TOD E

bullying
SUMÁRIO
QUAL A RELAÇÃO DO BULLYING COM O TOD?

COMO A ESCOLA PODE AUXILIAR PARA EVITAR O BULLYING?

IMPORTANTE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUAL A RELAÇÃO DO
BULLYING COM O TOD?
 TOD BULLYING

QUAL A RELAÇÃO DO BULLYING COM O TOD?

Pessoas com TOD podem ser muito discriminadas. Isto porque não mantém
suas amizades por causa de seu comportamento difícil.

Podem com certeza sofrer bullying. Quando crianças ou adolescentes, a

família evita sair com elas ou as deixam com parentes ou em casa. Quando
jovens ou adultos, são excluídos de eventos familiares ou sociais.

Em família, são desprezadas, consideradas como “ovelhas negras” e tratadas

diferentes e muito criticadas pelos pais.

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MAS AFINAL, O QUE É BULLYING?

Bullying significa atos de agressão e intimidação

repetitivos contra um indivíduo que não é aceito
por um grupo, geralmente na escola.

Comportamento individual ou coletivo, geralmente

repetido intencionalmente tenta machucar uma pessoa
ou grupo, de forma física ou emocionalmente, seja
pessoalmente ou pela internet (cyberbullying).

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Segundo o estudo de Binsfeld e Lisboa (2010) no sul do Brasil, crianças

agressoras podem estar mais deprimidas que as não-agressoras. Para as
autoras, jovens que sofrem bullying estão mais predispostos a apresentarem
problemas comportamentais e afetivos, estando o fenômeno associado a
fatores de risco, tanto para as vítimas, quanto para os agressores.

E, segundo os autores, ao contrário de crenças distorcidas que reforçam a

compaixão com relação às vítimas e a fragilidade das mesmas, os resultados
mostram certa vulnerabilidade dos agressores, que pode ser reforçada pelo
grupo a permanecerem neste papel de dominação, tendo em vista que, na
maioria das vezes, são vistos pelos seus colegas como “valentões”, e usam de
agressividade para se manterem nesta posição. Entretanto, fica a dúvida se
essas crianças autoras de bullying estão felizes e realizadas em assumir este
papel, talvez não conseguindo sair dele e, com o reforço (negativo) de suas
famílias e colegas acabam permanecendo agressoras. Este fenômeno gera
ansiedade para todos – alvos e autores – que muitas vezes não sabem qual
papel irão assumir no próximo episódio de bullying e, o que é pior, isto pode
gerar sentimentos de medo, de perigo e insegurança para o futuro (BINSFELD;
LISBOA (2010, p.03).

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De forma geral, os agressores de bullying tendem posteriormente a

deixarem de frequentar a escola, pois apresentam dificuldades nos
relacionamentos pessoais. As vitimas de agressão podem se tornarem
agressores também.

Segundo pesquisas científicas, crianças com TOD ou TDAH têm três vezes
mais chances de se tornarem agressores e dez mais chances de serem
agredidas.

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COMO A ESCOLA PODE AUXILIAR
PARA EVITAR O BULLYING?
 TOD BULLYING

COMO A ESCOLA PODE AUXILIAR PARA EVITAR

O BULLYING?
A escola pode elaborar um programa antibullying que envolva todos do
contexto escolar, inclusive as famílias.

Segundo Teixeira (2020, p.170-171) são necessárias vinte ações:

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1 - Psicoeducação: Oferecer aos pais, professores, funcionários da escola e

alunos, informações sobre o comportamento bullying, por meio de palestras,
filmes, encontros.

2 - Palestra inicial com pais e professores: nessa etapa deve haver uma
palestra explicativa de todo o projeto que foi elaborado, passo a passo.

3 - Palestra inicial aos alunos: os alunos devem receber muitas informações.

Essa palestra pode ser feita por turmas.

4 - Projeto mentor: os alunos mais velhos são treinados por um professor,

para dar palestras aos alunos menores.

5 - Reunião de professores e coordenadores da escola: Esses devem se

reunir com periodicidade para avaliar os avanços e resultados do projeto.

6 - Disciplina de ética e problemas sociais: Essa disciplina auxilia na

identificação de problemas e busca por soluções práticas.

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7 - Caixa de recados: Ela funciona como um canal de comunicação entre

professores e alunos, para denúncias de bullying.

8 - Supervisão do ambiente escolar: A escola precisa ter monitores em locais

mais abertos da escola, como pátios, quadras, durante o recreio, antes do
início e final das aulas, cuidando dos alunos. Essas pessoas precisam ser
treinadas para intervir depresa e adequadamente quando necessário.

9 - Constituição antibullying da sala de aula: É a criação de regras para a

sala de aula.

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10 - Elogios e punições: Os professores devem elogiar comportamentos

positivos antibullying dos alunos e técnicas de punição adequada para
comportamentos negativos.

11 - Role playing: Mini peça de teatro em que os alunos encenam um tema

relacionado ao bullying. Após a encenação, podem ser discutidos os temas
abordados.

12 - Trabalhos em grupo: São excelentes para trabalhar os temas

relacionados ao bullying.

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13 - Atividades extracurriculares: Passeios, visitas, tendem a ter um impacto

nos relacionamentos sociais.

14 - Esportes: Grande fator de inclusão entre os alunos.

15 - Amigos facilitadores: São alunos que auxiliam outros que costumam ser
excluídos por diversos motivos.

16 - Prevenção ao cyberbullying: Ensinar aos alunos estratégias de

prevenção ao bullying virtual, assim, como aos pais também. Isso pode ser
feiro da seguinte forma: os pais monitorarem o computador do filho; verificar
e perguntar quem são sus amigos virtuais; ensinar e criar senhas difíceis;
orientar a não fornecer suas senhas a ninguém; não permitir que publiquem
fotos pessoais.

17 - Conversar com o agressor e a vítima: Com a identificação de um

bullying, é fundamental a conversa com os envolvidos.

18 - Separar os bullies: Em geral os autores andam em grupos. A escola após

identificar, pode separa esses alunos em diferentes turmas.

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19 - Encaminhamento de casos graves: Casos graves de comportamentos de

bullying devem ser encaminhados com relatórios para o médico especialista.

20 - Treinamento em habilidades sociais: Criança com perfil psicológico de

risco de se tornar alvo de bullying podem se beneficiar de treinamentos em
habilidades sociais.

IMPORTANTE

OS PAIS DEVEM OBSERVAR SE SEUS FILHOS SÃO VITIMAS

OU AUTORES DE BULLYING E COMUNICAR A ESCOLA A
ESSE RESPEITO.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BINSFELD, A.R. LISBOA, C.S.M. Bullying: Um estudo sobre papéis sociais,
ansiedade e depressão no contexto escolar. Interpersona 4 (1), 74-105, 2010.

TEIXEIRA, Dr. Gustavo. O Reizinho Hiperativo: Guia de treinamento para o

transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e transtorno Opositor
desafiador. Rio de Janeiro: Best Seller, 2020.

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