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Os dados revelam ainda que, dos ataques registrados, 19 ocorreram em escolas públicas, e quatro em escolas
particulares.
Ao longo dos anos, os fatores que levam crianças e jovens a realizar esse tipo de movimentação era o bullying,
hoje, explica Telma (Unicamp), além de algum sofrimento vivido pelo estudante, os casos se relacionam ao
consumo de cultura extremista. E o pior, a sociedade vive um momento em que se encoraja, direta ou
indiretamente, atos agressivos e de violência.
“Muitos viveram momentos ruins na escola e acabam tendo ligação com esses grupos extremistas, que
fomentam racismo, xenofobia, enfim, o discurso de ódio. E, se antes esses grupos estavam na deep web, hoje
eles estão nas redes sociais.
A escola não é a única responsável, mas precisa trabalhar essas temáticas e abrir um canal de escuta para
apoiar crianças e adolescentes. Porém, mais do que isso, é preciso haver uma responsabilização coletiva - a
união entre escola e famílias, mas principalmente uma participação dos governos com políticas públicas.
E quando falamos de política pública, não estamos falando de policiais dentro das escolas, mas de programas
de assistência social, de saúde mental, de uma forma mais ampla, de controle de armas …
Instituto vitaalere - Cartilha Diretrizes para a mídia, como responder a
ataques violentos
Conversando com crianças sobre violência nas escolas
Vamos falar de violência na escola Emílio Meyer
Foco na escola! É importante situar nossa ação, que se somará às ações de mais instâncias (Poder
Público). Quando trazidas pelo estudante falas de violências pessoais ou em outros locais acolher e
encaminhar.
Foco no cotidiano! Identificar e agir sobre as ações violentas no dia a dia da escola. Vale refletir:
“pequenas violências só são menores para quem pratica, nunca para quem sofre…”
“Isso é uma discriminação. Isso é uma agressão física. Isso é um assédio e assédio é crime.”
1. Identificar precocemente
2. Incentivar o diálogo
3. Escutar e orientar
“Eu acho importante que a escola consiga expressar para os alunos quais comportamentos são
considerados brincadeiras, quais são considerados agressões e quais comportamentos que não são
adequados”
4. Observar para prevenir
5. Evitar o punitismo
Ao aplicar muitas punições, o ambiente se torna mais agressivo, mais hostil, as pessoas tendem a se sentir mais
paranóicas e mais desconfiadas... isso acaba se transformando em um ciclo negativo de violência.
Tem muitos alunos que deixam de ser agressivos a partir do momento em que eles começam a achar uma via
para se sentirem poderosos e eficientes, como através do esporte, através da arte…”