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Bullying no ambiente escolar

O que é o Bullying?
Do inglês Bull (touro) vem o sentido de
intimidação, da força que assola,
menospreza, que diminui o outro. Desta
forma, bullying se refere às formas de
intimidação, de humilhação e menosprezo.
Bullying é uma forma e violência física ou
psicológica que provoca na vítima uma sensação
de impotência e falta de valor perante os outros
- como veremos na entrevista com um
adolescente que foi vítima de bullying.
Os pais nem sempre sabem o que fazer – como
também veremos.
Quais suas características ?

Forma de violência entre pares


Repetição
Intenção de ferir
Desigualdade de Poder
Plateia
E os professores? Sabem como
intervir?

Professores, diretores e membros da escola exercem


papel fundamental na intervenção e prevenção do
problema.
Nem sempre reconhecem o problema. E, na maioria das
vezes, como veremos na entrevista no vídeo, sabem o
que fazer.
As práticas preventivas consistem em momentos em que
os alunos falam sobre o que sentem, podendo tomar
decisões. Isso significa que um trabalho de PREVENÇÃO
ao problema deve ser feito.
O que a escola pode fazer?
Estratégias de prevenção:

1- Montagem de estatuto contra bullying.


2- Proposta de assembleia para discutir os problemas da
sala e propor soluções conjuntas.
3- Elaboração de regras a partir das necessidades
4- Aplicação de sanções por reciprocidade.
5- Resolução de conflitos por meio de discussão de
dilemas morais, histórias, filmes, dramatizações .
6- Propostas de atividades para falar de si ou com
afetividade.
Assim...

Se é verdade que “a escola é um lugar


privilegiado para a aprendizagem do exercício da
cidadania” (Alonso, 2011, p.11), é preciso que
todos os que são protagonistas da educação
estejam preparados e convencidos de que está
em suas mãos o papel de modificar essa
realidade, que fere a todos e a cada um de nós.
Bullying é um problema da escola?

Ao contrário do que o senso comum acredita, bullying não é


um fenômeno restrito somente à escola e à universidade.

Compreende formas de violências comuns ao cotidiano de


crianças, jovens e adultos que convivem com seus iguais,
dentro ou fora das escolas e universidades, não sendo um
fato novo pois, desde sempre, ocorreu e continua assolando
a sociedade.
Quais os tipos de bullying?

Existem diferentes tipos de bullying: físico, verbal,


social, gestual, mafioso e cyberbullying (Avilés,
2013).
O que precisamos para superar?

Precisamos de atitudes humanizadoras, que promovam


o autorrespeito em crianças e adolescentes e os façam
refletir sobre sua conduta moral, sobre o respeito e a
empatia pelos seus semelhantes.

É preciso que professores entendam o fenômeno


estudem-no para poder intervir e ajudar as crianças e
adolescentes a se sentirem fortes para impedir o bullying
.
Quem sofre o bullying é diferente?

As vítimas de bullying são exatamente aquelas que são


“diferentes” dos estereótipos sociais: ou muito baixas,
ou altas, ou feias, ou bonitas, ou nerds...

Os “diferentes” também podem ser aqueles que portam


necessidades especiais. São muitas vezes, alvos
fáceis.
Quem são as vítimas de bullying?

Há vítimas passivas, que nada fazem para se defender.


Há vítimas provocadoras, cujas ações para se defender são as
mesmas que as fazem se tornar vítimas.

As vítimas passivas, normalmente ocultas aos olhos da


autoridade, podem, como resposta às constantes e degradantes
agressões sofridas, encontrar na agressão uma forma de tentar se
defender.
Em muitos casos, quando os pais
tomam ciência, recomendam como
atitude a retribuição das agressões,
dando valor a uma forma primitiva de
justiça.

* Alerta às escolas: quando os pais


mandam bater, muitas vezes é porque
as agressões a seus filhos são
rotineiras e não percebidas pelos
adultos.
Qual a função primordial
do educador?
Formar cidadãos críticos;
Auxiliar para que as crianças e os
adolescentes respeitem as individualidades,
diferenças, intimidades e limitações de cada
um.
Fazer com que os alunos sejam convidados a
pensar sobre suas ações e fazer escolhas que
os permitam se responsabilizar pelas suas
ações.

Não dar uma escolha entre “parar de ofender”


ou “não parar”, mas entre “parar de ofender”
(disso não se deve abrir mão) ou ficar sem
participar de uma atividade. Isso leva à
tomada de consciência.
O QUE É FUNÇÃO DA
ESCOLA?
Possibilitar o convívio ético entre seus personagens.
Realizar assembleias para possibilitar uma discussão
crítica entre os alunos dentro da sala de aula, como uma
rotina e não apenas quando há problemas.
Discutir situações cotidianas e hipotéticas para poder se
colocar no lugar dos personagens e pensar em ações que
possam resolver os problemas de agressão.
Permitir que alvos e autores de bullying falem sobre como
se sentem num conflito entre pares.
Assim, a quarta
Neste
produção...
trabalho, observaremos a história de um
personagem que, diante de uma situação específica
de bullying na qual se encontrava como vítima
passiva buscou, como alternativa de se defender,
também com condutas violentas.
Agindo de tal forma, pode ter se tornado um agressor
de bullying, ou então, continuar sendo agredido como
vítima, agora provocadora.
Como instrumento de produção, utilizamos a
técnica “Draw my life” : narração de uma história
de vida ilustrada através de desenhos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Leituras:
TOGNETTA, L.R.P.; VINHA, T.P. Bullying e intervenção no Brasil: um problema ainda sem solução (2010). In: Actas do 8º
Congresso Nacional da Saúde: Saúde, Sexualidade e gênero. ISPA – Instituto Universitário. Lisboa, Portugal. Anais
eletrônicos.
AVILÉS, J.M. (2013). Bullying: guia para educadores. Campinas: Mercado de Letras.
TOGNETTA, L.R.P.; MARTINÉZ, J.M.A. ROSÁRIO, P. Bullying e suas dimensões psicológicas em adolescentes. In:
International Journal of Developmental and Educational Psychology. INFAD Revista de Psicologia, no. 01, vol. 07, p. 289-
296, 2014.
TOGNETTA, L.R.P.; VINHA, T.P. Estamos em conflito: Eu, Comigo e com Você! Uma reflexão sobre o bullying e suas
causas afetivas. In: CUNHA, J.L.; DANI, L.S.C. (org.). Escola, conflitos e violência. Santa Maria: UFSM, 2009.
AVILÉS, J.M.M.; ELVIRA, N.A. Esses adolescentes de hoje... podem ser protagonistas de uma mudança? In: TOGNETTA,
L.R.P.; VICENTIN, V. Esses adolescentes de hoje. Americana: Editora Adonis. (texto traduzido).
Programa de edição:
Movie Maker e Magix vídeo easy HD.
Áudio:
SOPHONIC, Media. Cheerful Whistling. Disponível em: https://youtu.be/2nzldU0Z140

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