajude as crianças a responderem de maneira inesperada e criativa
quando são sujeitas a ameaça ou intimidação. Pode parecer inocente quando os pequenos
dizem: “O que você fala do outro define quem você é”, e isso é o suficiente para a intimidação
terminar. Transformações maravilhosas podem acontecer quando a criança convida o agressor
para jogar bola ou dividir um sanduíche ou se mostra amigável.
“Os efeitos benéficos de desenvolver o moral, oferecendo um senso de união e considerando
dificuldades como planos para compreensão e melhoria, em vez de objeto de provocação,
prevalecem sobre qualquer possível dano. ” -Rudolf Dreikurs
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. Visões Globais sobre o Cyberbullying. IPSOS disponível em:
https://www.ipsos.com/en/global-views-cyberbullying
2. O que é Cyberbullying.Uou. disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/cyberbullying.htm
3. Nelsen, Jane, et al. Disciplina positiva em sala de aula 4a ed.. Disponível em: Minha
Biblioteca, (4th edição). Editora Manole, 2017.